O FIO DA MEADA V – NIOBIO E SOBERANIA NACIONAL

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O FIO DA MEADA V
“NIÓBIO E SOBERANIA NACIONAL”
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FIO DA MEADA V
“NIÓBIO E SEGURANÇA NACIONAL”
O Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) apresenta na
internet (http://WWW.dnpm.gov.br/invest19.html) o quadro geral da Produção
Mineral Brasileira - PMB, que em 1994 atingiu US$ 11.263.886.000 (onze bilhões
duzentos e sessenta e três milhões oitocentos e oitenta e seis mil dólares
americanos) (doc. 1).
De acordo com as informações referidas (doc. 1), a produção de NIÓBIO
teve a seguinte participação percentual na Produção Mineral Brasileira (PMB):
(pg. 4-6 doc. 1)
Cia Brasileira Metalúrgica e Mineradora (Araxá)
1,66%
CATALÃO (Goiás)
0,39%
TOTAL
2,05%
Ora, se a Produção Mineral Brasileira foi US$ 11.263.886.000 (onze
bilhões duzentos e sessenta e três milhões oitocentos e oitenta e seis mil
dólares americanos) a produção de NIÓBIO foi
US$ 11.263.886.000 x 2,05%
US$ 230.909.663
e não US$ 13.268.000 (treze milhões duzentos e sessenta e oito mil dólares
americanos), conforme pg. 1 do doc. 1.
As informações do próprio Governo são contraditórias em razão do
contrabando do NIÓBIO, não só para consumo internacional, como para a
formação de estoques estratégicos nos chamados países do “Primeiro
Mundo”.
Nessa medida, a denúncia anônima, copiada em anexo (doc. 2), que
circula no país, deve ser objeto de atenção, porque os descobridores já sabiam,
que o BRASIL É UM PAÍS MINERAL.
A tentativa de “privatização” das Minas de NIÓBIO do Parque Nacional
do Pico da Neblina, felizmente adiada por 120 dias, conforme noticiário (OESP
11/10/97), demonstra a vulnerabilidade do Brasil na guerra comercial, que
está sendo travada no mundo.
Com toda a certeza, quem deu a ordem de “privatização” da JAZIDA
DE NIÓBIO de UAPÉS (2,897 milhões de toneladas) ESTÁ COLABORANDO
COM OS INIMIGOS DA PÁTRIA, e precisa ser identificado e responder pelos
seus atos.
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A vergonhosa “concorrência”, objetivou tentar passar para o inimigo o
controle das reservas de NIÓBIO da Amazônia, que se destinariam a garantir
as necessidades estratégicas de países do chamado “primeiro mundo”. É
bom marcar, que a MINA DE ARAXÁ, em Minas Gerais, controlada pela
“Ocidental Petroleum”, tem capacidade produtiva suficiente para abastecer o
mercado mundial, cujo consumo situa-se em torno de 80.000 toneladas ano. O
objetivo da concorrência internacional é garantir a formação de estoques
estratégicos para o Primeiro Mundo , às custas das reservas brasileiras,
porque o Governo, inexplicavelmente, esquiva-se da obrigação de controlar,
adequadamente,
o
setor
mineral
da
economia,
alvo
de
verdadeira
“conspiração do silêncio” de políticos, autoridades e dos órgãos de
divulgação.
Por esse motivo, as RESERVAS DE NIÓBIO DO PARQUE NACIONAL
DO PICO DA NEBLINA, caso “privatizadas” não seriam exploradas
imediatamente, apenas passariam para o controle internacional de países,
que objetivam estabelecer-se na Região, por motivos estratégicos contrários
aos interesses da Soberania Nacional.
É evidente, que não basta o “adiamento” do “leilão” das Minas de NIÓBIO
de São Gabriel da Cachoeira, impõe-se o seu cancelamento, em razão do
grave risco que representa para a soberania nacional o estabelecimento dos
“financistas dos minérios”, a 70 Km. Da fronteira com a Venezuela , país que
atualmente é o terceiro maior fornecedor de petróleo dos EUA e cujo
governante é agente consciente do controlador de Londres, cujo poder depende
do domínio das cotações das comodities, minerais, agrícolas, comerciais e
industriais.
A autodeterminação Político-econômica do Brasil passa, necessariamente,
pelo controle efetivo da exploração de seus recursos minerais.
BRASIL ACIMA DE TUDO!
São Paulo, 14 de outubro de 1997.
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
PRESIDENTE
OBS.: O “leilão” da Mina de Nióbio do Parque Nacional do Pico da
Neblina, foi suspenso em 08/10/97, “sine die”, mas o risco permanece,
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porque o controlador da City de Londres não desiste de controlar estas
reservas
estratégicas,
de
cuja
exploração
adequada
depende
a
autodeterminação de Brasil.
São Paulo, 24 de maio de 2000.
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
PRESIDENTE
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