translation ptBR “Prevenção à transmissão do HIV/AIDS de Mãe-para-Filho em Países em Desenvolvimento: O que você precisa saber” original text: Preventing Mother-to-Child Transmission of HIV/AIDS in Developing Countries: What You Need to Know Olá, meu nome é [APRESENTAR NOME]. Eu sou [APRESENTAR FUNÇÃO]. Bem-vindo ao vídeo “Prevenção à transmissão do HIV/AIDS em Países em Desenvolvimento: O que você precisa saber. Se uma mulher é HIV-positiva e fica grávida, há risco de que seu bebê adquira o HIV durante a gravidez, mais comumente, no momento do nascimento ou durante o aleitamento. Se uma mulher HIV-positiva não segue cuidadosamente os passos para proteger seu bebê do HIV e nem o amamenta ao peito, o risco de que a criança contraia o HIV é de 15 a 30%. Se ela também o amamenta, o risco de transmissão aumenta de 20 a 45%. No entanto, se uma mulher HIV-positiva segue as instruções do médico, incluindo o uso correto das medicações anti-retrovirais (ARVs), é possível reduzir consideravelmente risco da transmissão do HIV. Se você está grávida ou planejando ter um bebê, a informação deste vídeo poderá salvar a vida da criança. Então, por favor, assista a todo o vídeo e ouça-o cuidadosamente. As mulheres grávidas de regiões pobres de países em desenvolvimento, que são HIV-positivas, frequentemente não têm acesso a tratamentos médicos e nutrição como há nos países desenvolvidos. Este vídeo fala sobre alternativas para que mulheres grávidas, que habitam nessas regiões, possam diminuir o risco de transmissão do vírus para os seus bebês. Há um outro vídeo neste site para mulheres grávidas HIV-positivas em países desenvolvidos, que geralmente têm acesso aos serviços de saúde e medicações anti-retrovirais. * Faça um teste de HIV Se você sabe que está grávida ou pensando em ter um bebê, consulte um médico. O próximo passo para proteger o seu bebê da transmissão é descobrir se você é HIV-positiva. Você pode estar contaminada pelo vírus e pode não estar sabendo. Toda mulher grávida deveria realizar o teste do HIV, independente do período da sua gestação. Organizações governamentais e não governamentais fornecem gratuitamente esse teste. * Comparando o Uso de Medicações Antiretrovirais (ARVs) em Países Desenvolvidos e Em Desenvolvimento Num país desenvolvido, um médico pode recomendar que uma mulher grávida HIV-positiva comece a tomar medicações antiretrovirais, caso ela ainda não os esteja tomando. Um médico provavelmente procede dessa maneira se a mulher está mostrando os sintomas clínicos de AIDS, se sua contagem de células CD4 está baixa ou se a carga viral em seu corpo está alta. Tomar antiretrovirais pode melhorar a própria saúde da mulher, bem como, reduzir a chance de que seu filho contraia o HIV durante a gravidez, ou, mais comumente, durante o parto. Se uma mulher grávida já está tomandos ARVs, seu médico provavelmente irá manter a medicação dela, com exceção para Efavirenz (também conhecido como Stocrin ou Sustiva), o qual tem sido apontado como causa de problemas no desenvolvimento do feto. Mesmo que o médico não recomende que a mulher grávida inicie imediatamente com os ARVs, ele irá fazer essa recomendação após o terceiro mês de gestação. A razão desse procedimento é minimizar os possíveis efeitos dos ARVs sobre o feto no período mais crítico, que corresponde aos primeiros estágios dentro do útero. Se houver a prescrição de ARVs pelo médico, é de extrema importância tomar cada dose da medicação no horário certo. Há um vídeo nesta série intitulado “Aderência à Vida” com maiores explicações sobre como é importante observar corretamente os horários quando se faz uso dos ARVs. A probabilidade de seguir um tratamento com ARVs, se você estiver grávida e for HIV-positiva num país em desenvolvimento, vai depender da parte do mundo em que você vive. Em um país em desenvolvimento há um número limitado de ARVs a ser usado na gravidez e para um período mais curto. Muitas vezes, esse critério não é o mais eficiente para proteger o bebê, mas é o único recurso disponível e é bem melhor para o bebê do que não se fazer nada. Têm-se feito os maiores esforços para aumentar a disponibilidade das melhores medicações antiretrovirais para as pessoas de regiões em desenvolvimento. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, (citação) “Todas os testes clínicos sobre prevenção para MTCT [Transmissão de Mãe para Filho] têm demonstrado a segurança a curto prazo e a tolerância do uso de ARVs de curta duração por um determinado período na gravidez e/ou na criança para prevenir MTCT [Transmissão de Mãe para Filho]. Contudo, falta informações sobre os efeitos de curto-período de drogas ARV para prevenir a MTCT a longo prazo, na saúde da mãe infectada (e de sua criança) ou sobre futuras opções de tratamento de ARV, mas as pesquisas continuam na busca dessas informações” (fim da citação). Um fato importante para uma mulher grávida HIV-positiva é entender que seguindo corretamente as orientações do médico e as recomendações atuais, inclusive o uso de ARVs onde estiver disponível, é o melhor caminho para ela para prevenir a transmissão do HIV à criança. * Cesariana marcada Há provas de que o risco da transmissão do HIV de Mãe para Filho pode ser mais baixo se a criança nascer por uma cesariana programada do que por parto normal. Contudo, se uma mulher está submetdia ao tratamento com ARVs e sua carga viral – ou quantidade de vírus no corpo – for menor do que 1,000, o parto normal é um risco tão baixo quanto um parto por Cesariana – aproximadamente 1%. Naturalmente, um parto por Cesariana trazem seus próprios riscos de aumento de infecção para a mãe e possíveis complicações respiratórias para a criança. As seções de Cesariana só são uma opção quando há um corpo clínico especializado e disponibilidade de instalações esterilizadas de tratamento médico. Em regiões em desenvolvimento, as seções de Cesariana não são normalmente uma opção disponível ou segura devido à falta de um corpo clínico qualificado e/ou instalações adequadas, o que leva a um alto risco de infecção devido às condições anti-higiênicas. * ARVs Durante e Depois do Trabalho de Parto Toda mulher HIV-positiva deve receber AZT intravenoso durante o parto, depois de rompida a bolsa-de-água. Mas, nem sempre isso é possível em países em desenvolvimento. Alternativamente, ARVs orais são dados à mãe durante o parto e também ao recém-nascido. Têm-se muito trabalho ainda a ser feito nesses países para suprir as dosagens pediátricas de ARVs necessárias à essas crianças. * Preocupações sobre Desenvolvimento de Resistência em Mãe e Filho depois de Curto Período de Medicação ARV Há uma grande preocupação de que quando uma mãe toma uma dose única da medicação ARV para reduzir o risco da transmissão de mãe-para-filho, ela possa estar aumentando o risco de desenvolver uma força de resistência do vírus do HIV, ficando assim, mais difícil o tratamento no futuro. Embora seja verdade que uma mulher que toma uma dose única de Nevirapine tem maior risco de desenvolver um tipo de HIV com resistência a algumas medicações, o risco total para a mãe é pequeno, enquanto o benefício à criança é grande. Assim, onde não há disponibilidade de melhores regimes de tratamento, ainda assim, recomenda-se que uma dose única de Nevirapine para reduzir o risco de transmissão da mãe-para-filho do HIV. Mais recentemente, tem sido demonstrado que adicionando um curto período de ARVs extras à uma dose única de Nevirapine pode reduzir o risco de a mãe desenvolver resistência. Por isso, esse tratamento é preferível sempre que possível. A avaliação dessas questões é complicada. A melhor resposta naturalmente é tentar fazer o tratamento com ARV de primeira qualidade, tão logo esteja disponível a todos que precisam dele. Até lá, as mulheres devem falar com seus médicos sobre que opções estão disponibilizadas para que tenham acesso ao melhor tratamento possível. * Amamentação em Situações Pobres de Recursos Se a mãe for HIV-positiva e amamenta seu bebê, há um risco da transmissão do HIV de mãe-parafilho. Nas regiões mais pobres do mundo, quando se compara a amamentação com o uso da fórmula infantil, constata-se que a amamentação é muitas vezes necessária apesar do risco da transmissão do HIV, porque a água pode ser perigosa para beber e a fórmula é escassa. Também foi demonstrado que misturando o uso da fórmula e e a amamentação é pior para o bebê do que amamentação exclusiva ou do que uso exclusivo da fórmula. * Teste do HIV para o Bebê. Todos os bebês nascidos de mães HIV-positivas devem ser testados para determinar se eles são HIV-positivos. Os bebês nascidos de mães HIV-positivas são testados para o HIV diferentemente do que os adultos. O teste dos adultos é realizado pela procura de anticorpos para o HIV no sangue. Um recém-nascido guarda anticorpos de sua mãe, inclusive anticorpos do HIV por muitos muitos meses depois do nascimento. Por isso, um teste de anticorpos realizado com um bebê com menos de l ano pode dar positivo mesmo se o bebê não tiver o HIV. Durante o primeiro ano, os bebês são testados para o HIV pela procura do vírus e não pela procura de anticorpos ao HIV. Quando os bebês têm mais de 1 ano, eles não mais têm anticorpos de sua mãe e podem ser testados para o HIV por meio do teste de anticorpos. Se depois do primeiro ano os testes do bebê for negativo eles são considerados HIV negativos. * Se seu filho é HIV-Positivo Se o seu filho se tornar HIV-positivo, converse com seu médico sobre quais os tratamentos são necessários para ele. Em regiões em desenvolvimento, com tratamento e nutrição adequados, crianças HIV-positivas podem ser capazes de viver uma vida saudável. * Coisas importantes para lembrar Por isso, um teste de anticorpus feito antes de o bebê ter completado um ano, pode ser positivo mesmo se o bebê não tiver o HIV. Durante o primeiro ano, os bebês são testados para o HI procurando-se o vírus, e não procurando anticorpos do HIV. Quando os bebês têm mais de um ano, eles não têm mais os anticorpos de sua mãe e podem ser testados para o HIV pelo método do anticorpos. Se depois do primeiro ano o bebê apresentar testes negativos, então será considerado HIV negativo. Estar grávida e HIV-positiva em um país em desenvolvimento pode atribuir muitos riscos a sua criança. Conhecer o status do seu HIV é o primeiro passo para reduzir os riscos de sua criança de contrair o HIV. Esperamos que no futuro toda mãe grávida e HIV-positiva, em países em desenvolvimento, tenha o mesmo acesso aos serviços de saúde e tratamento como a maioria das mulheres em países desenvolvidos. Enquanto isso, sendo você uma mulher de um país em desenvolvimento, aproveite ao máximo os recursos disponíveis para prevenir a transmissão do HIV à sua criança e assim, estará desempenhando um importante papel na luta contra o HIV. [o NOME DE APRESENTADOR]. Free translation with permission of http://aidsvideos.org/translate.shtml