ATENÇÃO: O material a seguir é parte de uma das aulas da apostila de MÓDULO 4 que por sua vez, faz parte do CURSO de ELETROELETRÔNICA ANALÓGICA -DIGITAL que vai do MÓDULO 1 ao 4. A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar. Você poderá adquirir o arquivo digital da apostila completa (16 aulas), ou ainda na forma impressa que será enviada por por correio. Entre na nova loja virtual CTA Eletrônica e veja como: www.lojacta.com.br Além de ter a apostila e estuda-la, torne-se aluno e assim poderá tirar dúvidas de cada uma das questões dos blocos atrelados a cada uma das aulas da apostila, receber as respostas por e-mail, fazer parte do ranking de módulos e após a conclusão do módulo com prova final, participar do ranking geral e poder ser chamado por empresas do ramo de eletroeletrônica. Saiba mais como se tornar um aluno acessando nossa página de cursos: www.ctaeletronica.com.br/web/curso.asp APOSTILA MÓDULO - 4 ELETRÔNICA DIGITAL - 4 AULA 13 Conversor Digital-Analógico e Analógico-Digital A quantidade de bit´s e a taxa de amostragem Resolução, Aliasing, Dither, Oversampling Comparador Digital (CD4063) - CAF Digital Multiplicadores e Divisores de Frequência Defasador digital de 90º CONVERSOR DIGITAL - ANALÓGICO A eletrônica digital tornou-se a base para um grande avanço tecnológico e de grande ajuda no processamento e transmissão de sinais. O grande problema é que em nosso dia a dia, todos os sentidos humanos e campos eletromagnéticos que nos rodeiam, são analógicos e portanto não podem ser processados corretamente por circuitos digitais. A solução para este problema foi criar circuitos que transformem os sinais analógicos em sinas digitais e também circuitos que transformem os sinais digitais novamente em sinais analógicos, que possam ser “compreendidos” pelos seres humanos ou máquinas de diversos tipos. Vamos começar com os Conversores Digitais-Analógicos (D/A). figura 1 memórias (chamado de registrador paralelo). Esses códigos paralelos (S0, S1, S2 e S3) são transferidos ao conversor DA (Digital-Analógico), que pode ser representando pela montagem M1-3, onde os códigos na entrada do circuito, determinarão que os resistores assumam valores tais que colocarão uma realimentação ao operacional e com isso, será determinada uma tensão de saída, que poderá variar em 16 possibilidades. Após o conversor DA, teremos que ter o filtro final (low-pass-filter) para que as variações entre os 16 patamares de tensão possam ser as mais suaves possíveis. Na figura 3, temos a diagramação em blocos de um circuito conversor digital-analógico. IN IN DAC OUT CONVERSOR Série/Paralelo Registrador de deslocamento OSCILADOR CLOCK A simbologia utilizada para o conversor DAC (Conversor Digital-Analógico), pode ser vista na figura 1, enquanto a simbologia para o conversor ADC (Conversor Analógico-Digital), pode ser vista na figura 2. figura 2 IN ADC OUT Fizemos um estudo anterior onde vimos que os sinais digitais série quando processados, podem ser convertidos em código paralelo. Assim, o primeiro passo será transformar os sinais digitais seriais em códigos binários paralelos (conversor série-paralelo ou registrador de deslocamento); depois devemos criar um segundo clock (clock paralelo) que deverá ser uma divisão do clock serial pelo número de bits do sinal paralelo, visando armazenar o código paralelo em outro conjunto de ELETRÔNICA S0 S1 S2 S3 REGISTRADOR PARALELO S0 S1 S2 S3 CONVERSOR D/A BUFFER OUT figura 3 CONVERSOR SÉRIE-PARALELO: Este 1° bloco representa um circuito conversor de sinais seriais numa saída de dados digitais paralelos (registrador de deslocamento), que foi estudado anteriormente na aula 12. Podemos imaginar que este bloco seja o mesmo circuito da figura 1, aula 12. OSCILADOR CLOCK E DIVISOR: Na figura 3a e 3b (aula 12) tínhamos o circuito de clock formado a partir de um oscilador e posteriormente um circuito de divisão para gerar o clock do sinal paralelo, cuja frequência deve ser um submúltiplo do clock; esta divisão será tantas vezes quanto for o número de bits da saída paralela. REGISTRADOR PARALELO: responsável por ter em sua entrada uma série de variações ou deslocamento de bit´s, cujas variações serão passadas e memorizadas para a saída, até que novo pulso de clock mude a saída. O circuito pode ser visto na figura 47 da aula 11. CONVERSOR A/D: O conversor Digital-Analógico propriamente dito pode ser visto na figura 4, sendo este baseado em tensões discretas geradas a partir FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL 165 APOSTILA MÓDULO - 4 de divisores de tensão. Inicialmente os dados binários irão chavear transistores (1 para cada bit) que formarão um divisor resistivo com R15 (R1, R2, R3 e R4); este divisor resistivo irá determinar o ganho do 1° Amplificador, quanto menor o resistor equivalente entre R1 a R4 maior será o ganho do amplificador e consequentemente maior será a tensão de saída (sinal analógico). +B REFORÇADOR BOOSTER SAÍDA ANALÓGICA 2 P1 1 R5 FILTRAGEM R15 FILTRAGEM: ainda na figura 3 (página anterior) teremos um capacitor na saída do circuito que filtrará (LPF) as altas frequências geradas pelo sinal digital, integrando o sinal analógico. Teremos então na saída um sinal analógico cuja amplitude dependerá da codificação binária da entrada digital. Este sinal normalmente é serial, mas os conversores comerciais, geralmente possuem apenas entrada paralela, sendo necessário o circuito conversor série paralelo compatível com o clock serial e com uma saída paralela com o mesmo número de bits da entrada do conversor D/A. Na figura 5, podemos ver o conversor DigitalAnalógico, montado no módulo 1 (M1-3), que mostra de forma muito simples, como dados paralelos, colocados nas chaves (aqui serão níveis de tensão de 12V ou 0V) SW1, SW2, SW3 e SW4, serão combinados de forma a gerar uma tensão DC em 16 níveis diferentes que após deverá ser filtrada. -B CONVERSOR ANALÓGICO - DIGITAL R4 4 A4 2 3 A3 R2 R3 A2 R1 figura 4 1 A1 4,2V ENTRADA PARELELA DIGITAL Na saída do 1° amplificador já teremos um sinal digital convertido em sinal analógico; o potenciômetro P1 ajustará a tensão de referência do amplificador (entrada não-inversora), determinando a tensão de 1/2 Vcc da saída do amplificador (nível DC do sinal analógico). BUFFER: Na figura 3, temos um segundo amplificador, que servirá de reforço para o sinal analógico, dando ganho em corrente e ajustando sua amplitude. 166 Vamos ver como poderemos converter os sinais (tensão) analógicos numa codificação binária digital para ser processado ou transmitido por circuitos digitais. Vamos pegar como exemplo de um sinal analógico, uma senoide como mostra a figura 6. figura 6 1,2V Este sinal analógico pode ter infinitos valores entre o pico máximo e o pico mínimo (amplitude do sinal). O primeiro passo será determinar quantos bits terá nossa saída digital; quanto mais bits maior será a resolução e qualidade do sinal digital. Estes bits gerarão um número de combinações, figura 5 determinando os níveis discretos de tensão; como exemplo vamos fixar a saída digital em 4 bits. Estes 4 bits determinarão uma saída com 16 níveis de tensão. Como no nosso exemplo temos 3 Vpp vamos supor que a amplitude máxima seja 5V e a mínima 0V permitindo sinais de até 5 Vpp. Dividindo 5V em 15 intervalos (16 níveis) teremos 5V/15 = 0,333V por nível, formando os níveis discretos como mostra a figura 7. O próximo passo é determinar a frequência do clock serial que irá determinar a qualidade de preservação do sinal analógico em códigos digitais; quanto maior a frequência mais pontos de amostragem teremos e consequentemente melhor fidelidade do FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL ELETRÔNICA APOSTILA MÓDULO - 4 sinal digital comparado com o sinal analógico. figura 7 NÍVEIS ANALÓGICOS QUANTIZADOS 5V DIGITAL 1111 de amostragem) devemos retirar do sinal analógico as amostras analógicas e finalmente quantizarmos o sinal analógico em níveis discretos pré-fixados (16 níveis para 4 bits); transformando o sinal analógico num sinal quantizado, como mostra a figura 10. figura 10 16 NÍVEIS PARA 4 BITS 0011 0010 0001 0000 1V 0,66V 0,33V 0V Por outro lado qual deverá ser a frequência mínima de amostragem (clock) para representarmos um sinal analógico. Podemos voltar ao nosso exemplo da figura 6, e pegarmos uma frequência de amostragem qualquer e olharmos o sinal quantizado a partir desta amostragem, como nos mostra a figura 8. figura 8 SINAL ANALÓGICO COM PONTOS DE AMOSTRAGEM SINAL QUANTIZADO PELOS PONTOS Depois podemos passar os níveis do sinal para o código binário correspondente, através de um arranjo de várias portas lógicas gerando o respectivo código binário para cada nível, gerando um sinal digital de 4 bits paralelos, como mostra o diagrama em blocos da figura 11. PARTE DO SINAL DESCARACTERIZADO Podemos ver que para as baixas frequências o sinal quantizado ainda representa o sinal analógico, mas nas altas frequências o sinal quantizado descaracterizou completamente o sinal analógico. Como o sinal analógico pode ser genericamente representado por um ciclo acendente (semiciclo positivo) e outro decendente (semiciclo negativo) teremos que ter no mínimo dois pontos de amostragem no mesmo ciclo do sinal analógico; como a frequência é dada por ciclos em segundos teremos que ter no mínimo uma frequência de amostragem igual ao dobro da maior frequência do sinal analógico (figura 9). figura 9 SINAL ANALÓGICO COM PONTOS DE AMOSTRAGEM SINAL ANALÓGICO COM PONTOS DE AMOSTRAGEM Existe um teorema matemático que prova que a taxa mínima de amostragem digital para mantermos a representação de um sinal analógico é de 2,3 vezes a maior frequência do sinal amostrado; mas na prática os conversores comerciais utilizam a taxa mínima de apenas 2 vezes. Se nosso exemplo da figura 6 for um sinal de áudio podemos prever que a maior frequência audível para o ser humano é 20kHz portanto neste caso a menor frequência de amostragem deverá ser de 46 kHz (clock mínimo); é claro que se pudermos utilizar um clock com frequências superiores a esta, teremos uma melhoria no sinal nas altas frequências Agora que escolhemos também a frequência do clock (taxa ELETRÔNICA QUANTIZADOR LPF CONVERSOR A/D SAÍDAS DIGITAIS SINAL ANALÓGICO figura 11 OSCILADOR CLOCK Este diagrama representa todo o “tratamento” necessário para transformarmos um sinal analógico em níveis binários digitais. LPF e BUFFER : O LPF serve, como já comentado, para limitar a máxima frequência digitalizada dependendo da frequência de amostragem e normalmente é formado por capacitores e indutores; o BUFFER é o circuito reforçador formado basicamente por transistores amplificadores ou operacionais. CHAVE SAMPLE & HOLD : Esta chave serve para retirar uma amostragem (sample) e fazer a retenção (hold) do mesmo para o circuito de quantização. CIRCUITO QUANTIZADOR : Ele transformará as amostras do sinal analógico em níveis discretos de acordo com a frequência de amostragem e número de bits. CONVERSOR A/D : Este circuito é o que realmente transforma os níveis quantizados numa combinação binária, ele é formado por comparadores de tensão, geralmente implementados com operacionais, e depois sua codificação binária é gerada pela associação de portas lógicas, como ilustra a figura 12. OSCILADOR: Este pode ser gerado a partir de astáveis ou osciladores a cristais subdivididos até gerar a frequência de amostragem e o clock digital (paralelo). Estes tipos de conversores Analógico-digital foram utilizados em quase todos os tipos de aparelhos eletrônicos; mas com a evolução digital/eletrônica foram criados novos tipos de conversores mais eficientes, baseado em contadores e comparadores. Estes novos conversores FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL 167 APOSTILA MÓDULO - 4 figura 12 +B CIRCUITO LÓGICO SAÍDAS DIGITAIS Entrada quantizada estão baseados no diagrama em blocos simplificado da figura 13. figura 13 LPF SAÍDA DIGITAL PARALELA BUFFER SINAL ANALÓGICO CONVERSOR D/A OSCILADOR CLOCK CLOCK DIGITAL Neste diagrama podemos ver o sinal analógico entrando também no circuito através do LPF e logo após um buffer ou reforçador; daí, o sinal analógico vai para um comparador para identificar a combinação binária correspondente ao sinal analógico e mandá-la para o registrador e daí para a saída digital. O circuito contador irá criar as combinações binárias a partir do zero até chegar a todos os bits com nível 1, passando necessariamente pela combinação binária correspondente ao nível analógico. Na saída do contador temos um conversor D/A que passará esta combinação binária em nível analógico, e este será comparado com o nível analógico que está saindo do booster. Caso os níveis sejam diferentes nada ocorrerá e o circuito contador continuará gerando combinações digitais até coincidir com o nível analógico; quando ocorrer esta coincidência o circuito comparador irá resetar o contador e disparar o registrador mandando para a saída do nosso conversor A/D a combinação binária correta. Temos ainda o oscilador que irá determinar a taxa de amostragem deste conversor através do clock do contador e também irá gerar através de subdivisão o clock digital do sinal paralelo. Este conversor aumentará a qualidade do sinal digitalizado e também poderá ser implementado apenas com circuitos digitais diminuindo o uso de componentes analógicos como capacitores, indutores e diodos. Na figura 14 temos um exemplo de um conversor analógico digital baseado neste diagrama em blocos. Neste circuito temos um conversor A/D de 4 bits com uma entrada analógica e uma saída digital paralela (4 bits). Para entender o circuito temos como exemplo uma entrada analógica com 13V de tensão. O circuito contador está funcionando através dos pulsos de clock cuja frequência deverá ser bem maior que a frequência do sinal analógico (mínimo 2,3 vezes); quando a saída do contador chegar a combinação binária 1101, o conversor D/A irá gerar na entrada inversora do operacional uma tensão um pouco maior que 13V, fazendo a saída deste ir para nível baixo, bloqueando os pulsos de clock do contador, mantendo-o na combinação 1101. Ao mesmo tempo através do inversor os F/F’s (registrador) receberão um pulso de clock, mandando esta combinação binária (1101) para a saída do conversor. Na figura 15, temos uma foto de um integrado conversor digital analógico. figura 15 figura 14 CLK CLK (13V) (3V) 168 CK F/F "D" SAÍDAS DIGITAIS 1 F/F "D" 1 F/F "D" 0 F/F "D" 1 FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL (MSB) bit's correspondentes a 13V (LSB) ELETRÔNICA APOSTILA MÓDULO - 4 APÊNDICE - CONVERSORES DIGITAIS ANALÓGICOS - CONCEITOS Resolução A resolução do conversor, indica o número de valores discretos capaz de produzir toda a gama de valores analógicos. Os valores são normalmente armazenados eletronicamente de forma binária, portanto, a resolução é normalmente expressa em bits . Em consequência, o número de valores discretos disponíveis, ou "níveis", normalmente é uma potência de dois. Por exemplo, um ADC (Conversor Analógico-digital) com uma resolução de 8 bits pode codificar uma entrada analógica para 256 diferentes níveis, desde 28 = 256. Os valores podem representar a variação de 0 a 255 (ou seja, inteiro sem sinal) ou de -128 a 127 (ou seja, inteiro com negativo e positivo), dependendo da aplicação. Resolução também pode ser definida eletricamente, e expressa em volts . A variação mínima de tensão necessária para garantir uma mudança no nível de código de saída é chamado o LSB (bit menos significativo, uma vez que esta é a tensão representada por uma mudança na LSB). A resolução Q da ADC é igual à variação de tensão LSB. A resolução da tensão de um ADC é igual à sua gama de medição de tensão global, dividido pelo número de intervalos discretos de tensão: Alguns exemplos: Exemplo 1 Esquema de codificação como na figura 1 Escala completa gama de medida = 0 a 10 volts Resolução do ADC é de 12 bits: 2 12 = 4096 níveis de quantização (códigos) ADC resolução da tensão, Q = (10 V - 0 V) / 4096 = 10 V / 4096 ≈ ≈ 0,00244 V 2,44 mV. Exemplo 2 Esquema de codificação como na figura 2 faixa de medição completa = escala de -10 a 10 volts ELETRÔNICA Resolução do ADC é de 14 bits: 2 14 = 16384 níveis de quantização (códigos) ADC resolução tensão é, Q = (10 V - (-10 V)) / 16384 = 20 V / V 16384 ≈ ≈ 0,00122 1,22 mV. Exemplo 3 Esquema de codificação como na figura 3 faixa de medição completa = escala 0 a 7 volts Resolução do ADC é de 3 bits: 2 3 = 8 níveis de quantização (códigos) ADC resolução tensão é, Q = (7 V - 0 V) / 7 = 7 V / 7 = 1 V = 1000 mV Na maioria das ADCs, o código de saída menor ("0" em um sistema sem assinatura) representa uma faixa de tensão que é 0,5 Q , ou seja, metade da resolução da tensão ADC (Q). O maior código representa um intervalo de 1,5 Q como na figura 2 (se isso fosse 0,5 Q , também, o resultado seria como na figura 3). Os outros N - 2 códigos são todos iguais em largura e representa a resolução da tensão ADC ( Q ), calculado acima. Fazendo isso, FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL 169 APOSTILA MÓDULO - 4 os centros de código em uma tensão de entrada que representa o M ª divisão da faixa de tensão de entrada. Esta prática é chamada de operação "midtread". A exceção a esta convenção é usada no processador Microchip PIC, onde todos os passos M são de igual largura, como mostrado na figura 1. Esta prática é chamada operação de "Mid-Rise com Offset". Erro de quantização Erro de quantização (ou ruído de quantização) é a diferença entre o sinal original e o sinal digitalizado. Assim, a magnitude do erro de quantização no instante de amostragem é entre zero e metade de um LSB. O erro de quantização ocorre devido à resolução finita da representação digital do sinal, e é uma imperfeição inevitável em todos os tipos de ADCs. Na prática, a resolução útil de um conversor é limitada pela melhor relação sinal/ruído (SNR), que pode ser alcançado por um sinal digitalizado. Não-linearidade Todos os ADCs sofrem de erros de não-linearidade, causados por suas imperfeições físicas, causando em sua saída um desvio na função linear (ou alguma outra função, no caso de um ADC nãolinear, propositalmente) de sua entrada. Às vezes, estes erros podem ser atenuados por calibração, ou evitado através de testes. Parâmetros importantes para a linearidade são “não-linearidade integral” (INL) e “não-linearidade diferencial” (DNL). Estes parâmetros “nãolinearidades” reduzem a gama dinâmica dos sinais que podem ser digitalizados pelo ADC, reduzindo também a resolução efetiva da ADC. tipo de resposta ADCs Lineares A maioria dos ADCs são de um tipo conhecido como lineares. O termo linear implica que na gama de valores de entrada tem uma relação linear com o valor de saída ADCs Não-lineares Se a função densidade de probabilidade de um sinal a ser digitalizado é uniforme, então a relação sinalruído em relação ao ruído de quantização é o melhor possível. Mas, isso não é frequentemente o caso, pois é comum para passar o sinal através da sua função de distribuição cumulativa (CDF), antes da quantização. Isto é bom porque as regiões que são mais importantes sejam quantizadas com uma melhor resolução. No processo de-quantização (retirar a quantização), o CDF inverso é necessário. Este é o mesmo princípio por trás do compressores utilizado em alguns gravadores de fitas magnéticas e outros sistemas de comunicação, e está relacionada com a entropia de maximização. Por exemplo, um sinal de voz tem uma distribuição Laplaciano. Isto significa que a região em torno dos níveis mais baixos, perto de 0, tem mais informação do que as regiões com maior amplitude. Devido a isso, ADCs logarítmicas são muito comuns em sistemas de comunicação de voz para aumentar o alcance dinâmico dos valores representáveis, mantendo a fidelidade granular fina na região de baixa amplitude. Precisão Os ADC´s tem várias fontes de erros. Erro de Quantização (supondo que o dispositivo está destinado a ser linear) e não-linearidade são intrínsecos a qualquer conversão analógica-digital. Há também o chamado erro de abertura que é feito quando um jitter (variação rápida) de clock é mostrada na digitalização de um sinal com variação de tempo (não é um valor constante). Esses erros são medidos em uma unidade chamada LSB, que é uma abreviação de bit menos significativo. No exemplo acima de um conversor de 8bit´s, um erro de um LSB é 1/256 da gama completa de sinal, ou cerca de 0,4%. 170 Erro de abertura Imagine que estamos digitalizando uma onda senoidal x ( t ) = A sin (2ð f 0 t ) . Desde que a amostragem de tempo real de incerteza devido ao clock jitter é Ä t , o erro causado por este fenômeno pode ser estimada como. O erro é zero para a DC, pequeno em baixas frequências, mas significativa quando as frequências altas têm grandes amplitudes. Este efeito pode ser ignorado se for afogada pela erro de quantização . requisitos Jitter pode ser calculado através da seguinte fórmula:, Onde q é um número de bits ADC. ADC- Resolução A tabela da página seguinte, mostra que não vale a pena usar um preciso ADC de 24 bits para gravação de som, se não houver um clock com jitter (tremulação) ultra baixo. Deve-se considerar, tendo em conta este fenômeno antes de escolher um ADC. O jitter de clock é causada por ruído de fase. A resolução de ADCs com uma largura de banda de digitalização entre 1 MHz e 1 GHz é limitada pela instabilidade. Quando a amostragem de sinais de áudio é de 44,1 kHz, o filtro anti-aliasing deve ter eliminado todas as frequências acima de 22kHz. A frequência de entrada (neste caso, 22 kHz), com a frequência de clock do ADC, é o fator determinante no que diz respeito à instabilidade de desempenho. Taxa de amostragem O sinal analógico é constante em um tempo, sendo necessário converter isso em um fluxo de valores FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL ELETRÔNICA