PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO EM PILATES RAIANY IRENE DOMINGOS NUNES OS EFEITOS DO MÉTODO PILATES NA POSTURA: ESTUDO DE REVISÃO Goiânia 2013 1 RAIANY IRENE DOMINGOS NUNES OS EFEITOS DO MÉTODO PILATES NA POSTURA: ESTUDO DE REVISÃO Projeto apresentado á Pós-Graduação em Pilates do Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada, chancelado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, como critério de avaliação da disciplina de Metodologia Científica: Oficina de Projetos. Orientador: Prof. Dtdo. Raphael Martins da Cunha. Goiânia 2013 2 RESUMO INTRODUÇÃO: O método Pilates, denominado Contrologia, objetiva encorajar o controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo por meio da consciência corporal, provocando assim a melhora da coordenação, da força muscular e da postura, enfatizando a flexibilidade geral do corpo, associadas com a respiração. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo geral avaliar os aspectos relacionados ao uso do método Pilates nos benefícios posturais. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão narrativa, com busca na base de dados da MEDLINE e LILACS, utilizando como termo de procura as palavras chaves: postura, equilíbrio postural e atividade física. RESULTADOS: Os artigos mostraram que o método Pilates atua na melhora da postura e no alívio de dor através do fortalecimento muscular, da flexibilidade e da consciência que seus exercícios proporcionam. O método pode ser adaptado aos cuidados necessários em cada população e disfunção, apresentando poucas contra-indicações e permitindo a progressão de acordo com o indivíduo acompanhado. CONCLUSÃO: O método pilates foi capaz de gerar melhoras na postura de seus praticantes. Palavras-chave: Postura, Equilíbrio Postural e Atividade Física. ABSTRAT INTRODUCTION: The Pilates method, called Contrology, which aims to encourage the conscious control of all muscular movements of the body through body awareness, thereby improving coordination, muscle strength and posture, emphasizing the overall flexibility the body, associated with respiration. OBJECTIVE: This study aims at evaluating the aspects related to the use of the Pilates method in postural benefits. METHODS: We conducted a narrative review, to search the database of MEDLINE and LILACS databases using the search term descriptors: posture, postural balance and physical activity. RESULTS: The articles showed that the Pilates method acts in the improvement of the posture and pain relief through muscle strengthening, flexibility and awareness that your exercises provide. The method can be adapted to the care needed in each population and dysfunction, with few contraindications and allowing the progression according to the individual monitored. CONCLUSION: The Pilates method was able to generate improvements in the posture of its practitioners. Keywords: Posture, Posture and Balance Physical Activity. 3 1. INTRODUÇÃO O método Pilates, denominado Contrologia, objetiva encorajar o controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo por meio da consciência corporal, provocando assim a melhora da coordenação, enfatizando a flexibilidade geral do corpo, que incrementará a força muscular e a postura, associadas com a respiração3. Pesquisas sobre este tema se fazem necessárias e são de grande importância, visto que, embora o número de praticantes venha aumentando constantemente, comparado a outras modalidades de exercícios, a quantidade de estudos ainda é pequena. Junior et al utilizou um simetógrafo com fio de prumo para avaliar os benefícios do método Pilates em cinco alunos, com idades entre 50 e 66 anos, e verificar o alinhamento postural dos mesmos. Foram descritas as distâncias reais em centímetros dos pontos de referência postural, antes e depois da intervenção do método, de cada praticante em relação ao fio de prumo. Com base nos resultados preliminares, foi concluído que o programa de Pilates proposto teve efeito corretivo no alinhamento postural23. Com base na importância do tema, e divulgação de análises relacionadas a este, o presente estudo tem como objetivo geral avaliar os aspectos relacionados ao uso do método Pilates nos benefícios posturais. 2. CASUÍSTICA E MÉTODOS Este estudo é uma revisão narrativa da literatura, foi realizada uma pesquisa eletrônica utilizando a base de dados da MEDLINE e LILACS, utilizando como termo de procura os descritores: postura, equilíbrio postural e atividade física. O critério de inclusão foram publicações em períodos superiores ao ano de 2002, nos idiomas português, inglês e espanhol. 3. MÉTODO PILATES 4 Desenvolvido por Joseph Hubertus Pilates (1883-1967), recebe esse nome por fazer referência ao seu criador. Joseph durante sua infância apresentava grande fraqueza muscular por causa de diversas enfermidades, isto o incentivou a estudar e buscar força muscular em exercícios diferentes dos conhecidos em sua época. Quando se mudou para os Estados Unidos, os exercícios passaram a ser usados por bailarinos1, 2. O método nominado Contrologia, que objetiva encorajar o controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo por meio da consciência corporal, provocando assim a melhora da coordenação, enfatizando a flexibilidade geral do corpo, que incrementará a força muscular e a postura, associadas com a respiração. Pilates descreveu sua técnica como equilíbrio ou completa coordenação de corpo, mente e espírito, alcançada pelo abandono de exercícios extenuantes e, deliberadamente, a realização de atividades funcionais de forma posturalmente apropriadas3. Tratava-se de exercícios que abrangem o condicionamento físico e mental, fornecendo um treinamento completo para melhorar a consciência postural, coordenando a respiração com os movimentos realizados. Visando o movimento consciente sem fadiga e dor, baseia-se nos seguintes princípios: Centro – Considerado o ponto principal do método Pilates, núcleo do corpo, conhecido como “Powerhouse”. Concentração– A concentração é importante para a realização dos exercícios - “A mente que guia o corpo”. Controle – Consciência de todos os movimentos musculares executados pelo corpo. Precisão – É a coordenação dos movimentos perfeitos. Respiração – Ajuda dar ritmo aos movimentos. Como regra geral, deve-se inspirar quando se prepara para fazer um movimento e expirar quando o executa. Fluidez - Nos exercícios, depois de adquirir coordenação nos movimentos, com a prática, desenvolverá um ritmo e passará de um exercício para o outro sem interrupção 4, 5. O método Pilates ajuda a restaurar a boa postura, alinhamento vertical do corpo, corrigindo os desequilíbrios musculares, melhorando a flexibilidade e fortalecendo os músculos posturais, dentre eles é ressaltado o centro de força “Powerhouse”, expressão que denomina a circunferência do tronco inferior, estrutura que suporta e reforça o tronco5. Baseando-se em princípios da cultura oriental como ioga, artes marciais e meditação, o Pilates configura-se pela tentativa do controle dos músculos envolvidos nos movimentos da forma mais consciente possível6. Os exercícios que compõem o método envolvem contrações isotônicas (concêntricas e excêntricas) e, principalmente, isométricas, com ênfase no que Joseph denominou Powerhouse (centro de força)7. 5 O método é recomendado para ganho de flexibilidade, de definição corporal, e para aumento da saúde. Recentemente ganhou espaço e popularidade no tratamento de atletas de elite, sendo também empregado no tratamento de desordens neurológicas, dor crônica, problemas ortopédicos e lombalgia8. Os primeiros praticantes da técnica foram quase exclusivamente dançarinos e atletas10. No entanto, nas duas últimas décadas, tem havido um aumento significativo na popularidade dos exercícios com base nos ensinamentos de Pilates7. 4. POSTURA A postura tem sido definida como o alinhamento dos segmentos do corpo num determinado momento, sendo considerada como um importante indicador de saúde10. De acordo com Souza11 a postura é boa quando cumpre a finalidade na qual é usada com eficiência máxima e esforço mínimo, considerando que duas pessoas nunca são idênticas, o padrão exato de boa postura tem que variar para cada indivíduo11. Uma boa postura deve prevenir movimentos compensatórios, distribuir adequadamente as cargas e conservar energia. Entretanto, apesar de grande aceitação clínica dos aspectos que influenciam a formação de uma boa postura, pouco se sabe acerca de métodos quantitativos para caracterizá-la 12 . Porém nas posturas eretas, o alinhamento de determinadas partes do corpo normalmente trás o equilíbrio perfeito de um segmento sobre o outro, um estado que pode ser mantido com o mínimo de esforço muscular e que esteticamente agrada a vista. A boa postura é um dos requisitos que ganha destaque quando o tema é a prevenção, a manutenção ou a recuperação da saúde e do bem-estar corporal 11,12. Má postura significa a relação imperfeita entre várias partes do corpo13. As posturas inadequadas impõem esforços adicionais desequilibrados e inesperados, podendo atingir a coluna vertebral e as extremidades superiores e inferiores. A disfunção postural pode ser causada pela adoção de maus hábitos posturais, como no posicionamento prolongado associado à ocupação ou ambiente de trabalho14. Anormalidades posturais estão associadas a um grande número de doenças, incluindo sintomas de dor generalizadas ou regionais, desordens musculoesqueléticas, disfunções respiratórias e são influenciadas por uma série de condicionantes como aspectos 6 mecânicos, emocionais, hereditariedade, raça, flexibilidade, força muscular, visão e hábitos10,13. Considerando que o sistema musculoesquelético é composto por várias cadeias musculares que são integradas umas as outras, qualquer desarranjo de um segmento do corpo irá conduzir a uma reorganização de outros segmentos, o desvio de uma unidade articular pode conduzir a uma compensação em outras articulações e, portanto, a uma alteração de todo o esquema postural15. Os comprometimentos comuns associados às disfunções posturais são: dor por sobrecarga biomecânica; comprometimento da mobilidade devido à restrição de músculos, articulações ou fáscias; comprometimento muscular associado à fraqueza, devido a más posturas sustentadas; controle postural insuficiente pelos músculos estabilizadores; senso cinestésicos de postura alterado associado a maus hábitos posturais prolongados; falta do conhecimento do controle e da biomecânica vertebral saudável14. Os músculos da coluna vertebral desempenham importante função na manutenção de sua estabilidade, equilíbrio, movimentação dos membros e participam dos mecanismos de absorção dos impactos protegendo a coluna de grandes sobrecargas. Uma vez que todos estes músculos atuam conjuntamente, a fraqueza de um grupo muscular pode forçar e prejudicar o equilíbrio da coluna16. Os músculos do tronco são divididos em dois grupos: os músculos profundos, como os oblíquos internos, o transverso abdominal e os multífidos; e os músculos superficiais, como os oblíquos externos, os eretores espinhais e o reto abdominal. Todas essas musculaturas, de uma forma geral, contribuem para o suporte da coluna vertebral e da pelve16. Os músculos abdominais possuem um importante papel na estabilização da coluna lombar e da cintura pélvica e, devido essa relevância na estabilização da região lombopélvica, a diminuição da atividade destes músculos faz com que a flexão do quadril seja realizada sem a estabilidade necessária, levando a uma anteversão pélvica e um aumento da lordose lombar. Com o passar do tempo, os tecidos podem se adaptar a essa nova postura, que frequentemente está associada a uma série de disfunções, entre elas: a lombalgia, a espondilolistese e as degenerações discais e facetárias17. Canales et al13 afirma que a consciência postural está ligada ao conceito de imagem corporal, que, por sua vez, determina alteração e organização da postura. Nos hospitais, escolas e clínicas surgem programas de educação da postura que, embasados em conhecimentos biomédicos, visam ensinar posturas corretas para tratar ou evitar 7 problemas álgicos11. Para a reeducação postural algumas técnicas baseadas na cinesioterapia são utilizadas pelos terapeutas, tais como reeducação postural global e recentemente o método Pilates18. 5. PILATES X COLUNA: EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS O método Pilates é um programa completo de condicionamento físico e mental numa vasta órbita de exercícios potenciais. Os benefícios do método Pilates só dependem da execução dos exercícios com fidelidade aos seus princípios19. No estudo de Rydeard et al, 2006, foram realizados exercícios do método Pilates projetados para melhora da postura e da dor de pacientes que apresentavam lombalgia. Foram então divididos em dois grupos, um realizava exercícios de Pilates e o outro exercícios convencionais, sendo monitorada a intensidade da dor e o escore de disfunção através de um questionário. Após o tratamento, a intensidade de dor e o escore no grupo com Pilates foi menor em relação aos que praticaram exercícios convencionais20. Além disso, foi observado observado um aumento do controle muscular, levando a uma maior estabilidade da coluna lombar através da ativação dos músculos estabilizadores da região lombopélvica, também conhecida como músculos do ‘’core‘’. Concluindo que os exercícios baseados no Pilates são mais eficazes que os usualmente utilizados no tratamento da lombalgia20. Os benefícios do treinamento do CORE são: assegurar um apropriado equilíbrio muscular, propiciar a estabilidade, aumentar a força postural dinâmica e assegurar o funcionamento apropriado da cadeia cinética por inteiro21. Segundo Kolyniak, existem evidências convincentes de que a realização de um programa de exercícios com ênfase no fortalecimento da musculatura extensora do tronco restaura a função da coluna lombar e pode prevenir o surgimento da lombalgia, e que o método Pilates, em nível intermediário- avançado, mostrou-se eficiente para promover aumento do pico de torque, potência e quantidade de trabalho total dos músculos relacionados à extensão do tronco. Esses resultados indicam que esse método de treinamento pode ser utilizado como estratégia para o fortalecimento dessa musculatura, atenuando o desequilíbrio entre a função dos músculos envolvidos na extensão e flexão do tronco22. 8 Os resultados do estudo de Emery mostram que 12 semanas de treinamento com o método Pilates foram eficazes em melhorar a força de centro e a postura, além de diminuir o deslocamento do tronco durante a flexão de ombro. Por isso, cita que a pesquisa apóia o uso do método para a prevenção de distúrbios do pescoço- tronco- ombro e sugere que, em conjunto, os resultados apontam que o programa de Pilates melhora estratégias de movimentos bilaterais que podem facilitar a simetria postural e prevenir riscos de lesões durante os movimentos, no entanto, deixa claro que mais pesquisas são necessárias24. Em 2008 Endleman e Critchley utilizaram ultrasom para avaliar os efeitos de 6 meses de Pilates em 18 mulheres e 8 homens, foi observado maior espessura dos músculos transverso e oblíquos internos. Estes músculos, juntamente com os multífidos, são músculos estabilizadores da coluna vertebral. Dessa forma concluíram que pessoas que apresentam essa musculatura mais forte desenvolvem uma melhora postural25. Baseando-se nas pesquisas acima citadas, nota-se que a prática do método Pilates trás benefícios posturais e melhoras para a saúde de forma geral. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se concluir que o método Pilates, de maneira geral, foi capaz de gerar melhoras posturais e alívio da dor por meio do fortalecimento da musculatura que estabiliza o tronco, além de propiciar melhora na qualidade dos movimentos de quem o pratica. Apesar de nos estudos apresentados haver melhora significativa na postura dos praticantes de Pilates, pesquisas sobre esse tema são bastante escassas. Por isso mais estudos sobre este tema se fazem necessários visto que, comparado a outras modalidades de exercícios, a quantidade de estudos ainda é pequena. 7. REFERÊNCIAS 1. Loss JF, Melo MO, Rosa CH, Santos AB, Torre ML, Silva YO. Atividade elétrica dos músculos oblíquos externos e multífidos durante o exercício de flexoextensão do 9 quadril realizado no Cadillac com diferentes regulagens de mola e posições do indivíduo. Rev Bras Fisioter, São Carlos, Nov./dez. 2010; 14(6): 510-517. 2. Pertile L, Vaccaro TC, Marchi TD, Rossi RP, Grosselli D, Mancalossi JL. Estudo comparativo entre o método Pilates e exercícios terapêuticos sobre a força muscular e flexibilidade de tronco em atletas de futebol. Conscientiae Saúde, Março 2011; 10(1). 3. Silva LG, Mannrich G. Pilates na reabilitação: uma revisão sistemática. Fisioter. Mov, Curitiba, Jul/set.2009; 22(3): 449-455. 4. Marés G, Oliveira KB, Piazza MC, Preis C, Neto LB. A importância da estabilização central no método Pilates: uma revisão sistemática. Fisioter. Mov. Curitiba, Abril/Junho 2012; 25(2). 5. Araujo MEA, Silva EBS, Vieira PC, Cader AS, Mello DB, Dantas EHM. Redução da dor crônica associada à escoliose não estrutural, em universitárias submetidas ao método Pilates. Motriz. Rio Claro, Out/Dez 2010; 16(4): 958-966. 6. Silva ACLG, Mannrich G. Pilates na reabilitação: uma revisão sitemática. Fisioter. Mov. Curitiba, Jul/ Set 2009; 22(3): 449-455. 7. Mares G,Oliveira KB, Piazza MC, Preis C, Neto LB. A importância da estabilização central no Pilates. Fisioter. Mov. Curitiba, Abr/ Jun 2012; 25(2). 8. Lara LD, Moraes M, Funez EIB, Medeiros TE, Leite GT, Pacheco CV et al. Efeito da prescrição de Pilates na reabilitação da tendinite patelar: estudo de caso. Cinergs. Julho/Dez. 2009; 10(2): 28-34. 9. Bertolla F, Baroni BM, Junior ECPL, Oltramari JD. Efeitos de um programa de treinamento utilizando o método Pilates na flexibilidade de atletas juvenis de futsal. Rev Bras Med Esporte. Jul/Ago 2007; 13(4). 10. Ferreira EAG, Duarte M, Maldonado EP, Burke TN, Marques AP. Postural assessment software (PAS/SAPO):vallidation and reliabiliy. Clinics. São Paulo. 2010; 65(7). 11. Vieira A, Souza JL. Boa Postura: uma preocupação com estética, a moral ou a saúde?.Movimento. Porto Alegre. Jan/ mar. 2009; 15(1): 145-165. 12. Marques NR, Hallal CZ, Gonçalves M. Caracteristicas biomecânicas, ergonômicas e clinicas da postura sentada . Fisioter. Pesq. São Paulo, Set. 2010; 17(3). 10 13. Canales JZ, Cordás TA, Fiquer JT, Cavalcante AF, Moreno RA. Posture and body image in individuals with major depressive disorder: a controlled study. Rev. Brasil. de Psiquiatria. Dez. 2010; 32 (4): 375-380. 14. Ribeiro IQB, Santos ACJ, Gomes CA. Análise postural dos trabalhadores do serviço geral. 15. Saito ET, Akashi PMH, Sacco ICN. Global Body Posture Evaluation In Patients With Temporomandibular Joint Disorder. Clinics. 2009; 64(1):35-39. 16. Machado MJM. Postura Corporal. Produção didática apresentada na Secretaria da Educação do Paraná; 2008. 17. Gouveia KMC, Gouveia EC. O músculo transverso abdominal e sua função de estabilização da coluna lombar. Fisioter. Mov. Jul/ Set 2008; 21(3):45-50. 18. Muscolino E, Cipriani S. Pilates and “Power-house”. Journal of Moviment Therapies. 2004; 8(1), 15-24. Bodywork and 19. Segal NA, Hein J, Basford JR. The effects of Pilates training on flexibility and body composition: na observational study. Arch Phys Med Rehabil. December 2004; 85. 20. Rydeard R, Leger A, Smith D. Pilates based therapeutic exercise: effect on subjects with nonspecific chronic low back pain and functional disability: a randomized controlled trial. Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy. 2006; 36 (7): 472-484. 21. Beach P. Personal Communication. Leuctures: british college of osteopathic medicine. British School of Osteopathy. 2008. 22. Kolyniak IEG, Cavalcanti SMB, Aoki MS. Avaliaçao isocinética da musculatura envolvida na flexao e extensao do tronco: efeito do método Pilates. Rev. Bras. Med. Esporte. Nov/ Dez. 2004; 10(6). 23. Junior PCN, Teixeira ALM, Gonçalves CR, Monnerat E, Pereira JS. Os efeitos do método pilates no alinhamento postural: estudo piloto. Fisioter. Ser. Dez 2008; 3(4). 24. Emery K, Serres SJD, McMilian A, Côté JN. The effects of a Pilates training program on arm- trunk posture and movement. Article History Received. May/October 2009. 11 25. Endleman, I.; Critchley, D. J. Transversus Abdominis and Obliquus Internus Activity During Pilates Exercises: Measurement With Ultrasound Scanning. Archives of physical medicine and rehabilitation. 2008; 89:2005-22012. 12