PDF - 653.8 KB - Archives of Endocrinology and

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INPI-DEINP/DF PROT. 000307-04
ISSN 0004-2730
ENDOCRINOLOGIA
& METABOLOGIA
Agosto 2009
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia
53
Suplemento 6
27 a 29 de Agosto de 2009
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Arquivos Brasileiros de
Endocrinologia
& Metabologia
Brazilian Archives of Endocrinology and Metabolism
Órgão oficial de divulgação
científica da SBEM – Sociedade
Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia (Departamento da
Associação Médica Brasileira), SBD
– Sociedade Brasileira de Diabetes,
ABESO – Associação Brasileira para o
Estudo da Obesidade e Síndrome
Metabólica e SOBEMOM –
Sociedade Brasileira de Estudos do
Metabolismo Ósseo e Mineral
2009-2010
EDITOR CHEFE
Comissão Editorial Nacional
Márcia Nery (SP)
Edna T. Kimura (SP)
Adriana Costa e Forti (CE)
Márcio Faleiros Vendramini (SP)
COEDITORES
Alexander Augusto S. Jorge (SP)
Margaret Boguszewski (PR)
Amélio F. Godoy Matos (RJ)
Margaret de Castro (SP)
Evandro S. Portes (SP)
Ana Claudia Latronico (SP)
Maria Honorina Cordeiro Lopes (MA)
Magnus R. Dias da Silva (SP)
Ana Luiza Silva Maia (RS)
Maria Marta Sarquis Soares (MG)
André Fernandes Reis (SP)
Mário José A. Saad (SP)
Editor associado
internacional
Antonio Carlos Lerario (SP)
Mário Vaisman (RJ)
Antônio Roberto Chacra (SP)
Marise Lazaretti Castro (SP)
Antonio C. Bianco (EUA)
Ayrton Custódio Moreira (SP)
Mauro A. Czepielewski (RS)
EDITORES ASSOCIADOS
Berenice B. Mendonça (SP)
Mônica Gabbay (SP)
Bruno Geloneze Neto (SP)
Presidentes dos
departamentos da SBEM
Osmar Monte (SP)
Carlos Alberto Longui (SP)
Pedro Weslley S. do Rosário (MG)
Adrenal e Hipertensão
Carmen C. Pazos de Moura (RJ)
Regina Célia S. Moisés (SP)
Milena F. Caldato (PA)
Célia Regina Nogueira (SP)
Renan Magalhães Montenegro Jr. (CE)
Diabetes Melito
César L. Boguszewski (PR)
Ricardo M. R. Meirelles (RJ)
Sandra R. G. Ferreira (SP)
Licio A. Velloso (SP)
Saulo Cavalcanti da Silva (MG)
Dislipidemia e Aterosclerose
Maria Teresa Zanella (SP)
Endocrinologia Básica
FUNDADOR
Waldemar Berardinelli (RJ)
Vânia M. Corrêa da Costa (RJ)
EndoCRINOLOGIA Feminina e
Andrologia
EDITORES e CHEFES
DE REDAÇÃO*
Poli Mara Spritzer (RS)
1951-1955
Waldemar Berardinelli (RJ)
Thales Martins (RJ)
Ângela M. Spinola de Castro (SP)
1957-1972
Clementino Fraga Filho (RJ)
1964-1966*
Luiz Carlos Lobo (RJ)
1966-1968*
Pedro Collett-Solberg (RJ)
1969-1972*
João Gabriel H. Cordeiro (RJ)
Endocrinologia Pediátrica
Metabolismo Ósseo e Mineral
Victória Z. Cochenski Borba (PR)
Neuroendocrinologia
Eder Carlos R. Quintão (SP)
Fábio Fernando Lima Silva (RJ)
Francisco de Assis Rocha Neves (DF)
Geraldo Medeiros Neto (SP)
Gil Guerra Jr. (SP)
Gisah M. do Amaral (PR)
Hans Graf (PR)
Rui M. de Barros Maciel (SP)
Ruth Clapauch (RJ)
Sandra Mara Ferreira Villares (SP)
Sérgio Atala Dib (SP)
Sonir Roberto R. Antonini (SP)
Tânia A. S. Bachega (SP)
Thaís Della Manna (SP)
Ubiratan Fabres Machado (SP)
Helena Schimid (RS)
Henrique de Lacerda Suplicy (PR)
Comissão Editorial Internacional
Charis Eng (EUA)
Jorge Luiz Gross (RS)
Décio Eizirik (Bélgica)
Marcio C. Mancini (SP)
José Gilberto Henriques Vieira (SP)
Efisio Puxeddu (Itália)
Tireóide
Júlio Abucham (SP)
Fernando Cassorla (Chile)
Laércio Joel Franco (SP)
Franco Mantero (Itália)
Laura S. Ward (SP)
Fredric E. Wondisford (EUA)
Lucio Vilar (PE)
Gilberto Velho (França)
Obesidade
Edna T. Kimura (SP)
1978-1982
Armando de Aguiar Pupo (SP)
1983-1990
Antônio Roberto Chacra (SP)
SBD
1995-2006
Claudio Elias Kater (SP)
Denise Pires de Carvalho (RJ)
Ieda T. N. Verreschi (SP)
Mônica Roberto Gadelha (RJ)
Representantes
das Sociedades Colaboradoras
1991-1994
Rui M. de Barros Maciel (SP)
Claudio E. Kater (SP)
Marilia de Brito Gomes (RJ)
Luís Eduardo P. Calliari (SP)
James A. Fagin (EUA)
Luiz Armando de Marco (MG)
John P. Bilezikian (EUA)
João Eduardo Nunes Salles (SP)
Luiz Augusto Casulari R. da Motta (DF)
Norisato Mitsutake (Japão)
SOBEMOM
Luiz Henrique Canani (RS)
Patrice Rodien (França)
Francisco Bandeira (PE)
Marcello Delano Bronstein (SP)
Peter Kopp (EUA)
ABESO
Arquivos Brasileiros de
Endocrinologia
& Metabologia
Assistente editorial e financeira: Roselaine Monteiro
Rua Botucatu, 572 – conjunto 83 – 04023-062 – São Paulo, SP
Tel/Fax: (11) 5575-0311 / 5082-4788
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Submissão on-line / Divulgação eletrônica
www.sbem.org. br • www.scielo.br/abem
Rua Anseriz, 27, Campo Belo
04618-050 – São Paulo, SP. Fone: 11 5531-4648
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Diretor-geral: Idelcio D. Patricio Diretor executivo: Jorge Rangel Gerente comercial: Rodrigo Mourão Diretor de criação: Eduardo Magno Assistente
comercial: Andrea Figueiro Coordenadora editorial: Sandra Regina Santana Diretora de arte: Renata Variso Revisora: Glair Picolo Diagramação:
Flávio Santana Produtor gráfico: Fabio Rangel Cód. da publicação: 8638.08.09
Rua Alvorada, 631 – Vila Olímpia – 04550-003 – São Paulo – SP
Tel.: (11) 3849-0099/3044-1339
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Assessoria Comercial: Reginaldo Ramos
Tiragem desta edição: 4.000 exemplares
Preço da Assinatura: R$ 450,00/ano – Fascículo Avulso: R$ 55,00
Indexada por Biological Abstracts, Index Medicus, Latindex, Lilacs, MedLine, SciELO, Scopus, ISI-Web of Science
ARQUIVOS BRASILEIROS DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA.
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. – São Paulo, SP: Sociedade
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 5, 1955Nove edições/ano
Continuação de: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia (v. 1-4), 1951-1955
Título em inglês: Brazilian Archives of Endocrinology and Metabolism
ISSN 0004-2730 (versões impressas)
ISSN 1677-9487 (versões on-line)
1. Endocrinologia – Periódicos 2. Metabolismo-Periódicos I. Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia II. Associação Médica Brasileira.
CDU 612.43 Endocrinologia
CDU 612.015.3 Metabolismo
Apoio:
SBEM – SOCIEDADE BRASILEIRA DE
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA
Diretoria Nacional da SBEM (2009-2011)
Presidente:
Vice-Presidente: Secretário Executivo: Secretário Adjunto: Tesoureiro Geral: Tesoureiro Adjunto: Ricardo M. R. Meirelles
Airton Golbert
Josivan Gomes de Lima
Eduardo Pimentel Dias
Ronaldo Rocha Sidney Neves
Adriana Costa e Forti
Rua Humaitá, 85, cj. 501
22261-000 – Rio de Janeiro, RJ
Fone/Fax: (21) 2579-0312/2266-0170
www.sbem.org.br
Secretária executiva: Julia Maria C. L. Gonçalves
[email protected]
Departamentos Científicos da SBEM – 2009/2011
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Adrenal e Hipertensão
Diabetes Mellitus
Presidente
Milena Caldato
Presidente
Saulo Cavalcanti da Silva
Vice-Presidente
Sonir R. Antonini
Vice-Presidente
Luiz Alberto Andreotti Turatti
Antônio Carlos Pires
Diretores
Ana Claudia Latronico
Secretário
Claudio Kater
TesoureiroIvan Ferraz
Lucila L. K. Elias
Diretores
Adriana Costa e Forti
Margaret de Castro
Rodrigo Lamounier
Rua dos Tamoios, 1.474, ap. 101, Batista Campos
66025-125 – Belém, PA
Fone: (91) 3223-5359/Fax: (91) 3223-8560
[email protected]
Balduino Tschiedel
Suplentes
Sérgio Alala
Hermelinda Pedrosa
Rua Tomé de Souza, 830, 10o andar, cj. 1005, Savassi
30140-131 – Belo Horizonte, MG
Fone: (31) 3261-2927
www.diabetes.org.br
[email protected]
Dislipidemia e Aterosclerose
Presidente
Maria Teresa Zanella
Vice-Presidente
Bruno Geloneze Neto
Secretário
Fernando Flexa Ribeiro Filho
Tesoureira
Sandra Roberta Gouvea Ferreira
Diretores
Fernando Giufrida
Helena Schimidt
Luciana Bahia
Marcelo Costa Batista
Gláucia Carneiro
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Rua Leandro Dupret, 365, Vila Clementino
04025-011 – São Paulo, SP
Fone: (11) 5904-0400/Fax: (11) 5904-0401
[email protected]
Endocrinologia Básica
Presidente
Vânia Maria Corrêa da Costa
Vice-Presidente
Magnus R. Dias da Silva
Secretário
Celso Rodrigues Franci
Diretores
Maria Tereza Nunes
Doris Rosenthal
Catarina Segreti Porto
Suplentes
Ubiratan Fabres Machado
Tânia Maria Ortiga Carvalho
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rua Carlos Chagas Filho, 373, Cidade Universitária,
Ilha do Fundão, CCS, Bloco G, sala G1060
21941-902 – Rio de Janeiro, RJ
Fone: (21) 2562-6552 / Fax: (21) 2280-8193
[email protected]
Departamentos Científicos da SBEM – 2009/2011
Endocrinologia Feminina e Andrologia
Endocrinologia Pediátrica
Presidente
Poli Mara Spritzer
Presidente
Ângela Maria Spinola e Castro
Vice-Presidente
Ruth Clapauch
Vice-Presidente
Paulo César Alves da Silva
Diretores
Alexandre Hohl
Diretores
Aline Mota da Rocha
Amanda Valéria Luna de Athayde
Carlos Alberto Longui
Carmen Regina Leal de Assumpção
Julienne Ângela Ramires de Carvalho
Dolores Perovano Pardini
Maria Alice Neves Bordallo
Marília Martins Guimarães
Suplentes
Claudia Braga Abadesso Cardoso
Maria Tereza Matias Baptista
Serviço de Endocrinologia, Hospital de Clínicas
de Porto Alegre, UFRGS,
Rua Ramiro Barcelos, 2350, 4o andar
90035-003 – Porto Alegre, RS
Fone: (51) 2101-8127/Fax: (51) 2101-8777
www.feminina.org.br • www.andrologia.org.br
[email protected]
Rua Pedro de Toledo, 980, cj. 52, Vila Clementino
04039-002 – São Paulo, SP
Fone: (11) 5579-9409/8259-8277
[email protected]/[email protected]
Metabolismo Ósseo e Mineral
Departamento de Neuroendocrinologia
Presidente
Victória Zeghbi Cochenski Borba
Presidente
Mônica Roberto Gadelha
Vice-Presidente
Marise Lazaretti Castro
Vice-Presidente
Manuel Faria
Diretores
João Lindolfo C. Borges
Diretores
Antônio Ribeiro
Luiz Gregório
César L. Boguszewski
Cynthia Brandão
Luciana Naves
Luis Russo, Luiz Griz
Luiz Antônio de Araújo
Marcello Bronstein
Suplentes
Leonardo Vieira Neto
Raquel Jallad
Rua Cândido Xavier, 575, Água Verde
80240-280 – Curitiba, PR
Fone: (41) 3024-1415 ramal 217/Fax: (41) 3342-8889
www.sobemom.org.br
[email protected]
Rua Visconde de Pirajá, 351, sala 1113, Ipanema
22410-003 – Rio de Janeiro, RJ
Fone/Fax: (21) 2267-2555
[email protected]
Tireoide
Obesidade
Presidente
Marcio C. Mancini
Presidente
Edna T. Kimura
Vice-Presidente
Bruno Geloneze Neto
Vice-Presidente
Laura S. Ward
Primeiro Secretário
João Eduardo Nunes Salles
Secretária
Carmen Cabanelas Pazos de Moura
Segundo Secretário
Josivan Gomes de Lima
Diretores
Ana Luiza Silva Maia
Tesoureiro
Mario Kehdi Carra
Célia Regina Nogueira
Representantes da SBEM
Alfredo Halpern
Gisah Amaral de Carvalho
Henrique de Lacerda Suplicy
Mário Vaisman
Suplentes
Pedro Weslley S. do Rosário
Rosa Paula Melo Biscolla
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade
Rua Tabapuã, 888, cj. 81/83, Itaim Bibi
04533-033 – São Paulo, SP
Fone: (11) 3079-2298/Fax: (11) 3079-1732
[email protected]
Rua Botucatu, 572, cj. 81, Vila Clementino
04023-061 – São Paulo, SP
Fone/Fax: (11) 5575-0311
www.tireoide.org.br
[email protected]
Comissões Permanentes da SBEM – 2009/2011
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Comunicação Social
Presidente
Ruy Lyra
[email protected]
Editor ABEM
Edna T. Kimura
Membros
Ricardo M. R. Meirelles, Marisa Helena Cesar Coral,
Balduino Tschiedel, Severino Farias
Acompanhamento do Planejamento
Estratégico
Presidente
Ricardo M. R. Meirelles
[email protected]
Membros
Ruy Lyra, Valéria Guimarães,
Marisa Helena Cesar Coral,
Amélio F. Godoy Matos
Ética e Defesa Profissional
Corregedor
Teiichi Oikawa
Projeto Diretrizes
[email protected]
Coordenador
Claudio Kater
Vice-CorregedorNey Cavalcanti
[email protected]
1º vogal
Amaro Gusmão
Adrenal e Hipertensão
Milena Caldato
2º vogal
Victor Gervásio e Silva
Dislipidemia e Aterosclerose
Maria Teresa Zanella
3º vogalIvana Maria Netto Victória
Diabetes Mellitus
Saulo Cavalcanti da Silva
4º vogalItairan de Silva Terres
Endocrinologia Básica
Vânia Maria Corrêa da Costa
5º vogal
Maite Chimeno
Endocrinologia Feminina e Andrologia Poli Mara Spritzer
Suplentes
Diana Viegas, Joaquim José de Melo,
Auxiliadora Brito de Lima, Josivan Gomes da Silva,
Paulo Roberto Prata Mendonça
Endocrinologia Pediátrica
Ângela Maria Spinola e Castro
Metabolismo Ósseo e Mineral
Victória Zeghbi Cochenski Borba
História da Endocrinologia
Neuroendocrinologia
Mônica Roberto Gadelha
Obesidade
Márcio C. Mancini
Tireóide
Edna T. Kimura
Presidente
Luiz César Povoa
[email protected]
Científica
Membros
Rui M. de Barros Maciel, Thomaz Cruz
Presidente
Airton Golbert
[email protected]
Comitê de Campanhas em Endocrinologia
Membros Presidentes Regionais, Presidentes
dos Departamentos Científicos
Indicados pelas Diretorias
Francisco Bandeira,
Adriana Costa e Forti,
Laura S. Ward, Luiz Griz,
Ana Claudia Latronico
Presidente
Helena Schimid
[email protected]
Membros
Luiz Antônio Araújo, Vívian Ellinger
Título de Especialista em Endocrinologia
e Metabologia
Valorização de Novas Lideranças
Presidente
Rodrigo O. Moreira
Presidente
Francisco Bandeira
[email protected]
[email protected]
Vice-Presidente
Mônica Oliveira
Representantes dos Departamentos
Alexandre Hohl
Ana Rosa Quidute
André G. Daher Vianna
Andréa Glezer
Carolina G. S. Leões
Daniel Lins
Érico H. Carvalho
Vice-PresidenteOsmar Monte
Membros
Adelaide Rodrigues, Rui M. de Barros Maciel,
Lucio Vilar, Marisa Helena Cesar Coral,
Carlos Alberto Longui
Suplentes
Maria Heloisa Canalli, Márcia Campos da Silva
Comitê Internacional
Presidente
Amélio F. Godoy Matos
Érika Paniago
[email protected]
Fabíola Y. Miasaki
Membros César Boguszewski, Cláudio Kater,
Thomaz Cruz, Valéria Guimarães
Luciana Bahia
Vânia M. C. Costa
Suplentes
João Lindolfo Borges, Marcelo Bronstein
Educação Médica Continuada
Eleitoral
Presidente Laura S. Ward
Presidente
Pedro Weslley S. do Rosário
[email protected]
[email protected]
Membros
Mauro Czepielewski, Victor Gervásio e Silva,
Milena F. Caldato
Membros
Luiz Susin, Ruth Clapauch,
João Modesto,
Dalisbor Marcelo Weber Silva
Paritária – CAAEP
Membros
Ângela Maria Spínola de Castro
[email protected]
Paulo César Alves da Silva,
Maria Alice Neves Bordallo, Rômulo Sandrini,
Luiz Eduardo Calliare, Marilza Leal Nascimento
Estatutos, Regimentos e Normas
Presidente Marisa Helena Cesar Coral
[email protected]
Membros
Luiz Carlos Espíndola, Osmar Monte,
Luiz Cesar Povoa, João Modesto
Representante da Diretoria Nacional
Ricardo M. R. Meirelles
Sociedades e Associações Brasileiras
na Área de Endocrinologia e Metabologia
SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes
Diretoria Nacional da SBD (2008/2009)
Presidente
Marília de Brito Gomes
Vice-Presidentes
Balduino Tschiedel
Mario José Abdalla Saad
Nelson Rassi
Reine Marie Chaves Fonseca
Saulo Cavalcanti da Silva
Secretário Geral
Sérgio Atala Dib
2o Secretário
Rosane Kupfer
Tesoureiro
Antonio Carlos Lerario
2o Tesoureiro
Domingos Augusto Malerbi
Rua Afonso Brás, 579, cj. 72/74
04511-011– São Paulo, SP
Fone/Fax: (11) 3842-4931
[email protected]
www.diabetes.org.br
Secretária Executiva: Kariane Krinas Davison
Gerente Administrativa: Anna Maria Ferreira
ABESO – Associação Brasileira para o Estudo
da Obesidade e Síndrome Metabólica
Diretoria Nacional da ABESO (2008-2009)
Presidente
Vice-Presidente
1o Secretário Geral
2o Secretário Geral
Tesoureiro
Marcio C. Mancini
Bruno Geloneze Neto
João Eduardo Nunes Salles
Josivan Gomes de Lima
Mario Kehdi Carra
Rua Tabapuã, 888, cj. 81/83, Itaim Bibi
04533-033 – São Paulo, SP
Fone: (11) 3079-2298/Fax: (11) 3079-1732
[email protected]
www.abeso.org.br
SOBEMOM – Sociedade Brasileira de Estudos
do Metabolismo Ósseo e Mineral
Diretoria Nacional da SOBEMOM (2009-2011)
Presidente
Vice-Presidente
Secretária Executiva
Secretário Executivo Adjunto
2o Secretário Executivo Adjunto Tesoureiro Geral
Tesoureiro Geral Adjunto
Diretor Científico
Victória Zeghbi Cochenski Borba
Dalisbor Marcelo Weber Silva
Carolina Aguiar Moreira Kulak
Jaime Kulak Junior
Sérgio Setsuo Maeda
Gleyne Biaggini
Roberto Antonio Carneiro
Almir Urbanetz
Rua Cândido Xavier, 575, Água Verde
80240-280 – Curitiba, PR
Fone: (41) 3024-1415 ramal 217/Fax: (41) 3342-8889
www.sobemom.org.br
[email protected]
Secretária Operacional: Dione Pires da Silva
Mensagem............................................................................... S703
Presidente do CBAEM............................................................ S705
Comissão do TEEM................................................................ S705
Comissão Científica................................................................ S705
Comissão Social...................................................................... S705
Comissão Organizadora.......................................................... S706
Convidados.............................................................................. S706
Patrocinadores......................................................................... S708
Grade da Programação Científica........................................... S709
Programação Científica........................................................... S713
Índice de Pôsteres................................................................... S723
Índice Remissivo dos Autores................................................. S753
Mensagem
Caros Amigos e Colegas,
Em nome da SBEM-Pará e das Comissões Organizadoras e Científicas da SBEM
– Nacional, temos a honra de recebê-los em nossa cidade de Santa Maria de Belém
do Grão Pará.
O CBAEM está apenas na sua 3a edição, mas vem se firmando como um dos
grandes encontros científicos de nossa área, o que se confirma pelo número de
congressistas, acima de mil, entre endocrinologistas e outros médicos de áreas afins,
todos na busca de aumentar seu conhecimento.
Grandes nomes da endocrinologia brasileira compartilharão com todos o que há
de mais atual, por meio de conferências, simpósios, cursos de atualização e debates.
Não podemos deixar de exaltar os trabalhos científicos na sessão de pôsteres que
representam a pesquisa médica em nosso país.
Após dois anos de trabalho árduo, queremos agradecer a todos que contribuíram
para a realização deste evento, em especial a Grow Up Eventos, que muito nos ajudou
para que esse encontro se tornasse realidade, num ano muito difícil em decorrência
da crise econômica mundial.
Sejam todos bem-vindos.
Nilza Nei Torres
Presidente do III CBAEM – Congresso Brasileiro de Atualização em
Endocrinologia e Metabologia
S703
Presidente do CBAEM
Nilza Nei Torres
Tel.: (91) 8121-5843
E-mail: [email protected]
Comissão do TEEM
Presidente: Francisco Bandeira
Tel.: (81) 3427-1919
E-mail: [email protected]
Comissão Científica
Presidente: Milena Coelho Fernandes Caldato
Tel.: (91) 8118-0420
E-mail: [email protected]
Comissão Social
Presidente: Antônio M. S. Conceição
Tel.: (91) 8157-9758
E-mail: [email protected]
Membro: Bruno Urbinati
Tel.: (91) 8182-4002
E-mail: [email protected]
Presidente da SBEM – Pará e Membro: Teiichi Oikawa
Tel.: (91) 8128-8162
E-mail: [email protected]
Tesoureira: Nadia Miranda
E-mail: [email protected]
S705
Comissão Organizadora
Antonio M. S. Conceição
Bruno Urbinati
Danielle Oliveira
Fernando Flexa Ribeiro
João Soares Felicio
Milena Coelho Fernandes Caldato
Nádia Costa de Miranda
Nilza Nei Torres
Sérgio Luis Silva
Teiichi Oikawa
Convidados
Nome do Palestrante
Acácio Centeno (PA)
Adriana Forti (CE)
Amanda Athayde (RJ)
Angela Spinola e Castro (SP)
Artur Beltrame (SP)
Bruno Geloneze (SP)
Cláudio Kater (SP)
Euderson Kang Tourinho (RJ)
Evandro Portes (SP)
Fátima Couceiro (PA)
Fernanda Andreza Lott Carvalhaes (PA)
Fernando Flexa (PA)
Francisco Bandeira (PE)
Gilvan Cortes (MA)
Gustavo Caldas (PE)
Hans Graff (PR)
Henrique Suplicy (SP)
Hermelinda Pedrosa (DF)
Humberto McPhee (PA)
Ivone Torres (SP)
João Furtado (MA)
João Lindolfo (DF)
João Roberto Sá (SP)
José Carlos Pareja (SP)
Josivan Lima (RN)
Laura Ward (SP)
S706
Potencial Conflito de Interesse
Não informou
Não informou
Não possui conflito de interesses
Não informou
Não informou
Não informou
Não possui conflito de interesses
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Participação em Estudos Clínicos: Bristol, Eli Lilly, Pfizer, Merck
Sharp Dohme, Sanofi-Aventis, Servier
Palestrantes em Congressos/Eventos Científicos: Biolab, Merck
Serono, Merck Sharp Dohme, Novartis, Pfizer, Sanofi-Aventis
Não informou
Não informou
Não informou
Membro do Ibandronate Advisory Board
Speaker para Roche e Servier
Participa de pesquisas clínicas de: Roche, GSK, Novartis,
NovoNosdisk, Pfizer, Lilly, Merck, e Sanofi-Aventis
Não informou
Não informou
Não informou
Não possui conflito de interesses
Leão Zagury (RJ)
Levimar Rocha Arújo (MG)
Lucia Farias (PI)
Lucia Helena Nobrega (RN)
Luciana Naves (DF)
Lúcio Villar (PE)
Luis Griz (PE)
Luiz Macedo (PA)
Luiz Turatti (SP)
Marcelo Bronstein (SP)
Marcos Antonio Tambascia (SP)
Marise Lazaretti Castro (SP)
Mauro Lima (PA)
Milena Coelho Fernandes Caldato (PA)
Ney Cavalcanti (PE)
Nilza Nei Torres (PA)
Nina Rosa Musolino (SP)
Osmar Monte (SP)
Pedro Wesley (MG)
Renan Montenegro (CE)
Ricardo Meirelles (RJ)
Ruth Clapauch (RJ)
Ruy Lyra (PE)
Saulo Cavalcanti (MG)
Silmara Ap. de Oliveira Leite (PR)
Teiichi Oikawa (PA)
Valéria Guimarães (DF)
Boards e trabalhos de pesquisa em diferentes momentos para os
seguintes Laboratórios: Abbott, Bayer, GSK, Lilly, Merk, MSD,
Novo Nordisk, Sanofi Aventis e Servier
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Aché, Merck Sharp Dohme, Novartis, GlaxoSmithKline, Johnson
& Johnson
Honorários como membro de Advisory Boards (Conselhos) da
Novartis Oncology e da Pfizer Brasil e como palestrante para a
Ipsen, Novartis e Pfizer
Não informou
Não informou
Não informou
Não possui conflito de interesses
Não informou
Não possui conflito de interesses
Novartis: pesquisa clínica, auxílio para eventos e convite como
palestrante
Pfizer: pesquisa clínica, auxílio para eventos, convite como
palestrante e desenvolvimento de material educativo
Não informou
Genzyme, natureza do vínculo: consultoria técnica
Não informou
Palestrante: Besins-Iscovesco, Merck, Bayer-Schering, Servier,
Unilever
Pesquisa clínica: Novartis, Servier, Wyeth
Transporte e/ou estadia em congressos: Bayer-Schering,
Farmoquímica, Lilly, Medley, Novo-Nordisk, Pfizer, Roche,
Servier, Unilever, Wyeth
Textos científicos em periódicos: Abbott, Bayer-Schering, Roche
Não informou
Não informou
Não informou
Não informou
Não possui conflito de interesses
Não possui conflito de interesses
“Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) − RDC nº96/08, de
17 de dezembro de 2008.
§2º Os palestrantes de qualquer sessão científica que estabeleçam relações com laboratórios farmacêuticos ou tenham
qualquer outro interesse financeiro ou comercial devem informar potencial conflito de interesses aos organizadores dos
congressos, com a devida indicação na programação oficial do evento e no início de sua palestra, bem como nos anais,
quando estes existirem.”
S707
Laboratório
Paulo Azevedo
Realização
S708
Organização
Audiovisuais
Agência de viagens
Grade da Programação Científica
27 de agosto de 2009 – quinta-feira
Grade da Programação Científica
Sala 1
08h00
Atualização em diabetes
Presidente: Ney Cavalcanti (PE)
Secretário: João Furtado (MA)
- Abordagem no tratamento da dislipidemia diabética – Ruy Lyra (PE)
- Novas terapias no DM2 – Luiz Turatti (SP)
- Algoritmo do DM2 – Marcos Tambascia (SP)
Discussão
09h45
Conferência
Carcinoma medular de tireoide – Hans Graff (PR)
Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres
10h30
11h00
12h30
Atualização em tireoide
Presidente: Hans Graaf (PR)
Secretário: Lucia Farias (PI)
- Conduta no nódulo tireoidiano – Valéria Guimarães (DF)
- Tireoide e gestação – Gustavo Caldas (PE)
- Seguimento do câncer diferenciado de tireoide – Laura Ward (SP)
Discussão
Sala 1
Sala 2
Simpósio Satélite Novartis
Dois anos de vildagliptina no Brasil
O que as evidências e as experiências nos mostram?
Coordenação: Marcos Antonio Tambascia (SP)
- O papel das incretinas e dos inibidores da DPP-4 na
fisiopatologia e tratamento do DM2 – Adriana Costa e Forti (CE)
- Impacto clínico do tratamento baseado em incretinas no
manejo e controle do paciente com diabetes – Experiência com
vildagliptina – Josivan Lima (RN)
Simpósio Satélite Aché
O papel da combinação fixa glimepirida + metformina no
tratamento do DM2
- Diretrizes atuais de tratamento do DM2 – Saulo Cavalcanti (MG)
- Vantagens do uso da combinação fixa em DM2 – Ruy Lyra (PE)
- Glimepirida e metformina: a utilização baseada em evidências –
Luiz Turatti (SP)
Sala 1
14h00
Atualização em neuroendocrinologia
Presidente: Luciana Naves (DF)
Secretário: Gilvan Cortes (MA)
- Diagnóstico diferencial da hiperprolactinemia – Nina Rosa Musolino (SP)
- Diagnóstico da acromegalia – Renan Montenegro (CE)
- Diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing – Lúcio Villar (PE)
Discussão
15h15
Conferência
Acromegalia no Brasil – Marcelo Bronstein (SP)
Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres
16h00
S710
16h30
Curso de atualização – Osteoporose
Presidente: Luiz Griz (PE)
Secretário: Magaly Albuquerque Medeiros (AL)
- Marcadores do metabolismo ósseo – Francisco Bandeira (PE)
- Osteoporose no homem – Marise Lazaretti (SP)
- Bifosfonatos: por quanto tempo usar? – João Lindolfo (DF)
- Deficiência de vitamina D – Marise Lazaretti (SP)
18h15
Cerimônia de abertura
18h30
Entrega do Prêmio ABEM
28 de agosto de 2009 – sexta-feira
08h00
Endocrinologia pediátrica
Presidente: Milena Coelho Fernandes
Caldato (PA)
Secretário: Maria Lucia C. Nobrega (RN)
- Baixa estatura – Angela Spinola e Castro
(SP)
- Puberdade precoce – Osmar Monte (SP)
- Manuseio da criança com DM1 –
Leão Zagury (RJ)
- Deficiência da 21-hidroxilase –
Cláudio Kater (SP)
Discussão
10h00
Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres
10h30
12h30
14h00
15h30
Sala 2
Sala 3
Mesa-redonda – Cirurgia bariátrica
Presidente: Mauro Lima (PA)
Secretário: Daniele Oliveira (PA)
- Visão do endocrinologista –
Bruno Geloneze (SP)
- Visão do cirurgião –
José Carlos Pareja (SP)
- Aspectos éticos – Fátima Couceiro –
Conselho Regional Medicina (PA)
Discussão
Reposição hormonal
Presidente: Sérgio Luis Silva (PA)
Secretário: Ana Lúcia V. de Oliveira (AP)
- Andropausa – Ricardo Meirelles (RJ)
- THM – Riscos e benefícios – Ruth
Caplauch (RJ)
- Risco cardiovascular na mulher
menopausada – Fernando Flexa (PA)
Discussão
Minicurso de imagem em
endocrinologia
Presidente: Antonio M. Conceição (PA)
Secretário: Andrea Gama (PA)
- Ultrassonografia nas tiroidopatias –
Euderson Tourinho (RJ)
- Ressonância magnética da hipófise –
Humberto Mcphee (PA)
- Medicina nuclear em endocrinologia –
Ivone Torres (SP)
- Imagenologia das adrenais – Luiz Carlos
Macedo (PA)
Discussão
Mesa-redonda – Biologia molecular para
o endocrinologista
Presidente: Davi Bichara (PA)
Secretário: Vanessa Campos (PA)
- Biologia molecular e a tireoide –
Laura Ward (SP)
- Biologia molecular e doenças
hipofisárias – Luciana Naves (DF)
- Biologia molecular e doenças
Adrenais – Milena Coelho Fernandes
Caldato (PA)
- Biologia molecular e diabetes
melito – Fernanda A. Lott Carvalhaes (PA)
Simpósio Satélite abbott
Moderador: Antônio Carlos Lerário (SP)
- Compreendendo o protagonismo da
resistência insulínica na fisiopatologia
do DM2 – Renan Montenegro Jr (CE)
- Pioglitazona: Análise crítica dos
benefícios além do controle glicêmico –
Carlos Eduardo Barra Couri (SP)
Simpósio Satélite lilly
Desafios no controle glicêmico do
paciente com diabetes:
- Exenatida: aspectos clínicos no
tratamento do DM2 – Levimar Rocha
Araújo (MG)
- Do início à intensificação da terapia
insulínica -Silmara Ap. de Oliveira Leite
(PR)
Simpósio Satélite novartis
Abordagem prática de pacientes
acromegálicos e o papel de combinações
terapêuticas:
Discussão baseada em casos clínicos reais
Nina Musolino (SP)
Renan Montenegro (CE)
Mesa-redonda – Diabetes
Presidente: Marcos Tambascia (SP)
Secretário: Renan Montenegro Jr. (CE)
- Diabetes no idoso – Saulo Cavalcanti
(MG)
- Antidiabéticos orais no diabetes
gestacional – Cristina Façanha (CE)
- Atualização no tratamento da neuropatia
diabética – Hermelinda Pedrosa (DF)
- Nefropatia diabética: O que há de novo?
Artur Beltrame Ribeiro (SP)
Discussão
Mesa-redonda – Neuroendocrinologia
Presidente: João Soares Felício (PA)
Secretário: Manoel Martins (CE)
- Epidemiologia das massas selares –
Luciana Naves (DF)
- Abordagem das massas selares –
Marcelo Bronstein (SP)
- Diagnóstico do hipopituitarismo –
Evandro Portes (SP)
- Tratamento do hipopituitarismo –
Nina Rosa Musolino (SP)
Discussão
Miniconferência – Transplante de
pâncreas
Palestrante: João Roberto Sá (SP)
Conferência – Uso do TSH
recombinante no carcinoma diferenciado
de tireoide
Palestrante: Pedro Wesley (MG)
16h00
Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres
16h30
Mesa-redonda – Tireoide
Presidente: Valéria Guimarães (DF)
Secretário: João Modesto Jr. (PB)
- Oftalmopatia de Graves – Hans Graff (PR)
- Marcadores diagnósticos no câncer de
tireoide – Pedro Wesley (MG)
- O coração e a tireoide – Laura Ward (SP)
- Disfunção tireoidiana subclínica –
Gustavo Caldas (PE)
Prova de Título
14h00 às 18h00
S711
Grade da Programação Científica
Sala 1
29 de agosto de 2009 – sábado
Grade da Programação Científica
Sala 1
08h00
Mesa-redonda – Endocrinologia geral
Presidente: Teiichi Oikawa (PA)
Secretário: José Ricardo Moreira (PA)
- SOP no homem? – Amanda Athayde (RJ)
- Terapia androgênica na mulher – Ricardo Meirelles (RJ)
- Terapêuticas alternativas na obesidade – Henrique Suplicy (SP)
- Tratamento atual e novas perspectivas na obesidade – Bruno Geloneze (SP)
Discussão
10h00
Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres
Mesa-redonda – Endocrinologia geral
Presidente: Nilza Nei Torres (PA)
Secretário: Auxiliadora Brito de Lima (AM)
- Uso do GH na baixa estatura idiopática – Angela Spinola e Castro (SP)
- GH e puberdade precoce – Osmar Monte (SP)
- Tratamento atual da osteoporose – Francisco Bandeira (PE)
Discussão
12h00
S712
Resultado da prova
Encerramento/Sorteio: Notebook (somente para os presentes no momento do sorteio)
Prêmio para o melhor trabalho científico apresentado no congresso (pôsteres)
Programação Científica
Programação Científica – 27 de agosto de 2009 – quinta-feira
27 de agosto de 2009 – quinta-feira
08h00
Sala 1
Atualização em diabetes
Presidente: Ney Cavalcanti (PE)
Secretário: João Furtado (MA)
Abordagem no tratamento da dislipidemia diabética
Ruy Lyra (PE)
Novas terapias no diabetes mellitus tipo 2
Luiz Turatti (SP)
Algoritmo do diabetes mellitus tipo 2
Marcos Tambascia (SP)
Discussão
09h45
Sala 1
Conferência
Carcinoma medular de tireoide
Hans Graff (PR)
10h30
Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres (PO 10 – PO 27)
11h00
Sala 1
Atualização em tireoide
Presidente: Hans Graaf (PR)
Secretário: Lucia Farias (PI)
Conduta no nódulo tireoidiano
Valéria Guimarães (DF)
Tireoide e gestação
Gustavo Caldas (PE)
Seguimento do câncer diferenciado de tireoide
Laura Ward (SP)
Discussão
12h30
Sala 1 S714
Simpósio Satélite – Novartis
Dois anos de vildagliptina no Brasil. O que as evidências e as experiências
nos mostram?
Coordenação: Marcos Antonio Tambascia (SP)
O papel das incretinas e dos inibidores da DPP-4 na fisiopatologia e tratamento do
diabetes mellitus tipo 2
Adriana Costa e Forti (CE)
Impacto clínico do tratamento baseado em incretinas no manejo e controle do
paciente diabético – experiência com vildagliptina
Josivan Lima (RN)
Programação Científica – 27 de agosto de 2009 – quinta-feira
Sala 2
Simpósio Satélite – Aché
O papel da combinação fixa glimepirida + metformina no tratamento da diabetes
mellitus tipo 2
Diretrizes atuais de tratamento do diabetes mellitus tipo 2
Saulo Cavalcanti (MG)
Vantagens do uso da combinação fixa em diabetes mellitus tipo 2
Ruy Lyra (PE)
Glimepirida e metformina: a utilização baseada em evidências
Luiz Turatti (SP)
14h00
Sala 1 Atualização em neuroendocrinologia
Presidente: Luciana Naves (DF)
Secretário: Gilvan Cortes (MA)
Diagnóstico diferencial da hiperprolactinemia
Nina Rosa Musolino (SP)
Diagnóstico da acromegalia
Renan Montenegro (CE)
Diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing
Lúcio Villar (PE)
Discussão
15h15
Sala 1
Conferência
Acromegalia no Brasil
Marcelo Bronstein (SP)
16h00
Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres (PO 028 – PO 044)
16h30
Sala 1
Curso de atualização – Osteoporose
Presidente: Luiz Gris (PE)
Secretário: Magaly Albuquerque Medeiros (AL)
Marcadores do metabolismo ósseo
Francisco Bandeira (PE)
Osteoporose no homem
Marise Lazaretti (SP)
Bifosfonatos: por quanto tempo usar?
João Lindolfo (DF)
Deficiência de vitamina D
Marise Lazaretti (SP)
S715
Programação Científica – 27 de agosto de 2009 – quinta-feira
18h15
Cerimônia de abertura
18h30
Entrega do Prêmio ABEM
18h45
S716
Coquetel de abertura
Programação Científica – 28 de agosto de 2009 – sexta-feira
28 de agosto de 2009 – sexta-feira
08h00
Sala 1
Endocrinologia pediátrica
Presidente: Milena Coelho Fernandes Caldato (PA)
Secretário: Maria Lucia Coelho Nobrega (RN)
Baixa estatura
Angela Spinola e Castro (SP)
Puberdade precoce
Osmar Monte (SP)
Manuseio da criança com DM1
Leão Zagury (RJ)
Deficiência da 21-hidroxilase
Cláudio Kater (SP)
Discussão
Sala 2Mesa-redonda – Cirurgia bariátrica
Presidente: Mauro Lima (PA)
Secretário: Daniele Oliveira (PA)
Visão do endocrinologista
Bruno Geloneze (SP)
Visão do cirurgião
José Carlos Pareja (SP)
Aspectos éticos
Fátima Couceiro – Conselho Regional de Medicina (PA)
Discussão
10h00
Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres (PO 045 – PO 061)
10h30
Sala 1Reposição hormonal
Presidente: Sérgio Luis Silva (PA)
Secretário: Ana Lúcia Valente Oliveira (AP)
Andropausa
Ricardo Meirelles (RJ)
THM – Riscos e benefícios
Ruth Caplauch (RJ)
Risco cardiovascular na mulher menopausada
Fernando Flexa (PA)
Discussão
S717
Programação Científica – 28 de agosto de 2009 – sexta-feira
Sala 2Minicurso de imagem em endocrinologia
Presidente: Antonio Maria Conceição (PA)
Secretário: Andrea Gama (PA)
Ultrassonografia nas tiroidopatias
Euderson Tourinho (RJ)
Ressonância magnética da hipófise
Humberto Mcphee (PA)
Medicina nuclear em endocrinologia
Ivone Torres (SP)
Imagenologia das adrenais
Luiz Carlos Macedo (PA)
Discussão
Sala 3Mesa-redonda – Biologia molecular para o endocrinologista
Presidente: Davi Bichara (PA)
Secretário: Vanessa Campos (PA)
Biologia molecular e a tireoide
Laura Ward (SP)
Biologia molecular e doenças hipofisárias
Luciana Naves (DF)
Biologia molecular e doenças adrenais
Milena Coelho Fernandes Caldato (PA)
Biologia molecular e diabetes mellitus
Fernanda Andreza Lott Carvalhaes (PA)
12h30
Sala 1
Simpósio Satélite – Abbott
Moderador: Antônio Carlos Lerário (SP)
Compreendendo o protagonismo da resistência insulínica na fisiopatologia do
diabetes mellitus tipo 2
Renan Montenegro Junior (CE)
Pioglitazona: análise crítica dos benefícios além do controle glicêmico
Carlos Eduardo Barra Couri (SP)
Sala 2 Simpósio Satélite – Lilly
Desafios no controle glicêmico do paciente diabético
Exenatida: aspectos clínicos no tratamento do diabetes tipo 2
Levimar Rocha Araújo (MG)
Do início à intensificação da terapia insulínica
Silmara Ap. de Oliveira Leite (PR)
Sala 3
Simpósio Satélite – Novartis Oncologia
Abordagem prática de pacientes acromegálicos e o papel de combinações
terapêuticas: discussão baseada em casos clínicos reais
Nina Rosa Musolino (SP)
Renan Montenegro (CE)
S718
Programação Científica – 28 de agosto de 2009 – sexta-feira
14h00
Sala 1Mesa-redonda – Diabetes
Presidente: Marcos Tambascia
Secretário: Renan Montenegro Jr. (CE)
Diabetes no idoso
Saulo Cavalcanti (MG)
Antidiabéticos orais no diabetes gestacional
Adriana Forti (CE)
Atualização no tratamento da neuropatia diabética
Hermelinda Pedrosa (DF)
Nefropatia diabética: o que há de novo?
Artur Beltrame Ribeiro (SP)
Discussão
Sala 2Mesa-redonda – Neuroendocrinologia
Presidente: João Soares Felício (PA)
Secretário: Manoel Martins (CE)
Epidemiologia das massas selares
Luciana Naves (DF)
Abordagem das massas selares
Marcelo Bronstein (SP)
Diagnóstico do hipopituitarismo
Evandro Portes (SP)
Tratamento do hipopituitarismo
Nina Rosa Musolino (SP)
Discussão
Sala 3
Prova de Título (14h00 às 18h00)
15h30
Sala 1
MiniConferência
Transplante de pâncreas
Palestrante: João Roberto Sá (SP)
Sala 2
Conferência
Uso do TSH recombinante no carcinoma diferenciado de tireoide –
Palestrante: Pedro Wesley (MG)
16h00
Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres (PO 062 – PO 078)
S719
Programação Científica – 28 de agosto de 2009 – sexta-feira
16h30
Sala 1Mesa-redonda – Tireoide
Presidente: Valéria Guimarães (DF)
Secretário: João Modesto Jr. (PB)
Oftalmopatia de Graves
Hans Graff (PR)
Marcadores diagnósticos no câncer de tireoide
Pedro Wesley (MG)
O coração e a tireoide
Laura Ward (SP)
Disfunção tireoidiana subclínica
Gustavo Caldas (PE)
19H00
Festa do Congressista
S720
Programação Científica – 29 de agosto de 2009 – sábado
29 de agosto de 2009 – sábado
08h00
Sala 1Mesa-redonda – Endocrinologia geral
Presidente: Teiichi Oikawa (PA)
Secretário: José Ricardo Moreira (PA)
SOP no homem?
Amanda Athayde (RJ)
Terapia androgênica na mulher
Ricardo Meirelles (RJ)
Terapêuticas alternativas na obesidade
Henrique Suplicy (SP)
Tratamento atual e novas perspectivas na obesidade
Bruno Geloneze (SP)
Discussão
10h00
Visita aos Estandes e Sessão de Pôsteres
10h30
Sala 1Mesa-redonda – Endocrinologia geral
Presidente: Nilza Nei Torres (PA)
Secretário: Auxiliadora Brito de Lima (AM)
Uso do GH na baixa estatura idiopática
Angela Spinola e Castro (SP)
GH e puberdade precoce
Osmar Monte (SP)
Tratamento atual da osteoporose
Francisco Bandeira (PE)
Discussão
12h00
Sala 1Resultado da prova
Encerramento/Sorteio: Notebook (somente para os presentes no momento do
sorteio)
Prêmio para o melhor trabalho científico apresentado no congresso (pôsteres)
12h15
Sala 1 Happy hour/Confraternização
S721
Índice de Pôsteres
PO 010. SÍNDROME DE EXCESSO APARENTE DE MINERALOCORTICOIDES (SEAM) – RELATO DE CASO...........................S730
Fernandes-Caldato MC, Santos FM, Souza ACCB, Lima SI, Kater CE
PO 011. CORRELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE CORTISOL SÉRICO E DE CORTISOL SALIVAR.................................................S730
Joca GFL, Sousa LS, Miyahara MN, Vera MO, Fernandes-Caldato MC
PO 012. ANÁLISE DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-ADRENAL EM INDIVÍDUOS COM DIFERENTES ÍNDICES
DE MASSA CORPÓREA.............................................................................................................................................S730
Fernandes-Caldato MC, Joca GFL, Miyahara MN, Sousa LS, Vera MO
Índice de Pôsteres
PO 013. A OBESIDADE E SUAS REPERCUSSÕES NO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-ADRENAL............................................S731
Sousa LS, Miyahara MN, Vera MO, Joca GFL, Fernandes-Caldato MC
PO 014. CARCINOMA ADRENOCORTICAL NO ESTADO DO PARÁ: SÉRIE DE CASOS DO PERÍODO DE 1993 A 2009.......S731
Fernandes-Caldato MC, Rocha AP, Moraes LR
PO 015. HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA – RELATO DE CASOS.....................................................................................S731
Torres ASS, Amaral LC, Mol SS, Soares BS, Nascimento PD
PO 016. INTERFERÊNCIAS NO TESTE DE SUPRESSÃO COM DEXAMETASONA REALIZADO CONCOMITANTEMENTE
AO USO DE CLORPROMAZINA E CARBAMAZEPINA...............................................................................................S732
Costa IJ, Sarmento RZ, Santos FM, Lima SI, Fernandes-Caldato MC
PO 017. HEMORRAGIA ADRENAL BILATERAL SECUNDÁRIA À SÍNDROME DO ACTH ECTÓPICO – RELATO DE CASO......S732
Toledo RN, Bonanséa TCP, Costa MA, Neves BG, Fraige Filho F
PO 018. PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO TIREOIDIANA EM PACIENTES PORTADORAS DE SÍNDROME DE TURNER
ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS
BARRETO....................................................................................................................................................................S732
Fernandes-Caldato MC, Torres NNG, Souza ACCB, Rafael RC, Santos FM
PO 019. AVALIAÇÃO DE FATORES DETERMINANTES PARA A PUBERDADE EM PACIENTES PORTADORAS DE SÍNDROME
DE TURNER ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO
DE BARROS BARRETO................................................................................................................................................S733
Fernandes-Caldato MC, Torres NNG, Souza ACCB, Oliveira BA, Lima SI
PO 020. AVALIAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO EM PACIENTES PORTADORAS DE SÍNDROME DE TURNER ATENDIDAS
NO AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO............S733
Fernandes-Caldato MC, Torres NNG, Souza ACCB, Rafael RC, Batista RF
PO 021. SÍNDROME DA BLEFAROFIMOSE PTOSE EPICANTO INVERSO COM FALÊNCIA OVARIANA PREMATURA –
RELATO DE CASO .....................................................................................................................................................S733
Moraes Junior RF, Ferreira HL, Souza ICN, Furtado SDS
PO 022. COMPARAÇÃO ENTRE OS PACIENTES COM DISGENESIA GONADAL XY ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO
DE ENDOCRINOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO ...........................................S734
Sarmento RZ, Costa IJ, Souza ACCB, Silva FFG, Fernandes Caldato MC
PO 023. DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: COMPARAÇÃO DAS PROPOSTAS.......................S734
Leão LMCSM, Oliveira VC, Azevedo LBG, Silva LB, Tabet AL
PO 024. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS DIABÉTICOS TIPO 2 EM HEMODIÁLISE
NO HOSPITAL DE CLÍNICAS GASPAR VIANNA, BELÉM, PARÁ.................................................................................S734
Sousa MRS, Araújo MC, Fernandes-Caldato MC
S724
PO 025. EXENATIDA PROVOCA MELHORA NA MICROCIRCULAÇÃO PLANTAR EM DIABÉTICOS TIPO 2,
APÓS 90 DIAS – BENEFÍCIO COMPARÁVEL AO EFEITO DA VILDAGLIPTINA..........................................................S735
Quartim JCF, Fonseca RQ, Tinóis E, Gazoni YG, Fonseca MEQ
PO 026. ASSOCIAÇÃO ENTRE CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA E PARÂMETROS NUTRICIONAIS DE PACIENTES
INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO......................................................................................................S735
Silva AP, MacLellan KCP, Santos PNS
PO 027. ACHIEVEMENT OF GOALS FROM BRAZILIAN DIABETES SOCIETY AMONG ADULTS WITH DIABETES MELLITUS.....S735
Maciel TAC, Navarrete RET, Stella LC, Santomauro ATMG, Fraige FF
PO 029. CONTROLE PRESSÓRICO EM UMA AMOSTRA DE ADULTOS BRASILEIROS COM DIABETES MELITO TIPO 2 . ........S736
Maciel TAC, Navarrete RET, Santomauro ATMG, Fraige Filho F
PO 030. DIABETES MELITO E ALTERAÇÕES AUDITIVAS...........................................................................................................S736
Felício JS, Campos VF, Silva FFG, Mourão NLA, Koury GVH
PO 031. REGISTRO DOS PACIENTES DIABÉTICOS INTERNADOS EM BELÉM .........................................................................S737
Borges RGL, Silva CA, Silva PG, Leal RA, Rodrigues Neto TS
PO 032. PERFIL ANTROPOMÉTRICO E PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E DISLIPIDEMIA EM MULHERES
DIABÉTICAS QUE PRATICAM ATIVIDADE FÍSICA . ...................................................................................................S737
Góes HFO, Soares LPMA, Simões VRF, Danda LBF, Lima KCP
PO 033. PERFIL DOS PACIENTES DIABÉTICOS CADASTRADOS NA UBS – MARCO NOS ANOS DE 2008 E 2009.................S737
Rodrigues Neto TS, Borges RGL, Leal RA, Silva CA, Silva PG
PO 034. PREVALÊNCIA DE SOBREPESO/OBESIDADE EM PACIENTES COM DIABETES MELITO TIPO 2 ACOMPANHADOS
PELO HIPERDIA, BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS.................................................................................................S738
Almeida HG, Almeida HG, Chaves IKL, Coelho WHAG, Neves MW
PO 035. INCIDÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELITO TIPO 2...................................................................S738
Soares LPMA, Oliveira e Sousa AAV, Simões VRF, Lima MC
PO 036. INCIDÊNCIA DE DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA EM PACIENTES ATENDIDOS NA ONG
CASA DO DIABÉTICO EM BELÉM DO PARÁ.............................................................................................................S738
Gomes FP, Almeida HG, Almeida HG, Neves MV, Coelho WHAG
PO 037. PERIODONTAL DISEASE: A SILENT COMPLICATION OF DIABETES MELLITUS...........................................................S739
Maciel TAC, Navarrete RET, Loureiro DF, Santomauro ATMG, Fraige Filho F
PO 038. A COMPARATIVE STUDY OF BODY MASS INDEX DISTRIBUTION AMONG DIABETIC
AND NON-DIABETIC ADULTS....................................................................................................................................S739
Toledo RN, Maciel TAC, Albuquerque M, Santomauro ATMG, Fraige Filho F
PO 039. RELATIONSHIP BETWEEN GLYCOSYLATED HEMOGLOBIN AND THE PREVALENCE OF ALBUMINURIA
IN A BRAZILIAN TYPE 2 DIABETIC POPULATION ......................................................................................................S739
Toledo RN, Maciel TAC, Albuquerque M, Santomauro ATMG, Fraige Filho F
PO 040. INSULINOMA RECIDIVADO EM PACIENTE COM NEOPLASIA ENDÓCRINA MÚLTIPLA TIPO 1 –
RELATO DE CASO......................................................................................................................................................S740
Sanjad MR, Najar HC, Lemos JPM, Noviello TB, Purisch S
S725
Índice de Pôsteres
PO 028. PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA PARAENSE.S736
Dias EM, Lima JAS, Santos NJC, Pereira RMN, Quaresma WAB
PO 041. HIPOGLICEMIA PERSISTENTE EM PACIENTE COM SIDA (SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA)
ASSOCIADA À LEUCOENCEFALOPATIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA . ..................................................................S740
Souza ALNR, Schweizer JROL, Dib ALA, Fóscolo RB, Kallás MF
PO 042. EFEITO DA INGESTÃO AGUDA DE CHIMARRÃO (ILEX PARAGUARIENSIS ST HILL) NA DILATAÇÃO
MEDIADA A FLUXO E SINAIS VITAIS ........................................................................................................................S740
Poerschke R, Lisboa HR
Índice de Pôsteres
PO 043. ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE UMA CRECHE NA ÁREA DA CASA FAMÍLIA MANGUEIRÃO,
BELÉM – PA.................................................................................................................................................................S741
Negrão FC, Brito FCOCA, Amaral GB, Ramos IR, Mendes MD
PO 044. puberdade precoce gonadotrofina-dependente – Relato de caso......................................................S741
Santos MC, Reis ASG
PO 045. MIOPATIA E AUMENTO DE CREATINOFOSFOQUINASE SECUNDÁRIOS A HIPOPARATIREOIDISMO
TARDIO APÓS TIREOIDECTOMIA..............................................................................................................................S741
Souza ALNR, Schweizer JROL, Dib ALA, Fóscolo RB, Kallás MF
PO 046. HIPERCALCEMIA RESULTANTE DO USO DE ANABOLIZANTES – RELATO DE DOIS CASOS......................................S742
Barreto AM
PO 047. SÍNDROME DE KALLMANN: ESTUDO CLÍNICO E GENÉTICO DE HERANÇA LIGADA AO X....................................S742
El-Husny AS, Moraes MR, Ribeiro-dos-Santos AKC, Fernandes-Caldato MC
PO 048. AVALIAÇÃO DA MORFOLOGIA E FUNÇÃO TIREOIDIANA NOS PACIENTES ACROMEGÁLICOS
ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS
BARRETO....................................................................................................................................................................S742
Assumpção CA, Carvalho GM, Oliveira RG, Conceição AMS, Fernandes-Caldato MC
PO 049. ASSOCIAÇÃO DE PÓLIPOS COLORRETAIS E ACROMEGALIA EM PACIENTES ATENDIDOS NO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO..........................................................................................S743
Fernandes-Caldato MC, Caldato C, Carvalho LS, Correa MV, Souza ACCB
PO 050. SÍNDROME DE SHEEHAN: ASPECTOS PSIQUIÁTRICOS E SUA INFLUÊNCIA NA ADESÃO AO
TRATAMENTO – RELATO DE CASO............................................................................................................................S743
Almeida JSCB, Ramos APC, Soares MMS
PO 051. AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS CLÍNICOS E TERAPÊUTICOS EM PACIENTES COM PROLACTINOMA
ATENDIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO.........................................................................................................S743
Bastos FA, Homma TK, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC
PO 052. MACROPROLACTINOMAS: ESTUDO DE CASOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA ENDOCRINOLÓGICA
DA REGIÃO NORTE...................................................................................................................................................S744
Homma TK, Bastos FA, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC
PO 053. ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DOS PROLACTINOMAS EM HOMENS ATENDIDOS NO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO..........................................................................................................S744
Bastos FA, Homma TK, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC
PO 054. MICRO X MACROPROLACTINOMA: AVALIAÇÃO DA RESPOSTA AO TRATAMENTO.............................................S744
Homma TK, Bastos FA, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC
PO 055. TRATAMENTO DE PROLACTINOMAS NA GESTAÇÃO...............................................................................................S745
Santos RWV, Rocha SPL, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC
S726
PO 056. INFLUÊNCIA DO EXCESSO DE PROLACTINA NA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM HOMENS PORTADORES DE
MACROPROLACTINOMAS ACOMPANHADOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO......S745
Santos RWV, Rocha SPL, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC
PO 057. PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DE PROLACTINOMAS EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL NO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO, TRATADOS CIRURGICAMENTE.......................................S745
Santos RWV, Rocha SPL, Oikawa T, Souza ACCB, Fernandes-Caldato MC
PO 059. EMAGRECIMENTO COM ORLISTATE ASSOCIADO À ATIVIDADE FÍSICA MONITORADA POR CALORIMETRIA
INDIRETA INIBE EFEITO DE REGANHO DE PESO (“EFEITO SANFONA”) ..................................................................S746
Quartim JC, Fonseca RC, Tinois E, Gazoni Y
PO 060. IDENTIFICAÇÃO DE CASOS DE OBESIDADE EM CRIANÇAS CADASTRADAS NA CASA FAMÍLIA SAUDÁVEL
MANGUEIRÃO (BELÉM – PARÁ)................................................................................................................................S746
Souza MTS, Dias DP, Guerreiro GP, Rodrigues Neto HR, Brito RM
PO 061. CORRELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E OS NÍVEIS SÉRICOS DE TRIGLICERÍDEOS EM
FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA PARAENSE...............................................................................S747
Dias EM, Lima JAS, Santos NJC, Lemos MVV, Souza SY
PO 062. PREVALÊNCIA DE OBESIDADE GENERALIZADA E DISLIPIDEMIA EM FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE
PÚBLICA DO PARÁ....................................................................................................................................................S747
Dias EM, Pereira RMN, Lemos MVV, Souza SY, Lima JAS
PO 063. OBESITY, DIABETES AND POVERTY IN LATIN AMERICA: HOW ARE THEY LINKED? ................................................S747
Toledo RN, Catharino A, Maciel TAC, Santomauro ATMG, Fraige Filho F
PO 064. Incidência do sobrepeso, obesidade e das doenças crônico-degenerativas associadas em
indivíduos maiores de 50 anos.........................................................................................................................S748
Simões VRF, Góes HFO, Soares LPMA, Danda LBF, Noronha BTL
PO 065. RASTREAMENTO DE OBESIDADE E FATORES DE RISCO PARA OBESIDADE NA POPULAÇÃO DE BELÉM
DURANTE CAMPANHA DO DIA MUNDIAL DO DIABETES.........................................................................................S748
Lima MC, Vera MO, Frazão Neto OC, Baia ICS
PO 066. TIREOIDITE SUPURATIVA AGUDA – RELATO DE CASO..............................................................................................S748
Torres ASS, Amaral LC, Mol SS, Lamounier RN, Soares BS
PO 067. RELATO DE CASO RARO DE HIPOTIREOIDISMO PRIMÁRIO COM HIPERPROLACTINEMIA EXUBERANTE..............S749
Castro MPR
PO 068. CARCINOMA ANAPLÁSICO EM PACIENTE COM DIAGNÓSTICO PRÉVIO DE CARCINOMA PAPILÍFERO
DE TIREOIDE – RELATO DE CASO..............................................................................................................................S749
Queiroz MGS, Lima RCN, Guimarães R, Souza PB, Pedrosa HC
PO 069. FALTA DE COMPROMETIMENTO DO PACIENTE: IMPACTO NEGATIVO NO PROGNÓSTICO E EVOLUÇÃO
DE UM CPT CLÁSSICO...............................................................................................................................................S749
Queiroz MGS, Lima RCN, Guimarães R, Souza PB, Pedrosa HC
PO 070. HIPOTIREOIDISMO ASSOCIADO A NÍVEIS ULTRAELEVADOS DE PROLACTINEMIA PODE MIMETIZAR ADENOMA
HIPOFISÁRIO..............................................................................................................................................................S750
Queiroz MGS, Lima RCN, Prado FA, Souza PB, Pedrosa HC
S727
Índice de Pôsteres
PO 058. ESTUDO SOBRE A RETIRADA DE AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS EM PACIENTES DO SEXO FEMININO
COM MICROPROLACTINOMA – HUPE – UERJ.........................................................................................................S746
Tabet A, Cavalcante W, Soares D, Bittencourt R, Leão L
PO 071. MIOSITE ORBITÁRIA IDIOPÁTICA NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE OFTALMOPATIA DE GRAVES –
RELATO DE DOIS CASOS...........................................................................................................................................S750
Sanjad MR, Najar HC, Romualdo-Silva DD, Maia FCP, Purisch S
PO 072. INFLUÊNCIA DA PLUVIOMETRIA E SAZONALIDADE NOS NÍVEIS DE TSH NA TRIAGEM NEONATAL DE
ESTADO DA REGIÃO AMAZÔNICA..........................................................................................................................S750
El-Husny AS, Corrêa ARR, Silveira EC, Fernandes-Caldato MC
Índice de Pôsteres
PO 073. cutaneous Leukocytoclastic Vasculitis in Graves’ disease patient treated with
propylthiouracil..................................................................................................................................................S751
Maciel TAC, Navarrete RET, Fabbris M, Santomauro ATMG, Fraige Filho F
PO 074. COEXISTÊNCIA DE DOENÇAS TIREOIDIANAS BENIGNAS COM MICROCARCINOMA PAPILÍFERO
DA TIREOIDE..............................................................................................................................................................S751
Maciel TAC, Navarrete RET, Santomauro ATMG, Fraige Filho F
PO 075. DE QUERVAIN’S SUBACUTE THYROIDITIS FOLLOWING LIVE ATTENUATED INFLUENZA VACCINE IN A
YOUNG MALE............................................................................................................................................................S751
Navarrete RET, Maciel TAC, Casarotto AP, Santomauro ATMG, Fraige Filho F
PO 076. MPNST DO PESCOÇO APRESENTANDO-SE COMO MASSA TIREOIDIANA – RELATO DE CASO............................S752
Oikawa T, Santos ALM, Lima CS, Góes HFO, Marques NN
PO 077. CARCINOMA DE TIREOIDE EM PÓS-TRANSPLANTE RENAL – RELATO DE CASO ...................................................S752
Ripardo VS, Sobreira W, Oliveira CM
PO 078. HIPERTIREOIDISMO EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN – RELATO DE CASO ..........................................S752
Moraes Junior RF, Furtado SDS, Ferreira HL
S728
Pôsteres
PO 010
SÍNDROME DE EXCESSO APARENTE DE MINERALOCORTICOIDES (SEAM) – RELATO DE CASO
Fernandes-Caldato MC1, Santos FM1, Souza ACCB1, Lima SI1, Kater CE2
Pôsteres
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA; 2 Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP.
A SEAM é uma síndrome hipertensiva rara, autossômica recessiva, caracterizada por início precoce de hipertensão, hipocalemia, alcalose metabólica e baixos níveis de aldosterona circulantes. Foi relatado o caso de uma paciente de 20 anos, com diagnóstico de HAS desde os 18 anos,
sem resposta a associação de vários hipotensores. Relatava cefaleia e perda de peso. Pressão arterial variava de 160 x 110 mmHg – 200 x 120
mmHg, IMC = 17,1 kg/m2, sem outros sinais e sintomas relevantes. Função tireoidiana, catecolaminas e metanefrinas normais. Potássio =
3,0 mEq/L e aldosterona = 11,4 ng/dL (1-16), aldosterona urinária = 4,1 μg/24h (17-44). Foi descartada hipertensão renovascular. Exames
basais e pós ACTH respectivamente: cortisol (μg/dL) = 11,3 (10,3 ± 3,6) e 19,4 (24,1 ± 4,3), cortisona (ng/dL) = 153 (1.978 ± 1.409) e
165 (1.894 ± 1.357), 21-deoxicortisol (ng/mL) = 34 (17 ± 0) e 41 (18,3 ± 4,9), 11-deoxicortisol (ng/dL) = 0 (33 ± 24) e 56 (142 ± 84),
17 OHP (ng/dL) = 267 (61 ± 41) e 238 (163 ± 57), DOC (ng/dL) = 0 (11 ± 4) e 0 (31 ± 14), corticosterona (ng/dL) = 107 (336 ± 320)
e 1.962 (3.247 ± 1.399), relação cortisol/cortisona = 73,8 (6,7 ± 3,8) e 117,5 (16,4 ± 6,8). Mediante a relação cortisol/cortisona elevada,
introduziu-se dexametasona 1 mg/noite e espironolactona 75 mg/dia. A paciente retornou com PA máxima de 130 x 100 mmHg e potássio
de 5,3 mEq/L. A SEAM é uma doença autossômica recessiva rara por causa da deficiência da enzima 11β-hidroxiesteroide-desidrogenase tipo
2, que metaboliza o cortisol em cortisona. A mutação no gene que codifica essa enzima leva a um excesso de cortisol, que se liga ao receptor
mineralocorticoide. A relação cortisol/cortisona é utilizada no diagnóstico e encontra-se elevada (normal: 1-3). O tratamento de escolha é
dexametasona em associação com hipotensores. A paciente descrita se enquadra no quadro clínico e laboratorial da SEAM e apresentou resposta ao tratamento específico, com melhora dos níveis pressóricos e correção da hipocalemia. Submeter-se-á agora à investigação molecular
específica para confirmação diagnóstica. Agradecimentos: Laboratório Fleury – São Paulo – SP.
PO 011
CORRELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE CORTISOL SÉRICO E DE CORTISOL SALIVAR
Joca GFL1, Sousa LS1, Miyahara MN1, Vera MO1, Fernandes-Caldato MC1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Objetivo: Avaliar a presença de correlação entre as metodologias de dosagem de cortisol sérico e de cortisol salivar (matinal e após supressão
com dexametasona). Método: 59 indivíduos, de ambos os sexos, com faixa etária de 20 a 60 anos, portadores de índice de massa corporal
variando desde peso saudável (n: 13), sobrepeso (n: 15) até obesidade (n: 31), foram convocados para a análise comparativa entre o cortisol plasmático e salivar. Após aplicação de protocolo de pesquisa, foi realizada a coleta de amostras de sangue e de saliva para dosagem do
cortisol matutino. A dexametasona 0,5 mg foi administrada às 23 horas, seguindo-se com coleta de cortisol sérico e salivar às 8 horas da
manhã seguinte. Resultados: A correlação entre cortisol sérico matutino (µg/dL) e cortisol salivar matutino (ng/dL) teve valor altamente
significativo, com p = 0,0002. Da mesma forma, a análise entre o cortisol sérico pós-supressão com dexametasona (µg/dL) e cortisol salivar
pós-dexametasona (ng/dL) nos sujeitos pesquisados evidenciou valor de p = 0,0001. Conclusão: Houve forte correlação entre o cortisol
sérico e o cortisol salivar, tanto no período matutino quanto após supressão com dexametasona, nos sujeitos analisados, demonstrando que a
dosagem de cortisol salivar é um método eficaz para análise da presença de hipercortisolismo. Além do mais, a dosagem do cortisol salivar é
uma metodologia indolor, que permite coletas seriadas no domicílio e fornece a medida de cortisol livre, biologicamente ativo.
PO 012
ANÁLISE DO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-ADRENAL EM INDIVÍDUOS COM DIFERENTES ÍNDICES DE MASSA CORPÓREA
Fernandes-Caldato MC1, Joca GFL, Miyahara MN1, Sousa LS1, Vera MO1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Objetivo: Verificar a presença de hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) em indivíduos com obesidade abdominal. Método: Foram estudados 59 indivíduos, de ambos os sexos, com faixa etária de 20 a 60 anos, distribuídos em três grupos: eutrófico (IMC
< 25 kg/m2, n = 13), sobrepeso (≥ 25 e < 30 kg/m2, n = 15) e obeso (≥ 30 kg/m2, n = 31). Foram dosados ACTH, cortisol sérico matutino
e cortisol sérico após supressão com dexametasona 0,5 mg, bem como realizadas coletas de saliva para análise do cortisol salivar noturno e
pós-supressão com dexametasona. Resultados: O número de obesos com valores anormais de cortisol sérico pós-supressão foi maior do que
nos outros grupos. Porém os níveis de cortisol salivar pós-dexametasona foram menores nos indivíduos com IMC elevado. Foram encontradas
correlação positiva entre a circunferência abdominal e os níveis de ACTH, correlação negativa entre circunferência e cortisol sérico matutino,
circunferência e cortisol salivar noturno e, ainda, entre circunferência e cortisol salivar pós-dexametasona. Conclusão: Existem sutis alterações
no eixo HHA em indivíduos com obesidade abdominal, ainda não totalmente esclarecidas.
S730
PO 013
A OBESIDADE E SUAS REPERCUSSÕES NO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-ADRENAL
Sousa LS1, Miyahara MN1, Vera MO1, Joca GFL1, Fernandes-Caldato MC1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Objetivo: Verificar a presença de hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) em indivíduos obesos. Método: 31 indiví­
duos obesos, de ambos os sexos, com idade que variou de 20 a 60 anos, foram avaliados por meio da dosagem de cortisol sérico matutino
e cortisol sérico após supressão com dexametasona 0,5 mg, bem como de coletas de saliva para análise do cortisol salivar matutino, noturno
e após supressão com dexametasona. Como grupo-controle, foram utilizados 28 indivíduos não obesos (13 eutróficos e 15 portadores de
sobrepeso), pareados para a idade e sexo. Resultados: A porcentagem de sujeitos com cortisol salivar (matutino e noturno) alterado foi estatisticamente menor no grupo de pacientes obesos, enquanto a porcentagem de indivíduos com alteração no cortisol sérico pós-dexametasona
foi maior entre os obesos. Houve correlação negativa, estatisticamente significativa, entre os valores de cortisol salivar pós-dexa e IMC (p <
0,05). Conclusão: Discordando de alguns autores que sugeriam a presença de hipercortisolismo em indivíduos obesos, este trabalho não
encontrou aumento de cortisol plasmático ou salivar neste grupo. Entretanto, houve um percentual de obesos com alterações no teste de
supressão com dexametasona. É descrito na literatura o encontro da correlação inversa entre IMC, circunferência abdominal e o cortisol salivar
pós-dexametasona. Tais achados podem sugerir mecanismos fisiopatológicos envolvidos na obesidade como, por exemplo, a presença de uma
maior responsividade do eixo HHA nos obesos.
PO 014
Pôsteres
CARCINOMA ADRENOCORTICAL NO ESTADO DO PARÁ: SÉRIE DE CASOS DO PERÍODO DE 1993 A 2009
Fernandes-Caldato MC, Rocha AP, Moraes LR
Hospital Ophir Loyola (HOL), Hospital das Clínicas Gaspar Viana (HCGV), Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Objetivou-se identificar o perfil epidemiológico, avaliar tratamentos e fatores prognósticos, bem como realizar seguimento clínico dos pacientes com carcinoma de córtex adrenal (CAC) diagnosticados no estado do Pará, no período de 1993 e 2009. Trata-se de uma série de casos de
CAC, diagnosticados em três hospitais públicos de alta complexidade, que atendem pacientes de todo estado do Pará. Os dados foram obtidos de prontuários e os pacientes que foram localizados foram entrevistados e seguem em acompanhamento. Tais dados foram coletados em
protocolo próprio e analisados estatisticamente. Detectaram-se 17 pacientes com o diagnóstico supracitado no período de 15 anos no estado.
A média de idade foi de 42,5 anos ao diagnóstico, não havendo predominância entre os sexos. A maioria foi diagnosticada com tumores não
funcionantes e em estádios avançados (estádio III/IV). Os pacientes apresentaram tamanho médio do tumor de 10,3 cm e o tratamento mais
empregado foi a cirurgia, não havendo uniformidade nas condutas principalmente em relação aos tratamentos adjuvantes. A sobrevida média e
a taxa de óbito foram de 59 meses e 41,2%, respectivamente. Sumarizando, atualmente, mediante os dados obtidos neste estudo retrospectivo,
a incidência do CAC no Pará é dez vezes inferior à incidência descrita internacionalmente, provavelmente em virtude do subdiagnóstico e da
alta letalidade da morbidade. O perfil epidemiológico dos pacientes foi semelhante ao descrito na literatura. O estadiamento clínico no momento do diagnóstico e a realização de cirurgia com intenção curativa foram parâmetros importantes para o prognóstico e o mitotano pareceu
prolongar sobrevida, reduzir volume tumoral e controlar produção hormonal de paciente com CAC avançado.
PO 015
HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA – RELATO DE CASOS
Torres ASS1, Amaral LC1, Mol SS1, Soares BS1, Nascimento PD1
1
Serviço de Endocrinologia do Hospital Mater Dei, Belo Horizonte, MG.
Introdução: A hiperplasia adrenal congênita (HAC) é um grupo de desordens autossômicas recessivas da biossíntese do cortisol. A deficiência
da 21-hidroxilase (CYP21) constitui 95% dos casos. É classificada em clássica, com ou sem perda de sal, e não clássica. O diagnóstico é suspeitado na triagem neonatal, quando há níveis elevados de 17OH-progesterona (17OHP). No Brasil, a incidência descrita é 1:7500 nascidos vivos.
Relato de casos: Caso 1 – CP, masculino, nascido a termo em 2/11/2008. No segundo dia de vida, admitido com dificuldade de sucção,
choro fraco, hipoatividade, choque de difícil controle. Laboratório: sódio 116 mEq/L, potássio 9,3 mEq/L, 17OHP > 550 ng/mL (VR:
< 20), testosterona total > 1500 ng/dL (VR: 12-21). Diagnosticada HAC, forma clássica perdedora de sal. Iniciado hidrocortisona e fludrocortisona com melhora do quadro. Caso 2 – DLCS, masculino, nascido a termo em 11/9/2008. Aos 4 meses apresentou hiponatremia grave,
hipoglicemia, hipoatividade, dificuldade de sucção. Admitido com insuficiência respiratória, vômitos, desidratação grave e choque. Suspeitada
insuficiência adrenal e iniciadas hidrocortisona venosa (após coleta de exames), fludrocortisona e suplementação oral de sal para manter níveis
de sódio e potássio. Laboratório: sódio 105,6 mEq/L, potássio 4,83 mEq/L, androstenediona > 10 ng/dL (VR: 0,9-4,6), 17OHP 165 ng/
Ml (VR: < 20). Ambos evoluíram bem, agora em controle periódico sem novas crises adrenais. Comentários: Está estabelecido que a triagem
reduz a idade ao diagnóstico das crianças com HAC. O maior benefício é a redução da morbimortalidade da crise adrenal.
S731
PO 016
INTERFERÊNCIAS NO TESTE DE SUPRESSÃO COM DEXAMETASONA REALIZADO CONCOMITANTEMENTE AO USO DE
CLORPROMAZINA E CARBAMAZEPINA
Costa IJ1, Sarmento RZ1, Santos FM2, Lima SI2, Fernandes-Caldato MC1,2
1
Centro Universitário do Pará (Cesupa); 2 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Pôsteres
Introdução: Entre os elementos diagnósticos da síndrome de Cushing, podem-se utilizar vários testes laboratoriais, sendo a supressão com
dexametasona um dos mais utilizados na prática clínica. Entretanto, o uso de medicamentos neurotrópicos concomitante à realização da supressão com 1 mg de dexametasona é um exemplo de situação que pode levar a um falso diagnóstico da síndrome de Cushing. Descrição do
caso: Paciente de 34 anos, atendida no Serviço de Endocrinologia do HUJBB, esquizofrênica, utilizando carbamazepina e clorpromazina com
sinais de hirsutismo e “fáscies em lua cheia”. Foi submetida à supressão com 1 mg de dexametasona, sendo encontrado um resultado positivo
(9,17 µg/dL). Posteriormente a paciente foi submetida à supressão com 2 mg de dexametasona com o resultado também positivo (3,2 µg/
dL). Comentários: A carbamazepina e a clorpromazina são metabolizadas no citocromo P450 3A4, responsável também pelo metabolismo
da dexametasona. Essas interações parecem ser responsáveis pelos resultados positivos encontrados em pacientes que realizaram a supressão
com dexametasona, tendo o diagnóstico de síndrome de Cushing descartado posteriormente. No caso relatado foi constatado que os sintomas
da paciente não estavam relacionados com a síndrome de Cushing, pois foram realizados dois testes de cortisol urinário e os valores estavam
dentro dos parâmetros normais; foi então levantada a hipótese de hirsutismo idiopático, com a paciente sendo encaminhada para um ginecologista. Existem várias ferramentas para o diagnóstico laboratorial da síndrome de Cushing, no entanto não existe nenhum teste com 100% de
acurácia, sendo o ideal a realização de testes laboratoriais pouco invasivos, com a história clínica como guia do processo diagnóstico.
PO 017
HEMORRAGIA ADRENAL BILATERAL SECUNDÁRIA À SÍNDROME DO ACTH ECTÓPICO – RELATO DE CASO
Toledo RN1, Bonanséa TCP1, Costa MA1, Neves BG1, Fraige Filho F1
1
Serviço de Endocrinologia, Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (HBP), São Paulo, SP.
Introdução: Embora considerada uma condição relativamente incomum, a hemorragia adrenal bilateral apresenta sinais e sintomas variáveis
e inespecíficos que podem conduzir o paciente à insuficiência adrenal aguda, choque e morte, a menos que seja reconhecida prontamente
e tratada de forma adequada. Relato do caso: Paciente masculino, 17 anos, com diagnóstico de tumor carcinoide de pâncreas produtor de
ACTH após investigação em razão de emagrecimento, hiperglicemia e hipocalemia. Durante avaliação pré-operatória, iniciou quadro abrupto
de vômitos, dor abdominal, febre e hipoglicemia. Foi solicitada tomografia computadorizada (TC) do abdome, a qual evidenciou na topografia das adrenais, bilateralmente, massas hipodensas que não se realçaram com o meio de contraste iodado endovenoso não iônico. Diante
do quadro clínico e da evidência de hemorragia adrenal bilateral, optou-se por conduta conservadora com administração de hidrocortisona
(dose de ataque) e melhora importante dos sintomas. Discussão: O diagnóstico precoce de hemorragia adrenal é essencial para o sucesso
terapêutico, porque, embora seja um evento raro, é facilmente comprovado por métodos de imagem não invasivos. A bilateralidade da hemorragia – menos frequente do que sua ocorrência unilateral – e sua associação com a síndrome do ACTH ectópico conferem uma peculiaridade
especial ao caso aqui apresentado.
PO 018
PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO TIREOIDIANA EM PACIENTES PORTADORAS DE SÍNDROME DE TURNER ATENDIDAS NO
AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO
Fernandes-Caldato MC1, Torres NNG1, Souza ACCB1, Rafael RC1, Santos FM1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Introdução: Pacientes com síndrome de Turner (ST) apresentam aumento da incidência de disfunção tireoidiana, em especial, tireoidite de
Hashimoto, em comparação com mulheres saudáveis. Objetivo: Analisar a frequência de alterações laboratoriais tireoidianas em pacientes
com ST, atendidas no Ambulatório de Endocrinologia do HUJBB. Método: Avaliação dos níveis de TSH, T4 Livre e anticorpos anti-TPO,
obtidos por meio de estudo retrospectivo com revisão de prontuários. Resultados: 72 pacientes, com idade média de 21,3 anos (11-39 anos).
Vinte por cento apresentavam hipotireoidismo, com anti-TPO positivo em 80% dos casos. Nenhum caso de hipertireoidismo foi detectado.
Todas as pacientes em hipotireoidismo clínico foram tratadas com levotiroxina. Conclusão: Esses resultados demonstram alta prevalência de
hipotireoidismo na população pesquisada. A alta positividade para os anticorpos sugere que as alterações encontradas sejam decorrentes de
doença tireoidea autoimune.
S732
PO 019
AVALIAÇÃO DE FATORES DETERMINANTES PARA A PUBERDADE EM PACIENTES PORTADORAS DE SÍNDROME DE TURNER ATENDIDAS
NO AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO
Fernandes-Caldato MC1, Torres NNG1, Souza ACCB1, Oliveira BA1, Lima SI1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Pôsteres
Introdução: A síndrome de Turner, decorrente de anomalias dos cromossomos sexuais, é uma das doenças genéticas mais comuns, ocorrendo
em cerca de 50:100.000 recém-nascidas. Está geralmente associada à baixa estatura, disgenesia gonadal, e, portanto, níveis insuficientes de
esteroides sexuais femininos, e esterilidade. A puberdade precisa ser induzida na maioria dos casos, e a terapia de reposição de hormônios
sexuais femininos persiste durante toda a vida adulta. Objetivo: Avaliar fatores determinantes para a puberdade de pacientes com síndrome de
Turner, atendidas no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), por meio dos seguintes indicadores: prevalência de amenorreia
primária, menarca induzida e espontânea, correlacionando com alterações no cariótipo, e avaliação do tempo de estrogenioterapia para indução da menarca. Método: Estudo transversal por meio de observação de prontuários das pacientes, disponibilizados pelo HUJBB. Resultados: A amostra pesquisada foi de 72 pacientes. Trinta e duas apresentam-se em amenorreia primária, todas em estágio pré-puberal. Entre as
40 pacientes que menstruam, 8 apresentaram menarca espontânea, das quais 6 apresentavam mosaicismo ao cariótipo (45,X/46,XX). Trinta e
duas apresentaram menarca induzida. A média de duração entre o início do tratamento com estrogênio e a data da menarca foi de 7,8 meses,
variando de 3 a 15 meses. Conclusão: A maioria das pacientes não teve menarca espontânea, provavelmente por causa da falta do cromossomo
X, que gera deficiência na produção dos hormônios femininos. Houve correlação significativa entre a presença de menarca espontânea e o
encontro de mosaicismo ao exame citogenético.
PO 020
AVALIAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO EM PACIENTES PORTADORAS DE SÍNDROME DE TURNER ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DE
ENDOCRINOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO
Fernandes-Caldato MC1, Torres NNG1, Souza ACCB1, Rafael RC1, Batista RF1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Introdução: A síndrome de Turner (ST) caracteriza-se citogeneticamente pela presença de um cromossomo X normal e a perda parcial ou
total do outro cromossomo sexual. É descrito na literatura que a dislipidemia, entre as alterações metabólicas presentes na ST, pode levar ao
aparecimento de doença cardiovascular precoce. Objetivo: Avaliar a presença de alterações lipídicas em pacientes portadoras de síndrome de
Turner, atendidas no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Método: Realizou-se estudo transversal em amostra de 72 pacientes submetidas à medida das concentrações séricas de colesterol total, LDL, HDL e triglicérides, correlacionando
níveis com faixa etária da população estudada. Resultados: O colesterol total foi de 187,35 mg/dL ± 32 mg%, sendo que 34 pacientes apresentavam valores de colesterol total acima de 200 mg/dL. Os níveis de HDL foram de 54 ± 16 mg%; triglicérides de 108 ± 40 mg% e LDL de
95 ± 34 mg%, sendo que 8 pacientes apresentavam níveis maiores que 100 mg/dL. A média de idade da população estudada foi de 21,3 anos.
Apenas 4 pacientes tinham mais de 30 anos e destas 3 apresentavam LDL maior que 100 mg/dL. Conclusão: As alterações no perfil lipídico
das pacientes portadoras de ST foram menos frequentes que na literatura, provavelmente pela jovem idade da população estudada.
PO 021
SÍNDROME DA BLEFAROFIMOSE PTOSE EPICANTO INVERSO COM FALÊNCIA OVARIANA PREMATURA – RELATO DE CASO
Moraes Junior RF1, Ferreira HL1, Souza ICN1, Furtado SDS1 (apresentador)
1
Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA.
Introdução: A blefarofimose ptose epicanto inverso (BPES) é uma doença de caráter autossômico dominante, determinada principalmente
pela presença de malformações palpebrais do tipo blefarofimose, ptose e epicanto inverso. A BPES ocorre por causa da mutação no gene
FOXL2, responsável pela produção de uma proteína fundamental no desenvolvimento tanto do ovário quanto da pálpebra. Relato do caso:
YCBC, 13 anos e 4 meses, sexo feminino, foi encaminhada ao Serviço de Genética do HUBFS/UFPA, em novembro de 2007, por quadro
de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e ausência de telarca, com antecedente de pubarca precoce (aos 7 anos de idade). Os exames
laboratoriais solicitados detectaram quadro compatível com hipogonadismo hipergonadotrófico e, como a paciente apresentava malformações
palpebrais do tipo blefarofimose, ptose e epicanto inverso, foi diagnosticado como síndrome de BPES. Comentários: A BPES é uma doença
genética complexa e rara que apresenta como principais características alguns tipos de malformações palpebrais: blefarofimose – diminuição da
abertura horizontal das pálpebras; ptose – queda da pálpebra superior, causando estreitamento da fissura palpebral vertical; epicanto inverso
– dobra da pele que origina na pálpebra inferior e corre em direção interna e superior do olho; e telecanto – aumento da distância intercantal
interna. No tipo I, a BPES está sempre acompanhada de infertilidade e FOP. Este relato de caso serve como ilustração para tal condição.
S733
PO 022
COMPARAÇÃO ENTRE OS PACIENTES COM DISGENESIA GONADAL XY ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO
Sarmento RZ1, Costa IJ1, Souza ACCB2, Silva FFG2, Fernandes Caldato MC1,2
1
Centro Universitário do Pará (Cesup); 2 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Introdução: A abordagem clínica de um paciente com disgenesia gonadal é uma situação difícil para a equipe de saúde, em virtude de sua
complexidade fisiopatológica, com graus variados de apresentações fenotípicas. Descrição dos casos: Pacientes cromossomicamente masculinos, com idade variando de 17 a 32 anos. Os pacientes 1 e 2 eram fenotipicamente femininos, o 3 possuía um sexo fenotípico ambíguo e o
4, masculino. A identidade sexual dos pacientes 1, 3 e 4 era feminina, já a do 2, masculina. No histopatológico, os pacientes 1 e 3 possuíam
testículo aplásico, o 1 e o 2, epidídimo pré-puberal e o 4, azoospermia e hiperplasia de células de Sertoli, além disso o 2 possuía hipoplasia
tubular. Comentários: Para a definição orgânica do sexo levam-se em consideração vários aspectos, entre eles estão anamnese, cariótipo,
dosagens hormonais sanguíneas, urina e identificação anatômica dos genitais internos e externos. Entendendo-se o processo fisiopatológico,
aproximar-se-ia do que constituiria a base para a designação de um sexo de criação. Entretanto, o conhecimento de aspectos científicos não
traz respostas quanto ao sexo psicossocial, pois existem outros fatores no desenvolvimento da identidade sexual, como a visão dos pais e da sociedade em relação ao indivíduo. Assim, o estudo e a reflexão de melhores possibilidades na abordagem de cada caso podem evitar que ocorra
a designação de um sexo inadequado, gerando interferências importantes na saúde biopsicossocial desse paciente.
Pôsteres
PO 023
DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS: COMPARAÇÃO DAS PROPOSTAS
Leão LMCSM1, Oliveira VC1, Azevedo LBG1, Silva LB1, Tabet AL1
1
Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ.
Objetivo: Avaliar se as propostas do National Institutes of Health (NIH), do consenso de Rotterdam e do posicionamento da Androgen Excess and PCOS Society diagnosticam com frequência equivalente a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e estimar a importância diagnóstica
da relação LH/FSH. Método: Analisaram-se clínica, laboratorialmente e por ultrassom (após a exclusão de desordens com etiologia estabelecida para oligomenorreia e/ou hiperandrogenismo) 32 mulheres (24,2 ± 3,9 anos; 29,6 ± 7,2 kg/m²) encaminhadas à endocrinologia para
investigação de SOP. Resultados: Vinte e seis mulheres apresentavam oligomenorreia (menos que 9 ciclos menstruais/ano), 29 apresentavam
hiperandrogenismo clínico (Ferriman-Gallwey > 8) e/ou laboratorial (testosterona e/ou androstenediona acima dos valores de referência para
a fase folicular) e 26 apresentavam morfologia ovariana policística pelos critérios de Rotterdam ou Addams. Diagnóstico de SOP foi realizado
nas 32 pacientes (100%) quando se considerou a proposta de Rotterdam, em 29 (90,9%) quando se optou pelo posicionamento da sociedade
de androgênios e em somente 23 (71,9%) quando se adotaram os critérios do NIH. A relação LH/FSH > 2 foi observada em 44%, sendo
superior a 3 em apenas 12% da amostra. Conclusões: Os critérios propostos em Rotterdam qualificam como SOP aproximadamente 28% de
casos não qualificados pelos critérios do NIH e sugerem, em concordância com as propostas atuais, que a relação LH/FSH não é de relevante
importância para o diagnóstico.
PO 024
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS DIABÉTICOS TIPO 2 EM HEMODIÁLISE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS
GASPAR VIANNA, BELÉM, PARÁ
Sousa MRS1, Araújo MC1, Fernandes-Caldato MC1
1
Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HCGV), Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.
É evidente a epidemia de diabetes melito (DM) com projeções alarmantes para este século. Por conta disso, inúmeros países vêm reconhecendo-o como um problema de saúde pública nos últimos anos. O presente trabalho objetivou estudar o perfil de pacientes renais crônicos
diabéticos do tipo 2 que estão em hemodiálise no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém – Pará, para que com os dados obtidos se
possa analisar fatores de risco para a doença renal e propor intervenções específicas e políticas públicas mais direcionadas. Foi realizado um
estudo transversal, prospectivo e de coorte, com 13 pacientes renais crônicos diabéticos tipo 2, durante o período de agosto a novembro de
2006. As informações foram obtidas por meio de protocolo de pesquisa elaborado pelos próprios pesquisadores. Verificou-se que todos os
pacientes pesquisados estão acima dos 40 anos; 53,9% são do sexo masculino; 69,2% apresentavam alimentação hipercalórica antes da doença;
69,2% apresentam peso normal; 76,9% são hipertensos; 38,5% eram tabagistas e 46,2% eram sedentários antes da doença. Portanto, o perfil
epidemiológico de diabéticos renais crônicos estudados foi de paciente maior de 40 anos, masculino, com alimentação hipercalórica, tabagismo e sedentarismo antes da doença, peso normal e hipertenso.
S734
PO 025
EXENATIDA PROVOCA MELHORA NA MICROCIRCULAÇÃO PLANTAR EM DIABÉTICOS TIPO 2, APÓS 90 DIAS – BENEFÍCIO
COMPARÁVEL AO EFEITO DA VILDAGLIPTINA
Quartim JCF¹ (apresentador), Fonseca RQ¹,², Tinóis E², Gazoni YG¹, Fonseca MEQ¹
¹ Departamento de Pesquisa Clínica Quartim; ² Dimen.
PO 026
ASSOCIAÇÃO ENTRE CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA E PARÂMETROS NUTRICIONAIS DE PACIENTES INTERNADOS EM UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
Silva AP1, MacLellan KCP1, Santos PNS1
1
Faculdade de Nutrição, Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Campinas, SP.
A determinação dos parâmetros nutricionais da população hospitalizada é muito importante para conhecer a magnitude dos riscos apresentados pelo paciente. Com o objetivo de associar a medida da circunferência da cintura (CC) com as variáveis antropométricas e dietéticas
de pacientes diabéticos tipo 1 ou tipo 2 internados na clínica médica de um hospital universitário do município de Campinas/SP, em 2008,
realizou-se um estudo a partir do levantamento de dados antropométricos e dietéticos presentes no protocolo de rotina da faculdade de
Nutrição. A população estudada foi composta de 120 pacientes, e as variáveis antropométricas investigadas foram índice de massa corpórea
(IMC), circunferência do braço (CB), prega cutânea tricipital (PCT), prega cutânea subescapular (PCSE), CC, circunferência do quadril
(CQ), circunferência muscular do braço (CMB), área muscular do braço (AMB), área do braço (AB), área adiposa do braço (AAB); e as va­
riáveis dietéticas foram valor energético total e macronutrientes (carboidratos, lipídios e proteínas). Os resultados mostraram que os pacientes
diabéticos apresentavam idade média de 57,5 ± 13,5 anos, tempo de internação médio de 7,7 ± 5,2 dias, CC média de 100,1 ± 13,6 cm,
valores antropométricos alterados, valores dietéticos adequados e associação estatisticamente significativa (p < 0,05) entre a CC e idade, IMC,
CB, PCT, PCSE, CQ, CMB, AMB, AB, AAB, o mesmo não ocorrendo entre CC e parâmetros dietéticos. Dessa forma, pode-se concluir que
a associação entre CC e demais medidas antropométricas é um parâmetro sensível para diagnóstico e definição da intervenção nutricional.
PO 027
ACHIEVEMENT OF GOALS FROM BRAZILIAN DIABETES SOCIETY AMONG ADULTS WITH DIABETES MELLITUS
Maciel TAC1, Navarrete RET1, Stella LC1, Santomauro ATMG1, Fraige FF1
1
Serviço de Endocrinologia, Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (HBP-SP), São Paulo, SP.
Objective: The aim of this study was evaluate the glycemic and metabolic controls in diabetic patients and compare our findings with the
proposed goals defined by the Brazilian Diabetes Society (SBD). Methods: Cross-sectional study, including patients with diabetes mellitus who
were attended at outpatient clinic of Beneficência Portuguesa Hospital, São Paulo. Retrospective glycemic and metabolic control data were
collected, including glycated-hemoglobin (HbA1c), fasting plasma glucose (FG), total cholesterol (TC), HDL cholesterol (HDL), LDL cholesterol (LDL) and triglycerides (TG). Data were compared with the recommended goals of SBD guidelines. Results: The study was carried
out with 232 patients (84 women and 148 men). The mean age was 61 years. The percentage of patients attaining the SBD goals were: 53%
with HBA1C < 6,5%, 56% with FG < 110 mg/dL, 69% with TC < 200 mg/dL, 47% with HDL > 45 mg/dL, 50% with LDL < 100 mg/dL
and 62,9% with TG < 150 mg/dL. Conclusion: Despite all the advances in Diabetes care, slightly more than half of the surveyed patients met
the selected SBD goals, not far from the usual results of other countries.
S735
Pôsteres
Introdução: Incretinas fisiologicamente determinam ação regeneradora de pâncreas e benéfica em microcirculação periférica. Vildagliptina,
que promove aumento das incretinas por inibir a DPP4, demonstrou efeito benéfico na microcirculação de membros inferiores após 90 dias
(1), pela termometria cutânea plantar. Objetivos: Este estudo avalia se com análogo de incretina (exenatida) se obtém semelhante benefício
microcirculatório comparando com os demonstrados com vildagliptina. Método: Foram estudados 94 pacientes diabéticos tipo 2, todos com
IMC > 30, sendo 52 mulheres, 42 homens com leitura inicial termométrica feita pelo equipamento Dermatemp Skin (Exergen) em 10 pontos
plantares bilaterais, considerando temperatura ambiente, estabelecendo-se o valor médio, sendo reavaliados após 90 dias de uso de exenatida
10 mg/dia. Em estudo anterior usou-se vildagliptina 100 mg/dia, utilizando-se mesmo método/período, com 35 mulheres e 39 homens.
Resultados: Avaliando-se a temperatura plantar dos grupos que fizeram uso da exenatida, obteve-se variação positiva termométrica no grupo
das mulheres (+ 1.29º p < 0,04) e no grupo dos homens variação positiva (+ 1.35º p < 0,013), medidos pelo teste de Wilcoxon, mostrando
aumento do painel circulatório plantar. Conclusões: Uso da exenatida trouxe benefício à microcirculação plantar dos diabéticos tipo 2 em ambos os sexos, porém mais significativo no grupo dos homens. Quando comparada aos resultados pós-vildagliptina (mulheres + 1.0º/homens +
2.8º), obteve-se magnitude de benefício maior no grupo de mulheres e menor no grupo de homens, ressalvando-se serem grupos diferentes,
sendo pela presença neste estudo (exenatida) de obesidade mórbida e hipertensão.
PO 028
PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA PARAENSE
Dias EM1, Lima JAS1, Santos NJC1, Pereira RMN1, Quaresma WAB1
1
Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará.
Objetivo: Levantar a prevalência de síndrome metabólica (SM) em funcionários do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Estado
do Pará (UEPA). Método: Estudo observacional, transversal e descritivo, realizado em uma casuística de 70 funcionários, selecionados aleatoriamente, que deram seu consentimento por meio de um termo de consentimento livre e esclarecido, obedecendo à Resolução CNS 196/96.
Foram realizados os exames físicos e laboratoriais preconizados na I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica
(I-DBSM): medidas da circunferência abdominal e dos níveis de pressão arterial sistólica e diastólica braquial; dosagens sanguíneas de glicemia
de jejum, de triglicerídeos e de HDL-colesterol. Considerou-se portador de SM aqueles com pelo menos três componentes listados alterados,
levando em consideração os valores estabelecidos pela I-DBSM. Resultados: Os participantes da pesquisa tinham média de idade de 38,91
± 13,95 anos, sendo que 70% (49/70) eram mulheres e 30% (21/70) eram homens. Entre os funcionários, 17,14% (12/70) apresentaram
alterados pelo menos três dos parâmetros pesquisados, sendo detectada SM, ao passo que 82,86% (58/70) apresentaram parâmetros em níveis
normais ou até dois alterados. Conclusão: A prevalência de SM entre os funcionários do Centro de Ciências da Saúde da UEPA foi de 17,14%,
o que sinaliza para a necessidade de intervenções para melhora da situação de saúde deles.
PO 029
Pôsteres
CONTROLE PRESSÓRICO EM UMA AMOSTRA DE ADULTOS BRASILEIROS COM DIABETES MELITO TIPO 2
Maciel TAC1, Navarrete RET1, Santomauro ATMG1, Fraige Filho F1
1
Serviço de Endocrinologia, Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (HBP-SP), São Paulo, SP.
Introdução: Diretrizes recentes recomendam controle pressórico mais agressivo em pacientes diabéticos, visto que a hipertensão arterial é um
dos principais fatores de risco para o surgimento e a progressão das complicações crônicas do diabetes melito tipo 2. No entanto, está bem estabelecido que muitos pacientes não atingem o controle desejado da pressão arterial, a despeito do tratamento anti-hipertensivo. Objetivo: Este
estudo avaliou a prevalência de hipertensão arterial descontrolada em uma amostra de pacientes com diabetes melito tipo 2. Método: Estudo
transversal com 378 pacientes diabéticos tipo 2 atendidos consecutivamente em um ambulatório do Hospital Beneficência Portuguesa. Pressão
arterial foi considerada descontrolada se sistólica ≥ 130 mmHg e/ou diastólica ≥ 80 mmHg na última consulta. Resultados: Pressão arterial
descontrolada foi encontrada em 117 pacientes (31%), embora 83,3% estivessem sob um regime de duas ou mais drogas anti-hipertensivas.
Embora as taxas de controle pressórico tenham sido similares entre ambos os sexos (p = 0,34), os pacientes que apresentaram melhor controle
pressórico eram mais velhos do que aqueles com pressão descontrolada (63,8 anos comparado com 56,2 anos, p < 0,001). Não houve diferenças significantes entre os dois grupos quanto ao IMC, duração da hipertensão arterial, glicemia de jejum, creatinina, potássio e perfil lipídico.
Conclusão: Controle pressórico rigoroso em pacientes com hipertensão arterial e diabetes melito tipo 2 proporciona redução importante no
risco de morte e de complicações relacionadas ao diabetes, como retinopatia e nefropatia. Nossos achados enfatizam que os médicos devem
ser mais agressivos no manejo da pressão arterial em pacientes diabéticos com hipertensão arterial sistêmica.
PO 030
DIABETES MELITO E ALTERAÇÕES AUDITIVAS
Felício JS1, Campos VF1, Silva FFG1, Mourão NLA1, Koury GVH1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Objetivos: Correlacionar a presença de alterações auditivas com características clínicas e metabólicas e com o uso de medicações (ototoxicidade) em indivíduos portadores de diabetes melito (DM). Métodos: Foram avaliados 40 pacientes com idade entre 20 e 59 anos e
diagnóstico de DM tipo 1 ou 2. A avaliação foi realizada por meio de: a) aplicação de questionário sobre características clínicas; b) análise
de características bioquímicas (incluindo HbA1C, perfil lipídico, função renal e tireoidiana) por meio da média dos valores encontrados no
prontuário; c) otoscopia para exclusão ou correlação de eventuais alterações de transmissão; d) audiometria nas frequências padronizadas e e)
pesquisa de emissões otoacústicas (EOA) nas frequências de 500, 1000, 2000, 4000, 6000 e 8000 Hz. Resultados: Encontrou-se correlação
entre duração de DM e ausência de EOA na frequência de 8000 Hz (p < 0,05). Foi verificada relação entre os níveis de HbA1C e alterações
audiométricas nas frequências de 4000, 6000 e 8000 Hz (p < 0,05), bem como ausência de EOA nas frequências de 500 Hz (p < 0,01),
4000 e 8000 Hz (p < 0,05). A presença de dislipidemia mostrou-se associada a alterações audiométricas em baixas frequências (250 Hz,
p < 0,05) e à ausência de EOA nas frequências de 500 Hz (p < 0,01) e 1000 Hz (p < 0,05). O uso de metformina foi relacionado a alterações
audiométricas na frequência de 250 Hz (p < 0,05) e à ausência de EOA nas frequências de 500 e 1000 Hz (p < 0,05). A dose de metformina
foi associada a alterações audiométricas na frequência de 2000 hz (p < 0,05) e à ausência de EOA na frequência de 8000 Hz (p = 0,05).
Conclusão: O presente estudo demonstrou correlação entre os níveis de HbA1C e a piora da função auditiva avaliada por meio da pesquisa
de EOA, sugerindo que o controle do DM seria de suma importância para prevenir lesão coclear. Este estudo sugere ainda um possível grau
de ototoxicidade relacionado à metformina.
S736
PO 031
REGISTRO DOS PACIENTES DIABÉTICOS INTERNADOS EM BELÉM
Borges RGL1, Silva CA1, Silva PG1, Leal RA1, Rodrigues Neto TS1
1
Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.
Objetivo: Verificar o registro dos pacientes diabéticos internados em Belém – PA e registrados no sistema Datasus durante o ano de 2008.
Metodologia: A pesquisa consistiu em um estudo retrospectivo, descritivo e transversal, no qual foram observados os dados registrados no
sistema Datasus, observando o registro dos pacientes diabéticos internados no município de Belém no ano de 2008. Resultados: Entre os 862
pacientes diabéticos internados no ano de 2008, 52,67% eram mulheres e 24,94% dos pacientes se encontravam na faixa etária de 60 a 69 anos.
A taxa de mortalidade registrada foi de 7,35% para homens e 9,25% para mulheres. O mês de julho apresentou o maior número de internações,
representando 13,69% do total de internações. Conclusão: A presente pesquisa concluiu que os pacientes diabéticos internados em Belém no
ano de 2008 apresentavam, em sua maioria, faixa etária de 60 a 69 anos; o número de pacientes do sexo feminino foi um pouco superior aos
do sexo masculino. A taxa de mortalidade média foi de 8,35%, e o mês com maior número de internações foi o mês de julho.
PO 032
PERFIL ANTROPOMÉTRICO E PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E DISLIPIDEMIA EM MULHERES DIABÉTICAS QUE PRATICAM
ATIVIDADE FÍSICA
Góes HFO1, Soares LPMA1, Simões VRF1, Danda LBF1, Lima KCP1
Secretaria Executiva de Esporte e Lazer (SEEL), Tuna, Belém, PA.
Objetivo: Verificar o perfil antropométrico e a prevalência de hipertensão arterial e dislipidemia em mulheres diabéticas, matriculadas no núcleo da Tuna do Projeto Vida Ativa na Terceira Idade (SEEL, Belém – PA). Métodos: Estudo prospectivo, descritivo e transversal, realizado
no período de abril a maio de 2009 com 109 indivíduos acima de 50 anos de idade, que praticavam exercício físico (dança e hidroginástica),
de ambos os sexos, cadastrados no referido projeto. Os pesquisados submeteram-se à avaliação antropométrica (peso, altura, IMC – índice de
massa corpórea – cintura, quadril, RCQ – relação cintura-quadril) e, posteriormente, foram questionados sobre a presença de diabetes melito
tipo II, hipertensão arterial, dislipidemia (comprovados clínica e laboratorialmente) e hereditariedade. Resultados: Encontraram-se 27 indivíduos diabéticos (25%), sendo 26 mulheres e 1 homem, e a faixa etária predominante foi entre 60 e 69 anos de idade (54%). Dessas mulheres,
46% apresentaram hipertensão arterial, 65% relataram índices de LDL-colesterol e triglicerídeos elevados, 50% afirmaram herança familiar em
parentes de primeiro grau, 31% apresentaram sobrepeso, 35% estão obesas (obesidade grau I e II), 96% estão com perímetro da cintura maior
que 80 cm. Conclusões: Conclui-se que essas mulheres diabéticas possuem maior preocupação com a perda de peso e a prática de atividade
física, a qual proporciona, além de melhora da dislipidemia, outros benefícios como o aumento da sensibilidade à insulina e a diminuição da
pressão arterial. Por isso, a atividade física orientada é essencial no tratamento da diabetes, devendo sempre ser realizada por profissional da
saúde qualificado para adequada orientação dessa prática.
PO 033
PERFIL DOS PACIENTES DIABÉTICOS CADASTRADOS NA UBS – MARCO NOS ANOS DE 2008 E 2009
Rodrigues Neto TS1, Borges RGL1, Leal RA1, Silva CA1, Silva PG1
1
Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.
Objetivo: Delinear o perfil epidemiológico de pacientes diabéticos, cadastrados em 2008 e 2009 na UBS – Marco – Belém/PA. Metodologia:
A pesquisa consistiu em um estudo retrospectivo, descritivo e transversal, no qual foram observados os dados dos pacientes diabéticos registrados no programa HiperDia, nos anos de 2008 e 2009, na UBS – Marco – Belém/PA. Resultados: Entre os 32 diabéticos cadastrados nos anos
de 2008 e 2009, 46,88% tinham acima de 60 anos, a quantidade de homens era igual à de mulheres, 69% apresentavam hipertensão arterial
sistêmica (HAS) associada ao diabetes, a maioria (56,25%) fazia uso de mais um tipo de medicação, sendo a mais utilizada a glibenclamida
(53,12%), e estavam com sobrepeso (69%). Conclusão: A presente pesquisa concluiu que os pacientes diabéticos cadastrados na UBS – Marco
nos anos de 2008 e 2009 apresentaram, em sua maioria, uma faixa etária acima de 60 anos; o número de pacientes do sexo feminino foi igual
ao do sexo masculino; mais da metade apresentaram também HAS; faziam uso de mais de um tipo de medicação, sendo a mais utilizada a glibenclamida, e estavam com sobrepeso. Dessa forma, percebe-se que seria de grande importância a implementação de medidas, voltadas principalmente para idosos, que estimulem hábitos de vida saudáveis, a fim de reduzir os riscos de complicações que essa doença pode acarretar.
S737
Pôsteres
1
PO 034
PREVALÊNCIA DE SOBREPESO/OBESIDADE EM PACIENTES COM DIABETES MELITO TIPO 2 ACOMPANHADOS PELO HIPERDIA, BELO
HORIZONTE, MINAS GERAIS
Almeida HG1, Almeida HG2, Chaves IKL1, Coelho WHAG1, Neves MW1
1
Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, Pará; 2 Hospital Santa Casa de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG.
Pôsteres
Introdução: O Sistema HiperDia permite cadastrar e acompanhar os portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes melito, captados no
Plano Nacional de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Melito, em todas as unidades ambulatoriais do Sistema
Único de Saúde. O DM tipo 2 é uma doença geralmente diagnosticada em indivíduos acima dos 40 anos, sendo 80% deles obesos; portanto o
controle da obesidade é um dos alvos do tratamento. Objetivos: Conhecer a prevalência de sobrepeso/obesidade em pacientes com DM tipo
2, classificando por sexo e faixa etária, cadastrados e acompanhados pelo HiperDia, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, no período
de janeiro de 2002 a outubro de 2005. Materiais e métodos: Os dados para o município de Belo Horizonte, referentes à prevalência de
sobrepeso/obesidade, em pacientes diabéticos cadastrados e acompanhados por meio do HiperDia, foram obtidos do Sistema de Informações
Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), disponíveis no site do Datasus. Resultados: Verificou-se a prevalência de sobrepeso de 50%, sendo 54% de
mulheres e 40% de homens, e da faixa etária entre 25-39 anos, sendo 88%. Conclusão: O sobrepeso está presente em metade da população
pesquisada, sendo maior no sexo feminino e em jovens, com menos de 40 anos. Isso reforça a necessidade de tratamento dietético e exercício
físico, com o objetivo de melhorar os resultados do tratamento, associado ao tratamento farmacológico, visando a maior controle dos níveis
glicêmicos e prevenção de complicações do diabetes.
PO 035
INCIDÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELITO TIPO 2
Soares LPMA1, Oliveira e Sousa AAV1, Simões VRF1, Lima MC1
1
Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.
Objetivo: Verificar a incidência dos fatores de risco para o diabetes melito tipo 2 em indivíduos atendidos na Campanha do Dia Mundial do
Diabetes – Belém, Pará. Método: Estudo prospectivo, transversal, incluindo 1.027 indivíduos atendidos na Campanha do Dia Mundial do
Diabetes, que aconteceu no Shopping Pátio Belém e na Praça Batista Campos, nos dias 14, 15 e 16 de novembro de 2008. Os pesquisados foram submetidos à avaliação antropométrica (peso, altura, IMC – índice de massa corpórea –, cintura, quadril e RCQ – relação cintura-quadril)
e questionados sobre os fatores de risco para o diabetes tipo 2, conforme prevê o Consenso Brasileiro sobre Diabetes de 2002. Considerou-se
fator de risco para o diabetes o valor de cintura maior que 94 cm nos homens e maior que 80 cm nas mulheres. Resultados: Constatou-se que
64% dos indivíduos atendidos na campanha eram do sexo feminino e 36% do sexo masculino, 564 (55%) tinham idade superior a 45 anos, 620
(60%) relataram histórico de diabetes na família, 206 (20%) diziam serem hipertensos, 580 (56%) não realizavam atividade física regularmente
e 407 (39,6%) apresentavam sobrepeso, 336 (32,7%) eram eutróficos e 242 (23,6%) obesos (IMC maior que 30). Observou-se que 68% das
mulheres e 37% dos homens estão com cinturas maiores que 80 cm e 94 cm, respectivamente. Conclusão: Os elevados índices de fatores
ambientais como a obesidade e o sedentarismo, atrelados à suscetibilidade genética, indicam a necessidade de criar programas educativos que
incentivem estilos de vida mais saudáveis, visando, assim, prevenir os fatores de risco para o diabetes do tipo 2.
PO 036
INCIDÊNCIA DE DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA EM PACIENTES ATENDIDOS NA ONG CASA DO DIABÉTICO EM BELÉM
DO PARÁ
Gomes FP1, Almeida HG1, Almeida HG1, Neves MV1, Coelho WHAG1
1
ONG Casa do Diabético, Belém, PA.
Objetivo: Verificar a incidência de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) em pacientes diabéticos atendidos na ONG Casa do Diabético
em Belém do Pará. Método: Foi realizado um estudo transversal e retrospectivo no período de janeiro a março de 2009, incluindo 498 pacientes, atendidos na ONG Casa do Diabético, que realizaram o exame ITB no período de agosto de 2005 a fevereiro de 2009. Para tal, foram
utilizados protocolos próprios e confidenciais com informações retiradas dos prontuários dos pacientes na Casa do Diabético como resultado
do ITB, sexo e idade. Resultados: Verificou-se que 28% dos pacientes tinham DAOP; 31,1% das mulheres e 23,6% dos homens eram acometidos por DAOP e a prevalência aumentou proporcionalmente à faixa etária. Conclusão: A incidência de DAOP entre os pacientes diabéticos
atendidos na ONG Casa do Diabético foi de 28%, sendo predominante na faixa etária maior ou igual a 60 anos e no sexo feminino.
S738
PO 037
PERIODONTAL DISEASE: A SILENT COMPLICATION OF DIABETES MELLITUS
Maciel TAC1, Navarrete RET1, Loureiro DF1, Santomauro ATMG1, Fraige Filho F1
1
Department of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.
Objectives: To evaluate the relationship between diabetes and periodontal disease and providing some elements that support the active participation of physicians and dentists in the diagnosis and opportune referral. Methods: Survey data were obtained from systematic reviews and
experimental studies published between 2003 and 2009 in English, Spanish or Portuguese languages. Results: Glycemic control should be
considered when planning an odontological treatment for diabetic patients since poor glycemic control is associated with a massive accumulation of bacterial plaque and the development of periodontal disease. Anaerobic gram-negative microorganisms usually cause gingivitis and
the host response to these may increase insulin resistance in diabetic patients. Removal of these microorganisms can arrest the progression of
periodontitis and consequently to avoid the destruction of the supporting alveolar bone and lead to tooth loss. When improvement in glycemic control of diabetic patients is obtained, odontological treatment may be safe and effective. Patients with well-controlled diabetes who
have good oral hygiene and who are on a regular periodontal maintenance schedule, have the same risk of severe periodontitis as nondiabetic
patients. Conclusion: Patients with diabetes who have periodontal disease have two chronic conditions, each of which may affect the other.
The control of periodontal disease must be considered an integral part of diabetes control. Patients can be educated about signs and symptoms
of periodontal disease and its prevention, and it is here that the medical professional plays an important role by encouraging meticulous daily
oral hygiene practice.
Pôsteres
PO 038
A COMPARATIVE STUDY OF BODY MASS INDEX DISTRIBUTION AMONG DIABETIC AND NON-DIABETIC ADULTS
Toledo RN1, Maciel TAC1, Albuquerque M1, Santomauro ATMG1, Fraige Filho F1
1
Department of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.
Background: Obesity and diabetes have been referred to as the odd couple: on the one hand, diabetic patients are often obese, while on the
other, obese individuals frequently develop diabetes. Objectives: This paper presents the distribution of body mass index among diabetic
and non-diabetic adults. Methods: Three hundred fifty six patients who attended outpatient clinic of Beneficencia Portuguesa Hospital were
classified as diabetic or non-diabetic and as either obese (BMI > 30kg/m2), overweight (BMI 25-29.9 kg/m2) or normal weight (BMI < 25
kg/m2). The prevalence of obesity was calculated in the total sample and separately for diabetic and non-diabetic males and females. Results:
Prevalence of type 2 diabetes, obesity and overweight among men and women was 58%, 34%, 55% vs 50%, 36%, 35%, respectively. When
diabetes population was separated from the non-diabetic, prevalence of obesity was 56% among diabetic patients compared to 42% among
non-diabetics (p < 0.005). The prevalence of obesity and overweight were similar for both genders. Conclusion: The high prevalence of obesity among those with diabetes compared those without diabetes clearly highlights the need to develop more effective prevention and public
education about obesity and its consequences, besides obesity get worse glycemic control in diabetic patients.
PO 039
RELATIONSHIP BETWEEN GLYCOSYLATED HEMOGLOBIN AND THE PREVALENCE OF ALBUMINURIA IN A BRAZILIAN TYPE 2 DIABETIC
POPULATION
Toledo RN1, Maciel TAC1, Albuquerque M1, Santomauro ATMG1, Fraige Filho F1
1
Department of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.
Background: Two important foci of recommendations for the follow-up care of individuals with diabetes include monitoring of glycemic
status by measurement of glycated hemoglobin (HbA1c) and screening for kidney disease with urine albumin to assess overall disease progression and to detect potential progression toward end-organ damage. Objective: To evaluate the prevalence of albumin excretion rate (AER)
in a Brazilian type 2 diabetic population. Methods: We measured AER in three random urine samples obtained at least six months apart
from 351 diabetic patients attended at outpatient clinic of Beneficencia Portuguesa Hospital. Microalbuminuria and macroalbuminuria were
considered present when there were at least 2 of 3 samples with values between 20 to 299 µg/min or > 300 µg/min, respectively. Body mass
index, blood pressure, metabolic profile and HbA1c levels were also evaluated. Results: Their mean age and diabetes duration were 53 ± 8.7
and 11 ± 6.3 years, respectively. A total of 105 (28%) patients had evidence of microproteinuria and 21 (6%) macroproteinuria, respectively.
The 225 patients with normal AER had significantly lower mean HbA1c values than the 126 with elevated AER (6.7 ± 1.1 vs. 8.7 ± 1.8%, p <
0.005). In comparison with normoalbuminuric subjects, multiple logistic regression analysis showed that longer duration of diabetes, higher
levels of systolic blood pressure, and HbA1c were risk factors for micro- and macroalbuminuria. Conclusions: Our results support that efforts
to reduce the frequency of diabetic nephropathy should be focused on maintenance of HbA1c levels at no more than 7,0%, since glycemic
control than hypertension have a greater influence on the development of nephropathy in its early stage.
S739
PO 040
INSULINOMA RECIDIVADO EM PACIENTE COM NEOPLASIA ENDÓCRINA MÚLTIPLA TIPO 1 – RELATO DE CASO
Sanjad MR1, Najar HC1, Lemos JPM1, Noviello TB1, Purisch S1
1
Clínica de Endocrinologia e Metabologia da Santa Casa de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG.
Pôsteres
Introdução: Insulinoma é um adenoma de células betapancreáticas, caracterizado por produção excessiva e autônoma de insulina, podendo ser
esporádico ou familiar, como componente da neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (NEM1). Laboratorialmente, encontram-se hipoglicemia hiperinsulinêmica e peptídeo C elevado, devendo-se descartar uso de sulfonilureia e anticorpo contra receptor de célula beta. Sua localização pode
ser feita por ultrassom, tomografia computadorizada, ressonância magnética (RM), ultrassom endoscópico, cateterismo com infusão de cálcio ou
palpação com ultrassom peroperatório. Geralmente é único, isolado e benigno, mas na NEM1, há maior incidência de multiplicidade, recidiva e
malignidade. O tratamento de escolha é cirúrgico, porém embolização, alcoolização e medicamentos (diazóxido, octreotide, hidroclorotiazida,
antagonista de canal de cálcio, fenitoína) são alternativas em casos selecionados. Descrição de caso: Paciente, 31 anos, masculino, portador de
NEM1, com pan-hipopituitarismo secundário a macroprolactinoma, em tratamento com cabergolina. Passado de pancreatectomia distal, com
ressecção de três insulinomas e hiperparatireoidismo primário. Internado com quadro de hipoglicemia hiperinsulinêmica, crises convulsivas e rebaixamento do nível de consciência, com melhora após ressecção do macroprolactinoma devido a efeito de massa. Durante propedêutica, houve
resposta adequada ao diazóxido associado à hidroclorotiazida. Um nódulo de 2,7 cm foi localizado na cabeça do pâncreas pelo ultrassom, RM e
ultrassom endoscópico, sendo então indicada ressecção de novo insulinoma. Comentários: Apesar da boa resposta ao tratamento medicamentoso, a cirurgia permanece como tratamento de escolha do insulinoma, em virtude da possibilidade de cura. Porém, é mandatória a localização
pré-operatória do tumor, principalmente nos casos de NEM1, em que há maior número de multiplicidade e recidiva.
PO 041
HIPOGLICEMIA PERSISTENTE EM PACIENTE COM SIDA (SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA) ASSOCIADA À
LEUCOENCEFALOPATIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA
Souza ALNR1, Schweizer JROL1, Dib ALA1, Fóscolo RB1, Kallás MF1
1
Hospital Life Center, Belo Horizonte, MG.
A avaliação da hipoglicemia em paciente não diabético deve incluir a pesquisa de drogas, doenças críticas, deficiências hormonais e tumores
endócrinos. No paciente portador do HIV, deve-se considerar também lesões causadas pelo próprio vírus ou por infecções oportunistas.
Descreve-se o caso de paciente do sexo masculino, 48 anos, com diagnóstico de Sida há três meses, admitido com quadro de confusão mental
e sepse de foco intestinal. Apresentava tomografia de crânio com alterações leves de aspecto inespecífico, glicemia 112 mg/dL, liquor normal
e pesquisa positiva para varicela zóster. Foi tratado em CTI com aciclovir, vancomicina, teicoplamina e meropenem. Recebeu também medicações de uso prévio: venlafaxina, fenitoína, omeprazol, tiamina, anlodipina, captopril, zidovudina, lamivudina, efavirenz e sulfametoxazoltrimetoprim (SMZ/TMP). Após quatro dias de alta do CTI, apresentou piora clínica súbita, apesar da estabilização da infecção, e hipoglicemia
grave, com melhora transitória após o seu tratamento. Manteve hipoglicemia desde então, incluindo episódios graves, associados à confusão
mental, apesar de aporte glicêmico venoso e dieta enteral. A ressonância magnética realizada nessa ocasião mostrou alterações sugestivas de
leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP), doença causada pelo vírus JC. Exames como ACTH 41 picog/ml, cortisol 28,2 mcg/dL,
glicemia 40 mg/dL, insulina 2 microU/mL e função hepática normal ajudaram a descartar outras causas de hipoglicemia. Apesar de não ser
possível afastar hipoglicemia secundária a medicamentos, tais como captopril e SMZ/TMP, essa alteração glicêmica surgiu e persistiu independentemente do seu uso. Este caso sugere associação entre LMP e hipoglicemia, devendo ser considerado no diagnóstico diferencial de
hipoglicemias em pacientes portadores do HIV.
PO 042
EFEITO DA INGESTÃO AGUDA DE CHIMARRÃO (ILEX PARAGUARIENSIS ST HILL) NA DILATAÇÃO MEDIADA A FLUXO E SINAIS VITAIS
Poerschke R1, Lisboa HR1
1
Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (FMUPF), Passo Fundo, RS.
Introdução: O chimarrão, infusão aquosa da Ilex paraguariensis, chega a ser consumido por 60% da população no sul do Brasil. O vegetal
contém xantinas (cafeína – 2,37% – e teobromina – 0,2%) e flavonoides e tem presumido efeito protetor no sistema circulatório. Há um paradoxo na população do Rio Grande do Sul, que tem alta expectativa de vida a despeito do grande consumo de carne vermelha e sal. Poderia
o hábito de consumir chimarrão contribuir para esse fenômeno? Objetivo: Verificar o efeito da ingestão aguda de chimarrão na reatividade
endotelial e sinais vitais. Métodos: Foi realizado estudo etnofarmacológico e o desenvolvimento de placebo para o chimarrão e estudaram-se
53 adultos jovens masculinos, alocados em dois grupos; o denominado intervenção ingeriu 500 mL de chimarrão e o de controle ingeriu
500 mL de infusão placebo. A dilatação mediada a fluxo (DILA) foi avaliada por ultrassonografia da artéria braquial, obtendo-se o percentual
de variação da artéria braquial pré e pós-garroteamento do membro, antes e 60 minutos depois da ingestão, o mesmo para os sinais vitais.
Aprovado pelo comitê de ética da UPF ligado à Conep. Resultados: No grupo intervenção o diâmetro da artéria braquial foi de 3,7 ± 0,43
mm e 3,8 ± 0,4 mm, antes e após a ingestão do chimarrão (variação + 1,8%); a DILA, de 6,04 ± 4,7% e 4,31 ± 5,3%; a frequência cardíaca, de
60 ± 8 e 59 ± 8 btm; a temperatura axilar, de 37,2 ± 0,3 e 36,1 ± 0,3 oC; a frequência respiratória, em ambos momentos, de 14 ± 2 mrm; a
pressão sistólica, de 115,8 ± 9 e 119 ± 11, e a diastólica, de 76,2 ± 9 e 77 ± 7 mmHg, respectivamente. No grupo controle, na mesma ordem:
3,7 ± 0,64 mm e 3,9 ± 0,6 mm; 7,5 ± 6,8% e 4,9 ± 6,5%; 62 ± 10 btm; 36,1 ± 0,3 oC e 36,2 ± 0,3 oC; 14 ± 2 mrm, em ambos momentos;
117,6 ± 10 – 117 ± 10 e 78 ± 4 e 79 ± 4 mmHg. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas para nenhuma variável estudada.
Conclusão: O consumo agudo de chimarrão, com as características do consumido pela população local, não alterou os sinais vitais, o diâmetro
da artéria braquial e a atividade vasomotora uma hora após a ingestão.
S740
PO 043
ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE UMA CRECHE NA ÁREA DA CASA FAMÍLIA MANGUEIRÃO, BELÉM – PA
Negrão FC1, Brito FCOCA1, Amaral GB1, Ramos IR1, Mendes MD1
1
Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.
Esta pesquisa visou avaliar o estado nutricional de crianças em uma creche na área da Casa Família Mangueirão, em Belém do Pará. Foi realizado um estudo prospectivo e transversal, incluindo 90 crianças de 39 a 79 meses, frequentadoras da creche Catalina I, nos meses de agosto e
setembro de 2008. As crianças foram pesadas e medidas utilizando a mesma balança antropométrica. Também houve entrevista com os responsáveis pelas crianças, segundo protocolo elaborado, que continha perguntas sobre a alimentação e a amamentação delas. Os resultados obtidos
foram analisados por meio da relação peso/estatura, da classificação de Waterlow e estatisticamente pelo teste qui-quadrado. Das 90 crianças,
6,67% apresentavam obesidade, 5,56% estavam com sobrepeso, 48,88% estavam no peso ideal e 38,89% estavam abaixo do peso. Segundo a
classificação de Waterlow, das crianças que estavam abaixo do peso, 6,67% apresentavam desnutrição aguda e 32,22% desnutrição crônica. Ao
analisar a estatura das crianças que estão atualmente no peso ideal, encontrou-se que 82% delas tinham estatura normal e, ao verificar a estatura
das crianças que se encontravam abaixo do peso, constatou-se que apenas 15% apresentavam estatura normal. Além disso, 84,1% das crianças
que estavam no peso ideal foram amamentadas por mais de 6 meses, confirmando a importância da amamentação. Assim, há coexistência de
desnutrição e obesidade entre as crianças estudadas.
PO 044
Santos MC1, Reis ASG1
1
Hospital da Universidade Católica de Brasília (HUCB), Brasília, DF.
A puberdade precoce gonadotrofina-dependente ou verdadeira (PPGD) é resultado da ativação prematura do eixo hipotálamo-hipófisegônadas (HHG) e mimetiza o desenvolvimento puberal fisiológico, embora numa idade cronológica inadequada, tendo como eventos iniciais,
no sexo feminino, o aumento da velocidade de crescimento e a telarca. A precocidade é cinco vezes mais frequente em meninas do que em
meninos, e quase três quartos da precocidade em meninas é idiopática. Considera-se puberdade precoce idiopática quando não são encontradas lesões no sistema nervoso central nos exames de imagem. É necessário diferenciá-la de puberdade precoce ou pseudopuberdade precoce,
que é resultante da produção autônoma de esteroides sexuais, independentemente do amadurecimento do eixo. Descreve-se um caso de
puberdade precoce gonadotrofina-dependente em uma paciente de quatro anos e 11 meses de idade que aos 11 meses de idade apresentou
sinais clínicos de puberdade precoce como desenvolvimento de mamas (estágio M3 de Tanner), pelos pubianos (estágio P3 de Tanner) e pelos
axilares. A paciente teve boa evolução durante o tratamento com triptorelina, iniciado aos 18 meses. O nível de estradiol, que chegou a ser de
50,85 picog/mL em março de 2006, diminuiu para próximo a zero em abril de 2009. Houve também involução das mamas (estágio M2 de
Tanner), dos pelos pubianos (estágio P2 de Tanner) e dos pelos axilares. O tratamento precoce e eficaz da PPGD é fundamental para que a
criança tenha um bom desenvolvimento psicossocial e um crescimento estatural de acordo com seu potencial genético.
PO 045
MIOPATIA E AUMENTO DE CREATINOFOSFOQUINASE SECUNDÁRIOS A HIPOPARATIREOIDISMO TARDIO APÓS TIREOIDECTOMIA
Souza ALNR1, Schweizer JROL1, Dib ALA1, Fóscolo RB1, Kallás MF1
1
Hospital Vera Cruz (HVC), Belo Horizonte, MG.
O hipoparatireodismo tardio após tireoidectomia é uma complicação infrequente e sua manifestação como miopatia e elevação de creatinofosfoquinase é incomum, com poucos relatos na literatura. Trata-se de paciente do sexo feminino, de 64 anos, submetida à tireoidectomia total há
20 anos, por causa de nódulo tireoidiano, tendo recebido radioiodo. Atualmente em uso de: levotiroxina, formoterol/budesonida, hidroclorotiazida, amilorida e nitrendipino. Internada com crise hipertensiva. Queixava-se que há um ano iniciou quadro de fraqueza muscular associado
a cãibras e elevação de CK, com piora atual, em acompanhamento com diversos médicos para diagnóstico, entretanto, sem sucesso. Ao exame
físico, apresentava-se hipertensa e com sinais de Trousseau e Chvostek positivos, além de fraqueza muscular principalmente proximal. Em revisão laboratorial, evidenciaram-se hipocalcemia severa, hipomagnesemia, hiperfosfatemia, além de paratormônio baixo com 25-hidroxi-vitamina
D normal. A eletroneuromiografia apresentava padrão de miopatia endócrina. Após reposição de cálcio e vitamina D, houve normalização da
calcemia e da CK e completa resolução dos sinais/sintomas apresentados no início da internação. A associação entre hipocalcemia e elevação
de CK já foi previamente descrita, entretanto sua ocorrência é incomum. Em alguns relatos, os níveis de CK variam inversamente à calcemia:
um aumento da permeabilidade da membrana muscular induzida pela hipocalcemia levaria à liberação de CK. Assim, ilustra-se a importância
de se considerar o hipoparatireoidismo como complicação tardia de tireoidectomia, evidenciando que a monitorização do cálcio, além de fazer
parte da avaliação do pós-operatório de tireoidectomia, deve ser considerada em pacientes com sinais e sintomas de miopatia.
S741
Pôsteres
puberdade precoce gonadotrofina-dependente – Relato de caso
PO 046
HIPERCALCEMIA RESULTANTE DO USO DE ANABOLIZANTES – RELATO DE DOIS CASOS
Barreto AM1
1
Hospital Regional do Asa Norte (HRAN), Brasília, DF.
Introdução: O ADE consiste em solução injetável intramuscular, utilizado como fonte de vitaminas A, D e E para animais tais como bovinos e equinos. Apesar de não ser liberado para uso em humanos, jovens fisiculturistas o utilizam com finalidade de aumento de medidas.
A hipervitaminose por vitaminas D e A é causa de hipercalcemia com supressão do PTH. Relato de dois casos: Pacientes do sexo masculino,
ambos com idade de 20 anos, procedentes de Recanto da Emas – DF. Ambos foram admitidos no PS do Hospital Regional do Asa Norte com
quadro clínico de náuseas, vômitos e astenia por um período de 14 e 18 dias. Antecedentes pessoais de uso intramuscular de ADE e outros
anabolizantes antes do início dos sintomas. Na admissão apresentavam-se desidratados, hipertensos e notavam-se desproporções circunferenciais entre os membros inferiores e superiores. Os exames complementares mostravam escórias nitrogenadas elevadas, hemoconcentração e
hipercalcemia de 14,5 e 15,9 e PTH inferiores ao limite de referência. Foram introduzidas medidas para hipercalcemia, tais como hidratação
vigorosa, diurético de alça e corticoide endovenoso, com estabilização do quadro. Os pacientes receberam alta com seguimento ambulatorial.
Comentários: A concentração de cálcio ionizado é regulada pelo paratormônio (PTH) e pela vitamina D (principalmente o calcitriol). O PTH
aumenta a reabsorção óssea e renal; o calcitriol aumenta a absorção intestinal. Hipercalcemia pode acontecer com elevadíssimas concentrações
séricas de calcidiol (ingesta de altas doses de vitamina D, que é convertida em calcidiol no fígado).
Pôsteres
PO 047
SÍNDROME DE KALLMANN: ESTUDO CLÍNICO E GENÉTICO DE HERANÇA LIGADA AO X
El-Husny AS, Moraes MR, Ribeiro-dos-Santos AKC, Fernandes-Caldato MC
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB); Laboratório de Genética Humana e Médica (LGHM); Universidade Federal do Pará (UFPA);
Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.
Hipogonadismo e anosmia configuram a conhecida síndrome de Kallmann, responsável pela maioria dos casos de hipogonadismo hipogonadotrófico e prevalente em 1:10.000 homens e cinco vezes menos em mulheres. Trata-se de patologia com causa genética, de grande heterogeneidade, com pelo menos quatro genes bem descritos envolvidos em sua etiologia. A forma ligada ao X é a mais característica, na qual o
gene KAL1, codificante da proteína anosmina-1, é expresso de forma defeituosa em diversos tecidos no momento da embriogênese. Portanto,
há alterações identificáveis em diferentes tecidos dos afetados. Objetivo: Realizar análise clínica e molecular de quatro pacientes portadores
da síndrome, atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Método: Foi realizado exame físico minucioso dos pacientes, bem
como foram solicitados os exames complementares cabíveis. Teste olfativo e análise molecular se estenderam também aos familiares. Resultados: Foram identificados em todos os pacientes, em associação ao hipogonadismo e anosmia: agenesia renal unilateral, sincinesia, agenesia
dentária, osteopenia e hipoplasia de estruturas olfatórias. O exame molecular identificou a mutação 762G>A / W204stop no éxon 5, até então
desconhecida, determinando a produção truncada da anosmina-1 nos pacientes. Foram ainda identificadas cinco portadoras heterozigotas
assintomáticas entre os familiares, que poderão transmitir a mutação, dando origem a novos afetados na família. Dessa forma, além de revisão
sobre a síndrome de Kallmann, o estudo serve de base para o aconselhamento genético familiar.
PO 048
AVALIAÇÃO DA MORFOLOGIA E FUNÇÃO TIREOIDIANA NOS PACIENTES ACROMEGÁLICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE
ENDOCRINOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO
Assumpção CA1, Carvalho GM1, Oliveira RG2, Conceição AMS2, Fernandes-Caldato MC1,2
1
Universidade do Estado do Pará (UEPA); 2 Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB).
A prevalência de distúrbios tireoidianos entre acromegálicos é aumentada em relação à população geral. A ultrassonografia revela que a prevalência de bócio na acromegalia é alta; em torno de 78% e 55,4% dos bócios são nodulares. Alguns autores sugerem que tumores da tireoide
podem ser estimulados por níveis elevados de IGF-1. Dessa forma, este estudo avaliou a morfologia e a função tireoidiana em acromegálicos
atendidos no ambulatório de Endocrinologia do HUJBB. Foram estudados 20 acromegálicos, por meio das dosagens séricas de GH, IGF-1,
T4L, TSH, anti-TPO e antitireoglobulina e USG de tireoide. Pacientes com nódulos acima de 8 mm foram submetidos à PAAF. Foram
encontradas alterações tireoidianas em 90% dos pacientes, nos quais não se observaram, no entanto, distúrbios funcionais significativos. As
alterações morfológicas encontradas foram: parênquima tireoidiano heterogêneo em 90%, bócio em 55% e nódulos em 55%. Tais alterações
foram concomitantes e mais frequentes no grupo de pacientes com acromegalia não controlada (p < 0,05). Observou-se também um aumento
progressivo na quantidade de nódulos, proporcionalmente ao aumento do tempo estimado de sintomas da acromegalia. Os achados citológicos foram benignos em 60%, suspeitos em 20% e não diagnóstico em 20%. Não houve malignidade comprovada, até o momento, na amostra
estudada. Concluiu-se que os pacientes acromegálicos têm maior predisposição para alterações da morfologia tireoidiana, sendo que nesta
amostra não houve maior prevalência de alterações funcionais tireoidianas.
S742
PO 049
ASSOCIAÇÃO DE PÓLIPOS COLORRETAIS E ACROMEGALIA EM PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE
BARROS BARRETO
Fernandes-Caldato MC1, Caldato C2, Carvalho LS1, Correa MV1, Souza ACCB1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB); 2 Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HCGV), Belém, PA.
Introdução: Acromegalia é uma doença associada ao aumento da morbidade e mortalidade, que, se não controlada adequadamente, reduz a
expectativa de vida. Vários estudos relatam um aumento do risco de desenvolvimento de pólipos adenomatosos e adenocarcinomas colorretais
nesses pacientes. A associação demonstrada entre os elevados níveis IGF-1 circulantes e a formação de adenoma sugerem que o IGF-1 possa
agir precocemente na sequência epitélio-adenoma-carcinoma. Objetivo: Avaliar a frequência e os tipos de pólipos colorretais nos acromegálicos atendidos no HUJBB, relacionando-os com grupo-controle. Método: Estudo prospectivo, baseado no atendimento de 20 pacientes acromegálicos, avaliando-os por meio de anamnese, exame físico, níveis séricos de GH e IGF-1 e realização de colonoscopia completa, por único
examinador. Resultados: Observou-se que 57% de pacientes do sexo masculino, 80% dos pacientes de faixa etária maior que 60 anos, 67% dos
tabagistas, 67% dos pacientes com queixa de constipação e 58% dos com ingestão inadequada de fibras apresentaram pólipos à colonoscopia, e
75% eram pólipos adenomatosos. Conclusão: Pacientes acromegálicos e tabagistas apresentaram risco aumentado para pólipos colorretais em
relação ao grupo controle, o que justifica a realização de colonoscopia regular e com frequência maior do que é feita na população em geral.
PO 050
Almeida JSCB1, Ramos APC2, Soares MMS3
1
3
Hospital Pronto-Socorro João XXIII (HPS); Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG); 2 Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
Hospital Felício Rocho (HFR), Belo Horizonte, MG.
A despeito das atuais melhorias na atenção à saúde da mulher e assistência ao parto e puerpério, deve-se estar atentos aos sinais e sintomas da
síndrome de Sheehan, que, apesar de rara, leva a consequências importantes se o diagnóstico não for feito precocemente. Relata-se o caso de
uma paciente com pan-hipopituitarismo secundário à necrose hipofisária em razão de hemorragia pós-parto. O diagnóstico foi realizado após
18 anos de evolução, baseado em história e sintomas clássicos e confirmado bioquimicamente e por imagem hipofisária. O diagnóstico tardio
levou a prejuízos na qualidade de vida e nas funções cognitivas da paciente. Mesmo após a tentativa de instituir medidas terapêuticas adequadas, esta não aderiu ao tratamento em virtude do prejuízo intelectual e psíquico causado pelas desordens neuropsiquiátricas que compõem
a síndrome. Recusava-se a tomar os medicamentos, provocava vômitos, não se alimentava – comportamento que se agravou após início da
reposição hormonal. Evoluiu com complicações graves: insuficiência aguda de suprarrenal e coma mixedematoso, que a levaram a óbito. As
desordens neuropsiquiátricas são consideradas parte da síndrome clínica do hipopituitarismo; depressão e psicose são comumente relatados.
Geralmente esses sintomas desaparecem alguns dias após a reposição hormonal, mesmo em casos cujos sintomas são de longa data; mas existem relatos de piora dos sintomas psiquiátricos após início da reposição hormonal. Concluiu-se com esse relato que o médico deve estar atento
às desordens psiquiátricas e sua influência na adesão ao tratamento. A participação de profissionais de saúde mental no acompanhamento da
paciente com pan-hipopituitarismo é fundamental para o sucesso terapêutico.
PO 051
AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS CLÍNICOS E TERAPÊUTICOS EM PACIENTES COM PROLACTINOMA ATENDIDOS EM UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
Bastos FA1, Homma TK1, Oikawa T1, Souza ACCB1, Fernandes-Caldato MC1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Objetivo: Avaliar os aspectos clínicos e terapêuticos em pacientes com prolactinoma, atendidos no Hospital Universitário João de Barros
Barreto (HUJBB). Método: O estudo foi realizado por meio de análise de prontuários e entrevistas com 62 pacientes diagnosticados com
prolactinoma e que estavam em acompanhamento médico regular no Ambulatório de Neuroendocrinologia do HUJBB, no período de outubro de 2008 a março de 2009. Os dados foram coletados em protocolos próprios e analisados estatisticamente. Resultados: Observou-se que
a maioria dos pacientes era do sexo feminino (83,87%); iniciou os sintomas antes dos 40 anos de idade (77,74%); apresentou tempo médio
para o diagnóstico de 4,61 anos; residia na região metropolitana de Belém (77,05%) e foi encaminhada da Ginecologia (45%). Não houve
predomínio quanto ao tamanho tumoral; a mediana dos níveis iniciais de prolactina foi de 184 ng/mL; os sintomas mais referidos foram: irregularidade menstrual (34,02%), galactorreia (27,84%) e cefaleia (17,53%), sendo a galactorreia (20,97%) a queixa principal; entre os pacientes
que realizaram campimetria, 35% apresentaram escotomas; dos que realizaram densitometria óssea, 37% tinham osteopenia; o tratamento mais
utilizado foi o medicamentoso (82,26%) com cabergolina (79,03%); 93,54% evoluíram com diminuição dos níveis de prolactina e 65,45% com
diminuição tumoral. Conclusão: Os principais aspectos clínicos e terapêuticos dos pacientes com prolactinoma são: sexo feminino, início dos
sintomas antes dos 40 anos, apresentam como sintoma inicial irregularidade menstrual e como queixa principal galactorreia, realizam tratamento clínico com cabergolina e a maioria evolui com melhora do quadro.
S743
Pôsteres
SÍNDROME DE SHEEHAN: ASPECTOS PSIQUIÁTRICOS E SUA INFLUÊNCIA NA ADESÃO AO TRATAMENTO – RELATO DE CASO
PO 052
MACROPROLACTINOMAS: ESTUDO DE CASOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA ENDOCRINOLÓGICA DA REGIÃO NORTE
Homma TK1, Bastos FA1, Oikawa T1, Souza ACCB1, Fernandes-Caldato MC1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Pôsteres
Objetivo: Estudar os casos de macroprolactinomas em pacientes atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). Método: O estudo foi realizado por meio de análise de prontuários e entrevistas com 31 pacientes diagnosticados com macroprolactinoma e que
estavam em acompanhamento médico regular no Ambulatório de Neuroendocrinologia do HUJBB, no período de outubro de 2008 a março
de 2009. Os dados foram coletados em protocolos próprios e analisados estatisticamente. Resultados: Observou-se que a maioria dos pacientes era do sexo feminino (74,19%); a média de idade no início dos sintomas foi de 26,06 anos; apresentou tempo médio para o diagnóstico
de 6,5 anos; residia na região metropolitana de Belém (76,67%) e foi encaminhada da Neurologia (45,83%). A mediana dos níveis iniciais de
prolactina foi de 441 ng/mL; os sintomas mais referidos foram irregularidade menstrual (29,41%), galactorreia (27,45%) e cefaleia (25,49%),
sendo a associação irregularidade menstrual e galactorreia a queixa principal mais frequente (25,81%); entre os pacientes que realizaram campimetria, 33,33% apresentaram escotomas; dos que realizaram densitometria óssea, 41,67% tinham osteopenia; o tratamento mais utilizado foi
o medicamentoso (64,52%) com cabergolina (90,32%); 93,55% evoluíram com diminuição dos níveis de prolactina e 77,42% com diminuição
do tamanho tumoral. Conclusão: Os pacientes com macroprolactinoma se caracterizam por serem do sexo feminino, apresentarem início
dos sintomas aos 26 anos, terem como sintoma inicial irregularidade menstrual e como queixa principal irregularidade menstrual associada à
galactorreia, realizarem tratamento clínico com cabergolina e evoluírem com melhora do quadro.
PO 053
ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DOS PROLACTINOMAS EM HOMENS ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE
BARROS BARRETO
Bastos FA1, Homma TK1, Oikawa T1, Souza ACCB1, Fernandes-Caldato MC1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Objetivo: Analisar as características clínicas e terapêuticas em homens com prolactinoma atendidos no Hospital Universitário João de Barros
Barreto (HUJBB). Método: O estudo foi realizado por meio de análise de prontuários e entrevistas com dez homens diagnosticados com prolactinoma e que estavam em acompanhamento médico regular no Ambulatório de Neuroendocrinologia do HUJBB, no período de outubro
de 2008 a março de 2009. Os dados foram coletados em protocolos próprios e analisados estatisticamente. Resultados: Observou-se que a
média de idade no início dos sintomas foi de 32,22 anos e o tempo médio para o diagnóstico foi de 4,22 anos. A maioria dos pacientes residia
na região metropolitana de Belém (70%); foi encaminhada da Neurologia (66,67%) e apresentava diagnóstico de macroprolactinoma (80%).
A mediana dos níveis iniciais de prolactina foi de 487 ng/mL; os sintomas mais referidos foram cefaleia (37,50%), disfunção erétil (18,75%),
alteração visual e ginecomastia (12,50%), sendo a cefaleia, associada ou não à alteração visual a queixa principal mais frequente (40%); entre os
pacientes que realizaram campimetria, 28,57% apresentaram escotomas; dos que realizaram densitometria óssea, 75% apresentaram alterações
nos exames; o tratamento mais utilizado foi o medicamentoso (60%) com cabergolina (100%); 90% evoluíram com diminuição dos níveis de
prolactina e 66,67% com diminuição tumoral. Conclusão: As principais características clínicas e terapêuticas dos homens com prolactinoma
nesta amostra foram: início dos sintomas aos 32 anos, presença de macroprolactinomas, referem cefaleia como sintoma inicial e queixa principal, realizam tratamento clínico com cabergolina e a maioria evolui com melhora do quadro.
PO 054
MICRO X MACROPROLACTINOMA: AVALIAÇÃO DA RESPOSTA AO TRATAMENTO
Homma TK1, Bastos FA1, Oikawa T1, Souza ACCB1, Fernandes-Caldato MC1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento entre os pacientes diagnosticados com micro e macroprolactinomas atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). Método: O estudo foi realizado por meio de análise de prontuários de 62 pacientes diagnosticados
com prolactinoma e que estavam em acompanhamento médico regular no Ambulatório de Neuroendocrinologia do HUJBB no período de
outubro de 2008 a março de 2009. Os dados foram coletados em protocolos próprios e analisados estatisticamente. Resultados: Em relação
ao volume do tumor, observou-se aumento em 14,55% dos pacientes; 20% mantiveram o tamanho tumoral; 49,09% reduziram e 16,36%
evoluíram com normalização da hipófise aos exames de imagem de sela túrcica. Ao se comparar os micro e macroprolactinomas, a maioria dos
pacientes com microadenomas manteve o tamanho tumoral (33,33%) e, entre os pacientes com macroprolactinomas, a maior parte reduziu de
tamanho (67,74%). Analisando os níveis de prolactina sérica, verificou-se aumento em 1,61% dos pacientes; em 40,32% houve diminuição e
em 58,06% ocorreu normalização desse nível. Ao se analisar individualmente cada classe de tamanho, a maioria dos pacientes com microprolactinomas evoluiu com normalização (68,75%) e, entre os pacientes com macroprolactinomas, a maior parte evoluiu com redução do nível de
prolactina (50%). Conclusão: A maioria dos pacientes evoluiu com melhora do quadro, independentemente do tamanho tumoral, sendo que
nos pacientes com microprolactinoma a maior parte reduziu de tamanho e normalizou o nível de prolactina e, em relação aos pacientes com
macroprolactinoma, a maioria apresentou redução do volume do tumor e do nível de prolactina sérica.
S744
PO 055
TRATAMENTO DE PROLACTINOMAS NA GESTAÇÃO
Santos RWV1, Rocha SPL1, Oikawa T1, Souza ACCB1, Fernandes-Caldato MC1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Objetivo: Investigar a conduta terapêutica aplicada em pacientes com prolactinoma, diante do diagnóstico de gravidez e a ocorrência de
complicações nos recém-nascidos. Método: De um total de 92 pacientes portadores de prolactinomas, 81 eram do sexo feminino. Aplicou-se
um protocolo de pesquisa, interrogando-se: idade, existência de prole, classificação do prolactinoma, sintomas iniciais e durante a gestação,
tratamento anterior à gestação. Resultados: A gestação ocorreu em 11 (13,6%) pacientes, sendo que 54,5% já possuíam prole. Média de
idade: 32,5 anos. Macroprolactinomas representam 54,5% entre as gestantes. Houve ampla variabilidade na sintomatologia inicial: amenorreia (72,7%), galactorreia (27%), cefaleia (45,4%). No tratamento anterior à gestação, 81,8% das pacientes utilizavam a cabergolina e 18,1%
a bromocriptina. Após a confirmação da gravidez, em 45,4% tratamento medicamentoso foi suspenso; em 9% a medicação mantida; em 9%
houve redução da dose de cabergolina e em 9% houve substituição da medicação por bromocriptina. Não houve relato de complicações nos
recém-nascidos dessas gestações. Conclusão: Todos os agonistas dopaminérgicos apresentam a capacidade de atravessar a placenta, então, é
aconselhável que a exposição fetal a estes seja limitada ao menor período possível. No entanto, quando é necessário manter a medicação, a
bromocriptina é a primeira escolha, o que nem sempre ocorre como demonstra este estudo. O volume da hipófise normal aumenta aproximadamente 70% durante a gravidez, logo, deve-se acompanhar criteriosamente quanto aos sinais clínicos de expansão tumoral.
PO 056
Pôsteres
INFLUÊNCIA DO EXCESSO DE PROLACTINA NA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM HOMENS PORTADORES DE
MACROPROLACTINOMAS ACOMPANHADOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO
Santos RWV1, Rocha SPL1, Oikawa T1, Souza ACCB1, Fernandes-Caldato MC1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Objetivo: Investigar a repercussão do excesso de prolactina na densidade mineral óssea de pacientes do sexo masculino, portadores de macroprolactinoma. Método: Foi estudado um total de 92 pacientes portadores de prolactinomas; 11 pacientes eram do sexo masculino, sendo
6 com macroprolactinomas. Utilizou-se um protocolo de pesquisa, que analisou idade, sintomatologia, classificação do prolactinoma, níveis
séricos de prolactina e a densitometria óssea. Resultados: Entre os 6 pacientes do sexo masculino e portadores de macroprolactinomas, 2
(33,3%) apresentaram diminuição da densidade mineral óssea, sendo 1 osteoporose de coluna lombar, 1 osteopenia de coluna lombar e ambos
osteopenia de cabeça do fêmur. Encontravam-se na faixa etária de 40 a 49 anos. Entre as queixas relatadas, encontravam-se diminuição da
libido, disfunção erétil (50%), ginecomastia (50%), cefaleia (50%), alterações visuais (50%). Níveis séricos de prolactina ao diagnóstico superior
a 400 ng/mL. Em 3 (50%) dos portadores de macroprolactinoma que apresentaram ao diagnóstico valores inferiores a 230 ng/mL de prolactina, não se observaram alterações na densidade mineral óssea. Conclusão: A hiperprolactinemia pode resultar em hipogonadismo por meio da
supressão do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal. A prevalência de hipogonadismo em homens hiperprolactinêmicos é alta (78% a 100%),
e a reversão do hipogonadismo, independentemente da correção da hiperprolactinemia, está associada à melhora da densidade mineral óssea.
PO 057
PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DE PROLACTINOMAS EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
JOÃO DE BARROS BARRETO, TRATADOS CIRURGICAMENTE
Santos RWV1, Rocha SPL1, Oikawa T1, Souza ACCB1, Fernandes-Caldato MC1
1
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Objetivo: Definir o perfil dos pacientes portadores de prolactinomas, acompanhados no Hospital Universitário João de Barros Barreto
(HUJBB), que foram submetidos a procedimento cirúrgico. Método: Aplicou-se protocolo de pesquisa, analisaram-se variáveis como idade,
sexo, classificação do prolactinoma, sintomas pós-cirúrgicos, procedência médica, tratamento clínico anterior, tipo de cirurgia, complicações,
em um total de 92 pacientes que foram acompanhados no serviço de endocrinologia do HUJBB. Resultados: Dos 92 pacientes, 14 (15,2%)
chegaram ao serviço após procedimento cirúrgico, sendo 5 homens e 9 mulheres, com média de idade de 39,7 anos e 100% com macroprolactinomas. Sintomas: galactorreia (35,7%), amenorreia (57%), cefaleia (85,7%), ginecomastia (14,2%), ganho ponderal (21,4%), diminuição
da libido (35,7%), alterações visuais (64%). Procedências médicas: 71,4% de neurocirurgia, 14,2% de ginecologia, 7% de clínicos gerais e 7% de
cirurgia de cabeça e pescoço (p < 0,05). Realizaram tratamento clínico anterior (53%); em 50% a neurocirurgia escolhida foi transesfenoidal,
50%, transcraniana. Evoluíram com complicações (46%), sendo pan-hipopituitarismo (14,2%) e alterações visuais (14,2%) as mais frequentes.
Conclusão: O tratamento dos prolactinomas é inicialmente clínico, a indicação cirúrgica está relacionada com intolerância a medicação,
alterações visuais ou ausência de resposta ao tratamento clínico. A predominância de pacientes que foram encaminhados de serviços de neurocirurgia sugere um viés na indicação da cirurgia. A terapia medicamentosa no tratamento dos prolactinomas deve ser sempre preferida antes
de optar pela cirurgia.
S745
PO 058
ESTUDO SOBRE A RETIRADA DE AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS EM PACIENTES DO SEXO FEMININO COM MICROPROLACTINOMA
– HUPE – UERJ
Tabet A1, Cavalcante W1, Soares D1, Bittencourt R1, Leão L1
1
Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ.
Pôsteres
Objetivos: Avaliar a evolução de pacientes com microprolactinoma (MIC) após suspensão de agonistas dopaminérgicos (AD) por lapso no
acompanhamento. O tratamento do MIC, sua duração e retirada, vem sendo discutido na literatura, já que pode ocorrer remissão espontânea
como evolução natural da doença. O Ambulatório de Neuroendocrinologia da UERJ acompanha regularmente 154 pacientes do sexo feminino com prolactinomas, sendo 61 (40%) MIC. Em revisão de arquivo morto, foram encontrados 33 pacientes com lapso de acompanhamento
de 24 a 84 meses, média de 34 meses. Convocadas, 21 se apresentaram: 9 ainda usavam AD, 2 estavam grávidas e 1 amamentando. Estudaramse, portanto, 6/9 pacientes restantes, com avaliação clínica, laboratorial e de imagem (RM). A idade dessas pacientes variava de 16 a 50 anos;
4 usaram cabergolina e 2 bromocriptina, por um período que variou de 12 a 120 meses. A prolactina (PRL) média no início do tratamento
era de 46,6 a 322,2 ng/mL, com média de 112,92 ng/mL. O maior diâmetro dos MIC variou de 3,0 a 9,0, com média de 6 cm. Na convocação, 5 (84%) se mantinham em remissão e 1 (16%) tinha recorrência laboratorial da doença. Observou-se que essa paciente era a que tinha
o maior nível de prolactina prévia. A idade ia de 29 a 56 anos, com PRL variando de 9,31 a 112,7 ng/mL, média de 29,79 ng/mL. Todos
apresentaram RM normal na reavaliação. Concluiu-se que a retirada dos ADs em microprolactinomas pode ser uma medida segura em casos
benignos, observados critérios de controle específicos. Em nosso modelo, 84% dos pacientes se mantiveram com PRL normal, 100% com RM
normal, sem clínica, e a paciente com maior nível de PRL prévia ao tratamento foi a que apresentou recorrência laboratorial.
PO 059
EMAGRECIMENTO COM ORLISTATE ASSOCIADO À ATIVIDADE FÍSICA MONITORADA POR CALORIMETRIA INDIRETA INIBE EFEITO
DE REGANHO DE PESO (“EFEITO SANFONA”)
Quartim JC¹, Fonseca RC¹,², Tinois E³, Gazoni Y¹
¹ Clínica Quartim; ² Dimen Ribeirão Preto; ³ Faculdades de Campinas (Facamp), Campinas, SP.
Introdução: A obesidade nos tem levado a diferentes terapêuticas, porém sem emagrecimento definitivo, por reganho de peso, inclusive após
terapias invasivas (cirurgias bariátricas). Orlistate, droga emagrecedora, foi utilizada de forma otimizada, associada a dieta/exercícios físicos,
objetivando emagrecimento definitivo. Objetivos: Demonstrar que usar orlistate, associado ao controle calorimétrico >+ 29%, propicia melhor
emagrecimento (ref. 1) sem reganho de peso. Método: 29 pacientes avaliados pela CI com resultados >+ 29% (equação Harris/Benedict)
obtiveram melhores resultados de emagrecimento (ref. 1) quando submetidos a dieta hipocalórica + caminhada + orlistate 120 mg/dia. Após
o oitavo mês em média, interrompidos orlistat e dieta, porém se mantendo as caminhadas, o grupo foi acompanhado trimestralmente por
CI (2 anos). Resultados: Após emagrecimento de 16,8% em 7 meses (peso médio inicial de 96,7 kg e final de 81,3 kg), representando emagrecimento maior que os trabalhos relatam (ref. 2) em período observado (2 anos), obteve-se: o valor médio da CI inicial foi + 41% acima
da TMR, após dois anos ficou + 43,7% da TMR. Descontando-se dois pacientes que passaram a ter padrão de dieta hipercalórica e apresentaram reganho de peso, todos os outros mantiveram seu peso estável sem variação significativa (p = 0,6 para variação significativa do peso).
Discussão: Orlistate, por ser inibidor da lipase sem efeito direto calorigênico, produziu emagrecimento sem reganho de peso e sem propiciar
queda na TMR ao ser suspenso. Esta se manteve (+) em razão das caminhadas matinais, dificultando o “efeito sanfona”. Conclusão: Orlistat
comprovou eficácia no emagrecimento, melhor quando monitorado por CI, propiciando melhores resultados no emagrecimento e também
dificultando o reganho de peso.
PO 060
IDENTIFICAÇÃO DE CASOS DE OBESIDADE EM CRIANÇAS CADASTRADAS NA CASA FAMÍLIA SAUDÁVEL MANGUEIRÃO
(BELÉM – PARÁ)
Souza MTS1, Dias DP1, Guerreiro GP1, Rodrigues Neto HR1, Brito RM1
1
Casa Família Saudável Mangueirão, Belém, PA.
Objetivo: Identificar casos de obesidade em crianças de 2 a 5 anos, cadastradas na Casa Família Saudável Mangueirão (Belém – Pará), e verificar relações entre esses casos de obesidade e o grau de escolaridade e condição socioeconômica da família em que vivem. Método: Trata-se
de um estudo transversal, prospectivo, de coorte, de análise descritiva, sendo os dados numéricos e discretos, no qual foram estudadas 70
crianças, que tiveram peso e estatura aferidos, enquanto seus responsáveis legais foram entrevistados a partir de um protocolo com perguntas
sobre sua própria escolaridade e condição econômica e familiar. Resultado: Do total, 19,70% das crianças foram classificadas como obesas;
46,15% das crianças obesas tinham pais que não haviam completado o ensino fundamental; 46,15% das crianças obesas eram de famílias com
renda mensal entre um e três salários mínimos. Conclusão: O número de crianças obesas na área pesquisada é elevado e possivelmente está
relacionado com o baixo grau de escolaridade dos pais e com as precárias condições socioeconômicas, fatores que convergem para a falta de
educação alimentar adequada.
S746
PO 061
CORRELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E OS NÍVEIS SÉRICOS DE TRIGLICERÍDEOS EM FUNCIONÁRIOS DE UMA
UNIVERSIDADE PÚBLICA PARAENSE
Dias EM1, Lima JAS1, Santos NJC1, Lemos MVV1, Souza SY1
1
Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.
Objetivo: Verificar a existência ou não de correlação entre índice de massa corpórea (IMC) e níveis de triglicerídeos em funcionários do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Método: Estudo observacional, transversal e analítico, realizado em
uma casuística de 70 funcionários, selecionados aleatoriamente, que deram seu consentimento por meio de um termo de consentimento livre
e esclarecido, obedecendo à Resolução CNS 196/96. Foram mensurados peso e altura, por meio de balança antropométrica e estadiômetro
Filizola®, para cálculo do IMC = peso/altura2; realizada dosagem sanguínea de triglicerídeos, por meio de método enzimático-colorimétrico.
Para análise estatística, utilizou-se o teste de correlação linear de Pearson, adotando-se o nível de significância de 5% (alfa = 0,05), do pacote estatístico BioEstat 5.0. Resultados: A média de idade dos funcionários foi de 38,91 ± 13,95 anos; 70% (49/70) eram mulheres e 30%
(21/70), homens. A média do IMC foi de 25,23 ± 4,67 kg/m2 e a de triglicerídeos foi de 147,46 ± 138,58 mg/dL. Houve correlação fraca
e positiva entre o IMC e os níveis de triglicerídeos (r = 0,37, R2 = 0,1365), sendo estatisticamente significativa (p = 0,0016). Conclusão:
Houve correlação fraca e positiva entre o IMC e os níveis de triglicerídeos em funcionários da UEPA, o que demonstra a associação entre essas
duas variáveis preditoras de alterações metabólicas.
PO 062
Pôsteres
PREVALÊNCIA DE OBESIDADE GENERALIZADA E DISLIPIDEMIA EM FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO PARÁ
Dias EM1, Pereira RMN1, Lemos MVV1, Souza SY1, Lima JAS1
1
Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.
Objetivo: Levantar a prevalência de obesidade generalizada e dislipidemia em funcionários do Centro de Ciências da Saúde da Universidade
do Estado do Pará (CCS/UEPA). Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo, em casuística de 70 funcionários, selecionados
aleatoriamente, que deram consentimento por meio de termo de consentimento livre e esclarecido, obedecendo à Resolução CNS 196/96.
Mensuraram-se peso e altura, por meio de balança antropométrica e estadiômetro Filizola®, para cálculo do IMC = peso/altura2; foi realizada
dosagem sérica de triglicerídeos e HDL-colesterol (pós-jejum de 12-14 horas), por método enzimático-colorimétrico. A classificação do IMC
foi feita, obedecendo às disposições da Organização Mundial da Saúde. A dislipidemia foi considerada como triglicerídeos ≥ 150 mg/dL e/
ou HDL-colesterol < 4 0 mg/dL (homens) e < 50 mg/dL (mulheres), preconizada na IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção
da Aterosclerose. Resultados: A média de idade dos funcionários foi de 38,91 ± 13,95 anos, sendo que 70% eram mulheres e 30%, homens.
Observou-se que 1,43% dos funcionários estavam abaixo do peso; 51,42%, com peso normal; 31,43%, com sobrepeso; 11,43%, com obesidade
grau I; 2,86%, com obesidade grau II; e 1,43%, com obesidade grau III. Detectou-se que 50% apresentaram dislipidemia, ao passo que 50%
estavam com dosagens normais de triglicerídeos e HDL. Conclusão: Houve alta prevalência de sobrepeso/obesidade (47,15%) e dislipidemia
(50%) entre os funcionários do CCS/UEPA.
PO 063
OBESITY, DIABETES AND POVERTY IN LATIN AMERICA: HOW ARE THEY LINKED?
Toledo RN1, Catharino A1, Maciel TAC1, Santomauro ATMG1, Fraige Filho F1
1
Department of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.
Objectives: To understand the obesity and type 2 diabetes (T2DM) combined with poverty, focusing on economic determinants, cultural
and behavioral. Methods: A bibliographical search in the Lilacs and MedLine databases was carried out using the terms “obesity”, “diabetes
mellitus” and “poverty” restricted to Latin America. Review articles, observational and experimental studies as well as published randomized
clinical trials published in the last five years were included. Thirty articles were selected and analyzed. Results: The prevalence of obesity and
T2DM has increased rapidly in Latin America and there is an upward trend among the younger age groups, with a grave negative impact on
the quality of life and burden of the disease for the health care system. Dietary changes and increasing inactivity were the main risk factors for
obesity and T2DM. These dietary changes have occurred especially in low income groups, who improve their economical status and consume
fat/high carbohydrate energy-dense foods and fiber-poor foods. Most aboriginal populations of the Americas have changed their diet and
physical activity patterns to fit an industrialized country model. Conclusion: Cultural and material life aspects as well as different concepts of
eating proved to be fundamental elements for the analysis of the multiple facets of obesity in Latin America. The obesity was associated with
the poverty mainly due to low education and low access to healthcare. Defining the right combination of food and lifestyle interventions, as
well as, expanding the knowledge-base regarding nutrition to optimize health is a present imperative.
S747
PO 064
Incidência do sobrepeso, obesidade e das doenças crônico-degenerativas associadas em indivíduos maiores
de 50 anos
Simões VRF1, Góes HFO1, Soares LPMA1, Danda LBF1, Noronha BTL1
1
Projeto Vida Ativa na Terceira Idade, Secretaria Executiva de Esporte e Lazer (SEEL), Tuna, Belém, PA.
Pôsteres
Objetivo: Verificar a incidência de obesidade, sobrepeso e das doenças crônico-degenerativas associadas em indivíduos matriculados no núcleo
da Tuna do Projeto Vida Ativa na Terceira Idade, coordenado pela SEEL, Belém – Pará. Método: Foi feito um estudo prospectivo, descritivo
e transversal, no período de abril a maio de 2009, com 109 indivíduos acima de 50 anos de idade, que praticavam exercício físico (dança e hidroginástica), de ambos os sexos, cadastrados no referido projeto. Os sujeitos da pesquisa foram submetidos à avaliação antropométrica (peso,
altura, IMC – índice de massa corpórea, cintura, quadril, RCQ – relação cintura-quadril) e posteriormente questionados sobre a presença de
doenças crônico-degenerativas como hipertensão e diabetes, as quais são frequentemente associadas com a obesidade. Resultados: Verificouse que, entre os 109 indivíduos estudados, apenas 10% eram do sexo masculino e 90%, do sexo feminino, sendo a faixa etária predominante
entre 60 e 69 anos de idade (54%). Constatou-se que 42% apresentavam sobrepeso, 26%, obesidade (IMC maior que 30), 95% das mulheres e
81,81% dos homens apresentavam valores inadequados da circunferência abdominal, com cinturas maiores que 80 e 94 cm, respectivamente.
Em relação à incidência das doenças crônico-degenerativas associadas, observou-se que, entre os indivíduos que tinham IMC superior a 25
(68%), 24% eram diabéticos e 55% eram hipertensos. Conclusão: O elevado índice das doenças crônico-degenerativas associadas a sobrepeso
e obesidade destaca o papel fundamental da atividade física no tratamento e prevenção de tais doenças, sendo necessário que os profissionais
de saúde detenham conhecimentos básicos para a prescrição adequada da atividade física.
PO 065
RASTREAMENTO DE OBESIDADE E FATORES DE RISCO PARA OBESIDADE NA POPULAÇÃO DE BELÉM DURANTE CAMPANHA DO DIA
MUNDIAL DO DIABETES
Lima MC1, Vera MO1, Frazão Neto OC1, Baia ICS1
1
Universidade do Estado do Pará (UEPA).
Objetivo: Rastrear a presença de obesidade e fatores de risco na população que transita no Shopping Iguatemi e na Praça Batista Campos.
Método: A Campanha do Dia Mundial do Diabetes foi realizada no shopping da cidade de Belém – Iguatemi – e na Praça Batista Campos, nos
dias 14, 15 (Shopping Iguatemi) e 16 (Praça Batista Campos) de novembro de 2008. O público-alvo foi a população da cidade de Belém e
dos interiores do estado do Pará, que passaram pelo shopping e pela praça durante o período da campanha, o que nos forneceu uma amostra de
1.027 pessoas. Verificou-se o IMC, circunferência abdominal, relação cintura-quadril, pressão arterial e glicemia capilar, que foram anotados
em protocolos próprios com duas vias: uma para os pesquisadores e outra para o público. Ao final, havia orientação do público sobre o diabetes e a obesidade e seus fatores de risco. Resultados: Verificou-se que 55% dos sujeitos da pesquisa têm mais de 45 anos, 56% não realizam
atividade física regularmente, 40% têm sobrepeso e 24% já são obesos grau I, II ou III e 80% possuem relação cintura-quadril acima de 0,8.
Conclusão: Houve forte indício de que a população de Belém que frequenta o Shopping Iguatemi e a Praça Batista Campos apresenta alto
risco para a obesidade.
PO 066
TIREOIDITE SUPURATIVA AGUDA – RELATO DE CASO
Torres ASS1, Amaral LC1, Mol SS1, Lamounier RN1, Soares BS1
1
Hospital Mater Dei, Belo Horizonte, MG.
Introdução: Tireoidite supurativa aguda (TSA) é uma doença incomum causada por infecção bacteriana aeróbia e, mais raramente, anaeróbia
ou fúngica. Na infância pode ocorrer associada a quadros de malformações congênitas como fístula do seio piriforme, remanescente do cisto
tireoglosso ou esôfago perfurado. Descrição: LFSPD, 6 anos, masculino, iniciou quadro de febre e tumoração cervical. Exame físico: tireoide
dolorosa com nódulo palpável à esquerda. Laboratório: TSH 0,038 microUI/mL (VR: 0,50-5,0), T4 livre de 3,44 ng/dL (VR: 070 -1,80)
e, após 5 dias, de 1,86 ng/dL, anticorpo anti-TPO negativo. Leucocitose 17600/mm3 e PCR de 177 mg/L. Ultrassonografia tireoidiana
mostrou abscesso tireoidiano em lobo esquerdo. Recebeu antibioticoterapia com ceftriaxone e clindamicina e posteriormente foi realizada
drenagem cirúrgica do abscesso com cultura positiva para S. aureus. Após melhora clínica recebeu alta, porém retornou 17 dias depois com
abscesso recolecionado. Foi novamente drenado, recebendo desta vez oxacilina e clindamicina. Tireograma mostrou captação homogênea e
nódulo frio em lobo esquerdo, confirmando a recidiva do abscesso. Captação de 24 h - 7%. Paciente recebeu alta para realizar esofagograma
ambulatorialmente. Comentários: TSA em crianças é rara e, por consequência, de manejo difícil. Hipertireoidismo pode ocorrer por causa
do rompimento dos folículos, embora o eutireoidismo seja a regra. Lobectomia pode ser necessária para se evitar recorrência. Esofagograma
é indicado, especialmente em crianças com doenças recidivantes, mas nem sempre esclarecedor.
S748
PO 067
RELATO DE CASO RARO DE HIPOTIREOIDISMO PRIMÁRIO COM HIPERPROLACTINEMIA EXUBERANTE
Castro MPR1
Hospital Brigadeiro, São Paulo, SP.
Objetivo: Relatar caso raro de hipotireoidismo primário com hiperprolactinemia exuberante. Método: Relato de caso ocorrido em São Paulo,
Brasil. Chega ao ambulatório de endocrinologia do Hospital Brigadeiro (referência em endocrinologia pelo Sistema Único de Saúde). Encaminhada por ginecologista que evidenciou aumento do segmento anterior do pescoço. Mulher jovem, 26 anos, com as seguintes queixas:
rouquidão, obstipação e importante ganho de peso. Negava internações anteriores. Exceto duas gestações (a última há cinco anos), partos
normais com filhos saudáveis. Durante a consulta foi feita anamnese dirigida e ela informou que estava apresentando diminuição da libido e
dispareunia, motivos pelos quais procurou a ginecologista. Ao exame: ligeiramente hipocorada; com sobrepeso; ausculta cardíaca evidenciou
bradicardia (sem arritmia e pressão normal); mama com aumento de volume e com galactorreia ejetiva; pele seca, unha quebradiça, cabelos
enfraquecidos e aumento de glândula tireoide (2X). Solicitados exames via ambulatorial e agendado retorno com máxima brevidade. Resultados: Foram excluídas doenças pulmonares intersticiais e tuberculose. Não tinha déficit visual, cefaleia ou outro comprometimento que
caracterizasse comprometimento do sistema nervoso central: colesterol 330-LDL 241-HDL 49, triglicérides 201, TSH ≥ 150, T4L 0,24,
prolactina 146,98. Alterações eletrocardiografias típicas como bradicardia com baixa voltagem. US: tireoide tópica, textura heterogênea com
volume aproximado de 26 cm³. Introduzido levotiroxina 50-75-100-125 mcg. Paciente retorna após um mês com melhora dos sintomas e
traz: RM de sela túrcica normal, anticorpos TPO ainda com títulos altos – 1000 –, antitireoglobulina < 20. Com a reposição de levotiroxina
a paciente segue assintomática, os níveis de prolactina estão se normalizando, assim como demais exames. Conclusões: Algumas doenças são
muito subdiagnosticadas, principalmente as de evolução crônica e insidiosa. Queixas podem ser inespecíficas, mas devem ser valorizadas. Caso
clássico de hipotireoidismo primário por provável tireoidite de Hashimoto que um nível de prolactina muito acima do esperado com padrão
de hiperprolactina tumoral (excluídos pelos exames).
PO 068
CARCINOMA ANAPLÁSICO EM PACIENTE COM DIAGNÓSTICO PRÉVIO DE CARCINOMA PAPILÍFERO DE TIREOIDE – RELATO DE
CASO
Queiroz MGS1, Lima RCN1, Guimarães R1, Souza PB1, Pedrosa HC1
1
Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Taguatinga, DF.
O carcinoma anaplásico da tireoide representa 5% a 10% dos carcinomas da tireoide e caracteriza-se pelo rápido crescimento e infiltração de
tecidos e órgãos vizinhos. A evolução pode ocorrer a partir de um carcinoma diferenciado da tireoide de longa duração. LMJ, feminino, 85
anos, natural da Bahia e residente no Distrito Federal. Há seis anos observou aumento do volume na região cervical, detectando-se nódulo
em lobo tireoidiano esquerdo. A citologia obtida de punção aspirativa por agulha fina (PAAF) foi compatível com carcinoma papilífero da
tireoide (CPT), indicando-se tireoidectomia total, entretanto a paciente abandonou o tratamento. Em março/2009 procurou o serviço
relatando sintomas de rouquidão, tosse seca, dispneia e disfagia há três meses. Identificado paralisia de corda vocal esquerda. A nova PAAF
revelou carcinoma papilar e áreas de anaplasia. Exames complementares – TSH: 1,1 U/mL; tireoglobulina: 665 ng/mL; ressonância nuclear
magnética de pescoço: massa expansiva, heterogênea, localizada no lobo esquerdo da tireoide e desviando a traqueia para a direita; PCI: não
detectadas mestástases a distância. O parecer dado pela equipe de cirurgia de cabeça e pescoço decidiu pela não intervenção cirúrgica por causa
da irressecabilidade. Também não houve indicação de quimioterapia ou radioterapia. A transformação anaplásica em um carcinoma diferenciado da tireoide está relatada entre 1% e 2% dos casos. A prevenção primária desses tumores, sabidamente devastadores, envolve um tratamento
bem-sucedido dos tumores bem diferenciados da tireoide. Apesar de a paciente se apresentar, inicialmente, com diagnóstico de CPT, a má
aderência ao tratamento muito provavelmente contribuiu para essa transformação.
PO 069
FALTA DE COMPROMETIMENTO DO PACIENTE: IMPACTO NEGATIVO NO PROGNÓSTICO E EVOLUÇÃO DE UM CPT CLÁSSICO
Queiroz MGS1, Lima RCN1, Guimarães R1, Souza PB1, Pedrosa HC1
1
Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Taguatinga, DF.
Relato de caso: A evolução mais observada no carcinoma papilífero de tireoide (CPT) caracteriza-se pelo crescimento lento e baixo grau de
malignidade. Idade avançada, metástases cervicais ou a distância e variantes celulares mais agressivas estão associadas a pior prognóstico. JPM,
65 anos, natural de Roraima, procedente do Distrito Federal. Apresentou diagnóstico de CPT em maio/2005 após punção aspirativa por
agulha fina (PAAF) de nódulo tireoidiano, já com comprometimento de linfonodos cervicais. Realizou tireoidectomia total e esvaziamento
cervical em setembro/2005. Abandonou o tratamento, não realizando dose de radioiodo ou tratamento supressivo. Retorna em abril/2006
com massa cervical à esquerda, (PAAF – CPT clássico); TSH: 52 UI/mL e tireoglobulina: 4.006 ng/mL. TC pulmonar revelou múltiplos
nódulos pulmonares difusos. Foi submetida a esvaziamento cervical e dose terapêutica de radiodiodo. Novamente abandonou o seguimento/
tratamento. Em 2007 reaparece no setor com recidiva da lesão – TSH: 73 UI/mL, tireoglobulina: 21.586 ng/mL, AcTg: negativo. Realizou
ressecção tumoral, segunda dose de radioiodo com PCI pós-dose sem captação pulmonar. Conduziu o tratamento com levotiroxina, irregularmente retornando em 2009: nova recidiva local, metástases pulmonares visíveis à TC tórax; Tg: 2500 ng/mL, TSH: 63 UI/mL. Hipóteses:
Boa resposta ao tratamento com radioiodo ou desdiferenciação do tumor na produção de tireoglobulina (as metástases pulmonares visíveis não
são captadas pela PCI). Proposta: Ressecção da massa, radioterapia cervical, nova dose de radioiodo. Conclusão: O CPT bem diferenciado
pode se manifestar agressivamente. Contudo, dessa evolução desfavorável, emergem lições: o tratamento e seguimento adequados (supressão
do TSH) poderiam ter modificado o sombrio prognóstico atual.
S749
Pôsteres
1
PO 070
HIPOTIREOIDISMO ASSOCIADO A NÍVEIS ULTRAELEVADOS DE PROLACTINEMIA PODE MIMETIZAR ADENOMA HIPOFISÁRIO
Queiroz MGS1, Lima RCN1, Prado FA1, Souza PB1, Pedrosa HC1
1
Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Taguatinga, DF.
Pôsteres
Relato de caso: Hiperprolactinemia é a alteração endócrina mais comum do eixo hipotalâmico-hipofisário, predominando no sexo feminino,
com uma prevalência entre 0,4% e 17%. As etiologias são fisiológicas, farmacológicas e patológicas, entre essas, associações com outras endocrinopatias: Hipotireoidismo primário pode apresentar hiperprolactinemia em 40% dos pacientes, contudo apenas 10% dos casos têm registrado
níveis acima de 25 ng/mL. MJV, feminino, 31 anos, natural do Ceará e residente no Distrito Federal. Há dois anos iniciou quadro de astenia,
sonolência, constipação intestinal e depressão. Há um ano em amenorreia. Nega galactorreia, queda de cabelo, macrossomia, etilismo, tabagismo e cirurgias prévias. Em uso de diazepam e cloridrato de tioridazina. Refere história familiar de tireoidopatia. Exame físico: Lobo direito
da tireoide com nódulo fibroelástico e móvel. Exames realizados (28/10/2008): TSH: 41,3 mcUI/mL; T4 livre: 0,9 ng/dL; anti-TPO:
879,4 UI/m; prolactina: 2.614 mUI/L; ecografia de tireoide: lobos com ecogenicidade hipoecoica e grosseiramente nodular; compatível com
tireoidite. Iniciado levotiroxina 75 mcg e solicitada ressonância nuclear magnética (RNM) de sela túrcica. O controle (8/1/2009) mostrou
redução do TSH (12,04 mcUI/mL) e da prolactina (86,6 mUI/L). A reposição hormonal foi reajustada. Sem resultado da RNM. Após sete
meses retorna com RNM: laudo normal e TSH: 2,91 mcUI/mL (dose: 112 mcg/dia) e prolactina normal: 16,95 mUI/mL. A elevação da
prolactina sugeria hipótese de um prolactinoma, e a investigação foi conduzida ainda com TSH elevado. Contudo, a RNM e a subsequente
normalização dos níveis hormonais atestaram a ocorrência de hiperprolactinemia associada ao hipotireoidismo primário.
PO 071
MIOSITE ORBITÁRIA IDIOPÁTICA NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE OFTALMOPATIA DE GRAVES – RELATO DE DOIS CASOS
Sanjad MR1, Najar HC1, Romualdo-Silva DD1, Maia FCP1, Purisch S1
1
Clínica de Endocrinologia da Santa Casa de Belo Horizonte, MG.
Introdução: Inflamação idiopática da órbita é uma entidade heterogênea, sem causa local ou sistêmica definida, caracterizada por processo
inflamatório das estruturas da órbita, da qual faz parte a miosite orbitária idiopática (MOI). O principal diagnóstico diferencial deve ser feito
com oftalmopatia de Graves (OG). Foram relatados dois casos sugestivos de MOI, encaminhados ao nosso serviço com suspeita de OG. Os
dois pacientes, uma mulher de 23 anos e um adolescente de 16 anos, apresentavam proptose unilateral, associada à hiperemia conjuntival e
diminuição da acuidade visual. Em ambos, a tomografia da órbita revelava espessamento da musculatura extraocular do olho direito. Apesar
dos quadros clínicos e radiológicos sugestivos de OG, os pacientes apresentavam função tireoidiana normal e TRAB negativo. Comentários:
A apresentação clínico-radiológica da OG é semelhante à da MOI. Ambas podem apresentar edema palpebral, hiperemia conjuntival, exoftalmia, anomalias oculomotoras, redução da acuidade visual e espessamento da musculatura extraocular. Porém, MOI é mais aguda, com início
abrupto de dor e sinais flogísticos, geralmente é unilateral e compromete a inserção tendinosa dos músculos. A OG é mais insidiosa, geralmente bilateral, a dor não é tão proeminente e poupa tendões. O diagnóstico definitivo é realizado por meio da avaliação da função tireoidiana e
do TRAB. Excluídas a OG e outras causas locais ou sistêmicas de inflamação ocular, firma-se o diagnóstico de MOI. Em caso de atividade, o
tratamento das duas condições é feito com corticoterapia, mas o seguimento do paciente é importante, já que disfunção tireoidiana pode surgir
em pacientes inicialmente diagnosticados como MOI.
PO 072
INFLUÊNCIA DA PLUVIOMETRIA E SAZONALIDADE NOS NÍVEIS DE TSH NA TRIAGEM NEONATAL DE ESTADO DA REGIÃO
AMAZÔNICA
El-Husny AS1, Corrêa ARR1, Silveira EC1, Fernandes-Caldato MC1
1
Unidade de Referência Materno-Infantil e do Adolescente (Uremia), Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA.
A produção de TSH sofre variações circadianas já conhecidas. Variações anuais são descritas, entretanto há poucos estudos que as correlacionam
com os fatores ambientais. A dosagem de TSH em papel-filtro é prática, porém pode ser influenciada de forma diversa: pelo armazenamento
das amostras, tempo de coleta e até pela variação sazonal e pluviométrica, indicando que a mudança ambiental pode alterar as propriedades do
papel e influenciar na análise. Objetivo: Investigar níveis de TSH na triagem para hipotireoidismo congênito em diferentes períodos do ano
e entre diversas regiões do Pará, relacionando os achados com índices pluviométricos. Método: Foram estudados 261 indivíduos com resultados alterados no teste do pezinho de todo Pará, no período de 1996 a 2004, distribuídos em períodos de maior ou menor índice de chuva
acumulada. Avaliados aleatoriamente, 50 indivíduos normais triados em agosto/2006 de cinco distintas regiões do Pará, conforme o valor de
chuva acumulada de cada região. Resultados: Os níveis de TSH alterados no período de maior pluviometria foi em média 82,41 mUI/L e no
período de menor pluviometria, 120,17 mUI/L (p < 0,05). Houve variação nos casos normais entre as regiões do estado: sudoeste apresentou
taxa média de 1.859, enquanto nordeste apresentou 0.874; sudeste, região metropolitana, Marajó e baixo Amazonas apresentaram 1.394,
1.616, 1.745 e 1.137, respectivamente (p = 0,003). Todavia, sem relações com a pluviometria. Conclusões: A variação de TSH no período de
maior chuva acumulada é evidente entre os casos alterados, mas não se confirmou em casos normais de diferentes regiões do estado. Impõemse novos estudos que esclareçam a origem das variações detectadas.
S750
PO 073
cutaneous Leukocytoclastic Vasculitis in Graves’ disease patient treated with propylthiouracil
Maciel TAC1, Navarrete RET1, Fabbris M1, Santomauro ATMG1, Fraige Filho F1
1
Division of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.
Objective: To report a case of leukocytoclastic vasculitis as a manifestation of propylthiouracil (PTU) hypersensitivity. Clinical presentation:
A 46-year-old woman who was discontinuously treated with propylthiouracil, 100 mg/d, for 7 years for Graves’ disease. On admission, she
was biochemically hyperthyroid and physical examination revealed thyroid diffusely enlarged, proptosis and swelling of the eyelids and conjunctiva. Moreover, she presented ulcer-necrotizing cutaneous lesions on face and distal extremities of arms and ears. Biopsy of the skin lesions
revealed leukocytoclastic vasculitis. Propylthiouracil therapy was discontinued and prednisone was prescribed, with disappearance of lesions.
Treatment with radioactive iodine was proposed and after six months, there was not rash and the patient developed hypothyroidism, starting
levotiroxin replacement therapy. Discussion: Reports of adverse reactions in patients with hyperthyroidism in association with use of PTU
are seen in 3-12% of patients, varying from transient reactions, to severe and potentially fatal ones. Although seen in approximately 3% to 5%
of adults as a manifestation of propylthiouracil allergy, leukocytoclastic vasculitis should be considered in the differential diagnosis, since this
relatively rare adverse effect of PTU may occurs in patients with a vasculitic rash.
PO 074
COEXISTÊNCIA DE DOENÇAS TIREOIDIANAS BENIGNAS COM MICROCARCINOMA PAPILÍFERO DA TIREOIDE
1
Serviço de Endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (HBP-SP), São Paulo, SP.
Objetivo: Determinar a prevalência de doenças tireoidianas benignas associadas com microcarcinoma papilífero de tireoide (MPT), em uma
amostra de pacientes atendidos em nosso hospital. Método: Análise retrospectiva dos dados anatomopatológicos de pacientes submetidos
à tireoidectomia (total ou parcial) no Hospital Beneficência Portuguesa (São Paulo-SP) de 2000 a 2007, com o achado de microcarcinoma
papilífero de tireoide (definido como tumor menor que 1 cm, no seu maior diâmetro). Os pacientes selecionados por tal patologia foram
então analisados quanto à presença de qualquer patologia benigna tireoidiana associada. Resultados: A amostra é composta por 69 mulheres
e 14 homens (razão mulher:homem de 5:1). A mediana de idade foi de 48 anos. Foram realizadas 58 tireoidectomias totais e 25 parciais.
Entre esses 83 casos de MPT, 64 deles apresentaram também patologias benignas: 34% com tireoidite de Hashimoto (TH), 29% com bócio
uninodular (BUN), 17% com bócio multinodular (BMN), 4,6% com adenoma folicular, 3% com bócio coloide e 9% com outras associações.
Conclusão: A patologia benigna coexistente com MPT mais comum foi tireoidite de Hashimoto, seguida de bócio uninodular. Este achado
está de acordo com outros relatos na literatura, embora nossas prevalências tenham sido superiores às relatadas. Outros achados também de
acordo com outros trabalhos são: razão mulher:homem e mediana de idade. Essa correlação entre TH e PTM é controversa, sendo necessários
estudos adicionais quanto à presença de relação causal entre estes achados e sobre a possibilidade de este fato influenciar no manejo clínico e
prognóstico dos pacientes.
PO 075
DE QUERVAIN’S SUBACUTE THYROIDITIS FOLLOWING LIVE ATTENUATED INFLUENZA VACCINE IN A YOUNG MALE
Navarrete RET1, Maciel TAC1, Casarotto AP1, Santomauro ATMG1, Fraige Filho F1
1
Department of Endocrinology, Beneficencia Portuguesa Hospital, São Paulo, SP.
Objective: We report the case of subacute thyroiditis possibly associated with influenza vaccine in a young and healthy male patient. Case
report: A 36-year-old man was admitted to the hospital with a history of neck pain and malaise two days before admission. He had previously
been healthy and there was no history of cough, sinus pain, sore throat or mucous expulsion. He had received a routine influenza vaccination five days before the onset of symptoms. On physical examination, he was febrile (38,3oC) and presented moderate pain detected during
palpation of the neck. The thyroid gland was moderately diffusely enlarged, whereas it was predominant in the right side. Examination of the
cardiovascular and respiratory systems yielded normal findings. Complete blood picture and chest X-ray were also normal. TSH, FT4, and
FT3 concentrations were measured and showed subclinical hyperthyroidism. Ultrasonography showed an enlarged thyroid gland with diffuse hypoechogenicity. He was successfully treated with antiInflammatories and became afebrile after three days and achieved euthyroid state
after six weeks. Discussion: Subacute thyroiditis is a self-limited inflammatory disorder and viral infections are frequently cited as a major
environmental factor involved. The several characteristics typical of the disease in a healthy male patient recently vaccinated against influenza
corroborates the clinical diagnosis. However, further studies will need to clarify the relationship between viruses and thyroid diseases, in order
to develop new strategies for prevention and/or treatment.
S751
Pôsteres
Maciel TAC1, Navarrete RET1, Santomauro ATMG1, Fraige Filho F1
PO 076
MPNST DO PESCOÇO APRESENTANDO-SE COMO MASSA TIREOIDIANA – RELATO DE CASO
Oikawa T1, Santos ALM1, Lima CS1, Góes HFO1, Marques NN1
1
Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, PA.
Pôsteres
Introdução: A maioria dos tumores de tireoide, benignos ou malignos, é de origem epitelial; os demais são raros, correspondendo a menos
de 1% de todos os tumores tireoidianos, incidindo, sobretudo, em adultos. Os tumores neurogênicos no pescoço são mais comuns, mas raramente apresentam-se como nódulos de tireoide. Um dos tumores do SNP (sistema nervoso periférico) é o MPNST (malignant peripheral
nerve sheath tumor, do inglês, tumor maligno da bainha do nervo periférico), que constitui 5% a 10% de todos os sarcomas de tecidos moles.
Diante da relevância dos nódulos tireoidianos na prática clínica e da necessidade de se fazer diagnóstico diferencial quanto à etiologia dos
nódulos, o presente trabalho objetivou estudar um caso de tumor maligno da bainha de nervo periférico com apresentação clínica de massa
tireoidiana, em paciente no Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Descrição do caso: Mulher, 38
anos, apresentando há dois meses nódulo na tireoide, que aumentou progressivamente, associado à dispneia aos médios esforços, rouquidão,
perda ponderal de 9 quilos, anorexia e sudorese. A tireoide estava aumentada de volume à custa de lobo direito, fibroelástica, móvel e dolorosa
à palpação superficial. TSH 1,17; FT4 1,19; anti-TPO 524,2. Foi submetida à tireoidectomia total com histopatológico mostrando características de sarcoma. A imuno-histoquímica demonstrou se tratar de MPNST. Considerações finais: Os MPNST do pescoço são raros, com
forte associação à NF1 (neurofibromatose tipo I), sendo de suma importância o diagnóstico e o tratamento precoces, visto que o prognóstico
do paciente depende do grau de evolução da doença.
PO 077
CARCINOMA DE TIREOIDE EM PÓS-TRANSPLANTE RENAL – RELATO DE CASO
Ripardo VS1, Sobreira W1, Oliveira CM1
1
Caso de Consultório, Fortaleza, CE.
A incidência de neoplasias malignas no pós-transplante renal é relatada pela literatura mundial em torno de 1% a 16%, sendo considerada uma
das complicações mais relevantes nessa fase e que aumenta com o tempo decorrido do procedimento cirúrgico. Entre os fatores envolvidos
na gênese deste problema possivelmente estão as alterações imunológicas induzidas pelo uso crônico de imunossupressores. As neoplasias
mais frequentes são as de linhagem epitelial, principalmente de pele, sendo os tumores de tireoide mais raros. Apresentou-se o caso de um
paciente do sexo masculino, 48 anos, transplantado renal há oito anos, que teve diagnosticados nódulos de tireoide em ultrassom (US) de
rotina, solicitado por nefrologista. Os achados ao US foram de micronódulos, os maiores de 0,9 x 0,9 cm, com vários linfonodos em cadeia
cervical anterior e posterior, o maior de 1,4 cm, com perda de nicho central. A citologia mostrou tratar-se de lesão folicular, sendo efetuada
tireoidectomia total com esvaziamento ganglionar. O histopatológico revelou carcinoma papilífero de tireoide com metástases em 9 de 12 linfonodos retirados. Este caso confirma os dados da literatura, mostrando a maior agressividade das neoplasias em pacientes transplantados, sua
maior incidência com o decorrer do tempo pós-transplante e reafirma a necessidade de seguimento cuidadoso quanto a prevenção e detecção
precoce de neoplasia nesse grupo de pacientes.
PO 078
HIPERTIREOIDISMO EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN – RELATO DE CASO
Moraes Junior RF1, Furtado SDS1, Ferreira HL1
1
Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA.
Introdução: A síndrome de Down (SD) é a anomalia cromossômica compatível com a vida mais comum, sendo encontrada em 1 a cada
800 nascimentos. Esta síndrome constitui uma das causas mais frequentes de deficiência mental e apresenta uma intrigante associação com
doenças tireoidianas, sendo o hipotireoidismo a disfunção mais comum. O hipertireoidismo é encontrado em porcentagem bem menor,
porém não deve ser esquecido diante de um paciente com SD, pois é uma entidade também passível de ocorrer. Relato do caso: WDR, 12
anos e 10 meses, sexo masculino, foi encaminhado ao serviço de Endocrinologia do HUBFS/UFPA, em setembro de 2008, para avaliação
com endocrinologista, por apresentar quadro de aumento de volume da região cervical anterior, exoftalmia, bócio difuso, face típica de SD e
perda ponderal com aproximadamente dois meses de evolução. Os dados laboratoriais permitiram o diagnóstico de SD e doença de Graves.
Foi instituída terapia com tapazol (10 mg) e propranolol (10 mg), com posterior normalização das alterações laboratoriais. Comentários: Os
hormônios tireoidianos têm grande importância para o desenvolvimento neuropsicomotor e sobre o crescimento. Dessa forma, o diagnóstico
precoce e correto das doenças da tireoide proporciona benefícios diretos tanto no desenvolvimento físico como mental de crianças com SD.
Caso não seja diagnosticado precocemente, interfere negativamente no desenvolvimento desses pacientes, uma vez que agrava o quadro de
atraso de desenvolvimento dos portadores.
S752
Índice Remissivo dos Autores
Índice Remissivo dos Autores
A
F
Albuquerque M......... PO 038, PO 039
Almeida HG ....................... PO 034, PO 036
Almeida JSCB............ PO 050
Amaral GB................. PO 043
Amaral LC................. PO 015, PO 066
Araújo MC................ PO 024
Assumpção CA.......... PO 048
Azevedo LBG............ PO 023
Baia ICS.................... PO 065
Barreto AM............... PO 046
Bastos FA................... PO 051, PO 052, PO 053, PO 054
Batista RF.................. PO 020
Bittencourt R............ PO 058
Bonanséa TCP........... PO 017
Borges RGL.............. PO 031, PO 033
Brito FCOCA............ PO 043
Brito RM................... PO 060
Fabbris M.................. PO 073
Felício JS................... PO 030
Fernandes-Caldato MC.......PO 010, PO 011, PO 012,
PO 013, PO 014, PO 016, PO 018, PO 019, PO 020, PO 022, PO 024, PO 047, PO 048, PO 049, PO 051, PO 052, PO 053, PO 054, PO 055, PO 056, PO 057, PO 072
Ferreira HL............... PO 021, PO 078
Fonseca MEQ............ PO 025
Fonseca RC............... PO 059
Fonseca RQ............... PO 025
Fóscolo RB................ PO 45, PO 041
Fraige Filho F............ PO 017, PO 027, PO 029,
PO 037, PO 038, PO 039,
PO 063, PO 073, PO 074, PO 075
Frazão Neto OC........ PO 065
Furtado SDS.............. PO 021, PO 078
C
G
Caldato C.................. PO 049
Campos VF................ PO 030
Carvalho LS............... PO 049
Carvalho GM............ PO 048
Casarotto AP............. PO 075
Castro MPR.............. PO 067
Catharino A............... PO 063
Cavalcante W............. PO 058
Chaves IKL................ PO 034
Coelho WHAG.......... PO 034, PO 036
Conceição AMS......... PO 048
Correa MV................ PO 049
Corrêa ARR............... PO 072
Costa IJ..................... PO 016, PO 022
Costa MA.................. PO 017
Gazoni Y................... PO 025, PO 059
Góes HFO................. PO 032, PO 064, PO 076
Gomes FP.................. PO 036
Guerreiro GP............. PO 060
Guimarães R.............. PO 068, PO 069
B
D
Danda LBF................ PO 032, PO 064
Dias DP..................... PO 060
Dias EM.................... PO 028, PO 062
Dib ALA.................... PO 45, PO 041
E
El-Husny AS.............. PO 047, PO 072
S754
H
Homma TK................ PO 051, PO 052, PO 053, PO 054
J
Joca GFL................... PO 011, PO 012, PO 013
K
Kallás MF.................. PO 045, PO 041
Kater CE................... PO 010
Koury GVH.............. PO 030
L
Lamounier RN.......... PO 066
Leal RA..................... PO 031, PO 033
Leão LMCSM........... PO 023, PO 058
Lemos MVV.............. PO 061, PO 062
Lemos JPM............... PO 040
Lima JAS................... PO 028, PO 061, PO 062
M
Maciel TAC............... PO 027, PO 029, PO 037,
PO 038, PO 039, PO 063,
PO 073, PO 074, PO 075
MacLellan KCP......... PO 026
Maia FCP.................. PO 071
Marques NN............. PO 076
Mendes MD.............. PO 043
Miyahara MN............ PO 011, PO 012, PO 013
Mol SS...................... PO 015, PO 066
Moraes Junior RF...... PO 021, PO 078
Moraes LR................. PO 014
Moraes MR............... PO 047
Mourão NLA............. PO 030
N
Najar HC.................. PO 040, PO 071
Nascimento PD......... PO 015
Navarrete RET.......... PO 029, PO 027, PO 037,
PO 073, PO 074, PO 075
Negrão FC................ PO 043
Neves BG.................. PO 017
Neves MV................. PO 034, PO 036
Noronha BTL............ PO 064
Noviello TB............... PO 040
O
Oikawa T................... PO 051, PO 052, PO 053,
PO 054, PO 055, PO 056,
PO 057, PO 076
Oliveira BA................ PO 019
Oliveira CM............... PO 077
Oliveira e Sousa AAV.PO 035
Oliveira RG............... PO 048
Oliveira VC............... PO 023
P
Pedrosa HC............... PO 068, PO 069, PO 070
Pereira RMN............. PO 028, PO 062
Poerschke R............... PO 042
Prado FA................... PO 070
Purisch S................... PO 040, PO 071
Q
Quaresma WAB......... PO 028
Quartim JC............... PO 059
Quartim JCF............. PO 025
Queiroz MGS............ PO 068, PO 069, PO 070
Índice Remissivo dos Autores
Lima CS.................... PO 076
Lima KCP................. PO 032
Lima MC................... PO 035, PO 065
Lima RCN................. PO 068, PO 069, PO 070
Lima SI..................... PO 010, PO 016, PO 019
Lisboa HR................. PO 042
Loureiro DF.............. PO 037
R
Rafael RC.................. PO 018, PO 020
Ramos APC............... PO 050
Ramos IR.................. PO 043
Reis ASG................... PO 044
Ribeiro-dos-Santos AKC..... PO 047
Ripardo VS................ PO 077
Rocha AP.................. PO 014
Rocha SPL................. PO 055, PO 056, PO 057
Rodrigues Neto TS.... PO 031, PO 033, PO 060
Romualdo-Silva DD.. PO 071
S
Sanjad MR................. PO 040, PO 071
Santomauro ATMG... PO 027, PO 029, PO 037,
PO 038, PO 039, PO 063,
PO 073, PO 074, PO 075
Santos ALM.............. PO 076
Santos NJC................ PO 028, PO 061
Santos PNS................ PO 026
Santos FM................. PO 010, PO 016, PO 018
Santos MC................. PO 044
Santos RWV.............. PO 055, PO 056, PO 057
Sarmento RZ...................... PO 016, PO 022
Schweizer JROL........ PO 41, PO 045
Silva AP..................... PO 026
Silva CA..................... PO 031, PO 033
Silva FFG................... PO 022, PO 030
Silva PG..................... PO 031, PO 033
Silva LB..................... PO 023
Silveira EC................. PO 072
Simões VRF............... PO 032, PO 035, PO 064
Soares BS................... PO 015, PO 066
Soares D.................... PO 058
Soares LPMA............. PO 032, PO 035, PO 064
Soares MMS.............. PO 050
Sobreira W................. PO 077
S755
Índice Remissivo dos Autores
Souza ACCB............. PO 010, PO 018, PO 019,
PO 020, PO 022, PO 049,
PO 051, 052, P0 053, PO 054,
PO 055, PO 056, P0 057
Souza ALNR............. PO 041
Souza ICN................ PO 021
Souza SY................... PO 062, PO 061
Sousa LS.................... PO 011, PO 012, PO 013
Sousa MRS................ PO 024
Souza ALNR............. PO 45
Souza MTS................ PO 060
Souza PB................... PO 068, PO 069, PO 070
S756
Stella LC................... PO 027
T
Tabet AL................... PO 023, PO 058
Tinóis E..................... PO 025, PO 059
Toledo REN.............. PO 017, PO 038, PO 039, PO 063
Torres ASS................. PO 015, PO 066
Torres NNG.............. PO 018, PO 019, PO 020
V
Vera MO................... PO 011, PO 012, PO 013, PO 065
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