- PRODUTOS 4 E 5 RELATÓRIO DO MAPEAMENTO DE MACROPROCESSOS E DE SISTEMAS INFORMATIZADOS DA ANP ÍNDICE SUMÁRIO EXECUTIVO ......................................................................................... IV EQUIPE TÉCNICA ............................................................................................... VIII LISTA DE SIGLAS ................................................................................................. XI LISTA DE QUADROS .......................................................................................... XV LISTA DE GRÁFICOS ........................................................................................ XVI LISTA DE FIGURAS .......................................................................................... XVII I. APRESENTAÇÃO E OBJETIVO .................................................................... 18 II. METODOLOGIA UTILIZADA.......................................................................... 23 III. MAPEAMENTO DOS MACROPROCESSOS DA ANP (PRODUTO 4) ....... 30 3.1 Considerações iniciais ............................................................................... 30 3.2 Macroprocessos e processos mapeados .................................................. 32 3.3 Identificação e classificação dos riscos ..................................................... 35 3.4 Análise de criticidade dos eventos levantados .......................................... 41 3.5 Eventos sistêmicos – escassez de pessoal e de orçamento ..................... 61 IV. MAPEAMENTO DOS SISTEMAS INFORMATIZADOS (PRODUTO 5) ...... 73 4.1 Identificação dos sistemas informatizados e dados dispersos relativos ao controle da regulação do setor da indústria do petróleo ..................................... 75 4.2 Inventário dos dados e sistemas informatizados da ANP............................. 83 4.3 Requisitos necessários para acesso às bases de dados da ANP .............. 113 4.4 Análise: Modelo de maturidade tecnológica ............................................... 114 V. MAPEAMENTO DE MACROPROCESSOS X MAPEAMENTO DE SISTEMAS INFORMATIZADOS ............................................................................................ 118 ANEXOS.................................................................................................VOLUME II Anexo I – Materialidade da ANP ii Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Anexo II – Metodologia de identificação e classificação de riscos associados ao controle da regulação Anexo III – Metodologia de mapeamento de sistemas Anexo IV – Agência referência Anexo V – Carta de encaminhamento dos resultados das oficinas de trabalho para o comitê técnico Anexo VI – Oficinas de trabalho realizadas Anexo VII – Apresentação do levantamento de macroprocessos e de sistemas informatizados Anexo VIII – Desmembramento dos processos organizacionais da ANP Anexo IX – Planilha geral dos eventos identificados e classificados (ordenados/validados) na ANP Anexo X – Análise complementar dos eventos Anexo XI – Carta para o levantamento de atividades impactadas por restrições de pessoal e de orçamento Anexo XII – Atividades não realizadas por restrições de pessoal e de orçamento iii Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br SUMÁRIO EXECUTIVO 1. Com o intuito de aprimorar o conhecimento e melhor orientar as ações de acompanhamento e controle da regulação, foram mapeados os macroprocessos e processos organizacionais finalísticos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. 2. Para cada processo, mediante a realização de oficinas de trabalho com os técnicos da ANP, da SEFID e da FGV, foram identificados e avaliados os eventos negativos que podem de alguma maneira prejudicar o alcance dos objetivos extraídos de deveres atribuídos à agência reguladora, por meio de registros legais (estatutos, leis e regimentos), os quais foram traduzidos nos seguintes objetos de controle: a) modicidade tarifária; b) qualidade dos serviços prestados; c) continuidade; d) expansão e universalização; e) atendimento comercial e cortesia; f) eficiência no uso dos recursos; g) segurança da operação; e h) outros. No caso da ANP, constatou-se a necessidade de inclusão do objeto de controle competição. 3. Foram identificados 732 eventos, agrupados em nove tipos característicos (ver Quadro 4 – Tipologia dos eventos de risco – pg. 36), sendo eles relacionados a: a) dados e informações; b) leis e regulamentos; c) apoio de terceiros; d) suporte operacional; e) coordenação institucional; iv Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br f) coordenação interna; g) ingerência; h) capacitação técnica; i) outros. 4. Após a avaliação de todos os eventos levantados, foram calculados seus riscos (impactos globais), por meio de ponderação, pelos critérios de probabilidade de ocorrência, materialidade e relevância, a partir de notas atribuídas pelos profissionais e líderes de equipes envolvidos diretamente na execução e condução dos processos em questão. Os eventos foram classificados em ordem decrescente de risco identificando-se, por analogia à análise de Pareto, os 20% mais críticos, isto é, os 146 eventos de maior risco para a organização. 5. Para atribuição das notas relativas ao critério de materialidade foram apresentados os dados constantes do Anexo I – Materialidade da ANP –, enquanto os demais critérios foram disponibilizados na Metodologia de identificação de riscos associados ao controle da regulação (ver Anexo II) entregue aos participantes das atividades realizadas para o levantamento. 6. Visando a oferecer recurso adicional à análise dos levantamentos efetuados, foi criado um indicador que expressa a participação da concentração de riscos elevados (20% mais críticos) sobre o total dos riscos identificados e quantificados, ou seja, a proporção da soma das notas dos eventos críticos em relação ao somatório das notas de todos os eventos para cada macroprocesso/processo, e também para cada objeto de controle. Este indicador foi denominado Índice de Concentração de Riscos (ICR). 7. Tomando por base esse indicador, o macroprocesso que apresentou maior criticidade para o exercício da regulação, por deter a maior concentração de v Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br riscos, foi o de Outorga. Seu ICR foi de 0,5666, ou seja, levando-se em conta o somatório de todos os riscos dos eventos levantados nesse macroprocesso, quase 57% se referem aos riscos de maior significância (20% mais críticos). O macroprocesso Regulação Técnica teve a segunda maior criticidade para a agência (ICR = 0,5056). No caso dos processos, aqueles que obtiveram o maior ICR foram o de “Regulação do refino de petróleo e processamento de gás natural” e “Regulação econômico-financeira do refino, processamento, de gás natural, produção de biodiesel, produção de solventes e produção de combustíveis por centrais petroquímicas”, ambos com o ICR de 1,0. 8. A escassez de pessoal e o contingenciamento de orçamento não previsto (ou maior que o previsto) são eventos sistêmicos que influenciam praticamente todos os processos da ANP, os quais, apesar de conjunturais, necessitam de monitoramento e de plano de contingência para serem evitados, mitigados ou transferidos. 9. Esses eventos, por terem, em geral, características totalmente exógenas ao processo gerencial da agência, foram analisados separadamente dos demais, evitando-se com isso influenciar o levantamento e propiciando a obtenção de suas implicações sistêmicas e do impacto sobre toda a operação da ANP. Os Quadros 10 – Ordenação das atividades mais impactadas pela falta de pessoal e 11 – Ordenação das atividades mais impactadas pela falta de orçamento (respectivamente nas pgs. 67 e 69), ilustram as atividades que são diretamente influenciadas por esses eventos sistêmicos. 10. Paralelamente à execução desse produto, foram mapeados dados e sistemas informatizados da ANP, sendo identificados 64 (sessenta e quatro) sistemas internos, classificados em administrativos, gerenciais, de regulação e de serviços. Os levantamentos apresentam a origem dos dados, os responsáveis pelos sistemas, as especificações técnicas de desenvolvimento e produção, a vi Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br existência de interface com outros órgãos, bem como os dados que transitam entre os sistemas. 11. A conjugação dos resultados dos produtos 4 e 5 serviu para relacionar os processos identificados no produto de Mapeamento de Processos (P4) com os sistemas informatizados mapeados (P5), o que permitiu observar quais sistemas informatizados dão suporte aos processos, e que informações estão disponíveis para a atuação do controle. 12. Além disso, foi realizada análise do estágio de maturidade tecnológica atual da ANP, segundo analogia ao modelo CMM (Capability Maturity Model). vii Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br EQUIPE TÉCNICA 13. O mapeamento dos macroprocessos e dos sistemas informatizados da ANP foi realizado pela seguinte equipe: Da FGV: José Bento Carlos Amaral Júnior; Lana Montezano; e Marco Antonio Accioli. Da SEFID: Adalberto Santos de Vasconcelos; Leonardo dos Santos Macieira; Marcelo Barros Gomes; Marcelo Bemerguy; Maridel Piloto de Noronha; e Uriel de Almeida Papa. viii Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Da ANP – Comitê Técnico: Ana Beatriz Barros, representado José Cesário Cecchi; André Luiz Barbosa, representando Nelson Ludwig; Antonio Fernando Bueno de Camargo; Cláudia Rabelo, representando Durval Carvalho de Barros; Guilherme Eduardo Papaterra; José Carlos de Andrade; José Gutman, representando Getulio da Silveira Leite; Luís Fernando Panelli César; Luiz A. B. Contursi, representando Maria Antonieta Andrade de Souza; Luiz Oswaldo Norris Aranha; Magda Maria de Regina Chambriard; Mônica V. Caminha, representando Jefferson Paranhos Santos; Ney Maurício Carneiro da Cunha, representando Florival Rodrigues de Carvalho; Paulo Alexandre Souza da Silva; Raphael Neves Moura; Tatiana Petricorena, representando Roberto Furian Ardenghy; e ix Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Teresa Melo. 14. Cabe destacar que apesar de não fazerem parte do Comitê Técnico, participaram ainda dos trabalhos como facilitadores: Adriano Roberto Torrano Ignatti; Antônio Carlos Neves de Mattos; e Murilo Mota Filho. x Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br LISTA DE SIGLAS AIN – ASSESSORIA DE INTELIGÊNCIA ALEPH – SISTEMA DE CONTROLE DE ACERVO LITERÁRIO ANATEL – AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES ANEEL – AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANP – AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS ANTAQ – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES ARCGIS – SISTEMA DE GEORREFERENCIAMENTO DE BACIAS SEDIMENTARES ASP – ACTIVE SERVER PAGES BDEP – BANCO DE DADOS DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO BDID – BANCO DE DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DE AGENTES BID1 – SISTEMA DE CADASTRO DE AGENTES ECONÔMICOS BSB – BRASÍLIA CADE – CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA CDC – COORDENADORIA DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA CEL – COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO CMA – COORDENADORIA DE MEIO AMBIENTE CMGN – SISTEMA DO CENTRO DE MONITORAMENTO DA MOVIMENTAÇÃO DE GÁS NATURAL CMM – CAPABILITY MATURITY MODEL CNPE – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA CNPJ – CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA 1 A mesma sigla é utilizada com significados distintos no relatório. A Agência utiliza esta sigla para o sistema de cadastro dos agentes econômicos que irão participar dos leilões. Além disso, o termo é utilizado no texto considerando o significado de oferta ou lances nos leilões de petróleo. xi Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br COSO – THE COMMITTEE OF SPONSORING ORGANIZATIONS OF THE TREADWAY COMMISSION CPQ – CENTRAL PETROQUÍMICA CPT – CENTRO DE PESQUISAS E ANÁLISES TECNOLÓGICAS CRC – CENTRO DE RELAÇÕES COM O CONSUMIDOR D&P – DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DARF – DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO FISCAL DCP – DESCRITIVO DE CONTROLE DE PRODUTOS DNC – DEPARTAMENTO NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS E&P – EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO EUA – ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA FGV – FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS GLP – GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO ICR – ÍNDICE DE CONCENTRAÇÃO DE RISCO IIS – INTERNET INFORMATION SERVICE ISIGEP – SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO ISIMP – SISTEMA INTEGRADO DE MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS JAD – JOINT APPLICATION DEVELOPMENT MP – MACROPROCESSO MPU – MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO NFP – NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL NR – NORMA REGULAMENTADORA NSO – NÚCLEO DE SEGURANÇA OPERACIONAL OAT – ORÇAMENTO ANUAL DE TRABALHO OC – OBJETO DE CONTROLE PAA – PLANO DE AÇÃO ANUAL PAT – PROGRAMA ANUAL DE TRABALHO xii Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br PEM – PROGRAMA EXPLORATÓRIO MÍNIMO RJ – RIO DE JANEIRO RM – SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS SAB – SUPERINTENDÊNCIA DE ABASTECIMENTO SABE – BASE DE DADOS DE INSTALAÇÕES SAR – SISTEMA DE AVISOS SCI – SUPERINTENDÊNCIA DE DIVULGAÇÃO E COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL SCM – SUPERINTENDÊNCIA DE COMERCIALIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE PETRÓLEO SEUS DERIVADOS E GÁS NATURAL SCP – SISTEMA DE COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS SDB – SUPERINTENDÊNCIA DE DEFINIÇÃO DE BLOCOS SDE – SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SDP – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO SDT – SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E OBTENÇÃO DE DADOS TÉCNICOS SEFID – SECRETARIA DE FISCALIZAÇÃO DE DESESTATIZAÇÃO/TCU SEP – SUPERINTENDÊNCIA DE EXPLORAÇÃO SFI – SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO SICAP – SISTEMA DE CADASTRAMENTO E ARQUIVAMENTO DE PROCESSOS SICBOLSA – SISTEMA DE CONTROLE DE BOLSA DE ESTUDOS SICOM – SISTEMA DE CONTROLE DE MULTAS SIGAP – SISTEMA DE GERENCIAMENTO E ARQUIVAMENTO DE PROCESSOS SIN/LIAM – SISTEMA DE INCIDENTES E LICENCIAMENTO AMBIENTAL SIS – SISTEMA DE INDICADORES DE SEGURANÇA SMQC – SISTEMA DE MONITORAMENTO DE QUALIDADE DE COMBUSTÍVEL xiii Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br SPG – SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DAS PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS SPL – SUPERINTENDÊNCIA DE PROMOÇÃO DE LICITAÇÕES SPO – SITUAÇÃO OPERACIONAL DE POÇOS SPP – SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA SQB – SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS E BIOCOMBUSTÍVIES SQL – STRUCTURED QUERY LANGUAGE SRP – SUPERINTENDÊNCIA DE REFINO E PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL TCU – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TI – TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO TRR – TRANSPORTADOR REVENDEDOR RETALHISTA VB – VISUAL BASIC xiv Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br LISTA DE QUADROS QUADRO 1 – Quadro resumo do quantitativo de levantamentos ................... 32 QUADRO 2 – Descrição dos macroprocessos organizacionais da ANP ........ 32 QUADRO 3 – Quantitativo de eventos – ANP ................................................... 35 QUADRO 4 – Tipologia dos eventos de riscos – ANP...................................... 36 QUADRO 5 – Mapa geral de eventos de risco da ANP ..................................... 38 QUADRO 6 – Concentração de riscos por macroprocesso – ANP ................. 47 QUADRO 6A – Concentração de riscos por processo – ANP ......................... 49 QUADRO 7 – Concentração de riscos por objeto de controle – ANP ............. 58 QUADRO 8 – Eventos sistêmicos – atividades mais impactadas pela falta de pessoal – ANP ..................................................................................................... 63 QUADRO 9 – Eventos sistêmicos – atividades mais impactadas pela falta de orçamento – ANP ................................................................................................ 64 QUADRO 10 – Ordenação das atividades mais impactadas pela falta de pessoal ................................................................................................................. 67 QUADRO 11 – Ordenação das atividades mais impactadas pela falta de orçamento ............................................................................................................ 69 QUADRO 12 – Quantitativo de sistemas ........................................................... 74 QUADRO 13 – Sistemas identificados na ANP ................................................. 77 QUADRO 14 – Sistemas e especificações técnicas ......................................... 83 QUADRO 15 – Inventário de dados disponíveis por sistemas ...................... 100 QUADRO 16 – Evolução tecnológica ............................................................... 116 QUADRO 17 – Informações versus processo ................................................. 120 xv Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1A – Distribuição de riscos e ocorrências por macroprocesso .... 45 GRÁFICO 1B – Dispersão dos riscos dos eventos por macroprocesso ........ 46 GRÁFICO 2A – Distribuição de riscos e ocorrências por objeto de controle 56 GRÁFICO 2B – Dispersão dos riscos dos eventos por objeto de controle .... 57 GRÁFICO 3 – Freqüência, por macroprocesso, das atividades que podem não ser realizadas por restrição de pessoal ..................................................... 72 GRÁFICO 4 – Freqüência, por macroprocesso, das atividades que podem não ser realizadas por restrição de orçamento ................................................ 72 xvi Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 – Representação da análise do mapa geral de eventos ................. 43 FIGURA 2 – Maturidade tecnológica da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ............................................................................... 117 FIGURA 3 – Seqüência das atividades de levantamento (P4 e P5) ............... 118 xvii Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br I. APRESENTAÇÃO E OBJETIVO 15. Este relatório apresenta os resultados dos produtos 4 (Mapeamento de Macroprocessos Organizacionais dos Entes Reguladores) e 5 (Mapeamento de Sistemas Informatizados dos Entes Reguladores), realizados de 21 de março a 20 de junho de 2007 na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Esses produtos integram o projeto “Apoio à Modernização do Tribunal de Contas da União – Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação”, cujo Contrato de Prestação de Serviços n o 04/47-944 foi firmado entre o TCU e a FGV. 16. O propósito principal deste trabalho realizado na ANP, agência reguladora jurisdicionada ao TCU/SEFID, é “proporcionar um melhor conhecimento das suas atividades essenciais (finalísticas), levando-se em conta critérios de materialidade, probabilidade de ocorrência, relevância e outros necessários ao controle da regulação, com vistas ao seu aprimoramento”. O produto final consiste no levantamento dos macroprocessos organizacionais e sistemas informatizados da agência. 17. A Agência Nacional do Petróleo – ANP, instituída pela Lei do Petróleo (Lei n o 9.478, de 6 de agosto de 1997), regulamentada pelo Decreto n o 2.455, de 14 de janeiro de 1998, é entidade integrante da administração federal indireta, submetida ao regime autárquico especial, com personalidade jurídica de direito público e autonomia patrimonial, administrativa e financeira, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. 18. Embora, inicialmente, lhe tenha sido atribuída a finalidade de promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, a Lei nº 11.097, em 2005, alterou a Lei do Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 18 Petróleo com o objetivo de introduzir o biodiesel na matriz energética brasileira, ampliando as atribuições da Agência, para nelas incluir os biocombustíveis. A sigla "ANP" foi mantida, embora a própria denominação da autarquia tenha sido alterada para Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. 19. O art. 8º da Lei do Petróleo, após as modificações trazidas em 2005, apresenta as principais competências da ANP: “Art. 8º A ANP terá como finalidade promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis, cabendo-lhe: I - implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de petróleo, gás natural e biocombustíveis, contida na política energética nacional, nos termos do Capítulo I desta Lei, com ênfase na garantia do suprimento de derivados de petróleo, gás natural e seus derivados, e de biocombustíveis, em todo o território nacional, e na proteção dos interesses dos consumidores quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos; II - promover estudos visando à delimitação de blocos, para efeito de concessão das atividades de exploração, desenvolvimento e produção; III - regular a execução de serviços de geologia e geofísica aplicados à prospecção petrolífera, visando ao levantamento de dados técnicos, destinados à comercialização, em bases não-exclusivas; IV - elaborar os editais e promover as licitações para a concessão de exploração, desenvolvimento e produção, celebrando os contratos delas decorrentes e fiscalizando a sua execução; V - autorizar a prática das atividades de refinação, processamento, transporte, importação e exportação, na forma estabelecida nesta Lei e sua regulamentação; Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 19 VI - estabelecer critérios para o cálculo de tarifas de transporte dutoviário e arbitrar seus valores, nos casos e da forma previstos nesta Lei; VII - fiscalizar diretamente, ou mediante convênios com órgãos dos Estados e do Distrito Federal, as atividades integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis, bem como aplicar as sanções administrativas e pecuniárias previstas em lei, regulamento ou contrato; VIII - instruir processo com vistas à declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação e instituição de servidão administrativa, das áreas necessárias à exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural, construção de refinarias, de dutos e de terminais; IX - fazer cumprir as boas práticas de conservação e uso racional do petróleo, gás natural, seus derivados e biocombustíveis e de preservação do meio ambiente; X - estimular a pesquisa e a adoção de novas tecnologias na exploração, produção, transporte, refino e processamento; XI - organizar e manter o acervo das informações e dados técnicos relativos às atividades reguladas da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis; XII - consolidar anualmente as informações sobre as reservas nacionais de petróleo e gás natural transmitidas pelas empresas, responsabilizando-se por sua divulgação; XIII - fiscalizar o adequado funcionamento do Sistema Nacional de Estoques de Combustíveis e o cumprimento do Plano Anual de Estoques Estratégicos de Combustíveis, de que trata o art. 4º da Lei nº 8.176, de 8 de fevereiro de 1991; XIV - articular-se com os outros órgãos reguladores do setor energético sobre matérias de interesse comum, inclusive para efeito de apoio técnico ao CNPE; Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 20 XV - regular e autorizar as atividades relacionadas com o abastecimento nacional de combustíveis, fiscalizando-as diretamente ou mediante convênios com outros órgãos da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios. XVI - regular e autorizar as atividades relacionadas à produção, importação, exportação, armazenagem, estocagem, distribuição, revenda e comercialização de biodiesel, fiscalizando as diretamente ou mediante convênios com outros órgãos da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios; XVII - exigir dos agentes regulados o envio de informações relativas às operações de produção, importação, exportação, refino, beneficiamento, tratamento, processamento, transporte, transferência, armazenagem, estocagem, distribuição, revenda, destinação e comercialização de produtos sujeitos à sua regulação; XVIII - especificar a qualidade dos derivados de petróleo, gás natural e seus derivados e dos biocombustíveis.” (NR) Art. 9º. “Além das atribuições que lhe são conferidas no artigo anterior, caberá à ANP exercer, a partir de sua implantação, as atribuições do Departamento Nacional de Combustíveis – DNC, relacionadas com as atividades de distribuição e revenda de derivados de petróleo e álcool, observado o disposto no art. 78.” 20. Tão importante quanto o marco legal que fundamenta a ação da ANP são as dimensões do mercado que ela tem por atribuição regular. Segundo o Relatório de Gestão 2006 da ANP, a medida dessa importância pode ser avaliada pela participação do setor no PIB, que em 1997 era de 2,75% e atingiu, em 2004, 9,05%. O mesmo relatório destaca que "o setor vem firmando-se não só como um importante recolhedor de tributos diretos (em 2004, foram cerca de R$ 48 bilhões), como também um importante gerador de recursos para Estados e Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 21 Municípios, com a distribuição de royalties e da participação especial sobre a produção, que em 2006 somaram R$16,5 bilhões, e atingiram a uma dezena de Estados e 823 Municípios." 21. Para atingir a finalidade a que se propõe, este relatório compõe-se de quatro partes: 1ª parte – Apresentam-se informações gerais e metodológicas. 2ª parte – Detalham-se os resultados das oficinas e dos trabalhos conjuntos referentes ao mapeamento dos processos e identificação dos eventos negativos a eles associados. Ainda nesta parte, analisam-se os eventos e a tipologia utilizada, visando ao agrupamento destes, e faz-se a apresentação dos riscos relacionados aos macroprocessos e também aos objetos de controle. 3ª parte – Apresentam-se os resultados do inventário dos sistemas informatizados com relação aos tipos de dados processados, aos que os alimentam e aos que atualmente os utilizam. 4ª parte – Estabelece uma intersecção entre os produtos “Mapeamento de macroprocessos/processos” (Produto 4) e “Mapeamento de sistemas” (Produto 5), identificando os dados trabalhados nos processos finalísticos de maior risco para acompanhamento e controle. 22. Nos anexos, são apresentados os documentos com fundamentações e subsídios utilizados para a elaboração dos produtos entregues. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 22 II. METODOLOGIA UTILIZADA 23. As metodologias utilizadas para o desenvolvimento dos produtos de Mapeamento dos Macroprocessos das Agências Reguladoras e Mapeamento de Sistemas Informatizados dessas agências constam nos Anexos II – Metodologia de identificação e classificação de riscos associados ao controle da regulação – e Anexo III – Metodologia de mapeamento de sistemas. 24. Essas metodologias foram utilizadas em todas as agências e entes reguladores jurisdicionados à SEFID, a saber: ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações; ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica; ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários; ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres; SCE/MC – Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica e SSPO/MC – Subsecretaria de Serviços Postais do Ministério das Comunicações; e ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 25. Para o desenvolvimento dessas metodologias, em especial a referente ao mapeamento dos macroprocessos das agências, e para que essas tivessem aderência total aos requisitos dos produtos, em face da peculiaridade das atividades desenvolvidas pelo TCU, foram realizadas pesquisas bibliográficas e sucessivos debates com os analistas da SEFID. 26. A base conceitual metodológica foi desenvolvida segundo os princípios do COSO – The Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission, especificamente os postulados contidos em: COSO II – Enterprise Risk Management-Integrated Framework (2004) e A Building-Block Approach for Implementing COSO´s Enterprise Risk Management (2005). Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 23 27. A fim de minimizar a dispersão da identificação de eventos e respectivas análise nas agências, e de alguma forma enquadrá-las em um padrão mínimo de requisitos fundamentais de controle, as equipes elaboraram, em conjunto, o que se chamou de “Agência referência”, contendo seis macroprocessos finalísticos e objetos de controle evidenciados, conforme Anexo IV – Agência referência. Ressalte-se, neste ponto, que o objetivo não é esgotar os macroprocessos e processos das agências, mas ter um ponto de partida para as observações. 28. Embasado nesses subsídios, o trabalho foi realizado em quatro etapas, a saber: 1º MOMENTO: pesquisa, planejamento e providências para execução do levantamento Identificação dos analistas da SEFID responsáveis pelo trabalho. Levantamento e análise de todos os dados e informações disponíveis na ANP, visando ao seu melhor entendimento. Proposta de relação de macroprocessos, processos e objetos de controle. Proposta de relação de sistemas mapeados pelas análises documentais. Verificação da aderência dos macroprocessos e dos processos da ANP com a Agência referência. Conclusão sobre o perfil e a quantidade de participantes das oficinas de trabalho (pelo menos uma pessoa com conhecimento dos principais macroprocessos da ANP e cada processo finalístico abordado na oficina de trabalho). Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 24 Preparação dos papéis de trabalho – roteiros de entrevistas e planilhas para preenchimento. Condução das providências administrativas pela SEFID para a ida à ANP. 2º MOMENTO: apresentação inicial e identificação da equipe da ANP, assim como validação de macroprocessos, processos e objetos de controle da regulação Apresentação inicial do projeto de Modernização do Controle Externo e dos levantamentos realizados à diretoria da ANP. Solicitação para constituição de um Comitê Técnico, composto, preferencialmente, pelos superintendentes da agência. Nomeação de um Comitê técnico, constituído por representantes das superintendências vinculadas aos processos finalísticos da ANP. Estas pessoas acompanharam o desenvolvimento dos trabalhos no que diz respeito aos aspectos de qualidade das conclusões, relevância dos resultados, adequação quantitativa e qualitativa dos eventos identificados. Atuaram ainda de maneira participativa na adequação dos conceitos e métodos aplicados ao caso específico da agência, bem como promovendo a indicação de outros colaboradores para o apoio à execução dos vários levantamentos realizados. Apresentação do projeto de Modernização do Controle Externo e dos levantamentos previstos para o Comitê Técnico. Validação dos macroprocessos, processos e objetos de controle pelo Comitê Técnico, que efetuou também a validação dos trabalhos. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 25 o Apresentação da metodologia e construção da matriz de eventos (Anexo II – Metodologia de identificação e classificação de riscos associados ao controle da regulação). o Início do processo de identificação dos eventos: grupo de especialistas, segundo a metodologia adotada. o Apresentação da metodologia (Anexo III – Metodologia de mapeamento de sistemas) a ser utilizada na identificação dos sistemas utilizados pela ANP. o Identificação dos responsáveis pelos sistemas e de especialistas da área de TI (tecnologia da informação). 3º MOMENTO: levantamento e qualificação dos eventos, assim como identificação dos sistemas Aplicação da metodologia de identificação e qualificação dos eventos. Nas oficinas de trabalho, utilizou-se a seguinte pergunta para a identificação de eventos: o Na execução das atividades deste macroprocesso/processo, quais têm sido (podem vir a acontecer) os principais eventos/fatores que impactam negativamente os objetivos estratégicos da ANP sob a ótica de: modicidade tarifária, qualidade, continuidade, expansão e universalização, atendimento comercial e cortesia, eficiência, segurança e competição? Aplicação da metodologia de mapeamento de sistemas (entrevistas individuais e solicitação de preenchimento de formulários). Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 26 Seleção e detalhamento dos sistemas. Identificação das fontes das informações para o controle, obtidas no Produto 4 (mapeamento dos macroprocessos/processos finalísticos). 4º MOMENTO: consolidação, adequações sistêmicas e elaboração do relatório Tratamento dos dados, conforme procedimentos a seguir: o Em cada oficina de trabalho foram identificados eventos relacionados com os processos/subprocessos da agência, os quais foram avaliados pelos participantes das oficinas, mediante atribuição de notas que variavam de 1 a 5 para os critérios de probabilidade, materialidade e relevância. Cada evento poderia ter mais de uma avaliação, já que as notas eram individuais. Na ANP foram identificados 732 eventos e realizadas 2821 avaliações, pelo fato de um mesmo evento poder ser avaliado por mais de um servidor. o Para se chegar a uma nota única dos critérios de cada evento, foi realizada a média aritmética simples das notas entregues. Por exemplo: se um evento foi avaliado por três pessoas, as notas atribuídas para cada critério foram somadas e divididas pelo número de avaliadores – no caso, três. o Após extração da média aritmética simples de todos eventos, foram calculados os seus respectivos impactos globais (probabilidade x materialidade x relevância). Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 27 o Em seguida, os eventos foram ordenados, por ordem decrescente de risco, e classificados segundo o critério de Pareto – sendo atribuída a cor vermelha a 20% das notas mais altas; amarela a 30% das notas seguintes e verde a 50% das notas mais baixas. Associação dos processos com os sistemas informatizados. Reunião de validação do levantamento com o Comitê Técnico. Para tanto, foram-lhe encaminhadas, previamente, as informações, conforme o Anexo V Carta de encaminhamento dos resultados das oficinas de trabalho para o Comitê Técnico. Relatório conclusivo dos levantamentos de macroprocessos e mapeamento de riscos e sistemas informatizados. 29. Os trabalhos de levantamento e mapeamento foram desenvolvidos nas instalações da ANP (Escritório Sede no RJ), contando com a presença de representantes das áreas organizacionais finalísticas, bem como dos profissionais do TCU/SEFID e da FGV. 30. Antes da realização das oficinas de trabalho na agência, as quais tiveram início em 17 de abril e término em 27 de abril de 2007, foram efetuadas reuniões previamente agendadas entre a equipe da Auditoria e Secretaria executiva da ANP e os representantes do TCU/SEFID. Nessas ocasiões, foram apresentados os objetivos do projeto, seus resultados e benefícios esperados, procurando estabelecer um alinhamento das formas de condução dos trabalhos e estabelecer agendas para os encontros seguintes. O Anexo VI – Oficinas de trabalho realizadas –, apresenta todos os encontros efetuados com os profissionais da ANP, do TCU/SEFID e da FGV, para o levantamento de informações que geraram a elaboração do produto 4. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 28 31. No Anexo VII – Apresentação do levantamento de macroprocessos e de sistemas informatizados aos profissionais da agência –, encontra-se a exposição do projeto e de sua metodologia aos profissionais da ANP. 32. Com o intuito de traçar um perfil tecnológico da ANP, utilizou-se uma análise de maturidade tecnológica, derivada do Capability Maturity Model (CMM)2, da Universidade Carnegie Mellon, que avalia os processos de tecnologia das organizações. O modelo de análise customizado para as agências prevê níveis evolutivos de maturidade tecnológica bem definidos, baseados em fundamentos de melhoria contínua da oferta de ferramentas de TI. 33. Cada nível compreende um conjunto de requisitos, que, quando satisfeitos, tornam os processos de TI mais confiáveis, e melhores geridos. No Anexo III Metodologia de mapeamento de sistemas –, é possível obter mais detalhes sobre os aspectos metodológicos aplicados. 2 Marca registrada pela Universidade Carnegie Mellon, dos EUA. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 29 III. MAPEAMENTO DOS MACROPROCESSOS DA ANP (PRODUTO 4) 34. Neste item são apresentados o mapeamento dos macroprocessos e a avaliação dos eventos de risco da ANP, segundo os critérios de probabilidade de ocorrência, materialidade e relevância. 3.1 Considerações iniciais 35. O mapeamento dos macroprocessos e processos da ANP teve início com a análise dos organogramas, regimento interno, leis, Constituição Federal, além dos trabalhos realizados pela SEFID na agência. Após a fase de planejamento, a proposta preliminar dos macroprocessos, dos processos e dos objetos de controle finalísticos da ANP foi discutida com o Comitê Técnico, visando a sua validação. 36. O mapeamento dos riscos inerentes aos processos da ANP tomou por base os levantamentos de dados primários obtidos nas oficinas de trabalho, com os profissionais responsáveis pela execução das atividades de cada processo. Nessas ocasiões, foram ainda registrados os eventos que implicam riscos para os processos da ANP, com base nas percepções e experiências dos servidores da agência. 37. A partir dos seis macroprocessos definidos – Regulação Técnica, Regulação Econômico-Financeira, Fiscalização Técnica, Fiscalização Econômico- Financeira, Outorga e Relação com a Sociedade, o Comitê Técnico e a equipe do TCU/SEFID e da FGV identificaram 33 processos de trabalho diretamente Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 30 relacionados com os 8 objetos de controle. No caso da ANP, além dos sete objetos de controle inicialmente predefinidos, acrescentou-se o objeto “Competição”, tendo em vista o seu relevante papel no setor regulado pela agência. 38. Durante as oficinas de trabalho do tipo JAD (Joint Application Development), em função da própria evolução dos trabalhos, esses números sofreram alterações, tendo sido estabelecidos 41 processos, como mostra o Anexo VIII – Desmembramento dos processos organizacionais da ANP. 39. Além disso, como foram identificados eventos que não impactavam em nenhum dos objetos de controle apresentados, os mesmos foram relacionados a “Outros”. Todavia, tendo em vista que as estatísticas e gráficos, em grande parte, relacionam objetos de controle a eventos, a existência de eventos que não produzem impactos nos objetos predefinidos poderia ter como resultado a exclusão de tais eventos das análises efetuadas. Com isso, embora “outros” não se configure, inicialmente, como sendo um objeto de controle, constatouse a necessidade de que o mesmo viesse a ser denominado como tal, motivo pelo qual passaram a ser considerados 9 objetos de controle possíveis a serem impactados para efeito de cálculos e estatísticas. 40. O Quadro 1, a seguir, apresenta o resumo dos números referentes aos levantamentos realizados e validados. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 31 QUADRO 1 – Quadro resumo do quantitativo de levantamentos Levantamento Objeto levantado 3.2 Validação Comitê Técnico JAD/ processos Comitê Técnico Reuniões realizadas 1 14 1 Participantes 29 57 26 Macroprocessos 6 6 6 Processos 33 41 41 Subprocessos 0 0 0 Objetos de controle 8 9 9 Macroprocessos e processos mapeados 41. Tendo como base os macroprocessos e os processos validados pelo Comitê Técnico, obteve-se, durante as oficinas de trabalho, uma descrição sucinta dos macroprocessos realizados, constantes do Quadro 2. QUADRO 2 – Descrição dos macroprocessos organizacionais da ANP Macroprocesso Descrição Neste macroprocesso, são executadas atividades relacionadas com: - fiscalização de E&P do petróleo e gás natural; - fiscalização de transporte e transferência do petróleo, gás natural e biocombustíveis; 1. Fiscalização Técnica - fiscalização do refino de petróleo e processamento de gás natural; - fiscalização da produção de solventes, biodiesel e combustíveis por CPQs; - anuência da importação e exportação de petróleo, gás natural e biocombustíveis; - fiscalização do abastecimento de combustíveis e biocombustíveis. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 32 Macroprocesso Descrição Neste macroprocesso, são executadas atividades relacionadas com: 2. Fiscalização EconômicoFinanceira - fiscalização econômico-financeira de E&P do petróleo e gás natural; - fiscalização econômico-financeira do abastecimento de combustíveis e biocombustíveis; - fiscalização econômico-financeira das participações governamentais. Neste macroprocesso, são executadas atividades relacionadas com: - realização de estudos de suporte à regulação da cadeia da indústria do petróleo; - regulação da E&P do petróleo e gás natural; - regulação de transporte e transferência do petróleo, gás natural e 3. Regulação Técnica biocombustíveis; - regulação do refino de petróleo e processamento de gás natural; - regulação da produção de solventes, biodiesel e combustíveis por CPQs; - regulação da importação e exportação de petróleo, gás natural e biocombustíveis; - regulação do abastecimento de combustíveis e biocombustíveis. Neste macroprocesso, são executadas atividades relacionadas com: - realização de estudos econômico-financeiros de suporte à regulação da cadeia da indústria do petróleo; 4. Regulação EconômicoFinanceira - regulação econômico-financeira de E&P de petróleo e gás natural; - regulação econômico-financeira de transporte e transferência do petróleo, gás natural e biocombustíveis; - regulação econômico-financeira do refino do petróleo e processamento do gás natural; - regulação econômico-financeira da produção de biodiesel, solventes e combustíveis por CPQs; - regulação econômico-financeira das participações governamentais; - regulação econômico-financeira do abastecimento de combustíveis e biocombustíveis. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 33 Macroprocesso Descrição Neste macroprocesso, são executadas atividades relacionadas com: - elaboração de planos de outorga de E&P; - concessões de E&P do petróleo e gás natural; - autorizações da aquisição de dados não exclusivos de bacias sedimentares e blocos, com fins comerciais; - autorizações para o transporte e transferência de petróleo, gás natural e biocombustíveis; 5. Outorga - autorizações para o refino do petróleo e processamento do gás natural; - autorizações para produção de solventes, biodiesel e combustíveis por CPQs; - autorizações de importação e exportação de petróleo, seus derivados, gás natural e biodiesel; - autorizações para realização de abastecimento de combustíveis e biocombustíveis. Neste macroprocesso, são executadas atividades referentes ao: 6. Relação com a Sociedade relacionamento com instituições e com os usuários e demais interessados, bem como realização de mediação e arbitragem em casos, principalmente, de transferência e transporte de petróleo e seus derivados, gás natural e biocombustíveis. 42. Os processos organizacionais finalísticos da ANP específicos dos macroprocessos foram discutidos e validados pelos profissionais presentes nas oficinas de trabalho, e estão relacionados no Anexo VIII – Desmembramento dos processos organizacionais da ANP. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 34 3.3 Identificação e classificação dos riscos 43. O mapeamento dos macroprocessos e dos seus processos serviu de base para identificar os eventos de risco e para relacioná-los com os objetos de controle por eles influenciados diretamente. O processo de identificação dos eventos foi fundamentado na metodologia desenvolvida (Anexo II – Metodologia de identificação e classificação de riscos associados ao controle da regulação). Primeiramente, foram assinalados os objetos de controle relacionados com cada processo. Concluída essa etapa, para cada processo e respectivos objetos de controle impactados diretamente, os profissionais da ANP presentes em cada oficina de trabalho, com o apoio das equipes do TCU/SEFID e da FGV, indicavam os eventos negativos relacionados com suas respectivas atividades. 44. Antes de apresentar as análises de risco da ANP, e no intuito de obter um quadro-resumo dos números resultantes dos trabalhos de identificação dos eventos de risco realizados na agência, foi elaborado o Quadro 3 – Quantitativo de eventos – ANP, que faz uma síntese desses esforços e permite que se tenha uma noção do montante de levantamentos efetuados. QUADRO 3 – Quantitativo de eventos – ANP Eventos Quantidade Descrição de eventos (quantidade 732 de eventos) Observação Quantidade dos eventos observados após a reavaliação Cruzamento entre descrição de eventos Impactos obtidos 1723 por subprocesso No de objetos de controle relacionados (total possível: 732 9 = 6.588) Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 35 45. Os dados do Quadro 3 permitem concluir o seguinte: no caso da ANP, foram identificados 732 diferentes eventos de risco, que influenciam os objetos de controle em 1723 momentos (impactos), entre os 6.588 possíveis – situação em que todos os eventos influenciam todos os objetos de controle. Para a ANP isso representa aproximadamente 26% do total de impactos possíveis. 46. Visando a agrupar de forma homogênea os eventos identificados nas oficinas de trabalho, foram propostos nove tipos de classificação dos eventos, conforme demonstrado no Quadro 4 – Tipologia dos eventos de risco. Essa classificação permite observar em qual tipo de evento se encontra a maior concentração de riscos, podendo direcionar esforços para ações específicas de tratamento dos riscos identificados. QUADRO 4 – Tipologia dos eventos de riscos – ANP Nº 1 2 3 4 5 6 Tipologia do evento Observações Ocorrências Eventos relacionados com falta, atraso ou imprecisão na obtenção de dados e/ou informações pelo ente regulador. Eventos relacionados com instabilidade do marco Leis e regulatório, deficiência em regulamentos, ausência ou regulamentos precariedade de políticas públicas. Eventos relacionados com dificuldades de contratação Apoio de ou indisponibilidade de trabalho especializado de terceiros terceiros para apoiar a agência reguladora. Eventos relacionados com a falta de suporte Suporte operacional adequado (logística, modelos de análise e operacional outros). Eventos relacionados com falta de coordenação Coordenação institucional adequada (relacionamento com outros institucional atores). Dados e informações Coordenação Eventos relacionados com a gestão interna da agência. interna Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 121 81 10 133 49 155 36 Nº Tipologia do evento 7 Ingerência 8 Capacitação técnica 9 Outros Observações Ocorrências Eventos relacionados com a ingerência de outros poderes. Eventos relacionados com a baixa capacitação técnica dos atores internos envolvidos no processo e a não promoção de capacitação pelo regulador. Eventos que não se enquadraram em nenhum tipo definido. Total 44 96 43 732 47. A análise específica da tipologia dos eventos de risco levantados encontra-se nos Gráficos 3 e 3-A do Anexo X. 48. Em seguida à identificação dos eventos, os servidores da ANP alocados aos processos atribuíram notas para os eventos relacionados, levando em conta os critérios de probabilidade de ocorrência (P), materialidade (M) e relevância (R). A partir dessas notas, foram calculados os respectivos impactos globais (P x M x R), classificados, na seqüência, em ordem decrescente das notas resultantes. O ordenamento final consta do Anexo IX – Planilha geral dos eventos identificados e classificados (ordenados/validados) na ANP. 49. A partir deste ordenamento foi possível elaborar o Quadro 5 – Mapa geral de eventos de risco da ANP –, que apresenta a distribuição dos eventos nos processos e objetos de controle. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 37 QUADRO 5 – Mapa geral de eventos de risco da ANP Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 38 50. Para a classificação dos eventos e elaboração do Mapa geral de eventos, optou-se por agrupá-los da seguinte forma: eventos de alto risco: 20% das ocorrências de maior impacto – cor vermelha; eventos de médio risco: 30% das ocorrências – cor amarela; eventos de baixo risco: 50% das ocorrências de menor impacto – cor verde. 51. Para a ANP, esse critério resultou em: a) 146 eventos (~20%) de alto risco, com a amplitude das notas de risco global variando de 50,07 a 125,00; b) 220 eventos (~30%) de médio risco, com a amplitude das notas de risco global de 27,00 a 50,00; c) 366 eventos (~50%) de baixo risco, com a amplitude das notas de risco global de 1 até 26,96. 52. Percebe-se que a amplitude das notas, em especial as de maior impacto (20%) – de 50,07 a 125,00 (ver Gráfico 1B, pg. 46) –, deve-se à escala geométrica utilizada, pois, segundo a metodologia, o impacto é resultante do produto de três critérios de risco (P x M x R). As notas fracionadas resultam do uso da média aritmética simples entre as notas atribuídas pelos participantes nas oficinas de trabalho. 53. A diagramação proposta para o Mapa geral de eventos de risco (Quadro 5 – pg. 38) ilustra a concentração de risco por macroprocesso/processo de trabalho e objetos de controle. Nota-se ainda que cada célula colorida apresenta dois números, significando o número situado na parte superior a Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 39 numeração que identifica o evento, e o situado na parte inferior o impacto (P x M x R) que lhe é atribuído. 54. Numa primeira abordagem global do mapa geral, tem-se a visão sistêmica de risco da ANP, a qual expressa as áreas de concentração dos eventos de risco, indicando em que processos e em que objetos de controle a agência está mais exposta a eventos críticos, segundo a classificação 20/80 de Pareto adotada. 55. O mapa permite, por exemplo, observar que os eventos relacionados com o processo “Regulação do refino de petróleo e processamento de gás natural”, sob os objetos de controle Qualidade, Continuidade e Segurança remetem a uma alta concentração de riscos para a ANP. Além disso, os processos de “Autorização para o refino do petróleo” e “Autorização para o processamento de gás natural” também possuem elevada incidência de riscos para agência. 56. O tipo de evento mais freqüente, associado ao alto risco, no processo “Regulação do refino de petróleo e processamento de gás natural” para os objetos de controle Qualidade, Continuidade e Segurança, é o classificado como do Tipo 6 – Coordenação interna, conforme pode ser observado no Anexo IX – Planilha geral dos eventos identificados e classificados (ordenados/ validados) na ANP. Além disso, a tipologia mais freqüente, sob o objeto de controle Qualidade, no processo “Autorização para o refino do petróleo” foi dos Tipos 1 – Dados e informações; 4 – Suporte operacional e 6 – Coordenação interna; e no processo “Autorização para o processamento de gás natural” foi classificada como do Tipo 6 – Coordenação interna. 57. No item seguinte deste relatório, será apresentada uma análise mais detalhada dos eventos de risco da ANP. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 40 3.4 Análise de criticidade dos eventos levantados 58. Os resultados obtidos nos levantamentos na ANP podem ser observados no Anexo IX – Planilha geral dos eventos identificados e classificados – ANP. 59. Em função do objetivo maior deste trabalho, fez-se necessário evidenciar a que macroprocessos se associam os maiores graus de impacto, segundo os critérios de probabilidade, materialidade e relevância, e em quais deles se observam as maiores concentrações de risco para a ANP. A partir da natureza desses eventos que geram riscos será possível extrair orientações para as atividades de fiscalização realizadas pelo TCU. Para tanto, foi elaborada uma análise dos resultados obtidos, orientada pelo Mapa geral de eventos de risco da agência. 60. Antes de se apresentar a análise, e no intuito de proporcionar mais subsídios técnicos à análise de risco, elaborou-se um indicador que expressa a participação da concentração seletiva de riscos elevados (20% mais críticos) no total dos riscos identificados e quantificados. A concentração seletiva (baseada na proporção 20/80 de Pareto) indica em que macroprocesso e em que objeto de controle a ANP está mais exposta a riscos. Essa concentração de riscos é uma função da combinação dos impactos e das freqüências de ocorrências parciais de cada macroprocesso/processo, e também de cada objeto de controle. Esse indicador foi denominado Índice de Concentração de Riscos (ICR). 61. A expressão a seguir apresenta a fórmula de cálculo do ICR: ICR = NEC MP, OC NET MP, OC Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 41 sendo: ICR = Índice de Concentração de Riscos. NEC MP, OC = Somatório das notas dos eventos críticos (20%) atrelados aos respectivos macroprocessos (MP) ou objetos de controle (OC). NET MP, OC = Somatório das notas dos eventos totais atrelados aos respectivos macroprocessos (MP) ou objetos de controle (OC). 62. Quanto mais próximo de 1 (um) estiver o indicador, maior a criticidade atribuída ao respectivo macroprocesso ou objeto de controle. 63. Inicialmente, efetuou-se a análise tomando o Mapa geral de eventos de risco da ANP e dividindo o foco analítico em duas dimensões, a saber: a primeira, baseada nos macroprocessos, denominada Análise Horizontal, e a segunda, orientada pelos objetos de controle, denominada Análise Vertical. A Figura 1 – Representação da análise do mapa geral de eventos – apresenta as dimensões analíticas consideradas. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 42 FIGURA 1 – Representação da análise do mapa geral de eventos Análise Horizontal Análise Vertical 64. Considerando a primeira dimensão analítica – Análise Horizontal, foram elaborados o Gráfico 1A – Distribuição de riscos e ocorrências por macroprocesso – e o Gráfico 1B – Dispersão dos riscos dos eventos por macroprocesso. Em uma primeira abordagem, observa-se uma maior concentração de riscos associados, de forma significativa, aos macroprocessos 5 – Outorga e 3 – Regulação Técnica. 65. A maior criticidade de eventos é expressa pela concentração relativa de impactos de maior grau (P x M x R), e não apenas pelos eventos isolados com maior grau, o que pode ser observado na área preenchida pelos macroprocessos no Gráfico 1A. Posteriormente, ao realizar a análise pelo Índice de Concentração de Risco – ICR, percebe-se que estes macroprocessos realmente são os de maior criticidade. No entanto, cabe destacar que, de acordo com a metodologia, o fato do macroprocesso Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 43 apresentar a maior área no gráfico, sinalizando a existência de maior quantidade de eventos, pode não significar necessariamente o que macroprocesso tem maior criticidade, o que dependerá do grau de concentração de riscos elevados (ICR). 66. O Gráfico 1B reforça esta afirmação quando se observa a maior distribuição de eventos de risco elevados referente aos macroprocessos 3 e 5. 67. Nos casos em que se observa a indicação de eventos isolados com alto grau de impacto global, como no macroprocesso de Regulação EconômicoFinanceira (M4), é recomendável identificar esses eventos, mediante consulta ao Anexo IX – Planilha geral dos levantamentos na ANP –, que permite verificar todos os eventos e suas respectivas avaliações (P x M x R) por processo. 68. As colunas vermelhas no Gráfico 1A representam os eventos com os maiores riscos por macroprocesso. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 44 GRÁFICO 1A – Distribuição de riscos e ocorrências por macroprocesso Legenda: M1 – Macroprocesso Fiscalização Técnica M2 – Macroprocesso Fiscalização Econômico-Financeira M3 – Macroprocesso Regulação Técnica M4 – Macroprocesso Regulação Econômico-Financeira M5 – Macroprocesso Outorga M6 – Macroprocesso Relação com a Sociedade Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 1 1 45 GRÁFICO 1B – Dispersão dos riscos dos eventos por macroprocesso 125,00 Risco 100,00 75,00 M2 M1 M1 50,00 M3 M4 M1 M1 M5 M6 M1 M1 25,00 0,00 0 M1 1 2 M 2 3 Macro M3 4 M4 5 M 56 7 Legenda: M1 – Macroprocesso Fiscalização Técnica M4 – Macroprocesso Regulação Econômico-Financeira M2 – Macroprocesso Fiscalização Econômico-Financeira M5 – Macroprocesso Outorga M3 – Macroprocesso Regulação Técnica M6 – Macroprocesso Relação com a Sociedade 69. Entretanto, além de riscos associados aos eventos isolados, busca-se aqui ter uma percepção geral dos riscos associados a cada macroprocesso, o que é feito por meio do ICR. Esse cálculo expressa o resultado da razão entre o somatório das notas críticas avaliadas para cada macroprocesso, segundo analogia a Pareto (20/80), ou os eventos em cor vermelha no mapa, pelo somatório de todas as notas atribuídas aos eventos referentes a cada macroprocesso. Elimina-se, dessa forma, a possibilidade de concluir que a criticidade da ANP refere-se diretamente ao maior número de eventos mapeados ou ao impacto global de valor mais elevado obtido. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 46 70. Neste sentido, a análise baseia-se na proporção relativa dos eventos de maior impacto global (P x M x R) por macroprocesso, independentemente da quantidade de eventos ou daqueles que simplesmente obtiveram o maior grau ou maior impacto global. O Quadro 6 – Concentração de riscos por macroprocesso – ANP, a seguir, demonstra que, a partir deste cálculo, tornase possível analisar comparativamente os macroprocessos da agência, pela sua criticidade (ICR) em termos de probabilidade, materialidade e relevância. 71. Cabe observar que o ICR dá a noção da razão entre as “áreas” existentes no Gráfico 1A, como mostram as barras destacadas dos 20% mais críticos (nota de risco 50,07), possibilitando que se saiba o grau de significância em termos de riscos elevados para cada macroprocesso. QUADRO 6 – Concentração de riscos por macroprocesso – ANP Concentração de riscos Total Por Pareto (crítico) Índice de Concentração de Riscos (ICR) 16704,28 5097,96 0,3052 456,48 161,94 0,3548 Regulação Técnica 17352,48 8772,71 0,5056 Regulação Econômico-Financeira 5976,03 1893,28 0,3168 Outorga 15699,64 8894,99 0,5666 Relação com a Sociedade 3587,94 379,5 0,1058 Total 59776,85 25200,38 0,4216 Macroprocesso Fiscalização Técnica Fiscalização Econômico-Financeira 72. A partir da análise do Quadro 6, pode-se concluir que o macroprocesso 5 – Outorga – é o de maior criticidade da ANP, por deter a maior concentração seletiva de riscos. Seu ICR indicou que praticamente 57% (ICR = 0,5666) do Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 47 total de impactos parciais levantados neste macroprocesso, referem-se a riscos de maior significância (20% mais críticos). 73. O macroprocesso Regulação Técnica também é crítico para a ANP, tendo resultado o ICR de 0,5056. 74. Os elevados ICRs obtidos para esses macroprocessos – em especial, o macroprocesso de outorga – são decorrentes dos riscos associados aos processos que os compõem. Oportunamente, neste relatório, serão apresentados e analisados os ICRs de tais processos. 75. Com exceção do macroprocesso de Relações com a Sociedade, que obteve o menor ICR da agência (0,1058), os demais macroprocessos obtiveram ICRs aproximados: Fiscalização Econômico-Financeira, com 0,3548; Regulação Econômico-Financeira, com 0,3168; e Fiscalização Técnica, com 0,3052. 76. A pequena expressividade do ICR do macroprocesso de Relações com a Sociedade é decorrente do baixo risco associado aos processos de mediação e arbitragem, relações com os usuários e relações institucionais. 77. Visando a uma melhor identificação e apontamento das atividades de risco da agência, foi necessário desmembrar o cálculo do ICR para os níveis de processos, que refletem as suas especificidades. O Quadro 6A – Concentração de riscos por processo – ANP – apresenta os resultados desse desmembramento. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 48 QUADRO 6A – Concentração de riscos por processo – ANP 1. Fiscalização Técnica Macroprocesso Processo Concentração de riscos Por Pareto Total (crítico) Índice de Concentração de Riscos (ICR) 1.1 Fiscalização da exploração de petróleo e/ou gás natural 1412,70 0 0,0000 1.2 Fiscalização do desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural 3244,48 1004,59 0,3096 1.3 Fiscalização das instalações de transporte e transferência do petróleo, gás natural e biocombustíveis 610,00 0 0,0000 1.4 Fiscalização das embarcações de transporte do petróleo, seus derivados, gás natural e biocombustíveis 195,00 0 0,0000 1.5 Fiscalização do refino de petróleo e processamento de gás natural 3420,77 2536,33 0,7415 1.6 Fiscalização da produção de solventes 1214,81 0 0,0000 1.7 Fiscalização da produção de biodiesel 914,86 0 0,0000 1.8 Fiscalização da produção de combustíveis por centrais petroquímicas 779,68 0 0,0000 1.9 Fiscalização da distribuição de derivados de petróleo e biocombustíveis 2138,76 727,57 0,3402 1.10 Fiscalização do varejo 2168,72 829,47 0,3825 1.11 Fiscalização (anuência) da importação e exportação de petróleo e biocombustíveis 604,50 0 0,0000 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 49 3. Regulação Técnica 2. Fiscalização Econômico-Financeira Macroprocesso Processo Concentração de riscos Por Pareto Total (crítico) Índice de Concentração de Riscos (ICR) 2.1 Fiscalização econômicofinanceira da exploração e desenvolvimento da produção de petróleo e gás natural 128,50 0 0,0000 2.2 Fiscalização econômicofinanceira do abastecimento 213,48 161,94 0,7586 2.3 Fiscalização econômicofincaneira das participações governamentais 114,50 0 0,0000 3.1 Regulação da exploração de petróleo e/ou gás natural 2342,52 1017,10 0,4342 3.2 Regulação do desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural 3786,13 2372,50 0,6266 3.3 Regulação de transporte e transferência do petróleo, seus derivados, gás natural e biocombustíveis 1867,00 525,00 0,2812 3.4 Regulação do refino de petróleo e processamento de gás natural 4592,5 4592,5 1,0000 3.5 Regulação da produção de solventes 750,22 0 0,0000 3.6 Regulação da produção de biodiesel 880,51 0 0,0000 3.7 Regulação da produção de combustíveis por centrais petroquímicas 576,62 0 0,0000 3.8 Regulação da distribuição de derivados de petróleo e biocombustíveis 1290,20 103,11 0,0799 3.9 Regulação do varejo 1106,53 162,50 0,1469 3.10 Regulação de importação e exportação de petróleo e biocombustíveis 160,25 0 0,0000 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 50 5. Outorga 4. Regulação Econômico-Financeira Macroprocesso Processo Concentração de riscos Por Pareto Total (crítico) Índice de Concentração de Riscos (ICR) 4.1 Regulação econômicofinanceira da exploração e produção de petróleo e gás natural 3195,25 1212,03 0,3793 4.2 Regulação econômicofinanceira de transporte e transferência do petróleo, seus derivados, gás natural e biocombustíveis 1664,00 270,00 0,1623 4.3 Regulação econômicofinanceira do abastecimento 585,28 0 0,0000 4.4 Regulação econômicofincaneira de participações governamentais 120,25 0 0,0000 4.5 Regulação econômicofinanceira do refino, processamento, de gás natural, produção de biodiesel, produção de solventes e produção de combustíveis por centrais petroquímicas 411,25 411,25 1,0000 5.1 Concessão da exploração e produção de petróleo e/ou gás natural 3798,61 1994,11 0,5250 5.2 Autorização da aquisição de dados não exclusivos (com fins comerciais) 521,70 222,33 0,4262 1159 405 0,3494 5.4 Autorização para o refino de petróleo 3502,87 2902,76 0,8287 5.5 Autorização para o processamento de gás natural 3335,94 2958,28 0,8868 5.6 Autorização para a produção de solventes 644,87 0 0,0000 5.7 Autorização para a produção de biodiesel 994,00 0 0,0000 5.3 Autorização das instalações de transporte e transferência de petróleo, seus derivados, gás natural e biocombustíveis Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 51 6. Relação com a Sociedade 5. Outorga Macroprocesso Total Processo Concentração de riscos Por Pareto Total (crítico) Índice de Concentração de Riscos (ICR) 5.8 Autorização para a produção de combustíveis por centrais petroquímicas 420,00 0 0,0000 5.9 Autorização de importação e exportação de petróleo, seus derivados, gás natural e biodiesel 237,13 0 0,0000 5.10 Autorização da instalação de armazenamento e da distribuição de derivados de petróleo e biocombustível 661,59 358,07 0,5412 5.11 Autorização de revendas 423,93 54,44 0,1284 6.1 Relacionamento Institucional 1877,83 0 0,0000 6.2 Relação com usuários 531,00 0 0,0000 6.3 Mediação e Arbitragem 1179,11 379,50 0,3219 59776,85 25200,38 0,4216 78. Nota-se, no Quadro 6A, que os processos “Autorização para o refino de petróleo” (ICR = 0,8287) e “Autorização para o processamento de gás natural” (ICR = 0,8868) possuem elevados Índices de Concentração de Riscos, os quais são, em grande parte, responsáveis pelo impacto no macroprocesso 5 – Outorga (maior ICR da agência). Os riscos associados aos processos de “Concessão da exploração e produção de petróleo e/ou gás natural” e “Autorização da instalação de armazenamento e da distribuição de derivados de petróleo e biocombustível” também foram relevantes para alavancar o ICR desse macroprocesso. Quanto às autorizações para o refino de petróleo e para o processamento de gás natural, os elevados ICRs apresentados refletem, em parte, a forte dependência da agência, por ocasião das autorizações, de dados meramente declaratórios apresentados pelos interessados nas outorgas. Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br A 52 ausência de verificações in loco dessas informações, a dificuldade de se levantar a regularidade fiscal e a idoneidade dos agentes solicitantes das autorizações, bem como a forte influência da Petrobras no segmento foram identificados, entre outros, como eventos negativos que contribuíram para esse resultado do ICR. Cabe notar, também, que a materialidade associada ao segmento de refino de petróleo e processamento de gás natural foi um fator importante para o resultado elevado dos ICRs dos processos associados a este segmento. 79. O macroprocesso Regulação Técnica também indica expressiva criticidade para a ANP, sendo o processo mais significativo de “Regulação do refino de petróleo e processamento de gás natural” (3.4), com criticidade máxima (ICR = 1). Observa-se, pela listagem de eventos (Anexo IX), que, também para esse processo, há eventos negativos expressivos referentes ao fato de que muitas das informações recebidas dos agentes econômicos pela Superintendência de Refino e Processamento de Gás Natural – SRP são meramente declaratórias. Destacam-se, ainda, problemas referentes à falta de capacitação dos técnicos da agência e ao desconhecimento de instalações físicas das refinarias e UGPNs existentes antes da criação da ANP. 80. Além desse, no macroprocesso de Regulação Econômico-Financeira, o processo “Regulação econômico-financeira do refino, processamento, de gás natural, produção de biodiesel, produção de solventes e produção de combustíveis por centrais petroquímicas” (4.5) também obteve o ICR no valor máximo, ou seja, 1 (um). Neste caso específico, evidencia-se a falta de capacitação da equipe da SRP para a realização de análises contábeis e econômicas. 81. Em relação aos processos que obtiveram ICR máximos, ou seja, iguais a 1 (um), verifica-se que a totalidade dos seus respectivos eventos de riscos foram Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 53 avaliados com PxMxR elevados e que na classificação final foram agrupados dentro da faixa crítica de 20%, segundo analogia de Pareto, conforme pode-se observar no Anexo IX – Planilha geral dos eventos identificados e classificados (ordenados/validados) na ANP. Esses eventos são, tanto para o processo 3.4 quanto para o 4.5, a maioria dos eventos críticos da tipologia 1 e 6, respectivamente, “Dados e informações” e “Coordenação interna”. 82. Para aqueles processos que registraram ICR iguais a zero, observa-se que, embora tenham sido identificados eventos de risco para as atividades da ANP, esses não obtiveram, na avaliação, pontuação crítica que os permitissem ser classificados como ocorrências de alta criticidade, segundo os critérios aqui adotados. 83. Analogamente, para a dimensão analítica Análise Vertical do Mapa geral de eventos, foram elaborados o Gráfico 2A – Distribuição de riscos e ocorrências por objetos de controle – e o Gráfico 2B – Dispersão dos riscos dos eventos por objeto de controle. 84. A maior criticidade dos eventos associados aos objetos de controle é expressa pela concentração relativa de impactos de maior grau (P x M x R) e não apenas pelo maior valor de impacto global, resultando no respectivo ICR, o que pode ser observado na área preenchida para cada objeto no Gráfico 2A (pg. 56). 85. A visualização simples dos gráficos a seguir indica uma representação maior – em termos de áreas – para os objetos de controle 2, 3 e 7, respectivamente, Qualidade, Continuidade e Segurança. 86. As colunas representadas no Gráfico 2A pela cor vermelha apresentam os eventos com criticidade maior, ou seja, aqueles cuja nota de risco é superior a 50,07 (os 20% mais críticos do total levantado). Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 54 87. Cabe destacar que o objeto de controle 1 – Modicidade Tarifária possui somente 2 eventos que o impactam, portanto a melhor visualização referente a este objeto está no Gráfico 2B (pg. 57). Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 55 GRÁFICO 2A – Distribuição de riscos e ocorrências por objeto de controle Legenda: 1 – Modicidade Tarifária 2 – Qualidade 3 – Continuidade 4 – Expansão e Universalização 5 – Atendimento Comercial e Cortesia 6 – Eficiência 7 – Segurança 8 – Competição 9 – Outros Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 56 1 3 5 4 6 7 8 GRÁFICO 2B – Dispersão dos riscos dos eventos por objeto de controle 125,00 Risco 100,00 75,00 50,00 1 3 2 5 4 6 7 8 25,00 0,00 0 1 2 Legenda: 1 – Modicidade Tarifária 2 – Qualidade 3 – Continuidade 4 – Expansão e Universalização 5 – Atendimento Comercial e Cortesia 3 4 5 Objeto 6 7 8 9 10 6 – Eficiência 7 – Segurança 8 – Competição 9 – Outros 88. Calculou-se, também, o Índice de Concentração de Riscos (ICR) para cada objeto de controle. A análise foi orientada pelo resultado obtido quanto à proporção relativa dos eventos de maior impacto global em cada objeto, independentemente da quantidade de eventos ou daqueles de maior grau. O Quadro 7 – Concentração de riscos por objeto de controle – ANP (pg. 58), demonstra que, a partir desse cálculo, tornou-se possível analisar comparativa e seletivamente os objetos de controle da agência. 89. Da mesma forma, o ICR dá a noção da proporção entre as “áreas” do Gráfico 2A, como fora feito para os macroprocessos, permitindo verificar a significância dos 57 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br riscos para cada objeto afetado, como pode ser constatado observando o Quadro 7. QUADRO 7 – Concentração de riscos por objeto de controle – ANP Concentração de riscos Total Por Pareto (crítico) Índice de Concentração de Riscos (ICR) 56,97 0 0 Qualidade 18719,90 8731,23 0,4664 Continuidade 15255,81 6342,75 0,4158 4621,41 1376,66 0,2979 490,44 54,84 0,1118 Eficiência 1343,52 217,02 0,1615 Segurança 14804,58 6630,39 0,4479 Competição 3970,61 1653,73 0,4165 Outros 412,25 0 0 59776,85 25200,38 0,4216 Objeto de controle Modicidade Tarifária Expansão e Universalização Atendimento Comercial e Cortesia Total 90. Os dados do Quadro 7, segundo o critério de ICR, permitem concluir que o objeto de controle 2 – Qualidade é o de maior criticidade para a ANP, pela ótica da regulação, por apresentar a maior concentração seletiva de riscos. O seu ICR resultou em 0,4664, ou seja, do somatório de todos os impactos parciais levantados em relação a este objeto de controle, mais de 46% referem-se a riscos de maior significância (20% mais críticos). Como segundo objeto de controle com maior criticidade, observa-se o 7 – Segurança, com ICR de 0,4479. 58 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 91. O objeto de controle Competição apresentou ICR com o terceiro maior grau de criticidade: 0,4165, e o objeto de Continuidade obteve ICR muito próximo a esse, com o grau de 0,4158. 92. Nota-se que o Quadro 7 acima mostra um certo equilíbrio para os ICR´s de quatro objetos de controle, a saber, Qualidade (ICR=0,4664), Continuidade (ICR=0,4158), Segurança (ICR=0,4479) e Competição (ICR=0,4165). Contudo, ao observar-se a coluna Concentração de Riscos – Total, evidencia-se que os três primeiros objetos (Qualidade, Continuidade e Segurança) apresentam muito mais eventos negativos que os demais, como, por exemplo, o objeto Competição. De certo modo, pode-se afirmar que as ações da ANP, em sua grande maioria, são voltadas a esses três objetivos. Os objetos relativos a competição, expansão e universalização, eficiência, atendimento comercial e cortesia e modicidade tarifária são enfocados pelo ente regulador de forma menos expressiva 93. Aparentemente, uma justificativa para esse resultado é a substancial representatividade da Petrobras no setor, bem como a inércia da agência em redirecionar seus esforços para os objetivos de regulação surgidos com a recente flexibilização do monopólio na indústria do petróleo. Assim, ações da agência continuam muito direcionadas para aquelas atividades (dos entes regulados) que já existiam antes da Lei do Petróleo e que tinham forte relação com a cultura organizacional da Petrobras àquela época 94. A pluralidade de agentes econômicos na indústria brasileira de petróleo, por elevar o potencial de competição, torna imprescindível a presença ostensiva do órgão regulador a fim de monitorar, controlar, fiscalizar e mediar as ações entre os agentes nos diversos segmentos da cadeia. 95. O objeto de controle de Modicidade Tarifária apresentou ICR igual a zero, pois seus eventos não apresentaram riscos elevados. Este objeto só teve impacto no processo “Regulação econômico-financeira da exploração e produção de petróleo 59 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br e gás natural”, no que diz respeito às autorizações de dados não exclusivos (pesquisa), com os eventos: “Falta de atualizações periódicas nos valores das tarifas para acesso aos dados técnicos” e “Falta de parâmetros para a definição da forma de acesso aos dados técnicos”. 96. Nos demais processos, não existe impacto direto no objeto de controle de modicidade tarifária, pois a ANP, embora tenha como atribuição a proteção dos interesses dos consumidores quanto a preços, não tem influência direta sobre os mesmos. Em todos os elos da cadeia, seu papel é de monitorar preços e margens de petróleo. Esse acompanhamento destina-se a identificar indícios de infrações à ordem econômica, como alinhamento de preços e formação de cartel, que serão comunicados à SDE ou ao CADE, que atuarão diretamente para apurar supostas práticas dessas infrações. 97. Quanto ao objeto de Expansão e Universalização, verifica-se que, para o caso da ANP, não há ações voltadas para a universalização, embora o art. 1º da Lei do Petróleo determine cabe à ANP “implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de petróleo, gás natural e biocombustíveis, contida na política energética nacional, nos termos do Capítulo I desta Lei, com ênfase na garantia do suprimento de derivados de petróleo, gás natural e seus derivados, e de biocombustíveis, em todo o território nacional (...)”. No que tange a esse objeto, as ações são apenas referentes à expansão, e destacam-se aquelas associadas ao elo de upstream da cadeia da indústria do petróleo. 98. A análise de maior expressão dos objetos de controle recai na observação quanto à quantidade de eventos que cada um tem e que produz o maior risco ou impacto global por macroprocesso/processo. Como os trabalhos fundamentaram-se no mapeamento dos processos da ANP, para o seu melhor entendimento e identificação dos eventos de risco de acordo com os três critérios estabelecidos, as notas não foram atribuídas especificamente para os objetos de controle, mas 60 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br sim para os eventos e critérios de risco considerados para cada macroprocesso e seus desmembramentos. 99. A inclusão dos objetos de controle no trabalho teve como objetivo orientar o levantamento para competências da classificá-los ANP quanto pela ao ótica controle das principais atribuições e da regulação, segundo os macroprocessos dos entes reguladores. 100. No Anexo X – Análise complementar dos eventos – há informações relativas às quantidades de eventos identificados nas oficinas de trabalho, segundo as suas relações com os macroprocessos/processos, objetos de controle e tipologia adotada. Eventos sistêmicos – escassez de pessoal e de orçamento 3.5 101. Durante os trabalhos, ficou evidente que muitos dos problemas enfrentados pela ANP eram decorrentes da restrição de recursos financeiros e humanos. 102. Com isso, a avaliação dos eventos de escassez de pessoal e de orçamento – por estarem relacionadas a impactos que podem influenciar toda a operação e o desempenho da ANP, e por serem exógenos à agência, foi realizada com metodologia diversa da que orientou a listagem dos demais. 103. Se tais eventos afetam a rotina de todos os processos da organização, conclui-se que os graus de contingenciamento de recursos financeiros e/ou de escassez de pessoal são os fatores determinantes no impacto das atividades enumeradas, e que quanto maior o grau da restrição, maior o número de atividades afetadas. 104. Para identificar as atividades que seriam mais impactadas pela falta de pessoal e de orçamento, solicitou-se às Superintendências, Coordenações e 61 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Núcleos que listassem as três atividades de suas áreas de atuação que seriam mais afetadas (impactadas) no caso da certeza da ocorrência dos eventos restritivos, conforme apresentado no Anexo XI – Carta para o levantamento de atividades impactadas por restrição de pessoal e de orçamento. As avaliações de materialidade (M) e relevância (R) foram realizadas pelas próprias unidades organizacionais, com participação de servidores e do responsável pela unidade. 105. As atividades relacionadas nos Quadros 8 e 9 não são necessariamente as mais importantes das unidades organizacionais envolvidas, mas sim as que poderão ser mais impactadas pela falta de pessoal e de orçamento. 106. Dada a certeza da ocorrência dos eventos, a nota de probabilidade foi a mesma para todos os eventos/atividades listados. Os Quadros 8 e 9, a seguir, sintetizam o levantamento primário, apresentando, respectivamente, as atividades de restrição de pessoal e de orçamento, apresentadas pelas unidades organizacionais da ANP, em ordem decrescente de classificação do risco (M x R). 62 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br QUADRO 8 – Eventos sistêmicos – atividades mais impactadas pela falta de pessoal – ANP Superintendências Atividade a não ser realizada – restrição de pessoal SRP Realização de Fiscalizações in loco nos agentes econômicos regulados. NFP NSO Fiscalizar os sistemas de medição da produção de óleo e gás natural nas instalações em áreas de concessão. Controlar e fiscalizar os regimes de segurança operacional terrestre e marítimo. SEP Gestão dos contratos de concessão. SEP Fiscalização das atividades in loco. SDB Definição de áreas exploratórias para as licitações. SDB Estudos das bacias de novas fronteiras. SPL Planejamento das rodadas de licitação da ANP. SRP Desenvolvimento de projetos para melhoria da regulamentação na área de refino. SRP Estudos de desenvolvimento na área de refino e de biodiesel. SQB Programa de combustíveis. SQB SDP monitoramento de qualidade de Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas – CPT. Acompanhamento das atividades de D&P (análise de planos e programas). CDC Estudos de impacto concorrencial dos regulamentos. SPL Realização dos estudos de suporte às decisões das rodadas de licitação. SPL Preparação da documentação formal da rodada de licitação. 63 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Superintendências Atividade a não ser realizada – restrição de pessoal NFP Gerir os contratos de prestação de serviços e convênios para suporte do controle e da fiscalização das atividades de medição da produção. NSO Gerir os contratos de prestação de serviços e convênios para suporte do controle e da fiscalização das atividades de E&P. SDP Fiscalização das instalações. CDC Monitoramento de práticas anticompetitivas. NFP NSO Propor a regulamentação técnica, os procedimentos e diretrizes para o controle e medição da produção de óleo e gás natural. Propor a regulamentação técnica, os procedimentos e diretrizes relativas à segurança operacional. SQB Programa de combustíveis. monitoramento de preços SCM Outorgas de autorizações de dutos e instalações. CDC Aperfeiçoamento de técnicas de análise. de QUADRO 9 – Eventos sistêmicos – atividades mais impactadas pela falta de orçamento – ANP Superintendências Atividade a não ser realizada – restrição de orçamento SRP Realização de fiscalizações (despesas com diárias / passagens / infra-estrutura). NFP Fiscalizar os sistemas de medição da produção de óleo e gás natural nas instalações em áreas de concessão. NSO Controlar e fiscalizar os regimes de segurança operacional terrestre e marítimo. 64 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Superintendências Atividade a não ser realizada – restrição de orçamento CDC Aquisição de softwares e equipamentos adequados. SEP Fiscalização das atividades dos concessionários. SEP Treinamento customizado de pessoal próprio. SDB Fiscalização das atividades contratadas. SDB Treinamento de pessoal próprio. SDB Contratação de consultoria técnica. SPL Realização dos estudos de suporte às decisões das rodadas de licitação. SPL Preparação da documentação formal da rodada de licitação. SPL Preparação dos procedimentos da licitação e dia do BID. SRP Desenvolvimento de projetos (com contratação de consultoria). SRP Treinamentos específicos em seminários “workshops” na área de refino (nacional internacional) . SQB Programas de monitoramento de combustíveis. SQB Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas – CPT. CDC Capacitação de pessoal. NFP Gerir os contratos de prestação de serviços e convênios para suporte do controle e da fiscalização das atividades de medição da produção. NSO Gerir os contratos de prestação de serviços e convênios para suporte do controle e da fiscalização das atividades de E&P. e e 65 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Superintendências SDP Suporte a ações de fiscalização. CDC Desenvolvimento de novas metodologias de trabalho. CMA Realização de convênios para a elaboração de estudos ambientais em áreas de relevante interesse para as atividades de E&P. NFP Propor a regulamentação técnica, os procedimentos e diretrizes para o controle e medição da produção de óleo e gás natural. Auditoria 107. Atividade a não ser realizada – restrição de orçamento Treinamento e capacitação de pessoal. NSO Propor a regulamentação técnica, os procedimentos e diretrizes relativas à segurança operacional. SDT Criação do banco de rochas e fluidos da ANP. SCM Convênio com a Marinha. CMA Aprimoramento da capacitação do quadro técnico. Como as atividades foram listadas isoladamente em cada unidade organizacional, perdendo o enfoque sistêmico dos eventos, apresentou-se a relação completa das atividades ao Comitê Técnico, para a priorização das 20 atividades principais, inserindo nos levantamentos a visão gerencial da organização. 108. A priorização das atividades estabelecida pelo Comitê Técnico ocorreu durante a reunião de validação e foi realizada na modalidade de classificação simples, levando em consideração as notas atribuídas anteriormente e o tipo de atividade a não ser realizada (fiscalização, regulação ou monitoramento), ou seja, foi definida nova pontuação para as atividades multiplicando a nota do impacto da 66 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br atividade (MXR) com o fator do tipo de atividade (fiscalização = 4; regulação = 3; monitoramento = 2). Em casos de empate da pontuação final, o fator que priorizou a atividade foi a nota do impacto. 109. Como os participantes tiveram dificuldades para definir exatamente a ordem das 20 atividades, foram relacionadas aproximadamente 20 atividades, de acordo com os critérios já apresentados, principalmente o fator do ordenamento do risco (M X R) atribuído inicialmente. Nestas atividades adicionais, foram incluídas atividades que, apesar de terem impacto baixo, mas faziam parte do grupo de fiscalização e que demandam um grande esforço da agência. 110. Nessa etapa a consultoria sugeriu que algumas atividades listadas fossem melhor detalhadas para que ficassem mais claras. A relação final de todas as atividades, com os devidos ajustes realizados, a partir de contatos com os servidores da ANP, consta no Anexo XII – Atividades não realizadas por restrição de pessoal e de orçamento. 111. Após o ordenamento final das atividades mais impactadas pelas restrições, para a elaboração dos Quadros 10 e 11, fez-se necessário relacionar os macroprocessos da agência com as atividades sugeridas, a fim de identificar a qual agrupamento de atividades elas pertencem, conforme apresentado a seguir. QUADRO 10 – Ordenação das atividades mais impactadas pela falta de pessoal Priorização UORG Macroprocesso Atividade a não ser realizada 1 SFI Fiscalização Técnica Ações de fiscalização in loco de revenda e distribuição. Fiscalização Técnica Realização de fiscalizações in loco nos agentes econômicos regulados do refino do petróleo, processamento de gás natural, produção de biodiesel, produção de solventes e produção de combustíveis por centrais petroquímicas. 2 SRP 67 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Priorização UORG Macroprocesso Atividade a não ser realizada 3 NFP Fiscalização Técnica Fiscalizar os sistemas de medição da produção de óleo e gás natural nas instalações em áreas de concessão. 4 NSO Fiscalização Técnica Controlar e fiscalizar os regimes de segurança operacional terrestre e marítimo nos campos de produção (E&P). SEP Fiscalização Técnica Fiscalização das atividades in loco de exploração do petróleo e gás natural (ex: perfuração do poços nos blocos, levantamento geofísicos observando as boas práticas da indústria do petróleo). 6 NFP Fiscalização Técnica Gerir os contratos de prestação de serviços e convênios para suporte do controle e da fiscalização das atividades de medição da produção. 7 NSO Fiscalização Técnica Gerir os contratos de prestação de serviços e convênios para suporte do controle e da fiscalização das atividades de E&P. 8 SDP Fiscalização Técnica Fiscalização das instalações dos campos produtores de petróleo. 9 SQB Fiscalização Técnica Cumprimento do Programa de Monitoramento de Qualidade de Combustíveis. 10 SQB 5 Capacitar o Centro de Pesquisas e Análises Fiscalização e Tecnológicas – CPT - como referência laboratorial e Regulação Técnica caracterizações de petróleo. 11 SDP Fiscalização Técnica e EconômicoFinanceira 12 SCM Outorga Outorgas de autorizações de dutos e instalações. 13 SEP Outorga Gestão dos contratos de concessão de exploração do petróleo e gás natural referente ao respectivo bloco licitado. 14 SDB Outorga Definição de áreas exploratórias para as licitações. 15 SDB 16 SPL Acompanhamento das atividades de D&P (análise de planos e programas). Regulação Técnica Estudos das bacias de novas fronteiras. Outorga Planejamento das rodadas de licitação da ANP. 68 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Priorização UORG Macroprocesso Atividade a não ser realizada 17 CDC Regulação EconômicoFinanceira Monitoramento de práticas anticompetitivas vinculadas a toda cadeia do setor regulado pela ANP (ex: preço realizado no levantamento ou em situações em que são demandados como pelo MPU). 18 SQB Regulação EconômicoFinanceira Cumprimento do Programa de Monitoramento de Preços de Combustíveis. 19 SRP Regulação Técnica 20 CDC Regulação EconômicoFinanceira Estudos de impacto concorrencial dos regulamentos elaborados pela ANP (de toda cadeia regulada pela agência). 21 SPG Fiscalização EconômicoFinanceira Fiscalização das participações governamentais. 22 SPG Fiscalização EconômicoFinanceira Fiscalização do conteúdo local. Desenvolvimento de projetos para regulamentação na área de refino. melhoria da QUADRO 11 – Ordenação das atividades mais impactadas pela falta de orçamento Priorização Macroprocesso Atividade a não ser realizada SRP Fiscalização Técnica Realização de Fiscalizações (despesas com diárias / passagens / infra-estrutura) do refino do petróleo, processamento de gás natural, produção de biodiesel, produção de solventes e produção de combustíveis por centrais petroquímicas. 2 NFP Fiscalização Técnica Fiscalizar os sistemas de medição da produção de óleo e gás natural nas instalações em áreas de concessão. 3 NSO Fiscalização Técnica Controlar e fiscalizar os regimes de segurança operacional terrestre e marítimo nos campos de produção (E&P). 1 UORG 69 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Priorização UORG Macroprocesso Atividade a não ser realizada 4 CDC Regulação EconômicoFinanceira Aquisição de softwares estatísticos e equipamentos adequados para realizar análises de mercado. 5 SEP Fiscalização Técnica Fiscalização das atividades dos concessionários de exploração do petróleo e gás natural. 6 SEP Regulação Técnica, Fiscalização Técnica e Outorga Treinamento customizado de pessoal próprio em temas correlatos a E&P, mais especificamente a cadeia produtiva de exploração de petróleo e gás natural. 7 SDB Fiscalização EconômicoFinanceira Treinamento de pessoal próprio em geologia e geofísica do petróleo. 8 SDB Regulação Técnica Contratação de estudos e levantamentos geológicos e geofísicos para definição de blocos. 9 SPL Outorga Preparação dos procedimentos da licitação e dia do BID. SRP Desenvolvimento de projetos (com contratação de consultoria) para estudos técnicos, principalmente em Regulação Técnica refino e gás natural (ex: sobre perspectivas de refino no Brasil e sobre segurança operacional). 11 SRP Regulação Treinamentos específicos em seminários Técnica, “workshops” na área de refino (nacional Fiscalização Técnica e Outorga internacional). 12 SQB Fiscalização EconômicoFinanceira Cumprimento dos Programas de Monitoramento de Combustíveis (qualidade e preço). 13 SQB Regulação e Fiscalização Técnica Capacitar o Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas – CPT – como referência laboratorial e caracterizações de petróleo. CDC Regulação e Fiscalização EconômicoFinanceira Capacitação de pessoal (ex: utilização de softwares estatísticos; conhecimento sobre o setor do petróleo; conhecimento em defesa da concorrência). NFP Fiscalização Técnica Gerir os contratos de prestação de serviços e convênios para suporte do controle e da fiscalização das atividades de medição da produção. 10 14 15 70 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br e e Priorização UORG Macroprocesso Atividade a não ser realizada 16 NSO Fiscalização Técnica Gerir os contratos de prestação de serviços e convênios para suporte do controle e da fiscalização das atividades de E&P. 17 SDP Fiscalização Técnica Suporte a ações de fiscalização de D&P (ex: em plataformas, campos de produção). 18 CDC Regulação EconômicoFinanceira Desenvolvimento de novas metodologias de trabalho para análise de defesa da concorrência. 19 CMA Realização de convênios para a elaboração de Regulação Técnica estudos ambientais em áreas de relevante interesse para as atividades de E&P. 20 SDT 21 SFI 22 SCM Regulação Técnica Criação do banco de rochas e fluidos da ANP. Fiscalização Técnica Ações de fiscalização de distribuição e revenda. Atualizações do hardware e software do centro de Fiscalização e monitoramento de controle de transporte de gás Regulação Técnica natural. 112. As atividades priorizadas pelo comitê, vistas anteriormente, indicam que o macroprocesso de Fiscalização Técnica poderá ser o mais atingido pela ocorrência das restrições apresentadas, visto que 41% das atividades de pessoal penalizadas na realização do macroprocesso foram associadas a esse grupo, e 43% das atividades de orçamento estão associadas também a este macroprocesso, conforme apresentado nos Gráficos 3 e 4, respectivamente. 113. No Gráfico 4, observa-se que o macroprocesso de Regulação Técnica também pode apresentar forte impacto nas suas atividades em decorrência de restrições orçamentárias. 114. Além disso, percebe-se nos gráficos um equilíbrio entre os demais macroprocessos em cada tipo de restrição. 71 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br GRÁFICO 3 – Freqüência, por macroprocesso, das atividades que podem não ser realizadas por restrição de pessoal 17% 0% 41% 16% 13% 13% Fiscalização Técnica Regulação Técnica Outorga Fiscalização Econômico-Financeira Regulação Econômico-Financeira Relações com a Sociedade GRÁFICO 4 – Freqüência, por macroprocesso, das atividades que podem não ser realizadas por restrição de orçamento 13% 0% 10% 43% 27% 7% Fiscalização Técnica Fiscalização Econômico-Financeira Regulação Técnica Regulação Econômico-Financeira Outorga Relações com a Sociedade 72 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br IV. MAPEAMENTO DOS SISTEMAS INFORMATIZADOS (PRODUTO 5) 115. Em paralelo ao mapeamento dos macroprocessos e processos da ANP apresentados no produto anterior, foi realizada a identificação dos dados e sistemas informatizados utilizados na realização das atividades envolvidas nestes processos. As informações foram coletadas a partir de metodologias desenvolvidas especificamente para esse trabalho e por meio de entrevistas com os responsáveis pelo Núcleo de Informática da Agência – NIN. O levantamento permitiu: a identificação de todos os sistemas informatizados utilizados pela ANP, bem como o mapeamento das respectivas especificações técnicas e os seus possíveis relacionamentos com os processos de trabalho finalísticos. 116. Para complementar os dados mapeados junto ao Núcleo, cada diretoria responsável pelos processos identificados recebeu uma lista das atividades relevantes executadas, para relacionar, em uma planilha, onde se armazenam as informações trabalhadas em cada processo. Esses dados permitem observar quais sistemas apóiam determinado grupo de atividades. 117. A fim de visualizar sua distribuição funcional, os sistemas identificados foram agrupadas em quatro tipos: Sistemas administrativos: sistemas que auxiliam na execução de tarefas rotineiras necessárias à execução de uma ou mais atividades-fim. Sistemas gerenciais: sistemas que fornecem informações gerenciais, como indicadores de gestão, utilizados nos processos de tomadas de decisões. Sistemas de regulação: sistemas que auxiliam na execução de tarefas de uma ou mais atividades-fim. 73 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistemas de serviços: sistemas que disponibilizam serviços aos diversos públicos interessados e envolvidos nos processos de trabalho do Ente regulador. 118. O enquadramento dos sistemas nos referidos tipos apresentou o resultado visto no Quadro 12, abaixo: QUADRO 12 – Quantitativo de sistemas Tipo 119. Quantidade De regulação 38 Administrativos 19 Gerenciais 3 De serviços 4 Total 64 A consolidação dos dados coletados gerou um inventário dos sistemas em produção, contendo, entre outras informações (ver Quadros 13, 14 e 15), as respectivas especificações técnicas, a existência de interfaces com outros órgãos, os dados disponíveis e os responsáveis. 120. Os dados produziram informações que, analisadas, geraram insumos para uma macroavaliação da maturidade informacional da ANP, e como esse tema é tratado estrategicamente (ver item 4.4 deste relatório). 74 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 4.1 Identificação dos sistemas informatizados e dados dispersos relativos ao controle da regulação do setor da indústria do petróleo 121. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis disponibiliza às unidades organizacionais sistemas técnicos, diretamente ligados às atividades a elas atribuídas, bem como sistemas de apoio, sejam eles de caráter administrativo, gerencial, ou de serviços. 122. O Núcleo de Informática da agência promove atualmente uma reestruturação nos sistemas informatizados da casa, levantando e caracterizando todas as aplicações existentes, para que se tenha conhecimento da real situação dos sistemas legados pelas gestões anteriores deste Núcleo. 123. Essa reestruturação dos sistemas tem por objetivo principal promover a integração dos bancos de dados de toda a cadeia produtiva do petróleo (upstream e downstream), permitindo centralizar em uma estrutura única de armazenagem de dados as informações de controle utilizadas pelas diversas superintendências. 124. A integração, já em desenvolvimento, permitirá a emissão de relatórios gerenciais mais detalhados, garantindo um controle mais preciso da exploração, da extração, do transporte, da distribuição e do abastecimento. Parte desse melhoramento já pôde ser sentido internamente com a disponibilização para uso do módulo I-SIMP, derivado do sistema Sistema Integrado de Movimentação de Produtos – SIMP, que integra toda a cadeia do downstream e se destina a aperfeiçoar a troca de dados entre os agente regulados e a ANP. 75 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 125. Para os fins desse trabalho não foram feitas análises detalhadas dos projetos em execução da unidade de informática. 126. A seguir, no Quadro 13 – Sistemas identificados, serão apresentados os sistemas mapeados na ANP, segmentados por tipo de operação. 76 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br QUADRO 13 – Sistemas identificados na ANP Tipos de sistemas existentes Sistema/descrição Administrativos 1. ALEPH – Sistema de Controle de Acervo Literário x 2. Almoxarifado x Gerenciais De Regulação 3. Apresentação de Ofertas (“biddisk”) x 4. Apuração de Ofertas (“bidday”) x 5. ARCGIS - Sistema de Georeferenciamento de Bacias Sedimentares x De Serviços x 6. Assessoria de Imprensa 7. BDEP – Banco de Dados de Exploração e Produção x 8. BDID - Banco de Dados de Identificação de Agentes x 9. BID – Sistema de Cadastro de Agentes econômicos x 77 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema/descrição Administrativos Gerenciais De Regulação 10. CMGN – Monitoramento de Gás x 11. Coleta de Óleo Lubrificante x De Serviços 12. Consulta Posto Revendedor x 13. Consulta Revenda GLP x x 14. Contratos e Convênios 15. Controle de devolução de áreas x 16. Controle de Editais x 17. Controle de sondas x 18. Controle de Veículos x 19. Convênios e Acordos x 20. Cotas x x 21. CRC WEB 78 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema/descrição Administrativos Gerenciais De Regulação 22. CRM - Oracle x 23. Fluxos Internos x 24. GEOFRAME x 25. GEOMEDIA x 26. Geração de DARF De Serviços x 27. Levantamento de Preços x 28. LOTUS NOTES x 29. Modelo STRAT x 30. PAA - Plano Ação Anual x 31. Patrimônio x 32. Pipeline Studio x 33. Planilha de Solventes x 79 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema/descrição Administrativos 34. Processos – BSB x 35. PROJURIS x Gerenciais De Regulação De Serviços x 36. Qualificação de Empresas 37. Ramais x 38. Registro de Audiência x x 39. Ressarcimento 40. RM – Recurso Humano x x 41. SABE - Base de Dados de Instalações 42. SAFIT - Sistema de Administração da Fitoteca x 43. SAPR - Sistema de Acompanhamento de Pedidos e Remessas x x 44. SAR - Sistema de Avisos 45. SCOM - Controle de Multas x 46. SCP - Comercialização de Produtos x 80 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema/descrição Administrativos Gerenciais De Regulação 47. SCP - Sistema de Carga de Poços x 48. SCPD - Sistema de Controle de Pedido de Dados x 49. SICAP – Sistema de Cadastro e Arquivamento de processos x 50. SICBOLSA – Sistema de Controle de Bolsa de Estudos x 51. SIGAP – Sistema de Gerenciamento e Arquivamento de Processos x 52. SIGEP – ISIGEP (Módulo de troca de informações via internet) x 53. SIGEP – Sistema de Gestão da Extração de Petróleo x 54. SIGI -Web x 55. SIMP – Módulo ISIMP (Módulo de troca de informações do sistema SIMP) x 56. SIMP – Módulo de cadastro x 57. SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP x 58. SIN/LIAM – Sistema de Incidentes e Licenciamento ambiental x De Serviços 81 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema/descrição Administrativos Gerenciais 59. SIRCS - Sistema de Informações de Recebimento de Carga Sísmica De Regulação De Serviços x 60. SIS – Indicadores de Segurança x 61. Sistema de Contabilidade Mensal x 62. Sistema de Gerência de Processos x 63. SMQC - Monitoramento Qualidade de Combustível x 64. Venda de Dados x 82 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 4.2 Inventário dos dados e sistemas informatizados da ANP QUADRO 14 – Sistemas e especificações técnicas Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 1. ALEPH – Sistema de Controle de Acervo Literário 2. Almoxarifado 3. Apresentação de Ofertas (“biddisk”) Windows Windows Windows Padrões Adotados Interface outros órgãos / sistemas Responsável Banco de Dados Servidor de aplicação Linguagem de Modelagem Linguagem do Sistema Sim/ Não SQL IIS – Internet Information Services Não se aplica Não se aplica SQL IIS – Internet Information Services Power design Não se aplica NIN/SPL Access Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto VB Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto 83 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 4. 5. 6. Apuração de Ofertas (“bidday”) ARCGIS Sistema de Georeferenciamento de Bacias Sedimentares Assessoria de Imprensa Windows Windows Windows Banco de Dados Padrões Adotados Interface outros órgãos / sistemas Responsável Servidor de aplicação Linguagem de Modelagem Linguagem do Sistema Sim/ Não Não se aplica NIN/SPL VB SQL IIS – Internet Information Services Power design SQL IIS – Internet Information Services Power design Access Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto 84 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 7. 8. 9. BDEP – Banco de Dados de Exploração e Produção BDID - Banco de Dados de Identificação de Agentes BID – Sistema de Cadastro de Agentes econômicos 10. CMGN – Monitoramento de Gás Windows Windows Windows Windows Padrões Adotados Interface outros órgãos / sistemas Responsável Banco de Dados Servidor de aplicação Linguagem de Modelagem Linguagem do Sistema Sim/ Não SQL IIS – Internet Information Services Não se aplica ASP SQL IIS – Internet Information Services Power design VB6 Access SQL Windows Windows Não se aplica Power Design VB/Access VB6 Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Sim Agentes econômicos cadastrados para o BID. Informações técnicas referentes aos blocos oferecidos na licitação, ofertas dos concorrentes a licitação. Não se aplica João Pinto Sim Agentes econômicos transportadores de Gás. Volume, pressão e vazão do gás. Não se aplica João Pinto 85 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 11. Coleta de Óleo Lubrificante 12. Consulta Posto Revendedor 13. Consulta Revenda GLP Windows Windows Windows Banco de Dados Servidor de aplicação Padrões Adotados Linguagem de Modelagem Interface outros órgãos / sistemas Responsável Linguagem do Sistema Sim/ Não Qual órgão SQL Jaguar Não se aplica A2F Sim Agentes refinadores, produtores, importadores e coletores de óleo lubrificante. Oracle IIS – Internet Information Services Power Design ASP Não Não se aplica Oracle IIS – Internet Information Services Power Design ASP Não Não se aplica Dados Transitados Código do agente e respectivo CNPJ. Módulo Sistema Não se aplica João Pinto Não se aplica Não se aplica Norma Gonzales Não se aplica Não se aplica Norma Gonzales Volume de óleo produzido, comercializado, coletado e refinado. 86 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 14. Contratos e Convênios 15. Controle de devolução de áreas 16. Controle de Editais 17. Controle de sondas Windows Windows Windows Windows Padrões Adotados Interface outros órgãos / sistemas Responsável Banco de Dados Servidor de aplicação Linguagem de Modelagem Linguagem do Sistema Sim/ Não SQL IIS – Internet Information Services Power design VB6 SQL IIS – Internet Information Services Não se aplica SQL IIS – Internet Information Services SQL IIS – Internet Information Services Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto ASP Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Não se aplica ASP Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Não se aplica ASP Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto 87 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 18. Controle de Veículos 19. Convênios e Acordos 20. Cotas 21. CRC WEB Windows Windows Windows Windows Padrões Adotados Interface outros órgãos / sistemas Responsável Banco de Dados Servidor de aplicação Linguagem de Modelagem Linguagem do Sistema Sim/ Não SQL IIS – Internet Information Services Não se aplica ASP SQL IIS – Internet Information Services Não se aplica Oracle IIS – Internet Information Services SQL IIS – Internet Information Services Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto ASP Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Power Design VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica Rubens Bernardes Não se aplica ASP Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto 88 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 22. CRM - Oracle 23. Fluxos Internos 24. GEOFRAME LINUX Windows Windows Banco de Dados SQL Access SQL Padrões Adotados Interface outros órgãos / sistemas Responsável Linguagem de Modelagem Linguagem do Sistema Sim/ Não Não se aplica Java Não se aplica Não se aplica IIS – Internet Information Services Não se aplica Servidor de aplicação Oracle Internet Application Services Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto VB Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto 89 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 25. GEOMEDIA 26. Geração de DARF 27. Levantamento de Preços 28. LOTUS NOTES Windows Windows Windows Windows Padrões Adotados Interface outros órgãos / sistemas Responsável Banco de Dados Servidor de aplicação Linguagem de Modelagem Linguagem do Sistema Sim/ Não SQL IIS – Internet Information Services Não se aplica ASP Oracle IIS – Internet Information Services Não se aplica SQL IIS – Internet Information Services SQL IIS – Internet Information Services Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto ASP Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Power Design ASP/VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Não se aplica Não se aplica Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto 90 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional Banco de Dados 29. Modelo STRAT 30. PAA - Plano Ação Anual 31. Patrimônio 32. Pipeline Studio Servidor de aplicação Padrões Adotados Linguagem de Modelagem Responsável Linguagem do Sistema Planilha em Excel Windows Windows Windows Interface outros órgãos / sistemas Sim/ Não Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto SQL IIS – Internet Information Services Power design VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto SQL IIS – Internet Information Services Power design VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto NIN/SPL VB Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Acces Windows 91 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 33. Planilha de Solventes 34. Processos – BSB 35. PROJURIS 36. Qualificação de Empresas 37. Ramais Windows Windows Windows Windows Windows Padrões Adotados Interface outros órgãos / sistemas Responsável Banco de Dados Servidor de aplicação Linguagem de Modelagem Linguagem do Sistema Sim/ Não SQL IIS – Internet Information Services Power design VB6 RISC Não se aplica Não se aplica IIS – Internet Information Services Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Natural Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Não se aplica Não se aplica Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto SQL IIS – Internet Information Services Power design VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto SQL IIS – Internet Information Services Não se aplica ASP Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Adabas 92 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome 39. Ressarcimento 40. RM – Recurso Humano Interface outros órgãos / sistemas Responsável Banco de Dados Servidor de aplicação Linguagem de Modelagem Linguagem do Sistema Sim/ Não Windows SQL IIS – Internet Information Services Power design Java AIX Adabas RISC Não se aplica SQL IIS – Internet Information Services IIS – Internet Information Services Sistema Operacional 38. Registro de Audiência Padrões Adotados Windows 41. SABE - Base de Dados de Instalações Windows SQL 42. SAFIT Sistema de Administração da Fitoteca Windows Oracle local Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Natural Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Não se aplica Delphi Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Não se aplica VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Não se aplica Não se aplica Power Design VB6 Não Não se aplica Luís Fernando 93 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 43. SAPR - Sistema de Acompanhamento de Pedidos e Remessas 44. SAR - Sistema de Avisos 45. SCOM Controle de Multas 46. SCP Comercializaçã o de Produtos Linux Windows Windows Windows Banco de Dados My SQL Servidor de aplicação Apache Padrões Adotados Linguagem de Modelagem Não se aplica Interface outros órgãos / sistemas Responsável Linguagem do Sistema Perl Sim/ Não Não Qual órgão Dados Transitados Não se aplica Não se aplica Módulo Sistema Não se aplica Luís Fernando SQL IIS – Internet Information Services Não se aplica VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto SQL IIS – Internet Information Services Power design VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto SQL IIS – Internet Information Services Power design VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto 94 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome 47. SCP - Sistema de Carga de Poços 48. SCPD Sistema de Controle de Pedido de Dados 49. SICAP – Sistema de Cadastro e Arquivamento de processos 50. SICBOLSA – Sistema de Controle de Bolsa de Estudos Sistema Operacional Banco de Dados Windows Oracle Linux Windows Windows Postgres Servidor de aplicação Padrões Adotados Linguagem de Modelagem local Power Design Apache Não se aplica Interface outros órgãos / sistemas Responsável Linguagem do Sistema VB6 Perl Sim/ Não Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica Luís Fernando Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica Luís Fernando SQL IIS – Internet Information Services Não se aplica ASP Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto SQL IIS – Internet Information Services Power Design ASP Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto 95 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 51. SIGAP – Sistema de Gerenciamento e Arquivamento de Processos 52. SIGEP – ISIGEP (Módulo de troca de informações via internet) Windows Windows Padrões Adotados Interface outros órgãos / sistemas Responsável Banco de Dados Servidor de aplicação Linguagem de Modelagem Linguagem do Sistema Sim/ Não SQL IIS – Internet Information Services Power design VB6 Oracle IIS – Internet Information Services Power Design Power Design Não se aplica 53. SIGEP – Sistema de Gestão da Extração de Petróleo Windows Oracle IIS – Internet Information Services 54. SIGI -Web Windows SQL Jaguar Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Sim Agentes Econômicos Movimentação da extração de petróleo e gás no país. Não se aplica Delmo Massoni VB6 Sim Agentes Econômicos Movimentação da extração de petróleo e gás no país. Não se aplica Delmo Massoni A2F Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica Zangara ASP 96 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 55. SIMP – Módulo ISIMP (Módulo de troca de informações do sistema SIMP) 56. SIMP – Módulo de cadastro 57. SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP 58. SIN/LIAM – Sistema de Incidentes e Licenciamento ambiental Windows Windows Windows Windows Banco de Dados Servidor de aplicação Padrões Adotados Linguagem de Modelagem Interface outros órgãos / sistemas Responsável Linguagem do Sistema Sim/ Não Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema Movimentação de combustíveis entre os agentes regulados pela ANP. Não se aplica Rubens Bernardes Oracle IIS – Internet Information Services Power design Java Sim Oracle IIS – Internet Information Services Power Design VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica Norma Gonzales Oracle IIS – Internet Information Services Power design VB6 Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica Rubens Oracle IIS – Internet Information Services Power design Java Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica João Pinto Agentes Econômicos 97 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome 59. SIRCS Sistema de Informações de Recebimento de Carga Sísmica 60. SIS – Indicadores de Segurança 61. Sistema de Contabilidade Mensal Sistema Operacional Banco de Dados Windows Oracle Windows Linux SQL Postgre/ My SQL Servidor de aplicação local IIS – Internet Information Services Apache Padrões Adotados Linguagem de Modelagem Power Design Power design Não se aplica Interface outros órgãos / sistemas Responsável Linguagem do Sistema VB6 VB6 Perl Sim/ Não Não Não Não Qual órgão Dados Transitados Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Módulo Sistema Não se aplica Não se aplica Não se aplica Luís Fernando João Pinto Luís Fernando 98 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Especificações dos Sistemas Atuais Nome Sistema Operacional 62. Sistema de Gerência de Processos 63. SMQC Monitoramento Qualidade de Combustível 64. Venda de Dados Linux Windows Windows Banco de Dados My SQL Servidor de aplicação Apache Padrões Adotados Linguagem de Modelagem Não se aplica Interface outros órgãos / sistemas Responsável Linguagem do Sistema Perl Sim/ Não Não SQL IIS – Internet Information Services Power Design VB6 Sim Oracle IIS – Internet Information Services Não se aplica ASP Não Qual órgão Dados Transitados Não se aplica Não se aplica Código do Universidades posto, bandeira e laboratórios utilizada, conveniados a produtos ANP. comercializados. Não se aplica Não se aplica Módulo Sistema Não se aplica Luís Fernando Não se aplica João Pinto Não se aplica João Pinto 99 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br QUADRO 15 – Inventário de dados disponíveis por sistemas Sistema Descrição Dados disponíveis Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema Biblioteca Toda a Agência SFI SFI Empresas ofertantes SPL, CEL, empresas ofertantes 1. ALEPH – Sistema de Controle de Acervo Literário Sistema de controle do acervo literário e dos periódicos da Agência. 2. Almoxarifado Sistema que registra e acompanha todas as aquisições e Nome e código dos produtos, distribuições do material quantidade, valor, estoque e setor administrativo utilizado pela responsável. Agência. 3. Apresentação de Ofertas (“biddisk”) Sistema para captação dos Armazena os montantes ofertados para valores das ofertas feitas aos cada bloco exploratório. blocos exploratórios em licitação. 4. Apuração de Ofertas (“bidday”) Sistema que realiza a apuração das ofertas apresentadas em leilão. Dados de ofertas, discriminadas por Bônus, PEM e CL. Apresentação de ofertas individuais, resumo de ofertas e resultados finais. Sistema Bidddisk SPL, CEL 5. ARCGIS Sistema de Georeferenciamento de Bacias Sedimentares Sistema de Georeferenciamento das bacias sedimentares brasileiras. Poços, blocos, campos com os respectivos dados, listagem de bacias sedimentares, coordenadas. SDT Upstream 6. Assessoria de Imprensa Sistema que registra todas as audiências agendadas com o órgão de imprensas. Órgão da imprensa, assunto a serem tratados e datas das audiências junto a assessoria. Gabinete da Diretoria Gabinete da Diretoria Número do periódico, literatura por assunto, número dos usuários. 100 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema Descrição Dados disponíveis Quem alimenta (origem dos dados) Dados sísmicos 2D, 3D e 4D, dados de poços exploratórios e dados de métodos potenciais. BDEP 7. BDEP – Banco de Dados de Exploração e Produção Sistema de coleta, controle e crítica de dados recebidos da indústria do petróleo. 8. BDID – Banco de Dados de Identificação de Agentes Dados cadastrais dos agentes distribuidores, postos e revendas GLP e Sistema integrado de gestão das TRRs (Transportador-RevendedorRetalhista). informações cadastrais dos agentes do Downstream. Dados da infra-estrutura dos agentes: dutos, instalações, bases, refinarias e usinas. 9. BID – Sistema de Cadastro de Agentes econômicos Sistema de controle do leilão dos Características dos blocos ofertados, blocos da rodada internacional de dados dos agentes credenciados para o licitação da Agência. leilão. 10. CMGN – Monitoramento de Gás Sistema de gerenciamento da movimentação do gás natural transportado via dutos. 11. Coleta de Óleo Lubrificante 12. Consulta de Posto Revendedor Dados do volume de gás transportado nos dutos. SAB Interessados e SPL Quem utiliza Sistema ANP e Interessados Todas as superintendências do Downstream SPL Agentes transportadores SCM Sistema de coleta de informações Código do agente, CNPJ, razão social, dos agentes refinadores, volume de óleo produzido, produtores, importadores e comercializado, coletado e refinado. coletores de óleo lubrificante. Agentes produtores, refinadores e coletores de óleo lubrificante. SAB Consulta de todos os postos Código do posto, CNPJ, razão social, revendedores de combustíveis em endereço, nome fantasia, bandeira, tipo funcionamento no Brasil. de combustível operado, tipo do posto. Agentes regulados Interessados 101 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema Descrição Dados disponíveis Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema Agentes regulados Interessados SFI SFI 13. Consulta Revenda GLP Consulta de todos os postos revendedores de GLP em funcionamento no país. Código da revenda, CNPJ, razão social, endereço, nome fantasia, classe de armazenamento. 14. Contratos e Convênios Sistema que registra e controla todos os contratos e convênios administrados pela Agência. Dados cadastrais dos contratos/convênios, planejamento financeiro e dados dos agentes ou instituições envolvidas. 15. Controle de devolução de áreas Acompanhamento e controle das Coordenadas das áreas envolvidas no áreas concedidas, devolvidas ou acompanhamento. incorporadas. SEP SEP, SDP, SPG 16. Controle de Editais Sistema de cadastramento e consulta dos editais publicados pela Agência. SFI SFI 17. Controle de sondas Relação e acompanhamento dos Relação e características das sondas. equipamentos de perfuração atuantes no país. SEP SEP, SDP, SPG 18. Controle de Veículos Sistema de controle da movimentação da frota de veículos contratada para servir a Agência. SFI SFI Número do edital, data vigente, objeto, datas de validade. Marca do veículo, placa do veículo, motorista, itinerário do veículo e do servidor usuário. 102 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema Descrição Dados disponíveis Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema 19. Convênios e Acordos Sistema de controle e Tipo de convênio, tipo de acordo, nome acompanhamento de convênios e da instituição conveniada, objetivo do acordos institucionais da Agência. acordo ou convênio. SCI SCI 20. Cotas Sistema de solicitação dos pedidos de cotas de comercialização dos produtos derivados de petróleo e álcool. Código da refinaria, código da distribuidora, código do produto, volume solicitado. SAB SAB 21. CRC WEB Sistema de registro e acompanhamento dos questionamentos dos interessados em relação às atividades da Agência. Nome do usuário, texto do questionamento e a resposta da Agência. Interessados e SFI SFI 22. CRM -Oracle Sistema de consulta às respostas dadas aos questionamentos dos Manifestações: Dados do usuário, interessados, ao registro das questionamento e resposta da Agência. manifestações e ao fluxo de encaminhamento. Operadores da Central de Atendimento CRC 23. Fluxos Internos Número do documento e processo Sistema interno de movimentação transitado, razão social da empresa, de documentos localização e datas. O protocolo da ANP SAB, SQB,SFI,SPP, AIN, CDC,PRG e DG 24. GEOFRAME Software de processamento de linhas sísmicas. SDB Upstream 25. GEOMEDIA Sistema de Geoprocessamento Poços, blocos, campos com os dos blocos e campos de petróleo respectivos dados, listagem de bacias do Brasil. sedimentares, coordenadas. SDT Upstream Dados de linhas sísmicas, poços e campos. 103 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema 26. Geração de DARF Sistema de geração dos Documentos de Arrecadação Nome do município, código município, Fiscal - DARF, com os valores a conta corrente, tipo de crédito, valor do serem creditados aos municípios crédito. com direitos de royalties de petróleo a receber. SPL SFI 27. Levantamento de Preços Sistema que registra os preços de Região, produto, unidade de medida, combustíveis, praticados pelos preço ao consumidor, nome fantasia do postos revendedores. Inclui os posto, bandeira. dados dos preços de GLP. Universidades conveniadas à ANP Interessados 28. LOTUS NOTES Acompanhamento das Histórico de movimentação das correspondências destinadas aos correspondências pelas unidades. órgãos e unidades da ANP. Todas as unidades da ANP Todas as unidades da ANP 29. Modelo STRAT Resultados das simulações de demanda Modelo de simulação do mercado de gás natural por setor de consumo, de gás natural no Brasil, com produção, utilização da infra-estrutura, base em uma série de macros em receita econômica e investimento do Excel. segmento de transporte de gás natural. SCM SCM 30. PAA – Plano Ação Anual O sistema de planejamento e acompanhamento da execução anual do orçamento da Agência. Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. 31. Patrimônio Sistema que registra e controla todo o patrimônio da Agência Setores e servidores lotados na agência, alocação dos bens e histórico dos bens patrimoniados. Sistema Descrição Dados disponíveis Secretaria executiva e SFI SFI SFI SFI 104 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema Descrição Dados disponíveis 32. Pipeline Studio Software de simulação de escoamento em dutos. Dados de simulação da capacidade de movimentação dos gasodutos. 33. Planilha de Solventes Planilha de registro da movimentação de solventes. Movimentação de solventes em todas as etapas da cadeia de produção, distribuição e revenda. 34. Processo BSB Sistema de controle dos Número do processo, assunto, dados processos administrativos dos envolvidos e status do processo. gerados antes da criação da ANP. 35. PROJURIS Sistema registra todos os processos administrativos ativos geridos pela Agência. Número do processo, nome do procurador responsável, causa do processo e órgãos envolvidos. 36. Qualificação de Empresas Sistema que organiza as informações necessárias à análise e aprovação dos requisitos aos agentes, definidos em edital. Armazena dados econômicos, técnicos e jurídicos de empresas que se apresentam como possíveis ofertantes nas rodadas de licitações. 37. Ramais Sistema de registro e controle dos Matricula, nome, andar de trabalho e ramais disponíveis aos servidores número do ramal do servidor. da Agência. 38. Registro de Audiências Sistema que registra todas as audiências agendadas com as diretorias da Agência. Data da audiência, nome dos participantes, assunto da reunião, órgão em que é alocado o participante. Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema Sistema CMGN SCM Agentes do setor de solventes. SAB, SQB,SFI, SPP, AIN, CDC,PRG,DG Gabinete de BSB Gabinete BSB Procuradoria Geral Procuradoria Geral SPL SPL e CEL SRH SRH Gabinete da Diretoria Gabinete da Diretoria 105 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema Descrição Dados disponíveis Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema 39. Ressarcimento Sistema de gerenciamento dos dados do DCP (descritivo de controle de produtos). Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação e volume da movimentação de produtos. SAB SAB 40. RM Recurso Humano Sistema de registro dos dados dos servidores da Agência. Nome do servidor, setor alocado, perfil do servidor, graduação do servidor, histórico do servidor. SRH SRH 41. SABE - Base de dados de Instalações Razão Social, número da instalação, Sistema de registro e consulta CNPJ, endereços, produtos dos dados das Instalações de armazenados, tipos de tanques, armazenamento de combustíveis. volumes, proprietários. SAB SAB 42. SAFIT - Sistema de Administração da Fitoteca Sistema que controla toda a Dados de movimentação das mídias movimentação das mídias, armazenas, com os dados de registro enviadas pelas empresas ao dos poços e sísmicas. BDEP, armazenadas na Fitoteca. FITOTECA BDEP 43. SAPR - Sistema de Acompanhamento de Pedidos e Remessas Sistema de acompanhamento dos pedidos de dados ao BDEP e Dados referentes às remessas de dados geração dos boletins de remessas efetuado pelo BDEP às empresas. referentes aos pedidos de dados efetuados pelas empresas. HELP DESK HELP DESK 44. SAR - Sistema de Avisos Sistema de controle dos avisos, de notificação, enviados pela Agência aos envolvidos em processos administrativos. SFI SFI Dados cadastrais do acusado, número do processo, data vencimento e valor da multa. 106 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Dados disponíveis Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema 45. SCOM – Controle de Multas Sistema de acompanhamento administrativo e financeiro das infrações administrativas geradas pela área de fiscalização contra os agentes regulados. Código do agente infrator, CNPJ, endereço comercial, motivo da infração e valor da multa aplicada. Fiscais da Agência e Órgãos Públicos Conveniados SFI e Procuradoria da ANP 46. SCP – Comercialização de Produtos Sistema tem como objetivo processar o movimento e os preços dos produtos e combustíveis comercializados. Código do agente, município, código do produto, volume e preço negociado. 47. SCP - Sistema de Carga de Poços Sistema de controle e crítica do Registro histórico dos processos de envio processo de envio e dos dados de cargas sísmicas, pela contendo dados sísmicos entregues à União. de qualidade das informações recebidas. Sistema Descrição SQB e Agentes regulados BDEP SQB BDEP 107 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema Descrição Dados disponíveis 48. SCPD - Sistema de Controle de Pedido de Dados Cadastro das empresas associadas e seus respectivos números de contrato, termo de uso, vigência do contrato e do termo de uso, plano, adicionais, valores Sistema de cadastro das e emiti relatórios de controle e consulta empresas associadas ao BDEP. aos dados cadastrados. Além dessa função, o sistema possui cadastro de empresas não associadas, universidades e concessionários. 49. SICAP – Sistema de Cadastramento e Arquivamento de Processos Sistema de controle e acompanhamento dos processos de autorização de operação empresa, construção de instalações e transporte de combustíveis. Número do processo, data do protocolo, data de vencimento do processo, nome da empresa e da instalação de armazenagem, transporte e transferência, data do cadastramento, técnico(s) responsáveis(s), objeto, produto, situação da ocorrência, data de vistoria, tipo de autorização. 50. SICBOLSA – Sistema de Controle de Bolsa de Estudos Sistema de controle das bolsas de estudos em pesquisa na área de petróleo, gás natural e biocombustível, patrocinadas pela ANP. Dados cadastrais do bolsista, dados das instituições de ensino, dados dos coordenadores dos projetos e parte gerencial do convênio e registro dos trabalhos realizados (tese, doutorado e mestrado) Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema SDT SDT SCM e Protocolo Coordenador do Projeto e os Bolsistas SCM Universidades e Interessados 108 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema 51. SIGAP – Sistema de Gerenciamento e Arquivamento de Processos Descrição Sistema de gerenciamento do arquivo de processos físicos Agência, Controla e registra todos os processos físicos da Agência. Dados disponíveis Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema Número do processo, arquivo, gaveta, tipo do processo, dados dos envolvidos. SFI SFI 52. SIGEP – ISIGEP (Módulo de troca de informações, via internet) Módulo de relacionamento com os Os dados estão disponíveis no sistema agentes, via internet, do sistema SIGEP. SIGEP. Agentes regulados Agentes regulados e Upstream 53. SIGEP – Sistema de Gestão da Extração de Petróleo SOP – Situação operacional de poços, notificação de descoberta, abandono, Sistema responsável pelo controle finalização. dos estudos geológicos e de viabilização da extração de PAT/OAT – Exploração e classificação petróleo e gás natural, controle da de poços, boletim mensal de produção, produção de petróleo e gás plano anual de produção, plano de natural, além de estudos de desenvolvimento, boletim anual de impactos ambientais. reservas (Petróleo e Gás Natural) e plano anual de trabalho. Agentes regulados Upstream 54. SIGI Web Sistema que registra e acompanha as ações fiscalizadoras da Agência. SFI SFI Dados cadastrais e movimentação fiscal dos agentes regulados, documentos de fiscalização e ações fiscais planejadas e executadas. 109 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema Descrição Dados disponíveis Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema 55. SIMP – Módulo ISIMP (Módulo de troca de informações do sistema SIMP) Sistema de crítica, envio e recepção da movimentação de combustíveis entre os agentes regulados pela ANP. Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Agentes econômicos regulados pela ANP Agentes regulados,SAB e NIN 56. SIMP – Módulo de cadastro Sistema que tem como objetivo o cadastramento e controle dos Agentes regulados do seguimento downstream. Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream 57. SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP Código de agentes, código de Sistema gerencial de cruzamento instalação, código de município, modal, dos dados de movimentação de tipo de movimentação, volume da produtos dos agentes. movimentação, nota fiscal. Módulo ISIMP Toda a Agência 58. SIN/LIAM – Sistema de Incidentes e Licenciamento ambiental Sistema de registro de sinistros e licenças ambientais das instalações, bases, terminais, refinarias, postos pertencentes aos agentes controlados pela ANP. SDP SDP Detalhamento das licenças ambientais, registros com dados cadastrais das instalações problemáticas, acompanhamento das licenças em vigor. 110 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema Descrição Dados disponíveis Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema BDEP BDEP SCM SCM HELP DESK HELP DESK BDEP BDEP Universidades conveniadas e SQB. SQB Dados de acompanhamento do processo de carga sísmica, dados das empresas, informações enviadas e status do processo. 59. SIRCS - Sistema de Informações de Recebimento de Carga Sísmica Sistema de acompanhamento dos processos de recebimento de dados sísmicos, enviados pelas empresas de aquisição de dados, ao BDEP. 60. SIS Indicadores de Segurança Sistema de acompanhamento dos incidentes, inspeções e autos de interdição relativos às instalações e dutos. 61. Sistema de Contabilidade Mensal Sistema de emissão de relatórios Controle contábil dos pedidos de dados dos pedidos e respectivos boletins feitos à ANP. de remessa de dados. 62. Sistema de Gerência de Processos Sistema de protocolo único do BDEP. 63. SMQC – Monitoramento da Qualidade de Combustível Sistema de controle da qualidade Informações cadastrais dos postos dos combustíveis comercializados revendedores e informações das nos postos revendedores. amostras coletadas no período. Organizado em consultas de dados PréStack e Pós-Stack, contemplando também todas as etapas do processo de avaliação dos dados pela equipe de controle de qualidade, gerando listagens informativas sobre o que já foi e o que ainda não foi carregado, e o status de cada etapa. Código instalação, CNPJ da empresa responsável pelo duto, dados da ocorrência do acidente e providências tomadas. Dados de protocolo de documentos do BDEP. 111 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Sistema 64. Venda de Dados Descrição Sistema de acompanhamento e registro da venda de dados técnicos de exploração de petróleo. Dados disponíveis Nome do Agente comprador, tipo de dado adquirido, quantidade do dado, valor da aquisição. Quem alimenta (origem dos dados) Quem utiliza Sistema SDT Agentes econômicos da área de petróleo 112 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 4.3 Requisitos necessários para acesso às bases de dados da ANP 127. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, em consonância com o mercado, trabalha com padrões técnicos repetíveis (repetição das melhores práticas envolvidas nos projetos anteriores) para o desenvolvimento das suas aplicações. 128. Hoje em dia, percebe-se a existência de duas grandes tendências de evolução nesse mercado de sistemas corporativos via Internet. 129. Uma primeira tendência de códigos e linguagens abertas, ou seja, não proprietários, na qual qualquer indivíduo ou organização pode utilizar e customizar ferramentas, na maioria das vezes, sem a necessidade de adquirir produtos com alto custo de propriedade intelectual. E uma segunda linha evolutiva de códigos e linguagens proprietários, em que o criador detém todos os direitos sobre o produto e seu processo criativo. 130. As entrevistas com os gestores de informática apontaram que para o cenário de planejamento, desenvolvimento e produção de sistemas, a Agência Nacional de Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis optou, por utilizar, prioritariamente nos seus novos desenvolvimentos, pelo ambiente operacional proprietário da Microsoft. 131. Em contrapartida, o Tribunal de Contas da União, seguindo um modelo mais defendido por especialistas, trabalha com a interseção das duas tendências utilizando-se de sistemas operacionais não-proprietários (Linux), associados à robusta ferramenta de banco de dados e serviços de aplicações, Oracle. 132. Observa-se, então, que para a troca online de informações com o Ente regulador, faz-se necessário um esforço conjunto entre as partes, e os 113 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br requisitos gerais para a troca eletrônica de informações encontram-se no relatório de consolidação do Produto de Mapeamento dos Sistemas Informatizados. 4.4 Análise: Modelo de maturidade tecnológica 133. O modelo de maturidade tecnológica aqui utilizado prevê a classificação do ente regulador em cinco níveis evolutivos de amadurecimento dos processos e sistemas de TI (tecnologia da informação), e tem a finalidade de posicionar a ANP em modelos comparáveis de evolução tecnológica. 134. Os níveis de maturidade apresentam o potencial de prever resultados e indicam o grau de estruturação dos processos de desenvolvimento de softwares da organização, bem como a consistência com que os mesmos são aplicados em todos os seus projetos. 135. Utilizaram-se nessa análise os cinco seguintes níveis de maturidade: Inicial: os processos de TI são caracterizados como ad hoc e até mesmo, ocasionalmente, como caóticos. Como poucos processos são definidos, o sucesso depende de esforço individual. Características: ad hoc, desorganização, imprevisibilidade, recursos sobrecarregados, soluções pontuais e falta de integração. Reativo: estabelecem-se processos básicos de gestão de projetos para acompanhar custo, cronograma e funcionalidade. A necessária disciplina do processo propicia a repetição de sucessos anteriores em projetos com aplicações similares. Características: problemas básicos nos processos de TI, foco em “apagar incêndios”, monitoração da disponibilidade de recursos. Proativo: o processo de desenvolvimento de software para as atividades de gestão e engenharia é documentado, padronizado e integrado em um processo de software-padrão para a organização. Todos os projetos 114 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br utilizam a versão aprovada do processo de software-padrão, para desenvolvê-lo e mantê-lo. Características: automação, monitoramento de performance dos sistemas, previsão de problemas. Serviços: são realizadas medidas detalhadas do processo de desenvolvimento de software e da qualidade do produto. O processo e os produtos de software são compreendidos e controlados de forma quantitativa. Características: oferta de serviços; capacidade de planejamento, monitoramento e relato dos serviços disponíveis, qualidade e consistência. Valor: o aprimoramento contínuo do processo é propiciado pelo feedback quantitativo e pelas idéias e tecnologias inovadoras. Características: integração total entre a tecnologia e o negócio, pleno suporte das atividades contábeis e de compliance, planejamento operacional e estratégico. 136. As principais características de cada nível podem ser visualizadas graficamente no Quadro 16. 115 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br QUADRO 16 – Evolução tecnológica Níveis Evolução 1o 2o 3o 4o 5o Ad hoc Problemas básicos Soluções pontuais Previsibilidade de problemas Automação nos processos Oferta de serviços Adição de valor aos processos Pleno suporte a compliance 137. Durante as entrevistas com os gestores das unidades de tecnologia, nas quais se tratou das perspectivas de médio prazo em relação aos sistemas informatizados da Agência, foi indicado aos consultores que o estado evolutivo dos processos de TI posiciona a ANP, no que diz respeito ao modelo de maturidade proposto, em um patamar de nível 2 – Reativo. Isso significa que o ente regulador se localiza no segundo dos cinco níveis propostos, o que tecnicamente representa que a Agência, apesar dos esforços, ainda tem seus processos internos de tecnologia deficientes por trabalhar reativamente às necessidades por tecnologia de informação. 138. Na análise desenvolvida não foi feita uma apuração do estágio evolutivo por tipo de sistema existente (administrativos, gerenciais, regulação e 116 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br serviços), mas uma avaliação consolidada dos sistemas informatizados de um modo geral, chegando-se às conclusões apresentadas em função da análise dos levantamentos feitos, das planilhas preenchidas e do entendimento e julgamento dos consultores. 139. A seguir, apresenta-se a figura demonstrativa dos estágios evolutivos do Modelo de Maturidade Tecnológica. FIGURA 2 – Maturidade tecnológica da Agência Nacional de Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis Valor (5) Serviços (4) P AN Proativo (3) Reativo (2) Inicial (1) Adição de valor Processo previsível Padrão, processo consistente Processo disciplinado 117 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br V. MAPEAMENTO DE MACROPROCESSOS x MAPEAMENTO DE SISTEMAS INFORMATIZADOS 140. A fim de se relacionar os processos de trabalho da ANP com os sistemas informatizados ali existentes, realizou-se o cruzamento das informações obtidas no produto Mapeamento de Macroprocessos com as obtidas no produto Mapeamento de Sistemas. 141. Esses produtos foram executados em paralelo, respeitando o mesmo período de execução até o momento de seu “interfaceamento”. A Figura 3 demonstra graficamente a seqüência das atividades de levantamento realizadas nos dois produtos até o intercâmbio das informações. FIGURA 3 – Seqüência das atividades de levantamento (P4 e P5) 118 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br 142. A convergência destes produtos permite que sejam identificadas, de forma sistemática, a fonte e as informações de controle disponíveis para trabalho em cada processo, bem como que se observem os sistemas informatizados que dão suporte à operação de cada processo (ver Quadro 17). 143. A vinculação dos mapeamentos permitirá um planejamento mais efetivo das ações do TCU, formas específicas de abordagem e coleta de dados, o que agilizará a comunicação entre o órgão de controle e o ente regulado. 144. É importante lembrar que os relacionamentos entre os processos de trabalho e o sistemas informatizados foram realizados por meio de apontamento dos servidores da ANP, e portanto, determinado sistema pode não ter sido apontado como apoio aos processos. 119 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br QUADRO 17 – Informações versus processo Macroprocesso Processo 1.1 Fiscalização da exploração de petróleo e/ou gás natural 1. FISCALIZAÇÃO TÉCNICA Sistema Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza BDEP – Banco de Dados de Exploração e Produção Dados sísmicos 2D, 3D e 4D, dados de poços exploratórios e dados de métodos potenciais. Controle de sondas Relação e características das sondas. SEP SEP, SDP, SPG Controle de devolução de áreas Coordenadas das áreas envolvidas no acompanhamento. SEP SEP, SDP, SPG BDEP – Banco de Dados de Exploração e Produção Dados sísmicos 2D, 3D e 4D, dados de poços exploratórios e dados de métodos potenciais. BDEP 1.2 Fiscalização do desenvolvimento e produção de SIGEP – Sistema de Gestão petróleo e gás natural da Extração de Petróleo BDEP ANP Interessados ANP Interessados SOP – Situação operacional de poços, notificação de descoberta, abandono, finalização. PAT/OAT – Exploração e classificação de poços, boletim mensal de produção, plano anual de produção, plano de desenvolvimento, boletim anual de reservas (Petróleo e Gás Natural) e plano anual de trabalho. Agentes regulados Upstream 120 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso 1. FISCALIZAÇÃO TÉCNICA Processo Sistema Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza SIMP – Módulo de cadastro Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Módulo ISIMP Toda a Agência CMGN – Monitoramento de Gás Dados do volume de gás transportado nos dutos. Agentes transportadores SCM Código instalação, CNPJ da empresa responsável pelo duto, dados da ocorrência do acidente e providências tomadas. SCM SCM Detalhamento das licenças ambientais, registros com dados cadastrais das instalações problemáticas, acompanhamento das licenças em vigor. SDP SDP SAB Todas as superintendências do Downstream 1.3 Fiscalização das instalações de SIS – Indicadores de transporte e Segurança transferência do petróleo, gás natural e biocombustíveis SIN/LIAM – Sistema de Incidentes e Licenciamento ambiental BDID – Banco de Dados de Identificação de Agentes Dados cadastrais dos agentes distribuidores, postos e revendas GLP e TRRs (Transportador-RevendedorRetalhista). Dados da infra-estrutura dos agentes: dutos, instalações, bases, refinarias e usinas. 121 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Sistema Processo SICAP – Sistema de Cadastramento e Arquivamento de Processos 1.3 Fiscalização das instalações de transporte e 1. FISCALIZAÇÃO transferência do TÉCNICA petróleo, gás natural e Ramais biocombustíveis SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP Tipos de dados disponíveis Número do processo, data do protocolo, data de vencimento do processo, nome da empresa e da instalação de armazenagem, transporte e transferência, data do cadastramento, técnico(s) responsáveis(s), objeto, produto, situação da ocorrência, data de vistoria, tipo de autorização. Matricula, nome, andar de trabalho e número do ramal do servidor. Quem alimenta SCM e Protocolo SRH Código de agentes, código de instalação, código de município, Módulo ISIMP modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Quem Utiliza SCM SRH Toda a Agência 122 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso 1. FISCALIZAÇÃO TÉCNICA Processo 1.4 Fiscalização das embarcações de transporte do petróleo, seus derivados, gás natural e biocombustíveis Sistema Tipos de dados disponíveis ISIMP – Sistema Integrado de Movimentação de Produtos Código de Agentes, Código de Instalação, Código de Município, Modal, Tipo de Movimentação, Volume da Movimentação, Nota Fiscal. Quem alimenta Quem Utiliza Agentes econômicos Agentes regulados,SAB e NIN SIMP – Módulo de cadastro Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream SIS – Indicadores de Segurança Código instalação, CNPJ da empresa responsável pelo duto, dados da ocorrência do acidente e providências tomadas. SCM SCM SIN/LIAM – Sistema de Incidentes e Licenciamento ambiental Detalhamento das licenças ambientais, registros com dados cadastrais das instalações problemáticas, acompanhamento das licenças em vigor. SDP SDP SAB Todas as superintendências do Downstream BDID – Banco de Dados de Identificação de Agentes Dados cadastrais dos agentes distribuidores, postos e revendas GLP e TRRs (TransportadorRevendedor-Retalhista). Dados da infra-estrutura dos agentes: dutos, instalações, bases, refinarias e usinas. 123 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Sistema Processo SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP 1.4 Fiscalização das embarcações de transporte do petróleo, seus SICAP – Sistema de derivados, gás Cadastramento e natural e Arquivamento de Processos biocombustíveis 1. FISCALIZAÇÃO TÉCNICA 1.5 Fiscalização do refino de petróleo e processamento de gás natural Tipos de dados disponíveis Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Número do processo, data do protocolo, data de vencimento do processo, nome da empresa e da instalação de armazenagem, transporte e transferência, data do cadastramento, técnico(s) responsáveis(s), objeto, produto, situação da ocorrência, data de vistoria, tipo de autorização. Quem alimenta Módulo ISIMP SCM e Protocolo Quem Utiliza Toda a Agência SCM Ramais Matricula, nome, andar de trabalho e número do ramal do servidor. SRH SRH SCP – Comercialização de Produtos Código do agente, município, código do produto, volume e preço negociado. SQB e Agentes regulados SQB PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Secretaria executiva e SFI SFI Módulo ISIMP Toda a Agência 124 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo 1.5 Fiscalização do refino de petróleo e processamento de gás natural Sistema SIS – Indicadores de Segurança Código instalação, CNPJ da empresa responsável pelo duto, dados da ocorrência do acidente e providências tomadas. PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. Extrator - SIMP Código do Agente, produto, município, volume. SIS – Indicadores de Segurança Código instalação, CNPJ da empresa responsável pelo duto, dados da ocorrência do acidente e providências tomadas. 1. FISCALIZAÇÃO TÉCNICA 1.6 Fiscalização da produção de solventes Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza SCM SCM Secretaria executiva e SFI SFI Sistema ISIMP Toda a Agência SCM SCM 125 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo 1.7 Fiscalização da produção de biodiesel Sistema Quem alimenta Quem Utiliza Secretaria executiva e SFI SFI Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Módulo ISIMP Toda a Agência SIS – Indicadores de Segurança Código instalação, CNPJ da empresa responsável pelo duto, dados da ocorrência do acidente e providências tomadas. SCM SCM PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. Secretaria executiva e SFI SFI SIMP – Módulo extrator de Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Módulo ISIMP Toda a Agência Código instalação, CNPJ da empresa responsável pelo duto, dados da ocorrência do acidente e providências tomadas. SCM SCM PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP 1. FISCALIZAÇÃO TÉCNICA 1.8 Fiscalização da produção de combustíveis por centrais petroquímicas Tipos de dados disponíveis dados do sistema SIMP SIS – Indicadores de Segurança 126 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo 1.9 Fiscalização da distribuição de derivados de petróleo e biocombustíveis 1. FISCALIZAÇÃO TÉCNICA 1.10 Fiscalização (anuência) da importação e exportação de petróleo e biocombustíveis Sistema Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza Levantamento de Preços Região, produto, unidade de medida, preço ao consumidor, nome fantasia do posto, bandeira. Universidades conveniadas à ANP Interessados SMQC – Monitoramento da Qualidade de Combustível Informações cadastrais dos postos revendedores e informações das amostras coletadas no período. Universidades conveniadas e SQB. SQB SIGI Web Dados cadastrais e movimentação fiscal dos agentes regulados, documentos de fiscalização e ações fiscais planejadas e executadas. SFI SFI SIGI Web Dados cadastrais e movimentação fiscal dos agentes regulados, documentos de fiscalização e ações fiscais planejadas e executadas. SFI SFI Levantamento de Preços Região, produto, unidade de medida, preço ao consumidor, nome fantasia do posto, bandeira. Universidades conveniadas à ANP Interessados SMQC – Monitoramento da Qualidade de Combustível Informações cadastrais dos postos revendedores e informações das amostras coletadas no período. Universidades conveniadas e SQB. SQB Neste processo também são utilizados os sistemas SISCOMEX e ALICE, da Receita Federal, para obtenção de informações sobre importações e exportações realizadas. 127 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso 2. FISCALIZAÇÃO ECONÔMICOFINANCEIRA Sistema Processo 2.1 Fiscalização econômicofincaneira da exploração e desenvolvimento da produção de petróleo e gás Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza SOP – Situação operacional de poços, notificação de descoberta, abandono, finalização. SIGEP – Sistema de Gestão da Extração de Petróleo PAT/OAT – Exploração e classificação de poços, boletim mensal de produção, plano anual de produção, plano de desenvolvimento, boletim anual de reservas (Petróleo e Gás Natural) e plano anual de trabalho. Agentes regulados Upstream 128 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo Sistema alimenta Quem Utiliza Módulo ISIMP Toda a Agência SIMP – Módulo de cadastro Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream Ressarcimento Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação e volume da movimentação de produtos. SAB SAB Consulta de Posto Revendedor Código do posto, CNPJ, razão social, endereço, nome fantasia, bandeira, tipo de combustível operado, tipo do posto. Agentes regulados Interessados Consulta Revenda GLP Código da revenda, CNPJ, razão social, endereço, nome fantasia, classe de armazenamento. Agentes regulados Interessados Levantamento de Preços Região, produto, unidade de medida, preço ao consumidor, nome fantasia do posto, bandeira. Universidades conveniadas à ANP Interessados CRC WEB Nome do usuário, texto do questionamento e a resposta da Agência. Interessados e SFI SFI dados do sistema SIMP 2.2 Fiscalização econômicofinanceira do abastecimento Quem Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SIMP – Módulo extrator de 2. FISCALIZAÇÃO ECONÔMICOFINANCEIRA Tipos de dados disponíveis 129 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Sistema Processo Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza SOP – Situação operacional de poços, notificação de descoberta, abandono, finalização. 2. FISCALIZAÇÃO ECONÔMICOFINANCEIRA 2.3 Fiscalização econômicofinanceira das participações governamentais SIGEP – Sistema de Gestão da Extração de Petróleo PAT/OAT – Exploração e classificação de poços, boletim mensal de produção, plano anual de produção, plano de desenvolvimento, boletim anual de reservas (Petróleo e Gás Natural) e plano anual de trabalho. Agentes regulados Upstream Agentes regulados Upstream SDT Upstream SOP – Situação operacional de poços, notificação de descoberta, abandono, finalização. SIGEP – Sistema de Gestão da Extração de 3. REGULAÇÃO TÉCNICA 3.1 Regulação da exploração de petróleo e/ou gás natural Petróleo GEOMEDIA PAT/OAT – Exploração e classificação de poços, boletim mensal de produção, plano anual de produção, plano de desenvolvimento, boletim anual de reservas (Petróleo e Gás Natural) e plano anual de trabalho. Poços, blocos, campos com os respectivos dados, listagem de bacias sedimentares, coordenadas. 130 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Sistema Processo 3.1 Regulação da exploração de petróleo e/ou gás natural Quem alimenta Quem Utiliza ARCGIS - Sistema de Georeferenciamento de Bacias Sedimentares Poços, blocos, campos com os respectivos dados, listagem de bacias sedimentares, coordenadas. SDT Upstream Qualificação de Empresas Armazena dados econômicos, técnicos e jurídicos de empresas que se apresentam como possíveis ofertantes nas rodadas de licitações. SPL SPL e CEL Agentes regulados Upstream SOP – Situação operacional de poços, notificação de descoberta, abandono, finalização. 3. REGULAÇÃO TÉCNICA 3.2 Regulação do desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural Tipos de dados disponíveis SIGEP – Sistema de Gestão da Extração de Petróleo PAT/OAT – Exploração e classificação de poços, boletim mensal de produção, plano anual de produção, plano de desenvolvimento, boletim anual de reservas (Petróleo e Gás Natural) e plano anual de trabalho. 131 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo Sistema alimenta Quem Utiliza Módulo ISIMP Toda a Agência SIMP – Módulo de cadastro Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream CMGN – Monitoramento de Gás Dados do volume de gás transportado nos dutos. Agentes transportadores SCM Pipeline Studio Dados de simulação da capacidade de movimentação dos gasodutos. Sistema CMGN SCM SAB Todas as superintendências do Downstream Módulo ISIMP Toda a Agência dados do sistema SIMP 3. REGULAÇÃO TÉCNICA Quem Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SIMP – Módulo extrator de 3.3 Regulação de transporte e transferência do petróleo, seus derivados, gás natural e biocombustíveis Tipos de dados disponíveis BDID – Banco de Dados de Identificação de Agentes SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP Dados cadastrais dos agentes distribuidores, postos e revendas GLP e TRRs (TransportadorRevendedor-Retalhista). Dados da infra-estrutura dos agentes: dutos, instalações, bases, refinarias e usinas. Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. 132 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Sistema Processo 3.3 Regulação de transporte e transferência do petróleo, seus derivados, gás natural e biocombustíveis 3. REGULAÇÃO TÉCNICA 3.4 Regulação do refino de petróleo e processamento de gás natural Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza Ramais Matricula, nome, andar de trabalho e número do ramal do servidor. SRH SRH PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. Secretaria executiva e SFI SFI CRC WEB Nome do usuário, texto do questionamento e a resposta da Agência. Interessados e SFI SFI SIS – Indicadores de Segurança Código instalação, CNPJ da empresa responsável pelo duto, dados da ocorrência do acidente e providências tomadas. SCM SCM 133 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso 3. REGULAÇÃO TÉCNICA Processo 3.5 Regulação da produção de solventes Sistema Tipos de dados disponíveis PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. CRC WEB Nome do usuário, texto do questionamento e a resposta da Agência. SIS – Indicadores de Segurança Código instalação, CNPJ da empresa responsável pelo duto, dados da ocorrência do acidente e providências tomadas. Quem alimenta Quem Utiliza Secretaria executiva e SFI SFI Interessados e SFI SFI SCM SCM 134 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo 3.6 Regulação da produção de biodiesel Sistema PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. CRC WEB Nome do usuário, texto do questionamento e a resposta da Agência. SIS – Indicadores de Segurança Código instalação, CNPJ da empresa responsável pelo duto, dados da ocorrência do acidente e providências tomadas. PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. CRC WEB Nome do usuário, texto do questionamento e a resposta da Agência. SIS – Indicadores de Segurança Código instalação, CNPJ da empresa responsável pelo duto, dados da ocorrência do acidente e providências tomadas. 3. REGULAÇÃO TÉCNICA 3.7 Regulação da produção de combustíveis por centrais petroquímicas Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza Secretaria executiva e SFI SFI Interessados e SFI SFI SCM SCM Secretaria executiva e SFI SFI Interessados e SFI SFI SCM SCM 135 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Sistema Processo SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP SIMP – Módulo de cadastro 3. REGULAÇÃO TÉCNICA 3.8 Regulação da distribuição de Ressarcimento derivados de petróleo e biocombustíveis Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Módulo ISIMP Toda a Agência Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação e volume da movimentação de produtos. SAB SAB Agentes produtores, refinadores e coletores de óleo lubrificante. SAB SAB SAB Coleta de Óleo Lubrificante Código do agente, CNPJ, razão social, volume de óleo produzido, comercializado, coletado e refinado. Cotas Código da refinaria, código da distribuidora, código do produto, volume solicitado. 136 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo 3.8 Regulação da distribuição de derivados de petróleo e biocombustíveis Sistema Quem alimenta Quem Utiliza Planilha de Solventes Movimentação de solventes em todas as etapas da cadeia de produção, distribuição e revenda. Agentes do setor de solventes. SAB, SQB,SFI, SPP, AIN, CDC,PRG,DG Levantamento de Preços Região, produto, unidade de medida, preço ao consumidor, nome fantasia do posto, bandeira. Universidades conveniadas à ANP Interessados SIMP – Módulo de cadastro Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream Consulta de Posto Revendedor Código do posto, CNPJ, razão social, endereço, nome fantasia, bandeira, tipo de combustível operado, tipo do posto. Agentes regulados Interessados Consulta Revenda GLP Código da revenda, CNPJ, razão social, endereço, nome fantasia, classe de armazenamento. Agentes regulados Interessados Levantamento de Preços Região, produto, unidade de medida, preço ao consumidor, nome fantasia do posto, bandeira. Universidades conveniadas à ANP Interessados 3. REGULAÇÃO TÉCNICA 3.9 Regulação do varejo Tipos de dados disponíveis 137 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo Sistema SIMP – Módulo extrator de 3. REGULAÇÃO TÉCNICA 3.10 Regulação de dados do sistema SIMP importação e exportação de petróleo e biocombustíveis SIMP – Módulo de cadastro Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Módulo ISIMP Toda a Agência Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream 138 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo 4.1 Regulação econômicofinanceira da exploração e produção de petróleo e gás natural 4. REGULAÇÃO ECONÔMICOFINANCEIRA 4.2 Regulação econômicofinanceira de transporte e transferência do petróleo, seus derivados, gás natural e biocombustíveis Sistema Registro de Audiências SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP SIMP – Módulo de cadastro Tipos de dados disponíveis Data da audiência, nome dos participantes, assunto da reunião, órgão em que é alocado o participante. Quem alimenta Quem Utiliza Gabinete da Diretoria Gabinete da Diretoria Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Módulo ISIMP Toda a Agência Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream 139 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso 4. REGULAÇÃO ECONÔMICOFINANCEIRA Sistema Processo 4.2 Regulação econômicofinanceira de transporte e transferência do petróleo, seus derivados, gás natural e biocombustíveis Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza CMGN – Monitoramento de Gás Dados do volume de gás transportado nos dutos. Agentes transportadores SCM Pipeline Studio Dados de simulação da capacidade de movimentação dos gasodutos. Sistema CMGN SCM SAB Todas as superintendências do Downstream Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Módulo ISIMP Toda a Agência Modelo STRAT Resultados das simulações de demanda de gás natural por setor de consumo, produção, utilização da infra-estrutura, receita econômica e investimento do segmento de transporte de gás natural. SCM SCM Ramais Matricula, nome, andar de trabalho e número do ramal do servidor. SRH SRH BDID – Banco de Dados de Identificação de Agentes SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP Dados cadastrais dos agentes distribuidores, postos e revendas GLP e TRRs (TransportadorRevendedor-Retalhista). Dados da infra-estrutura dos agentes: dutos, instalações, bases, refinarias e usinas. 140 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo Sistema alimenta Quem Utiliza Módulo ISIMP Toda a Agência SIMP – Módulo de cadastro Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream Ressarcimento Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação e volume da movimentação de produtos. SAB SAB Levantamento de Preços Região, produto, unidade de medida, preço ao consumidor, nome fantasia do posto, bandeira. Universidades conveniadas à ANP Interessados Consulta de Posto Revendedor Código do posto, CNPJ, razão social, endereço, nome fantasia, bandeira, tipo de combustível operado, tipo do posto. Agentes regulados Interessados Consulta Revenda GLP Código da revenda, CNPJ, razão social, endereço, nome fantasia, classe de armazenamento. Agentes regulados Interessados dados do sistema SIMP 4.3 Regulação econômicofinanceira do abastecimento Quem Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SIMP – Módulo extrator de 4. REGULAÇÃO ECONÔMICOFINANCEIRA Tipos de dados disponíveis 141 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Sistema Processo Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza SOP – Situação operacional de poços, notificação de descoberta, abandono, finalização. SIGEP – Sistema de 4.4 Regulação econômicofinanceira das participações governamentais 4. REGULAÇÃO ECONÔMICOFINANCEIRA Gestão da Extração de Petróleo Geração de DARF 4.5 Regulação PAA – Plano Ação Anual econômicofinanceira do refino, processamento de gás natural, produção de biodiesel, produção CRC WEB de solventes e produção de combustíveis por centrais petroquímicas PAT/OAT – Exploração e classificação de poços, boletim mensal de produção, plano anual de produção, plano de desenvolvimento, boletim anual de reservas (Petróleo e Gás Natural) e plano anual de trabalho. Nome do município, código município, conta corrente, tipo de crédito, valor do crédito. Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. Nome do usuário, texto do questionamento e a resposta da Agência. Agentes regulados Upstream SPL SFI Secretaria executiva e SFI SFI Interessados e SFI SFI 142 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo Sistema Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza SOP – Situação operacional de poços, notificação de descoberta, abandono, finalização. SIGEP – Sistema de Upstream Dados de linhas sísmicas, poços e campos. SDB Upstream GEOMEDIA Poços, blocos, campos com os respectivos dados, listagem de bacias sedimentares, coordenadas. SDT Upstream Qualificação de Empresas Armazena dados econômicos, técnicos e jurídicos de empresas que se apresentam como possíveis ofertantes nas rodadas de licitações. SPL SPL e CEL Apresentação de Ofertas (“biddisk”) Armazena os montantes ofertados para cada bloco exploratório. Empresas ofertantes SPL, CEL, empresas ofertantes Petróleo 5. OUTORGA PAT/OAT – Exploração e classificação de poços, boletim mensal de produção, plano anual de produção, plano de desenvolvimento, boletim anual de reservas (Petróleo e Gás Natural) e plano anual de trabalho. Agentes regulados Gestão da Extração de 5.1 Concessão da exploração e produção de petróleo GEOFRAME e/ou gás natural 143 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo 5.1 Concessão da exploração e produção de petróleo e/ou gás natural 5. OUTORGA Sistema Tipos de dados disponíveis Apuração de Ofertas (“bidday”) Dados de ofertas, discriminadas por Bônus, PEM e CL. Apresentação de ofertas individuais, resumo de ofertas e resultados finais. Registro de Audiências Data da audiência, nome dos participantes, assunto da reunião, órgão em que é alocado o participante. ARCGIS - Sistema de Georeferenciamento de Bacias Sedimentares Poços, blocos, campos com os respectivos dados, listagem de bacias sedimentares, coordenadas. Quem alimenta Quem Utiliza Sistema Bidddisk SPL, CEL Gabinete da Diretoria Gabinete da Diretoria SDT Upstream Agentes regulados Upstream SOP – Situação operacional de poços, notificação de descoberta, abandono, finalização. 5.2 Autorização da aquisição de dados não exclusivos (com fins comerciais) SIGEP – Sistema de Gestão da Extração de Petróleo PAT/OAT – Exploração e classificação de poços, boletim mensal de produção, plano anual de produção, plano de desenvolvimento, boletim anual de reservas (Petróleo e Gás Natural) e plano anual de trabalho. 144 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Sistema Processo SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP SIMP – Módulo de cadastro 5. OUTORGA 5.3 Autorização das instalações de transporte e transferência de Pipeline Studio petróleo, seus derivados, gás natural e biocombustíveis BDID – Banco de Dados de Identificação de Agentes Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Módulo ISIMP Toda a Agência Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream Dados de simulação da capacidade de movimentação dos gasodutos. Sistema CMGN SCM SAB Todas as superintendências do Downstream Dados cadastrais dos agentes distribuidores, postos e revendas GLP e TRRs (Transportador-RevendedorRetalhista). Dados da infra-estrutura dos agentes: dutos, instalações, bases, refinarias e usinas. 145 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo Sistema SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP 5. OUTORGA 5.3 Autorização das instalações de transporte e transferência de SICAP – Sistema de petróleo, seus derivados, gás natural Cadastramento e Arquivamento de e biocombustíveis Processos Tipos de dados disponíveis Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Número do processo, data do protocolo, data de vencimento do processo, nome da empresa e da instalação de armazenagem, transporte e transferência, data do cadastramento, técnico(s) responsáveis(s), objeto, produto, situação da ocorrência, data de vistoria, tipo de autorização. Quem alimenta Módulo ISIMP Quem Utiliza Toda a Agência SCM e SCM Protocolo 146 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Sistema Processo Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza 5.3 Autorização das instalações de transporte e transferência de Ramais petróleo, seus derivados, gás natural e biocombustíveis Matricula, nome, andar de trabalho e número do ramal do servidor. SRH SRH 5.4 Autorização de refino do petróleo PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. Secretaria executiva e SFI SFI 5.5 Autorização de processamento do gás natural PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. Secretaria executiva e SFI SFI 5.6 Autorização para produção de solventes PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. Secretaria executiva e SFI SFI 5. OUTORGA 147 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo Sistema Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza 5.7 Autorização para PAA – Plano Ação Anual produção de biodiesel Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. Secretaria executiva e SFI SFI 5.8 Autorização para produção de combustíveis por centrais petroquímicas PAA – Plano Ação Anual Análises referentes à execução dos planejamentos dos anos anteriores. Secretaria executiva e SFI SFI SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Módulo ISIMP Toda a Agência SIMP – Módulo de cadastro Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação e volume da movimentação de produtos. SAB SAB O protocolo da ANP SAB, SQB,SFI,SPP, AIN, CDC,PRG e DG 5. OUTORGA 5.9 Autorização de importação e exportação de petróleo, seus derivados, gás natural Ressarcimento e biodiesel Fluxos Internos Número do documento e processo transitado, razão social da empresa, localização e datas. 148 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo Sistema SIMP – Módulo de cadastro 5. OUTORGA 5.10 Autorização da instalação de armazenamento e da distribuição de Fluxos Internos derivados de petróleo e biocombustíveis SABE - Base de dados de Instalações 5.11 Autorização da SIMP – Módulo de revenda cadastro Tipos de dados disponíveis Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Quem alimenta Quem Utiliza SAB Todas as superintendências do Downstream Número do documento e processo transitado, razão social da empresa, localização e datas. O protocolo da ANP SAB, SQB,SFI,SPP, AIN, CDC,PRG e DG Razão Social, número da instalação, CNPJ, endereços, produtos armazenados, tipos de tanques, volumes, proprietários. SAB SAB Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream 149 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso 6. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE Processo 6.1 Relacionamento institucional Sistema Tipos de dados disponíveis Ressarcimento Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação e volume da movimentação de produtos. SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Quem alimenta Quem Utiliza SAB SAB Módulo ISIMP Toda a Agência Agentes regulados Upstream SAB Todas as superintendências do Downstream SOP – Situação operacional de poços, notificação de descoberta, abandono, finalização. SIGEP – Sistema de Gestão da Extração de Petróleo SIMP – Módulo de cadastro PAT/OAT – Exploração e classificação de poços, boletim mensal de produção, plano anual de produção, plano de desenvolvimento, boletim anual de reservas (Petróleo e Gás Natural) e plano anual de trabalho. Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. 150 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Sistema Processo 6.1 Relacionamento institucional 6. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 6.2 Relação com usuários Tipos de dados disponíveis ALEPH – Sistema de Controle de Acervo Literário Número do periódico, literatura por assunto, número dos usuários. Cotas Código da refinaria, código da distribuidora, código do produto, volume solicitado. LOTUS NOTES Quem alimenta Quem Utiliza Biblioteca Toda a Agência SAB SAB Histórico de movimentação das correspondências pelas unidades. Todas as unidades da ANP Todas as unidades da ANP CRC WEB Nome do usuário, texto do questionamento e a resposta da Agência. Interessados e SFI SFI CRM -Oracle Manifestações: Dados do usuário, questionamento e resposta da Agência. Operadores da Central de Atendimento CRC Web Site Conteúdo institucional, legislação, dados técnicos, cartilhas. SCI Toda ANP e Interessados 151 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo Sistema Quem alimenta Quem Utiliza Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. Módulo ISIMP Toda a Agência SIMP – Módulo de cadastro Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. SAB Todas as superintendências do Downstream Pipeline Studio Dados de simulação da capacidade de movimentação dos gasodutos. Sistema CMGN SCM SAB Todas as superintendências do Downstream Módulo ISIMP Toda a Agência SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP 6. 6.3 Mediação e RELACIONAMENTO Arbitragem COM A SOCIEDADE Tipos de dados disponíveis BDID – Banco de Dados de Identificação de Agentes SIMP – Módulo extrator de dados do sistema SIMP Dados cadastrais dos agentes distribuidores, postos e revendas GLP e TRRs (Transportador-RevendedorRetalhista). Dados da infra-estrutura dos agentes: dutos, instalações, bases, refinarias e usinas. Código de agentes, código de instalação, código de município, modal, tipo de movimentação, volume da movimentação, nota fiscal. 152 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br Macroprocesso Processo 6. RELACIONAMENTO 6.3 Mediação COM A SOCIEDADE e Arbitragem Subprocesso Tipos de dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza Modelo STRAT Resultados das simulações de demanda de gás natural por setor de consumo, produção, utilização da infra-estrutura, receita econômica e investimento do segmento de transporte de gás natural. SCM SCM Ramais Matricula, nome, andar de trabalho e número do ramal do servidor. SRH SRH 153 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF 30 de julho de 2007 Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANP http://sefid.gvconsult.com.br / www.fgvprojetos.fgv.br