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Tradução e Adaptação para a Língua Portuguesa do
GUIA PARA A EDUCAÇÃO DO ESPECIALISTA E
SUBESPECIALISTA EM OFTALMOLOGIA
Conselho Internacional de Oftalmologia (Força Operativa
Internacional para o Treinamento de Residentes e especialistas)
Dr. Andrew G. Lee e Dr. Morton F. Goldberg.
Tradução: Dra. Ticiana Granzotto e Dr. Manuel A. P. Vilela
Março/2008
ÓPTICA
Nível básico
A. Habilidades Cognitivas:
1) Definir os seguintes termos básicos segundo sua aplicação à óptica do olho
humano.
 Ametropia
 Astigmatismo
 Hipermetropia
 Miopia
 Presbiopia
 Anisoconia
 Anisometropia
 Afacia
2) Definir a importância do tamanho da pupila e seu efeito na resolução óptica.
3) Fazer uma lista das diferentes superfícies refrativas.
4) Definir os parâmetros ópticos que afetam o tamanho da imagem na retina.
5) Descrever um olho esquemático e um olho reduzido.
B. Habilidades técnicas
1) Realizar refração básica de um erro de refração simples.
2) Realizar ceratometria básica.
3) Realizar as seguintes técnicas de refração básicas:
 Retinoscopia

 Manifesta vs. cicloplégica.
 Uso de cilindros.


 Técnica de cores.
 Comodidade e claridade.
 Equilíbrio binocular.

objetos de perto.
 Refração em pacientes com visão baixa básica.
4) Definir e aplicar os seguintes conceitos básicos em um quadro clínico.

 Refração e miopia axial.
 Refração e hipermetropia axial.
 Lentes cilíndricas e buraco estenopeico.
5) Definir e aplicar em um quadro clínico os seguintes conceitos sobre acomodação e
convergência:

 Ponto próximo de acomodação.

 Ponto distante.

6) Definir os seguintes termos relacionados com a magnificação:
 Linear
 Angular
 Tamanho relativo
 Eletrônica
7) Definir os seguintes termos relacionados com medidas de acuidade visual:


 Visível.
 Perceptível.
 Separável.
 Legível.
 Acuidade visual com tabela de Vernier.
8) Definir, descrever as indicações e interpretar as provas básicas de sensibilidade ao
contraste.
9) Definir os seguintes termos e descrever a aplicação clínica de cada um deles.
a. Óptica Física.
- Propriedades da luz: Teoria de ondas de luz; Teoria da luz de partículas de fótons.
- Imagens
- Objetos como fontes de luz
- Leis de refração: Passagem da luz de um meio a outro; Índice de refração absoluto;
Reflexão total.
b. Vergência da luz.
- Dioptrias.
- Convergência.
- Divergência.
- Fórmula de Vergência.
c. Objetos e imagens reais/virtuais.
d. Interferência e coerência
e. Polarização.
f. Difração / Difusão.
g. Dispersão.
h. Transmissão e absorção.
i. Iluminação.
j. Imagem com buraco estenopeico.
k. Qualidade de imagem.
l. Brillo e resplandor
m. Propagação da luz – meios ópticos e índice de refração.
n. Seguimento de raio.
10) Definir e aplicar os seguintes conceitos de óptica em um contexto clínico:
ÓPTICA GEOMÉTRICA
- Objetos e imagens no infinito
- Lei de Snell.
- Sistemas de lentes múltiplas
ESPELHOS
- Leis de reflexão.
- Ângulo exato.
- Reflexão normal e difusa.
spelho esférico.
PRISMAS
- Tipos: plano, paralelo e placa.
- Reflexão interna total.
- Prismas oftálmicos.
- Prismas finos.
- Dioptrias prismáticas.
- Desvio mínimo.
- Efeito prismático das lentes.
ice
- Prismas de Fresnel
LENTES
- Dioptrias
- Côncavo e convexo.
- Poder do vértice / poder real das lentes.
- Lentes e superfícies esfero-cilíndricas.
- Cilindros cruzados
- Cone de Sturm
- Transposição de cilindro positivo / cilindro negativo
- Pontos focais e planos focais
- Planos principais e pontos principais.
- Distância focal
- Salto e desplazamiento da imagem.
- Poder real das lentes
- Fórmula simples de lentes.
ABERRAÇÕES DAS LENTES
- Aberração esférica.
- Coma
- Astigmatismo
- Aberração
ESTILOS / MATERIAIS DE LAS LENTES
- PAL
INSTRUMENTOS
- Relógio
- Oftalmoscópio indireto – efetividade da lente.
TELESCÓPIOS
- De Galileu
- De Kepler
ANISECONIA
- Regra de Knapp
RETINOSCOPIA E REFRAÇÃO
A. Metas gerais:
1. Identificar os princípios e indicações médicas da retinoscopia.
2. Realizar a técnica de retinoscopia.
3. Identificar opacidades nos meios com retinoscopia.
4. Realizar refração integral baseada nos resultados da retinoscopia.
B. Objetivos:
Nível básico
acomodação).
erros de refração simples.
tiva e subjetiva para erro de refração simples.
retinoscopia.
Nível normal
complexas, adição assimétrica para acomodação).
simples e complexos.
para erros de refração mais complexos incluindo modificação e afinação do erro de
refração subjetivo manifesto.
de provas para erros de refração mais complexos incluindo astigmatismo.
detectar erros de refração mais avançados.
operatórios.
complexos incluindo astigmatismo e erro de refração pós-operatório.
e retinoscopia (p.e., posterior a ceratoplastia, posterior a extração de catarata).
nçados (p.e., distômetro,
distância ao vértice, refrator automatizado, topografía corneal).
Nível avançado
antes e depois de cirurgia refrativa).
avançadas de retinoscopia para detectar erros de
refração simples e complexos incluindo posteriores a ceratoplastia e a cirurgia
refrativa.
mais complexos incluindo modificação e afinação do erro de refração subjetivo
manifesto, retinoscopia e refração cicloplégicas e posterior a refração cicloplégica.
mais avançada para os erros de refração de maior complexidade, incluindo
astigmatismo, posteriores a ceratoplastia e casos de cirurgia refrativa.
complexos.
de refração pósoperatório, posterior a ceratoplastia e a cirurgia refrativa.
complexidade, incluindo astigmatismo e erro de refração pós-operatória.
vançado em óptica oftalmológica e quanto a princípios de refração
e retinoscopia, incluindo aberrações de ordem mais alta.
CATARATA E CRISTALINO
Metas:
1. Descrever as indicações, avaliação e manejo, assim como as complicações
transoperatórias e pós-operatórias da cirurgia de catarata e de outros procedimentos
no segmento anterior.
a) Ser expert no exame oftalmológico de pacientes com catarata.
b) Formular diagnóstico diferencial de catarata e avaliar o cristalino normal e o
anormal.
c) Manejar os problemas clínicos e cirúrgicos básicos e avançados da cirurgia de
catarata.
d) Desenvolver e tomar uma decisão ética nas cataratas de rotina.
e) Desenvolver técnicas de boa comunicação com o paciente a respeito da cirurgia de
catarata.
f) Trabalhar com eficiência como membro de uma equipe de atenção médica.
g) Desenvolver habilidades de ensinar para o treino de aprendizes e estudantes.
2. Realizar cirurgia de catarata de rotina e avançada, com implante de lente
intraocular.
3. Diagnosticar e manejar eficazmente as complicações transoperatórias e pósoperatórias da cirurgia de catarata.
4. Realizar a refração pós-operatória ótima do paciente com cirurgia de catarata.
Nível básico
A. Metas do nível básico.
1) Identificar as causas e tipos mais comuns de catarata.
2) Listar as habilidades básicas do exame de segmento anterior e posterior para
avaliação pré-operatória de catarata.
3). Definir e listar os passos a serem seguidos nos procedimentos cirúrgicos de
catarata.
4). Detalhar o manejo das urgências oftalmológicas mais comuns que ocorrem na sala
de cirurgia.
5). Listar das técnicas do exame inicial completo e manejo dos problemas básicos nas
áreas de subespecialidade - glaucoma, córnea, oculoplásica, retina e neurooftalmologia.
6). Realizar técnicas elementares de refração e adaptação de lentes de contato.
7). Definir as principais etiologias de deslocamento e subluxação do cristalino
(p.e. trauma, síndrome de Marfan, homocistinúria, Weill Marchesani, sífilis).
B. Habilidades cognitivas:
1) Definir:
a. Óptica oftalmológica básica.
b. Tipos de lentes.
c. Tipos de erro de refração.
d. Técnicas de retinoscopia.
e. Técnicas de refração subjetiva.
f. Identificar e definir o mecanismo e uso dos seguintes instrumentos:
Lensômetro.
Auto-refrator.
Retinoscópio.
Foroptero.
Ceratômetro.
2) Definir os princípios básicos de:
Óptica física e geométrica básica.
Desenhos e tipos básicos de lentes intraoculares.
Anatomia básica do globo ocular.
Anatomia, fisiologia e embriologia básicas do globo ocular.
C. Habilidades e procedimentos.
1) Realizar avaliação básica com a lâmpada de fenda, avaliação retinoscópica e
oftalmoscópica e classificação de opacidades básicas no cristalino.
2) Realizar técnicas de refração subjetiva e retinoscopia em cataratas de rotina.
3) Realizar oftalmoscopia direta e indireta antes e depois da cirurgia de catarata.
Nível normal.
A. Metas básicas.
1) Desenvolver uma habilidade cada vez mais complexa na tomada de decisões
clínicas no manejo de pacientes da clínica oftalmológica geral e de urgências.
2) Ajudar na supervisão e ensino dos estudantes do nível normal (p.e., residentes do
primeiro ano).
3) Realizar procedimentos cirúrgicos extraoculares simples (p.e., extração de
chalazio, tarsorrafia e sondagem lacrimal).
4) Definir as indicações e realizar cirurgia básica com laser de segmento anterior e
posterior (p.e., iridectomia periférica, trabeculoplastia com laser de argônio,
fotocoagulação panretiniana).
5) Desenvolver habilidades interpretativas na avaliação de provas básicas de
diagnóstico (p.e., angiofluorografias, imagens radiológicas básicas de crânio e órbita).
B. Habilidades pré-operatórias:
1) Definir a avaliação pré-operatória do paciente de catarata, incluindo:
Doenças sistêmicas de interesse ou relevância para cirurgia de catarata.
Doenças extraoculares e corneanas de relevância para catarata.
Glaucoma e opacidades do cristalino relacionadas com glaucoma.
Prova de análise do reflexo.
Estudo de ultrassom: princípios básicos e prática.
Histórico e técnicas da cirurgia de catarata.
Técnica cirúrgica intracapsular, complicações e indicações.
Técnica cirúrgica extracapsular, complicações e indicações.
Técnica cirúrgica de facoemulsificação, complicações e indicações.
Histórico e técnicas de implante básico de lente intraocular.
Correlacionar o nível de acuidade visual com as opacidades do cristalino.
2) Definir as complicações básicas da cirurgia de catarata e segmento anterior (p.e.,
aumento da pressão intraocular, hifema, endoftalmite, edema macular cistóide,
descolamento de retina, deslocamento da lente intraocular, glaucoma e uveíte
induzidos pela lente).
C. Habilidades operatórias e pós-operatórias:
1) Definir e realizar a avaliação básica pós-operatória do paciente de catarata.
2) Definir e tratar as complicações comuns transoperatórias e pós-peratórias
da extração de catarata de rotina.
3) Definir o fundamental do curso do laboratório cirúrgico incluindo a identificação de
instrumentos, técnica de esterilidade, luvas e aventais, preparo de campos,
preparação pré-operatória.
4) Definir e usar o microscópio cirúrgico para cirurgia básica de catarata.
5) Definir as técnicas básicas da extração de catarata de rotina.
6) Definir as técnicas básicas em anestesia oftalmológica (p.e., regional, local,
retrobulbar, tópica).
7) Definir as indicações, os princípios e as técnicas da capsulotomia com laser YAG.
8) Tratar as complicações básicas pós-operatórias da cirurgia de catarata (p.e., causas
comuns de endoftalmite).
Nível avançado
A. Metas básicas.
1) Listar as indicações e descrever o procedimento e as complicações da cirurgia de
segmento anterior, incluindo as técnicas básicas e os procedimentos mais avançados
(p.e., lentes intraoculares [LIO] e as indicações para LIOs especiais)
2) Definir as indicações, técnicas e complicações da cirurgia ocular básica nas
disciplinas de subespecialidade de glaucoma, retina, córnea, oculoplástica e cirurgia
refrativa.
3) Ajudar no ensino e supervisão dos estudantes do nível normal (p.e. residentes do
primeiro e segundo anos).
B. Habilidades Cognitivas.
1) Definir as normas governamentais e hospitalares que se aplicam para a cirurgia de
catarata.
2) Avaliar e manejar as complicações da cirurgia de catarata e implante de LIO.
3) Definir os instrumentos e a técnica da facoemulsificação.
4) Definir as indicações, a instrumentação e a técnica das LIOs dobráveis e nãodobráveis.
5) Definir a avaliação e o manejo das causas comuns e as não freqüentes de
endoftalmite pós-operatória.
C. Habilidades técnicas e cirúrgicas.
1) Definir as indicações, a mecânica e a realização de um estudo de ultrassom e o
cálculo do poder da LIO.
2) Realizar facoemulsificação em um ambiente de práticas (p.e., animais ou wet lab) e
depois em (bloco cirúrgico) incluindo o domínio das seguintes habilidades:
Reconstrução de feridas.
Técnicas de facoemulsificação (p.e. esculpir, dividir e conquistar, faco-chop)
Instrumentação e técnicas de irrigação e aspiração.
Implante de lente intraocular (p.e., anterior e posterior, LIOs especiais).
3) Realizar manejo pós-operatório do paciente de catarata, incluindo:
Uso de medicamentos tópicos e sistêmicos.
Manejo dastigmatismo.
Refração (simples e complexa).
Uveíte e edema macular cistóide (EMC).
Aumento da pressão intraocular e glaucoma.
4) O manejo do paciente com baixa visão não cirúrgico incluindo a avaliação das
necessidades do paciente, a refração de casos complexos e a referência dos
pacientes a instituições de reabilitação.
LENTES DE CONTATO
Metas:
A meta do currículo de lentes de contato é definir a óptica, afinar as técnicas ópticas,
descrever os fundamentos do desenho e dos materiais das lentes de contato, avaliar
as complicações induzidas pelas lentes de contato e desenvolver uma apreciação da
complexidade das técnicas avançadas para sua adaptação.
Nível básico
A. Objetivos:
1) Realizar história clínica e exame para lentes de contato básicas (LC) e entender
quais provas e perguntas básicas adicionais são necessárias durante um exame para
LC.
2) Realizar aferição de retinoscopia e de refração no paciente de LC de rotina.
3) Descrever a óptica das lentes de contato suaves (LCS) e das lentes de contato
duras (p.e., LC rígidas e permeáveis a gás); as alterações na curva base e a zona
óptica.
4) Descrever a conversão de uma receita de óculos (Rx) a uma Rx LC incluindo como
fazer a conversão de cilindro positivo a cilindro negativo.
5) Descrever os desenhos das LC básicas incluindo terminologia.
6) Descrever as técnicas e realizar a adaptação de LC básicas.
7) Descrever a seleção dos candidatos para LC básicas.
8) Utilizar os instrumentos auxiliares para LC.
9) Verificar a visão com LC, assim como a adaptação e a comodidade.
B. Habilidades cognitivas:
1) Definir as bases da óptica oftalmológica nas LC.
2) Listar das indicações para lentes de contato básicas.
C. Habilidades técnicas:
1) Realizar técnicas avançadas de retinoscopia em um paciente de LC.
2) Realizar técnicas avançadas de refração em pacientes de LC incluindo adaptação
diagnóstica.
3) Realizar técnicas de verificação e inspeção das lentes de contato.
4) Fazer a demonstração das técnicas exatas de inserção e remoção.
5) Fazer uma demonstração para ensinar os pacientes a desenvolver habilidades para
o uso, inserção e cuidados das LC.
Nível normal
A. Objetivos:
1) Realizar história clínica e exame para lentes de contato (LC) mais avançadas e
entender quais provas e perguntas adicionais são necessárias durante um exame para
LC mais complexas (p.e., adaptação para ceratocone).
2) Realizar aferição retinoscópica e refrativa mais avançadas (p.e., ceratocone,
posterior a ceratoplastia) no paciente de LC.
3) Definir a óptica mais avançada das lentes de contato suaves (LCS) e das lentes de
contato duras (p.e.,LC rígidas e permeáveis ao gás); alterações na curva base, a lente
lacrimal e a zona óptica.
4) Realizar a conversão de uma receita de óculos (Rx) a Rx LC, incluindo como fazer a
conversão de cilindro positivo a cilindro negativo.
5) Descrever os desenhos mais avançados de LC incluindo terminologia (p.e., lentes
especiais).
6) Definir e realizar adaptação de LC mais avançadas (p.e. posterior a ceratoplastia).
7) Definir a seleção de candidatos para LC mais complexos (p.e., pós-cirúrgicos).
8) Utilizar os instrumentos auxiliares para LC em pacientes mais complexos.
9) Verificar a visão com LC, assim como a adaptação e a comodidade em pacientes
com LC terapêuticas.
B. Habilidades cognitivas:
1) Definir os conceitos mais avançados de óptica oftalmológica em LC.
2) Listar das indicações para lentes de contato mais avançadas.
C. Habilidades técnicas:
1) Realizar técnicas de retinoscopia mais avançadas em um paciente de LC.
2) Realizar técnicas de refração mais avançadas em pacientes de LC incluindo
adaptação diagnóstica.
3) Realizar técnicas avançadas para verificar e inspecionar as lentes de contato em
pacientes complicados.
4) Realizar adaptação de LC mais avançadas em pacientes complicados (p.e.,
ceratocone, crianças).
5) Definir e utilizar os instrumentos para LC em casos mais avançados.
6) Descrever as complicações mais avançadas com LC.
7) Realizar a seleção adequada de LC (p.e., seleção do material, modificação de LC).
8) Realizar topografia corneana para adaptar lentes de contato.
Nível avançado
A. Objetivos.
1) Realizar as mais avançadas técnicas na história clínica e exame para lentes de
contato e entender quais provas e perguntas adicionais são necessárias durante o
exame para LC mais complexas (p.e., pós-ceratoplastia, cirurgia múltipla, cirurgia
refrativa, adaptação para ceratocone complexo).
2) Realizar aferição de retinoscopia e de refração no paciente de LC mais avançadas.
(p.e., ceratoglobo difícil, ceratocone, posterior a reparação de globo ocular aberto ou
ceratoplastia múltipla.
3) Definir a óptica e as aplicações mais avançadas das lentes de contato suaves (LCS)
e as lentes de contato duras (p.e., LC pigge back).
4) Definir os desenhos das LC mais avançadas incluindo terminologia (p.e. adaptações
especiais, pacientes de difícil adaptação, lentes especiais).
5) Descrever as indicações e realizar a mais avançada adaptação de LC (p.e. posterior
a ceratoplastia múltipla ou reparação de trauma corneano).
6) Definir as indicações e aplicar as LC mais complexas em circunstâncias especiais
ou em candidatos difíceis (p.e., pós-cirúrgicos, crianças).
7) Utilizar os instrumentos auxiliares para LC nos pacientes mais complexos. (p.e.,
topografia, prova de fluoresceína, lentes de diagnóstico).
B. Habilidades Cognitivas.
1) Definir as diferenças entre as distintas opções de materiais para LC.
2) Listar das maneiras de modificar una lente de contato para melhorar a comodidade,
a visão ou a resposta fisiológica.
3) Avaliar e manejar as complicações induzidas por LC.
4) Realizar e interpretar topografia corneana na adaptação de LC.
C. Habilidades Técnicas:
1) Realizar modificação de LC em casos mais complexos.
2) Realizar a seleção de LC em casos mais avançados.
CÓRNEA, DOENÇAS EXTRAOCULARES E CIRURGIA REFRATIVA
Nível Básico
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir o básico em anatomia, embriologia, fisiologia, patologia, microbiologia,
imunologia, genética, epidemiologia e farmacologia da córnea, conjuntiva, esclera,
pálpebras, aparelho lacrimal e anexos oculares.
2) Definir as anormalidades congênitas básicas da córnea, da esclera e do globo
ocular. (p.e., microftalmo, trauma ao nascer, buftalmo).
3) Definir as degenerações corneanas e conjuntivais comuns (p.e., pterígio,
pingüécula, placas senis da esclera, ceratocone, ceratoglobo).
4) Reconhecer as distrofias corneanas comuns (huella de dedo (impressão digital),
em encaixe, granular, de Fuchs).
5) Entender o básico da óptica e refração da córnea (p.e., ceratocone).
6) Definir o básico da microbiologia ocular e reconhecer infecções corneanas e
conjuntivais (p.e.,hipersensibilidade a estafilococos, ceratite microbiana simples,
conjuntivite simples, tracoma, oftalmia neonatorum, herpes zoster oftálmico).
7) Reconhecer as apresentações básicas de alergia ocular (p.e., flictênulas, febre do
feno, conjuntivite primaveral).
8) Reconhecer e tratar doenças da margem da pálpebra (p.e., blefarite por
estafilococo, disfunção da glândula meibomiana).
9) Definir as características, diagnosticar e tratar (ou referir) uma deficiência de
vitamina A (p.e., manchas de Bitot, olho seco, adaptação ao escuro) e a doença
corneana neurotrófica.
10) Definir o diagnóstico diferencial básico da conjuntivite aguda e crônica e “olho
vermelho” (p.e., esclerite, episclerite, conjuntivite, celulite orbitária).
11) Definir os mecanismos básicos da lesão traumática e tóxica de segmento anterior
(p.e., queimadura alcalina, laceração de pálpebra simples, fratura orbitária simples).
12) Entender os mecanismos da imunologia ocular e reconhecer as manifestações
externas da inflamação do segmento anterior (p.e., irite aguda e crônica).
13) Definir os princípios básicos de farmacologia ocular nos agentes moduladores antiinfecciosos e anti-inflamatórios (p.e.,indicações e contraindicações para
corticosteróides e antibióticos).
14) Reconhecer as lacerações corneanas (penetrante e não penetrante), pterígios que
requerem cirurgia, corpos estranhos corneanos e conjuntivais.
15) Diagnosticar e tratar a exposição corneana (p.e., lubrificação, tarsorrafia).
16) Reconhecer lesões benignas e malignas comuns, incluindo lesões pigmentadas de
pálpebra.
17) Reconhecer posicionamento patológico das pálpebras (p.e., entrópio, ectrópio e
ptose).
18) Reconhecer e definir o tratamento de uma queimadura química (p.e., tipos de
substâncias, terapia médica).
19) Reconhecer e definir as etiologias para hifema e microhifema.
20) Definir as etiologias e tratamento de ceratite punctata (p.e. olho seco, blefarite,
toxicidade, fotoceratopatia ultravioleta, relacionadas com lentes de contato).
21) Definir os sintomas e sinais, testes e avaliação, assim como tratamento da
ceratopatia por exposição e do olho seco (p.e. prova de Schirmer).
22) Reconhecer em segmento anterior as manifestações de doenças sistêmicas (p.e.
doença de Wilson).
23) Reconhecer, listar diagnóstico diferencial e avaliar aniridia e otras anormalidades
que podem desenvolver-se em segmento anterior (p.e., Axenfeld, Rieger, Peter).
B. Habilidades técnicas:
1) Realizar exame externo (com iluminação e magnificação) e biomicroscopia com
lâmpada de fenda, incluindo desenho dos achados em segmento anterior.
2) Realizar coloração especial da córnea (p.e., fluoresceína e rosa de Bengala)
3) Realizar provas simples para olho seco (p.e. prova de Schirmer).
4) Realizar oclusão do ponto lacrimal (p.e. temporal ou permanente).
5) Realizar provas simples de sensibilidade corneana (p.e. com a ponta de um pedaço
de algodão).
6) Realizar tonometria (p.e., aplanação).
7) Realizar técnicas de amostragem para infecções oculares virais, bacterianas,
micóticas e por protozoários (p.e. raspagem corneana e técnicas adequadas de
cultivo).
8) Realizar e interpretar coloração simples da córnea e da conjuntiva (p.e. Gram,
Giemsa, branco fluorescente, teste de ácidos).
9) Manejar defeitos do epitélio corneano.
10) Realizar a remoção de corpo estranho conjuntival ou corneano (p.e. rust ring).
11) Realizar extirpação de pterígio simples.
12) Realizar reparação de uma laceração simples de pálpebra.
13) Realizar laceração corneana simples (p.e. laceração linear sem estender-se até o
limbo).
14) Realizar epilação.
15) Realizar uma tarsorrafia lateral.
16) Realizar incisão/drenagno remoção de um chalázio/hordéolo simples.
17) Realizar biópsia simples de uma lesão de pálpebra com incisão ou com excisão.
18) Realizar irrigação de queimadura química ocular.
19) Tratar hifema e microhifema (p.e. presão intraocular).
Nível Normal.
A. Habilidades Cognitivas:
1) Definir conceitos mais complexos de anatomia, embriologia, fisiologia, patologia,
microbiologia, imunologia, genética, epidemiologia e farmacologia da córnea, da
conjuntiva, da esclera, das pálpebras, do aparelho lacrimal e de anexos oculares.
2) Definir as anormalidades mais complexas da córnea, da esclera e do globo ocular
(p.e. distrofias e degenerações corneanas comuns).
3) Definir, reconhecer, avaliar e tratar o afinamento corneano periférico (p.e.
inflamatório, degenerativo, relacionado com dellen, infeccioso, alérgico).
4) Reconhecer neoplasmas conjuntivais comuns (p.e. tumores benignos, malignos).
5) Reconhecer a presença de degenerações corneanas ou conjuntivais menos
comuns (p.e. pterígio inflamado ou atípico, ceratopatia em banda, ceratopatia de
Thygeson).
6) Entender conceitos mais complexos de óptica corneana e refração (p.e.
astigmatismo irregular).
7) Correlacionar a concordância da acuidade visual com a densidade das opacidades
de meios (p.e. catarata) e avaliar a etiologia de discordância entre a acuidade e os
achados obtidos no exame de meios.
8) Definir a microbiologia ocular mais complexa e definir o diagnóstico diferencial das
infecções corneanas e conjuntivais mais complicadas (p.e. bacteriana ou micótica,
complicada ou atípica, ceratite microbiana, acantamoeba).
9) Definir o diagnóstico diferencial, avaliação e tratamento da ceratite intersticial (p.e.
sífilis, doenças virais, inflamação).
10) Definir o diagnóstico diferencial mais complexo do “olho vermelho” (casos
autoimunológicos e inflamatórios causadores de esclerite, episclerite, conjuntivite,
celulite orbitária).
11) Definir mecanismos mais complexos de lesões traumáticas e tóxicas de segmento
anterior (p.e. seqüelas a longo prazo de queimadura por ácidos ou alcalinos, laceração
complicada de pálpebra envolvendo o aparelho lacrimal, laceração de envolvimento
completo, fratura orbitária complicada).
12) Definir o diagnóstico diferencial e as manifestações externas de inflamação de
segmento anterior mais complexa (p.e. irite aguda e crônica).
13) Definir princípios mais complexos de farmacologia ocular de agentes antiinfecciosos, anti-inflamatórios e moderadores do sistema imunológico (p.e. ou uso de
substâncias tópicas não-esteróideas e esteróideas, ciclosporina tópica).
14) Reconhecer e tratar lacerações corneanas (penetrantes e não penetrantes)
15) Reconhecer e tratar pterígios grandes ou atípicos que possam requerer cirurgia,
corpos estranhos corneanos ou conjuntivais.
16) Diagnosticar e tratar exposição corneana severa (p.e. lubricação, tarsorrafia
temporal).
24) Reconhecer e tratar lesões em pálpebra comuns e pouco comuns, benignas e
malignas.
25) Reconhecer e tratar os casos comuns de má posição das pálpebras (p.e. entrópio,
ectrópio e ptose).
26) Reconhecer e tratar erosão corneana recorrente.
27) Reconhecer e tratar um corpo estranho, lesões por substâncias de origem animal
ou vegetal.
28) Reconhecer e tratar hifemas mais complexos (p.e. indicações cirúrgicas).
29) Reconhecer, avaliar e tratar conjuntivite crônica (p.e. chlamydia, tracoma, molusco,
oculoglandular de Parinaud, rosácea ocular, penfigóide cicatricial ocular).
30) Reconhecer, avaliar e tratar as complicações da ceratopatia por exposição crônica,
da dermatite de contato e da síndrome de Stevens-Johnson.
B. Habilidades Técnicas:
1) Realizar técnicas mais avançadas incluindo ceratometria, ceratoscopia e
paquimetria.
2) Entender e realizar a adaptação de lentes de contato básicas.
3) Realizar micropunção estromal.
4) Realizar aplicação de cola (é isso mesmo)corneana.
5) Ajudar em cirurgia de córnea mais complexa (p.e. ceratoplastia penetrante e
ceratectomia fototerapêutica).
6) Realizar provas mais avançadas para olho seco (p.e. provas de Schirmer
modificadas).
7) Entender as bases e realizar formas mais avançadas de tonometria.
8) Realizar extração de pterígio mais complexo incluindo enxerto conjuntival.
9) Realizar uma reparação de laceração de pálpebra mais complexa.
10) Realizar ceratectomia manual superficial ou lamelar.
11) Realizar uma reparação de laceração corneana mais complexa (p.e. laceração
penetrante estrelada).
12) Reparar laceração simples do aparelho de drenagem lacrimal (intubação).
Nível avançado
A) Habilidades cognitivas.
1) Definir os conceitos mais avançados de anatomia, embriologia, fisiologia,
histopatologia, microbiologia, imunologia, genética, epidemiologia e farmacologia da
córnea, da conjuntiva, da esclera, das pálpebras e dos anexos oculares.
2) Definir as anormalidades congênitas mais complexas e menos comuns da córnea,
da esclera e do globo ocular (p.e. córnea plana, ceratoglobo).
3) Reconhecer os neoplasmas, as distrofias e as degenerações corneanas e
conjuntivais mais comuns e pouco comuns (p.e. degeneração em encaixe).
4) Entender os conceitos mais complexos da óptica corneana e do estado refrativo da
córnea (p.e. posterior a ceratoplastia).
5) Definir as infecções oculares menos comuns e raras, assim como definir o
diagnóstico diferencial das infecções corneanas e conjuntivais mais complicadas (p.e.
amebas, leishmaniose, nematodeos).
6) Definir o diagnóstico diferencial mais complexo do “olho vermelho” (p.e. penfigóide,
pênfigo, síndrome de Stevens-Johnson).
7) Diagnosticar e tratar as lesões traumáticas e tóxicas mais complexas de segmento
anterior (p.e. avulsão total de pálpebras).
8) Definir o diagnóstico diferencial e as manifestações exteriores mais complexas e
pouco comuns de inflamações em segmento anterior (p.e. ceratouveíte sifilítica).
9) Definir os princípios mais complexos de farmacologia ocular de agentes antiinfecciosos, anti-inflamatórios e moderadores do sistema imunológico (p.e. terapias
combinadas de agentes antivirais e anti-inflamatórios).
10) Reconhecer e tratar lacerações corneanas complexas (p.e. lacerações que se
estendem além do limbo).
11) Diagnosticar e tratar os casos mais severos de exposição corneana (p.e.
colgajoretalho conjuntival).
12) Entender o transplante de superficies oculares, incluindo autoenxerto/colgajo
conjuntival, transplante de membrana amniótica, transplante de células do limbo.
13) Entender as indicações cirúrgicas (p.e. distrofia de Fuchs, ceratopatia bolhosa
afácica/ pseudoafácica), as técnicas cirúrgicas e a identificação e manejo de
complicações pós-operatórias (especialmente rejeição, com mediadores do sistema
imunológico) e de transplantes de córnea (p.e. penetrante, lamelar).
14) Entender a avaliação pré-operatória, a seleção de pacientes, o manejo cirúrgico e
os cuidados pós-operatórios das técnicas de cirurgia refrativa, incluindo ceratotomia
(radial, astigmática), fotoablação (fotorrefrativa, fototerapêutica, LASIK), reseção de
gajo (tecido) corneano, termoceratoplastia (LTK, siglas em inglês), segmentos do anel
intracorneano, lente intraocular fácica e extração do cristalino transparente.
B. Habilidades técnicas.
1) Realizar e interpretar as técnicas corneanas mais avançadas (p.e. paquimetria,
microscopia endotelial, topografia corneana computarizada).
2) Entender e realizar a adaptação de lentes de contato especiais e complicadas (p.e.
posterior a ceratoplastia).
3) Realizar cirurgia corneana mais complexa (p.e. ceratoplastia penetrante o lamelar,
procedimentos ceratorrefrativos e ceratectomia fototerapêutica).
4) Reparar entrópio e ectrópio simples.
5) Realizar um colgajo (retalho) de Gunderson.
6) Realizar outros tipos de cirurgia conjuntival complexa (p.e. autoenxerto).
7) Realizar técnicas de cirurgia refrativa básica sem laser (p.e. ceratotomia radiada).
8) Manejar e tratar neoplasias de pálpebras mais complexas (p.e. melanoma).
GLAUCOMA
Nível básico
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir a epidemiologia e realizar estudo de rotina de glaucoma primário de ângulo
aberto (GPAA).
2) Definir a mecânica da dinâmica do humor aquoso.
3) Definir a tonometria e a tonografia básicas.
4) Descrever a anatomia do nervo óptico e feixe de fibras nervosas no glaucoma.
5) Descrever os conceitos básicos da perimetria incluindo perimetria cinética e estática
automatizada.
6) Definir os princípios, indicações e patologia básica da gonioscopia.
7) Definir os princípios do manejo médico do glaucoma básico, incluindo as indicações
e seus efeitos secundários (p.e. GPAA)
8) Definir e reconhecer ou glaucoma primário de ângulo aberto e o glaucoma de
tensão normal.
9) Definir as características e reconhecer ou glaucoma primário de ângulo fechado e a
direção equivocada do humor aquoso.
10) Definir as características clínicas e reconhecer a hipotonia.
11) Listar dos resultados fundamentais dos principais ensaios clínicos em glaucoma
(p.e. Ensaio de Laser em Glaucoma, Estudo sobre Glaucoma de Tensão Normal e
Estudo
sobre Intervenção em Glaucoma Avançado).
B. Habilidades Técnicas:
1) Realizar tonometria básica (p.e. aplanação, Schiotz, tonômetro de pluma, tonômetro
de ar) e reconhecer os falsos positivos e os artefatos dos testes.
2) Realizar gonioscopia básica (p.e. reconhecer estruturas do ângulo, identificar
ângulo fechado).
3) Realizar exame estereoscópico do nervo óptico utilizando uma lente de 90 dioptrias.
4) Interpretar os campos visuais básicos de Goldmann e Humphrey em exame de
rotina para glaucoma.
Nível normal
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir a epidemiologia e realizar estudo de glaucoma de rotina, glaucoma primário
e secundário e avançado de ângulo aberto (GPAA).
2) Definir a mecânica da dinâmica do humor aquoso em etiologias mais avançadas,
avaliação e tratamento do glaucoma (p.e. recesso angular, glaucoma inflamatório,
glaucoma secundário a esteróides, glaucoma pigmentário, pseudoexfoliativo,
facolítico, partículas de cristalino, íris plana, crise glaucomatociclítica, glaucoma
neovascular, síndromes iridocorneana e endotelial, glaucomas pós-operatórios,
glaucoma maligno).
3) Definir métodos mais avançados para tonometria e tonografia (p.e. curva diurna).
4) Descrever conceitos mais avançados de anatomia do nervo óptico e feixe de fibras
nervosas no glaucoma primário e secundário e reconhecer as características típicas e
atípicas da escavação glaucomatosa (p.e. palidez do anel neuroretiniano, progressão
rápida, perda hemianópica do campo visual).
5) Descrever formas mais avançadas de perimetria incluindo estratégias perimétricas
cinéticas e estáticas automatizadas (p.e. provas de umbral, supra-umbral, algoritmos
especiais).
6) Definir os princípios, as indicações e a patologia mais avançada dos glaucomas
primário e secundário (p.e. íris aplanada, cierre em juxtaposição íris plateau).
7) Definir os princípios do manejo médico de glaucoma mais avançado (p.e. GPAA
avançado, glaucomas secundários).
8) Definir, reconhecer e tratar ou glaucoma primário de ângulo aberto mais avançado,
glaucoma de tensão normal e glaucomas secundários.
9) Definir as características, reconhecer e tratar ou glaucoma primário de ângulo
fechado e direção equivocada do humor aquoso.
10) Definir as características clínicas e reconhecer e tratar as etiologias menos
comuns de hipotonia ocular.
11) Definir os resultados e aplicar as conclusões para a prática clínica dos principais
ensaios clínicos em glaucoma, assim como outra literatura sobre glaucoma.
12) Reconhecer e tratar os distintos glaucomas secundários no adulto.
13) Definir as características do glaucoma primário infantil e juvenil.
14) Definir e aplicar tratamentos médicos específicos de glaucoma mais avançado.
15) Definir os princípios de tratamento do glaucoma com laser (p.e. indicações,
técnicas e complicações).
16) Definir o tratamento cirúrgico do glaucoma (p.e. trabeculectomia, combinação de
catarata e trabeculectomia, sedale (não sei)s e procedimentos ciclodestructivos),
incluindo indicações, técnicas e complicações.
B. Habilidades técnicas e cirúrgicas:
1) Realizar capsulotomia posterior com YAG para opacidades capsulares posteriores
de rotina.
2) Realizar iridotomia periférica com laser para glaucoma de rotina.
3) Realizar trabeculoplastia com laser de argônio para glaucoma de rotina.
4) Realizar ciclofotocoagulação para casos de rotina.
5) Realizar primeira trabeculectomia de rotina com ou sem antimetabólitos.
6) Definir e manejar uma câmara anterior plana.
7) Realizar revisão rotineira de bolhas filtrantes.
Nível avançado
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir a epidemiologia e realizar estudo de rotina, mais avançado, assim como de
glaucoma complexo primário e secundário de ângulo aberto (GPAA).
2) Definir a mecânica da dinâmica do humor aquoso em etiologias mais avançadas de
glaucoma (p.e. recesso angular, glaucoma inflamatório).
3) Definir e aplicar os resultados da prática clínica dos métodos mais avançados de
tonometria e de tonografia (p.e. curva diurna).
4) Descrever a anatomia mais avançada do nervo óptico e do feixe de fibras nervosas
em detalhe para o glaucoma primário e secundário e reconhecer e avaliar as
características típicas e atípicas da escavação glaucomatosa (p.e. palidez do anel
neurorretiniano).
5) Descrever, interpretar e aplicar os resultados das formas mais avançadas de
perimetria incluindo estratégias especiais de perimetria cinética e estática
automatizada (p.e. algoritmos especiais).
6) Definir os princípios e indicações dos achados gonioscópicos nos glaucomas
primário e secundário e aplicá-los à prática clínica (p.e. íris plana, cierre em
juxtaposição).
7) Definir os princípios do manejo médico do glaucoma mais avançado e complexo
(p.e. GPAA avançado, previamente tratado com medicamentos, laser ou cirurgia;
glaucomas secundários).
8) Definir, reconhecer e tratar os casos mais avançados de glaucoma primário de
ângulo aberto (p.e. pacientes com olho único, casos com várias cirurgias), glaucoma
de tensão normal, assim como glaucomas secundários (p.e. glaucoma inflamatório,
recesso de ângulo).
9) Definir as características, reconhecer e tratar os casos mais avançados de
glaucoma primário de ângulo fechado e glaucomas complexos (p.e. casos pósoperatórios, direção equivocada do humor aquoso).
10) Definir as características clínicas e reconhecer e tratar as etiologias comuns e
pouco comuns de hipotonia ocular (p.e. descolamento coróideo, filtragem de bolha de
trabeculectomia).
11) Definir os resultados, aplicar as conclusões e revisar criticamente os principais
ensaios clínicos em glaucoma, assim como definir e utilizar a literatura sobre o manejo
dos pacientes com glaucoma.
12) Reconhecer e tratar os glaucomas secundários pouco comuns no adulto.
13) Definir as características, tratar, ou referir, os casos de glaucoma primário infantil e
juvenil.
14) Definir e aplicar os tratamentos médicos específicos dos casos mais avançados e
complexos de glaucoma (p.e. glaucoma refratário, pacientes com olho único, pouco
condescendentes).
15) Definir os princípios, indicações e complicações do tratamento com laser do
glaucoma mais avançado e complexo (procedimentos repetidos).
16) O tratamento cirúrgico mais avançado para o glaucoma (p.e., trabeculectomia,
combinação de catarata e trabeculectomia, sedales e procedimentos ciclodestrutivos),
incluindo indicações, técnicas e complicações.
B. Habilidades técnicas e cirúrgicas:
1) Realizar capsulotomia posterior com YAG mais avançada em opacidade capsular
posterior difícil (p.e. pacientes com olho único, repetição de laser, lise do vítreo, lise de
suturas).
2) Realizar iridotomia periférica com laser nos casos de glaucoma mais avançado (p.e.
pacientes com olho único, ângulo fechado agudo, córnea turva).
3) Realizar trabeculoplastia com laser de argônio para casos de glaucoma mais
avançado (tratamentos repetidos, pacientes com olho único).
4) Realizar ciclofotocoagulação para casos mais avançados (p.e. olho único).
5) Realizar trabeculectomia de rotina e repetida com ou sem antimetabólitos.
6) Definir, manejar e tratar cirurgicamente, se necessário, uma câmara anterior plana.
7) Realizar técnicas mais avançadas para a revisão de bolhas filtrantes (e.g. bolha
defeituosa).
8) Reconhecer e tratar as complicações das bolhas.
NEURO-OFTALMOLOGIA
Nível básico
A. Habilidades cognitivas.
1) Definir a neuro-anatomia das vias visuais.
2) Definir a neuro-anatomia dos nervos cranianos.
3) Definir a neuro-anatomia pupilar e acomodativa.
4) Definir a motilidade ocular e as vias neuronais relacionadas.
5) Definir as características típicas, avaliação e manejo das neuropatias básicas e
mais comuns. (p.e. neurite óptica, neuropatia óptica isquémica)
6) Definir as características típicas, avaliação e manejo das neuropatias motoras
oculares simples e mais comuns (p.e. paralisia do III, IV e VI pares cranianos).
7) Definir as características típicas do seio cavernoso e síndromes de fissura orbitária
superior (p.e. infecciosa, vascular, neoplásica, inflamatória).
8) Definir as características típicas, avaliação e manejo das causas básicas e mais
comuns do nistagmo (p.e. motor e sensorial, congênito, para baixo, para cima, mirada
evocada(olhar induzido), induzido por drogas).
9) Definir as características típicas, avaliação e manejo das anormalidades pupilares
básicas e mais comuns (p.e. defeito pupilar aferente relativo, anisocoria, síndrome de
Horner, paralisia do III par).
10) Definir as características típicas, avaliação e manejo dos defeitos básicos e mais
comuns dos campos visuais (p.e. nervo óptico, quiasma, radiações, córtex occipital).
11) Definir as características da miastenia gravis ocular.
B. Habilidades técnicas.
1) Realizar exame básico da pupila incluindo:
a. Definir as indicações e realizar prova pupilar básica com fármacos para síndrome de
Horner, dilatação com fármacos e pupila tônica de Adie.
b. Listar o diagnóstico diferencial de anisocoria (p.e. lesão simpática ou
parassimpática, fisiológica).
c. Definir, detectar e quantificar um defeito pupilar aferente relativo.
d. Fazer um lista das causas de dissociação à luz-acomodação (p.e. pupilas de ArgyllRobertson, neuropatia diabética, pupila tônica).
2) Realizar um exame básico da motilidade ocular:
a. Definir e realizar a prova básica ocluir/descobrir, para tropias.
b. Definir e realizar a prova de oclusão alternada para forias.
c. Realizar simultaneamente as provas prismática e de oclusão.
d. Realizar medição de desvios com prismas.
e. Definir as indicações e aplicar prismas de Fresnel e de barra.
f. Definir as aplicações e realizar prova de ducção forçada.
g. Realizar uma avaliação de exatidão de movimentos sacádicos e seguimento.
h. Realizar uma medição do funcionamento dos pálpebras (p.e. movimento do
elevador, posição dos pálpebras).
3) Definir as indicações, realizar e interpretar estudos perimétricos:
a. Realizar prova de campos visuais por confrontação (estáticos e cinéticos, centrais e
periféricos, objetivos vermelho e branco).
b. Realizar e interpretar uma prova na pantalla tangente.(tela tangente)
c. Definir as indicações, realizar e interpretar perimetria de Goldmann.
d. Definir as indicações, realizar e interpretar os resultados da perimetria básica
automatizada.
4) Realizar exame oftalmoscópico direto, indireto e magnificado da papila (p.e.
reconhecer papiledema, inflamação da papila, neurorretinite).
5) Definir a anatomia e indicações, ordenar adecuadamente e interpretar estudos
radiológicos básicos do cerebro e das órbitas.
6) Definir as indicações e interpretar ecografia básica de órbitas.
Nível normal
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir as características típicas e atípicas, avaliação e manejo das neuropatias
ópticas básicas e mais comuns (p.e. neurite óptica, neuropatia óptica isquémica,
inflamatória, infecciosa, infiltrante, por compressão, hereditária, papiledema).
2) Definir as características típicas e atípicas, avaliação e manejo de paralisia
supranuclear e internuclear mais avançadas e neuropatias oculomotoras menos
comuns (p.e. paralisia supranuclear progressiva oftalmoplegia internuclear).
3) Definir as características típicas e atípicas, avaliação e manejo das formas mais
complexas e menos comuns de nistagmo (p.e. rebote, retração da convergência,
nistagmo de Brun).
4) Definir as características típicas e atípicas, avaliação e manejo de anormalidades
pupilares mais avançadas e menos comuns (p.e. dissociação à luz-acomodação,
miose por fármacos, pupila tônica crônica de Adie).
5) Definir as características típicas e atípicas, avaliação e manejo de defeitos mais
complexos e menos comuns nos campos visuais (p.e. corpo geniculado lateral,
crescente monocular temporal).
6) Definir aspectos mais avançados das indicações para campos visuais, seleção e
interpretação (p.e. artefatos de perimetria automatizada, provas e estratégias de
umbral).
7) Definir os aspectos neuro-oftalmológicos das doenças sistêmicas comuns (p.e.
hipertensão, diabetes, infecções e inflamação sistêmicas).
8) Definir os achados neuro-oftalmológicos em traumatismos (p.e. neuropatia óptica
traumática, lesão cerebral traumátia).
9) Definir as características comuns das doenças neurooftalmológicas hereditárias
(p.e. neuropatia óptica hereditária de Leber, atrofia óptica autossômica dominante,
degenerações espinocerebelares).
10) Reconhecer, avaliar e tratar a miastenia gravis ocular.
B. Habilidades técnicas.
1) Definir as indicações, administrar e interpretar os resultados das provas com
edrofônio (Tensilo) e prostigmina por via intravenosa para miastenia gravis.
2) Realizar uma avaliação detalhada dos nervos cranianos (p.e. prova da função do
trigêmio e do nervo facial).
3) Definir a interpretação mais avançada de imagens neuro-radiológicas (p.e.
indicações e interpretação de tumores orbitários, doença ocular tiróidea, adenoma
pituitário).
4) Definir avaliação, manejo e provas específicas (p.e. estereopsia, prova do espelho,
prova vermelho-verde) em pacientes com perda visual funcional (p.e. reconhecer
campos visuais não-orgânicos em espiral ou em túnel).
5) Definir as indicações, realizar biópsia de artéria temporal e fazer uma lista das
complicações da mesma.
Nível avançado
A. Habilidades Cognitivas:
1) Definir as características típicas e atípicas, avaliação e manejo das neuropatias
ópticas mais avançadas e menos comuns (p.e. neurite óptica crônica ou recorrente,
neuropatia óptica isquêmica posterior, autoimune, tóxica/nutricional, neuropatia óptica
hereditária de Leber).
2) Definir as características típicas e atípicas, avaliação e manejo das neuropatias
oculomotoras mais complexas e menos comuns e seus simuladores (p.e. paralisia
supranuclear progressiva).
3) Definir as características típicas e atípicas, avaliação e manejo das formas mais
complexas e menos comuns do nistagmo (p.e. opções de tratamento cirúrgico, utilizar
o ponto nulo em terapia prismática ou cirúrgica).
4) Definir as características típicas e atípicas, avaliação e manejo das anormalidades
pupilares mais avançadas e menos comuns (p.e. achados pupilares em coma,
fenômeno pupilar transitório).
5) Definir as características típicas e atípicas, avaliação e manejo dos defeitos mais
complexos e menos comuns nos campos visuais (p.e. lesões combinadas ou
bilaterais, deterioração visual cortical).
6) Definir os aspectos mais avançados de indicações para campos visuais, seleção e
interpretação (p.e. variedade em perimetria automatizada, aplicação de provas
específicas e estratégias de identificação de umbral para as diferentes populações de
pacientes).
7) Definir, avaliar e tratar os aspectos neuro-oftalmológicos de doenças sistêmicas
(p.e. hipertensão maligna, papilopatia diabética, toxicidade de medicamentos
sistêmicos, pseudotumor cerebri).
8) Definir, avaliar e tratar os achados neuro-oftalmológicos em traumatismos (p.e.
terapia corticosteróidea ou cirúrgica na neuropatia óptica traumática)
9) Definir, avaliar e proporcionar assesoria genética adequada para as doenças neurooftalmológicas hereditárias comuns e pouco comuns. (p.e. neuropatia óptica
hereditária de Leber, oftalmoplegia externa crônica progressiva, síndrome de von
Hippel Lindau).
10) Reconhecer, avaliar e tratar (ou referir) as formas mais complexas de nistagmo.
11) Reconhecer, avaliar e tratar (ou referir) os casos de perda visual monocular ou
binocular transitória.
B. Habilidades técnicas.
1) Realizar, interpretar, assim como reconhecer e tratar, as complicações das provas
com edrofônio (Tensilo) e prostigmina por via intravenosa, para miastenia gravis.
2) Realizar e interpretar a avaliação completa dos nervos cranianos (p.e. prova da
função do trigêmio e nervo facial) e exame neurológico básico no contexto de doenças
neuro-oftalmológicas e sua localização.
3) Definir a interpretação mais avançada de imagens neuro-radiológicas em neurooftalmologia (p.e. interpretação de imagem orbitária para pseudotumor orbitário e
tumores, doença ocular tireóidea, modalidades e estratégias de imaginologia
intracraniana para tumores, aneurismas, infeção, inflamação e isquemia).
4) Detectar e proporcionar assesoria apropiada e seguimento de pacientes com perda
visual funcional.
5) Realizar biópsia de artéria temporal e tratar as complicações potenciais da mesma.
C. Lista de leituras.
HISTOPATOLOGIA OFTALMOLÓGICA
Nível Básico
A. Habilidades congnitivas:
1) Definir a anatomia ocular básica e identificar histologia das estruturas mais
importantes do olho (p.e. conjuntiva, episclera, esclera, córnea, ângulo, cristalino,
vítreo, retina, epitélio pigmentário da retina, coróide, nervo óptico).
2) Definir a patofisiologia básica dos processos básicos das doenças oculares e
identificar os achados histopatológicos mais importantes de cada um (p.e. infeção,
inflamação, neoplasia).
3) Identificar a histologia das principais doenças intraoculares e de anexos (p.e.
endoftalmite, retinoblastoma, ceratite microbiana).
B. Habilidades técnicas:
1) Definir os passos apropiados a seguir no manejo e processamento básico das
amostras para descrição macroscópica no laboratório de patologia ocular (p.e.,
preparação básica da amostra) e demonstrar destreza ao seguir esses passos no
laboratório.
2) Definir a informação específica necessária para comunicar ao patologista quanto ao
manejo especial das amostras, com coloração ou estudos especiais (p.e., microscópio
electrônico, imunohistoquímica, citometria de fluxo).
3) Definir as indicações para secções congeladas em patologia ocular.
4) Realizar os cortes e exame macroscópico de globos oculares completos.
5) Participar observando “por cima do ombro” durante o exame microscópico de casos
oftalmológicos activos e ensinando sob supervisão.
Nível normal
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir a anatomia ocular mais avançada e identificar histologia das principais
esctructuras oculares e das de menor importância (p.e., glândulas conjuntivais,
pigmento normal, variantes comuns).
2) Definir a patofisiologia mais avançada dos processos das doenças oculares e
identificar os principais achados histológicos de cada uma (p.e., ceratite micótica,
neoplasias em pele ou anexos, tumores intraoculares).
3) Identificar a histologia das doenças intraoculares e de anexos que são menos
comuns (p.e. arterite temporal, endoftalmite micótica, disseminação extraocular de um
tumor intraocular, doença metastásica).
Habilidades técnicas:
1) Definir os passos adequados a seguir no manejo mais avançado e processamento
especial das amostras para descrição macroscópica no laboratório de patologia ocular.
2) Definir as indicações específicas para manejo especial e comunicar ao patologista a
necessidade de cuidado especial das amostras, como coloração ou estudos especiais
(p.e. microscopia electrônica, imunohistoquímica, citometria de fluxo).
3) Definir as indicações e realizar e preparar uma amostra de biópsia para secção
congelada em patologia ocular.
4) Realizar a preparação de uma amostra histológica básica para revisão pelo
patologista.
5) Participar observando “por cima do ombro” durante o exame microscópico de casos
oftalmológicos ativos e realizar exame microscópico de uma amostra com e sem
supervisão direta.
Nível avançado
A. Técnicas cognitivas:
1) Definir a anatomia ocular mais avançada e identificar a histologia das principais
esctruturas oculares e das de menor importância em suas variantes menos comuns
(p.e. cistos em pars plana, heterocromia iridiana).
2) Definir a patofisiologia mais avançada, menos comum ou mais complexa dos
processos de doenças oculares e identificar os principais achados histológicos de
cada um (p.e. pseudotumor inflamatório, linfoma, artefatos de processamento).
3) Identificar a histologia das doenças intraoculares e de anexos que são as menos
comuns mas que representam uma ameaça potencial de perda da visão ou da vida
(p.e. arterite de células gigantes curada, inflamação ou neoplasma disfarçados).
B. Habilidades técnicas:
1) Definir e realizar os passos adequados a seguir com as amostras para descrição
macroscópica no laboratório de patologia.
2) Realizar consultas pré-operatórias, transoperatórias e pós-operatórias com o
patologista a respeito de indicações específicas para colorações ou processamentos
especiais (p.e. orientação da amostra, manejo especial).
3) Realizar e interpretar o informe de patologia de secção congelada em patologia
ocular.
4) Realizar preparação de amostras histológicas básicas e mais avançadas para
revisão pelo patologista (p.e. colorações especiais ou métodos de fixação simples).
5) Participar observando “por cima do ombro” durante o exame microscópico de casos
oftalmológicos ativos.
6) Realizar exame microscópico de uma amostra com e sem supervisão direta e emitir
um diagnóstico diferencial relevante.
CIRURGIA OCULOPLÁSTICA E ÓRBITA
Nível básico
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir a anatomia básica das pálpebras, lacrimal e orbitária, assim como a
fisiologia.
2) Definir os mecanismos básicos e as indicações para o tratamento do trauma
palpebral, orbitário e lacrimal.
3) Realizar avaliação pré-operatória e pós-operatória dos pacientes com lesões
oculoplásticas básicas.
4) Reconhecer ou trauma orbitário simples (p.e., corpo estranho em órbita, hemorragia
retrobulbar).
5) Reconhecer e tratar a síndrome de pálpebra flácida e a triquíase simples.
6) Reconhecer o blefaroespasmo e o espasmo hemifacial.
7) Definir o diagnóstico diferencial de tumores orbitários em crianças e adultos.
8) Definir o diagnóstico diferencial da massa da glândula lacrimal (p.e., inflamatório,
neoplásico, congênito, infeccioso).
B. Habilidades técnicas:
1) Definir as indicações e realizar as técnicas do exame básico no consultório para as
anormalidades oculoplásticas e orbitárias mais comuns.
a. Identificar as indicações e realizar avaliação básica de pálpebras e cílios (p.e.,
distância da margem ao reflexo corneano, prega da pálpebra, função do elevador, má
posição de pálpebras/cílios.
b. Identificar as indicações e realizar avaliação básica do aparelho lacrimal (p.e., testes
com coloração, sonda canalicular, irrigação lacrimal).
c. Identificar as indicações e realizar avaliação básica de órbitas (p.e., exoftalmometria
de Hertel, inspeção, palpação, ausculta).
d. Identificar as indicações e realizar avaliação básica da cavidade orbitária (p.e., tipos
de implantes, estado da cavidade orbitária).
2) Demonstrar habilidades técnicas:
a. Realizar na clínica procedimentos menores em pálpebras (p.e., remoção de lesões
benignas na pele das pálpebras) ou cirurgia (p.e. chalázio, biópsia conjuntival).
b. Reconhecer as indicações e complicações de procedimentos menores em cirófano
(p.e., incisão e drenagem de chalázios, excisão de lesões pequenas em pálpebras).
Nível normal
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir anatomia e fisiologia básicas e mais avançadas de pálpebras, aparelho
lacrimal e órbita (p.e., aparelho lacrimal, anatomia vascular orbitária).
2) Definir os mecanismos e indicações básicos para ou tratamento de trauma
palpebral, lacrimal e orbitário mais avançado (p.e., laceração de pálpebras de
espessura completa, queimadura química em face).
3) Realizar avaliação pré-operatória e pós-operatória de pacientes com lesões
ocluloplásticas básicas e de outra índole (p.e., procedimentos multidisciplinares).
4) Reconhecer e tratar ou referir blefaroespasmo ou espasmo hemifacial.
5) Reconhecer, avaliar e tratar canaliculite, dacriocistite, dacrioadenite, celulite préseptal e celulite orbitária.
6) Reconhecer, avaliar e tratar a oftalmopatia tireóidea (p.e. sintomas e sinais,
imaginologia orbitária, diagnóstico diferencial, indicações cirúrgicas).
7) Reconhecer, avaliar e tratar pseudotumor orbitário inflamatório (p.e. sintomas e
sinais, imaginologia orbitária, diagnóstico diferencial, indicações para biópsia).
B. Habilidades técnicas:
1) Definir as indicações e realizar técnicas mais avançadas para examinar no
consultório as anormalidades oculoplásticas e orbitárias menos comuns.
2) Identificar as indicações e realizar avaliação mais avançada de pálpebras e cílios
(p.e., ptose do globo ocular, assimetria facial, ptose de cílios).
3) Identificar as indicações e realizar avaliação mais avançada do aparelho lacrimal
(p.e., interpretação dos testes com coloração, sondagem canicular em trauma).
4) Identificar as indicações e realizar avaliação orbitária mais avançada (p.e.,
enoftalmos, interpretação de ultrassom orbitário em lesões comuns).
5) Identificar as indicações e realizar avaliação mais avançada da cavidade orbitária
(p.e., extrusão de implantes, complicações anoftálmicas na cavidade orbitária).
6) Realizar procedimentos menores em pálpebras, mais complicados (p.e. lesões
benignas em pele, de maior tamanho) ou cirurgia (p.e. chalázio múltiplo ou recorrente).
7) Reconhecer indicações e complicações, assim como realizar procedimentos mais
complexos na sala de procedimento.
8) Reconhecer e tratar trauma orbitário (p.e. corpo estranho intraorbitário, hemorragia
retrobulbar).
9) Reconhecer e tratar triquíase (p.e. epilação, crioterapia, terapia cirúrgica)
Nível avançado
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir a anatomia e fisiologia mais avançadas das pálpebras, aparelho lacrimal e
órbita.
2) Avaliar e tratar trauma simples e mais avançado de pálpebras, órbita eaparelho
lacrimal (p.e. laceração de pálpebras de espessura completa, queimaduras químicas
em face).
3) Realizar avaliação pré-operatória e pós-operatória, assim como coordenação da
atenção aos pacientes com problemas oculoplásticos mais avançados ou difíceis (p.e.
um paciente com doença sistêmica, procedimentos multidisciplinares).
4) Definir a etiologia, avaliação e tratamento cirúrgico de doenças das pálpebras:
a. Lesões congênitas (p.e., epiblefaron, coloboma, distriquiasis, blefarofimose.
b. Anquiloblefaron, etc.
c. Ectrópio complexo (p.e. congênito, paralítico, involutivo, cicatricial, mecânico,
alérgico).
d. Entrópio complexo (p.e., involutivo, cicatricial, espástico, congênito).
e. Ptose miogênica complexa (p.e., oftalmoplegia externa progresiva crônica).
f. Diagnóstico diferencial complexo para dermatochalasis (blefarochalasis).
g. Tumores palpebrais benignos ou com um leve potencial de malignidade.
h. Lesões inflamatórias únicas ou recurrentes (p.e. chalázio).
i. Distonia facial (p.e. blefaroespasmo, espasmo hemifacial, injeção de Botox simples).
j. Paralisia do nervo facial.
k. Casos de trauma palpebral e orbitário complexo.
B. Habilidades técnicas:
1) Definir as indicações e realizar técnicas de exame em consultório mais complicadas
e avançadas para as anormalidades oculoplásticas e orbitárias menos comuns, mas
importantes.
2) Realizar avaliação pré-operatória e transoperatória das pálpebras e dos cílios (p.e.
ajustes transoperatórios).
3) Realizar a avaliação lacrimal mais avançada (p.e. provas transoperatórias e pósoperatórias, trauma mais complexo do sistema lacrimal).
4) Reconhecer e tratar problemas e complicações mais complexos relacionados com a
cavidade orbitária (p.e., expulsão de implantes, complicações anoftálmicas da
cavidade orbitária).
5) Realizar procedimentos menores em pálpebras, mais complicados (p.e. lesões
benignas em pele, mais extensas, recorrentes ou múltiplas).
6) Realizar procedimentos mais complexos na sala de procedimentos (lesões
benignas de pálpebras, tamanho moderado a grande, ou lesões com um leve a
moderado potencial de malignidade).
7) Definir o manejo e tratar anormalidades do sistema lacrimal:
a. Alterações congênitas mais complexas (p.e. estenose canalicular).
b. Alterações adquiridas mais complexas (p.e. conjuntivodacriocistorinostomia com
tubo de Jones).
c. Trauma moderado complexo (p.e., necessitando de intubação)
8) Reconhecer as características típicas e atípicas e definir o diagnóstico diferencial e
manejo de patologias orbitárias mais complicadas:
a. Celulite orbitária.
b. Tumores congênitos (p.e., dermóides).
c. Tumores vasculares – Hemangioma/linfangioma.
d. Tumores da glândula lacrimal.
e. Tumores neurais – Glioma/meningioma do nervo óptico, neurofibromatose.
f. Rabdomiosarcoma.
g. Pseudotumor orbitário.
h. Lesões linfóides.
i. Orbitopatia relacionada com a tireóide.
j. Tumores metastáticos
k. Trauma (p.e., fraturas orbitárias, neuropatia óptica traumática).
l. Cavidade orbitária anoftálmica – exposição do implante, aumento de volume.
B. Habilidades técnicas:
1) Definir, reconhecer indicações e complicações, assim como realizar os
procedimentos de pálpebras básicos mencionados a seguir:
a. Técnicas básicas para biópsia.
b. Tira tarsal lateral.
c. Procedimentos especializados de sutura de pálpebras (p.e. suturas de Quickert).
d. Corte interno em huso.(??)
e. Reinserção do retrator (dependendo do caso)
f. Reinserção da aponeurose do elevador.
g. Laceração de pálpebra / reparação da margem.
h. Tarsorrafia.
i. Cantoplastia lateral (cantotomia e cantólise)
j. Blefaroplastia.
k. Paralisia do nervo facial – colocação de pesas (pesos_)de ouro (dependendo do
caso).
l. Reconstrução de pálpebras (princípios básicos).
m. Acessos e incisões em órbita (p.e., Kronlein, Caldwell-Luc, transconjuntival,
transnasal).
2) Definir os seguintes procedimentos básicos do sistema lacrimal, reconhecendo
indicações, complicações e técnica de realização:
a. Dilatação do ponto lacrimal.
b. Sondagem lacrimal.
c. Prova de drenagem lacrimal (irrigação, prova de desaparecimento do corante, etc).
d. Intubação lacrimal.
e. Dacriocistorinostomia (exterior)
f. Oclusão do ponto lacrimal e tampões.
3) Definir os seguintes procedimentos e habilidades básicos em órbita, reconhecendo
indicações, complicações e técnica de realização:
a. Orbitotomia anterior para biópsia/excisão de tumor.
b. Reparação de fratura no piso da órbita (dependendo do caso).
c. Enucleação.
d. Evisceração .
4) Definir as indicações e interpretar estudos de TAC e IRM (p.e., trauma orbitário,
lesões e tumores orbitários).
OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA E ESTRABISMO
Nível básico
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir as técnicas básicas para o exame de estrabismo (p.e., ducções, versões,
prova ocluir/descobrir, prova de oclusão alternada).
2) Descrever o desenvolvimento visual básico, assim como a avaliação básica do
paciente pediátrico em oftalmologia.
3) Descrever a anatomia e fisiologia básicas para o estrabismo (p.e., inervação dos
músculos extraoculares, ações primárias).
4) Descrever as adaptações sensoriais básicas (p.e. correspondência retiniana
anômala, supressão).
5) Descrever as distintas etiologias para ambliopia (p.e., privação, ametrópica,
estrábica, anisometrópica, orgânica).
6) Descrever as etiologias para esotropia (p.e., congênita, concomitante e nãoconcomitante, acomodativa e não-acomodativa, por descompensação, sensorial,
neurogênica, miogênica, conexão neuromuscular, restritiva).
7) Descrever as etiologias para exotropia (p.e., congênita, concomitante e nãoconcomitante, por descompensação, sensorial, neurogênica, miogênica, conexão
neuromuscular, restritiva).
8) Descrever os distintos padrões em estrabismo (p.e., em A ou em V).
9) Descrever a etiologias para o estrabismo vertical.
10) Descrever o tratamento não-cirúrgico do estrabismo.
11) Descrever as distintas formas de nistagmo na infância.
12) Definir as características, classificação e indicações de tratamento para a
retinopatia da prematuridade.
13) Definir as etiologias e tipos de cataratas em crianças.
14) Definir os achados oculares no abuso de menores.
15) Descrever as síndromes oculares hereditárias básicas (p.e., síndrome de Duane,
Marcus Gunn).
16) Definir as características típicas do retinoblastoma.
17) Descrever o básico referente a dislexia.
18) Definir a avaliação básica de visão baixa em bebês e crianças.
19 Definir as anomalias oculares congênitas básicas.
Nível Normal
A. Habilidades cognitivas.
1) Definir as técnicas básicas e as mais avançadas para o exame de estrabismo (p.e.,
provas de oclusão com prismas, provas com o rolo de Maddox).
2) Descrever o desenvolvimento visual básico e o mais avançado, assim como a
avaliação básica e a mais avançada do paciente pediátrico em oftalmologia (p.e.,
medição da fixação, medição objetiva da acuidade visual).
3) Descrever a anatomia e fisiologia básicas e mais avançadas para estrabismo (p.e.,
espiral de Tillaux, ações secundárias e terciárias, aumento da concomitância).
4) Descrever adaptações sensoriais mais avançadas (p.e., posição anômala da
cabeça).
5) Definir, reconhecer e tratar as distintas etiologias para ambliopia.
6) Definir e reconhecer as etiologias para esotropia.
7) Definir, reconhecer e tratar as etiologias para exotropia.
8) Definir, reconhecer e tratar os distintos padrões em estrabismo (p.e., em A ou em
V).
9) Descrever e reconhecer as etiologias do estrabismo vertical.
10) Definir e utilizar ou tratamento não-cirúrgico do estrabismo (p.e., terapia com
prismas de Fresnel e de barra).
11) Descrever e reconhecer as distintas formas de nistagmo na infância (p.e.,
sensorial, motor, congênito, adquirido).
12) Definir e reconhecer a retinopatia da prematuridade (p.e., etapas, indicações de
tratamento).
13) Definir e reconhecer as etiologias e tipos de cataratas em crianças. (p.e.,
congênitas, traumáticas).
14) Definir e reconhecer os achados oculares no abuso de menores.
15) Descrever e reconhecer as síndromes oculares hereditárias básicas
16) Definir e reconhecer as características típicas do retinoblastoma (p.e., diagnóstico
diferencial, avaliação, indicações de tratamento).
17) Descrever o básico referente a dislexia e sua relação com a visão.
18) Definir a avaliação e o diagnóstico diferencial básicos de visão baixa em bebês e
em crianças (p.e., etiologias de retina e nervo óptico, ambliopia).
19) Definir e reconhecer as anomalías oculares congênitas básicas (p.e., Goldenhar).
B. Habilidades técnicas:
1) Realizar um exame de músculos extraoculares baseado na aplicação da anatomia e
fisiologia da motilidade ocular.
2) Avaliar a motilidade ocular utilizando provas de ducções e versões.
3) Aplicar as lentes de Hering e Sherrington.
4) Realizar a medição básica do estrabismo (p.e., provas de oclusão de Hirschberg,
Krimske, provas de oclusão com prismas.).
5) Realizar avaliação da visão em neonatos, bebês e crianças.
Nível avançado
A. Habilidades Cognitivas:
1) Definir e realizar desdas técnicas básicas hasta as mais avançadas para ou exame
de estrabismo (p.e., provas de oclusão com prismas, provas com ou rolo de Maddox).
2) Realizar as técnicas básicas e as mais avançadas para desenvolvimento visual e
avaliação visual do paciente pediátrico em oftalmologia (p.e., medida da fixação,
medida objetiva da acuidade visual).
3) Aplicar a anatomia e fisiologia mais avançadas para estrabismo, na avaliação dos
pacientes (p.e., espiral de Tillaux, ações secundárias e terciárias, aumento da
concomitância).
4) Descrever a aplicação clínica das adaptações sensoriais mais avançadas (p.e.,
posição anômala da cabeça) e reconhecer a importância dos achados.
5) Reconhecer e tratar as distintas etiologias para ambliopia.
6) Reconhecer e tratar as etiologias para esotropia (p.e., óptica, prismática, cirúrgica).
7) Reconhecer e tratar as etiologias para exotropia (p.e., óptica, prismática, cirúrgica).
8) Reconhecer e tratar os distintos padrões do estrabismo (p.e., em A ou em V).
9) Reconhecer e tratar as etiologias para ou estrabismo vertical.
10) Aplicar o tratamento não-cirúrgico das distintas formas de estrabismo (p.e., terapia
com prismas de Fresnel e de barra).
11) Reconhecer, avaliar e tratar as distintas formas do nistagmo na infância.
(p.e.,sensorial, motor, congênito, adquirido).
12) Reconhecer e tratar (ou referir para tratamento) a retinopatia da prematuridade
(p.e., etapas, indicações de tratamento).
13) Reconhecer e tratar (ou referir para tratamento) as etiologias e tipos de cataratas
em crianças (p.e., congênitas, traumáticas).
14) Reconhecer e referir adequadamente a os pacientes com achados oculares de
abuso a menores (p.e., hemorragias retinianas).
15) Reconhecer e avaliar adequadamente as síndromes oculares hereditárias básicas.
16) Reconhecer e tratar (ou referir para tratamento) a os pacientes com retinoblastoma
(p.e., diagnóstico diferencial, avaliação, indicações de tratamento).
17) Reconhecer e avaliar adequadamente a visão baixa em bebês e em crianças (p.e.,
etiologias para retina e nervo óptico, ambliopia).
18) Reconhecer e avaliar anomalias oculares congênitas (p.e., Goldenhar).
19) Aplicar os princípios mais avançados de visão binocular e ambliopia (p.e., fisiologia
da visão binocular, diplopia, confusão e supressão, correspondência retiniana normal e
anormal, classificação e características da ambliopia).
20) Aplicar os princípios médicos e cirúrgicos para a avaliação e tratamento dos
seguintes:
Esodesvios.
Exodesvios.
Desvios verticais.
Nistagmo.
Tipos especiais de estrabismo.
Adaptação prismática
21) Reconhecer e tratar doenças retinianas em crianças (p.e., retinopatias
hereditárias, retinopatia do prematuro).
22) Reconhecer e tratar ou glaucoma em crianças.
23) Reconhecer e tratar cataratas complexas e anormalidades do segmento anterior
em crianças (incluindo implicações, técnicas e complicações cirúrgicas).
24) Reconhecer e tratar doenças de pálpebras e de órbita em crianças.
25) Definir e reconhecer correspondência retiniana anômala.
B. Habilidades técnicas:
1) Reconhecer e aplicar no âmbito clínico as seguintes habilidades para ou exame de
motilidade ocular (simples e avançado):
a. Provas de acuidade visual estereoscópica.
b. Provas de binocularidade e correspondência retiniana.
c. Refração cicloplégica (retinoscopia).
d. Exame de segmento anterior e posterior.
e. Medida básica e avançada do estrabismo.
f. Medida com a prova de oclusão.
g. Avaliação da visão:
- Tarjetas (placas)de Teller para medir a acuidade visual.
- Prova de tropia induzida.
- Prova de preferência de fixação.
- Provas subjetivas standard para acuidade visual.
2) Realizar cirurgia de músculos extraoculares.
a. Definir as indicações e contraindicações para cirurgia de estrabismo.
b. Definir e realizar avaliação pré-operatória, técnicas transoperatórias e definir as
complicações pós-operatórias da cirurgia de estrabismo.
c. Definir as indicações e realizar suturas ajustáveis:
- Recesso
- Resecção
- Transposição
- Suturas ajustáveis
d. Definir e manejar as complicações da cirurgia de estrabismo.
3) Definir as etiologias, avaliar e tratar a uveíte em crianças.
DOENÇAS VITREORRETINIANAS
Nível básico
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir a anatomia e a fisiologia retinianas básicas (camadas da retina, fisiologia e
histologia da retina).
2) Definir o básico e demonstrar entendimento básico da angiografia com fluoresceína
e com indocianina verde e as doenças vasculares retinianas (p.e., fases do
angiograma, indicações).
3) Definir as etiologias e mecasnismos básicos do descolamento de retina.
4) Definir a anatomia e função macular e definir as características típicas das doenças
maculares comuns (p.e., degeneração macular relacionada com a idade, buraco
macular,).
5) Definir os princípios básicos da fotocoagulação com laser.
6) Definir e reconhecer as características de contusão retiniana e ruptura traumática
da coróide.
7) Definir as formas básicas das doenças retinianas vasculares (p.e., oclusão de ramo,
artéria e veia, hemi ou central da retina).
8) Definir as formas básicas da retinite pigmentosa.
B. Habilidades adquiridas:
1) Realizar oftalmoscopia direta básica e definir a mecânica da oftalmoscopia indireta.
2) Realizar oftalmoscopia indireta binocular com a lente de 20D.
3) Realizar biomicroscopia em lâmpada de fenda com lentes de Hrube de +78 e +90 e
lente de contato de 3 espelhos.
4) Interpretar a fluorangiografia básica em problemas retinianos comuns (p.e.
retinopatia diabética, edema macular cistóide).
5) Definir as características, reconhecer e avaliar desprendimentos de vítreo posterior.
Nível normal
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir a anatomia e a fisiologia retinianas mais avançadas (camadas da retina,
fisiologia e histologia retiniana).
2) Definir os conceitos mais avançados da angiografia com fluoresceína e com
indocianina verde e doenças vasculares retinianas (p.e. fases do angiograma,
indicações).
3) Definir e reconhecer as causas mais comuns do descolamento de retina.
4) Definir e reconhecer as características típicas das doenças maculares comuns (p.e.,
degeneração macular relacionada com a idade).
5) Definir os princípios e indicações básicas para a fotocoagulação com laser.
6) Definir os achados dos principais estudos em retina incluindo os seguintes:
Estudo para retinopatia diabética (DRS, siglas em inglês)
Estudo para vitrectomia diabética (DVS, siglas em inglês)
Estudo para tratamento precoce da retinopatia diabética (ETDRS, siglas em inglês)
Estudo para fotocoagulação macular (MPS, siglas em inglês).
Prova para o controle da diabetes e suas complicações. (DCCT, siglas em inglês).
Estudo para oclusão de ramo venoso (BVOS, siglas em inglês).
Estudo para oclusão de veia central (CVOS).
Estudo Prospectivo da Diabetes no Reino Unido (UKPDS, siglas em inglês).
7) Definir as bases, avaliar e tratar (ou referir) patologia de vítreo e doenças da retina
periférica.
8) Definir as indicações e complicações da fotocoagulção retiniana.
9) Definir os princípios da deteção do descolamento de retina, avaliação e reparação
(p.e. identificar um rasgo retiniano).
10) Identificar os distintos tipos, manejo e tratamento dos descolamentos de retina
(p.e. exsudativo, tracional).
11) Definir, avaliar e tratar os desprendimentos coróideos.
12) Identificar e avaliar a retinosquise (p.e., juvenil, senil).
13) Diagnosticar, tratar e reconhecer as complicações da retinopatia da
prematuridade.
14) Diagnosticar, avaliar e tratar as seguintes doenças vasculares retinianas:
Obstruções de artéria e de veia.
Retinopatia diabética.
Retinopatia hipertensiva.
Doença oclusiva vascular retiniana periférica.
Doenças vasculares retinianas adquiridas.
Síndrome isquêmica ocular.
Retinopatia de células falciformes.
15) Definir, reconhecer e tratar o básico em doenças maculares:
Degeneração macular relacionada com a idade (DMRI).
Neovascularização coróidea (p.e. DMRI, histoplasmose).
Miopia elevada.
Distrofias maculares.
Enrugamento macular [pucker macular][ (p.e. membrana epiretiniana)
Buracos maculares.
Edema macular cistóide.
Coroidopatia serosa central (retinopatia).
Buraco óptico e descolamento seroso secundário.
16) Definir o básico em electrofisiologia retiniana.
17) Definir, reconhecer e avaliar doenças retinianas hereditárias
(p.e atrofia girata, coroideremia, retinite pigmentosa, distrofia de cones, doença de
Stargardt, doença de Best).
18) Reconhecer, avaliar e tratar (ou referir) toxicidade retiniana (p.e., toxicidade a
fenotiazina, hidroxicloroquina/cloroquina).
19) Definir as técnicas para reparação de descolamento de retina:
Retinopexia pneumática.
Indentação escleral.
Vitrectomia.
20) Definir o básico no manejo cirúrgico da retinopatia diabética.
21) Definir o básico nas técnicas vitreoretinianas especiais:
Reparação de buraco macular.
Remoção de membrana epirretiniana.
Manejo da vitreorretinopatia proliferativa.
Uso de líquidos pesados e gases intraoculares (p.e., perfluorocarbonados).
22) Definir as síndromes de uveíte posterior e endoftalmite.
B. Habilidades técnicas:
1) Realizar oftalmoscopia indireta com indentação escleral.
2) Realizar exame oftalmoscópico com lentes panfundoscópicas
3) Interpretar angiografias com fluoresceína e com indocianina verde.
4) Realizar fotocoagulação de segmento posterior (indicação, técnicas, complicações).
5) Tratamento macular para a diabetes, focal /em rejilla.(grade)
6) Fotocoagulação retiniana periférica dispersa (panretiniana).
7) Retinopexia com laser (demarcação).
8) Interpretar eletrofisiologia (p.e. ERG, EOG, PEV, adaptação ao escuro).
9) Interpretar técnicas de imaginologia ocular (p.e., estudo ecográfico modo B, análise
de camada de fibras nervosas).
10) Realizar desenhos da retina com relações vitreoretinianas.
11) Realizar crioterapia de buracos maculares e de outras patologias.
12) Realizar indentação escleral (p.e. indicações, técnicas, complicações).
13) Definir as indicações, técnicas e complicações da vitrectomia em pars plana.
Nível avançado
A. Habilidades cognitivas:
1) Aplicar na prática clínica os conceitos de anatomia e fisiologia mais avançados
(camadas da retina, fisiologia e histologia da retina).
2) Aplicar na prática clínica os conceitos mais avançados de angiografia com
fluoresceína e com indocianina verde e doenças vasculares retinianas.
3) Avaliar, tratar ou referir as causas mais comuns do descolamento de
retina.
4) Avaliar, tratar ou referir as doenças maculares mais comuns (p.e. degeneração
macular relacionada com a idade).
5) Aplicar na prática clínica as indicações de fotocoagulação com laser.
6) Aplicar na prática clínica os achados dos principais estudos de retina, incluindo os
seguintes:
Estudo para retinopatia diabética (DRS, siglas em inglês)
Estudo para vitrectomia diabética (DVS siglas em inglês).
Tratamento precoce da retinopatia diabética (ETDRS, siglas em inglês).
Estudo para fotocoagulação macular (MPS, siglas em inglês)
Prova para o controle do diabete e suas complicações (DCCT, siglas em inglês).
Estudo para oclusão de ramo venoso (BVOS, siglas em inglês).
Estudo para oclusão de veia central (CVOS, siglas em inglês).
Estudo Prospectivo do Diabetes no Reino Unido (UKPDS, siglas em inglês).
7) Aplicar na prática clínica o básico em patologia de doenças retinianas periféricas e
de vítreo.
8) Aplicar as indicações e complicações da fotocoagulação retiniana.
9) Aplicar na prática clínica os princípios da reparação do descolamento de retina.
10) Avaliar, tratar ou refrir as complicações da retinopatia da prematuridade.
11) Avaliar, tratar ou referir as formas mais complexas de doenças vasculares
retinianas:
Obstrucções de artéria e de veia.
Retinopatia diabética.
Retinopatia hipertensiva.
Doença oclusiva vascular retiniana periférica.
Doenças vasculares retinianas adquiridas.
12) Avaliar e tratar ou referir as seguintes doenças maculares:
Degeneração macular relacionada com a idade (DMRI)/ Neovascularização
coróidea.
Distrofias maculares.
Edema macular cistóide.
Coroidopatia serosa central (retinopatia)
13) Aplicar na prática clínica o básico em eletrofisiologia retiniana.
14) Aplicar na prática clínica as técnicas para reparação de descolamento de retina:
Retinopexia pneumática.
Indentação escleral.
Vitrectomia
15) Aplicar na clínica prática o básico no manejo cirúrgico da retinopatia diabética.
16) Aplicar na prática clínica o básico nas técnicas vitreorretinianas:
Reparação de buraco macular.
Remoção da membrana epirretiniana.
Manejo da vitreorretinopatia proliferativa.
Uso de líquidos pesados
17) Avaliar e tratar ou referir síndromes de uveíte posterior e endoftalmite.
B Habilidades técnicas:
1) Realizar oftalmoscopia indireta com indentação escleral em casos complexos de
retina (p.e., múltiplos buracos com desenho da retina).
2) Realizar exame oftalmoscópico com lentes panfundoscópicas em patologias
complexas de retina.
3) Interpretar e aplicar na prática clínica os resultados da angiografia com fluoresceína
e com indocianina verde.
4) Realizar fotocoagulação de segmento posterior em casos de retina mais
complicados (indicação, técnicas, complicações):
Tratamento macular para a diabetes, focal /em rejilla.
Fotocoagulação periférica dispersa (panretiniana).
Retinopexia com laser (demarcação)
5) Interpretar e aplicar na prática clínica a eletrofisiologia (p.e. ERG, EOG, PEV,
adaptação ao escuro).
6) Interpretar e aplicar na prática clínica as técnicas de imaginologia ocular (p.e.,
estudo ecográfico modo B).
7) Realizar desenhos de fundo de olho com relações vitreoretinianas nos casos de
retina complexos.
8) Realizar crioterapia de buracos maculares e de outras patologias retinianas mais
complexas.
9) Realizar indentação escleral (p.e., indicações, técnicas, complicações).
10) Aplicar na prática clínica oubásico da vitrectomia em pars plana.
UVEÍTE
Nível básico
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir os princípios básicos da história clínica e do exame para uveíte.
2) Listar dos sinais e sintomas da uveíte anterior e posterior (p.e. olho vermelho, visão
borrada, celularidade e material proteináceo (flare) do segmento anterior).
3) Definir os sinais diferenciais da uveíte (p.e. granulomatosa, não-granulomatosa).
4) Definir o diagnóstico diferencial da uveíte (p.e. uveíte aguda e crônica, uveíte
granulomatosa e não-granulomatosa, uveíte anterior, intermediária e posterior).
5) Definir as características típicas e diagnóstico diferencial da toxoplasmose.
6) Definir as características típicas e diagnóstico diferencial da sarcoidose.
7) Definir as características típicas e diagnóstico diferencial da pars planite
8) Definir as características típicas e diagnóstico diferencial da necrose retiniana.
9) Definir as características típicas e diagnóstico diferencial do síndrome de VogtKoeanagi-Harada.
10) Definir as características típicas e diagnóstico diferencial do linfoma de células
gigantes.
11) Definir as características típicas e diagnóstico diferencial da uveíte pós-operatória.
12) Definir as características típicas e diagnóstico diferencial da endoftalmite (p.e. pósoperatória, traumática, endógena, micótica, facoanafilática, oftalmia simpática).
B. Habilidades técnicas.
1) Realizar um exame do segmento anterior e posterior para uveíte (p.e.,
biomicroscopia com lâmpada de fenda, indentação escleral, exame de segmento
anterior magnificado, avaliação de células no vítreo).
2) Definir as indicações para provas auxiliares na avaliação de uveíte (p.e.
angiofluorografia, ultrassom, provas de laboratório, provas radiológicas).
Nível normal
A. Habilidades cognitivas.
1) Definir princípios mais avançados de história clínica e exame para uveíte.
2) Listar os sinais e sintomas menos comuns da uveíte anterior e posterior.
3) Listar os sinais diferenciais das formas menos comuns da uveíte (p.e., nódulos
iridianos, úlcera ou granuloma conjuntival).
4) Definir o diagnóstico diferencial das formas menos comuns da uveíte (p.e. uveíte
crônica, uveíte infecciosa intermediária e uveíte posterior infecciosa ou inflamatória).
5) Avaliar e tratar a toxoplasmose.
6) Avaliar e tratar a sarcoidose ocular.
7) Avaliar e tratar a pars planite.
8) Avaliar e tratar a necrose retiniana aguda.
9) Avaliar e tratar ou síndrome de Vogt-Koeanagi-Harada.
10) Avaliar e tratar ou linfoma de células gigantes.
11) Avaliar e tratar a uveíte pós-operatória.
12) Avaliar e tratar a endoftalmite (p.e. pós-operatória, traumática, endógena,
micótica, facoanafilática, oftalmia simpática).
B. Habilidades técnicas:
1) Realizar um exame dirigido de segmento anterior e posterior para uveíte (p.e.,
biomicroscopia com lâmpada de fenda, indentação escleral, exame de segmento
posterior com magnificação, avaliação de células no vítreo).
2) Realizar provas auxiliares na avaliação de uveíte (p.e., angiofluorografia, ultrassom,
provas de laboratório, provas radiológicas).
Nível avançado
A. Habilidades congnitivas:
1) Reconhecer, avaliar e tratar a uveíte associada a indivíduos imunossuprimidos (p.e.,
síndrome de imunodeficiência adquirida).
2) Reconhecer, avaliar e tratar a sífilis ocular congênita e adquirida.
3) Reconhecer, avaliar e tratar (ou referir) casos menos comuns, raros ou tropicais
associados com uveíte (p.e. Leishmaniose).
B. Habilidades técnicas:
1) Definir as indicações e contraindicações para ou tratamento da uveíte com
corticosteróides (p.e., tópico, local, sistêmico).
2) Definir as indicações e contraindicações para terapia imunossupresora na uveíte.
3) Utilizar esteróides no tratamento da uveíte.
4) Utilizar, ou referir para, o uso agentes imunossupresores em uveíte.
ONCOLOGIA OCULAR
Nível básico
A. Habilidades cognitivas:
1) Definir a categorização básica dos tumores intraoculares comuns.
2) Definir o diagnóstico diferencial da leucocoria (p.e., inflamatória, infecciosa,
neoplásica, congênita).
3) Definir as características claves do melanoma coróideo e definir as características
diferenciais de lesões similares.
4) Definir as principais características diagnósticas dos tipos mais importantes de
tumor intraocular.
B. Habilidades técnicas:
1) Realizar exame oftalmoscópico e de transiluminação ocular na lâmpada de fenda a
pacientes com tumores intraoculares básicos (p.e., melanoma).
Nível normal
A. Habilidades congnitivas:
1) Definir as opções de manejo para os diferentes tumores intraoculares.
2) Definir os achados do Estudo do Melanoma Ocular em Colaboração (COMS, sigla
em inglês).
3) Definir a clasificação do retinoblastoma.
4) Definir a histopatologia básica dos tumores intraoculares.
5) Listar os diagnósticos diferenciais para tumores do íris, do corpo ciliar, da coróide e
da papila.
6) Definir a importância do prognóstico dos diferentes tipos de tumores oculares e ser
capaz de realizar abordagem diagnóstica para identificar envolvimento sistêmico.
B. Habilidades adquiridas:
1) Realizar oftalmoscopia indireta no diagnóstico e localização de tumores
intraoculares.
2) Definir as indicações e realizar um exame bajo anestesia para tumores intraoculares
em crianças.
3) Definir as indicações e interpretar estudo ecográfico modo A e modo B de massa
tumoral intraocular.
4) Definir as indicações e interpretar a angiofluorografia de tumores intraoculares.
5) Definir as indicações e realizar ciclodestrução de tumores conjuntivais, corneanos e
intraoculares.
6) Definir as indicações e realizar fotocoagulação com laser para tumores conjuntivais,
corneanos e intraoculares.
7) Reconhecer a aparência histopatológica mais importante dos tumores intraoculares
comuns.
8) Técnicas cirúrgicas T6 e suas complicações:
Radioterapia com placas
Iridectomia e iridociclectomia
Resseção de tumores conjuntivais.
Enucleação.
9) Transiluminação para tumor intraocular e localização com placa radioactiva.
10) Falar com o paciente e sua família sobre as opções de tratamento.
REABILITAÇÃO PARA VISÃO BAIXA
Nível básico
1) Definir as doenças associadas que causam impacto na rehabilitação para visão
baixa.
2) Definir os diferentes dispositivos ou artefatos de ajuda para visão baixa.
3) Definir a óptica básica dos dispositivos para visão baixa.
4) Tratar com delicadeza os aspectos psicológicos e emocionais da deficiência visual.
5) Definir as dificuldades que a pessoa com deficiência visual comumente deve
enfrentar.
6) Prescrever terapias de reabilitação e dispositivos adequados para ajudar o paciente
a alcançar suas metas (p.e. magnificação, iluminação).
7) Definir as implicações funcionais das distintas patologias e doenças do sistema
visual.
8) Definir as técnicas para melhorar o campo visual em pacientes com perda
hemianópica.
9) Definir a diferença entre as provas de acuidade visual tanto a distância como para
perto e a de sensibilidade ao contraste.
10) Definir a avaliação e o racionamento para autorizar licença para conduzir veículos
aos condutores com deficiência visual.
11) Definir a avaliação da acuidade visual e de campos visuais para determinar se há
incapacidades.
Nível normal
1) Habilidades cognitivas:
a. Reconhecer as doenças associadas importantes que causam impacto na
reabilitação para visão baixa.
b. Reconhecer e definir os distintos dispositivos ou artefatos de ajuda para visão baixa.
c. Aplicar a óptica básica dos dispositivos de visão baixa.
2) Habilidades técnicas:
a. Prescrever terapias de reabilitação e dispositivos ópticos mais complexos para
ajudar o paciente a alcançar suas metas.
b. Aplicar e prescrever as técnicas para mejorar o campo visual em pacientes com
perda hemianópica.
c. Realizar avaliação das provas de acuidade visual para autorizar licença para
conduzir veículos aos condutores com deficiência visual.
d. Avaliar a acuidade visual e os campos visuais para determinar se há incapacidade.
Nível avançado
1) Habilidades cognitivas:
a. Tratar as doenças associadas importantes que causan impacto na reabilitação para
visão baixa.
b. Definir as indicações para os dispositivos mais complexos de de ajuda para baixa
visual.
c. Aplicar os princípios de óptica mais complexos dos dispositivos de visão baixa.
2) Habilidades técnicas:
a. Prescrever as terapias de reabilitação e os dispositivos ópticos mais complexos
para ajudar o paciente a alcançar suas metas.
b. Aplicar e prescrever as técnicas mais complexas para mejorar o campo visual em
pacientes com perda hemianópica.
PRÁTICA OFTALMOLÓGICA
Nível básico
1) Definir o fundamento e os princípios da ética médica (p.e., atenção ao paciente,
tomada de decisões, ética nas relações entre colegas, manejo de riscos).
2) Definir as bases da administração da prática médica (p.e., negociações contratuais,
contratação e supervisão de empregados, administração financeira, trabalho com
associados, faturamento).
3) Definir os princípios básicos a respeito do reembolso por atenção médica (p.e.
pagos por terceiros, atenção médica administrada, atenção médica subsidiada,
documentação médica, seguro médico privado).
Nível normal
1) Definir e aplicar os princípios mais avançados da ética médica (p.e. atenção ao
paciente, tomada de decisões, ética nas relações entre colegas, manejo de riscos).
2) Definir e aplicar os aspectos mais avançados da administração da prática médica
(p.e., negociações contratuais, contratação e supervisão de empregados,
administração financeira, trabalho com associados, faturamento).
3) Definir e aplicar os aspectos mais avançados a respeito do reembolso por atenção
médica (p.e., compensação, faturamento e codificação, número e tipos de pagamento
por terceiros, atenção médica administrada baseada em sistemas; requisitos de
documentos para atenção médica subsidiada).
Nível avançado
1) Demonstrar destreza quanto aos princípios mais avançados da ética médica (p.e.
atenção ao paciente, tomada de decisões, ética nas relações entre colegas, manejo de
riscos).
2) Utilizar na prática clínica os prncípios da administração da prática médica (p.e.,
negociações contratuais, contratação e supervisão de empregados, administração
financeira, trabalho com associados, faturamento).
3) Utilizar na prática clínica os aspectos mais avançados a respeito do reembolso por
atenção médica (p.e., compensação, faturamento e codificação, número e tipos de
pagamento por terceiros, atenção médica administrada baseada em sistemas;
requisitos de documentos para atenção médica subsidiada).
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