RESPOSTAS AGUDAS DA PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA

Propaganda
PRISCO, L.F.N.; SALLES, P.G. Respostas agudas da pressão arterial, frequência cardíaca e duplo produto após uma sessão de exercícios resistidos.
Coleção Pesquisa em Educação Física, vol. 13, n. 3, p. 123-130, 2014.
Recebido em: 19/07/2014
Parecer emitido em: 28/07/2014
Artigo original
RESPOSTAS AGUDAS DA PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA
CARDÍACA E DUPLO PRODUTO APÓS UMA SESSÃO DE
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
Luiz Filipe Nossar Prisco1, Paulo Gil Salles1.
RESUMO
Uma única sessão de exercícios resistidos pode provocar várias respostas fisiológicas, como
promover a queda sustentada da Pressão Arterial no período pós-esforço, conhecida como Hipotensão PósExercício. O Duplo Produto é considerado um bom parâmetro para avaliar a sobrecarga cardíaca associada
a esses exercícios. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar as respostas agudas da Pressão Arterial,
Frequência Cardíaca e Duplo Produto após uma sessão de exercícios resistidos. A amostra foi constituída de
25 indivíduos, sendo 17 do gênero masculino e 8 do gênero feminino, não obesos e que participavam de um
programa regular de treinamento de exercícios resistidos, há pelo menos 4 meses. Os voluntários participaram
de uma sessão de exercícios resistidos, sem alterar a série de exercícios a que estavam acostumados a fazer,
e tiveram a Pressão Arterial, Frequência Cardíaca e o Duplo Produto verificados no período pré-exercício
em repouso, e aos 15, 30, 45 e 60 minutos após o término da sessão, no período pós-exercício. Foi utilizado
o Teste T-Student Pareado, com critério de significância de p<0.05, para analisar as diferenças entre os
valores encontrados. Os resultados do presente estudo sugerem que uma sessão de exercícios resistidos
pode proporcionar importantes reduções na Pressão Arterial e na carga de trabalho cardíaco, medido pelo
Duplo Produto, no período pós-exercício.
Palavras-chave: Exercícios resistidos. Hipotensão pós-exercício. Frequência cardíaca. Duplo produto.
ACUTE RESPONSES OF BLOOD PRESSURE, HEART RATE AND
RATE PRESSURE PRODUCT AFTER A SESSION OF RESISTANCE
TRAINING
ABSTRACT
A single bout of resistance exercise can provide several physiological responses such as promoting
sustained drop in Blood Pressure in post-exercise period, known as Post-Exercise Hypotension. The Rate
Pressure Product is considered a good parameter to evaluate the association of these exercises with cardiac
overload. So that, the aim of this study was to evaluate the acute responses on Blood Pressure, Heart Rate
and Rate Pressure Product after a resistance training session. The sample consisted of 25 subjects, 17 male
and 8 female, non-obese and who were training in a program of resistance exercise for at least 4 months. The
volunteers participated in a resistance training session with the same characteristics they used to do, and had
the Blood Pressure, Heart Rate and Rate Pressure Product checked at rest, on the pre-exercise period, and at
15, 30, 45 and 60 minutes after the end of the session, on the post-exercise period. The Paired Student T test
was used with significance criterion of p <0.05, to analyse the differences between these values. The results
of this study suggest that a resistance training session can provide significant reductions in Blood Pressure
and cardiac workload, measured by the Rate Pressure Product, on post-exercise period.
Keywords: Resistance exercise. Post exercise hypotension. Heart rate. Rate pressure product.
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 13, n. 3, 2014 - ISSN: 1981-4313
123
INTRODUÇÃO
A melhora da aptidão física pode contribuir para a saúde de indivíduos de todas as idades. Dentre
as atividades físicas que são indicadas para melhorar a saúde, a prática dos exercícios resistidos (ER) vem
sendo recomendada por importantes agências normativas da atividade física, como o American College of
Sports Medicine (ACSM, 2004), por melhorar a força e a resistência muscular, além de contribuir para uma
composição corporal mais equilibrada.
Uma única sessão de ER pode provocar várias respostas fisiológicas transitórias, enquanto várias
sessões, com consequente acúmulo dessas respostas transitórias, podem se traduzir em adaptações mais
permanentes ou crônicas (HAMER, 2006).
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a Sociedade Brasileira de Hipertensão e a Sociedade
Brasileira de Nefrologia (2010), a Hipertensão Arterial (HA), que é caracterizada pela pressão arterial (PA), de
forma sustentada, igual ou superior a 140 x 90 mm Hg, pode ser considerada como um dos mais importantes
fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, tais como a doença cerebrovascular,
a doença arterial coronariana, a insuficiência cardíaca e a doença arterial obstrutiva periférica. Portanto,
estudar o comportamento dos marcadores hemodinâmicos após uma sessão de ER pode ser de grande
importância, quando o objetivo é o tratamento, de forma não farmacológica, da HA.
Vários estudos mostram que a PA de indivíduos hipertensos e normotensos sofre alterações durante e
após as séries de ER (POLITO; FARINATTI, 2003; POLITO; FARINATTI, 2006), e sugerem que essas alterações
podem estar relacionadas com a intensidade e volume de treinamento empregado (MATOS et al., 2013), e
também com o tamanho da massa muscular envolvida (D’ASSUNÇÃO et al., 2007).
As respostas cardiovasculares agudas, quando as medidas são realizadas durante a execução dos
ER, apresentam um aumento da frequência cardíaca (FC) e da PA mediado pelo sistema nervoso simpático
que age sobre a permeabilidade do sódio e do cálcio no músculo e sobre a resistência vascular periférica
(POLITO; FARINATTI, 2003; MAIOR; GONÇALVES; MAROCOLO, 2007).
O exercício físico pode promover a queda sustentada da PA no período pós-esforço. Esse efeito
clássico, que é denominado Hipotensão Pós-Exercício (HPE), está bem demonstrado em relação aos exercícios
aeróbicos (WALLACE, 2003; ACSM, 2004; HAMER, 2006) e também tem sido estudado diante dos ER,
sobre os quais ainda existem controvérsias a respeito dos mecanismos que gerenciam a HPE (UMPIERRE;
STEIN, 2007).
Os resultados disponíveis do comportamento da PA após o ER são poucos e, até certo ponto,
conflitantes. Segundo Bermudes et al., (2004), não foi identificada, independentemente da faixa etária,
da intensidade do exercício e do estado de treinamento, redução significativa na PA após a realização de
uma sessão de ER por sujeitos normotensos, em monitorização de 24h. Provavelmente, a condição clínica
da amostra foi determinante nesses estudos, visto que indivíduos normotensos tendem a exibir HPE mais
discreta que hipertensos, principalmente em períodos longos de acompanhamento.
Em se tratando de relevância clínica, a HPE pode ser entendida como uma estratégia de ação não
farmacológica para a redução da PA. Contudo, é importante que a duração da HPE seja a mais longa possível,
e segundo Polito; Farinatti (2006), existe relato de HPE por mais de 12h após ER.
Indivíduos que apresentam manifestações de coronariopatias devem ser submetidos a um programa
de reabilitação cardíaca. Atualmente, esses programas além de utilizar os exercícios aeróbicos, enfatizam a
prática de ER (CAMARA; SANTOS; VELARDI, 2010). Com o objetivo de manter a segurança cardiovascular
e avaliar o esforço cardíaco, é recomendado o uso do Duplo Produto (DP), que é calculado através da
multiplicação da FC pela PA sistólica (PAS), e é considerado um bom parâmetro para avaliar a sobrecarga
cardíaca associada aos ER, mesmo entendendo que, por essa atividade não ser contínua, a correlação do
DP com o consumo de oxigênio miocárdico não é tão forte (CRUZ et al., 2007).
O DP, durante exercícios contrarresistência, costuma ser baixo, porque apesar da PA poder assumir
valores bastante elevados durante o treinamento de força, o mesmo não acontece com a FC (POLITO;
FARINATTI, 2003). Quando a carga de trabalho cardíaco é acessada no período pós-esforço, já foram
registrados valores para o DP mais baixos que o de repouso em indivíduos hipertensos (RONDON et al.,
2002) e valores mais elevados que o de repouso em idosos (QUEIROZ et al., 2013), demonstrando que não
existe um padrão definido para o comportamento do DP no período de recuperação.
O objetivo deste estudo foi investigar as respostas agudas da PA, FC e DP, após uma sessão
de exercícios resistidos, de indivíduos que participavam regularmente de um programa treinamento
contrarresistência.
124
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 13, n. 3, 2014 - ISSN: 1981-4313
METODOLOGIA
A amostra do estudo foi composta por 25 universitários, aparentemente saudáveis, sendo 17 do
gênero masculino (idade 27,5 ± 10,2 anos) e 8 do gênero feminino (idade 31,6 ± 9,5 anos), não obesos (IMC
< 30) e que participavam de um programa regular de treinamento de exercícios resistidos, há pelo menos
4 meses.
Para participar do estudo, os voluntários não poderiam estar utilizando nenhum tipo de ergogênico,
nenhum medicamento que de alguma forma afetasse a PA ou a FC, não ter ingerido álcool ou cafeína nas
últimas 24 horas antes do teste, ter feito a última refeição pelo menos 2 horas antes do teste e não apresentar
nenhum problema de saúde que pudesse perturbar a coleta ou a interpretação dos dados.
Antes de participar do estudo, todos os voluntários assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido para pesquisas com seres humanos, conforme Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde do Brasil.
Para determinar o IMC dos voluntários, a massa corporal foi verificada com o voluntário vestindo
somente camiseta e short. Para tal, foi utilizada uma balança digital da marca Filizzola, modelo PL 180, com
graduação a cada 100g, que também possuía um estadiômetro graduado a cada 0,01m, que foi utilizado
para medir a altura.
A medida da PA foi realizada através do aparelho digital da marca Omron modelo HEM 7200 que é
validado para pesquisas clínicas (BELGHAZI et al., 2007), da mesma forma que o frequencímetro da mesma
marca, que foi utilizado para verificar a FC dos voluntários.
Os dados referentes à PA, FC e DP foram coletados no período pré-exercício, após o voluntário
permanecer sentado em ambiente tranquilo e confortável por 10 minutos e no período pós-exercício, aos
15, 30, 45 e 60 minutos após o término da série de ER, com o voluntário permanecendo sentado no mesmo
ambiente tranquilo e confortável.
Os voluntários foram instruídos a executar normalmente as séries de ER que haviam sido prescritas
por seus professores e que estavam acostumados a fazer. Embora os exercícios variassem de um voluntário
para outro, nas séries de todos eles podiam ser observados exercícios específicos para os membros inferiores
(quadríceps, glúteos, isqueo-poplíteos e panturrilhas), membros superiores (bíceps, tríceps e ombros) e tronco
(abdome, peitorais e músculos dorsais).
O teste T-Student pareado, do pacote estatístico SPSS da IBM®, foi utilizado para a análise das
diferenças entre resultados dos diversos momentos em que as variáveis foram verificadas, com nível de
significância de p<0,05.
RESULTADOS
A tabela 1 mostra a análise descritiva dos resultados obtidos nos diversos momentos de avaliação.
Tabela 1. Análise descritiva dos resultados.
Média
Desvio padrão
Mínimo
Máximo
Idade (anos)
26
10
18
49
Massa (Kg)
72,6
10,4
52,0
91,3
Altura (m)
1,72
0,06
1,61
1,83
IMC (kg/m2)
24,14
2,72
20,04
29,34
122
120
116
118
115
14
16
14
13
12
99
108
104
98
99
164
166
157
151
149
n = 25
PAS(mm Hg)
Pré
15 min
30 min
45 min
60 min
Continua
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 13, n. 3, 2014 - ISSN: 1981-4313
125
Continuação
PAD (mm Hg)
FC (bpm)
DP (bpm x mm Hg)
Pré
15 min
30 min
45 min
60 min
79
80
73
76
75
7
8
9
9
8
65
62
59
54
58
100
101
94
97
96
Pré
15 min
30 min
45 min
60 min
74
94
82
77
75
4
9
5
5
6
66
78
74
69
66
82
108
94
91
90
Pré
15 min
30 min
45 min
60 min
9176
11712
9775
9348
8736
1248
2127
1434
1235
1201
6831
9048
8436
7383
6864
12136
17264
14130
12382
12516
Para analisar as respostas hemodinâmicas agudas após uma sessão de ER, é preciso observar as
alterações desses parâmetros do momento pré-exercício para os momentos pós-exercício, no período de
recuperação.
Dessa forma, comparando os valores da PA do momento pré com os valores dos momentos pósexercício, é possível observar que tanto a PAS quanto a PAD sofreram alterações. O gráfico 1 mostra o
comportamento da PAS média, no momento pré-exercício e nos momentos pós-exercício, aos 15, 30, 45 e
60 minutos de recuperação.
* Diferenças significativas da PAS em relação ao momento préexercício (p<0,05).
Gráfico 1. PAS média nos diversos momentos avaliados.
A PAS apresentou redução significativa (p<0,05) somente quando comparado valor pré-exercício
com os valores apresentados nos 30 e 60 minutos do período de recuperação.
O gráfico 2 mostra o comportamento da PAD média, no momento pré-exercício e nos momentos
pós-exercício, aos 15, 30, 45 e 60 minutos de recuperação.
126
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 13, n. 3, 2014 - ISSN: 1981-4313
* Diferenças significativas da PAD em relação ao momento
pré-exercício (p<0,05).
Gráfico 2. PAD média nos diversos momentos avaliados.
Em relação à PAD, a redução foi sempre significativa (p<0,05), exceto para a diferença entre o
momento pré-exercício e os 15 minutos de recuperação.
A FC média dos voluntários apresentou elevação significativa do momento pré para os 15, 30 e 45
minutos do período de recuperação pós-exercício (p<0,05), conforme mostra o gráfico 3.
* Diferença significativa da FC em relação ao momento pré-exercício
(p<0,05).
Gráfico 3. Variação da FC média dos voluntários.
O gráfico 4 mostra que o DP médio apresentou elevação significativa (p<0,05) quando comparado
o momento pré-exercício com os momentos de 15 e 30 minutos de recuperação pós-exercício. A diferença
entre o DP do momento pré-exercício e de 45 minutos de recuperação não se mostrou significativa,
indicando que neste momento o DP estava em trajetória descendente, após atingir seu valor mais elevado
aos 15 minutos de recuperação. Este fato é comprovado pela redução significativa (p<0,05) do DP médio no
momento de 60 minutos de recuperação para um valor abaixo do valor médio do momento pré-exercício.
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 13, n. 3, 2014 - ISSN: 1981-4313
127
* Aumento significativo do DP em relação ao momento pré-exercício
(p<0,05).
# Redução significativa do DP em relação ao momento préexercício (p<0,05).
Gráfico 4. Variação da média do Duplo Produto dos voluntários.
DISCUSSÃO
A contribuição do presente estudo está em analisar as respostas hemodinâmicas em uma amostra
de indivíduos não atléticos, mas que também não exibiam quadro de comprometimento cardiovascular,
em situações semelhantes às encontradas em academias, uma vez que a série de exercícios usual de cada
voluntário não foi alterada para a realização do estudo.
Como ocorrido em outros estudos (KELLEY; KELLEY, 2000; CORNELISSEN; FAGARD, 2005; POLITO;
FARINATTI, 2006), o efeito conhecido como hipotensão pós-exercício também ficou bem claro no presente
estudo, quando a PAS e a PAD média dos voluntários apresentaram reduções significativas comparadas aos
valores pré-exercício.
O resultado mais importante encontrado foi que a FC e o DP apresentaram aumento significativo
logo após o término dos exercícios, quando aos 15 minutos de recuperação foi assinalado o maior valor para
esses dois parâmetros. A partir daí, com o passar do tempo, a trajetória passou a ser descendente e a FC, aos
60 minutos de recuperação, não apresentava diferença significativa em relação ao momento pré-exercício
e o DP apresentava valores significativamente inferiores aos valores pré-exercício.
Poucos estudos foram feitos com o objetivo de avaliar o DP no período de recuperação, após ER.
Alguns desses, como o de Cruz et al., (2007), só avaliaram esses parâmetros imediatamente após o ER e
encontraram aumento tanto para a PAS quanto para a FC, o que elevava drasticamente o DP.
Contrastando com os achados desse estudo, Queiroz et al., (2013) concluíram que a carga de
trabalho cardíaco e a FC permaneciam elevadas por até 4,5 horas após uma série de exercícios com pesos.
No presente estudo, a carga de trabalho cardíaco, medida pelo DP, sofreu aumento significativo nos minutos
iniciais do período de recuperação, porém já aos 60 minutos após o término dos ER, o DP já apresentava
valor significativamente inferior ao apresentado em repouso.
Comparar os valores do DP encontrados neste estudo com outros que utilizavam exercícios aeróbicos
(FARINATTI; ASSIS, 2000), mostra que os ER impuseram menor solicitação cardíaca que a atividade aeróbica.
Camara; Santos; Velardi (2010) também observaram esse fato e concluíram os ER podem ser utilizados com
segurança na reabilitação cardíaca.
Segundo Queiroz et al., (2013), uma única sessão de ER pode, no período de recuperação, reduzir a
PA e, consequentemente, a carga de trabalho cardíaco. Por outro lado, os autores relatam que a FC permanece
elevada após uma sessão de ER, aumentando a carga de trabalho cardíaco. Dessa forma, o efeito de uma
sessão de ER sobre a carga de trabalho cardíaco depende do equilíbrio e interação entre a PAS e a FC.
128
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 13, n. 3, 2014 - ISSN: 1981-4313
No presente estudo, observando a interação PAS e FC, pode-se considerar que a variação observada
no DP pós-exercício deve-se, principalmente, às mudanças ocorridas com a FC, uma vez que a PAS, no
período pós-exercício, decresceu de forma quase linear.
CONCLUSÃO
Os resultados do presente estudo sugerem que uma sessão de exercícios resistidos pode proporcionar
importantes reduções na PA e na carga de trabalho cardíaco, medido pelo DP, no período pós-exercício.
REFERÊNCIAS
ACSM - American College of Sports Medicine - Exercise and Hypertension. Medicine and Science in Sports
and Exercise, v. 36, n. 3, p. 533-553, 2004.
BELGHAZI, J.,EL FEGHALI, R.N., MOUSSALEM, T., REJDICH, M., ASMAR, R.G. Validation of Four Automatic
Devices for Self-Measurement of Blood Pressure According to the International Protocol of European Society
of Hypertension. Vascular Health and Risk Management, v. 3, n. 4, p. 389-400, 2007.
BERMUDES, A.M.L.M., VASSALLO, D.V., VASQUEZ, E.C., LIMA, E.G. Monitorização ambulatorial da pressão
arterial em indivíduos normotensos submetidos a duas sessões únicas de exercícios: resistido e aeróbio.
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 82, p. 57-64, 2004.
CAMARA, F.M., SANTOS, J.A.B., VELARDI, M. Valores de referência do duplo produto na ergometria
e exercício resistido: uma revisão da literatura. Lecturas Educación Física y Deportes, v. 14, n. 1, 2010,
Disponível em: <http//www.efdeportes.com/efd141/duplo-produto-na-ergometria.htm> Acesso em: 17 de
jul. 2014.
CORNELISSEN, V.A., FAGARD, R.H. Effect of resistance training on resting blood pressure: a meta-analysis
of randomized controlled trials. Journal of Hypertension, v. 23, n. 2, p. 251-259, 2005.
CRUZ, I., ROSA, G., SANTOS, E.M.R., DIAS, I.B.F., SIMÃO, R., NOVAES, J. Respostas agudas da pressão
arterial, frequência cardíaca e duplo produto após a execução da extensão de joelhos de forma bilateral e
unilateral. Fitness e Performance, v. 6, n. 2, p. 111-115, 2007.
D’ASSUNÇÃO, W., DALTRO, M., SIMÃO, R., POLITO, M.D., MONTEIRO, W. Respostas cardiovasculares
agudas no treinamento de força conduzido em exercícios para grandes e pequenos grupamentos musculares.
Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 13, n. 2, p.118-122, 2007.
FARINATTI, P.T.V., ASSIS, B.F.C.B. Estudo da frequência cardíaca, pressão arterial e duplo produto em
exercícios contra-resistência e aeróbio contínuo. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 5, n. 2,
p.1-16, 2000.
HAMER, M. The anti-hypertensive effects of exercise – integrating acute and chronic mechanisms. Sports
Medicine, v. 36, n. 2, p. 109-116, 2006.
KELLEY, G.A., KELLEY, K.S. Progressive resistance exercise and resting blood pressure: a meta-analysis of
randomized controlled trials. Hypertension, v. 35, p. 838-843, 2000.
MAIOR, A.S., GONÇALVES, R., MAROCOLO, M. Resposta aguda da pressão arterial, da frequência cardíaca
e do duplo-produto após uma sessão de eletroestimulação em exercício de força. Revista da Sociedade de
Cardiologia do Rio de Janeiro, v. 20, n. 1, p. 28-34, 2007.
MATOS, D.G., AIDAR, F.J., MAZINI FILHO, M.L., SALGUEIRO, R.S., OLIVEIRA, J.C., KLAIN, I.P., HICKNER,
R.C., CARNEIRO, A.L., DANTAS, E.H.M. Analysis of hemodynamic responses to resistance exercise performed
with different intensities and recovery intervals. Health, v. 5, n. 2, pp. 159-165, 2013.
POLITO, M.D., FARINATTI, P.T.V. Comportamento da pressão arterial após exercícios contra-resistência:
uma revisão sistemática sobre variáveis e possíveis mecanismos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte,
v. 12, n. 6, p. 386-392, 2006
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 13, n. 3, 2014 - ISSN: 1981-4313
129
POLITO, M.D., FARINATTI, P.T.V. Respostas de frequência cardíaca, pressão arterial e duplo-produto ao
exercício contra-resistência: uma revisão da literatura. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, v. 3,
n. 1, p. 79-91, 2003.
QUEIROZ, A.C.C., KANEGUSUKU, H., COSTA, L.A.R., WALLERSTEIN, L.F., SILVA, V.J.D., MELLO, M.T.,
UGRINOWITSCH, C., FORJAZ, C.L.M. Cardiac Work Remais High After Strength Exercise in Elderly.
International Journal of Sports Medicine, v. 34, p. 391-397, 2013.
RONDON, M.U.P.B., ALVES, M.J.N.N., BRAGA, A.M.F.W., TEIXEIRA, O.T.U.N., BARRETTO, A.C.P., KRIEGER,
E.M., NEGRÃO, C.E. Postexercise Blood Pressure Reduction in Elderly Hypertensive Patients. Journal of
American College of Cardiology, v. 39, n. 4, p. 676-682, 2002.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA / SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO / SOCIEDADE
BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia,
v. 95, n. 1, supl 1, p 1-51, 2010.
UMPIERRE, D., STEIN, R. Efeitos hemodinâmicos e vasculares do treinamento resistido: implicações na
doença cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 89, n. 4, p. 256-262, 2007.
WALLACE, J.P. Exercise in hypertension – a clinical review. Sports Medicine, v. 33, n. 8, p. 585-598, 2003.
______________________
1 ABEU Centro Universitário – UNIABEU, Belford Roxo/RJ.
Este estudo foi realizado com incentivo do Programa de Bolsas Institucionais (PROBIN) da UNIABEU.
Rua Arnaldo Tavares, 595
Nova Cidade
Nilópolis/RJ
26535-070
130
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 13, n. 3, 2014 - ISSN: 1981-4313
Download