aula 13 - módulo 4

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O material a seguir é parte de uma das aulas da apostila
de MÓDULO 4 que por sua vez, faz parte do CURSO
de ELETROELETRÔNICA ANALÓGICA -DIGITAL
que vai do MÓDULO 1 ao 4.
A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o
treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar.
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dos blocos atrelados a cada uma das aulas da apostila,
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APOSTILA
MÓDULO - 4
ELETRÔNICA DIGITAL - 4
AULA
13
Conversor Digital-Analógico e Analógico-Digital
A quantidade de bit´s e a taxa de amostragem
Resolução, Aliasing, Dither, Oversampling
Comparador Digital (CD4063) - CAF Digital
Multiplicadores e Divisores de Frequência
Defasador digital de 90º
CONVERSOR DIGITAL - ANALÓGICO
A eletrônica digital tornou-se a base para um grande
avanço tecnológico e de grande ajuda no
processamento e transmissão de sinais. O grande
problema é que em nosso dia a dia, todos os
sentidos humanos e campos eletromagnéticos que
nos rodeiam, são analógicos e portanto não podem
ser processados corretamente por circuitos digitais.
A solução para este problema foi criar circuitos que
transformem os sinais analógicos em sinas digitais
e também circuitos que transformem os sinais
digitais novamente em sinais analógicos, que
possam ser “compreendidos” pelos seres humanos
ou máquinas de diversos tipos. Vamos começar
com os Conversores Digitais-Analógicos (D/A).
figura 1
memórias (chamado de registrador paralelo).
Esses códigos paralelos (S0, S1, S2 e S3) são
transferidos ao conversor DA (Digital-Analógico),
que pode ser representando pela montagem M1-3,
onde os códigos na entrada do circuito,
determinarão que os resistores assumam valores
tais que colocarão uma realimentação ao
operacional e com isso, será determinada uma
tensão de saída, que poderá variar em 16
possibilidades. Após o conversor DA, teremos que
ter o filtro final (low-pass-filter) para que as
variações entre os 16 patamares de tensão possam
ser as mais suaves possíveis.
Na figura 3, temos a diagramação em blocos de um
circuito conversor digital-analógico.
IN
IN
DAC
OUT
CONVERSOR
Série/Paralelo
Registrador de
deslocamento
OSCILADOR
CLOCK
A simbologia utilizada para o conversor DAC
(Conversor Digital-Analógico), pode ser vista na
figura 1, enquanto a simbologia para o conversor
ADC (Conversor Analógico-Digital), pode ser vista
na figura 2.
figura 2
IN
ADC
OUT
Fizemos um estudo anterior onde vimos que os
sinais digitais série quando processados, podem
ser convertidos em código paralelo. Assim, o
primeiro passo será transformar os sinais digitais
seriais em códigos binários paralelos (conversor
série-paralelo ou registrador de deslocamento);
depois devemos criar um segundo clock (clock
paralelo) que deverá ser uma divisão do clock serial
pelo número de bits do sinal paralelo, visando
armazenar o código paralelo em outro conjunto de
ELETRÔNICA
S0
S1
S2
S3
REGISTRADOR
PARALELO
S0
S1
S2
S3
CONVERSOR
D/A
BUFFER
OUT
figura 3
CONVERSOR SÉRIE-PARALELO: Este 1° bloco
representa um circuito conversor de sinais seriais
numa saída de dados digitais paralelos (registrador
de deslocamento), que foi estudado anteriormente
na aula 12. Podemos imaginar que este bloco seja o
mesmo circuito da figura 1, aula 12.
OSCILADOR CLOCK E DIVISOR: Na figura 3a e
3b (aula 12) tínhamos o circuito de clock formado a
partir de um oscilador e posteriormente um circuito
de divisão para gerar o clock do sinal paralelo, cuja
frequência deve ser um submúltiplo do clock; esta
divisão será tantas vezes quanto for o número de
bits da saída paralela.
REGISTRADOR PARALELO: responsável por ter
em sua entrada uma série de variações ou
deslocamento de bit´s, cujas variações serão
passadas e memorizadas para a saída, até que
novo pulso de clock mude a saída. O circuito pode
ser visto na figura 47 da aula 11.
CONVERSOR A/D: O conversor Digital-Analógico
propriamente dito pode ser visto na figura 4, sendo
este baseado em tensões discretas geradas a partir
FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL
165
APOSTILA
MÓDULO - 4
de divisores de tensão.
Inicialmente os dados binários irão chavear
transistores (1 para cada bit) que formarão um
divisor resistivo com R15 (R1, R2, R3 e R4); este
divisor resistivo irá determinar o ganho do 1°
Amplificador, quanto menor o resistor equivalente
entre R1 a R4 maior será o ganho do amplificador e
consequentemente maior será a tensão de saída
(sinal analógico).
+B
REFORÇADOR
BOOSTER
SAÍDA
ANALÓGICA
2
P1
1
R5
FILTRAGEM
R15
FILTRAGEM: ainda na figura 3 (página anterior)
teremos um capacitor na saída do circuito que
filtrará (LPF) as altas frequências geradas pelo sinal
digital, integrando o sinal analógico.
Teremos então na saída um sinal analógico cuja
amplitude dependerá da codificação binária da
entrada digital. Este sinal normalmente é serial,
mas os conversores comerciais, geralmente
possuem apenas entrada paralela, sendo
necessário o circuito conversor série paralelo
compatível com o clock serial e com uma saída
paralela com o mesmo número de bits da entrada
do conversor D/A.
Na figura 5, podemos ver o conversor DigitalAnalógico, montado no módulo 1 (M1-3), que
mostra de forma muito simples, como dados
paralelos, colocados nas chaves (aqui serão níveis
de tensão de 12V ou 0V) SW1, SW2, SW3 e SW4,
serão combinados de forma a gerar uma tensão DC
em 16 níveis diferentes que após deverá ser filtrada.
-B
CONVERSOR ANALÓGICO - DIGITAL
R4
4
A4
2
3
A3
R2
R3
A2
R1
figura 4
1
A1
4,2V
ENTRADA PARELELA DIGITAL
Na saída do 1° amplificador já teremos um sinal
digital convertido em sinal analógico; o
potenciômetro P1 ajustará a tensão de referência
do amplificador (entrada não-inversora),
determinando a tensão de 1/2 Vcc da saída do
amplificador (nível DC do sinal analógico).
BUFFER: Na figura 3, temos um segundo
amplificador, que servirá de reforço para o sinal
analógico, dando ganho em corrente e ajustando
sua amplitude.
166
Vamos ver como poderemos converter os sinais (tensão)
analógicos numa codificação binária digital para ser
processado ou transmitido por circuitos digitais.
Vamos pegar como exemplo de um sinal analógico, uma
senoide como mostra a figura 6.
figura 6
1,2V
Este sinal analógico pode ter infinitos valores entre o pico
máximo e o pico mínimo (amplitude do sinal). O primeiro
passo será determinar quantos bits terá nossa saída digital;
quanto mais bits maior será a resolução e
qualidade do sinal digital. Estes bits
gerarão um número de combinações,
figura 5
determinando os níveis discretos de
tensão; como exemplo vamos fixar a
saída digital em 4 bits. Estes 4 bits
determinarão uma saída com 16 níveis
de tensão.
Como no nosso exemplo temos 3 Vpp
vamos supor que a amplitude máxima
seja 5V e a mínima 0V permitindo sinais
de até 5 Vpp. Dividindo 5V em 15
intervalos (16 níveis) teremos 5V/15 =
0,333V por nível, formando os níveis
discretos como mostra a figura 7.
O próximo passo é determinar a
frequência do clock serial que irá
determinar a qualidade de preservação
do sinal analógico em códigos digitais;
quanto maior a frequência mais pontos
de amostragem teremos e
consequentemente melhor fidelidade do
FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL
ELETRÔNICA
APOSTILA
MÓDULO - 4
sinal digital comparado com o sinal analógico.
figura 7
NÍVEIS ANALÓGICOS QUANTIZADOS
5V
DIGITAL
1111
de amostragem) devemos retirar do sinal analógico as
amostras analógicas e finalmente quantizarmos o sinal
analógico em níveis discretos pré-fixados (16 níveis para 4
bits); transformando o sinal analógico num sinal
quantizado, como mostra a figura 10.
figura 10
16 NÍVEIS
PARA 4 BITS
0011
0010
0001
0000
1V
0,66V
0,33V
0V
Por outro lado qual deverá ser a frequência mínima de
amostragem (clock) para representarmos um sinal
analógico. Podemos voltar ao nosso exemplo da figura 6, e
pegarmos uma frequência de amostragem qualquer e
olharmos o sinal quantizado a partir desta amostragem,
como nos mostra a figura 8.
figura 8
SINAL ANALÓGICO
COM PONTOS DE AMOSTRAGEM
SINAL QUANTIZADO
PELOS PONTOS
Depois podemos passar os níveis do sinal para o código
binário correspondente, através de um arranjo de várias
portas lógicas gerando o respectivo código binário para
cada nível, gerando um sinal digital de 4 bits paralelos,
como mostra o diagrama em blocos da figura 11.
PARTE DO SINAL
DESCARACTERIZADO
Podemos ver que para as baixas frequências o sinal
quantizado ainda representa o sinal analógico, mas nas
altas frequências o sinal quantizado descaracterizou
completamente o sinal analógico.
Como o sinal analógico pode ser genericamente
representado por um ciclo acendente (semiciclo positivo) e
outro decendente (semiciclo negativo) teremos que ter no
mínimo dois pontos de amostragem no mesmo ciclo do sinal
analógico; como a frequência é dada por ciclos em
segundos teremos que ter no mínimo uma frequência de
amostragem igual ao dobro da maior frequência do sinal
analógico (figura 9).
figura 9
SINAL ANALÓGICO
COM PONTOS DE AMOSTRAGEM
SINAL ANALÓGICO
COM PONTOS DE AMOSTRAGEM
Existe um teorema matemático que prova que a taxa
mínima de amostragem digital para mantermos a
representação de um sinal analógico é de 2,3 vezes a maior
frequência do sinal amostrado; mas na prática os
conversores comerciais utilizam a taxa mínima de apenas 2
vezes.
Se nosso exemplo da figura 6 for um sinal de áudio
podemos prever que a maior frequência audível para o ser
humano é 20kHz portanto neste caso a menor frequência
de amostragem deverá ser de 46 kHz (clock mínimo); é
claro que se pudermos utilizar um clock com frequências
superiores a esta, teremos uma melhoria no sinal nas altas
frequências
Agora que escolhemos também a frequência do clock (taxa
ELETRÔNICA
QUANTIZADOR
LPF
CONVERSOR
A/D
SAÍDAS
DIGITAIS
SINAL
ANALÓGICO
figura 11
OSCILADOR
CLOCK
Este diagrama representa todo o “tratamento” necessário
para transformarmos um sinal analógico em níveis binários
digitais.
LPF e BUFFER : O LPF serve, como já comentado, para
limitar a máxima frequência digitalizada dependendo da
frequência de amostragem e normalmente é formado por
capacitores e indutores; o BUFFER é o circuito reforçador
formado basicamente por transistores amplificadores ou
operacionais.
CHAVE SAMPLE & HOLD : Esta chave serve para retirar
uma amostragem (sample) e fazer a retenção (hold) do
mesmo para o circuito de quantização.
CIRCUITO QUANTIZADOR : Ele transformará as amostras
do sinal analógico em níveis discretos de acordo com a
frequência de amostragem e número de bits.
CONVERSOR A/D : Este circuito é o que realmente
transforma os níveis quantizados numa combinação
binária, ele é formado por comparadores de tensão,
geralmente implementados com operacionais, e depois sua
codificação binária é gerada pela associação de portas
lógicas, como ilustra a figura 12.
OSCILADOR: Este pode ser gerado a partir de astáveis ou
osciladores a cristais subdivididos até gerar a frequência de
amostragem e o clock digital (paralelo).
Estes tipos de conversores Analógico-digital foram
utilizados em quase todos os tipos de aparelhos eletrônicos;
mas com a evolução digital/eletrônica foram criados novos
tipos de conversores mais eficientes, baseado em
contadores e comparadores. Estes novos conversores
FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL
167
APOSTILA
MÓDULO - 4
figura 12
+B
CIRCUITO
LÓGICO
SAÍDAS
DIGITAIS
Entrada
quantizada
estão baseados no diagrama em blocos simplificado da
figura 13.
figura 13
LPF
SAÍDA
DIGITAL
PARALELA
BUFFER
SINAL
ANALÓGICO
CONVERSOR
D/A
OSCILADOR
CLOCK
CLOCK
DIGITAL
Neste diagrama podemos ver o sinal analógico entrando
também no circuito através do LPF e logo após um buffer ou
reforçador; daí, o sinal analógico vai para um comparador
para identificar a combinação binária correspondente ao
sinal analógico e mandá-la para o registrador e daí para a
saída digital.
O circuito contador irá criar as combinações binárias a partir
do zero até chegar a todos os bits com nível 1, passando
necessariamente pela combinação binária correspondente
ao nível analógico. Na saída do contador temos um
conversor D/A que passará esta combinação binária em
nível analógico, e este será comparado com o nível
analógico que está saindo do booster.
Caso os níveis sejam diferentes nada ocorrerá e o circuito
contador continuará gerando combinações digitais até
coincidir com o nível analógico; quando ocorrer esta
coincidência o circuito comparador irá resetar o contador e
disparar o registrador mandando para a saída do nosso
conversor A/D a combinação binária correta.
Temos ainda o oscilador que irá determinar a taxa de
amostragem deste conversor através do clock do contador e
também irá gerar através de subdivisão o clock digital do
sinal paralelo.
Este conversor aumentará a qualidade do sinal digitalizado
e também poderá ser implementado apenas com circuitos
digitais diminuindo o uso de componentes analógicos como
capacitores, indutores e diodos. Na figura 14 temos um
exemplo de um conversor analógico digital baseado neste
diagrama em blocos.
Neste circuito temos um conversor A/D de 4 bits com uma
entrada analógica e uma saída digital paralela (4 bits). Para
entender o circuito temos como exemplo uma entrada
analógica com 13V de tensão.
O circuito contador está funcionando através dos pulsos de
clock cuja frequência deverá ser bem maior que a
frequência do sinal analógico (mínimo 2,3 vezes); quando a
saída do contador chegar a combinação binária 1101, o
conversor D/A irá gerar na entrada inversora do operacional
uma tensão um pouco maior que 13V, fazendo a saída deste
ir para nível baixo, bloqueando os pulsos de clock do
contador, mantendo-o na combinação 1101. Ao mesmo
tempo através do inversor os F/F’s (registrador) receberão
um pulso de clock, mandando esta combinação binária
(1101) para a saída do conversor. Na figura 15, temos uma
foto de um integrado conversor digital analógico.
figura 15
figura 14
CLK
CLK
(13V)
(3V)
168
CK
F/F
"D"
SAÍDAS
DIGITAIS
1
F/F
"D"
1
F/F
"D"
0
F/F
"D"
1
FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL
(MSB)
bit's
correspondentes
a 13V
(LSB)
ELETRÔNICA
APOSTILA
MÓDULO - 4
APÊNDICE - CONVERSORES DIGITAIS ANALÓGICOS - CONCEITOS
Resolução
A resolução do conversor, indica o número de
valores discretos capaz de produzir toda a gama de
valores analógicos. Os valores são normalmente
armazenados eletronicamente de forma binária,
portanto, a resolução é normalmente expressa em
bits . Em consequência, o número de valores
discretos disponíveis, ou "níveis", normalmente é
uma potência de dois. Por exemplo, um ADC
(Conversor Analógico-digital) com uma resolução
de 8 bits pode codificar uma entrada analógica para
256 diferentes níveis, desde 28 = 256. Os valores
podem representar a variação de 0 a 255 (ou seja,
inteiro sem sinal) ou de -128 a 127 (ou seja, inteiro
com negativo e positivo), dependendo da aplicação.
Resolução também pode ser definida
eletricamente, e expressa em volts . A variação
mínima de tensão necessária para garantir uma
mudança no nível de código de saída é chamado o
LSB (bit menos significativo, uma vez que esta é a
tensão representada por uma mudança na LSB). A
resolução Q da ADC é igual à variação de tensão
LSB. A resolução da tensão de um ADC é igual à sua
gama de medição de tensão global, dividido pelo
número de intervalos discretos de tensão:
Alguns exemplos:
Exemplo 1
Esquema de codificação como na figura 1
Escala completa gama de medida = 0 a 10 volts
Resolução do ADC é de 12 bits: 2 12 = 4096 níveis
de quantização (códigos)
ADC resolução da tensão, Q = (10 V - 0 V) / 4096 =
10 V / 4096 ≈ ≈ 0,00244 V 2,44 mV.
Exemplo 2
Esquema de codificação como na figura 2
faixa de medição completa = escala de -10 a 10
volts
ELETRÔNICA
Resolução do ADC é de 14 bits: 2 14 = 16384 níveis
de quantização (códigos)
ADC resolução tensão é, Q = (10 V - (-10 V)) / 16384
= 20 V / V 16384 ≈ ≈ 0,00122 1,22 mV.
Exemplo 3
Esquema de codificação como na figura 3
faixa de medição completa = escala 0 a 7 volts
Resolução do ADC é de 3 bits: 2 3 = 8 níveis de
quantização (códigos)
ADC resolução tensão é, Q = (7 V - 0 V) / 7 = 7 V / 7 =
1 V = 1000 mV
Na maioria das ADCs, o código de saída menor ("0"
em um sistema sem assinatura) representa uma
faixa de tensão que é 0,5 Q , ou seja, metade da
resolução da tensão ADC (Q). O maior código
representa um intervalo de 1,5 Q como na figura 2
(se isso fosse 0,5 Q , também, o resultado seria
como na figura 3). Os outros N - 2 códigos são todos
iguais em largura e representa a resolução da
tensão ADC ( Q ), calculado acima. Fazendo isso,
FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL
169
APOSTILA
MÓDULO - 4
os centros de código em uma tensão de entrada que
representa o M ª divisão da faixa de tensão de
entrada. Esta prática é chamada de operação "midtread".
A exceção a esta convenção é usada no
processador Microchip PIC, onde todos os passos
M são de igual largura, como mostrado na figura 1.
Esta prática é chamada operação de "Mid-Rise com
Offset".
Erro de quantização
Erro de quantização (ou ruído de quantização) é a
diferença entre o sinal original e o sinal digitalizado.
Assim, a magnitude do erro de quantização no
instante de amostragem é entre zero e metade de
um LSB. O erro de quantização ocorre devido à
resolução finita da representação digital do sinal, e
é uma imperfeição inevitável em todos os tipos de
ADCs.
Na prática, a resolução útil de um conversor é
limitada pela melhor relação sinal/ruído (SNR), que
pode ser alcançado por um sinal digitalizado.
Não-linearidade
Todos os ADCs sofrem de erros de não-linearidade,
causados por suas imperfeições físicas, causando
em sua saída um desvio na função linear (ou
alguma outra função, no caso de um ADC nãolinear, propositalmente) de sua entrada. Às vezes,
estes erros podem ser atenuados por calibração, ou
evitado através de testes.
Parâmetros importantes para a linearidade são
“não-linearidade integral” (INL) e “não-linearidade
diferencial” (DNL). Estes parâmetros “nãolinearidades” reduzem a gama dinâmica dos sinais
que podem ser digitalizados pelo ADC, reduzindo
também a resolução efetiva da ADC.
tipo de resposta
ADCs Lineares
A maioria dos ADCs são de um tipo conhecido como
lineares. O termo linear implica que na gama de
valores de entrada tem uma relação linear com o
valor de saída
ADCs Não-lineares
Se a função densidade de probabilidade de um sinal
a ser digitalizado é uniforme, então a relação sinalruído em relação ao ruído de quantização é o
melhor possível. Mas, isso não é frequentemente o
caso, pois é comum para passar o sinal através da
sua função de distribuição cumulativa (CDF), antes
da quantização. Isto é bom porque as regiões que
são mais importantes sejam quantizadas com uma
melhor resolução. No processo de-quantização
(retirar a quantização), o CDF inverso é necessário.
Este é o mesmo princípio por trás do compressores
utilizado em alguns gravadores de fitas magnéticas
e outros sistemas de comunicação, e está
relacionada com a entropia de maximização.
Por exemplo, um sinal de voz tem uma distribuição
Laplaciano. Isto significa que a região em torno dos
níveis mais baixos, perto de 0, tem mais informação
do que as regiões com maior amplitude. Devido a
isso, ADCs logarítmicas são muito comuns em
sistemas de comunicação de voz para aumentar o
alcance dinâmico dos valores representáveis,
mantendo a fidelidade granular fina na região de
baixa amplitude.
Precisão
Os ADC´s tem várias fontes de erros. Erro de
Quantização (supondo que o dispositivo está
destinado a ser linear) e não-linearidade são
intrínsecos a qualquer conversão analógica-digital.
Há também o chamado erro de abertura que é feito
quando um jitter (variação rápida) de clock é
mostrada na digitalização de um sinal com variação
de tempo (não é um valor constante).
Esses erros são medidos em uma unidade
chamada LSB, que é uma abreviação de bit menos
significativo. No exemplo acima de um conversor de
8bit´s, um erro de um LSB é 1/256 da gama
completa de sinal, ou cerca de 0,4%.
170
Erro de abertura
Imagine que estamos digitalizando uma onda
senoidal x ( t ) = A sin (2ð f 0 t ) . Desde que a
amostragem de tempo real de incerteza devido ao
clock jitter é Ä t , o erro causado por este fenômeno
pode ser estimada como.
O erro é zero para a DC, pequeno em baixas
frequências, mas significativa quando as
frequências altas têm grandes amplitudes. Este
efeito pode ser ignorado se for afogada pela erro de
quantização . requisitos Jitter pode ser calculado
através da seguinte fórmula:, Onde q é um número
de bits ADC.
ADC- Resolução
A tabela da página seguinte, mostra que não vale a
pena usar um preciso ADC de 24 bits para
gravação de som, se não houver um clock com jitter
(tremulação) ultra baixo. Deve-se considerar, tendo
em conta este fenômeno antes de escolher um
ADC.
O jitter de clock é causada por ruído de fase. A
resolução de ADCs com uma largura de banda de
digitalização entre 1 MHz e 1 GHz é limitada pela
instabilidade.
Quando a amostragem de sinais de áudio é de 44,1
kHz, o filtro anti-aliasing deve ter eliminado todas as
frequências acima de 22kHz. A frequência de
entrada (neste caso, 22 kHz), com a frequência de
clock do ADC, é o fator determinante no que diz
respeito à instabilidade de desempenho.
Taxa de amostragem
O sinal analógico é constante em um tempo, sendo
necessário converter isso em um fluxo de valores
FONTES - AMPLIF. DE POTÊNCIA - VALVULAS - OPERACIONAIS - ELETRÔNICA DIGITAL
ELETRÔNICA
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