As heranças e os usos contemporâneos do legado cultural ítalo

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As heranças e os usos contemporâneos do legado cultural ítalo-descendente nas
regiões sul e sudeste do Brasil: reflexões preliminares
Marcelo Panis
Doutorando em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Bolsista
CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior). Membro do
Grupo de Pesquisa “Geografia, Turismo e Patrimônio Cultural”, vinculado ao Laboratório de
Estudos Urbanos do Instituto de Geociências – IG/UNICAMP. Mail: [email protected]
INTRODUÇÃO
Desde o período das grandes navegações e explorações marítimas lusitanas até o
período que antecedeu a I Guerra Mundial, o Brasil foi destino de chegada de milhares de
imigrantes de diversas etnias. Inicialmente foram os povos ibéricos que ocuparam o território,
principalmente os portugueses, que tinham por principal interesse o uso e a exploração dos
recursos naturais, minerais e a produção agrícola, obviamente com vistas a suprir a metrópole
européia. Este processo de ocupação, importante ressaltar, caracteristicamente litorâneo,
representa a gênese de muitos povoamentos que acabaram se tornando algumas das
principais cidades conhecidas no período atual.
Não obstante a importância que este processo teve a formação do território
brasileiro, dar-se-á destaque neste trabalho a chegada dos imigrantes ítalo-germânicos,
durante o século XIX, que constituiu uma das principais marcas da formação sócioespacial
das regiões sul e sudeste do país. Este processo especificamente, um dos maiores
movimentos humanos intercontinentais da história (FRANZINA, 1998; ITENETS, 2003),
está na gênese da fundação de importantes cidades e regiões caracteristicamente rurais,
conhecidas no período contemporâneo, salvo o caso de São Paulo, uma vez que uma
considerável parcela dos imigrantes italianos chegados a este estado representou a
mão-de-obra para as fábricas que estavam em plena ascensão (Figura 1).
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
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A chegada e a fixação dos imigrantes italianos às colônias, em especial nos estados do
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, representou um amplo processo
de ocupação da terra e, por conseqüência, principiou a criação de uma territorialidade
ítalo-descendente que, no decorrer das décadas, se tornaria de importante expressão cultural,
dentre as quais constituem no período atual representantes do patrimônio e da identidade
ítalo-descendente, de considerável valor histórico e cultural, mas, igualmente, de ampla
valorização turística.
Figura 1: População de Imigrantes Italianos chegados aos Estados das regiões Sul e Sudeste
do Brasil no período entre 1875-1900
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Fonte: DE BONI Org. (1987; 1990); FRANZINA (1998)
Elaborado pelo autor (PANIS, 2009)
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Assim, tomando por base a formação das colônias de imigrantes italiano constituídas
no período da grande imigração para o país e sua relevante contribuição na formação
sócioespacial de regiões onde estas colônias foram instaladas, este trabalho se propõem a
investigar como a identidade e o patrimônio cultural ítalo-descendente estão representados e
preservados e qual a atual valorização dos bens culturais remanescentes, de maneira especial,
atentando para os usos turísticos do patrimônio cultural, tomando por base a oferta de
roteiros turísticos temáticos que utilizam o patrimônio e a identidade ítalo-descendente como
atrativo.
O estudo do tema proposta diz respeito ao projeto de pesquisa de doutoramento do
mesmo autor, que está na fase inicial de desenvolvimento. Portanto, neste momento, está-se
fazendo levantamentos preliminares que fornecerão informações para os trabalhos de campo
e, além disso, está-se executando a pesquisa bibliográfica que representam uma importante
referência para o bom andamento da pesquisa. Ainda, está-se fazendo o levantamento de
documentos, imagens e outras pesquisas que, nesta fase inicial, representam uma base
fundamental para dar continuidade aos próximos passos da pesquisa.
Embora não se possam traçar resultados preliminares, a pesquisa se propõe a
verificar, no âmbito da escala estabelecida, a representação das heranças e os atuais usos da
cultura ítalo-descendente nas regiões sul e sudeste do Brasil, em especial, nos estados do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Espírito Santo (Figura 2).
A valorização turística da cultura ítalo-descendente
Nos estados da região sul e sudeste, a vinda dos imigrantes italianos tinha finalidades
diferentes. Impulsionadas e financiadas pelo próprio governo imperial a política de imigração e
colonização tinha por finalidade, em especial nos estado do Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná, à ocupação de terras ociosas, que eram destinadas à formação das
colônias com a função de, em um período curto, torná-las auto-suficientes e produzirem
gêneros alimentícios para o consumo das cidades, estas que, aliás, estavam em pleno
crescimento comercial e populacional naquele período (DE BONI e COSTA, 1984;
LAZZOROTTO, 2001).
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Na segunda metade do século XIX as políticas e manifestações internas e externas
apontavam para o inevitável fim da escravidão, assim, a política de imigração e colonização
tinha por finalidade, nos estados de São Paulo e Espírito Santo, além da formação das
colônias de imigração, a obtenção de mão-de-obra para as fazendas de café, em substituição
ao trabalhador escravo, pois tal produto situava-se como o principal alavancador da
economia colonial no período (HUTTER, 1987).
Figura 2: Regiões de instalação das colônias nos Estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil
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Fonte: DE BONI Org. (1987; 1990); FRANZINA (1998)
Elaborado pelo autor (PANIS, 2009)
Nas colônias de imigração as áreas destinadas para sua formação consistiam em
paisagens rústicas, desprovidas de qualquer infra-estrutura para sua instalação. Assim, por
meio do trabalho, com a aplicação de técnicas próprias do seu conhecimento, estes imigrantes
transformaram o espaço colonial de maneira a garantir as mínimas condições produtivas e de
reprodução social, desde a derrubada da mata para criação das primeiras lavouras até e uso
da madeira para as construções, ainda que provisórias, foram obras dos próprios imigrantes
(PANIS, 2009). A fixação destes imigrantes nos estados permitiu, da mesma forma, a
incorporação de aspectos típicos de sua cultura material e imaterial que, atualmente,
representa territorialidades peculiares italianas no território brasileiro, enclaves que
caracterizam a presença desta cultura ítalo-descendente nos estados.
Por este motivo, as regiões formadas pela ocupação dos imigrantes italianos
representam paisagens social e historicamente produzidas, marcadas por intervenções
culturais. No período atual é possível identificar as marcas que simbolizam a ocupação e
permanência dos primeiros imigrantes e seus descendentes, representadas por bens materiais
e imateriais remanescente, expressão da identidade cultural e territorial ítalo-descendente.
Outrossim, seu legado cultural representa uma marca identitária que expressa os vínculos de
pertencimento com a italianidade.
Tais bens culturais, herdados de décadas pretéritas, são carregados de representação
história e simbolizam a expressão cultural singular constituída através das gerações, os quais,
por sua importância e valor histórico-cultural, podem ser nomeados de patrimônio cultural,
denominação esta que abrange todas as adjetivações comumente usadas para designar o
patrimônio, tais como histórico, arquitetônico, arqueológico e natural, representadas por
obras e tradições herdadas do passado que resistem às transformações no tempo e
mereceram ser transmitidas às gerações futuras (PAES-LUCHIARI, 2006).
Não se pode deixar de ressaltar que a cultura herdada no decorrer das décadas tende
a sofrer modificações, inclusive, pelo contato com outras práticas culturais e pelo
desenvolvimento da sociedade no tempo e no espaço em cada lugar. Entretanto, são vários
os traços da cultura ítalo-descendente que permanecem existindo no período contemporâneo,
desde práticas, saberes e técnicas, tais como a culinária, a religiosidade, os dialetos, as
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práticas de lazer, as músicas, as danças, as festividades, até as construções e inúmeras obras
materiais que foram incorporadas como próprias pelas sociedades de cada lugar.
Por este motivo, no período atual, as regiões de imigração italianas são diferenciadas
em suas características sócioespaciais, pelo seu vínculo com o passado e origem histórica, por
sua singularidade e importância, podendo ser consideradas detentoras de um relevante
patrimônio cultural, este entendido à luz da Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 216:
“Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória
dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira…” (BRASIL, 1988) que incluem
desde as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; até os objetos materiais
produzidos pela cultura e pela técnica, dotados de valor histórico, paisagístico, artístico.
De maneira geral, as transformações que ocorrem nos lugares são resultados da ação
dinâmica da sociedade no tempo, o que significa uma constante renovação das formas e/ou
dos conteúdos dos objetos materiais. Entretanto, no período atual, uma considerável parcela
das transformações que ocorrem nos lugares são decorrentes de determinações econômicas,
algumas vezes, sobrepondo as determinações culturais, efeitos da dinâmica global sobre o
local, em outras palavras, se os bens materiais não permanecerem funcionais de alguma forma
aos seus possuidores tendem a ser desconstituídos da paisagem e substituídos por outras
formas que sejam úteis às necessidades locais.
Assim, no atual contexto da globalização, da intensa valorização mercadológica dos
bens culturais das sociedades, o patrimônio cultural ítalo-descendente, também, passa a
constituir recursos estratégicos para serem convertidos em atrativos turísticos e consumidos
enquanto mercadoria cultural. Por este motivo é possível verificar a existência de diversos
roteiros turísticos propostos a partir dos bens culturais ítalo-descendentes remanescentes nos
estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo (Tabela 01). Os
roteiros representam a valorização turística da cultura, de maneira geral, nos quais é possível
verificar expressões da cultura material e imaterial remanescente.
O crescimento da atividade turística voltada para o consumo cultural permite
compreender a atual intensificação das propostas e iniciativas relacionadas à valorização
turística do patrimônio e identidade cultural ítalo-descendente, reveladas na criação de
roteiros turísticos temáticos nos estados, em muitos casos nomeados como, por exemplo,
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Rotas ou Caminhos de Imigração, que representam políticas de fomento e apoio
governamentais para atividades turísticas de base cultural e, em nível nacional, como o do
projeto Roteiros Nacionais de Imigração, parceria entre o IPHAN (Programa Monumenta),
o Ministério da Cultura, o Ministério do Turismo e o Ministério do Desenvolvimento Agrário,
que visa divulgar e preservar as Paisagens Culturais brasileiras herdadas do processo de
imigração ítalo-germânica.
TABELA 01: ROTEIROS TURÍSTICOS ÍTALO-DESCENDENTES NOS ESTADOS
Rio Grande do Sul:
Santa Catarina:
- Caminho das Pipas (Rolante)
- Os caminhos da Fronteira (*)
- Caminho das Colônias – A gastronomia Italiana
- Ecoturismo e Tradições (*)
(Caxias do Sul)
- Caminhos de Pedra (Bento Gonçalves)
Paraná:
- Estrada do Imigrante (Caxias do Sul)
- Circuito Italiano de Colombo
- Rota das Cantinas (Garibaldi)
- Rota Gastronômica da Santa Felicidade
- Rota das Cantinas Históricas (Bento Gonçalves)
- Caminho do vinho (São José dos Pinhais)
- Rota Uva e Vinho (*)
- Rota Vale dos Vinhedos (*)
Espírito Santo:
- Rota Nostra Colônia (Jaguari)
- Rota Caminhos dos Imigrantes (*)
- Roteiros Integrados da Quarta Colônia (*)
- Rota da Costa e da Imigração (*)
- Rota Della Cuccagna (Tapera)
- Caminhos da Imigração e da Cultura (*)
- Rota Pelotas Colonial (*)
(*) Roteiros que abrangem mais de um município.
Fonte: www.setur.rs.gov.br; www.santur.sc.gov.br; www.pr.gov.br/turismo; www.es.gov.br/site/turismo
Organizado pelo autor (PANIS, 2010)
Tais roteiros temáticos objetivam a promoção do turismo a partir da divulgação e do
consumo de expressões da cultura material e imaterial ítalo-descendente, representadas em
festas tradicionais, produtos de coloniais e, mesmo, na arquitetura colonial produzida pelos
primeiros imigrantes e seus descendentes, remanescentes de décadas preteridas (PANIS,
2009).
Sobretudo está é uma relação complexa. Para Barretto (2000, p. 32), o uso do
legado cultural enquanto atrativo turístico representa duas possibilidades distintas. De um
lado, atrai um público diferenciado, interessado em um consumo cultural, podendo reforçar as
iniciativas de conservação da memória e da identidade local. De outro, adverte, corre-se o
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risco de que o turismo acabe por banalizar e interferir na cultura local. Neste caso “o
patrimônio deixa de ser valioso por sua significação na história ou na identidade local e passa
a ser valioso porque pode ser ‘vendido’ como atrativo turístico”. Além disso, a valorização
mercadológica e a espetacularização dos bens culturais pode ser tal que seu consumo passa a
constituir um elemento de segregação sócio-espacial.
No que diz respeito ao uso do patrimônio cultural pelas atividades turísticas, tal
processo pode representar a substituição do valor cultural pelo valor mercadológico
(MENESES, 1999). No trato desse assunto Luchiari (2005, p. 96) considera que:
A apropriação dos bens culturais vem seguindo a conduta de transformação
do patrimônio histórico em mercadoria, assim como a sua refuncionalização
vem servindo agora à ideologia do consumo e não mais às práticas culturais
representativas do sentimento de pertencimento das culturas e populações
locais.
A partir desta constatação, o patrimônio cultural no período contemporâneo estaria
diretamente associado ao consumo cultural, fazendo com que o sentido da preservação esteja
atrelado ao mercado ou a capacidade deste em negociar a cultura, de modo especial, por
meio das atividades de turismo. Para Choay (2001, p. 211),
(…) os monumentos e o patrimônio históricos adquirem dupla função [são]
obras que propiciam saber e prazer, postas à disposição de todos; mas
também [são] produtos culturais fabricados, empacotados e distribuídos para
serem consumidos. A metamorfose do seu valor de uso em valor econômico
ocorre graças à “engenharia cultural”, vasto empreendimento público e
privado, a serviço do qual trabalham grande número de animadores culturais,
profissionais da comunicação, agentes de desenvolvimento, engenheiros,
mediadores culturais. Sua tarefa consiste em explorar os monumentos por
todos os meios, afim de multiplicar indefinidamente o número de visitantes.
[adendo do autor]
No caso do uso da cultura pelo turismo, as próximas etapas da pesquisa tem por
finalidade investigar de maneira mais aprofundada se é a identidade italiana que apresenta-se
como atrativa; se o turismo recria uma italianidade estetizada para vender enquanto
mercadoria sob o rótulo de legítima; ou se esse processo, ainda que espetacularizando seus
traços, fortalece a permanência e a reprodução da identidade cultural.
Algumas considerações preliminares
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Este trabalho representa um ensaio inicial que traz à pauta de discussão a relação
entre o patrimônio e a identidade cultural ítalo-descendente nos estados das regiões sul e
sudeste do Brasil, tendo em vista o aprofundamento a respeito das heranças e dos usos
culturais contemporâneos, em especial, por meio das atividades de turismo, identificadas na
promoção de roteiros temáticos nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e
Espírito Santo.
Tal projeto se justifica pela importância que a cultura ítalo-descendente teve, e tem,
para a formação sócioespacial a partir de sua incorporação no território brasileiro na segunda
metade do século XIX. Também se justifica pelo crescimento e diversificação das atividades
turísticas em nível mundial e, a partir deste aspecto, a incorporação da cultura enquanto
mercadoria de consumo para esta atividade. Finalmente, a proposta de investigação, da qual
este trabalho faz parte especificamente, tem por finalidade contribuir com a interpretação
geográfica da cultura, interpretada por meio das representações materiais e simbólicas,
constituintes do patrimônio e da identidade cultural ítalo-descendente nas regiões sul e sudeste
brasileiras.
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