seminário Fundaçoes Diretas

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Fundações Diretas Rasas
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Grupo:
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Anderson Martens
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Daniel Pereira
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Ricardo N. Lima
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Ronaldo Guedes
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Vitor A. Teruya
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Vivian R. Pestana
Professor Manoel Vitor
O que são fundações?
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Elementos estruturais cuja função é transmitir as
cargas da estrutura ao terreno onde ela se apóia.
Podem ser
enterradas ou não
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O que são fundações?
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As fundações devem ter a resistência adequada
para suportar as tensões causadas pelos esforços
solicitantes.
Bem como, o solo necessita de resistência e rigidez
apropriadas para não sofrer ruptura e não
apresentar deformações exageradas ou
diferenciais.
Custos
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Fundações bem projetadas correspondem de 3% a
10% dos custos da obra.
Mal projetadas aumentam seus custos em 5 à 10
vezes. Sejam em custos de recuperação da própria,
como os custos de recuperação da estrutura,
revestimentos e acessórios no geral.
Orla de Santos (1950 - 1970)
Orla de Santos (1950 - 1970)
Orla de Santos (1950 - 1970)
Edifício
Núncio Malzoni
Santos / SP
Fundações através da História
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Ortostatos;
Palafita;
Pedras (com tijolos entre as pedras);
Fundações através da História
Fundações através da História
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Quando se começou a utilizar concreto de origem
pozolânica foi possível moldar a fundação.
Requisitos p/ Escolha da Fundação
Saber a topografia do terreno;
 Saber as características do solo em que se irá
construir;
 Saber as previsões de carga da estrutura;
 Ter informações dos terrenos vizinhos.
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Possíveis Patologias na Fundação



Investigação insuficiente;
Considerações equivocadas de
determinadas cargas e/ou relações de
comportamento do solo;
Execução inadequada da fundação.
Classificação quanto à transmissão de cargas
Fundações
Diretas
Fundações
Indiretas
Fundações Diretas
Blocos
Rasas
Sapatas
Isolada
Corrida
Associada
Alavancada
Radiers
A céu aberto
Profundas
Tubulões
Ar comprimido
Fundações Diretas
Tipos de fundações
Tipos de cargas
Resistência (tipo de solo,
capacidade de carga)
Blocos
Casas térreas /
sobrados
Solo firme e seco.
Sapatas
Casas térreas
Solo pouco firme.
Sobrados
Solo firme e seco.
Casas térreas /
sobrados
Solo pouco firme e solo
firme.
Radier
Tubulão
a céu aberto
Prédios altos, pontes e Quando o lençol freático
grandes viadutos
é profundo.
a ar
comprimido
Prédios altos, pontes e Quando o lençol freático
grandes viadutos
e raso ou quando a obra
é dentro de rio, lagoa ou
mar.
Fundações Diretas - Características

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Caracterizam-se quando a camada de suporte
está próxima à superfície;
Cota de apoio é inferior à largura do elemento de
fundação;
Fundações Rasas - Blocos

Utilizada quando há
atuação de pequenas
cargas;

Elementos de grande
rigidez ligados por
vigas baldrames;

Não são armadas.
Bloco de Alvenaria
Fundações Rasas - Blocos
 Absorvem
esforços de
compressão simples.
 Os
esforços de tração são
absorvidos pelo próprio
material.
Fundações Rasas - Blocos
 Materiais:
concreto simples (não armado), alvenaria
de tijolos comuns ou mesmo em pedra de mão.
Tipos de Fundações - Bloco
Blocos – Processo de Execução
 Escavação
/ abertura da vala;
 Compactação
 Lastro
de concreto ou de pedra britada;
 Embasamento
 Cinta
/ apiloamento do solo;
(fundação)
de amarração (absorver esforços não previstos);
 Impermeabilização
Blocos – cuidados na execução
 Locação
do centro dos blocos e das linhas das
paredes;
 Cota
de fundo e limpeza da vala.
 Terrenos
declives, fazer alicerces em escada
Blocos – Detalhe
Sapatas
 Ao
contrário dos blocos não trabalham apenas a
compressão simples, mas, também, a flexão, devendo
ser executadas com material resistente à tração
(armação);
 São
classificadas em: a) isoladas; b) corridas;
associadas; e d) alavancadas
c)
Sapatas Isoladas – Detalhe de Armação
Sapatas Isoladas
 São
aquelas que transmitem
para o solo, através da sua
base, a carga de uma coluna ou
de um conjunto de colunas;
 Executadas
armado;
em concreto
Sapatas Isoladas
Modelos de
Sapatas
Isoladas
Sapatas Isoladas – Proc. de Execução
 Escavação
da vala;
 Limpeza
e apiloamento do fundo da vala (soquete ou sapo
mecânico) e lançamento do concreto magro, e = 5cm
(cimento = 150 kg/m³)
 Fôrma
para o rodapé, com folga de 5cm, para execução
do concreto magro;
 Posicionamento
das fôrmas, conforme gabarito de locação;
Sapatas Isoladas – Proc. de Execução
 Colocação
da armadura;
 Posicionamento
do pilar em relação à caixa com as
armações;
 Colocação
de guias de arame, para
acompanhamento da declividade das superfícies de
concreto;
 Concretagem
com uso de vibrador. Para o concreto
inclinado deverá ser feita uma vibração manual.
Sapatas Isoladas – Cuidados na
Execução
Posicionamento de Sapatas em Diferentes Níveis
Sapatas Isoladas
Sapatas Isoladas
Sapata - Escavação
Sapatas Isoladas
Sapata – Fôrma da Base e Armação
Sapatas Isoladas
Sapata – Concretada
Sapata Corrida
 Elementos
contínuos que acompanham as linhas das
paredes, que lhes transmitem as cargas linearmente;
 Para
cargas pequenas podem
ser executadas em tijolos
(quando se confundem com os
blocos);
Sapata Corrida
 Para
profundidades maiores que 1,0m, é adequado e
econômico que sejam executadas em concreto armado;
Sapata Corrida - Execução
 Processo
idêntico ao da sapa isolada;
 Limpeza
e apiloamento do fundo da vala (soquete ou
sapo mecânico) e lançamento do concreto magro, e =
5cm (cimento = 150 kg/m³)
 Escavação
da vala, fôrma para o rodapé, com folga
de 5cm, para execução do concreto magro;
 Posicionamento
locação;
das fôrmas, conforme gabarito de
Sapata Corrida - Execução
 Colocação
da armadura;
 Posicionamento
do pilar em relação à caixa com as
armações;
 Colocação
de guias de arame, para
acompanhamento da declividade das superfícies de
concreto;
 Concretagem
com uso de vibrador. Para o concreto
inclinado deverá ser feita uma vibração manual.
Sapata Corrida
Sapata Corrida
Concretagem
Sapata Corrida
Armação
Sapata Corrida
Sapata Corrida (concretagem da viga baldrame)
Sapata Corrida
Sapatas Corridas e Vigas Baldrames
Sapata Corrida
Sapata Corrida – Cintas de Amarração
Sapata Corrida
Sapatas Corridas – Cintas de Amarração
Sapata Corrida
Sapatas Corridas – Detalhe da impermeabilização
Sapata Corrida
Sapatas Corridas – Impermeabilização
Sapata Corrida
Sapatas Corridas Reaterradas
Sapata Associada
 Um
projeto econômico deve ser executado com o maior
número de sapatas isoladas;
 Mas
no caso em que a proximidade dos pilares
causaria sobreposição de sapatas, deve-se executar
um sapata associada, onde o centro de gravidade da
sapata coincide com o centro de aplicação de carga
dos pilares.
Sapata Associada
Sapata Associada
Quando não for possível respeitar o centro de gravidade
natural, normalmente adota-se uma base trapezoidal,
ou sapatas com balanços livres (sapata alavancada);
 Normalmente
projetadas com uma viga de rigidez.
Sapata Associada
Sapata Alavancada
 No
caso de pilares posicionados junto à divisa, o
momento produzido pelo não alinhamento deve ser
absorvido por uma viga;
Sapata Alavancada
 Tratam-se
de duas sapatas isoladas ligadas por uma
viga alavanca para absorver a excentricidade da
posição do outro pilar;
Sapata Alavancada
Detalhes
de uma
Sapata
Alavancada
Sapata Alavancada – Cuidados na
Execução
 Locação
 Cota
do centro da sapata e do eixo do pilar;
do fundo da vala;
 Limpeza
do fundo da vala;
 Nivelamento
do fundo da vala;
 Dimensões
da forma da sapata;
 Armadura
da sapata e do arranque do pilar.
Sapatas
Planta de
Locações de
Sapatas
Laje Radier
 Utilizada
quando as áreas da sapata, em relação ao
edifício, ultrapassa 50%;
 Executado
em concreto armado, pois absorvem os
esforços de compressão e os momentos fletores
provenientes dos pilares diferencialmente carregados
e, às vezes, a pressão do lençol freático.
Laje Radier
 Executados,
a rigor, com espessura de 1,50m e só em
grandes obras;
 Porém
é comum executá-la com 12cm, ou mais, logo
abaixo da superfície de solos firmes, ou utilizado em
solos poucos resistentes, como argila fofa ou areia fofa
, para pequenas construções.
Laje Radier - Classificação
a)
Radiers lisos: o mais comum, com grande facilidade
de construção;
b)
Radiers com pedestal: aumenta a espessura sob
pilares e melhora a resistência a flexão;
c)
Radiers nervurados: as nervuras são vigas ligando
os pilares;
d)
Radiers em caixão: executados como uma caixa oca,
conseguindo grande rigidez.
Laje Radier - Detalhe
Detalhes de um Radier em Caixão
Laje Radier - Detalhe
Detalhes de um Radier Nervurado
Laje Radier
 Vantagens:
a)
Por ser uma peça interiça, isto lhe confere uma alta
rigidez, o que evita grandes recalques diferenciais;
b)
Serve de plataforma para serviços posteriores;

Desvantagem
a)
Impõe a execução precoce de todos os serviços
enterrados, principalmente instalações.
Laje Radier – Controle de Execução
 Locação
 Cota
dos eixos dos pilares;
do fundo da escavação;
 Nivelamento
 Execução
 Durante
do fundo da escavação;
das instalações e passagens enterradas;
a execução cuidado redobrado com as juntas
(de dilatação, superficiais e de retração)
Laje Radier
 Podem
 Muito
ser executados em concreto protendido;
utilizado nos EUA, com cordoalhas engraxadas
(ao invés de pasta de cimento) o que barateia o custo
(3 mil toneladas por ano);
 Assim
a fundação já desempenha a função de piso
pronto
Laje Radier
Esquema de um Radier Liso
Laje Radier
Radier Concretado
Visita em Obra:
Edifício Comercial
Av. Angélica nº 2.220 – São Paulo
Construtora:
Pedra Forte Engenharia.
Tubulões e Radiers
Visita em Obra:
Edifício Comercial
Bairro do Ipiranga - São Paulo
Construtora:
Tropical Engenharia
Sapatas (isoladas e alavancadas)
Visita em Obra:
Edifício Rec Berrini
Av. Dr. Luiz Carlos Berrini - São Paulo
Construtora:
Hochtief do Brasil.
Sapatas
Bibliografia
Sites:
• http://usuarios.upf.br/~zacarias/cap-5-fundacoes.pdf
• http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/pef0522/
Aula_1-2009.pdf
• http://sistemas3.usp.br/tycho/producaoacademica/eesc/sgs/P9.html
Livros:
• BRITO, José Luiz Wey de. Fundações do Edifício, São Paulo, EPUSP, 1987
• AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício até a sua Cobertura, São Paulo, Ed.
Edgar Blucher Ltda., 1977
• BARROS, Mércia. Fundações, São Paulo, EPUSP – Departamento de
Engenharia de Construção Civil, PCC-2435, Tecnologia da Construção de
Edifícios I, revisão 2003.
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