CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
Faculdade de Tecnologia de São Sebastião
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial
LETICIA KRIEGER DOS SANTOS ESPÍNDOLA
MARCELA CRISTINA SANTESSO
PREÇO IDEAL: Técnicas de elaboração do preço de venda à vista para micro e
pequenas empresas
São Sebastião
2014
LETÍCIA KRIEGER DOS SANTOS ESPÍNDOLA
MARCELA CRISTINA SANTESSO
PREÇO IDEAL: Técnicas de elaboração do preço de venda à vista para micro e
pequenas empresas
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado à Faculdade de Tecnologia
de São Sebastião, como exigência
parcial para obtenção do título de
Tecnólogo em Gestão Empresarial.
Orientador:
Marcondes
São Sebastião
2014
Prof.
José
Renato
LETÍCIA KRIEGER DOS SANTOS ESPÍNDOLA
MARCELA CRISTINA SANTESSO
PREÇO IDEAL: Técnicas de elaboração do preço de venda à vista para micro e
pequenas empresas
Apresentação de Trabalho de Graduação à Faculdade de
Tecnologia de São Sebastião, como condição parcial para a
conclusão do curso de Tecnologia em Gestão Empresarial.
São Sebastião, 11 de dezembro de 2014.
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________________
Prof. JOSÉ RENATO MARCONDES
_________________________________________________________
Prof. Me. ADRIANO SCALA PANDOLFI
_________________________________________________________
Prof. Me. RODRIGO P. DE CAMARGO
MÉDIA FINAL: ___________________
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, agradecemos a Deus por nos dar maturidade para realização
desta etapa.
Agradecemos nossa família, pelo apoio e paciência em todos os momentos.
A todos os nossos professores, e mestres, que ao longo dessa jornada,
sempre nos incentivaram e apoiaram, para que todas as etapas fossem concluídas
com sucesso. Em especial ao nosso professor orientador José Renato Marcondes, e
aos professores Rafael Romero e Francisco Orlando.
E por fim, aos nossos colegas e amigos que fizemos nesta fase de nossa
vida, e que lembraremos para sempre.
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo geral a contribuição na formação de preço de
venda ideal (à vista). Oferecendo aos empreendedores – em potencial empresa de
micro e pequeno porte, um passo a passo, com a fórmula mais usual para a
precificação, tendo em vista a necessidade dos empreendedores de conhecerem
uma forma simples e objetiva para determinar seu preço. Através da conceituação
de custo e despesa (fixo e variável), demanda, impostos, lucro, preço de venda (à
vista), ponto de equilíbrio, indicadores de desempenho e Mark-up. Para que os
mesmos possam fazer uma análise criteriosa do preço de venda adotado atualmente
na empresa, levantando possíveis questionamentos, tais como, se o preço de venda
à vista adotado é adequado e qual a quantidade mínima de venda para obtenção da
margem de lucro almejada. Caso não obtenha as respostas desejadas para tais
questionamentos, seguindo as instruções deste trabalho, o empreendedor poderá
ajustar seu preço de venda de acordo com a realidade atual. A metodologia utilizada
consiste no método de pesquisa bibliográfica, utilizando diversos livros de autores
conceituados na área de Contabilidade de Custo e o manual do SEBRAE-MG. Com
a real importância do preço de venda à vista para o mercado consumidor, como um
dos principais fatores de tomada de decisão, as organizações necessitam realizar
estudos periódicos de suas empresas, principalmente dos preços adotados, estes
que devem cobrir todos os custos da empresa, e gerar o lucro desejado.
Palavras-chave: Custo. Despesa. Lucro. Preço de venda.
ABSTRACT
The present study aimed to contribute to the formation of the ideal selling price
(spot). Offering entrepreneurs - potential micro enterprise and small business - a step
by step with the more usual formula for pricing, In view of the need for entrepreneurs
to get to know a simple and objective way to determine its price. Through the concept
of cost and expense (fixed and variable), demand, tax, profit, selling price (on
request), breakeven point, performance indicators and Mark-up. So that they can
make a careful analysis of the sale price adopted currently the company and raising
possible questions, such as, if the selling price in view adopted is appropriate and
what is the minimum amount of sales to obtain the desired profit margin. If you do not
get the desired answers to these questions by following the instructions in this work,
the entrepreneur can adjust its selling price according to the current reality. The
methodology consists in the method of literature research, using several books of
renowned authors in the cost accounting area and the SEBRAE-MG manual. With
the real importance of the sale price on demand to the consumer market, as a major
factor in decision-making, enterprises need to perform periodic surveys of their
companies, especially the prices adopted, that these should cover all costs of the
company and generate profit desired.
Keywords: Cost. Expense. Profit. Selling Price.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CF
Custo Fixo
CMV
Custo da Mercadoria Vendida
COFINS
Contribuição para Financiamento de Seguridade Social
CSLL
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
CUV
Custo Unitário Variável
EPP
Empresa de Pequeno Porte
ICMS
Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços
IPI
Imposto de Produtos Industrializados
IRPJ
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica
ISS
Imposto sobre Serviço
MB
Margem Bruta
MC
Margem de Contribuição
ME
Micro Empresa
MG
Minas Gerais
ML
Margem Liquida
PE
Ponto de Equilíbrio
PIS
Programa de Integração Social
PVU
Preço de Venda Unitário
PVV
Preço de Venda a Vista
ROI
Retorno Sobre Investimento
RPL
Retorno Sobre o Patrimônio Líquido
SEBRAE
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – O comportamento dos custos e despesas variáveis ........................ 16
Gráfico 2 – O comportamento dos custos e despesas fixas ................................ 17
Gráfico 3 – Ponto de Equilíbrio..................................................................................... 22
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 10
1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA .......................................................................................... 10
1.2 PROBLEMA .................................................................................................................... 10
1.2.1 Hipótese ...................................................................................................................... 11
1.3 OBJETIVOS .................................................................................................................... 11
1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 11
1.3.2 Objetivos Específicos .............................................................................................. 11
1.4 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS .................................................................. 12
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ............................................................................... 12
2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 13
2.1 CONCEITO DE CONTABILIDADE DE CUSTO ........................................................ 13
2.1.1 Custos .......................................................................................................................... 14
2.1.1.1 Classificação de custos .......................................................................................... 14
2.2 DESPESA ........................................................................................................................ 15
2.2.1 Classificação de despesas..................................................................................... 16
2.3 DEMANDA....................................................................................................................... 17
2.4 IMPOSTOS...................................................................................................................... 18
2.5 LUCRO............................................................................................................................. 20
2.6 PREÇO DE VENDA ...................................................................................................... 20
2.6.1 Identificando o preço de venda ............................................................................ 20
2.7 PONTO DE EQUILIBRIO .............................................................................................. 22
2.8 FORMAS MAIS USUAIS DE PRECIFICAÇÃO ......................................................... 24
2.8.1 Mark-up multiplicador e divisor ............................................................................ 24
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...................................................................... 26
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................................... 27
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 30
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 31
10
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho se propõe a orientar empresários de micro e pequenas
empresas com um “passo a passo”, para que o mesmo possa fazer o estudo de sua
empresa, desde análise de seus custos até os indicadores de desempenho,
determinando o preço mais adequado.
Por muitas vezes a falta de informação, sobre os custos faz com que o
empreendedor adote um preço de venda baseado em seus concorrentes, com isso
não gera o lucro desejado e ocasionalmente gera prejuízo. Isso também pode
ocorrer caso haja muitos concorrentes no mesmo ramo.
O preço de venda é de suma importância, pois através dele ocorre todo um
planejamento empresarial, como a analise da rentabilidade e o retorno de capital.
A maior influência do preço de venda é o consumidor final - o cliente, pois ele
é responsável pela decisão de compra. Com isso o empresário deverá ter uma
análise criteriosa de seu preço de venda, baseado em seus custos para que ele
saiba que o preço de venda adotado no mercado é o ideal para o seu negocio
(cobrindo os seus custos e obtendo o lucro desejado).
1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA
Esta pesquisa se faz importante, para a contribuição na formação do preço de
venda ideal (à vista). Oferecendo aos empreendedores de micro e pequenas
empresas a fórmula mais usual para determinar a precificação, apoiando-se nos
conceitos de contabilidade de custos e formação do preço de venda.
1.2 PROBLEMA
O problema é a necessidade de empreendedores conhecerem uma forma
simples e objetiva para determinar seu preço de venda ideal. Sendo assim essa
pesquisa visa responder as seguintes perguntas, que possam ser relevantes ao
11
microempreendedor, tais como: Como elaborar o preço de venda ideal para cobrir os
custos e assim atingir o lucro desejado? Qual é a quantidade mínima de venda por
mês, para que o empreendedor tenha o lucro desejado?
1.2.1 Hipótese
Caso o preço de venda utilizado não seja adequado, o empreendedor poderá
utilizar desta pesquisa, seguindo as instruções, para ajustar seu preço de venda, de
acordo com a sua realidade.
Com a formulação correta do preço de venda que deverá ser praticado, o
empreendedor, poderá responder se está conseguindo atingir o lucro almejado, de
acordo com o relatório de suas vendas mensais.
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo geral
O objetivo geral desta pesquisa é identificar a fórmula de preço de venda ideal
mais usual para empreendedores de micro e pequenas empresas.
1.3.2 Objetivos específicos

Conceituar contabilidade de custo (Crepaldi; Horngren, Datar e Foster),
despesa (Bruni e Famá; Crepaldi; Dubois, Kulpa e Souza), demanda
(Dicionário Aurélio), impostos (sites), lucro (Marion), preço de venda (Dubois,
Kulpa e Souza) e ponto de equilíbrio (Bruni e Famá), utilizando os autores
descritos e também o Manual do SEBRAE.

Descrever a fórmula de preço de venda à vista e o Mark-up (SEBRAE).
12
1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Como procedimento metodológico deste trabalho foi utilizado o método de
pesquisa bibliográfica, usufruindo de livros da biblioteca do Instituto Federal de São
Paulo e da FATEC- São Sebastião, além das pesquisas na internet, para maiores
definições e esclarecimentos no decorrer do trabalho, foi citado para todo o
embasamento teórico, os autores da área de contabilidade de custo.
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Este trabalho foi iniciado com uma introdução do que será abordado, com o
propósito de orientar empreendedores de micro e pequenas empresas que desejam
fazer o estudo de sua empresa de acordo com sua realidade. Posteriormente foi
realizado um referencial teórico, que se inicia com estes seguintes conceitos - gasto,
investimento, desembolso e perda - que auxiliam o entendimento que será descrito
em seguida, que descreve o conceito de contabilidade de custos, que se desdobra
em tais definições: custo, despesa, demanda, impostos, lucro, preço de venda e
ponto de equilíbrio. Identificamos e classificamos tais conceitos, demonstrando a
fórmula mais usual para o cálculo da precificação afim de que o empreendedor
possa escolher o método mais adequado. O procedimento metodológico adotado
para este trabalho foi a pesquisa bibliográfica, selecionando diversos autores da
área, e o Manual do SEBRAE-MG. Dando continuidade a pesquisa, nos resultados e
discussões
abordamos
os
indicadores
de
desempenho
que
auxiliará
o
empreendedor no planejamento empresarial, e foi demostrado a fórmula mais usual.
Nas considerações foi relatado que de certa forma, quem define o preço é o
mercado consumidor, mas o empreendedor deve estar sempre atendo ao seu preço,
através da análise de seus custos, para tomada de decisões e para todo o
planejamento organizacional.
13
2
REFERENCIAL TEÓRICO
No embasamento teórico nesse capítulo, é abordado diversos autores da área
de contabilidade de custo, sendo eles, Bruni e Famá, Crepaldi, Dubios, Kulpa e
Souza e Ferreira, também o Manual do SEBRAE, e sites que contribuíram para
algumas definições.
A determinação do preço de venda ideal é de suma importância para
empresa, pois ela é a base para o planejamento empresarial, proporcionando
rentabilidade, competitividade, crescimento e retorno do capital investido. (SEBRAEMG, 2010)
De acordo com nossas pesquisas definiremos por meio dos seguintes
capítulos a contabilidade de custo, despesas, demanda, impostos, lucro e preço de
venda com o auxilio de autores previamente selecionados e conceituados nessa
área de estudo.
A seguir, serão definidos alguns conceitos iniciais, para o auxílio do
entendimento de custo, sendo eles: (SEBRAE-MG, 2010)
a) Gasto: É o sacrifício que a empresa tem que ter, para obter um produto ou
serviço. Ele aplica a todos os bens e serviços, por ser abrangente. Tipos
de gastos: Custo, Despesa e Investimentos.
b) Investimento: É um gasto dependente da vida útil ou dos benefícios
atribuíveis a alguns períodos. Os sacrifícios para obtenção de bens e
serviços, que são estocados nos ativos da empresa para baixa ou
amortização quando da sua venda, consumo ou desvalorização.
c) Desembolso: O pagamento para adquirir um bem ou serviço.
d) Perda: É o consumo de um bem ou serviço de forma anormal e
involuntária.
2.1 CONCEITO DE CONTABILIDADE DE CUSTO
Iniciaremos esse capitulo definindo o conceito de contabilidade de custo de
acordo com alguns autores.
14
Segundo Crepaldi (2010, p.02), “Contabilidade de Custos é uma técnica
utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ ou serviços.
Ela tem a função de gerar informações precisas e rápidas para a administração,
para a tomada de decisões”.
Acrescentando a ideia de Crepaldi, outros autores complementam a definição.
A contabilidade de custos são processos definidos através dos princípios da
contabilidade geral que definem os custos operacionais de uma empresa. Através
destes dados coletados, a administração pode incluir dados contábeis e financeiros
para estabelecer custos de produção ou serviço prestado, com o objetivo de
alcançar uma operação lucrativa e eficiente. (BRUNI e FAMÁ, 2011)
De acordo com Horngren, Datar e Foster (2010, p.02) “A contabilidade de
custos [...] Mede e relata informações financeiras e não-financeiras relacionadas ao
custo de aquisição ou à utilização de recursos em uma organização”.
2.1.1 Custos
Vários autores utilizam basicamente o mesmo conceito para definir os custos,
afirmando que são gastos relativos a bens ou serviços consumidos ou utilizados na
produção para obter outros bens ou serviços.
2.1.1.1 Classificação de custos
Neste momento abordaremos os tipos e classificação de custos para alguns
autores já mencionados.
Segundo Crepaldi (2010, p.09), “Custos quanto a sua apropriação aos
produtos são divididos em: a) Custos diretos [...] associam-se a produtos e variam
proporcionalmente à quantidade produzida; b) Custos indiretos são os que, para
serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de
rateio”.
Os dois principais tipos de custos são classificados em custos fixos que não
variam independente do volume de produção da empresa, existindo mesmo que não
haja produção e custos variáveis onde os valores estão diretamente ligados à
15
produção, quanto menor a produção, menor serão os mesmos. (BRUNI E FAMÁ,
2011)
O custo de aquisição de mercadoria se obtém através do valor da fatura,
deduzindo os descontos, e acrescidos os custos com a mercadoria até a entrada no
armazém, todos estes custos, são determinados como custo diretos, como pode-se
observar: (SEBRAE-MG, 2010)
Preço de aquisição (nota fiscal) (este é o valor pago pelo comprador)
(-) descontos obtidos (descontos de terceiros, nas transações comerciais)
(-) impostos recuperáveis (Impostos recuperáveis após efetivar a venda das mercadorias
adquiridas, ex: ICMS quando a empresa conta no regime de tributação estadual pelo débito e
crédito de ICS)
(+) impostos não recuperáveis (fazem parte do custo de aquisição, mas não são passados
aos clientes)
(+) fretes (gastos com o transporte do vendedor até o comprador)
(+) seguros (para que a empresa não tenha prejuízo em caso de acidentes, roubos, etc .)
(+) outras despesas incidentes na aquisição (ex: importação, gastos alfandegários, e
impostos)
(=) custo de aquisição ou custo da mercadoria vendida
O esquema que foi demonstrado é muito útil, para que o empreendedor possa
separar e visualizar claramente todos os itens que compõe o custo de seus
produtos, após serem vendidos.
No momento da definição do preço de venda das mercadorias, é necessário
somar ao custo de aquisição, as despesas administrativas (classificadas no próximo
tópico). Para agrega-las utiliza-se o método de rateio: identificando o percentual
delas sobre o faturamento médio mensal. (SEBRAE-MG, 2010)
A seguir, após a classificação de despesas, será apresentado um gráfico que
demonstra tal comportamento.
2.2
DESPESA
Para a definição deste item selecionamos as seguintes citações: não estão
associadas à produção, sendo o consumo de bens/serviços utilizados para a
16
obtenção de receitas. Estão associados aos gastos administrativos e/ou vendas e
incidência de juros. (BRUNI e FAMÁ, 2011)
De acordo Dubois, Kulpa e Souza (2009, p.16), “Despesa é um gasto em que
a
empresa
incorre
para
manter a sua estrutura organizacional [...]. Uma
característica das despesas é que elas são reconhecidas apenas no momento do
seu uso”.
2.2.1 Classificação das despesas
São classificadas em despesas fixas, sendo elas não variáveis em relação às
vendas como, por exemplo, aluguel (ocorrendo ou não a venda deverá ser pago). E
variáveis, que diminuem ou aumentam de acordo com as vendas realizadas, como
por exemplo, comissões dos vendedores (BRUNI e FAMÁ, 2011).
Gráfico 1 - O comportamento dos custos e despesas variáveis:
Valores em
Reais R$
Custos
Variáveis
Volume de venda
Física (quantidade)
Fonte: SEBRAE-MG, 2010
17
Gráfico 2 – O comportamento dos custos e despesas fixas:
Valores
em
Reais R$
Custos
Fixos
Volume de venda
Física (quantidade)
Fonte: SEBRAE-MG, 2010
Após conceituar despesas/custos fixos e variáveis, os gráficos auxiliam na
compreensão deste processo, onde pode-se observar no gráfico 1, que quanto
maior for o volume de venda, maior serão os custos/despesas variáveis, crescendo
proporcionalmente no gráfico. Já no gráfico 2, independente do volume de vendas
que ocorrerem no mês, aqueles custos/despesas ocorrerão.
As despesas operacionais são classificadas em: despesas administrativas
relacionadas às áreas de apoio da empresa, despesas comerciais geradas a partir
da necessidade de criar receitas, tais como marketing, telefone em função das
vendas efetuadas (comissão, fretes, etc.), despesas financeiras decorrentes da
necessidade de buscar capital de terceiros, devido à insuficiência no capital de giro
próprio, e despesas tributárias que são os encargos dos impostos pagos à
administração pública (CREPALDI, 2010).
Outros exemplos de despesas administrativas: aluguéis, honorários, salários
administrativos, materiais de escritório, material de limpeza, depreciação.
2.3
DEMANDA
18
De acordo com a definição do dicionário Aurélio (2004, p.615) demanda é a
“quantidade de mercadoria ou serviço que um consumidor ou conjunto de
consumidores está disposto a comprar, a determinado preço”.
2.4
IMPOSTOS
Será apresentado a seguir o significado dos impostos (isso não quer dizer que
toda empresa, pagará por todos esses impostos). O empreendedor deverá obter
auxilio para identificar-se em qual regime de tributação sua empresa esta inserida
(nos diversos níveis: municipal, estadual e federal), bem como as alíquotas dos
impostos sobre o seu faturamento. (SEBRAE-MG, 2010)
Segundo a publicação no site da Receita Federal, acesso em 2014, as
definições para IPI, PIS, IRPJ, CSLL, Simples Nacional e Empreendedor Individual
estão descritas a seguir:
IPI – Imposto sobre produtos industrializados: Incide sobre os produtos
industrializados nacionais ou estrangeiros (no momento de sua chegada ao país
(quando importados) ou na saída do produto da empresa). A base para o cálculo
deste tributo será o valor total da operação, a partir de sua saída do estabelecimento
industrial, e no caso do importado, será o valor total, acrescido os encargos
cambiais.
PIS – Programa de Integração Social: Há 03 hipóteses de pagamento, sendo
elas: O faturamento de receitas para pessoa jurídica; O pagamento da folha de
salário (para empresas de relevância social) e/ou a arrecadação mensal das receitas
correntes e recebimento mensal de recursos, para entidades públicas.
IRPJ – Imposto de Renda de Pessoa Jurídica: Os contribuintes são as
pessoas jurídicas, e físicas (equiparadas às jurídicas). A apuração é feita com base
no lucro (real, presumido ou arbitrado). A alíquota é de 15% (sobre o lucro apurado),
com adicional de 10%, caso a parcela do lucro exceda R$ 20.000,00/ mês.
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: Os contribuintes são as
pessoas jurídicas, e físicas (equiparadas às jurídicas). A alíquota é de 9% para as
pessoas jurídicas em geral e de 15%, no caso das pessoas jurídicas serem
instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização. Tal apuração, deve
acompanhar a forma tributada do lucro que foi adotado para o IRPJ.
19
Simples Nacional (Lei 123): O Sistema integrado de pagamento de impostos e
contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte é um regime
tributário
simplificado,
aplicado
às
pessoas
jurídicas
consideradas
ME
(microempresas – pessoa jurídica que tenha auferido receita bruta igual ou inferior a
R$ 120.000,00) e EPP (empresas de pequeno porte – pessoa jurídica que tenha
auferido receita bruta superior a R$ 120.000,00 e igual ou inferior a R$
1.200.000,00). Sua única base de cálculo é a receita bruta. O simples abrange tais
impostos: IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, COFINS e IPI. O imposto varia conforme a
atividade desempenhada (comércio, indústria ou serviços).
Empreendedor Individual: O empreendedor que tenha receita bruta de até
R$36.000,00 e que seja optante pelo Simples Nacional. Seus custos são:
Para a previdência: R$ 51,15 por mês (11% do salário mínimo, que é
reajustado no início de cada ano);
Para o estado: R$1,00 fixo por mês (para comércio ou indústria)
Para o município: R$5,00 fixos por mês (para prestação de serviço).
Apresentado pelo site Portal Tributário, acesso em 2014, as definições para
COFINS e ISS são:
COFINS – Contribuição para Financiamento de Seguridade Social: Quem
contribui para o COFINS são as pessoas jurídicas (exceto microempresas e
empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional). Sua base de cálculos
é o total das receitas auferidas. A alíquota geral é de 7,6% (a partir de 01/02/2004)
(para a modalidade não cumulativa), porém, em determinadas operações a alíquota
pode ser diferenciada.
ISS – Imposto sobre Serviço: O contribuinte é o prestador de serviço. A
alíquota mínima é de 2% e a máxima de 5%.
Para o site da Tabela ICMS, acesso em 2014, será apresentado sua
descrição:
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços: Por ser um
imposto estadual, somente os governos dos estados brasileiros podem instituí-los.
Como cada estado tem sua alíquota para a transação, temos como exemplo: para
circulação interna no estado, as taxas são de: 18% em São Paulo, 19% no Rio de
Janeiro e 18% em Minas Gerais.
20
2.5
LUCRO
Os principais tipos de lucro são: lucro bruto que é a diferença entre o valor
recebido após a venda do produto (ou prestação de um serviço) e o valor do custo
desta venda (ou do serviço prestado), sem levar em consideração as despesas
financeiras, administrativas e de vendas. E lucro líquido que é o valor restante aos
proprietários, após todos os custos e despesas serem pagos (MARION, 2009).
2.6
PREÇO DE VENDA
De acordo com Dubois, Kulpa e Souza (2009, p. 221) “Antes de se efetuar um
detalhamento da formação dos preços de venda de certos bens e serviços, é
interessante diferenciar preço e valor”.
É de certa forma subjetivo o valor de um bem, pois este dependerá do grau
de utilidade que uma pessoa possa dar para quem o consome, o mesmo produto,
pode ser de grande utilidade para alguns, e para outros não ter serventia alguma.
Logo, define-se preço como a expressão quantitativa sobre o valor de certo produto
(ou serviço). (DUBOIS, KULPA E SOUZA, 2009)
2.6.1 Identificando o preço de venda
Neste tópico iremos analisar os métodos de formação de preços nas
empresas comerciais.
a) CÁLCULO DO PERCENTUAL DE CUSTOS FIXOS (CF): Para agregar ao
preço de venda e recuperá-los na comercialização das mercadorias. (SEBRAE-MG,
2010)
(
)
21
b) CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA À VISTA: (SEBRAE-MG, 2010)
(
)
Ou
Onde:
(
)
O Manual do SEBRAE (2010, p.35) expressa que “Taxa de marcação é um
coeficiente divisor que, dividido do custo da mercadoria vendida, nos fornece o
Preço de Venda à vista”.
Custos de comercialização: São os custos para vender os produtos,
destacando os impostos e comissões. (SEBRAE-MG, 2010)
𝑷𝑽𝑽
𝑪𝑴𝑽 𝒙 𝑴𝒂𝒓𝒌
𝒖𝒑
Onde:
(
)
ou ainda
22
Sendo assim, o Mark-up é a fórmula que utilizamos para multiplicar o custo da
mercadoria vendida e achar o preço de venda à vista. (SEBRAE-MG, 2010)
2.7
PONTO DE EQUILÍBRIO
Na concepção de Bruni e Famá (2011), analisando os gastos fixos e
variáveis, é possível adquirir dados para obter o ponto de equilíbrio da empresa,
onde as vendas (unitárias ou R$) cobrem todos os custos, e o lucro é nulo.
Tal cálculo é de suma importância para a empresa, pois é através dele que se
determinará a quantidade mínima a ser vendida para que não haja prejuízo.
(SEBRAE-MG, 2010)
GRÁFICO 3 – Ponto de Equilíbrio
R$
Receita Total
Lucro
Custos Variáveis
Ponto de
Equilíbrio
Custos Fixos
Prejuízo
0
Custos
Totais
Quantidade
Fonte: SEBRAE-MG, 2010
23
a) Ponto de Equilíbrio em unidades físicas: (SEBRAE-MG, 2010)
(
)
Onde: PVU = Preço de Venda Unitário
CUV = Custo Unitário Variável
b) Ponto de Equilíbrio em valores monetários: (SEBRAE – MG, 2010)
(
)
Ainda referenciando o mesmo autor, precisamos conceituar margem de
contribuição, para entendermos o conceito de ponto de equilíbrio. Margem de
contribuição é uma parte do preço de venda, onde subtrai os custos variáveis, e
ainda sim cobre os custos fixos e gera lucro.
Para a determinação do ponto de equilíbrio utilizando a margem de
contribuição, utilizaremos a seguinte fórmula: (SEBRAE-MG, 2010)
24
OBS: Esta margem de contribuição é em fator, e não em porcentagem (15% =
0,15)
2.8
FORMAS MAIS USUAIS DE PRECIFICAÇÃO
Convém observar que há diversos fatores que influenciam a precificação, e o
grau de influência de cada uma delas: concorrência, clientes, fornecedores, custos e
o governo. A empresa deverá analisar suas necessidades e escolher a que melhor
se adequa a sua realidade. Dentre os diversos existentes, a seguir serão
apresentados os principais que podem contribuir de forma favorável à empresa.
(SEBRAE-MG, 2010).

Mark-up multiplicador

Mark-up divisor

Adoção de preços dos concorrentes
2.8.1 Mark-up multiplicador e divisor
Baseia-se aplicando um índice sobre os custos de compra das mercadorias,
fazendo com que encontre o preço de venda a ser praticado. (SEBRAE-MG, 2010)
Passo a passo (com exemplo)
Imposto sobre vendas
8,36%
Comissões
2,00%
Custo fixo
11,98%
Margem de lucro desejado 12,00%
Total
34,34%
25
Mark-up (sem fator) = 100% - 34,34% = 65,66%
Mark-up multiplicador = 100% / 65,66% = 1,523
Mark-up divisor = 65,66% / 100% = 0,6566
26
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para a realização deste trabalho de graduação, foi utilizada a metodologia da
pesquisa bibliográfica, onde buscamos na biblioteca das faculdades e acervo
municipal, livros de área de custo, para utilizar em todo o embasamento teórico.
Selecionamos alguns autores, dentre eles, focamos em alguns que foram os mais
utilizados no trabalho - outros que utilizamos para consultas, além dos livros, foi
utilizado o Manual do SEBRAE, que auxiliou como um guia para a produção deste
trabalho, desde os conceitos até a fórmula da precificação.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após o empreendedor levantar os dados relevantes para a formação de seu
preço de venda, ele deverá analisar com a realidade aplicada em sua empresa, e
através desta comparação, verá os benefícios da aplicação da fórmula adotada,
utilizando também os indicadores de desempenho para comprovar a melhoria.
O manual do SEBRAE-MG (2010, pag. 50), afirma que “o método
tecnicamente correto para se formar ou analisar o preço de venda é o que melhor se
adequar às necessidades de sua empresa”.
Para que a empresa possa analisar o preço de venda que ela determinou, a
mesma utilizará um ou mais indicadores de desempenho, tais como:
Margem Bruta (MB): Tem como objetivo medir sobre cada R$ 1,00 de venda a
porcentagem que restou para empresa após o pagamento das mercadorias
vendidas. Quanto menor for o Custo da Mercadoria Vendida da empresa, maior será
a sua Margem Bruta, tendo assim um melhor resultado. (SEBRAE-MG, 2010)
De acordo com o manual do SEBRAE-MG (2010, p. 74) “Quanto maior a
Margem Bruta de sua empresa melhor, portanto, menor será o CMV”.
Margem de Contribuição (MC): Seu objetivo é apresentar o percentual, sobre
cada R$ 1,00 das vendas que sobrarem, para pagamento dos custos fixos e gerar
lucro após o pagamento dos custos variáveis. (SEBRAE-MG, 2010)
(
)
Seguindo a ideia do mesmo autor (2010, p.75) “Quanto maior for a MC,
melhor, pois mais recursos sobrarão para pagar os custos fixos e gerar lucro”.
28
Margem Líquida (ML): Este indicador, mede o percentual de cada R$ 1,00 de
todas as vendas restantes da empresa, após o pagamento de todos os custos.
(SEBRAE-MG, 2010)
Segundo o SEBRAE-MG (2010, p. 75), “É um indicador de sucesso, uma vez
que apresenta a lucratividade da empresa no período em análise, portanto, quanto
maior, melhor”.
Retorno sobre Investimento (ROI): É o que determina a eficiência geral da
administração, de acordo com a obtenção de lucros com a disponibilidade de ativos.
Quanto maior for seu Retorno (ROI), melhor.
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RPL): Demonstra o retorno aos
proprietários, sobre seus investimentos. (SEBRAE-MG, 2010)
O mesmo autor (2010, p.76) afirma ainda que “quanto maior for este
índice, melhor será para os proprietários”.
Sabendo-se que o preço de venda é demasiado importante para a empresa, e
a decisão imprescindível do consumidor final, o empreendedor deve estar sempre
atento ao mercado, realizando periodicamente análises sobre os indicadores.
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Para que haja as respostas possíveis que o empreendedor possa se fazer,
como: Como elaborar o preço de venda ideal para cobrir os custos e assim atingir o
lucro desejado? Qual é a quantidade mínima de venda por mês, para que o
empreendedor tenha o lucro desejado? - Com este estudo de precificação, o
empreendedor obterá um valor real de preço de venda ideal. Logo, ele poderá fazer
uma comparação com a realidade, se ele esta, conforme o estudo, cobrando o preço
“justo”, ou se ele esta cobrando abaixo do ideal, que não supriria todos os seus
custos. Os indicadores de desempenho, o auxiliará, para tomada de decisões no
planejamento empresarial. E com este estudo, ele terá parâmetros, para analisar a
quantidade ideal que deverá ser as suas vendas.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O que leva o consumidor a escolher uma empresa, dentre todas as
existentes? (em uma realidade diferente do monopólio)
Em um foco econômico-contábil, o preço é o fator mais importante nesta
decisão (pois, para este trabalho, não levaremos em consideração o composto de
marketing). Basicamente, é o mercado que determina o quanto quer pagar em
certos produtos, e os empreendedores precisam ter um estudo criterioso, detalhado,
e periódico para que não fuja do padrão, e que tenha a rentabilidade desejada.
Para tanto, é necessário que o empreendedor conheça tudo que envolve o
processo de precificação, desde os conceitos, os dados necessários para a
formação de seu preço de venda, até os indicadores, que mostrará para eles, a
rentabilidade de seu negócio.
Ao utilizar o passo-a-passo, o empreendedor obterá todos os dados
necessários, organizados e detalhados, para que ele formule o preço de venda, e
compare com a realidade, podendo assim, adotar uma nova precificação, que cubra
todos os seus custos, e obtenha o lucro desejado (e que seja o adotado no mercado
atual). Este trabalho irá auxilia-lo em todo este processo de planejamento, desde a
obtenção dos dados à análise dos mesmos.
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Sobre
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