COMPETITIVIDADE DA CARNE DE FRANGO BRASILEIRA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL (2000-2009)1 CANABARRO, Aline T.2; MACHADO, Taize de A.3 1 Projeto de pesquisa financiado pela PRPGPE/UNIFRA (Pró Reitoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extenção) 2 Acadêmica do Curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil – Bolsista Probic 3 Professora Orientadora. Profª Ms. do Curso de Ciências Econômicas, do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil E-mail: [email protected] ; [email protected] RESUMO O Brasil possui uma agricultura diversificada e tem na exportação de commodities uma fonte substancial de entrada de divisas. Nas últimas décadas, o país vem ganhando participação no mercado mundial e dentre o setor de agroindústria, a carne de frango possui importante representatividade (FAO, 2012). O objetivo principal deste trabalho é analisar a competitividade da carne de frango brasileira frente o comércio internacional. Entretanto, como os Estados Unidos são os principais exportadores mundiais, também serão analisadas as exportações deste país, como efeito comparativo. Para tanto, é utilizado um indicador de competitividade, o Índice de Vantagens Reveladas na Exportação (VRE), apresentado por Rubin e Ilha (2008). Os resultados do índice para o Brasil revelaram que o país possui alta competitividade na exportação de carne de frango, pois o índice é maior do que 1, para todos os anos da análise. Já os Estados Unidos, embora sejam competitivos, encontra-se com índices de VRE menores do que o Brasil. Palavras-chave: Competitividade; IVC; Carne de Frango; Comércio Internacional. 1. INTRODUÇÃO A agricultura detém uma importância histórica na economia brasileira, pois atua como fonte fornecedora de capital para o processo de crescimento e desenvolvimento econômico. O Brasil possui uma grande competitividade agrícola, principalmente para as exportações de carne bovina (MACHADO et al, 2009) e soja (ILHA; CORONEL, 2009). Entretanto, a pauta exportadora agrícola do país compreende outros produtos como carne de frango, carne de porco, frutas, dentre outros. Mas, apesar de o país possuir competitividade nas exportações da maioria dos produtos agrícolas, também enfrenta barreiras comerciais importantes, principalmente por parte dos países desenvolvidos. De acordo com Kume et al (2007), ao longo das últimas décadas, o protecionismo tem tido características mais marcantes no comércio internacional de produtos agrícolas. Assim, os governos, em especial, de países desenvolvidos têm recorrido a medidas como subsídios domésticos, subsídios as exportações e restrições as importações, tanto na forma de barreiras não-tarifárias, como na forma de tarifas. 1 Desta forma, o trabalho possui por objetivo geral analisar a competitividade da carne de frango brasileira frente ao comércio internacional. Entretanto, como os Estados Unidos são os principais concorrentes da carne de frango brasileiro, optou-se por analisar a competitividade do produto também para este país. Tendo em vista os objetivos listados anteriormente, este trabalho procura responder o seguinte questionamento: Qual o comportamento da competitividade brasileira para carne de frango entre 2000 a 2009? Desta forma, para cumprir os objetivos, será feito uma revisão bibliográfica sobre as Teorias do Comércio Internacional (seção 2), bem como uma análise do comércio internacional da carne de frango (seção 3). Na seção 4 serão apresentados os resultados da pesquisa, a partir do cálculo da VRE para os países em análise. Posteriormente, são apresentadas as conclusões, bem como as referências bibliográficas. 2. TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL: PORQUE AS NAÇÕES COMERCIALIZAM? Segundo Salvatore (1998), as primeiras teorias acerca do comércio entre países surgiram na teoria clássica, tendo com o pioneiro Adam Smith, em 1776, no livro “A Riqueza das Nações”. Fundamentado na divisão de trabalho, surge a Teoria de Vantagem Absoluta. Esta teoria define que a transação comercial existiria a partir do conceito de que se dois países comercializassem, ambos poderiam se beneficiar. Isto significa que cada país deve se especializar na commodity de sua vantagem absoluta e trocar parte de sua produção com a outra nação pela commodity de sua desvantagem absoluta. Posteriormente, veio a formulação da teoria do comércio, por David Ricardo, em 1817, que publica a obra Principles of Political Economy and Taxatin (Princípios da Economia Política e Tributação). Nela apresenta a Teoria das Vantagens Comparativas. Assim, Ricardo desenvolve e amplia a pesquisa de Adam Smith (SALVATORE,1998). A Teoria das Vantagens Comparativas segue a linha da Vantagem Absoluta, de que cada país deve se especializar no que é mais eficiente e adquirir de outros países o que lhe custa mais caro para produzir. Mas, segundo Vasconcellos (2009), na Teoria das Vantagens Comparativas levam-se em conta os termos relativos. Na Tabela 1 é possível analisar o exemplo construído por Ricardo. 2 Tabela 1 Teoria das Vantagens Comparativas Quantidade de Homens/Hora para a Produção de uma unidade de Mercadoria Inglaterra Portugal Tecido Vinho 100 90 120 80 Fonte: Vasconcellos (2009) Para entender a Tabela 1, é preciso supor que existem dois países (Inglaterra e Portugal), dois produtos (tecido e vinho) e apenas um fator de produção (mão-de-obra). Cada país utiliza o trabalho humano de tal modo que se obtêm diferentes valores para a produção de um mesmo bem. Verificando-se os dados apresentados na Tabela 1, se percebe que Portugal é mais eficiente na produtividade de ambas as mercadorias comparado à Inglaterra. Porém, em termos relativos, Portugal possui o custo da produção de tecido maior que do vinho. Desta forma, a Teoria das Vantagens Comparativas vem complementar que será mais lucrativo se Portugal se especializar somente na produção de vinhos e a Inglaterra se especializar em tecidos. Isto significa, conforme David Ricardo, que os dois países se beneficiariam, porque comparativamente Portugal tem vantagem relativa na produção de vinho e a Inglaterra na produção de tecido (VASCONCELLOS, 2009). Entretanto, de acordo com Krugman (2004), o modelo Ricardiano comete alguns equívocos se for aplicado ao mundo real, pois pela lógica, cada país irá se especializar no que é mais eficiente a tal ponto, que poderá chegar a um grau extremo de especializações. Desta forma, o modelo analisado ignoraria o fato do comércio sofrer efeitos conforme a distribuição de renda do país e não demonstra nada sobre as diferenças de recursos entre países, como uma causa do comércio. Para o autor, um outro erro seria ignorar as economias de escala, o que torna impossível explicar os grandes fluxos comerciais entre nações similares. Para Rebono (2010), o comércio internacional é a troca de bens e serviços entre países distintos, resultante das especializações de cada país na divisão internacional do trabalho. Assim, nenhuma nação é autossuficiente em tudo, por isso que há diversidade de possibilidade de produção. Nas teorias do comércio internacional é evidente que sempre os países exportam o excedente de produção e importam o necessário para atender as necessidades de produção e consumo. Desta forma, percebe-se que o mercado internacional é muito importante para o crescimento econômico interno de cada país exportador, pois aumenta a competitividade e a qualidade dos produtos. 3 3. COMÉRCIO INTERNACIONAL DA CARNE DE FRANGO: EVOLUÇÃO E PERSPECTIVAS 3.1 Introdução Nesta seção será apresentado um panorama do comércio internacional de frango, ou seja, as exportações dos países analisados – Estados Unidos e Brasil. De acordo com dados da FAO (2012), os maiores exportadores de carne de frango em toneladas são os Estados Unidos, Brasil e União Européia. Já os principais importadores são a Rússia, China, Arábia Saudita e México. Na subseção 3.1.1 serão analisadas a evolução das exportações de carne de frango brasileira, no período de estudo. 3.1.1 Exportação de carne de frango no Brasil O Brasil é um país com grande diversificação do setor agropecuário, essa é uma vantagem que faz alavancar suas exportações e seu nível competitivo no mercado internacional. Entre 1980 a 1990 estava na 4ª posição entre os maiores exportadores mundiais de frango, perdendo para os Estados Unidos, França e Holanda, respectivamente (CASTILHOS, PASSOS, 1998). De acordo com Fürstenau (2007), na década de 1980, o Brasil passou a concorrer em situação de igualdade com os maiores produtores e exportadores de frango. Segundo a autora, o bom desempenho deveu-se a estratégias eficientes do segmento produtor. Desta forma, a Figura 1 traça a evolução das exportações brasileiras de carne de frango e explica essa mudança de patamar brasileiro no ranking de maiores exportadores mundiais da carne de frango. 7.000.000 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Figura 1: Exportação de carne de frango do Brasil, em US$ (1.000). Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Food and Agriculture Organization (FAO, 2012) 4 A partir da Figura 1, nota-se que as exportações de frango brasileiro apresentam crescimento quase que contínuo, com exceção dos anos de 2006 e 2009. De 2001 até 2005 pode-se verificar uma época de prosperidade das exportações de carne de frango brasileiro, consequência de incentivos governamentais e apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento às questões sanitárias (aproveitando o período de problemas desse gênero enfrentado por seus concorrentes), promovendo qualificação e organização comercial para maior inserção da carne de frango brasileiro no mercado internacional (ABEF, 2005). Nota-se que em 2006 há uma redução de 12% das exportações de frango, comparado ao ano de 2005 e o progresso observado nos anos anteriores foi comprometido pelos focos da gripe aviária. Fürstenau (2007, p. 5) explica as consequências desta doença. Nos primeiros meses de 2006, a produção nacional de carne de frango foi atingida pelos reflexos da gripe aviária. Mesmo não havendo nenhum foco no Brasil, o temor de uma epidemia teve repercussão imediata sobre o consumo de carne de aves, afetando as demandas interna e externa dessa carne. Os consumidores dos países europeus e asiáticos, maiores compradores da produção brasileira, diminuíram seu consumo, apesar de não haver riscos de contaminação quando a carne é cozida. A mesma tendência foi observada internamente. O cancelamento de parte das compras internacionais e a diminuição do consumo interno de carne de frango criaram problemas tanto para os produtores de frangos quanto para a indústria, gerando uma séria crise para o setor nos estados produtores, nos primeiros meses de 2006. A partir de maio, no entanto, os efeitos da gripe das aves passaram a diminuir, e a demanda começou a ser restabelecida. Em 2007 e 2008 o Brasil recupera seus níveis de exportações, mas em 2009 é afetado pela crise do subprime, que retraiu a economia mundial e fez com que o real ficasse valorizado em relação ao dólar por um momento, ocasionando diminuição das encomendas de carne de frango brasileiro (ABEF, 2010). 3.1.2 Exportação de carne de frango nos Estados Unidos Considerada uma potência, a economia capitalista norte-americana pertence a blocos importantes: NAFTA (Tratado de Livre Comércio da América do Norte) e APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), pois possui uma moeda (dólar) com bastante influência na economia mundial. Sua força parte de diversos setores, mas se destaca em indústria e tecnologia, além de exibir uma grande produção do setor agropecuário. Possui representativo mercado consumidor interno e também deriva parte da produção para exportação. Suas exportações totais em 2009 fecharam em US$ 1,05 trilhão (BACEN, 2012). Na Figura 2, é possível visualizar as exportações de carne de frango dos Estados Unidos, para o período de 2000 a 2009. 5 4.000.000 3.500.000 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Figura 2: Exportações de frango dos Estados Unidos, em US$ 1.000. Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Food and Agriculture Organization (FAO, 2012) Observa-se uma queda das exportações dos Estados Unidos em 2002 de cerca de 25%. Em 2005 e 2006 novamente se observa uma queda de preços. Neste período, houve surtos de gripe aviária no país, o que poderia explicar a queda das exportações. Já em 2009, uma possível explicação para a queda das exportações seria a crise financeira mundial. 4. METODOLOGIA Para mensurar a evolução da competitividade da carne de frango será calculado o Índice de Vantagem Revelada na Exportação (VRE), utilizado por Rubin e Ilha (2008), no artigo “O comércio brasileiro de carne de frango no contexto da integração regional”. Neste trabalho, os autores analisam o potencial exportador do setor brasileiro da carne de frango, supondo alguns acordos de integração regional. Entretanto, como Rubin e Ilha (2008) analisam um período que vai de 1990 a 2004, optou-se por fazer a complementação de seu estudo, analisando os anos de 2000 a 2009. O ICR é calculado da seguinte forma: VREki = ln[(Xki ÷ Xkr) ÷ (Xmi ÷ Xmr)] 6 Desta forma: VREki: Índice de Vantagens Revelada na Exportação do produto carne de frango; Xki: valor total das exportações do produto “carne de frango” do país Brasil ou Estados Unidos. Xkr: valor total das exportações mundiais do produto “carne de frango”, menos as do país “Brasil ou Estados Unidos”; Xmi: valor total das exportações do país “Brasil”, exceto suas exportações do produto “carne de frango”; Xmr: valor total das exportações mundiais, exceto as do país “Brasil ou Estados Unidos” e do produto “carne de frango”; k: carne de frango. A estimativa de um indicador de vantagens competitivas do comércio externo brasileiro pode ser uma fonte complementar de ajuda para o estabelecimento de políticas públicas setoriais e estabelecimento de estratégias para as empresas do setor (MACHADO, 2005). O índice de VRE demonstra se um país possui vantagens comparativas para determinado produto, confrontando sua participação na pauta exportadora mundial em relação as exportações de um bloco ou país. Se VRE for maior que zero, o país revela competitividade no comércio do produto estudado. Os dados serão obtidos junto Food and Agriculture Organization (FAO) e Organização Mundial do Comércio (OMC). 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Nesta seção será analisada a competitividade da carne de frango para Brasil e Estados Unidos, a partir dos dados obtidos através do cálculo do Índice de Vantagens Reveladas na Exportação (VRE). 5.1 Competitividade da carne de frango para o Brasil A figura 4 demonstra a evolução da competitividade brasileira de carne de frango, medida pela VRE, para o período de 2000 a 2009. 7 Figura 4 - Competitividade brasileira de carne de frango. Fonte: Elaboração própria a partir do cálculo da VRE. Pode-se observar que o Brasil possui competitividade na exportação de carne de frango, pois o índice de VRE é maior do que zero. A partir dos dados, verifica-se que houve um aumento considerável entre 2000 até 2006. De acordo com a ABEF (2005), o bom desempenho brasileiro é ocasionado pelos incentivos governamentais, sanitários e melhor fornecimento de informação, divulgação e comunicação da carne de frango brasileiro. Entre 2005 e 2007, o Brasil diminuiu seus níveis de competitividade, principalmente devido a gripe aviária, que trouxe incertezas para o consumidor. A competitividade também apresenta queda no ano de 2009, podendo ser reflexo da crise do subprime, que valorizou o real e consequentemente, o preço da carne de frango aumentou, diminuindo as exportações brasileiras. Os resultados encontrados são equivalentes aos achados por Rubin e Ilha (2008), no período de 2000 a 2004. 5.2 Competitividade da carne de frango para Estados Unidos A figura 5 apresenta a evolução da competitividade da carne de frango para os Estados Unidos, no período de 2000 a 2009. Conforme o cálculo da VRE nota-se que os Estados Unidos tornou-se mais competitivo a partir do ano de 2007, em que seu índice ultrapassa uma unidade. E, nos anos anteriores manteve valores menores ou aproximados a 1, demonstrando a ampla competitividade brasileira, frente a norte-americana. Novamente, os resultados encontrados são equivalentes aos calculados por Rubin e Ilha (2008), para o período de 2000 a 2004. 8 Figura 5 - Competitividade norte-americana de carne de frango. Fonte: Elaboração própria a partir do cálculo do VRE. Observa-se que de 2000 a 2002, o país teve seus menores níveis de competitividade, compreendido no período de análise. Provavelmente, motivado pela redução das exportações de frango, no mesmo período. Entre 2002 e 2004, houve aumento das exportações de carne de frango dos Estados Unidos, além de aumento da produção, o que elevou seus níveis de competitividade. Mas, nos anos de 2004 a 2006 houve diminuição da competitividade de carne de frango norteamericano, provavelmente ocasionada pela gripe aviária. Também se observa queda no índice de VRE a partir de 2008, podendo ter siso ocasionada pela crise do subprime. 6. CONCLUSÃO O estudo mostrou que o Brasil possui alta competitividade no setor agro-exportador de carne de frango perante os Estados Unidos. O Brasil ao longo dos anos demostrou tendência ao crescimento da competitividade e resultados superiores aos dos Estados Unidos. Nota-se que em períodos em que não há doenças que atinjam a produção, à exportação do Brasil mantém níveis elevados, isso mostra a veracidade de seu potencial nas exportações de carne de frango no mercado mundial. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES E EXPORTADORES DE FRANGOS (ABEF). Relatório Anual. 2005. Disponível em<http://www.abef.com.br>Acesso em 15.08.2012 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES E EXPORTADORES DE FRANGOS (ABEF). Relatório Anual. 2010. Disponível em<http://www.abef.com.br>Acesso em 15.08.2012 9 BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN). Séries Temporais. Disponível em: <https://www3.bcb.gov.br/sgspub/consultarvalores/consultarValoresSeries.do?method=consultarValor es>. Acesso em 20.07.2012. FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (FAO). Estadísticas. Disponível em: <http:www.fao.org> Acesso em 30.08.2012. CASTILHOS, Clarice C.; PASSOS, Maria Cristina. Agroindústria de aves. In: Competitividade e inovação na indústria gaúcha. São Leopoldo: UNISINOS; Porto Alegre, FEE, 1998. FÜRSTENAU, Vivian. Exportações de carne: um segmento extretamento dinâmico no Brasil. Revista Indicadores Econômicos FEE. V. 34, nº 4, 2007. Disponível em: http://revistas.fee.tche.br/index.php/indicadores/search/results> Acesso em 30.08.2012. ILHA, Adayr da S; CORONEL, Daniel A. Vantagens comparativas reveladas e orientação regional da soja brasileira frente a União Européia e ao Foro de Cooperação Econômica na Ásia e no Pacífico (1992-2004). 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