SUPORTE BÁSICO DE VIDA ALTERAÇÕES DE

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA
ALTERAÇÕES DE CONSCIÊNCIA
Numa situação de emergência, a perda da consciência pode ser um evento primário ou
secundário na seqüência de agravos a saúde da vítima.
Podemos identificar algumas causas de inconsciência:
•
Parada respiratória
•
Parada cardio-respiratória
•
Hipoglicemia
•
Infarto agudo do miocárdio
•
Intoxicações
•
Acidente Vascular Cerebral
•
Choque hipovolêmico
Dessa forma, sendo a perda de consciência secundária a uma causa definida, os procedimentos a
serem tomados serão de acordo a etiologia identificada.
Os procedimentos a serem seguidos ao se encontrar uma vítima inconsciente, com sinais vitais
estáveis, e sem evidências de trauma na coluna são:
• Colocar a vítima na posição de recuperação
• Procurar evidências da causa da inconsciência
• Reavaliar periodicamente os sinais vitais, enquanto aguarda o socorro
• Estimular a vítima, chamando pelo nome
• Colocar sob a língua da vítima um pouco de açúcar*
• Ao recobrar a consciência, encaminhar a vítima imediatamente ao hospital.
O que não se deve fazer
•
•
Dar tapas no rosto ou tentar levantar a vítima
Dar líquidos ou alimentos, pela boca, enquanto estiver inconsciente
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS E ASFIXIA
A obstrução das vias aéreas pode se dar em qualquer nível de sua estrutura e pode , ainda, ser
completa ou incompleta.
As principais causas de obstrução de vias aéreas no ambiente pré-hospitalar são:
• Relaxamento da base da língua
• Corpo estranho
• Vômitos ou outras secreções
• Edema de glote (pacientes com passado alérgico)
•
SINAIS DE OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
o
o
o
o
o
o
Agitação e ansiedade da vítima
Incapacidade de verbalização
Tosse
Respiração ruidosa
Cianose
Parada respiratória
Deve-se lembrar que uma obstrução não revertida irá inevitavelmente evoluir para um quadro de asfixia
e posteriormente parada respiratória, portanto, assim que identificada a obstrução, deve-se imediatamente
iniciar as manobras apropriadas.
MANOBRAS PARA DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
•
Vítima inconsiente
1. Deitar a vítima de costas
2. Abrir a boca da vítima e realizar a limpeza
manual da orofaringe (usar luvas!!!!!)
3. Inclinar a cabeça para trás, com elevação
do queixo.
4. Aspiração de secreções*
5. Colocar uma Cânula de Guedel*
6. Verificar respiração e pulso
OBSTRUÇÃO POR CORPO ESTRANHO
•
Vítima consciente Manobra de Heimlich
Inicialmente deixa-se a vítima desimpedida para que a mesma use seu esforço próprio de
tosse para expulsão do objeto, sendo essa a forma mais eficaz de desobstrução. Uma vez que
se perceba tosse ineficaz ou inconsciência iminente, procede-se à manobra. Colocar-se atrás
da vítima, passando os braços em torno da mesma, mantendo um punho cerrado e outro
segurando o punho contralateral , aproximadamente , 4 dedos acima do umbigo.
Faz-se, então , uma pressão com um puxão rápido comprimindo o abdome da vítima, na
tentativa de expulsar o corpo estranho.
Deve-se prosseguir com esta manobra até a expulsão do objeto ou então até a vítima
perder a consciência.
*VÍTIMAS OBESAS E GESTANTES
As mãos devem ser colocadas ao nível da porção média do esterno.
•
Vítima inconsciente
O uso da Manobra de Heimlich em pacientes inconscientes está em desuso
devido ao grande risco destas manobras provocarem vômitos, o que aumentaria a
chance de ocorrer uma broncoaspiração. Portanto NÃO devemos mais utilizá-la em
pacientes inconscientes.
•
Recém-nascidos e bêbes
Apóia – se a criança com a palma da mão,
conforme a figura, sobre a coxa, mantendo a
cabeça mais baixa que o corpo, e aplicam-se 5
golpes na região dorsal, entre as escápulas,com a
mão em “concha”. Se não houver sucesso, podese alternar esta manobra com as compressões
torácicas. Ficar atento para a iminência de uma
parada respiratória.
PARADA RESPIRATÓRIA
É a cessação dos movimentos respiratórios da vítima, com conseqüente falta de oxigenação dos
tecidos. Pode ocorrer devido a uma série de causas como obstrução de vias aéreas, traumatismo de tórax,
intoxicações e outras. A parada respiratória, se não revertida a tempo, inevitavelmente, evolui para uma
parada cardiorrespiratória.
•
IDENTIFICAÇÃO
o
o
Parada de movimentos e/ou sons respiratórios
Cianose
Ao se identificar uma parada respiratória, deve-se iniciar imediatamente as medidas de respiração
artificial e massagem cardíaca*
Inicialmente, providencia-se a desobstrução das vias aéreas, realizando a extensão do pescoço e
elevação do queixo. Em grande parte das vezes, esta simples manobra pode ser suficiente para permitir
que a vítima respire espontâneamente. Mas, se isto não ocorrer, deve-se manter esta posição e iniciar as
manobras.
•
RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
o
Método sem equipamento ( boca-a-boca)
1. Desobstruir as vias aéreas.
2. Pinçar as narinas da vítima com os
dedos.
3. Colocar a boca sobre a boca da
vítima, de maneira a englobá-la totalmente.
4. Aplique 2 insuflações, observando a
expansão do tórax.
5. Após cada insuflação, libere a
boca e o nariz da vítima para que possa
exalar o ar.
6. Mantenha uma freqüência de 1
insuflada a cada 5 segundos.
7. A cada 4 insufladas, verifique se
houve retorno da respiração e verifique
também o pulso.
8. Prepare-se para RCP
•
Método com equipamento ( boca-máscara)
1. Desobstruir as vias aéreas.
2. Fixar adequadamente a máscara
sobre a face da vítima, segurandoa firmemente.
3. Ventilar através da máscara.
4. Manter a mesma freqüência do
método anterior, lembrando de
liberar a máscara para a vítima
poder exalar o ar.
•
Método com equipamento ( Bolsa-valva-máscara)
1. Escolha o balão e máscara
adequados ao tamanho da vítima
2. Coloque-se atrás da vítima
3. Com uma das mãos segure
firmemente a máscara no rosto do paciente
4. A outra mão comprime o balão para
a ventilação, mantendo as mesmas
freqüências anteriores
• A utilização do BVM por uma única pessoa exige uma certa prática para que se consiga um
resultado satisfatório.Dessa forma, deve-se, sempre que possível, utiliza-lo com dois membros da
equipe.
• Durante a ventilação com o BVM, não é necessário retirar o mesmo da face da vítima durante
a expiração, pois este possui uma válvula de escape que permite a saída do ar.
• Durante os procedimentos de ventilação, podem ocorrer vômitos, devido à distensão gástrica
causada pelo ar insuflado. Para diminuir os riscos disso acontecer, as insuflações não devem ser
muito rápidas, devendo levar em média 1-2 segundos para encher o tórax.
• O volume e a força da insuflação devem ser proporcionais ao biotipo da vítima. Cuidado com
crianças e recém-nascidos!
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
Quando durante a avaliação primária da vítima se constatam a ausência de respiração e pulso carotídeo
impalpável, estamos diante de um quadro de parada cardiorespiratória, cuja evolução, se não forem
tomadas as medidas adequadas, e em tempo hábil, é a morte cerebral.
Aproximadamente 70% das paradas cardiorespiratórias ocorridas fora do hospital, ocorrem em casa, na
presença de crianças ou parentes, e de 10-15% ocorrem no ambiente de trabalho. O restante das paradas
ocorrem em clubes, academias, shoppings, etc.
Mais de 90% das Paradas Cardíacas ocorridas no ambiente extra-hospitalar tem como causa a
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR, um tipo de arritmia fatal, cuja reversão efetiva só é possível através da
desfibrilação.
O cérebro humano suporta, com razoável segurança, um período sem oxigênio de até 3 minutos. A
partir daí, a cada segundo, as chances de uma lesão irreversível aumentam progressivamente. Dessa
forma, ao ser constatada a parada cardiorespiratória, deve-se imediatamente iniciar as manobras de
Reanimação Cardio Pulmonar (RCP).
Com base nisso, foi criado o conceito de Corrente da Sobrevivência, cujo objetivo é oferecer, o mais
rápido possível, o suporte necessário à vítima de PCR, aumentando suas chances de sobrevivência.
SOCORRO
PRECOCE
RCP
PRECOCE
DESFIBRILAÇÃO SUPORTE
AVANÇADO
PRECOCE
PRECOCE
1. SOCORRO PRECOCE
Acionamento dos serviços de emergência assim que identificada uma situação de PCR e início
imediato dos esforços de reanimação
2. RCP PRECOCE
Iniciar as manobras de Reanimação Cardiopulmonar o mais rápido possível e manter até a
chegada do Desfibrilador* ou da equipe de socorro
3. DESFIBRILAÇÃO PRECOCE
Acesso e utilização do DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA)*
4. SUPORTE AVANÇADO
Procedimentos e medicações utilizadas pela equipe de socorro
• Vítima inconsciente
• Parada respiratória
• Ausência de pulso
carotídeo
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
RCP
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
Compõe-se basicamente de manobras de respiração artificial e massagem cardíaca externa, feita
através de compressões torácicas.
• Respiração artificial (recordando)
o Desobstruir as vias aéreas
o Extensão do pescoço e elevação do queixo
o Ventilar a vítima ( boca, máscara ou AMBU )
Compressões torácicas
o Localizar o ponto de compressão
,sobre o esterno, + 2 dedos acima do processo
xifóide.
o Não apoiar os dedos no tórax e
manter os braços esticados
o Utilizar o peso do corpo para fazer
as compressões
o Devem ser realizadas com uma
freqüência aproximada de 100 compressões
por minuto
•
MANOBRAS DE RCP ( 1 SOCORRISTA)
• Coloque-se ao lado da vítima,
conforme a figura ao lado
• Inicie as manobras de respiração
artificial, começando com 02 insuflações
• Inicie as manobras de compressão
torácica, realizando 30 compressões
• Mantenha uma relação de 30
compressões para cada 02 insufladas
• A cada 2 minutos , aproximadamente,
de insuflação-compressão, pare e verifique os
sinais vitais
MANOBRAS DE RCP ( 2 SOCORRISTAS)
• Posicionam-se ao lado da vítima
conforme a figura ao lado
• Inicia-se com 02 insuflações, seguida
de 30 compressões torácicas.
• Após o primeiro ciclo, manter uma
relação de 30 compressões para 02
insuflações
• Após 2 minutos, interrompem-se as
manobras para verificação dos sinais
vitais.
1
TAQUICARDIA
Com Pulso
2
•
•
•
•
Avalei e dê suporte ABC, conforme necessário
Ofereça oxigênio
Monitorize o ECG (identifique o ritmo), a pressão arterial e a oximetria
Identifique e trate as causas reversíveis
5
3
• Estabeleça o acesso IV
• Faça um ECG de 12
derivações
(quando
disponível) ou fita de
ritmo
Estável
O complexo QRS é estreito (<
0,12 segundos)?
Realize
a
cardioversão
sincronizada imediatamente.
• Estabeleça o acesso IV e
administre sedação se o
paciente estiver consciente;
não atrase a cardioversão
• Considere a avaliação de um
especialista
• Caso se desenvolva uma
parada cardíaca sem pulso,
consulte o Algoritmo de
Parada Cardíaca Sem Pulso
Sintomas
Persistem
O paciente está estável?
Sinais de instabilidade incluem
alteração no nível de consciência,
dor torácica constante, hipotensão
ou outros sinais de choque.
Notas. Sintomas relacionados à
freqüência cardíaca não são comuns
se a FC for < 150/min
Instável
Largo (≥ 0,12 seg)
6 Estreito
12
QRS LARGO*: O Ritmo é Regular?
Recomendada a avaliação de um especialista
QRS ESTREITO
O Ritmo é Regular?
Regular
Regular
Irregular
7
8
Houve reversão do
ritmo?
Nota. Considere avaliação
de um especialista
Reverteu
Irregular
13
11
• Tente realizar as manobras
vagais
• Administre adenosina 6mg
em bolus Iv rápido. Se não
houver
reversão,
faça
12mg em bolus IV rápido;
pode repetir a dose de
12mg uma vez
9
4
Taquicardia Irregular com
Complexo Estreito
Provável fibrilação atrial ou
possível flutter atrial ou TAM
(taquicardia atrial multifocal).
• Considere
solicitar
a
avaliação de um especialista
• Controle a requência cardíaca
(p.
ex.,
diltiazem,
βbloqueadores;
use
βbloqueadores com cautela em
pacientes
com
doença
pulmonar ou ICC)
14
Se taquicardia ventricular
ou ritmo incerto
• Amiodarona 150 mg IV
em 10 min. Repita
conforme necessário até
uma dose máxima de
2,2g/24horas.
• Prepare-se
para
a
realização de cardioversão
sincronizada eletiva
Se TSV com aberrância
• Administre adenosina (vá
para o Quadro 7)
Não Reverteu
10
Caso haja reversão do ritmo,
provável TSV com reentrada
(taquicardia supraventricular com
reentrada):
Observe se há recorrência
Trate a recorrência com adenosina ou
com agentes bloqueadores do nó AV
de ação mais prolongada p. ex.,
diltiazem, β-bloqueadores
Caso NÃO haja reversão do ritmo, possível flutter atrial,
taquicardia atrial ectópica ou taquicardia juncional:
• Controle a freqüência cardíaca (p. ex., diltiazem, βbloqueadores; use β-bloqueadores com cautela em
pacientes com doença pulmonar ou ICC)
• Trate a causa de base
• Considere a avaliação de um especialista.
Durante a Avaliação
• Garanta e verifique a via aérea avançada
e o acesso vascular, quando possível
• Considere a avaliação de um especialista
• Prepare-se para realizar cardioversão
Se fibrilação atrial com
aberrância
• Consulte
o
braço
Taquicardia
Irregular
com Complexo Estreito
(Quadro 11)
Se fibrilação atrial e préexcitação (FA+WPW)
• Recomendada
a
avaliação
de
um
especialista
• Evite
usar
agentes
bloqueadores do nó AV
(p.
ex.,
adenosina,
digoxina,
diltiazem,
verapamil)
• Considere o uso de
antiarrítmicos (p. ex.,
amiodarona 150mg IV
em 10min)
Se
TV
polimórfica
recorrente,
solicite
a
avaliação
de
um
especialista
Se torsades de pointes,
administre
magnésio
(dose de ataque 1-2g em 5-
Trate os possíveis fatores contribuintes:
-Hipovolemia
-Toxinas
-Hipóxia
-Tamponamento cardíaco
-Hidrogênio (acidose) -Tensão no tórax (pneumotórax
- Hipo/hiperpotassemia hipertensivo)
-Hipoglicemia
-Trombose (coronária ou pulmonar)
-Hipotermia
-Trauma (hipovolemia)
BRADICARDIA
Freqüência cardíaca < 60 bpm e
inadequada para as condições
clínicas
•
•
•
•
Mantenha a via aérea patente; dê suporte à ventilação conforme necessário
Ofereça oxigênio
Monitorize o ECG (identifique o ritmo), a pressão arterial e a oximetria
Estabeleça o acesso IV
Sinais ou sintomas de perfusão inadequada causada
pela bradicardia?
(p. ex., alterações do nível de consciência, dor torácica
constante, hipotensão arterial ou outros sinais de choque)
Observe /
Monitorize
Perfusão
Adequada
Persistem
Lembretes
• Caso se desenvolva uma parada
cardíaca sem pulso, consulte o
Algoritmo de Parada Cardíaca Sem
Pulso
• Procure e trate possíveis fatores
contribuintes:
-Hipovolemia
-Hipóxia
-Hidrogênio (acidose)
- Hipo/hiperpotassemia
-Hipoglicemia
-Hipotermia
-Toxinas
-Tamponamento cardíaco
-Tensão no tórax (pneumotórax
hipertensivo)
-Trombose (coronariana ou pulmonar)
-Trauma (hipovolemia, aumento da PIC)
Perfusão
Inadequada
Persistem
• Esteja preparado para a colocação de marcapasso transcutâneo; use sem demora para
bloqueio de grau alto (bloqueio de segundo grau
tipo II ou bloqueio AV de terceiro grau)
• Considere o uso de atropina 0,5mg IV, enquanto
aguarda o marca-passo. Pode repetir até uma dose
total de 3mg. Se não for eficaz, inicie o marcapasso
• Considere o uso de epinefrina (2 a 10µg/min) ou
infusão de dopamina (2 a 10µg/kg por min)
enquanto aguarda a colocação do marca-passo ou
se este não for eficaz.
• Prepare-se para a colocação de
marca-passo transvenoso
• Trate as causas associadas
• Recomendável solicitar a avaliação
de um especialista.
ALGORITMO DE SBV PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Ausência de movimento ou de
resposta
LIGUE para 192 ou para o númereo de emergência.
Solicite um DEA ou peça ao segundo profissional
de saúde (se estiver disponível) para fazer isso
Abra a VIA AÉREA, cheque a
RESPIRAÇÃO
Caso a vítima não esteja respirando, aplique 2 VENTILAÇÕES que
provoquem a elevação do tórax
Se não responsiva, cheque o pulso:
Você DEFINITIVAMENTE sente
o pulso em 10 segundos?
Pulso
Definido
• Aplique 1 ventilação a
cada 5 a 6 segundos
• Cheque
o
pulso
novamente a cada 2
Sem Pulso
Aplique ciclos de 30 COMPRESSÕES e 2 VENTILAÇÕES até a
chegada de um DEA/desfibrilador, que os profissionais de saúde do
SAV assumam o caso ou que a vítima comece a se mexer.
Comprima forte e rápido (100/min) e permita o retorno
completo do tórax.
Minimize as interrupções nas compressões torácicas.
CHEGADA do DEA/desfibilador
Analise o ritmo.
Ritmo chocável?
Chocável
Aplique 1 choque.
Reinicie a RCP imediatamente
por 5 ciclos
Não chocável
Reinicie a RCP imediatamente por 5
ciclos.
Analise o ritmo a cada 5 ciclos; continue
até que a equipe de SAV assuma o caso
ou que a vítima comece a se mexer
ALGORITMO DE PARADA CARDÍACA SEM PULSO
PARADA CARDÍACA SEM PULSO
• Algoritmo de SBV: Peça socorro, aplique RCP
• Ofereça oxigênio, quando possível
• Fixe o monitor/desfibrilador, quando possível
Chocável
Analise o ritmo
Ritmo chocável?
FV/TV
Assistolia/AESP
Aplique 1 choque
• Bifásico manual: específica para cada
dispositivo (tipicamente 120 a 200 J). Nota:
Se desconhecida, use 200
• DEA: específica para cada dispositivo
• Monofásico: 360 J
Reinicie a RCP imediatamente
Realize 5 ciclos de RCP*
Analise o ritmo
Ritmo chocável?
Não chocável
Reiniciar a RCP imediatamente, por 5 ciclos Quando a via IV/IO
estiver disponível, administre vasopressor
• Epinefrina 1mg IV/IO
Repita a cada 3 a 5 minutos
ou
• Administre 1dose de vasopressina 40U IV/IO em substituição à
primeira ou segunda dose de epinefrina
Considere o uso de atropina 1mg IV/IO para assistolia ou AESP
lenta.
Repita a cada 3 a 5 minutos (até 3 doses)
Não
Realize 5 ciclos
de RCP*
Chocável
Continue a RCP enquanto o desfibrilador está carregando
Chocável
Aplique 1 choque
• Bifásico manual: especifica para cada dispositivo
(mesma carga do primeiro choque ou maior)
• DEA: específica para cada dispositivo
• Monofásico: 360 J
Reinicie a RCP imediatamente após o choque
Quando a via IV/IO estiver disponível, administre o
vasopressor durante a RCP (antes ou depois do choque)
• Epinefrina 1mg IV/IO
Repita a cada 3 a 5 minutos
ou
• Administre 1 dose de vasopressina 40U IV/IO em
substituição à primeira ou segunda dose de epinefrina
Realize 5 ciclos de RCP*
Analise o ritmo
Ritmo chocável?
Não
Chocável
Continue a RCP enquanto o desfibrilador está carregando
Aplique 1 choque
• Bifásico manual: especifica para cada dispositivo (mesma
carga do primeiro choque ou maior)
• DEA : específica para cada dispositivo
• Monofásico: 360 J
Reinicie a RCP imediatamente após o choque
Considere o uso de antiarrítmicos; administre-os durante a
RCP (antes ou depois do choque)
amiodarona (300 mg IV/IO uma vez, depois considere o uso
adicional de uma dose de 150 mg IV/IO) ou lidocaína (1 a
1,5 mg/kg como primeira dose, depois 0,5 a 0,75mg/kg
IV/IO, até um máximo de 3 doses ou 3mg/kg)
Considere o uso de magnésio, dose de ataque de 1 a 2g IV/IO
no caso de torsades de pointes
Após 5 ciclos de RCP,* analise o ritmo
Analise o ritmo
Ritmo chocável?
Não
Chocável
Chocável
Vá para
FV/TV
• Se assistolia, vá para Assitolia/AESP
• Se houver atividade elétrica, examine o
pulso. Se sem pulso, vá para Assitolia/AESP
• Se houver pulso, inicie os cuidados pósressuscitação
Durante a RCP
• Comprimir forte e rápido
(100/min)
• Permite que o tórax retorne
completamente
após
cada
compressão
• Minimize as interrupções nas
compressões torácicas
• Um ciclo de RCP: 30
compressões seguidas de 2
ventilações; 5 ciclos = 2 min
• Evite a hiperventilação
• Assegure a via aérea e confirme
seu posicionamento
* Após a colocação de uma via
aérea avançada, os profissionais de
saúde não mais aplicarão “ciclos”
de RCP. Aplique compressões
torácicas contínuas, sem pausas
para ventilação. Aplique 8 a 10
ventilações por minuto. Analise o
ritmo a cada 2 min
• Reveze a função de aplicação
de compressões a cada 2 min,
com a análise do ritmo
cardíaco
• Procure e trate possíveis
fatores contribuintes:
-Hipovolemia
-Hipóxia
-Hidrogênio (acidose)
- Hipo/hiperpotassemia
-Hipoglicemia
-Hipotermia
-Toxinas
-Tamponamento cardíaco
-Tensão no tórax (pneumotórax
hipertensivo)
-Trombose (coronariana ou
pulmonar)
-Trauma
Download