Controle de velocidade de trens em rampa Sapatas de composição x Sapatas de ferro fundido Leonardo Pessoa Introdução Objetivo Comparativo quantitativo entre materiais utilizados nas sapatas de freio de locomotivas e de vagões de carga; Vantagens e desvantagens da utilização de ferro fundido ou composição nas sapatas de freio; Relacionar estes comparativos durante o controle de velocidade de um trem em uma rampa; Introdução Como se comportariam em um mesmo trem em um mesmo trecho e na mesma velocidade os dois tipos de sapatas de freio? Qual delas seria mais econômica? Qual seria mais segura? Definições Perfil (Trecho) e composição sugeridos Locomotivas: 1 x Dash9-BB40; Vagões de carga: 100 x Vagão típico para transporte de minério; Dash 9 Vagões de carga Coeficiente de atrito x Condições do trilho Valores definidos por Douglas Galton e George Westinghouse + valores aplicados atualmente Velocidade de estabilidade da composição (Trecho A-B) 36 km/h Trecho B-C Limite de velocidade: 36 km/h; Motor Diesel em Idle (Não há geração de potência na locomotiva); Desenvolvimento Força de impulsão do trem (Gravidade) 115.526 kgf Constante Crescente com a velocidade Constante Coeficiente de atrito Sapata-Roda 115.526 kgf Resultados Força de frenagem para a composição sugerida P – Pressão [kgf/cm²] S – Área do pistão do cilindro de freio [cm²] r – coeficiente de multiplicação de alavancas da timoneria de freio ε – eficiência n – Número de cilindros de freio μ – coeficiente de atrito da sapata com a roda Pressão necessária para manter a velocidade (36 km/h) Equalizando a Força de frenagem à Força de impulsão, tem-se: A pressão necessária para se manter o trem à 36 km/h, utilizando-se sapatas de composição é 60% menor do que a necessária para sapatas de ferro fundido. Taxa de frenagem A AAR define os limites de taxa de frenagem para locomotivas e vagões de carga conforme valores abaixo: Locomotivas utilizando sapatas de composição: 32,5%; Locomotivas utilizando sapatas de ferro fundido: 65%; Vagões carregados: 8,5%; Valores encontrados: Conclusões Vantagens das sapatas de composição Coeficiente de atrito maior em qualquer velocidade; Curva de atrito praticamente paralela* à curva de aderência da locomotiva; Vida útil elevada; Redução do desgaste de rodas; Possibilidades quando em uso de sapatas de composição SEGURANÇA: Quantidade maior de ar (pressão) disponível para situações de emergência; Risco de travamento da rodas durante a parada do trem praticamente* eliminado; REDUÇÃO DE PESO: Cilindros de freio podem ser reduzidos; SIMPLIFICAÇÃO: Timonerias de freio podem ser menos complexas; OTIMIZAÇÃO: Pode-se chegar a um ponto ótimo entre os itens anteriores; Fim