1 INTRODUÇÃO

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AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS/AQUECIMENTO GLOBAL NA VISÃO DOS
PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO MÉDIO
Dáviney Sales de Freitas Júnior
Universidade Federal do Ceará (UFC) – [email protected]
Maria Elisa Zanella
Universidade Federal do Ceará (UFC) – [email protected]
1 INTRODUÇÃO
Durante o século XX, mais precisamente depois da segunda metade do mesmo,
vários encontros, simpósios e conferências aconteceram por intermédio da Organização das
Nações Unidas (ONU), no sentido de discutir, apontar causas e efeitos prévios sobre a
questão ambiental a nível mundial. Dentre as várias questões, destacaram-se as problemáticas
do extrativismo vegetal e a queima de suas madeiras, da não conscientização do homem em
utilizar-se dos recursos naturais (não sustentabilidade) e do aumento da emissão de gases
tóxicos à atmosfera terrestre.
Pode-se dizer que as mesmas ainda ganharam mais força, sobretudo, devido ao
avanço da tecnologia da informação (desde o pós-guerra), que contribui com a difusão da
informação acerca da participação do homem na degradação do meio ambiente (continente,
oceano e atmosfera). Daí, os jornais, as revistas, as instituições de ensino (escola e
universidade), a televisão, a internet e a mídia como todo são exemplos dos difusores das
informações de cunho ambiental.
A atmosfera, um dos elementos degradados, foi e é um dos focos principais dentro
das problemáticas ambientais globais. Partindo-se daí, o clima, mais particularmente ligado a
suas mudanças, é o que vem sendo trabalhado dentro da comunidade científica e difundido
para as populações através de um discurso apoiado em um possível aquecimento global. Esta
probabilidade é colocada devido à grande emissão de CO2 e outros gases do efeito estufa na
baixa atmosfera, contribuindo para o aumento das médias térmicas a nível mundial. Tal
abordagem liga-se as mudanças climáticas antropogênicas, vertente científica consolidada,
sobretudo, após a publicação do relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre as
Mudanças do Clima) em 2007.
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Entretanto, existe outra vertente para o entendimento de tais “mudanças climáticas”,
baseada em trabalhos, dos quais as alterações no clima se dão naturalmente, principalmente
por condicionantes relativos às manchas solares e raios cósmicos. Existem também, aqueles
que acreditam no Planeta, em vez de se aquecer, como é tão difundido, resfriar-se. Luiz
Carlos Baldicero Molion, além de discutir os elementos naturais, os quais contribuiriam para o
aquecimento global que, segundo o autor, teria terminado em 1998, a Terra após este ano
estaria sujeita a um resfriamento global, pois se entraria na fase fria da Oscilação Decadal do
Pacífico (período, do qual os fenômenos de La Niña sobressaem-se aos de El Niño devido a
uma queda da TSM do Pacífico).
Outros autores como José Bueno Conti e João Lima Santana Neto não defendem
uma idéia de resfriamento, mas também, não rejeitam as teorias, mostrando as vertentes
científicas existentes e discutindo as possibilidades de cada.
Nesse sentido, objetiva-se com esta abordagem, resultante do trabalho de graduação
de licenciatura do presente autor, analisar como a temática, que envolve as mudanças
climáticas e o aquecimento global, é trabalhada no ensino de Geografia do ensino médio.
Procurou-se enfocar, justamente, a existência de outros entendimentos no que toca ao
aquecimento global que, principalmente, é foco de discussão na atualidade. E, assim, observar
se no ensino de Geografia do ensino médio, os professores buscam informações acerca do
tema além das contidas no livro didático. De certo, esta pesquisa pode ser estendida
posteriormente, com um maior número de docentes participando no questionário, podendo
também, haver a participação discente do mesmo.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral

Analisar como a temática, que envolve as mudanças climáticas e o aquecimento
global, é trabalhada no ensino de Geografia do ensino médio.
2.2 Objetivos Específicos

Elaborar uma revisão da literatura acerca das mudanças climáticas e aquecimento
global, mostrando a visão antropocêntrica e natural;
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
Realizar questionários-entrevistas direcionados aos professores de Geografia do
ensino médio;

Propor alternativas de como melhorar o ensino de climatologia, mais especificamente,
dentro dos conteúdos das condições ambientais globais.
3 METODOLOGIA
A metodologia desta pesquisa se deu em dois momentos: pesquisa bibliográfica e
pesquisa de campo. Quanto à primeira, realizou-se no laboratório de Climatologia e Recursos
Hídricos – UFC, na Biblioteca de Ciência e Tecnologia – UFC. A pesquisa de campo foi
realizada em cinco escolas da rede pública estadual de Fortaleza Utilizou-se também a
pesquisa bibliográfica (referente aos estudos ligados às mudanças climáticas, ao ensino de
Geografia e Climatologia).
A coleta dos dados ocorreu por meio da realização de dez questionários/entrevistas
(semi-abertos) com dez professores de Geografia do Ensino Médio, distribuídos entre cinco
escolas da rede estadual de ensino de Fortaleza-CE. Cada questionário contendo cinco
perguntas objetivas e quatro subjetivas, bem como informações acerca de qual universidade
os professores se graduaram.
Este questionário semi estruturado tem como objetivo principal a percepção por
parte dos professores de Geografia, do ensino médio, acerca da temática – Mudanças
Climáticas/Aquecimento Global. Os resultados das entrevistas/questionários vão dar, então,
suporte nos resultados do Trabalho de Graduação em Licenciatura (TGL).
3.1 Anexo: questionário entrevista (semi aberto) utilizado na pesquisa
1. Nome do professor:
5. Quais das fontes abaixo você utiliza
2. Universidade de Formação:
para interar-se das mudanças climáticas,
3. Qual (is) a importância (s) da
no sentido de aprimorar as aulas deste
climatologia na geografia?
tema?
4. Como você vê a grande discussão das
a) TV
mudanças climáticas/ aquecimento global
b) Jornal
no mundo e no Brasil?
c) Revistas similares a Super Interessante
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d) Artigos Científicos
e) Internet
a) Alteração da quantidade de radiação
f) Livros didáticos
emitida pelo Sol
g) Livros acadêmicos
b) Alteração na órbita e no eixo de
h) Outros
rotação da Terra
c) Mudanças na atividade vulcânica
6. Quem é o maior responsável pelo tão
falado aquecimento global?
9. Quais dos gráficos abaixo você
( ) homem ( ) natureza ( ) ambos
marcaria, de acordo com a situação em
que a Terra se encontra em termos de
7.
Sendo
o
homem
o
principal
temperatura no último milhão de anos?
fator/acelerador do aquecimento global,
responda, em ordem de significância quais
das
atividades
antrópicas
que
mais
contribuem para o fenômeno? (Questão
restrita aos que responderem homem ou
Fonte dos gráficos: Souza (2008).
ambos na sexta pergunta).
10. Existe uma linha de pesquisa ligada ao
a) Queima de combustíveis fósseis
resfriamento global. Já leu algo a respeito?
b) Indústrias
Justifique.
c) Atividade agropecuária
11. O que você entende por a Terra, em
d) Urbanização
vez de aquecer-se, resfriar-se?
e) Mau uso e ocupação do sol
8. Sendo o aquecimento ser natural qual
seria a ordem de significância dos
elementos
de
cunho
natural,
que
contribuem para o tal aumento das médias
termais globais? (Questão restrita aos que
responderem natureza ou ambos na sexta
pergunta).
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4 REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 Definição de aquecimento global e algumas considerações desta temática
O aquecimento global, então, é uma intensificação do efeito-estufa que, por si só, é
um processo normal, o qual ocorre na baixa atmosfera, dando-se pela absorção da radiação
solar emitida pela superfície na baixa atmosfera. Contudo, diz-se que está havendo uma
alteração no comportamento do efeito-estufa, principalmente, por causa do aumento da
emissão de GEE (gases do efeito-estufa como H2O, CO2, CH4, NO2 e CFCs) e impurezas
outras na atmosfera, contribuindo para um aumento das temperaturas médias globais, donde
os 15°C – temperatura média global da superfície terrestre – ultrapassariam no decorrer do
século XXI. Daí, as mudanças climáticas estão intrínsecas, também, a esta anomalia, a qual é
uma verdade para a visão mais difundida no mundo e em comum com o IPCC. O Painel
Intergovernamental de Mudanças Climáticas surge em 1988 e após alguns anos lança três
relatórios sobre o clima mundial, sendo o terceiro lançado em 2007. Dentre vários pontos,
afirmam que cerca de 90% do aquecimento na atmosfera decorre das atividades antrópicas.
Mendonça (2005; 2006; 2009) faz uma abordagem acerca das mudanças climáticas e
aquecimento global, mostrando, com base no consenso de que a intensificação do
efeito-estufa é um fato consolidado e consensual, as causas (queima de combustíveis fósseis,
CFCs,...) e os efeitos do aquecimento global (derretimento das calotas polares, aumento do
nível dos mares, migrações das populações das regiões litorâneas, impactos na agricultura e
nos sistemas biológicos...).
Sabe-se, porém, que a atmosfera não se comporta de maneira estática e generalizada
em todo o mundo. Mendonça (2006) ressalta que:
A terra é envolvida por uma única massa gasosa – a atmosfera – que,
embora seja a mesma na China, nos Estados Unidos, na Europa e no
Paraná, apresenta particularidades regionais e locais como resultado
da interação entre ela e a superfície do planeta (p. 72).
Dessa forma, não se deve atribuir à atmosfera um papel estático, uma vez que, a
mesma é muito complexa. A atmosfera está em constante dinâmica e agitação, não sendo,
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portanto, estática. Assim, no decorrer das eras geológicas, a mesma sofreu muitas
transformações, em termos de composição química, predomínio de compostos químicos, que
hoje não mais são os mesmos.
Com isso, mesmo que o consensual, isto é, dado pelos adeptos da vertente apoiada
no embasamento das mudanças climáticas terem maior atribuição antropogênica, não se pode
ter uma verdade generalizada de cunho antrópico deste fenômeno.
Molion (2008), além de dizer que o efeito-estufa faz com que a temperatura média
perto da superfície seja de 15°C, explana que o mesmo é benéfico, pois “caso ele não
existisse [...] seria 18°C abaixo de zero, ou seja, o efeito-estufa é responsável por um
aumento de 33°C na temperatura da superfície do Planeta!” (p.09).
Quanto à explicação do aquecimento global, conforme o mesmo autor:
[...] a estabilidade do clima da Terra resulta do balanço entre o fluxo
de ROC absorvido pelo planeta e o fluxo de ROL emitido pelo espaço
(ROC = ROL). O aquecimento do clima global ocorreria, por exemplo,
ou pela redução de albedo planetário, que aumentaria ROC absorvida,
ou pela intensificação do efeito-estufa, que reduziria a perda de ROL
para o espaço exterior. [...] A hipótese do efeito-estufa intensificado é,
portanto, fisicamente simples: mantidos a produção de energia solar e
o albedo planetário constantes, quanto maior forem as concentrações
de GEE, menor seria a fração de radiação de ondas longas, emitida
pela superfície, que escaparia para o espaço (redução do fluxo de
ROL) e, conseqüentemente, mais alta a temperatura do Planeta (2008,
p.09).
Percebe-se, desse modo, que a atmosfera tenta se estabilizar através do balanço
entre os raios de ondas curtas ROC e os raios de ondas longas ROL, ou seja, o que entra e o
que é emitido pela superfície. Dependendo do lócus isso vai se dá de maneira diferenciada.
Pode-se, com isso, remeter-se aos estudos de clima urbano, onde no Brasil há muitos
estudiosos acerca do tema, dentre estes: Monteiro (1976, 1990, 2001), Lombardo (1985) e
Mendonça ([199?]).
5 RESULTADOS PRELIMINARES
Eis, a seguir, alguns resultados advindos das questões dos questionários.
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5.1 Quanto à importância da Climatologia no ensino de Geografia
Percebeu-se que as respostas se enfocaram em diferentes abordagens, mas que todas
se complementam. Umas mais ligadas à necessidade de estudar as mudanças climáticas,
outras relacionadas ao alguns dos objetivos da climatologia geográfica. “A Climatologia,
principalmente na atualidade, tem tido uma grande importância na Geografia. É
contribuir, enquanto tentativa, para que os alunos tenham mais consciência da questão
do aquecimento global e da questão ambiental”.
5.2 Discussão do tema mudanças climáticas/aquecimento global no Brasil e no
Mundo
O aquecimento global, no geral das respostas, é tido como fato e que o homem não
se preocupa em reverter isso, apesar de grandes projetos e iniciativas já tomadas. Um dos
pontos de vista docente expressa bem isto: “Como vivemos no mundo capitalista, há uma
grande participação humana no aquecimento, por conta das muitas emissões de CO2 a
atmosfera (...) se não houver a prática diante do que é planejado, a tendência é
agravar-se o aquecimento”.
5.3 Fontes mais utilizadas pelo professores acerca do tema mudanças climáticas
As fontes mais escolhidas pelos professores foram TV, internet e livros didáticos,
com cada uma representando 19% dos recursos mais utilizados. Então, dos dez professores
entrevistados, nove utilizam-se das três fontes de informação. Justificaram a grande maioria ter
mais acesso a estas fontes.
A categoria “outros” teve o segundo percentual em escolha de fonte e ou recurso
didático (15%). Nesta categoria estão as fontes que não estavam entre as selecionadas dentro
do questionário-entrevista: filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros. Então, os
filmes e documentários se deram, em geral, como os mais cogitados pelos docentes, onde dos
sete professores que escolheram tal opção, quatro especificaram o filme de Al Gore – “Uma
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verdade inconveniente”. Este documentário, só para ressaltar, condiz com a vertente científica
aliada ao IPCC.
Os artigos científicos ficaram com 6% e com o menor percentual (2%) vêm os livros
acadêmicos, donde só um docente opta por estes, como complemento na construção das
aulas sobre mudanças climáticas.
Gráfico 1: fontes mais trabalhadas em sala de aula pelos professores entrevistados.
O maior responsável pelo aquecimento global
Dentre todas as respostas, 70% delas dizem que os homens são os maiores
responsáveis pelo A.G. e 30% ambos (natureza e homem) e 0% a natureza.
5.3 Ordem de significância dada pelos docentes, de acordo com algumas atividades
humanas, as quais contribuiriam para o aquecimento global
As atividades humanas relativas à queima de combustíveis fósseis e às indústrias,
respectivamente, foram as mais votadas, tanto em primeira ordem como em segunda. A
urbanização, ao contrário do que poderia se cogitar como uma das mais influentes no
processo de aumento termal global, ficou mais ínfima em termos de escolha, por parte dos
docentes.
5.4 Ordem de significância dada pelos docentes, de acordo com alguns processos
naturais, os quais contribuiriam para o aquecimento global
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A opção referente ao aumento da radiação solar foi o mais tido como contribuinte
para os aumentos térmicos globais, donde dois dos três professores optaram por esta
situação (estes correspondem aos 30% que optaram por homem e natureza na questão
anterior).
5.5 Gráficos escolhidos pelos docentes como representativos da configuração térmica
global de um milhão de anos aos dias atuais
Dos dez gráficos presentes no questionário, um deles, que representa a variação da
temperatura em oscilações positivas e negativas terminando com um aumento da variável na
atualidade, foi o mais votado (50% dos docentes). Em seguida, vê-se isto.
Figura 1: Gráficos utilizados nos questionários semi estruturados. Fonte: Souza (2008).
5.6 Leitura de algo a respeito de resfriamento global por parte dos professores de
Geografia
A leitura foi feita por apenas 30% dos professores (três), e os outros 70% (sete) não
leram ou não ouviram falar de nada a respeito desta vertente científica; entendimento dos
docentes acerca da Terra se resfriar, em vez de se aquecer - muito embora 70% dos
docentes não tenham conhecimento e ou leitura acerca de um resfriamento global, todos
responderam, tanto com possíveis conseqüências de um resfriamento, como através de
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respostas retratando a não possibilidade de isto acontecer, devido ao aquecimento global
estar muito intensificado, sendo o homem o principal seu catalisador.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estes foram alguns resultados de cada questão feita no questionário-entrevista com
os dez professores da rede estadual de ensino. É perceptível, assim, que grande parte dos
pontos de vista docente estão congruentes às disseminações da mídia, no tratado do
aquecimento global enquanto fato. Lógico que a vertente difusa pela mídia está presente
enquanto conhecimento científico e acadêmico, uma vez que as fontes da mídia são científicas,
a maioria embasada nos resultados dos relatórios do IPCC ou cientistas da mesma
comunidade de entendimento. O grande problema é: porque outras vertentes também não são
difusas? A mídia não tem somente papel negativo. Ela promove muita difusão do
conhecimento, sendo estes de proveito ou não. Cabe aos espectadores, tratando-se em
específico dos professores, saberem selecionar as fontes e informações, não se limitando a
uma apenas. A ciência é feita de várias abordagens e não somente de uma. O conhecimento
se faz por dialética também.
Sabe-se que é apenas uma amostra de dez docentes, mas, as quais têm muita
significância para ter-se noção de como está o embasamento de professores de Geografia em
relação à temática. Tendo o professor conhecimento disto e outros elementos do clima e
tempo como abordagens geográficas, com o exemplo da escala a se trabalhar; entendimento
de que existem outras vertentes científicas que entendem a questão térmica de forma múltipla
(vários argumentos científicos), não se fundamentando apenas nos meios de comunicação em
massa e no IPCC, certamente tanto seu sujeito social, enquanto docente, como o aluno vão
ampliar suas óticas de compreensão do mundo, em termos naturais e sociais, e,
conseqüentemente, em termos de cidadania. Sendo assim, os conteúdos de climatologia,
trabalhados na Geografia do ensino médio, terão mais qualidade, no que diz respeito a um
embasamento mais solidificado, tendo tanto as contribuições dos livros didáticos e afins, bem
como a contribuição da academia. A Geografia Escolar deve caminhar com a Geografia
Acadêmica.
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