IMPACTOS SÓCIOAMBIENTAIS DA IMPLANTAÇÃO DA HIDRELÉTRICA DO FUNIL (MG) Mária Bruna Pereira Ribeiro; Cassiano Gustavo Messias Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL - MG [email protected]; [email protected] 1 – INTRODUÇÃO Diversos estudos ambientais têm apontado desequilíbrios na forma com que à sociedade se relaciona com o meio ambiente. De maneira geral, as alterações ambientais resultam de fenômenos naturais ou podem ser provocadas pelo homem. Uma das alterações mais significativas na paisagem é a construção de hidrelétricas, que atuam como um dos agentes modificadores, que causam diversos impactos ambientais, econômicos e culturais. O Brasil se utiliza como principal fonte de energia elétrica, reservatórios artificiais, sendo responsável por 95% da energia elétrica consumida em todo o país, pois além da capacidade natural, pela abundância de águas e relevo serrano, as hidrelétricas são consideradas o modo de produção de energia com menor impacto ambiental. Para Saadi (1997), grande parte da energia elétrica é produzida nas chamadas Unidades Hidrelétricas-UHE’s compostas por barragem e lago gerado pelo represamento de um rio. A construção de hidrelétricas gera diversos impactos, sendo eles ambientais e sociais. Na usina de Tucuruí (TO) segundo Goodland (1977, apud Monosowski, 2002) os impactos sócio-ambientais encontrados foram: a inundação da floresta, o aumento das doenças endêmicas de veiculação aquática, os efeitos sobre a fauna e a flora, a proliferação de aguapés e o reassentamento da população ribeirinha e dos grupos indígenas. A hidrelétrica do Funil, objeto de estudo deste trabalho, é um bom exemplo de impactos sócio-ambientais provocados pela instalação de reservatórios. Ela se constitui em uma das unidades hidrelétricas instaladas no sul de Minas Gerais localizando-se na sub-bacia do Rio Grande, que pertence à bacia do Rio Paraná, entre os municípios de Perdões e Lavras, Minas Gerais. Com suas obras finalizadas no ano de 2002, foi projetada para atender o aumento do consumo de energia elétrica, com capacidade de produzir energia suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 1 A finalidade deste estudo é compreender como as comunidades locais (Macaia, Pedra Negra e do Funil) percebem as transformações sócio-ambientais, gerados pela implantação do reservatório do Funil, através da análise de depoimentos dos moradores atingidos e do mapeamento das APP’s para identificar as áreas mais afetadas. 2 – OBJETIVOS 2.1. GERAL - Detectar os possíveis impactos sócio-ambientais causados pela implantação do reservatório do Funil (MG), a partir do levantamento da percepção da comunidade local. 2.2. ESPECÍFICOS - Levantar perfil sócio-econômico e de percepção ambiental dos moradores que foram afetados pelo reservatório do Funil (MG). - Verificar como a comunidade local percebe as transformações sócio-ambientais. 3 – METODOLOGIA 3.1. A ÁREA DE ESTUDO A hidrelétrica do Funil se localiza no planalto do Alto Rio Grande, na sub-bacia do Rio Grande, pertencente à bacia do Rio Paraná, entre os municípios de Perdões e Lavras, Minas Gerais. A área do estudo é delimitada pelas coordenadas geográficas 21º06’24’’ e 21º13’60’’ de latitude S e 45º04’38’’ e 44º54’13’’ de longitude W. Dentro da área, inclui-se parte dos municípios de Ijací, Bom Sucesso e Ribeirão Vermelho (Figura 1). De acordo com Oliveira-Filho e Fluminhan-Filho (1999), na região do alto Rio Grande a cobertura vegetal primitiva foi reduzida a remanescentes esparsos, em sua maioria bastante perturbada pelo fogo, pela pecuária extensiva ou pela retirada seletiva de madeira. As florestas semidecíduas, em particular, foram criticamente reduzidas, uma vez que sua ocorrência coincide com os solos mais férteis e úmidos, e portanto mais visados pela agropecuária. A vegetação compreende uma região de transição entre os domínios do cerrado e das florestas semidecíduas montanas, presentes em fragmentos florestais (Veloso et al., 1991, Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 2 apud Dutra, 2005). Curi et al (1990) afirma que as principais rochas encontradas são os quartzitos, micaxistos, gnaisses graníticos leucocráticos e mesocráticos. Há também a presença de calcários na região de Ijací e sedimentos predominantemente areno-siltosos nas baixas altitudes, próximas do rio Grande. Em relação à pedologia, nas maiores altitudes há predominância do solo litólico álico. Nas médias altitudes, latossolo vermelho-amarelo. Próximo ao leito maior do rio Grande, predomina-se solo aluvial. O clima da região é classificado como Cwb, segundo classificação de Köppen, com chuvas irregulares distribuídas ao longo do ano, havendo excesso de água nos meses de novembro a março e deficiência no período de abril a agosto (Villela e Ramalho, 1979, apud Dutra, 2005). ÁREA Figura 1 – Localização da área estudada no sul de Minas Gerais e delimitação da área a ser investigada (Fonte: Dutra, 2005). 3.2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O levantamento e a revisão do material bibliográfico e cartográfico compõem etapas importantes para o desenvolvimento e evolução da pesquisa. Os materiais cartográficos disponíveis sobre a área de estudo constituem de cartas topográficas nas escalas 1:50.000 e 1:250.000. Além destes mapas, foram relacionados também produtos de sensoriamento remoto, tais como imagens de satélite e fotografias aéreas (Tabela 1). Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 3 Documentos cartográficos Carta topográfica de Lavras Carta topográfica de Nepomuceno Carta topográfica Varginha Mapa geológico – Folha Lavras Articulação Escala Ano Executor SF-23-X-CI-1 SF-23-I-II-2 1:50.000 1:50.000 1973 1973 IBGE IBGE SF-23-V-D SF.23-X-C-I 1:250.000 1:100.000 1979 2003 IBGE Projeto sul de Minas – Etapa 1 (UFMG) Jaxa (Japan Aerospace Exploration Agency) Imagem do satélite Alos ALPSMN21464 Resolução (Advanced Land Observing 4025 2,5m Satellite) – Sensor Prism Tabela 1 – Material cartográfico utilizado na pesquisa 03/02/10 Para a execução do trabalho, foram realizadas as seguintes atividades: - Levantamento bibliográfico sobre reservatórios artificiais e especificamente estudos sobre a Hidrelétrica do Funil, consultados em bibliotecas de universidades e sites especializados. - Elaboração e aplicação de questionário sobre o perfil sócio-econômico e de percepção ambiental dos moradores que permaneceram no local (Anexo 1). Nesta etapa foram focalizadas as seguintes comunidades: Ponte do Funil, Nova Pedra Negra e Macaia, respectivamente nos municípios de Lavras, Ijaci Bom Sucesso, construídas para o reassentamento da população atingida. - Trabalhos de Campo - as atividades de campo foram realizadas durante a pesquisa para aplicação do questionário e para checagem das informações do mapa das APP’s. Para fins metodológicos, o trabalho se divide em duas partes e obtivemos um resultado parcial. Na primeira etapa foram aplicados os questionários socioeconômicos nas comunidades atingidas e as informações coletadas foram trabalhadas. 3 – RESULTADOS PRELIMINARES A construção da Hidrelétrica do Funil foi concluída em 2002 e interferiu diretamente na população que residia em fazendas, sítios ou nas comunidades de Macaia, Pedra Negra e Ponte do Funil. A negociação com a população atingida foi realizada de acordo com a realidade de cada morador, sendo que as indenizações foram pagas em espécie ou em casas e lotes em comunidades projetadas no entorno da barragem. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 4 Para entendermos a relação dos moradores com a hidrelétrica, o perfil sócio-econômico, o cotidiano das comunidades instaladas e de que forma os moradores observam as alterações ambientais ocorridas, aplicamos questionários nas comunidades construídas pela concessionária. Os entrevistados eram ex-moradores da área de entorno do Rio Grande, que tinham casas e/ou terrenos na área alagada. Também entrevistamos pessoas que moravam na área de alagamento, mas que não tinham casa própria e foram contempladas com uma casa pela concessionária. As comunidades criadas pela concessionária foram: Ponte do Funil, Nova Pedra Negra e Macaia pertencem a três municípios, respectivamente: Lavras, Ijací e Bom Sucesso. Por ser um número pequeno de residências foi aplicado um censo, pois uma amostra seria muito pequena e isso prejudicaria a análise dos dados. A maior parte das questões do questionário são fechadas, com respostas como sim ou não. Entretanto, também utilizamos perguntas com respostas pré-estabelecidas como faixa salarial, que foi subdividida em salários mínimos. Indagados sobre o nível de escolaridade, constata-se que a maioria dos entrevistados tem escolaridade igual ou inferior ao ensino fundamental completo. Na comunidade de Nova Pedra Negra cerca de 80% corresponde a este dado, seguido da comunidade do Funil com cerca de 70% e a comunidade de Macaia com um pouco mais de 50%. A figura 2 mostra os resultados alcançados. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 5 Figura 2 – Escolaridade dos entrevistados nas diferentes comunidades A partir da análise verifica-se que a comunidade Funil possui o menor número de entrevistados analfabetos. Além disso, possui o maior percentual de ensino fundamental e médio completos. Em Macaia e Pedra Negra o nível de escolaridade é semelhante, mostrando números expressivos de analfabetos. Ambas mostram elevados valores de ensino fundamental e médio incompletos. Deve-se ainda ressaltar que nas três comunidades não houve entrevistados com ensino superior e há baixo valor de ensino técnico. Isso demonstra o baixo nível de escolaridade dos entrevistados, tendo em vista que grande parte não completou o ensino obrigatório. A maior parte dos entrevistados atribui à baixa escolarização ao modo de vida antes da instalação da usina, já que estavam diretamente ligadas ao cultivo agrícola, como a lavoura de café. Este fato relaciona-se à falta de acessibilidade para frequentar a escola, em função da locomoção, além da necessidade de trabalhar para garantir a subsistência familiar. Há ainda hoje famílias que trabalham com agricultura. Contudo, o cenário da educação se modificou como em todo país e o índice de escolarização aumentou. Em todas as famílias entrevistadas, as crianças estavam devidamente matriculadas na escola. Perguntados sobre qual a renda familiar, nas três comunidades a grande maioria das famílias vive com renda de até 1 salário mínimo (Figura 3) Figura 3 – Renda familiar nas comunidades pesquisadas São visíveis em todos os casos problemas de desemprego, o que muitas vezes não ocorria antes da hidrelétrica se instalar, visto que muitas famílias moravam e trabalhavam em fazendas agropecuárias. Nas comunidades Macaia e Funil, os moradores desempregados Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 6 encontraram na atividade turística uma solução, trabalhando em bares aos finais de semana, limpando casas de veraneio ou sobrevivendo da pesca. Por esse motivo perguntamos se os moradores consideram que a instalação da usina alterou o turismo (Figura 4). Mais de 90% dos entrevistados em Macaia considera que o turismo aumentou. Isso ocorreu pois a antiga Macaia teve uma parte de sua área alagada permanecendo à beira do lago, onde se desenvolve o turismo. Cerca de 60% dos entrevistados do Funil considera que o turismo diminuiu após a instalação da usina. Na antiga “Ponte do Funil” reuniam pescadores e admiradores das corredeiras de água e das praias formadas por sedimentos ao longo do rio. A comunidade Nova Pedra Negra considera que o turismo diminuiu, ou atualmente não há turismo. Isso se deve ao fato da comunidade ter sido inserida no ambiente urbano da cidade de Ijaci e por mais que ela esteja próxima do reservatório, não há uma área própria para o banho. Figura 4 – Percentual de alteração do turismo de acordo com a percepção dos moradores É importante ressaltar a ligação da população com o turismo. Desta forma, perguntamos se o entrevistado é diretamente beneficiado pelo turismo. A figura 5 mostra o percentual de entrevistados beneficiados. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 7 Figura 5 - Percentual de entrevistados que são diretamente beneficiados pelo turismo Quase 90% dos entrevistados de Macaia alegaram que não são diretamente beneficiados pelo turismo. Até mesmo os comerciantes dizem que os turistas pouco consomem no local. Há sim uma depredação da comunidade, segundo os moradores. Na comunidade Funil a maioria dos entrevistados também não são beneficiados com turismo, mas cerca de 40% trabalha para os turistas que frequentam a região. Outra questão indagada é se o morador se sentiu prejudicado com a instalação da Hidrelétrica (Figura 6) Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 8 Figura 6 – Sentiu-se prejudicado pela instalação da hidrelétrica? A maior parte dos entrevistados das comunidades Funil e Nova Pedra Negra disseram que sim. Na comunidade Funil isso se deve ao fato que as negociações não foram feitas individualmente pois havia um representante dos moradores. Já na Comunidade Nova Pedra Negra as negociações foram feitas individualmente, mas a comunidade foi transferida do município de Bom Sucesso para o município de Ijací com a promessa de melhorias. Segundo os próprios moradores, as melhorias não aconteceram, como a construção de uma escola na comunidade, associação de artesanato, pesca, entre outros. A principal reclamação é que essa troca de município trouxe mudança brusca no modo de vida dessas pessoas. A comunidade antiga era um bairro rural, afastado da cidade e com muito contato com o meio natural, já a nova comunidade é basicamente um bairro inserido no contexto urbano, uma vez que se encontra em outro município. Na comunidade Macaia a maioria não se sentiu prejudicado. Os moradores alegam que a construção da usina trouxe melhorias nas suas vidas, como a infra-estrutura do bairro. Houve a construção de uma ponte entre Macaia e o centro urbano mais próximo, Ijací. Antes da construção da ponte os moradores se arriscavam atravessando a linha férrea que situa-se nestes municípios. A construção da ponte garantiu segurança aos moradores e uma valorização dê suas casas. Perguntados sobre se a concessionária arcou com todas as responsabilidades ( figura 7), a maior parte dos entrevistados afirmaram grande responsabilidade por parte da concessionária. Mas o que chama a atenção nas respostas é que na comunidade do Funil, cerca de 30% dos entrevistados alega que a concessionária não cumpriu todo o acordo. Os lotes são considerados pequenos em relação ao que possuíam antes da instalação da hidrelétrica, e o solo é impróprio para o plantio. Como a maioria das famílias tinha como atividade principal o cultivo agrícola, a usina se comprometeu a ajudar na formação de uma associação de agricultura e na doação de um terreno para o plantio. Segundo os entrevistados, a ajuda foi limitada, o terreno doado não é tão fértil se comparado as áreas cultivadas antes da instalação da usina. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 9 Figura 7 – A concessionária arcou com as responsabilidades Figura 8 – Como era o lançamento de esgoto dos moradores antes da instalação da hidrelétrica? Indagados sobre o lançamento de esgoto antes da instalação da usina, a comunidade com maior percentual de moradores que lançavam o esgoto em cursos d'água é da velha Macaia, seguida da velha Pedra Negra. Grande parte da velha Ponte do Funil lançava seu esgoto em fossa comum e uma pequena parcela em cursos d'água (figura 8). Essa relação se dá pois boa parte da população da velha Ponte do Funil vivia e era empregada em fazendas, sendo uma população dispersa. Nem sempre nessas fazendas havia proximidade com o Rio Grande ou seus afluentes e por esta razão, os proprietários Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 10 construíam fossas. Já as velhas Macaia e Pedra Negra eram vilarejos rurais que concentravam sua população próxima ao Rio Grande, o que facilitava o lançamento de esgoto para ele. Outra questão levantada foi a respeito da percepção ambiental dos moradores. Ao indagarmos se a hidrelétrica causou impactos ambientais, foi possível analisar o grau de conhecimento dos entrevistados a respeito do meio ambiente. A figura 9 mostra que somente pouco mais de 30% dos entrevistados de Macaia observaram impactos ambientais na instalação do reservatório. Esta comunidade é a que possui maior número de analfabetos e menor número de entrevistados com ensino fundamental e médio completos. Em contrapartida, mais de 80% dos entrevistados do Funil verificaram a existência de impactos. Eles são os que menos mostram número de analfabetos e os que mais apresentam ensino fundamental e médio completos. Figura 9 – Percentual de pessoas que acham que a hidrelétrica trouxe impactos ambientais Verificou-se que a percepção ambiental está diretamente ligada ao nível de escolaridade dos entrevistados em cada comunidade. O presente estudo está em andamento, mas previamente concluímos que não são todos os moradores que se sentem prejudicados pela instalação da hidrelétrica, mas todos sentiram de alguma forma que esta foi uma mudança brusca em suas vidas. Por este motivo faremos um questionário mais específico para analisarmos o novo modo de vida dessas pessoas, para associarmos os mapas de área de preservação permanente (APP) e demonstrarmos até que ponto a instalação de uma pequena central hidrelétrica (PCH) gera impactos sociais e ambientais. 3 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 11 BRASIL. Resolução do CONAMA nº 302, de 20 de março de 2002. Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno. 2002. CURI, N.; LIMA, J. M. de; ANDRADE, H.; GUALBERTO, V. 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