Informe Semana 37

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS – PARANÁ
Semana Epidemiológica 37/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTOS NACIONAIS
Semanas Epidemiológicas 37/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
CHIKUNGUNYA
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Local de ocorrência: Oiapoque - Amapá
Data da informação: 16/09/2014
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Ministério da Saúde informou o registro de dois casos da febre
Chikungunya no município de Oiapoque, no Amapá, em pessoas sem
histórico de viagem internacional para países onde ocorre a
transmissão da doença.
Os pacientes apresentaram os primeiros sintomas nos dias 26 e 27 de
agosto e os diagnósticos foram confirmados nesta semana.
A febre por vírus Chikungunya é uma doença parecida com a dengue,
sendo transmitida pelos mesmos mosquitos, entretanto, a letalidade é
rara e menos frequente do que a registrada nos casos de dengue.
Diante da confirmação dos casos, o município de Oiapoque, com apoio
do MS e da Secretaria de Estado da Saúde do Amapá, intensificou as
medidas de controle da doença. Dentre as ações, estão a busca ativa
de novos casos suspeitos com alerta nas unidades de saúde e
comunidade, a remoção e tratamento químico de criadouros de
mosquitos Aedes aegypti, além da aplicação de inseticida (fumacê)
para reduzir a densidade dos vetores. Os profissionais de saúde já
receberam orientações para o manejo adequado dos pacientes.
O tratamento da doença consiste no alívio dos sintomas, que são
semelhantes aos da dengue – febre alta, dor muscular e nas
articulações, cefaleia e exantema – que costumam durar de três a 10
dias. A terapia utilizada é composta de analgésicos (paracetamol),
hidratação e repouso.
Desde 2010, quando o Brasil registrou três casos da doença, todos
contraídos no exterior, o MS passou a acompanhar e monitorar a
situação do vírus causador da Febre Chikungunya. Até então, o sistema
de vigilância só havia detectado casos suspeitos em viajantes, sendo
todos descartados após os exames de laboratório. Com a chegada da
doença na Região das Américas, no final de 2013, e a confirmação da
transmissão autóctone no Caribe, o MS elaborou um plano nacional de
contingência da doença, que tem como metas a intensificação das
atividades de vigilância, a preparação de resposta da rede de saúde, o
treinamento de profissionais, a divulgação de medidas às secretarias
de saúde e a preparação de laboratórios de referência para o
diagnóstico da doença.
A Chikungunya é causada por um vírus
do gênero Alphavirus, transmitida por
mosquitos do gênero Aedes, sendo o
Aedes Aegypti e o Aedes Albopictus, que
também podem transmitir a dengue, os
principais vetores.
Desde janeiro até está terça-feira (16), o
Sistema de Vigilância em Saúde do SUS
(Sistema Único de Saúde) registrou 39
casos da Febre Chikungunya neste ano.
Deste total, 37 são importados, ou seja,
de pessoas que viajaram para países
com transmissão da doença, e dois
foram de transmissão dentro do país.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oiapoque
ANVISA
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Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 15 e 16/09/2014
Fonte da informação: Agencia Nacional de Vigilância Sanitária
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Anvisa determinou em 15/09/14, a suspensão de distribuição,
comercialização e uso de lotes de dois medicamentos do Laboratório
Teuto Brasileiro S.A.:
• O medicamento Norfloxacino 400 mg, lote 2946049, com validade
até novembro de 2015. A embalagem continha blísteres de outro
produto, do medicamento Cloridrato de Paroxetina 20 mg.
• O medicamento Cloridrato de Amitriptilina 25 mg, lote 2444510,
válido até 01 de janeiro de 2016, foi suspenso por apresentar bolsões
de ar entre os comprimidos. Este fato compromete o isolamento do
conteúdo da embalagem.
Em 16/09 a agência determinou a apreensão e inutilização, em todo o
país, dos lotes CC21236 e CC21237, que se encontrem em
estabelecimentos que não sejam órgãos públicos, do medicamento
Hormotrop (somatropina), apresentação de 12 UI Pó Liófilo Injetável.
A empresa detentora do registro do medicamento, o Laboratório
Químico Farmacêutico Bergamo Ltda., informou que existem unidades
falsificadas do medicamento disponíveis no mercado, já que os lotes
legítimos foram distribuídos apenas para órgãos públicos.
Também foi determinada a suspensão da fabricação, distribuição,
divulgação, comercialização e uso do produto Coletor de Perfurocortantes, fabricado e comercializado pela empresa JSM Indústria e
Comércio de Produtos Manufaturados Ltda. A medida é por conta do
produto estar sendo comercializado sem possuir o devido registro na
Agência.
O produto Deslip (chytosan + associações) também foi suspenso, por
não possuir registro e pela embalagem citar a empresa Fitobras –
Indústria e Comércio de Produtos Fitoterápicos como fabricante, mas
sem informar o endereço da empresa. Além disso, o número do
Cadastro Nacional de Pessoa Júridica (CNPJ) é inválido.
EVENTOS INTERNACIONAIS
Semanas Epidemiológicas 37/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EBOLA
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Local de ocorrência: África
Data da informação: 13/09/2014
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) / Centro Europeu de
Prevenção e Controle de Doenças (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 8 de agosto de 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto da
doença de vírus Ebola (EVD) na África Ocidental como uma Emergência de Saúde Pública
de Importância Internacional (ESPII). O iníco deste surto foi registrado em
dezembro/2013.
É o primeiro surto de EVD na África Ocidental, sem precedentes na sua dimensão e
distribuição geográfica, afetando áreas urbanas densamente povoadas. Atualmente está
em fase de crescimento rápido e os números notificados oficialmente são geralmente
subestimativas da magnitude real do surto.
Outro surto de EVD, não relacionado com o na África Ocidental, foi notificado em 26 de
agosto pela República Democrática do Congo (RDC).
Em 29 de agosto de 2014, o Senegal notificou um caso de EVD que chegou a Dakar, de
um residente da Guiné que teve contato próximo com paciente confirmado para a
doença e que escapou do sistema de vigilância daquele país.
A OMS não recomenda qualquer restrição a viagem ou comércio com a região, exceto
nos casos em que os indivíduos foram confirmados ou suspeitos de infecção pelo EVD
ou onde pessoas tiveram contato com casos de EVD. (Contatos não incluem os
trabalhadores de saúde protegidos de forma adequada e pessoal de laboratório.)
Fonte: ECDC
EBOLA
• Local de ocorrência: África
• Data da informação: 12/09/2014
• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Distribuição de casos de EVD segundo os países afetados da Africa Ocidental,
dezembro de 2013 a 10 de setembro de 2014
Guiné, Libéria e Serra Leoa continuam a relatar casos confirmados da doença do
vírus Ebola (EVD). Novos casos foram notificados em localidades desses três
países: Guiné - Conakry, Guekedou, Macenta, Siguri, Forécariah e Kerouane;
Libéria - Grand Cape Mount e Lofa; e Serra Leoa - Kenema, Port Loko, Área
Urbana e Area Rural de Western, Kono, Tonkolili e Bombali.
Os resultados laboratoriais para os novos casos suspeitos na República
Democrática do Congo estão sendo aguardados. Nigéria e Senegal não relatam
caso novo confirmado desde 5 de setembro de 2014 e 29 de agosto de 2014,
respectivamente.
A Libéria é a nação do oeste Africano mais atingida pela epidemia e
provavelmente testemunhará milhares de casos novos nas próximas semanas,
segundo afirmou a OMS, na segunda-feira (08/09/14). A enviada especial da ONU
para a Libéria afirmou que pelo menos 160 agentes de saúde liberianos
contraíram a doença e metade deles morreu.
Fonte: OMS
Fonte: OMS
EBOLA
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Local de ocorrência: República Democrática do Congo (RDC)
Data da informação: 09/09/2014
Origem da informação: Centro Europeu de Prevenção e
Controle de Doenças (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Na República democrática do Congo, desde o início de
agosto/2014 até 04 de setembro/2014, 72 casos de Ebola tinham
sido notificados, incluindo 48 óbitos.
A cepa viral isolada é diferente da cepa isolada no surto do Oeste
Africano e não há evidência epidemiológica que ligue os dois
eventos. Como o período de incubação pode ser de até três
semanas, é provável que casos adicionais sejam identificados
durante as próximas semanas. No entanto, medidas de controle
devem ser implementadas, com o apoio de parceiros
internacionais, para impedir a propagação da doença.
No passado, a RDC teve seis surtos de doença
de vírus Ebola. Cinco destes surtos foram
causados pela Ebolavirus Zaire: Yambuku em
1976 (318 casos, 88% fatal); Tandala em 1977
(um caso fatal), na província de Equateur;
1995,
na
província
de
Bandundu,
principalmente em Kikwit, (315 casos, taxa de
letalidade 81%); Kasai província Oriental em
2007, principalmente em Mweka e Luebo (264
casos, 71% letal) e na província de Kasai
Ocidental em 2008 (32 casos, 44% letal). Em
2012, o surto foi causado por Ebolavirus
Bundibugyo na província de Orientale, no leste
da República Democrática do Congo (57 casos,
51% letal). Além disso, em 1999 e 2000, houve
surtos causados por vírus de Marburg em
Durba-Watsa, província do Leste.
A região é remota e não se constitui um destino turístico. Também
é pequeno o fluxo de pessoas residentes na região que realizam
viagens para outros países.
Em 26/08/14, o Ministério da Saúde da República Democrática do
Congo notificou à OMS o surto de doença causada pelo vírus Ebola
na província de Equateur. O caso índice era de uma mulher da
aldeia Boende Ikanamongo que havia sido infectada quando
preparava carne de caça. Ela foi a óbito em 11/08/14. O caso
índice e seus contatos não têm histórico de viagem aos países
afetados na África Ocidental, nem de contato com os visitantes
provenientes desses locais. Dos casos relatados, sete são de
profissionais de saúde, dos quais seis foram a óbito.
O vírus está intimamente relacionado com o Ebolavirus Zaire que
foi responsável pelo surto em Kikwit, situado a 500 quilômetros ao
sul do local do surto atual, na província de Bandundu, em 1995.
A zona de saúde é Boende, localizada 1.200 km de Kinshasa e 600
km a sudeste de Mbandaka, a capital da província de Equateur, em
uma área remota. A cidade está localizada a 68 quilômetros de
Lokolia, epicentro da epidemia. Desde 01/08/14, 285 contatos
expostos a casos suspeitos, prováveis e confirmados foram
identificados de 291 (98%).
Pelo menos 930 casos de doença
do vírus Ebolavirus Zaire foram
relatados
na
República
Democrática do Congo desde que
a doença foi descrita pela
primeira vez em 1976, e a
letalidade geral foi de 79% (736
casos fatais).
CHIKUNGUNYA
• Local de ocorrência: Global
• Data da informação: 12/09/2014
• Origem da informação: Centro Europeu de
Prevenção e Controle de Doenças (ECDC);
Organização Pan Americana de Saúde (PAHO)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Dados epidemiológicos indicam que o surto iniciado em
Saint Martin (FR) ainda está em expansão e atingiu
Norte, América do Sul e Central. Um número crescente
de casos têm sido observados da maioria das áreas
afetadas. O vetor é endêmico na região, e também
transmite o vírus do dengue. A propagação da
epidemia é esperada. A vigilância é recomendada para
a ocorrência de casos importados de chikungunya em
turistas que retornam do Caribe, incluindo a
sensibilização e informação dos médicos, clínicas de
viagem e outros serviços de saúde.
Chikungunya é uma doença viral transmitida pela
picada de mosquitos infectados, como Aedes aegypti e
Aedes albopictus. Ela pode causar febre alta, juntar e
dor muscular e dor de cabeça. Raramente formas
graves da doença podem ocorrer com manifestações
atípicas. Mortes relacionadas a infecção por CHIKV são
incomuns, mas a dor articular pode durar meses ou
anos e pode se tornar uma causa de dor crônica e
incapacidade. Não há tratamento específico para a
infecção por chikungunya, nem vacina para preveni-la.
Enquanto se aguarda o desenvolvimento de uma nova
vacina, a única forma eficaz de prevenção é proteger os
indivíduos contra picadas de mosquito.
Vários países da União Européia (França, Grécia, Itália,
Holanda, Espanha e Suíça) notificaram casos
importados de infecção por chikungunya em pacientes
com histórico de viagem para as áreas afetadas.
CHIKUNGUNYA (continuação)
CHIKUNGUNYA (continuação)
POLIOMIELITE
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Local de ocorrência: Atualização
Data da informação: 11/09/2014
Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Durante a semana passada foram notificados 22 novos casos de poliovírus
selvagem tipo 1 (WPV1). No mundo, 171 casos foram notificados à OMS até
agora em 2.014 casos, contra 416 no mesmo período de tempo em 2013
conforme tabela abaixo.
Recomendações recentemente emitidas pela OMS, amparadas pelo
Regulamento Sanitário Internacional (2005) exigem a vacinação de todos os
residentes e visitantes de longo prazo antes de viagens internacionais.
Considerando o contexto mundial atual, e tendo em vista que a vacina é a principal forma
de prevenção da poliomielite, recomenda-se a manutenção de elevadas coberturas vacinais.
POLIOVÍRUS (WPV1)
•Local de ocorrência: Camarões - África
•Data da informação: 07/09/2014
•Origem da informação: OMS, Promed mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em Camarões, foram relatados dois novos casos de
poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1), com início da paralisia em
26/06/14 e 09/07/14, respectivamente. O sequenciamento
genético deste agente confirmou a continuidade da
circulação do poliovírus selvagem e evidências de lacunas na
vigilância, em face da não detecção oportuna das situações e
consequente transmissão da doença e ampliação da área
geográfica atingida.
O surto em Camarões está em curso desde pelo menos
outubro/2013. Continuou em 2014, com a propagação
internacional à Guiné Equatorial. Em março/2014, a OMS
elevou a avaliação do risco de propagação internacional da
poliomielite a partir de Camarões para muito elevada,
considerando o aumento da circulação e fluxo de populações
vulneráveis de refugiados provenientes da República CentroAfricana (CAR) na região.
Em maio/2014, a propagação internacional do poliovírus
selvagem foi declarada como uma Emergência de Saúde
Pública de Importância Internacional (ESPII), sob o
Regulamento Sanitário Internacional.
A OMS relacionou 10 países como positivos para o vírus
selvagem da poliomielite: Afeganistão, Camarões, Guiné
Equatorial, Iraque, Etiópia, Israel, Nigéria, Paquistão, Somália
e a Síria. Paquistão, Camarões e Síria são apontados como
países que exportam o vírus. Epidemiologistas da “Iniciativa
Global de Erradicação da Pólio” estão preocupados com a
continuidade de disseminação do vírus selvagem em 2014 e
emitiram um alerta importante de que a África Central e o
Oeste da África (regiões em torno da Nigéria) têm risco de
uma grande epidemia de pólio, com milhares de crianças
sendo acometidas de paralisia.
Um elo que une os países identificados pela OMS seria o
clima instável e a guerra civil.
Foi confirmado um caso de paralisia infantil em uma criança, de
Darfur, região do Sudão que não registrava a doença há mais de
3 anos. Este vírus está ligado geneticamente ao poliovírus
endêmico do norte da Nigéria, que se disseminou através do
Chad nos meses recentes. O fato de que o Sudão está sendo
agora reinfectado é evidência concreta da necessidade de apoio
a uma imunização maciça na África central e oeste.
No início de 2003 somente 2 países eram endêmicos de pólio no
continente africano. Hoje, a África é responsável por 90% da
carga da doença, com crianças com paralisia em 10 países
anteriormente livres de pólio no continente.
O vírus selvagem da poliomielite pode se disseminar
silenciosamente por longos períodos num país com alta
cobertura vacinal com a IPV (vacina contra pólio inativada) e
com uma parte da população vivendo em condições onde o
vírus se transmite com mais facilidade- saneamento básico
inadequado, deficiência de higiene e condições de vida
aglomerados, com transmissão fecal-oral predominante.
É importante alertar todos os países sobre a
situação, em particular os viajantes que têm
contato com as regiões afetadas pela pólio,
bem como reforçar a vigilância para casos
de paralisia flácida aguda, com a finalidade
de detectar oportunamente quaisquer
novas importações de vírus e providenciar
uma resposta rápida. Manter a cobertura da
vacinação de rotina em patamares ideais
minimiza as consequências de eventual nova
introdução do vírus.
www.google.com.br
SARAMPO
•Local de ocorrência: EUA
•Data da informação: 09/09/2014
•Origem da informação: Promed mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Os Estados Unidos têm registrado um número recorde
de casos de sarampo desde que a doença foi declarado
como eliminada no ano 2000. Autoridades de saúde
confirmaram 592 casos entre 01 de janeiro e 29 de
agosto de 2014, causados principalmente pela recusa
de alguns pais em vacinar os seus filhos, conforme o
mais recente relatório mensal do Centro de Controle e
Prevenção de Doenças – CDC.
www.google.com.br
18 surtos foram responsáveis por 89 por cento dos
casos de 2014. Em regra, americanos têm sido
infectados em outros países e trazido o vírus para suas
comunidades que, com taxas de cobertura vacinal
relativamente baixas, registram a disseminação da
doença.
O sarampo ainda é comum em muitas partes do
mundo, incluindo alguns países da Europa, Ásia,
Pacífico e África. Em todo o mundo, cerca de 20
milhões de pessoas são infectadas a cada ano, e
122.000 morrem em decorrência da doença, segundo
o CDC.
www.WHO.int
FEBRE DO NILO OCIDENTAL
• Local de ocorrência: EUA - Califórnia
• Data da informação: 10/09/2014
• Origem da informação: Promed Mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Um surto do vírus do Nilo Ocidental em Orange County, na Califórnia, já
infectou mais de 90 pessoas neste ano [2014]. Isso representa sete vezes mais
casos do que os diagnosticados em 2013, e especialistas em saúde pública
atribuem o fato à seca prolongada que atinge a região.
Não só o número de infecções humanas reportados neste ano aumentou, mas
também a prevalência do Nilo Ocidental em aves, que abrigam o vírus, e nos
mosquitos transmissores da doença.
Os 94 casos humanos confirmados, três deles fatais, representam cerca de
metade do aproximadamente 180 notificados em toso o estado e quase um
quarto dos 400 casos registrados nacionalmente.
Surtos tendem a agravar-se durante o tempo quente, e a proporção de
mosquitos portadores do Nilo Ocidental [vírus] neste verão tem sido muito
maior do que o habitual. Segundo informações de autoridade de saúde local,
80% dos mosquitos testados em Orange County, em 2014, foram positivos para
o agente. A taxa mais alta detectada na Califórnia desde a primeira vez em que
se registrou a doença, em 2004. O percentual normalmente esperado para Nilo
Ocidental é de cerca de 20%. Além disso, cerca de 260 aves mortas tiveram
resultados positivos este ano, em comparação com 40 em 2013 e 109 durante o
último surto considerável da Califórnia, ocorrido em 2012.
De acordo com os Centros para Controle de Doenças e prevenção [CDC], cerca
de 80% das pessoas infectadas pelo Nilo Ocidental não mostram sinais da
doença e 20% adoecem, geralmente com sintomas de gripe como febre, dor de
cabeça, náusea e intumescimento das glândulas. Uma em cada 150 pessoas
infectadas desenvolve doença grave, incluindo uma forma neuroinvasiva que
pode levar a tremores, convulsões, desorientação, coma e morte. Efeitos
neurológicos também podem ser permanentes.
A maioria dos casos de Orange County foram diagnosticados porque os
pacientes ficaram doentes: 63 com doença neuroinvasiva - incluindo os 3 que
morreram - e 21 que desenvolveram febre leve.
Febre do Nilo Ocidental (WNF ou WNV) é uma doença transmitida por um
mosquito que causa sintomas neurológicos graves em uma pequena proporção
de pessoas infectadas. Durante o período de transmissão junho a novembro, o
ECDC monitora a situação nos Estados Unidos, União Européia (UE)
e países vizinhos, para informar as autoridades de áreas afetadas e identificar
mudanças significativas na epidemiologia da doença.
ENTEROVÍRUS D68
•
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Local de ocorrência: EUA - Missouri e Illinois
Data da informação: 12 /09/2014
Origem da informação: Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças
(ECDC).
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 19/08/14, o CDC foi notificado de um aumento (em relação ao mesmo período em
anos anteriores) de pacientes examinados e hospitalizados com doença respiratória
grave, incluindo alguns admitidos em unidade de terapia intensiva pediátrica, em
Kansas City, Missouri.
O aumento também foi observado em casos de detecção de rinovírus/enterovírus em
um ensaio com amostras de secreção nasofaríngea obtidos durante 05 a 19 agosto.
Em 23/08/14, o CDC foi notificado de um aumento nos pacientes também em Illinois
(Chicago), semelhantes aos observados em Kansas City.
Mediante estas duas observações geograficamente distintas, amostras de secreção
nasofaríngea dos pacientes com início recente de sintomas graves de ambas as
instalações foram seqüenciados, identificando-se o Enterovirus D68 * (EV-D68) em 19
das 22 amostras de Kansas City e em 11 de 14 amostras de Chicago.
Desde os relatos iniciais, internações por doença respiratória grave continuaram em
ambos os locais a taxas mais elevadas do que o esperado para esta época do ano. As
investigações sobre suspeitas de clusters em outras jurisdições estão em andamento.
Dos 19 pacientes de Kansas City com confirmação do EV-D68, 10 (53%) eram do sexo
masculino, com idades entre 6 semanas a 16 anos (mediana = 4 anos). Treze pacientes
(68%) tinham história prévia de asma, e seis pacientes (32%) não tinha nenhuma
doença respiratória subjacente. Todos os pacientes apresentaram dificuldade
respiratória e hipoxemia, e quatro (21%) também apresentaram broncoespasmo.
Notavelmente, apenas cinco pacientes (26%) apresentaram febre. Todos os pacientes
foram internados na unidade de terapia intensiva pediátrica. As radiografias de tórax
mostraram infiltrado peri-hilar, muitas vezes com atelectasia. Nem radiografias de tórax
nem hemoculturas foram consistentes com a co-infecção bacteriana.
Dos 11 pacientes de Chicago com confirmação do EV-D68, nove pacientes eram do sexo
feminino, com idades entre 20 meses a 15 anos (mediana de 5 anos). Oito pacientes
(73%) tinham história prévia de asma. Notavelmente, apenas dois pacientes (18%)
apresentaram febre. Dez pacientes foram internados na unidade de terapia intensiva
pediátrica.
www.google.com.br
Os enterovírus estão associados a vários sintomas clínicos, incluindo doença
leve respiratória, doença exantemática febril, e doença neurológica, como
meningite asséptica e encefalite. O EV-D68, contudo, provoca principalmente
doença respiratória, embora o espectro completo da doença permaneça
obscuro.
Não há vacinas disponíveis ou tratamentos específicos para EV-D68 e a clínica
é favorável. Os profissionais de saúde devem considerar EV-D68 como uma
possível causa da doença respiratória aguda grave inexplicável.
CARBÚNCULO OU ANTRAZ
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Local de ocorrência: Uzbekistan , Cahul – Moldova, Quirguistão
Data da informação: 08 e 09/09/2014
Origem da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Cerca de 20 pessoas com suspeita de antraz foram internadas para tratamento na
semana de 25 de agosto de 2014, no Uzbequistão (Uzunsky - região Surxondaryo).
Os pacientes contraíram a doença, provavelmente, durante o abate de bovinos.
Todos eram pessoas que participaram do corte de carnes, limpeza da pele e venda
de carne e ficaram doentes durante um período de 1-2 dias, com sintomas de
tontura, náuseas, febre e presença de infecção cutânea no corpo.
O abate de bovinos na aldeia foi temporariamente proibido e a equipe da
vigilância sanitária realizou o procedimento de desinfecção no local. No entanto,
o diagnóstico laboratorial de antraz ainda não foi confirmado. Atualmente, a causa
da doença é desconhecida. As amostras coletadas foram enviadas a um
laboratório regional para o diagnóstico. Todos os pacientes com suspeita da
doença estão em tratamento e aproximandamente 48 casas e 180 pessoas estão
sendo monitoradas pela equipe de sáude.
O carbúnculo ou antrax é uma doença bacteriana aguda, causada pelo Bacillus
anthracis, bacilo Gram positivo, aeróbio, não hemolítico, formador de esporos.
Tem o formato de bastonete, medindo em torno de 1 a 5 micras. Seu nome deriva
do grego anthrakis, carvão, pois a forma cutânea causa lesões pretas, semelhantes
ao carvão. Geralmente ocorre em animais (bovinos, caprinos, ovinos, equinos e
outros herbívoros), que se infectam por ingestão de esporos e apresentam grande
debilidade física acompanhada de hemorragias, podendo infectar seres humanos.
O risco de se contrair a doença no Brasil atualmente é mínimo¹.
A maneira mais comum de se infectar é por intermédio do manuseio de produtos
tais como lã, couro, osso, pelo, sangue, tecidos e carcaças provenientes de
animais infectados. Os esporos, presentes nestes produtos, penetram na pele não
íntegra ou são inalados. Estes também podem contaminar o solo e reservatórios
de água. Os esporos são altamente resistentes e persistem no meio ambiente por
décadas. Em casos mais raros, a doença também pode ser contraída por ingestão
de alimento contaminado (carne de animais infectados, p. ex.). Existe ainda a
possibilidade de transmissão aérea, forma que vem sendo utilizada como arma
biológica no momento. Não existe transmissão direta da doença de um indivíduo
infectado para outro. Há necessidade de grande carga de esporos (de 8 a 10.000
esporos) para ocorrer a infecção¹.
¹ http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/INF_TEC_ANTRAX.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Uzbekistan
http://en.wikipedia.org/wiki/Cahul
www.google.com.br
O número de casos de antraz aumentou repentinamente também no sul da Moldávia.
De acordo com o Centro Nacional de Saúde Pública, 3 pessoas foram infectadas com
antraz, da forma cutânea, e internados em Cahul. Dois pacientes, uma mulher e seu
filho, foram infectadas no abate de uma ovelha doente. Os casos foram registrados
para a aldeia de Vadul Isaac, onde outras seis pessoas tinham anteriormente sido
infectadas, depois de matar um bezerro doente. O terceiro paciente é um nativo da
vila de Crihana que adoeceu e foi internado depois de visitar uma fazenda de gado
onde houve o abate de animal, que está sob quarentena.
No Quirguistão, região de Batken, um adolescente de 14 anos foi hospitalizado com
suspeita da doença em 9/09/14.
FEBRE HEMORRÁGICA CRIMEIA - CONGO
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Local de ocorrência: Paquistão
Data da informação: 09/09/2014
Origem da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O segundo caso de vírus Congo do ano de 2014 foi registrado na cidade de Karachi,
província de Sindh, no Paquistão. O pacienten de 17 anos encontra-se internado em
condição considerada estável.
Os testes de laboratório, que foram enviados para o Hospital Universitário de Aga Khan,
confirmaram em 06 de setembro de 2014 o diagnóstico de febre hemorrágica do vírus
Congo.
Semanas após o primeiro caso foi relatado na cidade, as autoridades provinciais de
saúde deixaram de tomar as medidas adequadas para impedir a propagação do vírus.
Os profissionais de saúde acreditam que o garoto provavelmente infectou-se durante
suas frequentes visitas a um curral.
As autoridades de saúde de Carachi realizaram também um levantamento em 2.000
casas em torno da casa do doente para verificar possíveis ameaças do vírus estar
presente na área.
Antes deste registro, um homem de 24 anos de idade morreu em um hospital privado
na quarta semana de agosto de 2014. Tratava-se de um açougueiro de profissão.
Funcionários de saúde da cidade convocaram reuniões e emitiram advertências aos
matadouros e proprietários de gado sobre o vírus.
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A febre hemorrágica de Crimeia-Congo é causada por um Nairovirus
da família Bunyaviridae e transmitida por carrapato, caracterizada por
uma zoonose de animais silvestres e que pode afetar o homem.
 Sintomas: febre súbita, dores abdominais, vômitos, diarreia,
aparecimento de hematomas e hemorragias nas mucosas.
 Taxa de mortalidade: varia entre os dois e 50 por cento.
 Ocorrência: Crimeia, Rússia, Bósnia-Herzegovina, Albânia,
Bulgária, Iraque, Paquistão, China, África tropical e do Sul.
 Período de incubação: habitualmente de um a três dias, ou até
doze dias.
 Transmissibilidade: altamente contagiosa. Uma vez infectadas,
as carcaças podem transmitir o vírus durante toda a sua vida.
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HEPATITE E
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Local de ocorrência: Sudão do Sul
Data da informação: 09/09/2014
Origem da informação: ProMED-mail
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COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Casos de hepatite E estão em ascensão no estado de Lagos do Sudão do Sul,
com cerca de 100 casos diagnosticados da doença, segundo informação das
Nações Unidas (OCHA). Dois casos foram inicialmente registados em Abril de
2014 e 52 em Junho de 2014, destes pelo menos quatro pessoas foram a
óbito.
Um administrador local relata que a doença tem afetado tanto a população
de acolhimento como os refugiados/deslocados, obrigando-os a fugir da área.
A falta de saneamento, bem como as inundações periódicas causadas pelas
chuvas que destruíram as instalações sanitárias, têm acelerado a propagação
da doença viral.
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Os afetados, estão sendo tratados pela Organização dos Médicos Sem
Fronteiras (MSF) no seu centro de saúde em Mingkaman, com mulheres e
crianças, sendo o grupo mais acometido. Não há cura para esta doença, e
consequentemente vários óbitos devido à insuficiência hepática.
A hepatite E é encontrada em todo o mundo, e os diferentes genótipos do
vírus da hepatite E determinam as diferenças epidemiológicas. Por exemplo,
o genótipo 1 é geralmente visto em países em desenvolvimento e provoca
surtos de nível comunitário, enquanto o genótipo 3 é normalmente visto nos
países desenvolvidos e não causa epidemias. Globalmente, 57.000 mortos e
3,4 milhões de casos de hepatite aguda E são atribuíveis à infecção pelos
genótipos do vírus da hepatite E 1 e 2.
O vírus da hepatite E é transmitido principalmente por via fecal-oral, devido a
contaminação fecal da água potável. Outras vias de transmissão foram
identificados e incluem a transmissão de origem alimentar por ingestão de
produtos derivados de animais infectados; transfusão de sangue infectado; e
transmissão vertical da mulher grávida para o feto.
Embora o ser humano seja considerado o hospedeiro natural para o vírus da
hepatite E, os anticorpos para o vírus da hepatite E ou de vírus intimamente
relacionados têm sido detectados em primatas e várias outras espécies
animais.
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A hepatite E é uma doença de veiculação hídrica, e de água ou alimentos
contaminados. Suprimentos têm sido implicados em surtos importantes. A
ingestão de mariscos crus ou cozidos também foi identificada como sendo a
fonte de casos esporádicos em áreas endémicas.
Os fatores de risco para a hepatite E estão relacionados à falta de saneamento
em grandes áreas do mundo e derramando do vírus da hepatite E nas fezes.
NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)
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Local de ocorrência: Arábia Saudita
Data da informação: 12/09/2014
Origem da informação: Ministério da Saúde do Reino da Arábia Saudita (MOH) e
Promed mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Ministério da Saúde da Arábia Saudita relatou dois novos casos de coronavírus
(MERS-CoV), ambos residentes nas cidades de Rhyadh e Taif.
Até 12 de setembro de 2014, houve um total de: 729 casos confirmados por laboratório
de MERS-CoV (síndrome respiratória do Oriente Médio coronavírus0, com 302 mortes
(incluídos nos 729 casos), 399 casos recuperados, e 28 ainda em tratamento.
Caso novos em setembro 2014
Fonte: MOH
ANVISA
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Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 30/05/2014
Origem da informação: Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Anvisa determinou em 30/05, a suspensão da
distribuição, comercialização e uso do
medicamento Resfenol, solução oral gotas,
fabricado pela empresa Kley Hertz S.A.
Indústria e Comércio. A Agência cancelou o
registro do medicamento por não apresentar
estudos clínicos que comprovassem sua eficácia.
A empresa fabricante fica responsável pelo
recolhimento de todo o estoque existente no
mercado.
Também foi suspenso o lote 09411231 do
medicamento genérico Cefalexina 500mg
comprimido, fabricado pelo Laboratório Teuto
Brasileiro e com validade até janeiro de 2016. O
fabricante já iniciou o recolhimento voluntário
de lote que, de acordo com o comunicado,
apresenta o acondicionamento de 8 comprimidos
na cartonagem da apresentação de 10
comprimidos.
O produto CAMOMILAbaby C (suplemento de
vitaminas C e D em cápsulas) também foi
suspenso de ser fabricado, comercializado,
distribuído, divulgado e utilizado. O suplemento
vitamínico
estava
sendo
fabricado
irregularmente pela empresa D.S. Rodrigues
Alimentos-ME, que não possui autorização de
funcionamento
para
a
fabricação
de
medicamentos. A comercialização do produto
estava sendo feita pela empresa Brascom Home
Telemarketing
Ltda.
Já o medicamento Kollangel
100ml suspensão oral (hidróxido
de alumínio + hidróxido de
magnésio), lote 46199
produzido pela empresa
Natulab Laboratório S.A foi
suspenso por apresentar
resultados insatisfatórios nos
ensaios de aspecto e de
contagem do número total de
micro-organismos mesófilos.
A empresa Ranbaxy
Farmacêutica Ltda, detentora
do registro do medicamento
genérico cloridrato de
Metformina 500mg, informou
que os lotes 2543982 e 2550163
desse medicamento
apresentaram teor de princípio
ativo abaixo do limite
especificado no estudo de
estabilidade.
A agência suspendeu ainda o lote
118212 do produto Solução de cloreto
de Sódio a 0,9%, fabricado por JP
Indústria Farmacêutica S.A. A medida
ocorreu após ser constatado resultado
insatisfatório no ensaio de Teor de
Cloreto de Sódio.
Suspensão de saneantes
Também foram suspensos todos os
produtos saneantes fabricados pela
empresa Luzanira Gonçalves do
Nascimento – ME, incluindo o produto
Alvejante sem perfume Raça. A
empresa citada não possui autorização
de funcionamento na Anvisa e
comercializava produtos irregulares.
Fontes utilizadas na pesquisa
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CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS
ATIVIDADE - 24 HORAS
LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA
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0800 645 4900
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