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I ENCONTRO NACIONAL SOBRE O CONJUNTO MÍNIMO DE DADOS DA ATENÇÃO À SAÚDE
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Antes de Tudo > Links Importantes
Página no Facebook: https://www.facebook.com/cmdsaude > (novo)
Apresentação DRAC: https://goo.gl/9yHK2v
Apresentação DATASUS: https://goo.gl/dyQPd2 > (link atualizado em 23/10)
Modelo de Informação:https://goo.gl/blvBVs
Modelo Computacional: https://goo.gl/fplve7
Pesquisa Pública: http://goo.gl/forms/8UfTtJKR5Y
Videos CGSI (youtube): https://goo.gl/5tBVR5 > (já temos 3 videos do encontro lá)
estamos atualizando as apresentações e vídeos ainda durante esta semana, ok? ;)
A poucos anos
Contexto Atual
Prontuário Eletrônico 80'
Protuário Eletrônico "Facebook"
O que queremos
CCR
Continuity of Care Record
Abismo entre Ideal e Real
Portaria nº 2.073 de 31 de
agosto de 2011
IDEAL
SIA
RAAS
-PS
I
PA
B
B
A-C
BP
TAL
SISPRENA
RAAS-AD
CIHA
APA
SISC
AN
REAL
C
AIH
Regulamenta o uso de padrões de
interoperabilidade e informação
em saúde para sistemas de
informação em saúde no âmbito
do Sistema Único de Saúde, nos
níveis Municipal, Distrital, Estadual
e Federal, e para os sistemas
privados e do setor de saúde
suplementar.
O que temos
Quantas internações ?
Quantas pessoas atendidas?
Qual o fluxo na rede?
MUITO
POUCO
Quais os custos?
Quais os procedimentos?
Quais os diagnósticos?
Não temos as informações mais básicas sobre o processo de
atenção à saúde da população brasileira.
O que efetivamente temos hoje?
● A maior parcela da informação a atenção à saúde ainda
é produzida em uma lógica centrada na produtividade
de procedimentos assistenciais e faturamento dos
serviços prestados.
(SIA/SIH/CIHA)
● São sistemas que produzem informações assistenciais
em nível nacional.
● Ambas são caracteristicas oriundas do
previdenciário e centralizador do INAMPS.
regime
O que efetivamente temos hoje?
● Outra parcela da informação é gerada por "sistemas
temáticos" focados em um problema de saúde, linha de
cuidado, ou outra necessidade informacional: SISCAN,
SISPRENATAL, SISCOLO, SISMAMA, HIPERDIA, SISVAN,
SIS#$&*%
● As palavras que melhor descrevem este ambiente são:
○ Fraqmentação (das bases de dados e dos sistemas)
○ Redundância (na produção da informação)
Tentativas de resolução / reorganização
● SIMAC: projeto de 2001, foi interrompido para iniciar o
projeto SIAS. (considerava somente média e alta)
● SIAS: projeto de 2003, foi interrompido por mudanças
de prioridades no departamento. (descentralizar o SIH)
● SISRCA: projeto de 2011, foi interrompido por ter se
tornado obsoleto e não seguir os padrões da portaria
2.073.
Sistemas
● Estes três projetos tiveram algumas caracteristicas em
comum:
○ Centrados na unificação de sistemas fragmentados e
desenvolvimento de funcionalidades.
○ Foco na revisão aprofundamento dos processos de
controle.
○ Pouca ou nenhuma discusão sobre padrões e
modelos de informação.
Templates Atuais
● Entretanto os modelos de informação existentes
continuaram inalterados, não resolvendo o problema
histórico de fraqmentação das bases de dados.
AIH
RAAS-AD
CIHA
BPA-C
APAC
BPA-I
RAAS-PS
● Além disto, os instrumentos de registro e suas bases de
dados não possuem uma lógica única, pois foram
históricamente conformados por necessidades pontuais.
O que é a fragmentação?
BPA-C
BPA-I
APAC
AIH
RAAS-AD
RAAS-PSI
Unidade de Registro dos instrumentos atuais
● BPA-C: foco na produtividade de procedimentos de forma
consolidada.
● BPA-I: foco na produtividade do profissional de saúde.
● AIH e APAC: foco no processo de autorização.
● CIHA: foco no evento (somente procedimento principal)
● RAAS AD/PSI: foco no indivíduo e estabelecimento que
presta o cuidado.
Alinhamento sobre os Projetos
● Nos últimos meses as diretorias do DRAC e DATASUS
realizaram uma série de reuniões de alinhamento sobre
os projetos de SIS em andamento no departamento.
● Essas reuniões geraram uma série de consensos e ações
imediatas, visando a aproximação dos projetos do DRAC
com o contexto atual da informática em saúde:
estratégia de e-Saúde e projeto RES Nacional.
Necessidades e Encaminhamentos
● Necessidade de remodelagem das bases de dados
ambulatoriais e hospitalares do SUS na perspectiva
de um conjunto essencial de dados com foco no
individuo, reduzindo seu viés centrado no
faturamento oriundo ainda do INAMPS, e que não
acompanhou as inovações nas modalidades de
financiamento do SUS.
Necessidades e Encaminhamentos
● Diminuir a fragmentação das bases de dados da
atenção à saúde definindo um conjunto de dados
essencial e mais homogêneo que possibilite a (1)
avaliação da saúde da população brasileira, (2) a
gestão dos serviços assistenciais de saúde, (3) o
monitoramento dos serviços de saúde prestados e
(4) o faturamento de serviços ambulatoriais e
hospitalares quando necessário.
Necessidades e Encaminhamentos
● Diminuir a quantidade de sistemas de coleta (5
sistemas) e processamento (3 sistemas) de
informações da atenção à saúde, disponibilizando
uma solução de contingência mais moderna e
intuitiva de coleta de informações simplificada e
contextualizada com as exigências do Registro
Eletrônico de Saúde.
Informatização no processo assistencial
● Sistemas de coleta pós atendimento, são soluções
intermediárias, devendo ser substituídas gradativamente por
sistemas de prontuário eletrônico que coletam informações
por profissionais de saúde durante o processo de atenção,
sendo os prontuários e-SUS (Atenção Básica, Ambulatorial,
Hospitalar, SAMU, UPA) a estratégia oficial do Ministério da
Saúde para informatizar o processo de atenção no âmbito do
SUS.
Encaminhamentos
● O projeto SISRCA é encerrado, dando lugar os
estudos sobre Conjunto Mínimo de Dados da
Atenção à Saúde (CMD).
● Foi definido um plano de trabalho inicial, no qual a
primeira tarefa a ser executada seria a definição de
uma versão inicial deste conjunto mínimo de dados.
O que é o CMD?
O nome “Conjunto Mínimo de Dados da Atenção à Saúde
(CMD)“ é uma tradução literal do conceito de Minimum
Dataset Healthcare (MDH) existente atualmente em
diversos países. Foi uma iniciativa do governo norteamericano na década de 70 (UHDS) e incorporado na
comunidade europeia na década seguinte, contendo
originalmente 14 variáveis mínimas objetivando processos
administrativos, medico-administrativos e clínicos.
Usos do CMD
1. Conhecimento da atividade assistencial desenvolvida pela
rede de atenção à saúde no território nacional.
2. Obtenção de indicadores de gestão e de qualidade
assistencial.
3. Conhecimento do perfil de morbidade e mortalidade da
população brasileira atendida nos serviços de saúde.
4. Conhecimento do perfil demográfico da população atendida
nos serviços de saúde.
5. Subsidiar o monitoramento das políticas públicas de atenção
à saúde.
Usos do CMD
6. Subsidiar os processos de planejamento da rede assistencial
e dos serviços de saúde.
7. Possibilitar a aplicação de algoritmo de classificação de
pacientes para conhecer a casuística (casemix) relacionada à
produção dos serviços hospitalares, utilizando os Grupos de
Diagnósticos Relacionados (GDR).
8. Possibilitar a realização dos processos administrativos
necessários nos três níveis de gestão do SUS, inclusive o
faturamento dos serviços prestados.
- O que é o Conjunto Mínimo Básico de Dados?
"é o mínimo que faz mais"
Josep Bonet Bertomeu
Conjunto Mínimo de Dados da Atenção à Saúde
Definição Temporária
Base de dados padronizada de natureza administrativa, clínica e demográfica que
contém um núcleo mínimo de informações referentes a cada contato assistencial,
servindo de subsidio para gestão, planejamento e avaliação da rede assistencial e
serviços de saúde, bem como para investigação epidemiológica e clínica.
É um componente de informação essencial para a gestão da rede de atenção à
saúde, programação das ações de serviços de saúde e planejamento em saúde nos
três níveis de gestão, proporcionando uma base de informações assistenciais válida,
confiável, comparável e oportuna.
Contato Assistencial: Atenção à saúde prestada a um indivíduo em uma mesma
modalidade assistencial, de forma ininterrupta e por um mesmo estabelecimento de
saúde.
PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) e RES (Registro Eletrônico de Saúde)
The EMR is the legal patient record that is created in hospitals and
ambulatory environments and is the data source for the EHR. The
EHR is the system that gives patients, physicians and other health care
providers, employers, and payers or insurers access to a patient’s medical
records across facilities. (HABIB, 2010)
Com a evolução da tecnologia, especialmente da Internet, a possibilidade de
compartilhar as informações de saú de tornou-se viá vel, e, naturalmente o
PEP, antes de uso exclusivo e interno da instituição de saú de, evoluiu
para o conceito de um Registro Eletrônico de Saú de (RES). Este possui
em seu nú cleo conceitual o compartilhamento de informações sobre a
saú de de um ou mais indivı́duos, inter e multi-instituição, dentro de uma
região (municı́pio, estado ou paı́s), ou ainda, entre um grupo de hospitais.
(CFM, 2012)
PEP e RES
●
●
●
●
●
Garets e Davis (2006)
O PEP é um documento legal da instituição de saú de, enquanto o RES é um
subconjunto de informações selecionadas dos PEP de diversas instituições de saú de
onde o paciente foi atendido.
O PEP é de domı́nio da instituição de saú de, enquanto o RES é de domı́nio do paciente
e outros atores interessados nas informações em saú de produzidas pelo conjunto de
instituições de saú de.
O PEP está no âmbito das clı́nicas, hospitais, ambulató rios e outras instituições que
prestam assistência à saú de, enquanto o RES está no âmbito dos municı́pios, regiões,
estados e paı́ses.
O PEP pode fornecer um ambiente bá sico não interativo para que o paciente possa
acessar o resultado de alguns exames e informações bá sicas, enquanto o RES
proporciona um ambiente interativo de acesso ao paciente onde ele pode consultar suas
informações e, inclusive, enviar novas informações.
O PEP não pode acessar informações de outras instituições, enquanto o RES acessa
informações de diversas instituições e pode estar conectado em um sistema nacional de
informações de saú de.
Instâncias de Informações da Atenção à Saúde
CMD - Conjunto Mínimo de Dados
Minimum Dataset Healthcare
(MDH)
RES - Registro Eletrônico de Saúde
Eletronic Health Record
(EHR)
PEP - Prontuário Eletrônico do Paciente
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P
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Eletronic Pacient Record (EPR)
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Cl
se
An
ne
am
Conjunto Mínimo de Dados da Atenção à Saúde
PEP RES
EPH
EHR
CMD
MDH
Conjunto Mínimo de Dados da Atenção à Saúde
SUM AB
SUM AMB
SCS
(CMD)
SUM HOSP
PEP
PRONTUARIO
DO
PACIENTE
RES
CMD
BÁSICO
HOSP
AD
NEFRO
AB
CER
ONCO
ESP
PSI
PARTO
COMPLEMENTAR
AMBULATORIAL
CMD
ATENÇÃO
BÁSICA
HOSPITALAR
Futuro
{
Diversos sistemas de coleta
pós processo assistencial
APAC-MAG
RAAS
BPA-MAG
CIHA
Aruivos TXT
Proprietários
SISAIH01
Coleta durante o
processo de atenção
ao indivúduo.
Informatização no
processo assistêncial.
Coleta pós-atenção.
Sumário do atendimento.
{
PEP
e-SUS AB
e-SUS AMB
e-SUS HOSP
XML Schema
OpenEHR
Atual
SISRCA
Portal do Gestor
SIA SIH CIHA
Processamento Local
Barramento de Serviços
Estratégia
CONJUNTOS DE DADOS
HISTÓRICAMENTE CONSTRUIDOS
EM DECORRENCIA DE
NECESSIDADES ESPEFÍCIAS
BPA-C
AIH
BPA-I
CIHA
Registro Eletrônico de Saúde
APAC
RAAS
RES
AD
PS
CMD
Conjunto
Mínimo
Cenário Geral
REPOSITÓRIO DE DOCUMENTOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
RES
Registro Eletrônico de Saúde
SISAB
SISAE
SISHO
CMD
Conjunto Mínimo de Dados
Barramento de Serviços
Coleta de Dados CMD
e-SUS AB
e-SUS AMB
e-SUS HOSP
PEP Privado
TISS
Fluxo Proposto
REPOSITÓRIO DE DOCUMENTOS DO MS
CMD
Conjunto Mínimo de Dados
ÁREA DE GESTÃO
Perfis de Acesso
CMD
CNES
Conjunto Mínimo de Dados
Barramento de Serviços
e-SUS AB
e-SUS AMB
Coleta de Dados CMD
e-SUS HOSP
PEP Privado
Coleta e envio da informação
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
TISS
Portal de Gestão das
Informações do CMD
Processamento e Análise
GESTORES MUNICIPAIS, ESTADUAIS, FEDERAIS
Definição do CMD considerou
● As informações existentes nos atuais instrumentos do SIA e SIH.
● Reuniões de alinhamento no DRAC e DAB.
● Discussão com a áreas de desenvolvimento do SIA e SIH do
DATASUS.
● Prospecção dos modelos de CMD de outro países:
Espanha: http://www.msssi.gob.es/estadEstudios/estadisticas/cmbdhome.htm
Canadá: https://www.cihi.ca/en/data-and-standards/data-holdings
Austrália: http://meteor.aihw.gov.au/content/index.phtml/itemId/344850
Nova Zelândia: http://www.health.govt.nz/nz-health-statistics/national-collections-and-surveys/collections/national-minimum-dataset-hospital-events
Inglaterra: http://www.datadictionary.nhs.uk/web_site_content/cds_supporting_information/commissioning_data_set_version_6-2_type_list.asp?shownav=1
Escopo e Estrutura do
CDMS
● O CMD está sendo criado para substituir gradativamente os modelos de
informação atuais visando a obtenção de dados essenciais da atenção à saúde
nas esferas pública, suplementar e privada.
● O modelo de informação do CMD está dividido em 2 partes:
○ Informações básicas: Foram definidas 34 variáveis . É a parte comum que
deverá estar presente em qualquer registro de processo assistencial.
Somente 22 variáveis são obrigatórias.
○ Informações complementares: necessidade informacional especifica de
algum processo assistencial particular (especialidades, atenção domiciliar,
parto, opm, etc…)
Migração para o novo modelo de informação
Cronograma de Implantação (preliminar)
Sistema
Comunicação de Informações Hospitalares e Ambulatoriais (CIHA)
Previsão
MARÇO/2016
Programa Mais Especialidades
Registro das Ações Ambulatoriais de Saúde (RAAS)
Rede SARAH
- Hospitais e Institutos Federais/Universitários Instituição Federais, tais
como o INCO, INCA e INC.
- Hospitais Federais do Rio de Janeiro, Grupo Hospitalar Conceição
- Hospitais Universitários Federais gerenciados pela EBSERH/MEC
Hospitais Públicos e de financiamento global (contratos de gestão e
metas)
Produção faturada por meio dos Sistemas de Informação Ambulatorial
(SIA) e Hospitalar (SIH)
DEZEMBRO/2017
Pesquisa sobre o CMD
Sobre:
●
●
●
●
Preenchimento Online: celular, tablet ou computador.
Será utilizada para avaliar e aprimorar a proposta de CMD.
O link da pesquisa DEVE ser divulgado amplamente.
Estará disponível para preenchimento até o dia 30/10.
O OBJETIVO desta pesquisa é avaliar a
proposta de Conjunto Mínimo de Dados
(CMD) e suas variáveis, levando em
consideração o material de apoio
entregue e a apresentação realizada na
Oficina do DRAC nos dias 17 e 18 de
Agosto de 2015 em Brasília/DF.
O MATERIAL sobre CMD abordado na
oficina está disponível nos seguintes
links:
I) Apresentação sobre o CMD:
https://goo.gl/bUaP5I
II) Texto Introdutório ao tema:
https://goo.gl/nZnHfI
III) Modelo de Informação:
https://goo.gl/qaW9pV
IMPORTANTE:
I) Para responder a este questionário é
obrigatório ler o material acima
integralmente.
II) A discussão sobre os sistemas de
informação necessários ao CMD será
realizada posteriormente.
I Encontro Nacional sobre CMD
20 e 21 de Outubro de 2015 - Brasília/DF
APRESENTAÇÃO
MODELO INFORMAÇÃO
https://goo.gl/blvBVs
MODELO COMPUTACIONAL
https://goo.gl/fplve7
PESQUISA
PÚBLICA
http://goo.
gl/forms/8UfTtJKR5Y
https://goo.gl/9yHK2v
VÍDEO
https://youtu.be/HGnTafIz5_I
Obrigado e ótimo
encontro para tod@s!
Coordenação Geral de Sistemas de Informação CGSI/DRAC/SAS/MS
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