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GRACIELE DE FATIMA FARIA SANTOS
CRIATIVIDADE: PASSO ESTRATÉGICO NA ADMINISTRAÇÃO
CURITIBA
2011
GRACIELE DE FATIMA FARIA SANTOS
CRIATIVIDADE: PASSO ESTRATÉGICO NA ADMINISTRAÇÃO
Monografia apresentada ao Programa do Curso
de Pós-Graduação do Setor de Ciencias
Sociais e Aplicadas da Universidade Federal do
Paraná (UFPR), como requisito para obtenção
do título de Especialista em Gestão
Empresarial.
Orientador: Prof. Dr. Pedro José Steiner Neto.
CURITIBA
2011
II
RESUMO
A pesquisa descrita trata de um tema atual, sobre estratégia empresarial e o fator ser
criativo dentro das organizações, demonstrando sua importância dentro do cenário
político, econômico e social de qualquer empresa/organização, independente da sua
área de atuação, pois todos são envolvidos nos resultados. A forma de administrar a
empresa é que vai identificar o sucesso ou não da mesma, será seu portifório de
entrada a esse mercado tão competitivo. No decorrer deste trabalho serão
demonstrados os processos de gestão/gerência, e de como a criatividade influencia na
competição de driblar a concorrência e ganhar o mercado e como o planejamento
estratégico e o marketing influencia no atingir as metas estabelecidas. Concluiu-se que
a raiz da empresa esta em seus profissionais, é deles que surge idéias e a busca de
soluções , e é desses profissionais que os resultados sairão colocando a empresa
nesse meio.
PALAVRAS CHAVES: MARKETING; GESTAO; ESTRATEGIA; CRIATIVIDADE E
INOVAÇÃO.
III
SUMÁRIO
1.
ITRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
1.1
Apresentação do Tema.................................................................................................... 1
1.2
Justificativa..................................................................................................................... 2
1.3
Objetivo Geral ................................................................................................................ 5
1.3.1 Objetivos Específicos.......................................................................................................... 5
1.4
Metodologia.................................................................................................................... 5
2.
A ECESSIDADE DA CRIATIVIDADE DETRO DAS ORGAIZAÇÕES......... 6
2.1
Marketing....................................................................................................................... 7
2.2
Marketing Social.......................................................................................................... 10
2.2.1 Mercado..............................................................................................................................11
2.2.2 Cenário................................................................................................................................11
2.2.3 Mercado Alvo.....................................................................................................................11
2.2.3.1 Pesquisa.............................................................................................................................12
2.2.3.2 Analise da Concorrência....................................................................................................12
2.3
Inovação x Concorrência ............................................................................................... 13
2.4
Criatividade: a percepção para o Sucesso ..................................................................... 13
2.4.1
Mente Aberta.....................................................................................................................14
2.4.2
Evitar a Rigidez Mental ....................................................................................................14
2.4.3
Procurar pela Segunda resposta ........................................................................................15
2.4.4
Acreditar na intuição .........................................................................................................15
2.4.5
Não confie na memória .....................................................................................................15
2.5
A gerência: Processo de idéias. ............................................................................... 15
2.6
A visão estratégica e a liderança .............................................................................. 17
2.7
A gestão empresarial................................................................................................. 21
2.8
Eficiência x Eficácia ................................................................................................... 23
2.9
Visão estratégica: Empreendorismo ........................................................................ 25
2.9.1 Resistência a Inovação ............................................................................................. 27
2.9.2 Administração Gerencial ........................................................................................... 29
3.
A GLOBALIZAÇÃO E O FATOR IOVADOR.........................................................30
3.1
Conceito de Globalização..................................................................................................30
3.2
A Globalização dentro das empresas ................................................................................31
3.3
Crescimento Econômico ...................................................................................................34
3.4
Segmentação de Mercado .................................................................................................35
IV
3.5
Fatores de Sucesso.............................................................................................................38
4.
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 39
5.
REFERECIAS........................................................................................................ 411
V
1
1.
INTRODUÇÃO
Ao analisar o mercado atualmente, conseguimos visualizar como o consumidor esta
exigente e que a empresa precisa atender esse requisito para prosperar.
Podemos discorrer sobre varias ferramentas para um sucesso na organização, mas
todas são falhas se não houver excelente planejamento estratégico de gestão e um mix
de marketing, seja ele através de profissionais criativos, competentes e que conheça a
empresa e o mercado que busca atingir.
O ato de se planejar desenvolve a empresa o ato de pensar, agir e os resultados de
uma decisão. O processo de planejar parte de uma analise interna que é a organização
e externa que é o mercado, a partir do qual a alternativas estratégicas serão
desenvolvidas, predispondo a empresa estar sempre em vantagem competitiva
mediante a concorrência.
O fator planejar e decidir desenvolve a organização tomar decisões que partam do
principio estudar, definir, buscar e então realizar para se chegar ao resultado esperado.
Portanto cabe ao profissional capacidade o simples ato de pensar, planejar, dirigir e
controlar, buscar idéias e inovações, trabalhar e colocar em prática.
1.1
Apresentação do Tema
A falta de comunicação dentro das empresas sejam elas: organizações, empresas
publicas ou privadas é comum, e essa falta gera atrasos na produção, entrega do
produto final ao consumidor ou ao atendimento dos chamados clientes externos.
Recentemente meios de comunicação como jornais, rádios, televisão tem
apresentado que o consumidor com os avanços tecnológicos espera inovações, pois o
mercado está concorrido e “criativo/inovador” ganha essa demanda.
As empresas são administradas por pessoas com características marcantes são
algumas delas: Liderança, Criatividade e Conhecimentos que diferenciam o individuo
pela busca de realização mútua pessoal e profissional.
TENÓRIO (1997, p. 17) refere-se à importância da administração como desafio
da gestão afirmando que:
2
Entende-se a importância da administração quando se
compreende por que os homens se associam para atingir
objetivos comuns. A história da vida humana é marcada pelo
esforço de conquistar a natureza e criar condições de
sobrevivência e conforto. No momento em que os indivíduos
perceberam que a associação com os demais facilitava a
realização de certos esforços e que determinados objetivos não
podiam ser atingidos por um único indivíduo, teve início a vida
na organização.
Para que uma atividade seja bem-sucedida é preciso uma boa utilização dos
recursos e o direcionamento desses recursos para o atingimento da finalidade proposta
pelos membros da organização. Só assim as empresas terão maior visibilidade, e
conseqüentemente, maior colaboração dos membros que compõe a entidade.
Mas Criatividade é importante dentro da Administração?
A estagnação é a entropia, a criatividade pode ser vista de várias maneiras a verbal e a
ação. De nada adianta a empresa ter colaboradores que não estão capacitados a
liderar e a trabalhar em equipe. Os Líderes/Supervisores são a base da pirâmide é
neles que outros níveis mais baixos irão espelhar-se.
No entanto o proposto visa, como a criatividade influencia dentro da
administração das empresas, buscando os aspectos que inibem o desenvolvimento da
criatividade.
1.2 Justificativa
A busca do potencial humano esta ligado a motivação, a capacidade do individuo
aprender na unidade de tempo buscando o atingimento de metas e compartilhar
experiências socializando-se, que não se aprende apenas através da linguagem, mas
através da observação, remodelando o que chamamos de imitação e pratica.
Para liderar corporações, times, é preciso exercitar a liderança ética e moral, pois
o principio de cada um não muda apenas se aprimora, mas a liderança de uma
empresa requer certos sacrifícios pessoais significativos pelo bem comum, as vitórias
particulares tornam possíveis outras vitórias sempre na ordem do que é certo e depois
se é possível.
3
A cada desafio uma nova surpresa, uma decisão, uma importância, o líder e o
subordinado precisam estar integrados para que as decisões e informações sejam
transmitidas de forma clara e objetiva, mudanças ocorrem a todo tempo e a
organização tem que estar pronta para inovar junto com o mercado.
Acompanhar os movimentos do mercado e dos concorrentes é tarefa fundamental
para todos os dirigentes. A batalha pelo futuro não começa como uma batalha pela
participação de mercado, mas como uma batalha pela liderança intelectual.
Existem empresas que são inovadoras e são seguidas pelas demais e outras que
seguem
o
mercado.
Muitas empresas, embora não inovadoras, acabam tendo mais sucesso que as
inovadoras, pois embora copiem os produtos os oferece com maior competência e
criam na mente do consumidor confiabilidade.
Por isso para inovar, criar é preciso aprimorar conhecimentos estando atendo as
exigências do mercado que busca atingir e é, neste sentido que administração está
ligada a mostrar que não deve apenas fazer, mas sim como fazer.
O objetivo geral deste trabalho é colocar a criatividade como um passo estratégico
na administração, em que os conhecimentos adquiridos através de estudos
bibliográficos dão norte ao atingimento do objetivo.
A pesquisa terá seu conteúdo baseado em bibliografias, livros e revistas que
servirão como base para o desenvolvimento da presente pesquisa.
Os objetivos específicos serão abordados através de uma pesquisa bibliográfica,
orientando os leitores sobre a influencia de ser criativo, de deixar transparente as
informações.
Administrar uma empresa, atualmente, requer muito mais do que o exercício das
funções básicas de gerência, como planejar, organizar e controlar. As ameaças às
organizações, vindas de diversos segmentos, sendo eles políticos, dos próprios dados
de pesquisas, dos clientes e em decorrência das mudanças no contexto
socioeconômico, requerem habilidades humanas em alto grau de refinamento, ou seja,
gestão e controle por meio prático e não complexo, visando a facilitar o entendimento e
atingir os objetivos reais da empresa com a sociedade.
Administrar é todo um jogo de conhecimentos, organização, relação, inovação e
criatividade o que chamamos de jogadas de Marketing.
4
Marketing é o processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm
aquilo que necessitam e desejam por meio da criação e troca de produtos e valores
(KOTLER, 1993).
Atualmente, a forma como a empresa se relaciona com seus clientes supera em
valor o que ela produz. Portanto o marketing deixou de ser apenas uma ferramenta
estrutural, para se tornar uma ferramenta decisória dos rumos da empresa. As ações
praticadas pela empresa devem levar a relacionamentos satisfatórios e de longa
duração envolvendo clientes, fornecedores e distribuidores de forma a garantir a
fidelização das partes.
A globalização, que torna a ênfase na gestão criativa e estratégica fator
preponderante de sucesso, exige transformações maciças na forma como a empresa
faz negócios e avalia o sucesso e apenas os melhores prevalecerão no mercado, se
obtiverem os melhores produtos e serviços, organização e integração, recursos
humanos e alianças, ou seja, qualquer ação vitoriosa passará sem dúvida por uma
profunda reflexão ou planejamento estratégico.
O sucesso de uma estratégia criativa, depende da identificação das
necessidades dos consumidores, e do seu melhor atendimento, do que os
competidores. Menciona-se que o desenvolvimento de uma estratégia de sucesso é
vista como um processo. Este aspecto implica em uma análise estratégica, anterior à
implementação dos planos ou programas de marketing. Esta análise permite que a
organização tome decisões e formule uma estratégia amparada em bases sólidas.
Uma empresa que esta no mercado necessita desenvolver uma estratégia de
marketing que lhe assegure que suas capacidades sejam compatíveis com o ambiente
competitivo de um determinado mercado de olhos abertos as modificações culturais.
Para Keegan (2000), forças restritivas seriam “a miopia administrativa, a cultura
organizacional e os controles nacionais”. O qual pode-se ressaltar como desafios a
serem administrados e vencidos, pois as empresas que almejam o mercado
internacional não devem trabalhar com visão estrita, mas como força propulsora, com
uma forte equipe trocando informações do mercado alvo.
O conhecimento do mercado que esta atuando, as exigências, as inovações a
experiência própria ou trocada coloca a modelagem da organização vários benefícios,
desde que sua cultura organizacional esteja sendo trabalhada constantemente para
que o fator resistência não traga danos aos resultados buscados.
5
1.3
Objetivo Geral
O desenvolvimento dessa capacidade criadora, inovadora dentro das organizações
está voltado na criação de um novo produto, ou no aperfeiçoamento de idéias, sendo
que muitas vezes, um processo criativo surge de um trabalho em equipe onde todos
expõem suas idéias e são trabalhadas em conjunto.
A criatividade não é um processo que se coloca em qualquer pessoa, e sim há
estímulos para o desenvolvimento da criatividade que já deve nascer no individuo, no
qual alguns têm e outros não. O que desenvolve esse mecanismo é a vontade, a
inspiração a arte de sentir e gostar ao mesmo tempo do que se busca, é o
amadurecimento interno do individuo para que ele possa sentir o seu trabalho, sem
estar acomodado neste espaço.
1.3.1 Objetivos Específicos
Para alcançarmos nosso objetivo geral, temos por objetivos específicos:
•
O que torna um bom líder;
•
Como estimular a criatividade;
•
A criatividade e a concorrência;
•
Fatores chaves para o sucesso;
1.4 Metodologia
A metodologia empregada para a explanação e a compreensão do presente
estudo, será realizada através de pesquisa bibliográfica, via leitura e fechamento de
livros, revistas e sites que abordem o presente estudo, será utilizado a analise e
interpretação dos textos.
6
2.
A NECESSIDADE DA CRIATIVIDADE DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES
A falta de alguns mecanismos como fatores de ordem sócio-cultural motivação,
experiência, despreparo do individuo e da gerencia são fatores negativos a criatividade.
A motivação seja por bases salariais, tarefas rotineiras levam o individuo a ser
um mero cumpridor das funções a serem desempenhadas atrapalhando a finalização
do processo como um todo, a falta de experiência absorve preocupação, despreparo e
preconceito, a dificuldade de aceitar ou ouvir idéias, escutar, interagir e observar o
ambiente em que se está.
A ação criativa esta na liberdade de se expressar, autoconfiança, pois as idéias
alem de criativas são inovadoras, e se são buscadas e por que o mercado exige
mudanças. 1 A Organização é sempre um conjunto de processos realizados por grupos
de pessoas e não dispensa, portanto, habilidades grupais nas quais se inserem os
momentos de isolamento e os de relacionamento, ambos fundamentais à criação.
As organizações criativas apresentam o reconhecimento humano dentro dos
papes que se desempenha, o ambiente, apoio a socialização reconhecem ao individuo
a confiança o apoio de poder se expor, participar, compartilhar as idéias e melhor
desenvolvidas juntamente com a equipe.
No mundo competitivo a trajetória profissional e pessoal é caractere único e
exclusivo de cada individuo que deve aprimorar e administrar com rigor e competência.
Cada um constrói sua marca e e sua trajetória usando suas habilidades próprias
de educação, conhecimento, informação, conduta, liderança, profissionalismo, visão,
maturidade, integridade, empatia e otimismo, esse conjunto de ações é o cartão de
visitas.
A imagem de uma pessoa é lapidada em toda a vida do individuo começando
pela sua infância, muita gente acha que mudar o comportamento é fácil, o mercado
externo e a sociedade examina essa de forma critica esse individuo . Assim para a
imagem deve ser construída em cima de alicerces sólidos e duráveis e não em cima de
mentira e enganação, mas não se deve apenas ter as características certas e preciso
saber usa-las, essa tática serve também ao líder que não só deve saber fazer, mas
pelo que consegue fazer com que os outros façam.
Rocha(2009,pg18) destaca alguns pontos para manter o rumo correto:
1
http://www.spiner.com.br/modules.php?file=viewtopic&name=Forums&t=401 acesso em 05/02/2011.
7
• Ser verdadeiro;
• Ser curioso e saber ouvir;
• Ser humilde para aceitar o aprendizado;
• Ser sociável;
• Prezar a comunicação em todos os níveis
• Ouvir;
• Apoiar;
• Zelar pela própria imagem. Ninguém fará melhor que você mesmo.
Ainda, destaca que se o individuo pratica esses pontos e pratica tudo o que
critica tem uma apresentação efetiva e eficaz.
A carência de uma boa instrução ao individuo na empresa o faz ficar tímido
diante de situações que o pedem ação.
O importante é saber das suas potencialidades e qualidades, você é o seu valor,
é você quem determina seu preço, é só saber o momento certo de mostrar sua
potencia e determinação, haja visto que é preciso seguir os pontos citados acima , pois
através dele muitas portas poderão ser abrir.
2.1 Marketing
Você deve estar se perguntando o que Marketing tem haver com o processo de
criação?
O Marketing e administração estão presentes na vida de qualquer ser humano,
desde uma conversa com o visinho sobre o carro novo das utilidades, qualidades, o
que faz e o que deveria ter, entre outros questionamentos, é nessa troca de idéias que
o Marketing surge.
Desde a aplicação dos primeiros conceitos de marketing nos anos 70, quando a
economia apresentava sinais de alto crescimento, até os anos oitenta, quando o
marketing passou a ser reconhecido como ferramenta importante para a manutenção
8
do processo de crescimento, mas com maior competitividade entre as empresa, até o
início do novo milênio quando a economia vem se caracterizando por um processo de
estabilização.
Os desafios a serem enfrentados em relação ao mercado são enormes e exigem
uma retomada de posição constante.
Marketing significa administração de mercados para efetuar trocas e relacionamento
com o propósito de criar valor e satisfazer necessidades e desejos. Assim, voltamos a
nossa definição de marketing como um processo administrativo e social pelo qual
indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam, por meio de criação, oferta e
troca de produtos e valor com terceiros (KOTLER & ARMSTRONG, 2003).
Marketing é o processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm
aquilo que necessitam e desejam por meio da criação e troca de produtos e valores
(KOTLER, 1993).
O processo de criação ou inovação de um produto, surge através da necessidade
do mercado, e essa busca é gerida através de experiência e busca constante pelo
conhecimento. O Marketing busca soluções inteligentes que agreguem valor ao que se
quer comercializar.
O individuo que busca aprimorar seus conhecimentos, tem expectativas, esta
percebendo como o mercado esta exigente. Com isso, o cenário atual está
em constante crescimento, cada vez mais existem pessoas interessadas , suprindo
assim as necessidades da empresa.
A inovação faz parte do cotidiano de cada pessoa, o marketing é uma
ferramenta que busca capturar dentro de cada um a desejada inovação.
Para KOTLER (apud DRUCKER, 2001, p. 57), o problema que o marketing
precisa resolver é: “Como posso adicionar valor para a outra parte de forma que
adicione valor àquilo que desejo?” É necessária reciprocidade e intercâmbio. É preciso
construir interesse mental e emocional pela organização.
Os passos fundamentais para uma estratégia de marketing bem-sucedida, para
KOTLER (apud DRUCKER, 2001) são:
• Pesquisar os clientes para compreender o mercado e suas necessidades;
9
• Desenvolver a segmentação e conscientizar-se a respeito dos diferentes
grupos com os quais se irá interagir;
• Desenvolver políticas e programas para satisfazer esses grupos;
• Comunicar esses programas.
Em suma, “o marketing é uma maneira de harmonizar as necessidades e
desejos do mundo exterior, com as finalidades, os recursos e os objetivos da
instituição” (KOTLER, apud DRUCKER, 2001).
Barrabba descreve marketing como:
O conceito de Marketing é uma filosofia gerencial no qual todas as
fases das atividades de uma empresa são concebidas executadas
para satisfazer as necessidades dos clientes. Se o conceito de
produção ideal era fazer para vender, o conceito de marketing
ideal é fazer sob- medida. Robert D. Buzzel, professor emérito de
Harvard, segui o curso do conceito de Marketing ate o final dos
anos 50 e inicio dos anos 60, um período e expansão econômica
que ele considera uma era de ouro do marketing. Peter Ducker,
mais ou menos na mesma época, também identificou o papel
central de marketing e da inovação. Para ele, marketing abrangia
todo o negocio e significava mais do que vender produtos e
serviços ou criar um departamento de marketing. (BARABBA,
199,p-52).
As estratégias focalizam as ações, transformando intenções em ações. A
produtividade depende da escolha de estratégias adequadas voltadas para os fatores
de produção: pessoal, dinheiro e tempo. Trabalhar de forma mais inteligente, colocando
as pessoas onde elas possam realmente produzir. Fixar objetivos elevados, metas
ambiciosas, mas possíveis. As metas podem não ser mensuráveis, mas devem ser
passíveis de avaliação e julgamento, resultados específicos para áreas específicas.
O trabalho do profissional de marketing começa muito antes da
sua fabricação do produto da empresa e continua muito depois da
sua venda ser consumada. O profissional de marketing envolvese no estudo das atividades e desejos do consumidor,
desenvolvendo conceitos de produto dirigido a satisfação de
necessidades insatisfeitas, testando a validade desses conceitos,
projetando as características dozs produtos, desenvolvendo a
10
embalagem e a marca do produto, estabelecendo preços, tendo
em vista obter um retorno razoável do investimento, montando a
distribuição regional, nacional e internacional, criando
comunicações de marketing eficazes para permitir que o publico
saiba da disponibilidade do produto, comprando a mídia mais
eficaz para as mensagens comerciais, controlando as vendas,
verificando a satisfação do consumidor e revisando os planos
mercadológicos (KOTLER, 1190, p33).
Definir a meta com clareza; converte-la em resultados específicos; focalizando
um público específico. Então estabelecer um plano de marketing, alocar os recursos
necessários – pessoas e dinheiro; e, investir em comunicação, treinamento e logística.
2.2 Marketing Social
O marketing social tem ganhado corpo nos últimos anos, na medida em que
empresas e instituições se conscientizam da necessidade de comprometer-se
definitivamente com a comunidade, em contrapartida ao apoio que esta lhes empresta,
comprando seus produtos e serviços, disponibilizando-lhe mão-de-obra e, muitas
vezes, oferecendo-lhe benefícios para a sua instalação e funcionamento (como a
isenção de impostos, em muitos casos).
O marketing para causas sociais pode ser definido como uma ferramenta
estratégica de marketing e de posicionamento, que associa uma empresa ou marca a
uma questão ou causa social relevante, em benefício mútuo (THOMPSON, 2000 p. ).
O Marketing social ao profissional inovador, pode relacionar-se até ao ser
voluntariado, no qual, conta pontos com a empresa e proporciona bem estar pessoal
É importante distinguir oportunidades ambientais e oportunidades
empresariais. Há inúmeras oportunidades ambientais disponíveis
em qualquer economia, desde que haja necessidades
insatisfeitas. Atualmente, há grandes oportunidades para o
desenvolvimento de novas formas de energia, novos produtos
alimentícios, métodos agrícolas aperfeiçoados, melhores meios
de transporte, novas formas de lazer e melhor tecnologia de
ensino. Há oportunidades na utilização do lixo, serviços jurídicos
de baixo custo, embalagens, casas pré-fabricadas, purificação de
água, creches e instrumental biomédico. Contudo, nenhum deles
11
representa sucessivamente oportunidades
empresa. (KOTLER, 1980, p-77).
para
qualquer
2.2.1 Mercado
Mercado é um conjunto de compradores atuais e potenciais de um produto. Esses
compradores compartilham de um desejo ou de uma necessidade específica que pode
ser satisfeita por meio de trocas e relacionamentos (KOTLER & ARMSTRONG, 2003).
O mercado esta ligado ao seu publico alvo, é o que se pretende atingir, as
pesquisas, a demanda, é o seu carro chefe, é esse mercado que o individuo deve
obedecer.
2.2.2 Cenário
As empresas enfrentam grandes, diferentes e constantes mudanças no cenário.
Mudanças na sociedade, nos negócios e na tecnologia afetam a estrutura das
empresas e exigem rápidas decisões. Dentro desta nova moldura as empresas
começam a procurar novas maneiras de entender as necessidades dos clientes e dos
mercados por eles atendidos, geralmente redefinindo-os.
2.2.3 Mercado Alvo
O mercado-alvo é a parte do mercado disponível que a empresa decide buscar.
(KOTLER, 2000)
- Segmentação geográfica: requer a divisão do mercado em diferentes unidades
geográficas, como nação, estados, regiões, cidades e bairros. (KOTLER, 2000)
Para pensar em criar, inovar ou aperfeiçoar, é preciso conhecer o mercado,
buscar os anseios e necessidades do mercado promissor, sejam
elas através de
pesquisas bem elaboradas distribuindo pela segmentação geográfica, que parte do
mercado que se pretende atingir, o perfil dos consumidores.
12
2.2.3.1
Pesquisa
Segundo KOTLER e ARMSTRONG (2007), a pesquisa de marketing é a
elaboração,
coleta, análise e registro sistemático de dados relevantes sobre uma
situação.
O principal objetivo da Pesquisa é demonstrar o perfil do público de interesse e a
rejeição do projeto.
2.2.3.2
Analise da concorrência
Os dirigentes da empresa que estão a frente para liderar, devem estar sempre
voltados a analisar a concorrência, pois, esses novos entrantes ou substitutos que são
as empresas buscando diversificar seja com novas habilidades ou melhoramentos das
já existes para serem exploradas no setor.
A concorrência dentro do setor esta voltada a analisar as empresas dispostas,
capazes e motivadas de superar barreiras de entrada para o grupo estratégico.
Podemos encontrar como concorrência também, as empresas do grupo
estratégico que são diferentes fornecedores de um mesmo produto, que diferenciam
seus preços próximos para que todas tenham posição de mercado, é o caso das
companhias aéreas.
A visão da concorrência deve estar aberta e focada em tudo o que a
concorrência esta colocando no mercado, com o pensamento: o produto do
concorrente x pode me atingir de forma direta ou direta em meu produto?
Essa é a visão criativa estar olhando pra frente e em volta, por que seu
concorrente pode estar na mesma configuração do setor, como é o caso dos
brinquedos, que embora a concorrência seja intensa há também rivalidades entre setor.
13
2.3
Inovação x Concorrência
Uma empresa pode definir sua concorrência como empresas que oferecem
produtos e serviços semelhantes aos mesmos clientes por preços semelhantes. Mas
segundo KOTLER (2003) as empresas enfrentam uma faixa muito mais ampla de
concorrentes, pode-se definir como concorrentes todas as empresas que fabricarem o
mesmo produto ou a mesma classe de produtos.
Com o enfoque cada vez maior na importância inovação, cada vez mais as
empresas buscam capacitar seus profissionais e adequá-los as exigências da
empresas para suprir as forças no mercado. Uma ferramenta muito utilizada no
mercado é amplamente conhecida com benchmarking.
Segundo MELO (2001):
No mundo dos negócios, o benchmarking é a busca das melhores práticas na
indústria que conduzem ao desempenho superior. A essência do benchmarking
é que ele é um processo de identificar os maiores modelos de excelência para
produtos, serviços ou processos, e depois fazer as melhorias necessárias para
alcançar esses modelos, comumente chamados de “melhores práticas” (“best
practices”). A justificativa vem em parte da afirmação: “Por que reinventar a roda
se podemos aprender com alguém que já fez isso antes?
A utilização de praticas já comprovadas leva a minimização de erros,
conseqüentemente melhora dos serviços e processos realizados pela instituição.
2.4
Criatividade: a percepção para o Sucesso
Uma atividade empreendedora se inicia de uma atitude , comportamento, de um
profissional competente e apto para enfrentar as mais diversas situações. O
planejamento e a execução de ações viabilizam as falhas e assumem grau de
importância ao individuo aos olhos dos demais, onde o individuo deve ser congruente
com seus valores individuais e com o contexto onde se esta inserido.
14
O mercado está altamente competitivo, mas todos têm a chance de buscar
conhecimentos, aperfeiçoar os já existentes e aumentar suas habilidades de modo a
tornar-se atraente para o mercado. Há poucos anos atrás as empresas buscavam mãode-obra os chamados operários, com as novas tecnologias e inovações , hoje, se
buscar um talento, um profissional capacitado, o que ajuda a empresa crescer e não o
que tem como objetivo estagnar.
Segundo Zani (2009), o maior desafio das empresas que passa por um processo
de reposicionamento é integrar três forças: pessoas, estratégias e tecnologias.
O posicionamento estratégico é a maior das estratégias de negócio e todas as
demais derivam desta definição.
Citam-se neste contexto, cinco dicas para melhorar suas habilidades criativas:
Mente aberta, Evitar a rigidez mental, Procurar pela segunda resposta, Acreditar
na Intuição, Não confie na memória.
2.4.1 Mente aberta
Ter a mente aberta para novas idéias, sem se fechar as decisões que lhe serve,
saber ouvir e aceitar outras opiniões, saiba avaliar idéias, e deixar as próprias serem
avaliadas pelos demais, pois a inovação surge de uma pequena idéia que é moldada e
aperfeiçoada para entrar no mercado.
2.4.2 Evitar a rigidez mental
Não colocar bloqueios em sua mente, buscar ouvir e entender as idéias dos
demais. Esses bloqueios impedem de perceber corretamente o grau da dificuldade,
situação ou problema. Esses bloqueios podem ser criados pelo próprio individuo, como
temor, experiência, frustração, emoções etc., ou pelos criados pela empresa, como
tradição, valores, conformismo, etc.
15
2.4.3 Procurar pela segunda resposta
Procure sempre ouvir segundas idéias, opiniões e não usar a idéia que serviu
para solucionar soluções passadas, cada situação busca um propósito e umas são
diferentes das outras, busque ouvir pois, novas idéias trazem propostas inovadores,
são mais criativas e inovadoras.
2.4.4 Acreditar na Intuição
A intuição é o papel fundamental no processo de criação, é através da mesma, que o
individuo pensa e busca soluções através de experiências já vividas ou que acredita
dar certo, é essa intuição que resulta no toque da originalidade.
2.4.5 Não confie na memória
As idéias surgem de maneira inesperada, no simples olhar pela janela, mas se não for
registrada, a idéia pode acabar sendo esquecida, portanto, é sempre bom anotar suas
decisões, idéias para não se surpreender consigo mesmo.
2.5 A gerência: Processo de idéias.
A gerencia é uma atividade que a pessoa inicia buscando soluções através de
um processo decisório, verificando se o produto , idéia, serviço, ou negocio pode
perpetuar. O valor que se da ao empreendedorismo pode-se chamar de inovação é o
valor que se agregará tanto a decisão como ao resultado da empresa.
Um conceito fundamental de gerencia atual é de organizações que aprendem, e
conseqüentemente
mudam
o
paradigma
de
uma
organização que trabalha
constantemente procurando a aprender assimilar uma filosofia para a empresa,
demonstrando as técnicas de gerencia ou gestão como é chamados usualmente,
16
compartilhamento da informação, conhecimento e disseminação das melhores praticas,
o aprendizado permanente.
O trabalho gerencial é atípico. Não se parece com nenhuma outra
função ou profissão; por isso torna-se difícil descrê-lo. Para
caracterizá-lo, escreveram-se muitos livros e artigos, sem que se
resolvessem totalmente as controvérsias sobre sua natureza. O
exercício da função gerencial tem desafiado a habilidade de
muitos profissionais, mesmo daqueles que, desde cedo, tomaram
a gerencia como sua profissão básica. (MOTTA, 1995, p-19).
O conceito apresentado acima por MOTTA, descreve a dificuldade da gerencia,
o desafio que os profissionais tendem a enfrentar tornando esse cargo como profissão.
O conceito de definição gerencial pode ser definido pela concepção de MOTTA
como:
A definição da função gerencial, apesar de muitas pesquisas e
estudos diversos, permanece ainda um tanto ambígua, e ate
mesmo misteriosa para muitos dos que tentam se aproximar do
seu conteúdo. Ninguém logrou caracterizá-las com exatidão,
portanto, não se aprendeu avaliá-la corretamente. A função
gerencial contratasta com outras funções produtivas (técnicas e
administrativas), passiveis de definições claras sobre atribuições
funcionais e que condicionam comportamentos, normalmente
previsíveis e rotineiros. Atualmente já se aceita tratar a função
gerencial extremamente ambígua e repleta de dualidades, cujo
exercício se faz de forma fragmentada e intermitente. Com isso,
torna-se difícil defini-la da forma análoga a outras profissões
(MOTTA ; 1995 p-20)
Neste sentido, identifica-se que o processo de gerencia surge de varias
interpretações , uma vez que quando se estuda sobre a área que deseja gerir, não se
chega a nenhum conhecimento especifico, diante de tantas definições.
A gerencia se constitui no pensar, decidir e agir, é tomar a decisão com
propósito de se levar resultados satisfatórios que serão definidos, previstos, analisados
e avaliados.
Ainda, na concepção de MOTTA (1995), descreve que a gerencia exige que a
decisão seja pensada com amplitude prevendo as controvérsias do resultado, por isso,
17
é recomendado que o gerente possua conhecimento ou mesmo formação avançada
para estimular sua mente em busca de novos horizontes e contexto a que são
inseridos.
A complexidade do mundo organizacional moderno tem
modificado dimensões clássicas de gestão e substituído formas
antes rígidas e precisas por formas ambíguas e flexíveis.
Fronteiras organizacionais, estrutura, especialização e ate mesmo
hierarquia adquirem características de flexibilidade ate a pouco
desconhecidas ou não praticadas. Essas alterações são
provocadas pela própria evolução do meio social, econômico e
político que se inserem as organizações de trabalho. Em função
dessa evolução, pode-se verificar que as organizações
contemporâneas adquirem novidades: Transações ambientais,
participação no processo decisório organizacional e estratégico.
(MOTTA, 1995 p-35)
A gerência surgiu pelo fato de que há atividades que o homem não consegue
fazer sozinho, e que necessita de ajuda, essa ajuda gera um grupo que precisa ser
liderado. Aos olhos de quem executa a tarefa nem sempre é a mesma opinião de quem
esta observando a mesma ser desempenhada, e a partir disso, a liderança ou gerencia
surge como forma de organização os trabalhos ou idéias.
Quanto mais complexa a atividade, maior a necessidade de
cooperação e maior a utilização de tecnologias variadas e
sofisticadas. Alias, na maioria das vezes a atividade é exercida
para satisfazer as demandas e necessidades individuais, tratadas
coletivamente e sempre através de uma organização específica. A
organização do trabalho para a produção de bens e serviços é
parte indissociável do exercício da atividade administrativa no
mundo moderno. A organização é uma unidade social
intencionalmente reconstruída para atingir objetivos específicos
(MOTTA, 1995)
A gerencia não se resume em buscar cooperação e sim em ter uma visão
organizacional, sendo bem planejada para que haja coordenação e controle.
2.6 A visão estratégica e a liderança
18
A percepção de resultados se constitui através de uma estratégia de
implantação bem adotada, que poderá ser crescente e continua ou total e imediata.
Não há como se ter a certeza sem arriscar, mas para isso, é preciso saber
planejar, traçar parâmetros detalhados para se definir o objetivo. Toda intervenção de
uma nova ferramenta ou de mudança de estratégias, afeta a organização como um
todo, começando pelos níveis mais elevados como o líder, coordenação, gerencia, é
esses níveis que passarão as mudanças de uma força que haja menos resistência
possível, quanto maior for o poder de influencia na estratégia, maior será a adequação
do individuo.
As mudanças requerem revisão de atitudes e comportamentos, cada resultados
impõe diferentes processos e exigem diferentes atitudes.
A visão organizacional não reflete apenas uma essência, mas sim atitude e
demanda conhecimento e um grau de experiência para lidar com decisões avançadas.
Qualquer organização maneja recursos sobre o controle maior a quantidade de
poder que possui. Poder organizacional significa ao individuo maior controle sobre
perdas e ganhos, e maior influencia sobre comportamentos alheios.
Boa parte das pessoas que lideram uma equipe tem intuição, criatividade,
empatia, flexibilidade, no entanto, ainda se mostram inseguras e as vezes acabam
abdicando do papel de liderar as mudanças em detrimento do seguir ou servir a
vontade dos outros.
Todo o trabalho se da, por intermédio de pessoas, indivíduos que compõe a
empresa
e detém conhecimentos, habilidades, atites para que a mudança se
concretiza, pois cada individuo, tem uma cultura, uma crença que deve ser trabalhada
para que não gere conflitos.
As estratégias quando apresentadas de forma clara, servirão de referencia na
elaboração de planos de desenvolvimento.
A forma de lidar com pessoas e processos nas empresas, tem
mudado muito na atualidade, se comparados com décadas
anteriores, por isso, hoje em dia não se fala mais em chefe e sim,
gestor. Todo mundo entende e aceita como verdadeiro que
nenhum chefe é gestor líder; porque ser gestor é ter outra
dimensão como ser humano. A pessoa que aceitou exercer um
cargo de gestor aceitou juntamente com isso a limitação de si
mesmo como ser humano e automaticamente, isso implica aceitar
19
a limitação de todos que o cercam, assim com a tarefa de tratar
tecnicamente de tudo, pois será cobrado por tudo. E ai esta uma
das grades dificuldades dos gestores modernos que por um lado
precisam conhecer o oficio que pratica e por outro lado ser
grandes humanistas na hora de liderar as pessoas. Ao chefe falta
a grandeza para entender e perceber que a vida não é feita
apenas de acertos e erros, de brancos ou pretos, de bons ou
maus, pois sua beleza esta justamente nas nuances de cores e
na riqueza de suas variações (COSTA, 2009 p-1).
Esta citação nos demonstra de forma nítida, como são as limitações do ser
humano, saber lidar com as limitações do outro, portanto, o gestor deve ser uma
pessoa, profissional e humana ao mesmo tempo, saber visualizar a realidade de forma
respeitosa, profissional, acolhedora e com disciplina.
O chefe é visto, comumente, como um técnico que se dispôs a
realizar determinado trabalho por intermédio de pessoas. O gestor
é um ser humano que se dispôs a assumir a realização de uma
missão com pessoas que fazem parte da sua equipe. Chefe e
gestor são totalmente diversos, pois o gestor não é chefe
melhorado, mas sim outra forma de ser, de viver e de se realizar
como ser humano acima de tudo. Hoje em dia, ninguém é
obrigado a trabalhar para ninguém o tempo da escravidão passou.
Outro aspecto importante é a motivação, a do chefe é a material,
portanto, temporal; a do gestor é a espiritual, portanto ultrapassa
as barreiras humanas de tempo e espaço. O chefe quer que as
coisas sejam feitas da forma certa; o gestor quer que as coisas
certas sejam feitas, não importando de que forma. Para o chefe o
erro é sempre um problema grave e sinônimo de
custo/desperdício; para o gestor, o erro é uma lição para
incrementar melhorias constantes (CONTABIL & EMPRESARIAL
FISCOLEGIS 2009, p-2)
No entendimento acima, vemos como segue a supervisão de um chefe/gerente
de um gestor. O chefe quer que se esteja trabalhando o tempo todo o funcionário não
pode ficar livre sem terminar o seu processo, e começar outro , pois é determinado
prazos é existem maneiras de segui-lo, ele delega trabalhos, já o gestor vemos que o
trabalho tem que ser feito da melhor forma, desde que não prejudique seu andamento.
O gestor tem visão mais humana, sabe criar estratégias de trabalho, desde que
o objetivo da sua equipe seja ganhar o mercado.
20
A gestão exige muito mais talento e competência do que chefia.
Para esta, basta sentar na cadeira do chefe e exercer controles
mecânicos, basta saber planejar, organizar, coordenar, controlar e
dirigir. Já para a gestão se fazem necessários ter também
sensibilidade, arte, intuição e total dedicação a equipe composta
de seres humanos não padronizados, mas com diversas
qualidades e defeitos. Portanto, a gestão acima de tudo, ocupa-se
com o interior das pessoas e a partir daí constrói sua obra. O
verdadeiro gestor constrói e melhora pessoas. O gestor é ao
mesmo tempo flexível e inflexível, algo que o tradicional chefe
jamais seria capaz de ser. O gestor é totalmente inflexível quanto
aos fins, aos objetivos, ao que tem que ser feito, mas é totalmente
flexível quanto aos meios. Pois tem consciência para entender
que, embora saiba muitas coisas, jamais saberá tudo, que todos
os que participam da obra precisam tanto quanto ele se realizar
ao fazer o trabalho e, principalmente, que todos conhecem formas
e soluções diferentes que ele desconhece. (CONTABIL &
EMPRESARIAL FISCOLEGIS 2009, p-2)
Para traçar a estratégia é preciso conhecer a empresa, se situar onde esta
agregando valor, e este conhecer começa com a analise de SWOT, que identificará
forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças.
Segundo Serra (2004), a análise de SWOT é um instrumento muito útil na
organização do planejamento estratégico. Por intermédio dela pode-se relacionar
metodicamente, em um gráfico, quais são as forças, as fraquezas, as oportunidades e
as ameaças que rondam a empresa, ajudando a gerenciá-las para melhorar o
desempenho.
O nome SWOT é um acrônimo (palavras que se formam com iniciais ou sílabas
de uma locução), que tem origem em quatro palavras de idioma inglês, Strenght
(força), Weakness (fraqueza), Opportunities (oportunidades) e Theats (ameaças). Tal
instrumento teve origem na década de 1960 e representou um passo importante para o
planejamento estratégico. Apesar de suas limitações, é utilizado por empresas de todos
os tamanhos. A função primordial da análise SWOT é possibilitar a escolha de uma
estratégia adequada para alcançar determinados objetivos a partir de uma avaliação
crítica dos ambientes internos e externos.
As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se
relacionam, quase sempre, a fatores internos. Por sua vez, as oportunidades e
ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos.
Considera-se positiva, ou alavancadadora, a relação entre as forças e as
oportunidades. Negativas, ou problemáticas, a relação entre as ameaças e as
21
fraquezas; a relação entre forças e as fraquezas pode indicar vulnerabilidade; entre as
fraquezas e as oportunidades pode significar limitação.
Para avaliar as forças e as fraquezas, os responsáveis pelo planejamento
deverão considerar cada função empresarial (recursos humanos, finanças, marketing,
produção, tecnologia de informação, pesquisa e desenvolvimento etc.). No caso de
uma empresa nova e pequena, o empreendedor pode verificar seus talentos,
habilidades e experiências em relação ao novo negócio.
Uma força é algo que a empresa faça bem ou que consista uma característica
que aumente a sua competitividade, competência, Know-how, ativos físicos, ativos
humanos, ativos organizacionais, ativos intangíveis, capacidade competitivas, atributos
específicos, alianças, parcerias corporativas e imagem de marca são exemplos de
forças.
Fraqueza é algo que falta à empresa, que ela execute mal ou que a ponha em
desvantagem em relação à concorrência. As fraquezas em geral, são justamente a falta
dos elementos encontrados nas forças: ausência ou deficiência de Know-how e de
competência.
Toda organização necessita de estratégias, são elas que irão norteá-la e definir
que caminho seguirá. Estas estratégias são compostas por diversas táticas, que, por
sua vez, são os meios pelo qual a estratégia será alcançada. Dentro de uma
organização, todos os funcionários precisam saber qual é sua estratégia, para que
todos caminhem juntos com um mesmo objetivo.
2.7 A gestão empresarial
A concorrência por um espaço no mercado esta tão grande, que chega a levar
as empresas a investirem cada vez mais nos seus profissionais, esses que a cada dia
buscam mais conhecimentos e inovações, aumentam o seu marketing pessoal para
entrar nas competições pela vaga.
Henry Mintzberg, renomado autor de Planejamento Estratégico, recomenda a
aplicação do conceito de estratégia, também como plano pessoal e a conceitua como
”uma direção um guia ou curso de ação para o futuro, um caminho para ir daqui até
ali”. (Mintzberg, 2000).
22
A gestão empresarial tem suas peculiaridades que devem ser
administradas com muita competência, acredito que a primeira
deve ser o Planejamento Empresarial, logo em seguida temos a
legalização da empresa, cumprindo, portanto, todo o formalismo
legal para a comprovação da legalidade do empreendimento. É
inegável que por trás de um grande empreendimento que visa
obter lucros acelerados, deve ter um gestor e profissionais com
grande eximia competência e qualificação com a responsabilidade
de proceder a esse planejamento em fatos concretos, reduzindo
riscos e viabilizando economicamente o empreendimento. Após a
pesquisa comercial que resultou na decisão de empreender, em
seguida iniciando o processo de legalização da empresa, a seguir
descrito: Declaração de Empresário, se for uma empresa
individual; Contrato Social ser for uma sociedade anônima,
entidade, ou equivalente resumidamente. (COSTA, 2009)
Os administradores, gestores correm risco diariamente devem e estar atentos
sempre a planejar e replanejar suas ações, pois diante do mercado que nos deparamos
há sempre o grau de risco. “ O que antes era uma opção voluntaria da gestão
empresarial, disposta a consolidar a imagem e reputação com seus formadores de
opinião externa, esta ganhando contorno de exigência de mercado, capaz de fazer a
grande diferença entre os concorrentes e tornar bem mais fácil a vida das empresas
que se dispuserem
a manter a transparência com todos os interessados em sua
atuação” (COSTA, 2009).
O gestor da empresa é associado a ações profissionais e pessoais do seu dia-adia. Ter consciência de suas limitações e perseguir o aperfeiçoamento de planos e
estratégias também indicara quem você deseja ser. Ao gestor não existe medo de
encarar imperfeições, mas há limitações dignas, como diante de erro.
O grande desafio é criar marcas fortes, que sejam marcadas pelos clientes e que
vão de encontro as necessidades e anseios do mercado, mas essa tarefa exige
perseverança, disciplina, paciência, auto-estima, conhecimento, determinação, enfim,
um conjunto de crenças que vão nortear suas atitudes.
Uma organização é uma resposta para satisfazer alguma necessidade humana,
formada por indivíduos ou grupos de pessoas que acreditam possuir as habilidades e
conhecimentos necessários para tal. Mas para que tenham êxito em seus propósitos,
precisam
possuir
alguns
conceitos
de
entendimento temos os seguintes conceitos :
organização
estrutural.
Para
melhor
23
a)
Estrutura
organizacional
é
o
sistema
formal
de
tarefas
e
relacionamentos de autoridade que controla como as pessoas coordenam suas ações
e usam os recursos para atingir os objetivos organizacionais; controla também a
coordenação e as formas de motivação. Para qualquer organização, uma estrutura
apropriada é aquela que facilita respostas eficazes aos problemas de coordenação e
motivação, evolui à medida que a organização cresce e se diferencia, e pode ser
gerenciada e modificada através do processo de desenho organizacional.
b)
Cultura Organizacional é o conjunto de valores compartilhados e normas
que controla a interação entre os membros da organização com pessoas externas.
Formata o comportamento das pessoas e é formada pelas pessoas internas, pela ética
da organização, pelo seu tipo de estrutura e pelos direitos dos empregados. Também
evolui e pode ser gerenciada através do desenho organizacional.
c)
Desenho Organizacional é o processo pelo qual os gerentes selecionam
e gerenciam vários aspectos e dimensões da estrutura e cultura de forma que a
organização possa controlar as atividades necessárias para atingir seus objetivos. Para
a sua sobrevivência, deve equilibrar as pressões internas e as externas do ambiente.
2.8
Eficiência x Eficácia
O termo eficiência e eficácia não é tão fácil de distinguir como parece, o que
deixa a desejar em umas organizações.
Uma pessoa eficaz é uma pessoa que cumpre as metas estabelecidas, ou seja,
realiza o que lhe foi proposto.
A pessoa eficiente relacionada como será desempenhada a função, surge desde
o nível operacional, relacionada a questão custo x beneficio evitando perdas e
desperdícios. As empresas buscam profissionais com gabarito e acima de tudo
eficientes e eficazes, pois, a grosso modo, “o profissional desempenhará o trabalho de
forma competente, no menor tempo possível, gerando o menor custo possível”.
A definição daquele considerado como o pai da administração moderna;
Peter Drucker (2000): ‘’ eficiência é fazer as coisas de maneira correta, eficácia são
as coisas certas. O resultado depende de fazer certo as coisas certas ‘’.
24
A eficiência e a eficácia são essenciais na vida de cada um. Na busca pela
perfeição eficiência e eficácia trabalham junto, esses dois conceitos são implacáveis
dentro de uma empresa.
A missão de uma organização significa a razão de sua existência, é a
finalidade, o motivo pelo qual a organização foi criada e para o que ela deve servir. A
definição de missão organizacional deve responder a três perguntas básicas: quem
somos nós? O que fazemos? E por que fazemos o que fazemos? Ela deve refletir um
consenso interno de toda a organização e ser compreendida facilmente pelas pessoas
de fora. Para que seja eficaz, a formulação ou declaração da missão deve descrever
clara e concisamente:
•
Qual é o propósito fundamental do negócio;
•
Quais as necessidades básicas que o negócio deve atender e como atendêlas;
•
Quem é o cliente ou quais os setores-alvo ou o mercado a ser servido;
•
Qual o papel e a contribuição da organização à sociedade;
•
Quais as competências que a organização pretende construir ou desenvolver;
•
Quais os compromissos, os valores e crenças centrais que alicerçam o
negócio;
Como criar o contexto adequado para formular os objetivos estratégicos e
táticos e delinear o planejamento na organização (CHIAVENATO, 1999, p. 247-248).
Para um bom planejamento da empresa é necessário colocar um papel a todos
os envolvidos, e assim resultando em propostas e diferenciais para a organização
Colaboradores – A equipe de trabalho é a força mais importante, portanto o valor
maior será manter a equipe trabalhando de forma harmônica e tendo um envolvimento
responsável no trabalho realizado, com consciência do seu próprio valor;
Produtos ou Serviços – É a razão da existência da empresa, sem ele a empresa nada
seria, o maior valor em relação a ele é a qualidade, porque é a partir desta qualidade
que a empresa é vista e pode ampliar seu mercado;
25
Lucratividade e satisfação – Lucros são necessários para a sobrevivência da
empresa, mas eles não podem ser um valor por si só, serão um valor para que se
possa manter também a qualidade e uma produtividade cada vez maiores.
2.9
Visão estratégica: Empreendorismo
Uma visão estratégica no mundo dos negócios, esta ligada a desafios a serem
enfrentados com competência, conhecimento nas mais diversas áreas e planejamento.
A visão da empresa é se colocar no mercado e adotar procedimentos que possam
mantê-la, minimizando gastos e aumentando lucros.
A gestão empresarial é um modelo orientado para os valores, capaz de planejar,
alocar e gerir recursos, desta forma, viabilizando os objetivos propostos pela empresa.
Todas as tarefas da empresas podem ser delegadas, mas a visão de um futuro
não, essa tarefa deve partir da gestão, coordenação com o apoio dos demais
envolvidos, colocando a todos uma carga, um comprometimento demonstrando a
importância que cada um tem com a empresa, pois é , através deles que a empresa se
fundamenta e direciona seus objetivos.
Muitas empresas são inovadoras, estão captando as exigências que o mercado
as fornece, outras que não buscam inovação, e sim parte de um princípio de copiar as
demais, conseguem crescer, por que levam um certo grau de conhecimento e
competência, ou seja, operam com qualidade.
O grau de conhecimento e capacidade favorece a empresa pois, não adianta você ter
ótimas instalações, pessoal , um bom produto, se não sabe entrar e operar o mercado.
As empresas estão posicionadas pelo “o que fazer” e esquecem do parâmetro
principal “ como fazer”, informação, conhecimento são fortes para quem sabe como
agir, como delinear.
Um dos pontos fundamentais para o sucesso é planejar e agir, o tentar é o
mecanismo mais racional e que cria barreiras por parte de alguns profissionais. Como
diz Drucker um dos pontos fundamentais para qualquer estratégia é ter foco, decidindo
o foco fica mais fácil centralizar as tarefas de como fazer e o que fazer.
Para que uma empresa encontre o caminho do sucesso seus dirigentes
precisam observar tres pontos básicos:
26
1)
Ver o que está funcionando
2)
Focar
3)
Colocar a empresa nesse objetivo
As idéias surgem , mas para que temn valia é preciso ter bom senso, ideias
todos tem, mas bom senso é para poucos.
O mundo competitivo sugere inovar e criar, fazer bem feito, demonstrar interese,
buscar soluções no momento certo. Essa disputa acirra a concorrencia humana para o
mercado, mas garante a empresa força.
Outro argumento é conhecer bem a empresa, seus pontos fortes e fracos, fazer
uma analise milimetrica dos pontos a serem estudados, pois, a apartir desse ponto é
possivel se chegar a alguma conclusao.
Problemas sevem se buscado soluções, não adianta usar decisoes de
problemas passados, a cada decisão exige uma nova perpecção, o que utiliza-se é
basear e não usar experiencias na tomada de uma decisao.
É preciso inovar, a necessidade é a chave mestra para criatividade, o fato é,
correr risco é precis, buscar oportunidades é necessario e criar é fundamental.
O contexto economico atual se caracteriza pela alta
competitividade, pela sofisticação dos consumidores e pela
velocidade com que ocorrem mudanças. A efetividade
operaciona, baseada na redução de custos, no aumento da
produtividade e na melhoria dos produtos, é atualmente, um
imperativo para que as empresas consigam competir num
mercado cada vez mais acirrado. Por outro lado, as empresas
devem ser flexiveis o suficiente para atender a sofisticação dos
consumidores, ou seja, oferecer produtos de qualidade e
adequados as necessidades e caracteristicas individuais dos
clientes. Para atingir esses objetivos, as empresas devem estar
continuamente revisando seus processos produtivos, produtos,
relacionamentos com clientes e fornecedores, etc.
Por isso, é
necessario que haja uma constante inovação, responsavel pela
velocidade com que ocorrem mudanças nas formas de gestao
organizacional. (JUNIOR,2004, p-1)
27
A empresa criativa, incentiva, acolhe ideias, demonstra interesese, entusiama,
vamos olhar para algumas das coisas que uma empresa é criativa, que é ser criativo e
ficar organizações precisam construir uma cultura, que incentiva, apóia e estimula a
criatividade. Um lugar onde é seguro para as pessoas com as idéias de voz, assumindo
assim, riscos criativos e onde não há receio em cometer erros. Sempre a pensar de
forma criativa e diferente não é encorajada, mas apenas o esperado.
Criatividade é essencial no processo de inovação, ambos se completam, é uma
aliança, a criatividade é a busca inovadora, e a inovação é o que realmente o mercado
espera.
A criatividade permite que você crie idéias do que não é quase impossível,
busque soluções para o mundo dos negócios, permitindo readequações e mudanças
estratégicas de foram coerente. As grandes empresas como Apple, Microsoft, se estão
no mercado é por que buscam idéias, e soluções de prosperar, as empresas não
devem esperar as oportunidades aparecer, a oportunidade não vem ate a empresa e
sim a empresa vai ate a oportunidade, essas empresas eram pequenas e ganharam o
mundo com o desenvolvimento de suas idéias, e garantiram seu espaço.
A criatividade surge através da precisão, inovação, formação e investigação,
através desses parâmetros se abre um contexto criativo, as idéias surgem e você
mesmo as define. A criatividade surge pelo lançamento de novos produtos, criação e
entrada em novos mercados, aumento de vendas e agilidade nos processos.
Se a organização não abre alas para que o funcionário exponha suas idéias, ele
sempre será apenas um funcionário, pois não tem esse espaço na empresa, e com
isso que perde é a própria, pois, muitas vezes atrás de pequenas idéias, gera grandes
resultados, que não são vistos da parte gerencial, mas sim de quem executa o
problema no dia a dia.
2.9.1 Resistência a Inovação
28
Propostas de mudanças e inovação nas empresas perpassando o pensamento
criativo no processo formação e desenvolvimento profissional é objeto de reflexão
nesse artigo. A capacidade de criar e inovar
concretizam a criação de idéias
inovadoras de ações inovadoras e de processos inovadores, essa intensidade
transforma e capacita a empresa como inovadora e com perspectivas.
O período em que estamos, é o momento para se traçar diretrizes de avanços, a
grande dificuldade é a resistência encontrada para modificar estruturas, as idéias
utilizadas por algumas empresas são pouco eficientes, pois a mesmas buscam e
querem mudanças mas não querem mudar a forma original.
Informações no mundo globalizado tomam conta de gestores e gerentes em
busca de resultados por um modelo de formação de profissionais criativos que não seja
estanque e estático.
A criatividade é um dom que todos temos, mas é um dom que precisa ser
desenvolvido e aprimorado, especialmente no contexto atual que ocorrem mudanças
drásticas, incertezas, instabilidade e fortes pressões no mercado.
A criatividade é de tão grande relevância que sua importância é fundamental a
qualquer profissional, que busque crescimento é uma habilidade de sobrevivência. O
mundo, a sociedade pede isso.
Tornar um ser criativo tem um grau de dificuldade, pois os treinamentos atuais
não buscam identificar e aprimorar esse dom, esses treinamentos são mais
mecanicistas, rotineiros, esse dom muitas vezes o individuo precisa aprimorar fora da
organização para a organização.
As empresas precisam dar suporte a essa entrada, pois a beneficia. Aos
funcionários internos é preciso trabalhar o bloqueio de cada individuo de forma
vagarosa, mas com competência, esse desbloqueio trará a ação capaz de atuar na
solução original dos problemas, esses bloqueios envolvem o individuo de forma
pessoal e emocional que impedem a exploração de suas idéias por receio da não
aceitação das mesmas, medo de errar, insegurança, preferência em julgar idéias do
que gerá-las, desconhecimento, medo do que essa idéia possa gerar motivo de
brincadeiras de mau gosto, essa é a concepção que o individuo tem de si próprio.
29
2.9.2 Administração Gerencial
A busca de estratégia é o primeiro caminho para quem busca atingir uma mesta,
e MOTTA define essa visão como:
Um rápido exame em obras administrativas importantes revela a
palavra ou conceito de estratégias que serve hoje para qualificar
não só a própria administração, administração estratégica, como
também as funções administrativas. Ao contrario de outras
perspectivas de desenvolvimento na teoria e na pratica
gerenciais, a palavra qualitativa é a que permanece. Em outras
instancias, a administração foi ganhando novos adjetivos a
medida que seria uma relativa a suas funções. Assim, surgiram
termos e conceitos como mecanicistas, sistêmica, contingencial,
participativa, etc. No entanto, quando se chegou à qualificação
estratégica, a idéia permaneceu e seu uso foi ampliado (MOTTA,
2005).
O conceito de visão estratégica passa a ser usado na administração no
momento em que se busca uma decisão, mudanças políticas, sociais e econômicas
que interfiram no ambiente empresarial.
O planejamento estratégico é uma das ferramentas administrativas utilizada no
meio empresarial para minimizar esforços e atingir objetivos.
A estratégia permeia a organização como um todo, embora existam vários
níveis, essa organização permite um estudo aprofundado de determinado assunto.
Segundo Porter (2000, p. 31), a vantagem competitiva tem sua origem nas
inúmeras atividades distintas que uma empresa executa no projeto, na produção, no
marketing, na entrega e no suporte de seu produto. Essas atividades podem contribuir
para criar uma base de diferenciação.
A crescente imprevisibilidade das mudanças ambientais torna extremamente
difícil formular suposições seguras, nas quais as previsões possam ser baseadas. Um
meio de enfrentar esse problemático estado de coisas é desenvolver múltiplos cenários
em relação ao futuro. Nos cenários múltiplos, o administrador formula várias descrições
alternativas de tendências e eventos futuros.
Um cenário, por exemplo, pode especificar as condições econômicas
consideradas mais prováveis de ocorrer em algum período futuro. Cenários alternativos
podem utilizar ou uma suposição mais pessimista ou mais otimista (WRIGHT; KROLL;
PARNELL, 1998, p. 76).
30
3.
A globalização e o fator inovador
A globalização pode ser considerada um processo ainda em andamento, e que
possibilitou que as empresas se expandissem para fora das fronteiras do seu país, a
fim de comercializarem seus produtos não apenas internamente, mas também
externamente com uma facilidade muito maior e de uma forma muito mais rápida e
promissora.
As exigências que se estabeleceram a partir desta globalização fizeram com
que as empresas, para sobreviverem e ampliarem seus mercados, estabelecem novas
metas, modernizando os processos de produção e buscando atingir novos padrões
para os seus produtos de acordo com a exigências do mercado.
Pode-se dizer que houve uma globalização financeira que permitiu a expansão
extraordinária dos fluxos financeiros, o acirramento da concorrência nos mercados de
capitais e a maior integração entre os sistemas financeiros nacionais. Porém, houve
também uma globalização produtiva, com o avanço do processo de produção,
disputada cada vez maior no sistema econômico mundial e a maior integração entre as
estruturas produtivas das economias nacionais.
3.1
Conceito de Globalização
O conceito de globalização não é um consenso, alguns autores consideram que
depende do ponto de vista sob o qual este fenômeno seja visto. Talvez seja possível
dizer que é uma mistura de todas as suas definições, mas que ao mesmo tempo não
se definiu completamente por estar em andamento.
Pode ser vista como “A unificação do mercado em escala mundial. Ela completa
a obra iniciada há cinco séculos pelas viagens marítimas de descoberta da América e
da rota para a Índia. [...] o mundo vai se transformando num só mercado, o mercado
global.” (MAIA, 2004).
[...] a interdependência econômica crescente do conjunto dos países do
mundo, provocada pelo aumento do volume e da variedade de
transações internacionais de bens e serviços, e também pelos fluxos
31
nacionais de capitais e pela difusão acelerada e generalizada da
tecnologia. (VIEIRA. 1997, pg. 199)
O fenômeno da globalização tem sido responsável por profundas e freqüentes
mudanças no perfil dos diversos autores do comércio, impondo um permanente
aprendizado aqueles que se dedicam ou gostariam de se iniciar nesta abrangente
atividade. O mercado esta cada dia mais exigente por padrões de vantagens
competitivas, o que obriga os fornecedores globais ao atendimento pontual de seus
clientes com produtos competitivos em preços e qualidade, derivados de investimentos
em controle de qualidade, adequação de “designer” e embalagens, eficiência logística,
pesquisa de mercado, entre outros pontos. (MINERVI, 2002).
3.2
A globalização dentro das empresas
A globalização trouxe para dentro das empresas não somente uma nova
possibilidade de negócios, mas uma nova visão sobre os negócios. Foi e tem sido um
desafio implementar novas estratégias para competir em igualdade de condições. Para
isto foi necessário estabelecer com clareza as metas a serem atingidas, para que se
pudesse conquistar novos mercados, ampliar os já existentes e ter os olhos voltados
para o futuro, o que dependerá em parte das medidas adotadas a curto, médio e longo
prazo.
Envolver os membros da empresa nas mudanças passou a ser um desafio a
ser enfrentado. “Para que isto se torne realidade, é necessária a formação de valores
organizacionais e ferramentas de identificação de mudanças do ambiente externo e
interno à organização.” (KUAZAQUI, 1999). Os desafios tornaram-se uma força de
impulsão para que se mude, aperfeiçoe e se tome novos rumos para atingir os
objetivos e metas estabelecidos.
Mas este fenômeno teve sem dúvida um panorama histórico que vem desde o
tempo da Primeira e Segunda Guerra Mundial, que transformaram o mundo de forma
drástica e permitiram que ao longo do tempo novos rumos fossem sendo tomados e
que alguns países aparecessem no cenário internacional com mais destaque do que
outros, por motivos principalmente sociais e econômicos.
32
Conforme Almeida (2002), para identificar e compreender as forças
impulsionadoras da globalização é preciso fazer uma breve retrospectiva histórica
acerca do desenvolvimento englobando seus primórdios com o mercantilismo até
chegar ao estágio atual.
Na primeira globalização planetária, na da era dos
descobrimentos e do capitalismo mercantil, os conquistadores e
os comerciantes europeus deitavam velas em todas as direções
dos mares para incorporar novos territórios a seus domínios,
novos mercados provedores ou consumidores das mercadorias
então valorizadas. Não possuindo nenhuma das riquezas
“extrativas” da Ásia ou de certas partes das Américas como
especiarias, panos de luxo, metais preciosos – o Brasil teve de
ser aproveitado num regime de plantão e, mais adiante, de
mineração. (ALMEIDA, 2002, p.18)
Assim, essa primeira globalização se fazia segundo uma ordem econômica
fragmentada, já que colocava sob o domínio “exclusivo colonial” e dos regimes
fechados entre si com escassa complementaridade produtiva entre impérios
concorrentes, quando não inimigos.
Certos traços da globalização contemporânea já se faziam
presentes no Brasil Colonial técnicas produtivas transplantadas
desde a Europa e adaptadas às circunstâncias do meio colonial,
investimento na produção por casas comerciais e bancários
europeus. Esse tipo de globalização de exploração ou de
“extração” conheceu como seria de esperar, escassa ou numa
incorporação de técnicas “modernas” e quase nenhum
desenvolvimento institucional e político, já que no caso do Brasil e
de outras experiências históricas similares, era fundado no regime
de plantação escravista. (ALMEIDA, 2002, p. 18)
A principal força impulsionadora dessa “globalização” foi no regime de
colonização.
O segundo momento deu-se entre os séculos XVII e XIX, e teve
como força impulsionadora a expansão da produção
manufatureira, facilitada pela revolução nos meios de transportes
e de comunicação (vias férreas, navios à vapor e o telégrafo de fio
terrestre ou cabo submarino, a internet de então). Esse momento
teve como força impulsionadora o determismo estritamente
33
produtivo, e não mais mercantilista das ações e das políticas.
(ALMEIDA, 2002. p. 19)
O terceiro momento refere-se à era de globalização industrial derivada da
Revolução Industrial que o Brasil ingressou tardiamente, tendo o que é mais grave
preservada o regime servil que o manteve amarrado a baixos índices de produtividade
do trabalho durante mais de um século.
A participação do Brasil na globalização foi, nessa época
basicamente financeira e comercial, ambas de forma dependente
e sem condição de promover um processo sustentado de
desenvolvimento econômico e social como visto nos Estados
Unidos e países da Europa, que tiveram em grande medida, a
expansão da educação de base e a propagação das técnicas
industriais. (ALMEIDA, 2002, p. 20-21).
Como pode-se observar a prática da colonização como forma de exploração e
de garantia de posse das terras conquistadas e o avanços da pesquisa tecnológica e
científica usados em favor do capitalismo foram as principais forças impulsionadoras
que desenharam o atual modelo econômico e de mercados.
Para desenvolver negócios no mercado de trabalho é preciso estar disposto a
quebrar barreiras, comprometer-se com a filosofia e a cultura e participar dos
resultados em base. Conforme Kotler (1998) é preciso também buscar informações e
pesquisar in loco, conhecer o mercado a ser explorado e suas características
qualitativas e quantitativas, conhecer os costumes e tradições e exigências do mercado
avaliado, que podem constituir barreiras ou facilidades de entrada e também adequar
os produtos e serviços.
Estruturar um programa de ações visando o desenvolvimento sobre si e sobre
a empresa permitirá a ambos potencializar suas habilidades para o mercado, e até
mesmo melhorar o cotidiano.
Para lidar com o processo de globalização o profissional tende a refletir sobre
sua habilidade de liderança e verificar sua capacidade de influenciar e direcionar o
grupo em prol de um objetivo comum. Geralmente o individuo que tem um grau de
liderança é formador de opinião, inovador, pois, ele é a referencia e quase sempre
influencia para os demais.
Outra maneira entrar nesse espaço do mercado é transmitir e ter confiança,
que deve ser do caráter do individuo, ser apresentada de forma transparente e manter
34
os demais do grupo por dentro das informações para que se chegue em um objetivo
comum.
3.3
Crescimento econômico
Segundo, Gonçalves, “O comércio mundial tem caminhado, de um lado, para a
liberação dos fluxos comerciais de bens e serviços e, de outro, para a formação de
zonas integradas de comércio. Um dos aspectos mais marcantes da economia
moderna é a rapidez das inovações em praticamente todos os setores. O entendimento
das tendências políticas e econômicas precisa refletir esta mutabilidade constante”.
(1998. p. 21).
Para o processo de crescimento econômico a tecnologia, as invenções e o
capital humano são fundamentais. A economia da informação mostra como as
externalidades na produção da informação e as novas tecnologias podem gerar falhas
de mercado.
O investimento internacional tem tido um papel de destaque na evolução das
economias mundiais, seja em sua dinâmica interna, seja em suas relações com o resto
do mundo. Mostra ser uma via de mão dupla, porque muitos países passaram a fazer
investimentos em outros países (captação de recursos internos) e os países que
recebem
investimentos
passaram
a
ter
oportunidades
de
se
estruturar
economicamente de uma outra forma.
A possibilidade de sucesso tem que levar em conta o fato de que com a
mudança do ambiente dos mercados, agora mais abertos e ágeis, tão importante
quanto o entendimento de cada cultura é a ênfase na estratégia, que deve passar por
uma visão global, integrando todas as tendências, fatos e mercados relevantes em uma
visão holística que permita ao gestor considerar diferentes mercados simultaneamente
em vez de país a país individualmente.
A globalização, que torna a ênfase na estratégia fator preponderante de
sucesso, exige transformações maciças na forma como a empresa faz negócios e
avalia o sucesso e apenas os melhores prevalecerão no mercado, se obtiverem os
melhores produtos e serviços, organização e integração, recursos humanos e alianças,
ou seja, qualquer ação vitoriosa passará sem dúvida por uma profunda reflexão ou
planejamento estratégico.
35
Desafios fazem parte de qualquer negócio ou empreendimento, em tudo que se
fez há riscos e os desafios estão em vencer esses riscos.
Para o administrador responsável pela introdução de inovações
não basta definirem o tipo de inovação pretendida, é preciso
também ter plena consciência da predisposição que existe no seio
de sua companhia, em relação as mudanças que se fazem
necessário. As dominantes numa organização, no que se refere a
aceitação de inovações, classificam-se em duas categorias:
aberta e fechada. As organizações abertas as inovações são
bastante repetitivas as novas idéias e mudanças. Atividades
inovadoras acontecem mais ou menos espontaneamente, de
baixo para cima, enquanto a gerencia geral simplesmente
encoraja o processo harmonizando-se com o ambiente
corporativo. As organizações fechadas a inovação são mais
rígidas. Resistem a novas idéias e a mudança e apresentam
pouco ou nenhuma atividade espontânea. Nesses casos, a
inovação somente ocorre quando é induzida a partir de escalões
superiores, cabendo a administração central que exerce papel
ativo neste processo. (KOTLHER, 1980, p-163).
O sucesso de uma estratégia de marketing, depende da identificação das
necessidades dos consumidores, e do seu melhor atendimento, do que os
competidores. Menciona-se que o desenvolvimento de uma estratégia de sucesso é
vista como um processo. Este aspecto implica em uma análise estratégica, anterior à
implementação dos planos ou programas de marketing. Esta análise permite que a
organização tome decisões e formule uma estratégia amparada em bases sólidas.
3.4
Segmentação de mercado
Pressupõe que os segmentos são :
•
Mensuráveis: Tamanho, poder d compra e características;
•
Acionáveis: Programas eficazes para atrair segmentos;
•
Diferenciáveis: São distinguíveis e respondem ao modo diferente
aos elementos compostos de marketing;
•
Substanciais: são grandes e rentáveis o suficiente para serem
atendidos;
36
•
Acessíveis; podem ser eficazmente atendidos e atingidos;
Para Kuazaqui, (2003), existem várias estratégias ligadas à segmentação de
mercado que a empresa pode utilizar para tornar seus negócios mais promissores.
Focalizar o mercado e identificar os segmentos de interesse, conhecendo e
classificando os consumidores em grupos com diferentes necessidades, características
ou comportamentos, podem fornecer uma visão mais abrangente das estratégias a
serem usadas para atingir com sucesso o mercado externo e conseguir o máximo de
rentabilidade por meio do marketing de relacionamento. A criação de diferenciais pode
ser uma forma de conseguir novos clientes.
Dentre as estratégias mais conhecidas estão:
Estratégia diferenciada - A empresa seleciona os mercados potenciais, trabalhando-os
de maneira diferenciada. Desenvolve serviços e produtos diferenciados para cada um
deles.
Estratégia concentrada - A empresa seleciona um ou, no máximo, dois mercados.
Desenvolve serviços e produtos diferenciados, mas de maneira mais concentrada para
aqueles mercados.
Estratégia indiferenciada - A empresa considera que produto e mercado são
homogêneos e que, portanto, não são passíveis de segmentação de mercado.
A segmentação ira redirecionar as idéias, de que principio se pretende partir,
para então se determinar qual será a estratégia adotada para atingir o mercado.
Segundo Chiavenato (1999, p. 226), o planejamento estratégico está voltado
para as relações entre a organização e seu ambiente de tarefa, portanto, sujeito à
incerteza a respeito dos eventos ambientais. Envolve a organização como uma
totalidade, abarcando todos os seus recursos para obter efeitos de sinergia de todas as
capacidades e potencialidades da organização. A resposta estratégica da organização
envolve um comportamento global, compreensivo e sistêmico.
Segundo HOOLEY (2005) , os fatores que podem afetar a atratividade dos
segmentos são:
•
Os fatores de mercado;
•
Fatores econômicos e tecnológicos;
37
•
Fatores competitivos;
•
Fatores do ambiente de negócios;
Neste contexto, percebe-se que as estratégias de gerenciamento de uma
empresa são difíceis, demandando assim conhecimentos sobre o mercado que se esta
atuando ou que se pretende atuar, em prol da empresa.
Casualidade, motivação e direção, como descritas acima,
aplicam-se a todas as situações, normalmente o comportamento
de um gerente divisional, que pode estar sabotando o nosso
planejamento estratégico, deveremos tentar identificar a sua
motivação e a causa por trás desta. Se assim fizermos, por
exemplo descobrir que a motivação imediata deste gerente é o
receio de que as mudanças previstas pelo plano poderão afeta-lo
negativamente. Mas poderemos também descobrir que as causas
por trás desta motivação estão no próprio ambiente, ou cultura da
empresa. É por isso que a transição do plano para o
gerenciamento Estratégico envolve dois pré-requisitos básicos: a
participação pessoal, na preparação do plano, dos principais
executivos que deverão depois implementá-lo; e a predisposição,
de parte da alta administração, de remover as barreiras materiais
e psicológicas criadas pelo próprio ambiente interno (KOTLER,
1980, p-192).
A motivação é o um dos fatores positivos para que o planejamento estratégico
possa ter sucesso em seus resultados
A maioria das empresas que introduzem sistemas de
planejamento estratégico se apóia em suas grandes unidades
constituintes; as chamadas UENS (Unidades de Estratégias de
Negócios). Quando isto ocorre, as decisões estratégicas são
tomadas em apenas dois níveis: corporativo e divisional. Se, por
um lado, o presidente não planeja sozinho (o que já é um grande
avanço), há níveis decisórios importantes que ficam de fora do
processo estratégico. Na verdade, o planejamento estratégico da
fase IV, conforme a definição de Gluck desenvolve-se em ate
cinco níveis diferentes. Em nossa pratica, costumamos distinguir
quatro níveis diferentes. (KOTLER, 1980, p-193).
38
3.5
Fatores de sucesso
São fatores chaves para o sucesso é o ponto crucial para se adquirir sucesso
com o produto/mercado ou meio que esta inserido e se deseja competir.
A analise ambiental feita corretamente auxilia na identificação, pois através irá
descobrir as preferências do mercado; o que os consumidores desejam e está escasso
ou não é fornecido pelo mercado; os erros mais comuns apresentados da concorrência,
e assim por diante, enfim fazer uma analise sistêmica.
Os fatores chaves para o sucesso relacionam os custos, logística, tradição,
marca, atendimento, exclusividades, qualidade, visão aberta, etc., é importante saber
que quem define o sucesso é o mercado e não a empresa.
Pode-se dizer que se empresa obtêm vantagens competitivas, consegue obter
a concorrência através da utilização de recursos e competências, que possibilitam a
empresa formar e defender seu posicionamento estratégico.
O posicionamento do mercado deve estar aberto a atender os clientes que
alem de buscar inovação, são inovadores, focam na estratégia de melhoria.
Os fatores que impedem o desenvolvimento do sucesso são:
•
Escassez de idéias;
•
Idéia é boa, mas o mercado é superestimado;
•
Falta de planejamento
•
Mercados fragmentados;
•
Restrições sociais e governamentais;
•
Custo do processo de desenvolvimento escassez de capital;
•
Necessidade de menor prazo para o desenvolvimento;
•
Alto custo de desenvolvimento e falta de qualidade;
Neste sentido, vemos que a elaboração bem planejada de uma estratégia de
conhecimento de mercado, será sua arma contra a concorrência pessoal e profissional.
39
4.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho aborda o tema de forma clara e transparente, para que o leitor
possa compreender nitidamente o que ocorre com o passo estratégico dentro de uma
empresa que é o ser criativo, ser inovador, a busca pela fatia de mercado. Portanto no
decorrer deste, esplanou-se um pouco do fator inovador, criativo e Gestão Estratégica
e Marketing.
A gestão empresarial é definida pelo gestor, ou seja, é a condução por ele e pela
empresa como um todo, mas com a liderança de um profissional de conhecimento no
mercado, essa parceria é fundamental para que a empresa entre no mercado e nele se
constitua com lucratividade e confiança.
A gestão estratégica é fundamental no quesito concorrência, e sobrevivência no
mercado. Alem disso, é a influencia na tomada de decisão no fortalecimento da
empresa, devendo ser seguida a risca e de forma criteriosa.
Ao marketing, esse sem sombra de duvida é essencial, na execução posterior da
gestão estratégica, pois auxilia o gestor a definir suas ações e redefinir sua estratégia.
Ao perceber através do Marketing quais as possibilidades de um produto ter venda ou
não no mercado, como as formas de visualização deste produto, auxilia o gestor a
gerenciar de forma adequada uma empresa.
Quanto ao processo criativo, se o individuo não o tem, deve buscar aperfeiçoá-lo
porque é dessa idéia que o mercado precisa e busca, quer soluções e inovações para
que possa se manter através de um bom planejamento e posicionamento dentro do
mercado.
A confiabilidade, qualidade e comprometimento em seu trabalho também tornam-se
quesitos fundamentais ao desempenho do papel de um bom profissional, que torna a
empresa, uma organização de qualidade e garante uma fatia desse mercado que é tão
concorrido.
40
No entanto, não adianta reunir as características como: confiança, liderança,
integridade, visão, otimismo e paciência, e m graus elevados de potencializarão, se o
individuo deixar de traçar a meta principal que é dar bons resultados para a empresa,
num menor tempo possível.
A contribuição deste trabalho que foi através de uma pesquisa bibliográfica, com
ajuda de um dos meios de comunicações mais utilizados mundialmente a internet para
levar dados atuais ao leitor , para uma leitura da importância do titulo deste detalhado
sobre a gestão empresarial, criativa e seus processos, assim como a relevância das
diversas formas de gestão dentro da empresa, entre elas a Gestão estratégica e a
Gestão de Marketing.
41
5.
REFERÊNCIAS
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CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus,
1999.
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GONÇALVES, R. et al. A nova economia internacional: uma perspectiva brasileira.
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HOOLEY, G. SAUDERS,J.A;PIERCY, N.F. Estratégia de Marketing
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MELLO. C.A.B. Curso de Direito Administrativo. 13ª ed. São Paulo. Malheiros, 2001.
MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph ; Safári de Estratégia:
Um Roteiro
MOTTA.Paulo. Roberto. Gestão Contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente
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42
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TENÓRIO, Fernando Guilherme. Gestão de Ongs: principais funções gerenciais.
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em
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