UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CQ 049 FÍSICO QUÍMICA IV Aula 2.1 Propriedades termodinâmicas dos íons em solução. Atividades dos íons. Lei Limite de Debye Huckel e Lei de Debye Huckel generalizada. Profa. Regina Maria Queiroz de Mello www.quimica.ufpr.br/rmqm Propriedades termodinâmicas dos íons em solução Funções termodinâmicas de formação Os valores de DfHo e DfGo se referem à formação de íons a partir do estado de referência dos elementos originais. Ex.: Ag(s) + 1/2Cl2(g) Ag+(aq) + Cl- (aq) DrHo = -61,58 kJ.mol-1 DrHo = DfHo (Ag+,aq) + DfHo (Cl-,aq) Para medir as entalpias das reações de formação dos íons, foi escolhido o íon H+ para ter entalpia padrão de formação e energia de Gibbs padrão de formação iguais a zero, em todas as temperaturas. DfHo(H+(aq)) = 0 e DfGo(H+(aq)) = 0 por definição Funções termodinâmicas padrões de formação de alguns íons em solução aquosa, a 298K Ex.: A entalpia padrão de formação do AgNO3(aq) é -99,4 kJ.mol-1 a 298K. Calcule a entalpia padrão de formação do íon nitrato em água. DrHo = DfHo (Ag+,aq) + DfHo (NO3-,aq) -99,4 = +105,9 kJ.mol-1 + DfHo (NO3-,aq) DfHo (NO3-,aq) = -205,3 kJ.mol-1 Raciocínio análogo vale para ΔfGo: Ex.: A energia de Gibbs padrão de formação do Cl-(aq) é -131,23 kJ.mol-1 a 298K. Calcule a energia de Gibbs padrão de formação do Ag+(aq). Dado: Ag(s) + 1/2Cl2(g) Ag+(aq) + Cl- (aq) DrGo = -54,12 kJ.mol-1 DrGo = DfGo (Ag+,aq) + DfGo (Cl-,aq) -54,12 = DfGo (Ag+,aq) - 131,23 kJ.mol-1 DfGo (Ag+,aq) = +77,11 kJ.mol-1 Entropias padrões dos íons em solução Assim como G e H, não se pode medir entropias de íons isolados em solução. Considera-se: DfSo(H+(aq)) = 0 Derivam-se os valores para outros íons em relação a esta referência. Alguns íons tem DfSo positivos e alguns negativos em relação ao H+ Ex.: DfSo (Cl-,aq) = +57 J.K-1.mol-1 DfSo (Mg2+,aq) = -128 J.K-1.mol-1 Uma entropia positiva significa que o íon tem entropia parcial molar mais elevada que a do H+ em água. Uma entropia negativa mostra que a entropia parcial molar do íon é menor do que a do H+ em água. As entropias parciais molares dos íons variam de acordo com o grau de ordem que os íons impõem às moléculas de água nas respectivas vizinhanças. Íons pequenos altamente carregados (Mg2+) induzem maior ordem que íons maiores e menos carregados. Estimativa de DfSo (H+) na escala da 3a Lei é -21 J.K-1.mol-1 ou seja, H+ induz ordem. A teoria da dissociação eletrolítica (válida para eletrólitos fracos) Svante Arrhenius (1887) propôs uma teoria para explicar o comportamento distinto das soluções eletrolíticas em relação às não-eletrolíticas. Esta teoria, conhecida como teoria da dissociação eletrolítica, pode ser resumida nos seguintes postulados: As moléculas do eletrólito se ionizam em íons de cargas opostas quando dissolvidas num solvente apropriado A carga total dos íons positivos é sempre igual à carga total dos íons negativos, de modo que a solução, no seu conjunto, permanece eletricamente neutra Obs.: Convenção: zi = carga do íon z z A B A B i = atomicidade do íon Ex. : K 2SO 4 (s) 2K (aq) SO 4 (aq) H2O 2- Os íons se distribuem caoticamente e uniformemente em solução, de tal forma que as atrações interiônicas se anulam A dissociação das moléculas em íons não é completa, havendo um equilíbrio entre moléculas e íons. Quanto maior a formação de íons, maior o grau de ionização () De acordo com o grau de ionização, os eletrólitos se classificam em fortes (quando apresentam valores altos para ) e fracos (quando apresentam valores baixos para ). A ionização de um eletrólito é um processo reversível, isto é, os íons libertados se unem novamente para formar a espécie química do composto correspondente, estabelecendo um equilíbrio entre as espécies químicas não ionizadas e os íons. Esse equilíbrio se desloca ao se diluir a solução, no sentido de aumentar a proporção de íons. Somente em diluições infinitas o eletrólito estará completamente ionizado O grande erro na teoria de Arrhenius não considerar as interações eletrostáticas entre os íons na solução. A teoria interpreta satisfatoriamente o comportamento dos eletrólitos fracos porque, nestas soluções, a concentração iônica é tão pequena que as forças interiônicas não influem de maneira marcante nas suas propriedades. 1923 – Peter Debye e Erich Hückel – Intensidade e o alcance da interação coulombiana dos íons é a principal responsável pelo afastamento da idealidade das soluções de eletrólitos fortes. De acordo com esta teoria um eletrólito forte possui uma “estrutura” em que cada íon está envolvido por uma atmosfera de carga igual e oposta. A densidade de carga desta atmosfera diminui radialmente do íon central para a periferia, mas sendo perfeitamente simétrica, os centros da atmosfera e do íon central coincidem perfeitamente. Atmosfera iônica sem a ação de um campo elétrico No entanto para levar em conta o efeito do movimento na condutividade, é preciso alterar a imagem de atmosfera iônica como uma nuvem de carga com simetria esférica. Quando um íon está em movimento devido a ação de campo elétrico, a atmosfera iônica não se ajusta instantaneamente em torno deste de forma simétrica. Atmosfera iônica sob a ação de um campo elétrico O efeito geral deste desequilíbrio, uma vez que as duas cargas envolvidas têm sinais opostos, é o aparecimento de uma força retardadora do movimento do íon. Esta força retardadora tem três contribuições: - Primeira: a força de atrito proporcional à velocidade do íon em relação ao solvente considerado imóvel. - Segunda: a força que tem origem num efeito assimétrico ou de relaxação da atmosfera iônica. - Terceira: a força que tem origem num efeito eletroforético, assim chamado pela semelhança com o que se opõe ao movimento de uma partícula coloidal num campo elétrico. O solvente em torno de um íon positivo contém mais íons negativos do que positivos. Mas as cargas negativas com água de hidratação deslocam-se em direção oposta ao movimento do íon positivo. A formulação quantitativa destes efeitos não é simples. Mas com base nestes argumento, P. Debye, E. Hückel e depois L. Onsager (1926) estabeleceram uma relação entre a condutividade molar e condutividade molar limite, que é conhecida como equação de Onsager. em que: que são constantes que dependem da natureza do solvente e da carga dos íons do eletrólito. A intensidade do campo elétrico devido à presença de íons em solução foi quantificada através do parâmetro força iônica, introduzida por Lewis e Randall (1921). 1 2 I z i .(bi / b o ) 2 i Força iônica (I) estado padrão: bo= 1 mol.kg-1 Força iônica e molalidade I = k (b/bø) k M+ M2+ M3+ M4+ X1 3 6 10 X23 4 15 12 X36 15 9 42 X410 12 42 16 Obs.: I é adimensional e para eletrólitos fracos deve-se levar em conta o grau de ionização (): I 1 2 o z .( b / b ). i i i 2 i Dependência entre as condutividades molares e a raiz quadrada da força iônica, em comparação com a dependência prevista pela teoria de Debye-Hückel e Onsager. Ex.: Calcular a força iônica das soluções: a) 0,1 mol kg-1 de KNO3 I 1 2 z i .(b i / b o ) 2 i a ) KNO3 K NO3 0,1 I 0,1 1 (0,1x12 0,1x12 ) 0,1 2 b) KNO3 0,05 molkg-1 + Na2SO4 0,1 mol kg-1 b) KNO3 K NO3 0,05 0,05 Na 2SO 4 2 Na SO 24 0,2 I 0,1 1 (0,05x12 0,05x12 0,2 x12 0,1x 2 2 ) 0,35 2 Ex.: Calcular a massa de NaCl (58,5 g.mol-1) a adicionar a uma solução de KNO3 a 0,150 mol.kg-1, contendo 500g do solvente, para elevar a força iônica a 0,250. NaCl Na Cl x x KNO3 K NO3 0,150 0,150 1 0,250 ( x.12 x.12 0,150.12 0,150.12 ) 2 x 0,100 b 0,100 mol.kg1 Em 500 g 0,0500 mol m n.M 0,0500molx58,5g.mol -1 2,92g Atividade (a) dos íons Definição: Medida da interação entre os íons ou Medida da concentração efetiva de íons numa mistura O potencial químico de um componente de uma solução qualquer é: i RT ln ai o i onde ai é a atividade do componente e μio é o potencial químico do componente no estado padrão caracterizado por um valor unitário da atividade. Numa solução diluída, o soluto segue a lei de Henry e a atividade pode ser substituída por uma variável de concentração, sendo a mais adequada a concentração em mol.kg-1 (b) por ser independente da temperatura. Assim, para o soluto temos: i io RT ln(bi / b o ) ai (bi / b o ) Então: a (bi / b o ) = coeficiente de atividade (fator empírico) estado padrão: bo = 1 mol.kg-1 Portanto, temos que o coeficiente de atividade () mede o desvio em relação ao comportamento que o soluto teria se cumprisse a lei de Henry na concentração considerada. Numa dada temperatura, o coeficiente de atividade é função da concentração, mas se aproxima da unidade quando a concentração se aproxima de zero, isto é: lim 1 b 0 lim a (b / b ) o b 0 Para uma solução de um eletrólito forte temos: Para os cátions: Para os ânions: o RT ln a o RT ln a (b) Como não se pode preparar soluções separadas de cátions e ânions, é necessário trabalhar com o coeficiente de atividade médio (), que nada mais é que a média geométrica dos coeficientes de atividade de cada íon. . ) 1 v v Al2(SO4)3 Ex.: CaCl2 Ca2 . Cl 2 ) 1 3 2Al3 3SO2 (c) Pelo mesmo motivo, a atividade iônica média é: a (a .a ) 1 (d) E a molalidade iônica média é: b b( . ) 1 4 ) 1 5 Ex.: Calcule a molalidade iônica média, em soluções: (a) 0,0500 mol.kg-1 de Ca(NO3)2 e (b) 0,0500 mol.kg-1 de NaOH. 1 b b( . ) 1 2 3 a) Ca(NO3 )2 b 0,0500mol.kg1(11 x2 ) 0,0794mol.kg1 1 1 2 b) NaOH b 0,0500mol.kg1(11 x1 ) 0,0500mol.kg1 A Lei Limite de Debye-Hückel • Explica a origem do coeficiente de atividade iônica, permitindo o seu cálculo em soluções diluídas, sem qualquer recurso a medidas experimentais. • Para isso, combinaram a lei de Poisson (da eletrostática) com a lei de distribuição de Boltzmann. Para soluções com baixa força iônica (I 0,01) é válida a seguinte expressão da Lei Limite de Debye-Hückel (LLDH) log z z A.I onde: 1/ 2 o F3 . b A 3 3 3 4N A ln10 2 R T = densidade do solvente Para soluções aquosas e T = 25oC; A = 0,509, então: log 0,509 z z I1/ 2 Para análise envolvendo apenas um único tipo de íon, é válida a expressão: log i 0,509 zi2 I1/ 2 O nome “Lei Limite” é porque a lei é válida apenas no limite de pequenas concentrações de íons, onde 1 log 0,509 z z I1/ 2 eixo y eixo x Legenda curvas em azul = traçadas conforme LLDH curvas em vermelho = traçadas a partir de dados experimentais Ex.: Use a LLDH e calcule o coeficiente médio de atividade para as soluções: a) NaCl 0,010 mol.kg-1 b) Na2SO4 0,0010 mol.kg-1 a ) NaCl Na Cl 1 I (0,010x12 0,010x12 ) 0,010 2 log 0,509 z .z I1/ 2 log 0,5091.1 0,010 0,0509 0,89 b) Na 2SO 4 2 Na SO 24 1 I (0,0020x12 0,0010x 2 2 ) 0,003 2 log 0,509 z .z I1/ 2 log 0,5091.2 0,003 0,0558 0,88 Ex. Considere a solução: CaCl2 0,00200 mol.kg-1 . Use a LLDH para calcular: a) o coeficiente médio de atividade dos íons b) o coeficiente médio de atividade do eletrólito c) a atividade do sal. a )CaCl2 Ca 2 2Cl 1 I (0,00200x 22 0,00400x12 ) 0,00600 2 2 log Ca 2 0,509 z i I1/ 2 log Ca 2 0,509 22 0,00600 0,157717 Ca 2 0,69549 0,695 log Cl 0,509 z i I1/ 2 2 log Cl 0,50912 0,00600 log Cl 0,039427 Cl 0,91321 0,913 b) CaCl2 1Ca 2 Cl2 ) 1/ 3 (0,695x 0,9132 )1/ 3 OU CaCl2 0,83396 0,834 log CaCl 2 0,509 2 1 0,00600 log CaCl 2 0,07885 CaCl 2 0,834 1 c)aCaCl2 aCa aCl2 2 ) 1/ 3 aCaCl2 ( 1Ca 2 .(b Ca 2 / b o )1. Cl2 .(b Cl / b o ) 2 )1/ 3 aCaCl2 (0,695x 0,00200x 0,9132 x 0,04002 )1/ 3 OU aCaCl2 (1,856x108 )1/ 3 0,00265 c)aCaCl2 (b / b o ) b 0,00200mol.kg 1 (11.22 )1/ 3 b 3,1748x103 mol.kg 1 aCaCl2 3,1748x103.0,834 aCaCl2 0,00265 OBS.: A atividade deve estar presente em todos os cálculos envolvendo alta força iônica. Os exemplos a seguir ilustram o efeito: - da diminuição da solubilidade devido ao efeito do íon comum - do aumento da solubilidade devido à adição de sal inerte Ex.: Calcule a solubilidade do Ba(IO3)2 em: (a) água (b) em uma solução 0,033 mol.kg-1 de Mg(IO3)2 onde (Ba2+) = 0,38 e (IO3-) = 0,78 Dados: O produto de solubilidade para o iodato de bário é 1,57 x 10-9. (a) Ba(IO3)2 Ba2+ + 2IO3x 2x 2 Kps a Ba 2 a IO solução diluída, =1, então a = b Kps = x.(2x)2 = 4x3 1,57x10-9 = 4x3 3 x = 7,32 x 10-4 b = 7,32 x 10-4 mol.kg-1 (b) Ba(IO3)2 Ba2+ + 2IO3x 2x Mg(IO3)2 Mg2+ + 2IO30,033 0,066 Kps aBa2 aIO2 3 Kps Ba2 (bBa2 / bo ). IO2 (bIO / bo )2 3 3 1,57 x10 9 0,38.x.0,78 2.( 2x 0,066 )2 1,57 x10 9 0,38.x.0,78 2.(0,066 )2 x 1,56 x10 6 Houve diminuição da solubilidade, conforme esperado b 1,56 x10 6 mol.kg1 Ex.: Calcule a solubilidade do cloreto de prata em: (a) água. (b) K2SO4 0,020 mol kg-1sabendo-se que (Ag+) = (Cl-) = 0,75 nesse meio. (a) (b) AgCl Ag+ + Cl- AgCl → Ag+ + Cl- K2SO4 2K+ + SO42- Kps( AgCl) a Ag aCl 1,62 x 10 -10 x x 1,27x10 Kps a Ag .aCl 2 Kps Ag (b Ag / bo ). Cl (bCl / bo ) -5 b 1,27x10-5 mol.kg1 1,62x10 10 0,75.x.0,75.x x 1,70 x10 5 b 1,70 x10 5 mol.kg1 Houve aumento da solubilidade, conforme esperado Lei de Debye Hückel generalizada Para soluções com força iônica maior (10-2< I <10-1), é válida a expressão: 1/ 2 A z z I log 1 BI1/ 2 onde B é um parâmetro empírico de ajustamento que é proporcional ao raio efetivo do íon. Para soluções onde 0,1 < I < 0,5, usa-se a eq. de Davis: A z z I1/ 2 log 1 I1/ 2 0,2 I A Lei de Debye Hückel generalizada concorda com os resultados experimentais sobre faixa mais ampla de molalidades do que a lei limite, mas falha em molalidades altas. Legenda curvas em azul = traçadas conforme LLDH curvas em vermelho= traçadas conforme lei DH generalizada pontos em vermelho = dados experimentais 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS OBS.: SUPONHA VALIDADE DA LLDH EM TODOS OS EXERCÍCIOS A SEGUIR 1) Calcular a força iônica das soluções: a) 0,1 mol.kg-1 de Na2SO4 b) 0,040 mol kg-1 K3[Fe(CN)6] + 0,030 mol kg-1 KCl + 0,050 mol kg-1 NaBr (R.: 0,3 – 0,32) 2) Calcular a força iônica de uma solução em que foram dissolvidos KCl e K2SO4 de modo que as concentrações resultantes sejam de 0,1 e 0,2 mol kg-1 respectivamente. (R.: 0,7) 3) Calcular a massa de Ca(NO3)2 (164,0 g.mol-1) a adicionar a uma solução de KNO3 a 0,150 mol.kg-1, contendo 500g do solvente, para elevar a força iônica a 0,250. (R.: 2,73g) 4) Que molalidade tem uma solução de CuSO4 com a mesma força iônica do KCl a 1,00 mol kg-1? (R.: 0,250 mol.kg-1) 5) Calcule a molalidade iônica média, em soluções 0,0500 mol.kg-1 de: (a) MgSO4 (b) AlCl3 (R.: 0,0500 mol.kg-1 – 0,114 mol.kg-1) 6) Calcular o coeficiente médio de atividade para as soluções: a) KCl 0,0050 mol.kg-1 b) CaCl2 0,001 mol.kg-1 c) ácido acético 0,1 mol.kg-1 com = 0,01331. (R.: 0,92 – 0,88 – 0,96) 7)Calcule a força iônica de uma solução contendo KCl 0,10 mmol.kg-1 e CuSO4 0,20 mmol.kg-1 e estime o coeficiente médio de atividade do sulfato de cobre nessa solução. (R.: 9,0x10-4 – 0,87) 8) Estime para a solução que é 0,010 mol.kg-1 de CaCl2(aq) e 0,030 mol.kg-1 de NaF (aq): (a) A força iônica (I) da solução (b) o coeficiente médio de atividade iônica (i) para cada íon (c) a atividade (a) para cada sal. (R.: 0,060 – += 0,32 – -=0,75 – a(CaCl2)=9,0x10-3 - a(naF)=2,2x10-2)