Para quem gosta de artes na educação infantil: Qual criança que não gosta de pintar, desenhar, colorir? Seja na parede? No chão? Ou até mesmo em uma simples folha? Pois é!!! Nas minhas aulas exercito muito a artes no componente curricular, com tarefas diferenciadas e bem coloridas para chamar a atenção dos meus baixinhos. Todo ano minha instituição realiza a semana da arte, para um bom desenvolvimento realizo um bom projeto para que a aula seja prazerosa e bem divertida, ainda mais por que coloco na teoria um grande pintor. Neste ano, falarei de Portinari. Claro que de forma compreensível e com linguajar facilitador para os baixinhos, começo com a biografia para concluir com a imitação dos quadros. Ao analisar melhor sobre esse grande pintor vi uma galeria que Portinari fez especialmente para as crianças. Achei bacana dividir com vocês. Espero que gostem!!! Pintor selecionado: Candido Portinari *nasceu no dia 30 de dezembro de 1903. Em uma fazenda de café, em Brodósqui, no interior do Estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, desde criança manifestava sua vocação artística.* Pintura que Portinari fez quando adulto de sua própria infância (auto-retrato) Um pouquinho da sua biografia: Aos quinze anos de idade vai para o Rio de Janeiro, em busca de um aprendizado em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas-Artes. Em 1928 conquista o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, da Exposição Geral de Belas-Artes, de tradição acadêmica. Parte em 1929 para Paris, onde permanece até 1930. Longe de sua pátria, saudoso de sua gente, decide ao voltar ao Brasil. No início de 1931, retrata em suas telas o povo brasileiro. Em 1935, na exposição internacional do Instituto Carnegie de Pittsburgh, Estados Unidos, com a tela Café, que retrata uma cena de colheita típica de sua região de origem. Em 1939 executou três grandes painéis para o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York e o Museu de Arte Moderna de Nova York adquire sua tela Morro. Em 1940, participou de uma mostra de arte latino-americana no Riverside Museum de Nova York e expõe individualmente no Instituto de Artes de Detroit e no Museu de Arte Moderna de Nova York, com grande sucesso de crítica, venda e público. Em dezembro deste ano a Universidade de Chicago publicava o primeiro livro sobre o pintor: Portinari, His Life and Art com introdução de Rockwell Kent e inúmeras reproduções de suas obras. Em 1941 executou quatro grandes murais na Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso, em Washington, com temas referentes à história latinoamericana. De volta ao Brasil, realizou em 1943, oito painéis conhecidos como Série Bíblica, sob o impacto da Segunda Guerra Mundial. Em 1944, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer, inicia as obras de decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha em Belo Horizonte, Minas Gerais, destacando-se na Igreja de São Francisco de Assis, o mural São Francisco (do altar) e a Via Sacra, além dos diversos painéis de azulejo. Pintou: produção das séries Retirantes (1944) e Meninos de Brodósqui (1946), assim como à militância política, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro, sendo candidato a deputado em 1945, e a senador em 1947. Em 1948, Portinari se auto-exila no Uruguai, por motivos políticos, onde pinta o painel A Primeira Missa no Brasil, encomendado pelo Banco Boa vista do Rio de Janeiro. Em 1949 executa o grande painel Tiradentes, narrando episódios do julgamento e execução do herói brasileiro. Por este trabalho, Portinari recebeu, em 1950, a Medalha de Ouro concedida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em Varsóvia. Em 1952, atendendo à encomenda do Banco da Bahia, realiza outro painel com temática histórica: A Chegada da Família Real Portuguesa à Bahia. Inicia os estudos para os painéis Guerra e Paz, oferecidos pelo governo brasileiro à nova sede da Organização das Nações Unidas, concluídos em 1956. Em 1954, Portinari realiza, para o Banco Português do Brasil, o painel Descobrimento do Brasil. Neste mesmo ano, tem os primeiros sintomas de intoxicação das tintas. Em 1955 recebe a Medalha de Ouro, concedida pelo International Fine Arts Council de Nova York, como o melhor pintor do ano. Em 1956 faz os desenhos da Série D. Quixote e viaja para Israel, a convite do governo daquele país, expondo em vários museus os desenhos inspirados no contato com o recém-criado estado israelense. Em 1961 o pintor tem diversas recaídas da doença que o atacara em 1954 - a intoxicação. Candido Portinari falece no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas que utilizava. Suas obras infantis: Assim que registrar as aulas práticas compartilharei com vocês o planejamento e a conclusão (pintura dos quadros). Espero que tenham gostado e se por um acaso tiver alguém que quiser indicar sites, exposições, escolas de artes sintam se à vontade aceito de coração.