a regional ief centro-oeste: um estudo sobre unidades - Unifal-MG

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A REGIONAL IEF CENTRO-OESTE: UM ESTUDO SOBRE UNIDADES
DE CONSERVAÇÃO EM MINAS GERAIS
Marina Silva Araújo
[email protected]
Geografia, Universidade Federal de Uberlândia
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Vinícius Borges Moreira
[email protected]
Geografia, Universidade Federal de Uberlândia
Resumo
O trabalho em questão refere-se a uma análise sobre a área de abrangência da
Regional IEF Centro-Oeste, com o objetivo de mapear a cobertura vegetal e suas
condições atuais. A partir disso avaliar as condições conservação, degradação dentre
outros das Unidades de Conservação abarcadas pela administração da regional em
questão. Foram avaliadas também a veracidade dos dados fornecidos pelo
Zoneamento Ecológico Econômico do Estado de Minas Gerais – ZEE, os quais se
demostraram coerentes quando comparados os dados. Diante disso foi possível
estabelecer e diagnosticar as condições das nossas Unidades de Conservação, suas
falhas e acertos e zonas de carência existentes devido ao contexto atual das mesmas
no cenário nacional. Palavras-Chave: Unidades de Conservação; Mapeamento
Abstract
The work in question refers to an analysis of the coverage area of the Midwest
Regional IEF, with the goal of mapping the vegetation cover and its current condition.
From this review the terms conservation, among other degradation of the protected
areas encompassed by the regional administration in question. The accuracy of the
data provided by the Zoning Ecological and Economic -ZEE of the State of Minas
Gerais, which is demonstrated consistent when comparing data were also evaluated.
Thus, it was possible to establish and diagnose the conditions of our protected areas,
their failures and successes and areas of existing deficiency due to the current context
of the same on the national scene. Keywords: Conservation Units: Mapping
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I Simpósio Mineiro de Geografia – Alfenas 26 a 30 de maio de 2014
Introdução
Segundo dados disponibilizados pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), no
dia 1º de dezembro de 1995, entra em funcionamento o Escritório Regional Centro
Oeste, com sua sede em Divinópolis localizada na messoregião Oeste de Minas, como
demonstrado na figura 1.
Figura 1: Mapa Localização
A esta regional esteve atribuídas todas as funções cabíveis de um escritório
regional do IEF, sendo assim era composta por 12 Escritórios Florestais, atendendo
cerca de 49 municípios, de acordo com a portaria 066/95 de 29/12/95. Em 2005, a
Regional-Centro Oeste passou a ser composta por 9 Escritórios Florestais mantendo
os atendimentos aos 49 municípios
Ainda segundo o IEF, a área é composta basicamente por vegetação típica do
cerrado, no entanto, é bastante comum encontrar unidades de conservação em áreas
de transição e também em áreas de mata atlântica. Ainda sobre esse fator vale
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ressaltar que por estar em área de transição essa dicotomia entre os biomas não é
fisicamente delimitada e exata.
É uma área caracterizada pelo consumo de produtos e subprotudos de ordem
florestal, principalmente extração de carvão mineral e lenha, esse fato é observado em
algumas unidades de conservação onde há uma grande extensão de plantações de
eucaliptos (silvicultura). No entanto apesar desta tendência ao que denominam
produção de florestas, a atividade pecuária se mostra como sendo a principal atividade
desenvolvida na região em meio rural.
Executando projetos de plantio de mudas para fins de recuperação de mata
ciliar, a regional possui títulos de recorde mundial de plantio no Município de Lagoa da
Prata, sendo realizado em parceria com a comunidade e contando também com oito
viveiros com capacidade de produzir 3.000.000 mudas, dentre nativas e exóticas por
ano. Como destaque podemos citar a Unidade de Conservação Estação Ecológica de
Corumbá, a qual possui exemplares da arqueologia da região.
Caracterização das UCS
a) Estação Ecológica Estadual Corumbá
A Estação Ecológica Corumbá é uma Unidade de Conservação do tipo
Proteção Integral estabelecida pelo Decreto nº 6 580 de 23.09.74. Está localizada no
município de Arcos na mesorregião oeste de Minas Gerais, cuja a administração se dá
pelo estado sob a vigência do Instituto Estadual de Florestas – IEF. Suas coordenadas
são: 45° 37' 9,63" W / 20° 18' 54,41" S.
Sua área abrange cerca de 345,400 hectares e é recoberta pelo bioma Cerrado
e sua cobertura vegetal no caso é composta por cerrado no sentido restrito e floresta
estacional semidecidual, caracterizando também uma área de transição entre o
Cerrado e a Mata Atlântica.
Nessa região, segundo dados obtidos de mapeamentos realizados através do
Zoneamento Ecológico Econômico do Estado de Minas Gerais – ZEE, as áreas de
floresta e cerrado ainda restantes são definidas como áreas altamente prioritárias à
conservação e seu entorno, onde não há vegetação nativa catalogada, a tendência é
de áreas altamente propicias para recuperação.
Em relação à vulnerabilidade natural desta área, ainda segundo dados do ZEE
e seu sistema classificatório, a mesma classifica-se como sendo uma área de alta a
muito alta vulnerabilidade, ou seja, é composta por uma fauna, flora e sistema abiótico
frágil, que necessita de atenção espacial para sua preservação/conservação,
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principalmente na área de floresta semidecidual, a qual abrange grande parte da
unidade de conservação.
b) Estação Ecológica Estadual Mata do Cedro
Localizada no município de Carmópolis de Minas, na messoregião oeste de
Minas Gerais, a Estação Ecológica Estadual Mata do Cedro faz parte das Unidades de
Conservação de Proteção Integral, cuja administração pertence ao IEF sendo criada a
partir do Decreto nº 41.514 de 28/12/2000. Esta unidade de conservação é composta
por cerca de 1564,380 hectares, e está geograficamente localizada entre as
coordenadas 44° 37' 5,08" W / 20° 26' 20,87" S.
Esta área abrange toda uma área de Mata Atlântica composta por florestas
estacionais semideciduais e uma pequena área de cerrado, característica de uma área
de transição.
Segundo dados do ZEE, a área e considerada como altamente
prioritária para recuperação, o que se justifica pela composição do Bioma, o qual faz
parte dos grandes biomas mais degradados.
Em
relação
à
vulnerabilidade
natural da área, a mesma é classificada como baixa e muito baixa, ou seja, baixa
incapacidade de resistir ou voltar ás condições iniciais, as quais foram alteradas por
condicionamentos antrópicos.
c) Monumento Natural Jardim do Éden
Criada a partir do Decreto nº 040 de 2009, localizada no município de Pains –
Oeste de Minas – o Monumento Natural Jardim do Éden foi criado, segundo o decerto
aqui já citado, para fins de preservação dos mananciais que abastecem a cidade, bem
como seu ecossistema e beleza cênica. Os monumentos naturais são de caráter de
Proteção Integral e neste caso a administração, segundo dados do ZEE, é de cunho
municipal.
Abrangendo uma área de Cerrado e localizada nas coordenadas 45° 40' 58,31"
W / 20° 23' 38,35" S, o MONA Jardim do Éden possui uma área de cerca de 2419,016
hectares. Sua cobertura vegetal é composta por pequenas áreas de cerrado e
resquícios de floresta estacional semidecidual, contendo também, segundo dados
levantados em 2009 pelo ZEE, algumas áreas recobertas por eucaliptos. Observação
também segundo mapeamentos realizados da área, algumas manchas de urbanização
dentro do limite do monumento natural.
Em relação à correlação cobertura vegetal, prioridade de conservação e
prioridade de recuperação estabelecida pelo ZEE, pode-se dizer que o monumento
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natural em questão, baseado nos mapeamentos elaborados, não possui uma grande
área de cobertura vegetal, caracterizando uma prioridade de conservação média a
baixa, no entanto, uma prioridade de recuperação alta a muito alta.
Já com relação à vulnerabilidade natural á ação antrópica, a área apresenta
uma caracterização em maioria com sendo média a muito baixa, demonstrando possui
baixa incapacidade de aos impactos causados pelo homem.
d) Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Mata do Tuffi
Localizada nas coordenadas 45° 7' 7,15" W / 20° 26' 55,50" S, a RPPN Mata do
Tuffi, está contida no município de Itapecerica, Oeste de Minas, e é caracterizada
como uma Unidade de Uso Sustentável, cuja a administração é Estadual, segundo
dados obtidos a partir do ZEE.
Instituída pela Portaria n° 71 IEF de 06/10/00 Averb. 28/11/00, a RPPN,
localiza-se em uma área de Mata Atlântica, sendo que sua cobertura vegetal, de
acordo com mapeamento do ZEE datados de 2009, é composta por uma grande área
de eucaliptos e uma pequena porção de áreas de florestas estacional semidecidual, é
interessante ressaltar também que há uma área considerável que não se encontra
vegetação nativa mapeada, caracterizando uma área já devastada.
As áreas prioritárias à conservação estão relacionadas ao restante de floresta
remanescente ainda encontrada na área, e as prioritárias á recuperação consistem na
grande área composta por eucaliptos. Quanto aos aspectos da vulnerabilidade natural,
o dado mais discrepante seria, seria a alta vulnerabilidade na região de mata
remanescente, caracterizando uma alta restrição quanto á utilização dos recursos
naturais nesta região da unidade de conservação.
e) Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lafarge
A RPPN Lafarge está localizada no município de Arcos, sobre as coordenadas
45° 34' 30,40" W / 20° 19' 57,42" S, sendo uma Unidade de Uso Sustentável, suja a
administração se dá em âmbito Estadual e implantada a partir da Portaria n° 143, IEF
de 26/12/01 Averb. 17/05/02.
Pertencente ao bioma cerrado, sua vegetação comporta exemplares típicos do
cerrado em seu sentido restrito, no entanto em áreas de pequena extensão devido à
escassez de cerrado na região de Minas Gerais e também em outros estados do
Brasil, ressaltando que este é o segundo maior bioma brasileiro.
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A prioridade de conservação desta área, segundo dados do ZEE, varia de
média a muito alta, sendo que as áreas onde ainda se encontram resquícios da
vegetação nativa tem a classificação com sendo prioridade de conservação muito alta.
Já relacionado à prioridade de recuperação, a mesma está relacionada as área onde
já não se encontram mais o ecossistema de cerrado e que exigem um trabalho de
recuperação. A vulnerabilidade ambiental também está relacionada a estes aspectos,
sendo que a descrição dita como alta vulnerabilidade está relacionada à vegetação
ainda preservada, e média para os lugares relacionados á recuperação, porém ainda
não restaurados.
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f) Observações acerca das demais Unidades de Conservação
Na área de abrangência da Regional Centro Oeste encontram-se ainda duas
Unidades de Conservação cujas condições são adversas as que foram citadas até
este ponto do trabalho. Dentre elas podemos citar O Parque Nacional da Serra da
Canastra, suja síntese das análises não é abordada nesse trabalho, pois se refere a
uma Unidade de Conservação cuja administração é realizada pelo ICMBIO, este
sendo de cunho federal, não sendo abarcado pelos objetivos do trabalho.
Podemos citar também a APE (Área de Proteção Especial) Rio Manso, a qual
se encontra situada em meio a duas regionais do IEF, Centro Oeste e Centro Sul. As
unidades de conservação ditas como APE, características do estado Minas Gerais,
possui algumas especificidades diferentes das demais, sendo que segundo os autores
Camargos & Lanna,
Em Minas, estão sob jurisdição da Companhia de Saneamento de
Minas Gerais - COPASA. Normalmente são delimitadas sub-bacias à
montante de pontos de captação, nas quais, em alguns casos,
parcelas são adquiridas para instalação de Estações de Captação de
Água. No restante o parcelamento do solo está sujeito ao
licenciamento do órgão ambiental estadual. (CAMARGOS, R. M. F. &
LANNA, M. T. 2006 p. 57)
Esta unidade de conservação está contida no Mata Atlântica, estando bem
próxima de áreas característica de zonas de transição e sua cobertura, segundo dados
do ZEE, é composta por área de florestas estacionais semideciduais e campo.
Metodologia
Como metodologia escolhida trabalhos primordialmente com elaboração de
mapas e interpretação dos mesmo. Os dados organizados e analisados foram todos
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extraído do Zoneamento Ecológico Econômico do Estado de Minas Gerais – ZEE e
IEF, com o auxílio dos dados retirados dos planos de manejo referentes a cada uma
das Unidades de Conservação, quando disponíveis.
Estes dados de levantamentos bibliográficos auxiliaram nas interpretações dos
mapas os quais foram extraídos e posteriormente recortados para a área de análise e
questão. Desta forma gerou-se mapas amplos para todo o recorte da Regional bem
como mapas com recortes para cada uma das Unidades de Conservação, analisando
cada uma em sua particularidade e conferindo rigorosamente se os limites de cada
uma das categorias sugeridas pelo ZEE eram condizentes com as informações da
mesma área mas de outro mapa. Como por exemplo a questão da prioridade de
conservação precisa estar intimamente ligada com o tipo de cobertura vegetal
específica daquela área.
Resultados e discussões
Localizada entre dois dos maiores biomas brasileiros, Cerrado e Mata
Atlântica (Figura 2), a Regional-Centro Oeste conta com 7 unidades de conservação
em sua área de abrangência sendo que cinco delas são de administração Estadual,
cuja implantação é de responsabilidade do Instituto Estadual de Florestas, uma delas
de caráter federal, sendo esta o Parque Nacional da Serra da canastra, cuja a
administração é realizada pelo ICMBIO, e duas delas de cunho municipal, segundo
dados do ZEE.
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Figura 2: Localização e descrição dos Biomas
Dentre estas podemos classificar de forma geral o uso de cada unidade de
conservação, onde existem duas estações ecológicas, uma APE (área de proteção
especial), um monumento natural e um parque nacional. Podemos citar também as
Reservas Particulares do Patrimônio Natural, onde duas delas estão mapeadas e
caracterizadas neste trabalho, no entanto levantamentos feitos fora dos dados
disponibilizados pelo ZEE citam cerca de cinco RPPNs de administração estadual, as
quais são RPPN Monte Santo, Lafarge, Paneleiros, Mata do Tuffi, Herculano.
A região é composta de forma geral por uma cobertura vegetal (Figura 3)
caracterizada por uma vegetação de campo, campo cerrado, campo rupestre, cerrado,
eucalipto, floresta estacional semidecidual, pinus e vereda. Em relação a esta
característica podemos ressaltar a escassez de vegetação nativa nesta área, o que
também e comum em todo o estado principalmente na região do triângulo mineiro,
caracterizando uma aera destinada a agropecuária, agricultura, cultivo de floresta,
dentre outras práticas que degradam o ambiente resultando neste tipo de paisagem.
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Figura 3: Localização e descrição da Cobertura Vegetal da área
Uma característica interessante de ressaltar sobre essa área, é que quando
analisamos os mapas de prioridade de recuperação da regional (Figura 4), obsevamos
uma tendência à classificação muito alta e alta na maior parte da área, o que justifica
por se tratar de uma área de cerrado e mata atlântica, biomas estes extremamente
degradados.
Esta tendência também nos indica o contexto atual das unidades de
conservação abarcadas pela Regional Centro – Oeste, sendo que a maior parte delas
estão contidas em uma área de prioridade de recuperação muito alta a alta, ou seja,
foram implantadas em áreas já amplamente degradadas onde é preciso haver
trabalhos de recuperação tanto da flora quanto da fauna, auxiliando para a
preservação dos exemplares deste biomas contemplados pela área. Nos ajuda a
entender também quais os locais mais propícios para a implantação de novas
unidades de conservação, e quais as atitudes a serem tomadas a partir desta decisão.
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Figura 4: Localização e descrição das áreas de prioridade de recuperação
Já em relação à prioridade de conservação da região (Figura 5), o interessante
a se ressaltar é que devido à vegetação já escassa nos dois biomas, não há muito que
se conservar, caracterizando as descrições prioritárias segundo o ZEE, como sendo
baixa e muito baixa na maior parte do território, e nas áreas de vegetação nativa ainda
restante sendo classificada como muito alta e alta.
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Figura 5: Localização e descrição das áreas de prioridade de conservação
Fazendo uma análise do mapa de vulnerabilidade natural da região (Figura 6),
o que se percebe é que grande parte da área é classifica como baixa e muito baixa, ou
seja, segundo o ZEE/MG a vulnerabilidade natural estaria ligada a capacidade do
ambiente de ser adaptar as alterações antrópicas e naturais do meio.
Em meio a esta vulnerabilidade podemos citar também as causadas pelas
próprias condições do ambiente, como tipo de vegetação, tipo solo dentre vários
fatores naturais que causam a degradação do ambiente, no entanto, o que se percebe
é que estes fatores são, na maior parte das vezes agravados pela intervenção
antrópica, deixando ainda mais complexa a situação atual dos biomas.
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Figura 6: Localização e descrição Vulnerabilidade Natural da área
Considerações Finais
Sendo assim o que se observa nesta região é uma quantidade escassa de
vegetação nativa, sendo algumas áreas tomadas por cultivo de floretas, como já dito
anteriormente, e por consequência uma quantidade baixa de Unidades de
Conservação, independente do tipo.
Segundo os mapeamentos realizados na área como prioridade de recuperação
são abrangentes e condizem com os mapas de cobertura vegetal, o qual demonstra as
áreas com déficit de vegetação, o que é particularmente interessante, pois aponta qual
caminho a ser seguido para que haja uma restauração das áreas mais importantes.
No entanto é importante ressaltar também que nestas áreas não há Unidades
de Conservação implantadas e o estado de Minas Gerais hoje não aprova mais
projetos de novas unidades devido à quantidade de projetos em análise e em
implantação, ou seja, estas áreas em estado de alerta continuaram por tempo
indeterminado a mercê das atividades extrativistas e demais fatores degradacionais.
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Disponivel em: < http://www.zee.mg.gov.br/> Acesso em: 01/02/2014
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