C. annuum

Propaganda
A cultura da pimenta e do
pimentão
Classificação botânica
Classe: Angiospermae
Subclasse: Dicotyledonea
Divisão: Spermatophyta
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Subfamília: Solanoideae
Tribo: Solaneae
Gênero: Capsicum
Espécies de Capsicum
 Capsicum annuum var. annuum – pimentão
 C. annuum – jalapeño (levemente picante)
 C. baccatum var. pendulum – dedo-de-moça,
cambuci (doce)
 C. frutescens - malagueta
 C.chinense – pimenta-de-cheiro, bode, cumarido-Pará
 C. pubescens - rocoto
Pimentão X Pimenta
 Pungência – alcalóide capsaicina
 Acumulado na parte interna do fruto
 Naga Jolokia - “pimenta do diabo” provável híbrido de C. chinense e C.
frutescens
Pimenta x Pimenta-do-reino





Pimenta-do-reino - Piper nigrum
Sabor forte – piperina
Planta trepadeira
Origem - florestas equatoriais da Ásia
Imaturo apresentam a cor verde, tornando-se
vermelhas com a maturação
Aspectos econômicos
Entre as 10 hortaliças mais consumidas
0,616 kg/habitante/ano
 Principais países produtores: China, Peru,Índia,
Espanha, Chile, Alemanhã, México, Países
Baixos e Brazil.
Maiores estados consumidores: Minas Gerais,
Goiás, São Paulo, Ceará e Rio Grande do Sul
Região Sudeste: 39% da produção nacional
Origem
VIII. South American Center
www.hort.purdue.edu/.../lecture05/lec05.html
Origem e aspectos botânicos

Centro de Origem

Brasil: importante centro secundário

Formas silvestres: do Sul do EUA ao norte do Chile

Formas domesticadas:
•
Pimentões;
•
Pimentas doces;
•
Pimenta jalapeño;
•
Ornamentais
Moscone et al., 2007
Botânica

Autógama

Diplóide (2n = 24)

Arbustiva e perene (cultivada como
herbácea anual)

Caule Semi-lenhoso

Flores
•
Pequenas e isoladas
•
Hermafroditas
•
5 anteras, 1 estigma

Frutos

Bagas ocas

Cônico ou cúbico

Vermelho, amarelo
Espécies silvestres
en.wikipedia.org/.../July-2007
br.geocities.com/c.caminha/annuum.jpg
Aspectos nutricionais

Fonte de vitaminas
Cálcio
Fósforo, Ferro e Sódio.
100 g de pimentão fornecem 48 calorias

CONSERVAÇÃO DO FRUTO




Dentro da geladeira, pode se conservar por 2 a 3
semanas.
Uso e constituição nutricional






In natura (verdes ou maduros)
Assados, cozidos
Páprica
Conserva
Medicinal
Ornamental
Vitaminas A, B1, B2, C
Capsaicinóides
Capsaicina; dihidrocapsaicina…
Proteínas, glicídios, lipídios, sais minerais
(Ca, Mg, P e K) e fibras.
Formas de uso




Os frutos podem ser consumidos VERDES ou MADUROS:
 crus em saladas
Como condimento no preparo de molhos, assados ou cozidos na
elaboração de diversos tipos de pratos.
Quando consumido cozido é de digestão mais fácil do que quando
cru.
Os frutos maduros de algumas cultivares são utilizados para a
produção de páprica (pimentão em pó).
Ornamental
Clima



“CULTURA de verão”
Planta exigente em calor, sensível a baixas temperaturas e
intolerante a geadas;
As temperaturas médias mensais:
 entre 21º C a 30º C, sendo a média das mínimas ideal
18º C, e das máximas em torno de 35º C, sendo que
temperaturas acima 35º C prejudicam a formação dos
frutos.
Temperatura



Germinação:

favorecida por temperaturas do solo entre 25º C e 30º C,
e temperaturas do solo iguais ou inferiores a 10º C
inibem a germinação.
Para as mudas:
 temperaturas entre 26º C e 30º C, sendo a temperatura de
27º C considerada como a ideal para favorecer o
desenvolvimento das plantas.
Atualmente produzido também no inverno com o uso de
cultivo em estufa
Deficiência de
polinização
http://edis.ifas.ufl.edu/hs228
Solução
Abelha Iraí – mansa e trabalha o dia todo.
Nannotrigona testaceicornis
Solos



Profundos, leves, drenados (não sujeitos a encharcamento)
pH entre 5,5 a 7,0
Devem ser evitados solos salinos ou com elevada salinidade
Solos


Do ponto de vista sanitário:
 evitar plantio contínuo com outras Solanáceas ou
Cucurbitáceas (como abóbora, moranga, pepino,
melão e melancia).
 áreas com cultivos anteriores de gramíneas (milho,
sorgo, arroz, trigo, aveia), leguminosas (feijão, soja)
ou aliáceas (cebola, alho), são as mais indicadas.
Preparo: limpeza da área, aração (30 cm), seguida de
gradagem de nivelamento. Logo após a primeira
gradagem faz-se a calagem de acordo com a análise de
solo.
Adubação
Teor de P no solo
(ppm)
Dose de
P2O5(Kg/ha)
Teor de K no
solo (ppm)
Dose de K2O
(Kg/ha)
0-10
80
0-45
60
11-20
60
46-90
40
21-30
30
91-135
20
>30
0
>135
0
Manual de adubação para o Estado do Rio de Janeiro
Deficiência nutricional
Boro
Corrigir: aplicar 10 kg/ha de borax
www.agnet.org/library/bc/51006/
Deficiência de Ca
Estádio inicial
Estádio avançado
Cultivares


Catálogos
Formato e Cor dos Frutos
 Ampla variabilidade
Implantação da cultura


Semeadura direta no
campo
Produção de mudas
 Em sementeira
 Em copinho
 Em Bandeja
Plantio

O transplante é realizado quando as mudas apresentarem
de 4 folhas definitivas ou aproximadamente 10cm de
altura.
Tratos culturais






Irrigação
Desbaste
Tutoramento
Cobertura morta
Controle de invasoras
manejo de insetos pragas e
patógenos
Colheita






Início: 90 dias após a semeadura
Período: 3 a 4 meses
Colheita de frutos verdes e maduros
A colheita é semanal
Produtividade: 30 a 50t/ha
Perdas pós-colheita chegam a 18% (campo comercialização)
Embalagem Embrapa para pimentão e tomate





comportar pequeno número de
camadas de produtos;
possui uma superfície lisa e
dispositivos de encaixe para
empilhamento;
não é tampada e, por dentro, tem os
cantos arredondados para manter
íntegra a casca do tomate e do
pimentão;
retornável (o que reduz o custo da
embalagem pois passa do produção
para comercialização e vice-versa);
paletizável (o que facilita a carga e
descarga);


higienizável, pois pode ser
lavada (o que reduz a
transmissão de doenças);
auto-expositiva, pois pode ir
direto do campo para os
supermercados.

A capacidade da caixa varia de 13kg para tomate e 6,5kg
no caso do pimentão, e as dimensões externas ficaram em
50 cm de comprimento, 30 cm de largura e 23 cm de
altura
Cuidados pós-colheita


“packing houses” – selecionados, lavados, secados,
lustrados, classificados, padronizados e embalados
Classificação
 Categorias -
Classificação


Forma:
Grupos: retangular, quadrado e cônico
Subgrupo (coloração)
Vermelho
Amarelo
Laranja
Verde
Creme
Roxo
Categoria
Extra
Cat I
Cat II
Cat III
Defeitos Graves
Podridão
Murcho
Queimado
Dano Não Cicatrizado
0%
1%
1%
1%
1%
2%
1%
1%
1%
3%
2%
2%
3%
10%
10%
5%
Total de Defeitos Graves
1%
3%
5%
10%
Total de Defeitos Leves
5%
10%
15%
100%
Total Geral
5%
10%
15%
100%
Comercialização
Principais doenças do pimentão
Manejo e Controle
Pythium spp., Phytophthora nicotianae var. parasitica, P.
capsici, Rhizoctonia solani, Sclerotinia sclerotiorum,
(Tombamento/Murcha)




Implementos
agrícolas
Água de irrigação
Alta umidade e
densidade de plantas
Controle:

Produção de mudas
(sementes, substrato)
Murcha-de-fitoftora (Phytophtora capsici)

Controle:
 Evitar plantios em epocas
quentes e umidas
 Solos bem drenados
 Manejo adequado da
irrigação
 Muda sadia
 Rotação de cultura
Murcha-de-esclerócio (Sclerotium rolfsii)

Controle:
 Solos bem drenados
 Mudas sadias
 Eliminar restos
culturais
 Rotação de culturas
 Irrigação
 Evitar excesso de N
Mancha-de-cercospora (Cercospora capsici)

Controle:
 Mudas sadias
 Evitar plantio perto de
culturas velhas
 Evitar excesso de agua
 Eliminar restos culturais
 Rotacao de culturas
Antracnose (Colletotrichum spp.)

Controle:
 Plantio em epoca seca
 Plantio menos adensado
 Evitar excesso de agua
 Coletar e destruir os frutos
afetados
 Destruir restos culturais
 Rotacao
Oidio (Oidiopsis taurica)

Controle
 Evitar plantios velhos
 Evitar excesso de
nutrientes
 Irrigar por aspersao
 Destruir restos culturais
Murcha-bacteriana (Ralstonia solanacearum)




Alta temperatura
Solos úmidos
Sintomas e prejuízos
Controle
 Rotação de culturas
 Áreas livres – solanáceas
 Reduzir a irrigação
 Evitar ferimentos
Mancha-Bacteriana
(Xanthomonas campestris pv. vesicatoria)

Controle:
 Sementes sadias
 Lavouras velhas
 Rotação de culturas
 Evitar aspersão
 Lavar e desinfestar
implementos
 Cultivares resistentes
Talo-oco ou podridão-mole (Erwinia carotovora)




Umidade e temperatura altas
Solos mal drenados
Sintomas e prejuízos
Controle

Solos bem drenados

Excesso de N

Água de irrigação

Chuvas: aumentar o espaçamento

Evitar ferimentos

Controlar insetos

Rotação de culturas

Evitar plantios em épocas quentes
Meloidogyne spp.





Maiores perdas em solos
arenosos
T > 27 C
Deficiência nutricional
Plantas raquíticas e
amareladas
Controle:
 Cultivares resistentes
 Mudas sadias
 Rotação de culturas
Mosaico amarelo do pimentão (Pepper yellow
mosaic virus - PepYMV)




Gênero - Potyvirus
Transmissão mecânica

pulgão
Sintomas - mosaico intenso, definhamento da
planta e redução da produção,perdas totais da
plantação
Controle:

Cultivares resistentes

Mudas sadias

Eliminar restos de cultura

Controle de inseto
Vira-cabeça (TSWV,TCSV, GRSV-Tospovirus)



Principal complexo virótico
no Brasil
Trípes
Controle:
 Mudas protegidas
 Inseticidas-controle
trípes
CMV (mosaico do pepino)

Controle:
 Mudas sadias
 Eliminar restos de
cultura
Pragas












Pulgões
Tripes
Besouros
Vaquinha
Burrinho
Lagartas
Lagarta Rosca
Brocas do ponteiro e dos frutos
Minadores de folhas
Mosca-do-mediterrâneo
Ácaros
Percevejos e cochonilhas
The end!
Download