O SACERDÓCIO SANTO DE DEUS 151 12 O Sacerdócio Santo de Deus “...Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” (Apocalipse 1:5, 6). Como um homem maduro e um cidadão norteamericano, já vivi sob dois códigos de lei. Quando criança, eu vivia sob um conjunto de leis que o meu país estabeleceu para os menores de idade. Naquele tempo, eu não podia dirigir um carro, possuir uma casa, ter uma conta bancária, nem podia votar. Eu tinha de viver sob a supervisão dos meus pais. Minha assinatura em qualquer documento não significava nada, a menos que fosse endossada pela assinatura do meu pai ou da minha mãe. Era tratado como uma criança, e leis especiais regiam minha vida e me protegiam. Agora, como adulto, vivo sob uma outra série de leis. Dentro dos limites dessas leis, posso ter e dirigir um carro, posso ter uma casa, uma conta bancária e posso votar em candidatos a cargos políticos. Debaixo desse 151 152 O PROPÓSITO DE DEUS PARA “A IGREJA” código de leis, sou um indivíduo mais livre, mas tais privilégios pessoais vêm acompanhados de responsabilidades pessoais. Optando por trabalhar e ganhar dinheiro, tenho a obrigação de pagar impostos sobre o dinheiro que ganhei. Tenho o direito de tomar decisões sozinho sem a autorização de meus pais, mas serei julgado pela lei como um indivíduo responsável pelas próprias ações. Trata-se de um novo código de leis sob as quais vivo como adulto, um código marcantemente diferente do código sob o qual eu vivia quando era criança. Os judeus do primeiro século encontravam-se numa circunstância semelhante. Experimentaram viver sob dois conjuntos de leis ou alianças. Viveram, outrora, debaixo da lei de Moisés, sacrificando no templo, observando as festas anuais, indo a Deus através dos sacerdotes especialmente instituídos e guardando todas as outras leis dadas por intermédio de Moisés. Daí, o cristianismo foi inaugurado em Jerusalém no primeiro Pentecostes após a ressurreição de Cristo. Quando alguns judeus tomaram a decisão de seguir Cristo sendo a Sua igreja, entraram na nova aliança de Deus, deixando a lei de Moisés e submetendo-se a um novo conjunto de leis. Como cristãos debaixo da nova aliança, andavam pela fé, viviam de acordo com a vontade de Cristo, revelada pelos apóstolos, e serviam e adoravam a Deus sendo o corpo espiritual de Cristo. Quando os judeus passaram pela transição da lei de Moisés para o cristianismo, talvez uma verdade que tenha se destacado para alívio deles foi que Deus já não tinha pessoas escolhidas entre o Seu povo para O servirem como sacerdotes, mas todas as pessoas do seu povo eram Seus sacerdotes. Segundo a nova aliança, Cristo fez de todos que foram lavados no Seu sangue “reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai” (Apocalipse 1:6). Em Cristo, somos “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” O SACERDÓCIO SANTO DE DEUS 153 (1 Pedro 2:9). Fomos acrescentados à igreja de Cristo que está sendo edificada “casa espiritual para [sermos] sacerdócio santo, a fim de [oferecermos] sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pedro 2:5). Esse sacerdócio constituído por todos os cristãos deve nos motivar assim como motivou os judeus, inspirando em nós fascinação, reverência e um profundo sentimento de gratidão. O aspecto da igreja como sacerdócio, quando compreendido, estimula todo cristão. Na era anterior, Deus honrou os levitas tornando-os sacerdotes; e, na presente era, Deus honra cada pessoa que se converte a Cristo, tornando-a um sacerdote em Seu reino. Será que essa verdade a respeito do sacerdócio de todos os filhos de Deus nos fascina? Será que conseguimos ver a importância disso? Façamos uma análise mais profunda desse aspecto. UM PRIVILÉGIO SACERDOTAL CONCEDIDO POR DEUS Aos que se tornaram cristãos foi-lhes conferido um privilégio sacerdotal. Deus os honrou com um relacionamento especial com Ele, assim como Ele honrou os sacerdotes do Antigo Testamento. Os sacerdotes mosaicos tinham uma comunhão diferenciada com Deus. Viviam diariamente na presença de Deus de uma maneira não usufruída pelos demais israelitas. Em todo local em que acampavam, as tendas eram posicionadas diretamente em frente ao tabernáculo, perto da presença visível de Deus. Quando Israel estabeleceu-se em Canaã, os sacerdotes, juntamente com os levitas, receberam Deus como sua propriedade especial, no lugar de receberem um lote de terra. Receberam de fato quarenta e oito cidades com seus arredores para ali viverem (Josué 21:41), mas eram sustentados pelas outras tribos, a fim de dedicarem tempo integral ao 154 O PROPÓSITO DE DEUS PARA “A IGREJA” serviço de Deus. Todo sacrifício que era trazido por Israel para ser oferecido no tabernáculo era oferecido a Deus por um sacerdote. Deus havia separado os sacerdotes para se associarem a Ele de maneira preferencial. Essa comunhão íntima com Deus usufruída somente pelos sacerdotes nos tempos do Antigo Testamento é concedida na era cristã a todo cristão. Todo o que vem a Deus através do evangelho é adotado pela família de Deus e é considerado uma pessoa “exclusivamente [sua]” (Tito 2:14). Pessoas que outrora não “eram povo” são agora “povo de Deus” (1 Pedro 2:10). Aqueles que “estavam longe” (Efésios 2:17) de Deus foram trazidos para “perto” pelo sangue de Cristo Jesus (Efésios 2:13). Deus (João 14:23), Cristo (Efésios 3:17; Colossenses 1:27) e o Espírito Santo (1 Coríntios 6:19, 20) habitam em nós. Andamos diariamente em comunhão com o Pai, com Jesus Cristo (1 João 1:3) e com o Espírito Santo (Romanos 8:5). Moisés desceu do Monte Sinai com a primeira cópia dos Dez Mandamentos esculpidos em duas tábuas de pedra, e deparou-se com os israelitas se curvando diante de um bezerro de ouro numa adoração idólatra. Ele jogou as tábuas no chão, como que dizendo: “Antes que eu descesse do Monte Sinai com estes mandamentos, vocês já os haviam quebrado!” Ele moeu o bezerro até virar pó e lançou esse pó no ribeiro que descia do monte (Deuteronômio 9:21), de cujas águas o povo bebia. Moisés pôs-se em pé, à entrada do arraial e disse: “Quem é do Senhor venha até mim” (Êxodo 32:26). Imediatamente, a tribo de Levi juntou-se a ele em corajosa lealdade e apoio. Moisés ordenou que a tribo de Levi atravessasse o arraial e matasse os que fossem culpados de idolatria. Seguiram fielmente a ordem de Moisés, permitindo-se ser instrumentos do juízo de Deus. Por causa da fidelidade desses homens a Deus, Deus os honrou durante todo o resto da dispensação mosaica, concedendolhes o privilégio de serem Seus sacerdotes escolhidos. O SACERDÓCIO SANTO DE DEUS 155 Os da família de Arão eram Seus sacerdotes e o restante dos levitas os assistiam no culto ao Senhor. Assim, os levitas receberam a maior honra que Deus pode conceder a alguém — a honra de serem Seus servos escolhidos no mundo! Através de Cristo, qualquer um hoje pode receber a honra que Deus concedeu somente aos levitas nos dias do Antigo Testamento. Todo o que vem a Cristo por fé e em obediência é acrescentado ao povo separado por Deus, Seu sacerdócio santo. Essa verdade fascinante tem uma mensagem para nós. Em primeiro lugar, deve nos fazer lembrar que Deus deu ao Seu povo remido importância e valor na Sua ótica. Fomos elevados da condição de nada sermos para sermos propriedade especial de Deus. Não somos simplesmente “um povo”; somos “o povo de Deus”. Além disso, essa verdade deve deixar claro qual é nossa missão neste mundo. Somos servos de Deus num sentido particular. E mais, essa verdade deve produzir em nós uma atitude de eterna gratidão. Estamos onde estamos e somos o que somos por causa da graça de Deus. UM ACESSO SACERDOTAL A DEUS Os que são membros do corpo espiritual de Cristo têm um acesso sacerdotal a Deus. Não temos de ter como intermediário nenhum outro homem para nos aproximarmos de Deus. Através de Cristo, temos livre acesso a Deus. Os judeus só podiam se achegar a Deus através de um sacerdote humano. Deus falava aos judeus através de um profeta ou um sacerdote, e os judeus sacrificavam a Deus através de um sacerdote. Os judeus precisavam de um mediador humano que servisse de ponte para o abismo entre eles e Deus. Agora, em Cristo, os cristãos podem ir diretamente a Deus por meio de Jesus. Todas as barreiras entre Deus e 156 O PROPÓSITO DE DEUS PARA “A IGREJA” o homem foram retiradas pela cruz tanto para judeus como para gentios. No final de um trecho sobre a unidade que judeus e gentios tinham em Cristo, Paulo mencionou esse acesso: “Porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito” (Efésios 2:18). Mais tarde, Paulo escreveu: “Pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele” (Efésios 3:12). Jesus é o único mediador necessário para que o cristão vá até Deus: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2:5). Tenho dois presidentes em minha vida. O mais imediato é o presidente da Harding University, onde leciono Bíblia diariamente. Ele é o meu chefe. Vejo-o todos os dias na capela e falo com ele muitas vezes em reuniões de professores e quando passo por ele no pátio. Converso com ele em eventos sociais e vejo-o nos cultos de adoração na igreja da faculdade, dos quais participo quando não estou fora pregando. Falo com ele tão freqüentemente e tenho estado tão próximo dele há vários anos, que o considero meu amigo pessoal. Posso telefonar para ele a qualquer hora do dia, que ele me atende para falar comigo sobre aquilo que eu desejar. Se ele não puder atender o telefone, ele retorna a ligação assim que puder. O segundo presidente da minha vida é o presidente dos Estados Unidos. Nunca falei com ele pessoalmente. Só o vi pessoalmente uma vez, e foi de longe, avistandoo num carro num desfile. Tudo o que realmente sei a respeito dele é o que tenho lido nos jornais ou visto na televisão. Não posso dizer que o conheço como um amigo. Não sei nada a respeito de sua vida pessoal que seja de primeira-mão, e ele não sabe nada a respeito da minha vida. Se eu precisasse telefonar para ele para conversar sobre um assunto importante, ele não me atenderia. Tudo o que me diriam é que meu recado seria O SACERDÓCIO SANTO DE DEUS 157 dado. Ele vive num mundo totalmente distante do meu. Não tenho acesso real à vida dele e ao poder que ele tem, exceto no momento do voto, quando a nação o escolhe, a cada quatro anos. O que ele faz me afeta, mas ele nunca me vê e eu só posso vê-lo a distância. Q uem quer que vá até Ele com fé e obediência é acrescentado ao povo separado por Deus, Seu sacerdócio santo. Qual é a diferença entre esses dois presidentes? É simplesmente a seguinte: tenho acesso a um e não tenho acesso ao outro. A diferença está em uma palavra: “acesso”. Minha relação com Deus, uma vez que sou cristão, poderia ser comparada com minha relação com o presidente da Universidade Harding. Através de Cristo, tenho acesso livre e desimpedido a Deus. Posso aproximar-me dEle em oração, a qualquer hora. Ando diariamente na companhia e na força dEle. Por ser o Deus Todo-Poderoso, Ele nunca precisa me deixar esperando, nem tem de retornar uma chamada quando oro. A porta que leva à Sua presença, por causa de Cristo, está sempre aberta para mim. Ele não só permite que eu entre na Sua presença, mas me dá boas-vindas. Ele anela por essa comunhão comigo e eu também. Verdadeiramente, Ele é o meu Pai celestial. Os judeus que estavam sob a lei de Moisés não tinham o acesso a Deus que eu tenho como cristão. Eles iam a Deus através dos sacerdotes levitas. Deus estava constantemente com eles, mas o acesso a Ele era limitado a uma aproximação através de um sacerdócio humano. Essa verdade a respeito do acesso sacerdotal que os cristãos usufruem deve não só nos estimular, mas 158 O PROPÓSITO DE DEUS PARA “A IGREJA” também nos dar energia. Deus nos recebe em Sua presença, desfruta de nossa comunhão e nos dá liberdade de nos aproximarmos dEle, assim como um pai dá permissão a seus filhos. Aproveitemos essa oportunidade de ter comunhão com Deus através da oração, do companheirismo e do serviço espiritual. UMA FUNÇÃO SACERDOTAL PARA DEUS Como cristãos, temos uma função sacerdotal. Realizamos o trabalho de sacerdotes. Nos tempos do Antigo Testamento, os sacerdotes ofereciam os sacrifícios a Deus em nome de todo o Israel. Só os sacerdotes podiam entrar no Santo Lugar, no tabernáculo, quando a adoração a Deus era conduzida. O israelita comum, comparecia na entrada do tabernáculo e era representado dentro do tabernáculo pelos sacerdotes. No grande Dia de Expiação, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, na presença de Deus, com o sangue do sacrifício expiatório, através do qual os pecados da nação eram purificados até o próximo Dia de Expiação. Além dessas responsabilidades relativas à adoração, os sacerdotes tinham uma comissão específica dada por Deus de ensinar Suas leis para todo o Israel, para que a nação soubesse com certeza qual era a vontade de Deus para eles. Essas funções santas dos sacerdotes durante o Antigo Testamento encontram paralelo no que se requer que os cristãos façam na presente era cristã. Não são oferecidos sacrifícios de animais na dispensação cristã, mas os sacrifícios espirituais de cantar, orar, observar a ceia do Senhor, contribuir financeiramente, estudar a Palavra de Deus e prestar o culto cristão são oferecidos a Deus por todos os cristãos. A respeito de cantar, o autor de Hebreus disse: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13:15). Na O SACERDÓCIO SANTO DE DEUS 159 linguagem apocalíptica, as orações dos santos na terra são descritas como incenso colocado no altar de ouro (Apocalipse 8:3). Um dos propósitos amplos da igreja na terra é oferecer “sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pedro 2:5). O escritor de Hebreus retrata a porta que leva à presença de Deus como estando sempre aberta para os cristãos, através do sangue de Cristo: Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura (Hebreus 10:19–22). Cristo Jesus tornou-se nosso grande e eterno Sumo Sacerdote, e todo cristão é um sacerdote que pode ir até Deus, a qualquer hora e em qualquer lugar através dEle. Nosso Salvador “entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” para nós (Hebreus 9:12). Os sumos sacerdotes do Antigo Testamento ofereciam um sacrifício de animal e levavam o sangue para dentro do Santo dos Santos, uma vez por ano, para a expiação dos pecados da nação, mas Cristo entrou no próprio céu oferecendo-se a Si mesmo (Hebreus 9:24, 25). Agora, através desse sacrifício pessoal que Cristo fez, Ele continuará sendo nosso Sumo Sacerdote para sempre, constituindo-nos, assim, um sacerdócio pessoal diante de Deus. Por conta disso, aos cristãos é ordenado ensinar a Palavra de Deus por todo o mundo para que todo homem saiba da graça salvadora de Cristo (Marcos 16:15, 16). A função de um objeto geralmente indica sua identidade. Porque um instrumento tem um cabo longo e uma pá cortante em sua extremidade, nós o chamamos de pá. 160 O PROPÓSITO DE DEUS PARA “A IGREJA” Porque uma ferramenta pequena tem um cabo curto com uma cabeça de metal numa extremidade e é utilizada para martelar, nós a chamamos de martelo. Uma vez que os cristãos devem funcionar como sacerdotes perante Deus, não deve nos surpreender que o Novo Testamento nos chame de sacerdotes. O Novo Testamento refere-se aos cristãos especificamente como sacerdotes três vezes (Apocalipse 1:6; 5:10; 20:6) e em muitíssimas outras vezes esse sacerdócio está implícito na função que eles desempenham (1 Pedro 2:5, 9; Hebreus 13:15). O fato de sermos convidados pelo Senhor para operar neste mundo como sacerdotes é uma verdade que deve nos dar uma visão mais clara da importância de nosso trabalho e serviço. Qualquer sacerdote do Antigo Testamento tinha um senso de importância envolvendo todas as suas atividades — pois ele era um servo especial de Deus, guiando Sua nação na adoração e no serviço diante de Deus. Da mesma maneira, sendo o sacerdócio santo de Deus hoje, nós adoramos, servimos e ensinamos com gratidão a Deus por ter atribuído a nós essa incomparável função na terra. Exercendo a função de sacerdotes de Deus, devemos ter um grande senso de responsabilidade. O chefe de certa transportadora colocou uma placa acima do portão de saída para os motoristas dos caminhões lerem, quando partiam com a carga para diferentes destinos. A placa dizia: “Ao atravessar este portão, você é o representante desta empresa”. Quando as pessoas viam aqueles motoristas, viam a empresa. Como sacerdotes de Deus, representamos Deus neste mundo. Amigo sacerdote, será que estamos levando a sério nossa responsabilidade? CONCLUSÃO Os cristãos, portanto, são o sacerdócio santo de Deus na era cristã. Temos um acesso sacerdotal a Deus, foram-nos concedidos privilégios sacerdotais e estamos O SACERDÓCIO SANTO DE DEUS 161 cumprindo uma função sacerdotal no mundo. Tornamonos objetos da mais sublime honra, sendo separados para ser o povo exclusivo de Jeová. Recebemos o mais sublime chamado para sermos santos, iguais a Deus. Temos o mais sublime trabalho, tendo recebido a função de sacerdotes de Deus. Você é cristão? Já permitiu que Cristo o purificasse dos pecados, tornando-o um de Seus sacerdotes? Devemos querer ser cristãos, não só por causa do que o cristão ganha, mas também por causa do que o cristão é e faz. Nossos cânticos entoam nossos interesses, nossa fidelidade e nossos valores. Isto também se aplica ao céu. Quais cânticos estão sendo cantados no céu? Observe o cântico que foi entoado pela corte celestial, quando o Cordeiro pegou o livro com os sete selos da mão dAquele que ocupava o trono: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra” (Apocalipse 5:9, 10). Se o presidente do seu país lhe pedisse para servir a nação fazendo parte do seu gabinete, você aceitaria? É muito provável que sim. Se o prefeito do seu município lhe pedisse para servir sua cidade prestando um serviço especial para ele, você aceitaria? Com certeza, aceitaria. Deus, o Criador do universo, Aquele que ofereceu redenção a você através do Seu Filho, está pedindo que você vá até Ele e sirva a Ele e a este mundo sendo o Seu sacerdócio. Você vai aceitar esse convite? 162 O PROPÓSITO DE DEUS PARA “A IGREJA” QUESTÕES PARA ESTUDO E DISCUSSÃO 1. Compare as leis dos menores com as leis dos adultos de seu país. 2. Descreva como os judeus do primeiro século poderiam estar confusos quanto à lei que deveriam se sujeitar, a lei de Moisés ou a nova lei de Cristo. 3. O que você acha que poderia se destacar como algo realmente diferente, na mente de um judeu que se tornara cristão? 4. Que tipo de relacionamento especial existia entre Deus e o sacerdote do Antigo Testamento? 5. Como o fato de sermos sacerdotes de Deus nos dá um senso de valor e importância hoje? 6. O que significa a expressão “acesso a Deus”? 7. Aliste bênçãos específicas de que usufruímos por conta de termos acesso a Deus. 8. Como funcionamos como sacerdotes de Deus hoje? 9. Aliste as passagens bíblicas que se referem aos cristãos como sacerdotes de Deus. 10. Como Apocalipse 5:9, 10 reflete o sacerdócio dos crentes? 11. Como uma pessoa se torna um sacerdote de Deus hoje? 12. Qualquer um pode se tornar um sacerdote de Deus hoje? ©Copyright 2003, 2006 by A Verdade para Hoje TODOS OS DIREITOS RESERVADOS