Boletim Epidemiológico Rubéola - Secretaria da Saúde do Estado

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GOVERNO DO
ESTADO DO CEARÁ
Boletim Epidemiológico
Rubéola
Secretaria da Saúde
09/09/14
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1. Aspectos Epidemiológicos
Características epidemiológicas: É uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que
apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente crianças. É um virus pertencente ao
gênero
Rubivirus,
família
Togaviridae.
Sua
transmissão
é
por
contato
com
secreções
nasofaringianas de pessoas infectadas. O período de incubação varia de 14 a 21 dias, em média 17
dias, a variação máxima observada foi de 12 a 23 dias. Sua transmissibilidade é aproximadamente
de 5 a 7 dias antes do início do exantema até 5 a 7 dias após.
2. Situação da Rubéola no Ceará
No Ceará, o comportamento da Rubéola até o ano 2000 era endêmico e epidêmico, com
a ocorrência de cerca de 400 casos por ano. Com a implementação da vigilância
epidemiológica da rubéola, campanha de vacinação das mulheres em idade fértil em
2002 e melhoria das coberturas vacinais em crianças a partir de 1 ano de idade, houve
uma redução significativa na incidência de casos. No ano de 2005 não foi registrado
nenhum caso. Em 2006 houve o recrudescimento da doença com a ocorrência de um
surto no município de Hidrolândia. O surto continuou em 2007 em grandes proporções
com um total de 342 casos distribuídos em 22 municípios. Em 2008, houve uma redução
no número de casos tendo sido confirmado 109 casos. De 2009 até 2014 (SE 35) no
Ceará não teve casos confirmados da doença.(Gráfico 1)
Gráfico 1
Número de casos e incidência de Rubéola. Ceará, 1994 a 2014*.
Fonte: Secretária de Saúde do Estado do Ceará.
* Dados parciais até a semana 35 (01/09/2014)
Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce – Av. Almirante Barroso, 600 – Praia de Iracema
Fortaleza – CEP: 60.060-440 – Fone: (85) 3101.5214 / 5215 – FAX: (85) 3101.5197
homepage: www.saude.ce.gov.br - [email protected]
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Os últimos casos de rubéola no Ceará ocorre u no ano de 2008, ficando distribuídos em
15 municípios do Estado, sendo estes Quixeramobim, Fortaleza, Caucaia, Beberibe,
Pentecoste, Maracanaú, Chorozinho, Horizonte, Paracuru, Catarina, Marco, Banabuiú,
Euzébio, Acopiara e Pacatuba.
- Os últimos casos confirmados de rubéola foram em dezembro de 2008 nos Estados de
São Paulo e Pernambuco;
- O último caso de Síndrome da Rubéola Congênita no país foi em agosto de 2009,
proveniente de mãe infectada pelo vírus da rubéola em 2008;
- Em 2010, o Brasil foi certificado junto à Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS
como país sem circulação do vírus da rubéola por mais de 12 meses.
3. Medidas de prevenção e controle
Cabe aos profissionais de saúde desenvolverem ações de:
• Vacinação das crianças de 12 meses e 15 meses (vacina tríplice viral) e de toda
puérpera na maternidade ou na primeira visita à unidade de saúde (vacina dupla viral).
• Vacinação das mulheres em idade fértil de 12 a 49 anos de idade com a vacina dupla
viral.
• Vacinação de bloqueio para todos os contatos de casos suspeitos não vacinados ou
os que não comprovarem a vacinação com o cartao (faixa etária recomendada de 6
meses até 49 anos de idade).
•
Notificação e investigação imediata de todo caso suspeito, sendo importante a
investigação nas primeiras 48 horas.
• Busca ativa sistemática de novos casos, bem como na área de abrangência do caso
suspeito, ou seja, na vizinhança e nos locais percorridos pelo doente nos últimos 23
dias que antecederam o exantema.
• Identificação de toda gestante caso ou contato para acompanhamento e orientação
até o nascimento do recém-nascido.
Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce – Av. Almirante Barroso, 600 – Praia de Iracema
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Em relação ao caso suspeito de rubéola, ressalta-se a importância do profissional de
saúde estar atento para sua identificação, notificação, investigação e aplicação de
medidas de controle em tempo hábil.
Notificação
Todos os casos suspeitos devem ser imediatamente notificados pelo nível local à
secretaria municipal de saúde, seguindo o fluxo definido pelo nível estadual. A ocorrência
de um surto de rubéola deve ser notificado de imediato aos demais níveis do sistema.
Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica / SESA/Ce – Av. Almirante Barroso, 600 – Praia de Iracema
Fortaleza – CEP: 60.060-440 – Fone: (85) 3101.5214 / 5215 – FAX: (85) 3101.5197
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