B o le t i m s o b re S aúd e e B e m - e s t ar Ano I / núm e ro I / Fe ve re i ro d e 2 0 0 9 Novidades i b u Incontinência Urinária Feminina Editorial O Instituto Brasileiro de Uroginecologia – IBU está inovando cada vez mais, por isso investimos na melhoria do atendimento deixando o IBU de “cara nova”. Novos desafios foram lançados! Acabamos de revitalizar nossa logomarca e nosso site, pois grandes histórias precisam estar em constante evolução. Ficou mais feminina e ao mesmo tempo forte. Assim como nossas tantas pacientes, que conseguem superar as dificuldades sem perder a força. E é nisso que IBU acredita no bem estar, co- modidade, conforto e antes de qualquer coisa atender nossos pacientes com qualidade nos serviços prestados. Além disso , nossa equipe esta sempre se atualizando, são congressos, simpósios entre outros mais, tudo para que nossos pacientes se sintam ainda mais seguros. Nesta nova edição do jornal vamos citar várias novidades e acontecimentos em diversos assuntos interessantes. Além de expor o que acontece no IBU, a fim de nos aproximarmos ainda mais dos nossos pacientes, que são muito importantes para todos nós. Novidades Em setembro de 2008, aconteceu o Congresso Ibero Americano de Uroginecologia, no Hotel Sta. Eulália em Algarve, Portugal. Realizado de dois em dois anos, alternadamente no continente americano e europeu. Temas inovadores na área de UROGINECOLOGIA E CIRURGIA VAGINAL foram discutidos por profissionais de altíssimo gabarito do mundo todo. Segundo Dr. Jânio Serafim que participou do evento, grandes avanços estão acontecendo no diagnóstico e tratamento da incontinência urinária e cirurgias ginecológicas. Novas técnicas cirúrgicas cada vez menos invasivas w w w. i b u . c o m . b r são utilizadas para diminuir o trauma e melhorar a eficácia. Outra novidade que surge com grande destaque é a utilização da “toxina botulínica tipo A” para tratamento de bexiga hiperativa, em pesquisas científicas realizadas em vários países, tem demonstrado seu alto valor terapêutico. O BOTOX® é aplicado diretamente na parede da bexiga, fazendo com o que haja um relaxamento temporário da musculatura, proporcionando uma melhora na qualidade de vida e controlando a vontade de urinar dos pacientes, podendo retornar as suas atividades rotineiras e recuperando sua auto-estima. Problema de saúde que acomete cerca de 50 milhões pessoas em todo o mundo, a Incontinência Urinária está diretamente relacionada à qualidade de vida do paciente. Ter que se levantar várias vezes a noite para ir ao banheiro, não sair de casa por vergonha de não encontrar um banheiro próximo e até mesmo a depressão são algumas das queixas dos acometidos pela doença. As mulheres são as mais atingidas por este problema, metade delas poderão ter incontinência urinária durante suas vidas. A prevalência é maior nas mulheres devido a fatores anatômicos e o resultado desse incômodo causa um sério problema social e de higiene. A doença leva à queda na auto-estima e à vergonha em sair de casa, o que força muitas pessoas a um isolamento social involuntário. Segundo estudo publicado no final da década de 90: a incidência da depressão em mulheres com incontinência urinária é superior quando comparada à população em geral. “Existe uma crença de que a incontinência urinária é um processo que faz parte do envelhecimento, mas a perda de urina não é normal em nenhuma idade, nem em nenhum gênero”. Deve sempre ser investigada e tratada corretamente. Até mesmo as mulheres que nunca tiveram partos normais, como as jovens e as que não têm a bexiga caída, podem ter incontinência urinária, reforça Dr. Jânio Serafim, especialista em Uroginecologia e Membro da American Ugynecologic Society. Sintomas 14 de março - Dia mundial da Incontinência Urinária - Perda do controle urinário que prejudique suas atividades físicas, sociais e sexuais; - Perda de urina ao tossir, espirar, carregar uma sacola O principal objetivo das entidades é orientar a população que a perda de urina é uma doença e precisa de orientação médica. “Não conseguir segurar a urina acarreta uma série de outros fatores, como infecção, depressão e à vergonha do convívio social, o que força muitas pessoas a um isolamento involuntário”, explica o Dr. Ricardo Alves médico especialista em Uroginecologia. No Dia Mundial da Incontinência Urinária, o grande objetivo é orientar a população que esta doença pode ser prevenida e tratada quando orientada por um especialista. de compras, fazer qualquer esforço. Você precisa correr ao banheiro no primeiro desejo de micção, mas não consegue chegar a tempo de perde urina; - Urgência em urinar muitas vezes durante o dia e mais de 3 vezes à noite; - Dor durante a micção ou quando a bexiga está cheia; - Presença de infecção urinária várias vezes ao ano; - Enfraquecimento do jato urinário. Depoimento Antes de conhecer o Instituto Brasileiro de Uroginecologia – IBU, fiz duas cirurgias sem sucesso para tratamento da minha perda de urina. Conheci o Dr. Paulo Polcheira por meio de uma entrevista na televisão, no programa da Mônica Nóbrega. Depois de estudar juntamente com a equipe do IBU o Dr. Paulo me propôs um novo tratamento com injeção de silicone mais a retirada do meu útero por via vaginal, sem corte na barriga. A cirurgia foi realizada no dia 03 de novembro de 2008 e foi um sucesso, retirei o útero e felizmente me livrei da incontinência. Dr. Paulo foi de uma paciência enorme e cheio de atenção. Ele fez um trabalho de mestre! É realmente capaz e sabe o que faz! Não tive nenhum problema no pós-operatório. Se desde o começo eu tivesse procurado o IBU não teria sofrido por tanto tempo, afinal foram 10 anos indo de médico em médico. Elisete Cavalcanti de Melo. Tenho 50 anos e há aproximadamente 5anos, em uma de minhas idas ao ginecologista, foi identificada a presença de um mioma em meu útero cujo tratamento seria uma histerectomia. Tive muito medo da agressão de uma cirurgia e de suas conseqüências. Preferia conviver com o medo e os dissabores que um mioma acarreta: constantes hemorragias, anemia e indisposições. De vez em quando voltava ao ginecologista e por falta de coragem deixava tudo como estava. Até que tomei conhecimento do Instituto Brasileiro de Uroginecologia – IBU, por meio de uma cunhada. Já na primeira consulta com o Dr. Jânio Serafim, ele confirmou o diagnóstico. Nos exames, feitos com aparelhos de ultima geração, foram constatados três pólipos e vários miomas e o doutor concluiu que o tratamento seria cirúrgico mesmo. No entanto a cirurgia seria feita sem cortes e com as mais avançadas técnicas e procedimentos. Isso tirou todo o meu medo. Marcamos então a data da cirurgia. Foi um sucesso! Não senti nenhuma dor, medo ou mal estar. No pós operatório foi preciso que me lembrassem que tinha feito uma cirurgia para que eu tomasse os devidos cuidados, tal o bem estar que senti. Hoje meu medo se foi graças à equipe do IBU, que utilizando os meios modernos da medicina, restituíram minha saúde. Pergunta Importante? Dr. Paulo Polcheira responde Dr. Paulo Polcheira (Médico especialista em Uroginecologia, Chefe do Serviço de Oncologia Ginecológica do Hospital de Base) 1. Os exercícios perineais são úteis no tratamento da incontinência urinária? Sim! A Sociedade Internacional de Continência – ICS recomenda-se como primeira escolha o tratamento conservador, cuja melhora dos sintomas podem chegar a 70% dos casos. 2. A cirurgia de períneo convencional é eficaz no tratamento da incontinência urinária? Não! A cirurgia de Kelly-Kennedy conhecida por perineoplastia apresenta uma cura de apenas 37% dos casos. Hoje temos técnicas muito mais eficazes e menos invasivas. As cirurgias de SLING são menos invasivas, tem um pós operatório menos doloroso e sua eficácia pode chegar a 98% de cura. 3. Como é a cirurgia de SLING e toda paciente por realizar-la? A cirurgia de SLING consiste na colocação de uma pequena tela (rede) em baixo da uretra e pode ser realizado com raqui anestesia ou anestesia local. Dependendo do caso a paciente interna de manhã e a tarde já pode ir para casa. A indicação de realizar ou não a cirurgia depende da precisa avaliação de um especialista na área e de exames específicos. 4. O tratamento medicamentoso pode ser uma alternativa a cirurgia no manejo da perda de urina? Os medicamentos são utilizados principalmente nos casos de BEXIGA HIPERATIVA, porem deve-se tomar cuidado em pacientes idosos e portadores de Glaucoma. Nos casos de INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO os medicamentos não têm boa resposta. Avanços nas Cirurgias Ginecológicas Histerectomia é a remoção cirúrgica do útero. A cirurgia é necessária quando os sintomas resultantes de problemas uterinos, como sangramento excessivo ou dor, não respondem ao tratamento com medicamentos. Antigamente, o único tipo de histerectomia, de que as mulheres dispunham, era por via abdominal (remoção do útero e do colo uterino através de um corte na barriga). Mas hoje com o desenvolvimento de novos instrumentos cirúrgicos e de aperfeiçoamento técnico dos cirurgiões podemos remover o útero, ovários e as trompas quando necessários, sem a necessidade de cortar a barriga. Esta técnica ainda permite que a paciente receba alta em menor tempo de hospitalização, com menos dor e menos riscos de infecção. Lorilei Vantagens da histerectomia vaginal: A cirurgia é mais rápida que a histerectomia abdominal; O pós-operatório é menos doloroso que as outras técnicas; O tempo de internação é menor que as demais cirurgias, na maioria dos casos a alta hospitalar ocorre em 24 horas. É possível realizar a perineoplastia e/ou correção de incontinência urinária através da mesma via de acesso, permitindo que a paciente aproveite a mesma anestesia e internação hospitalar. Ausência de cicatriz abdominal é um benefício estético.