dL <G1 33,56±1,54mg/dL). CONCLUSÃO: Foi observado o uso crônico de EAA e exercício físico causa alterações significativas no perfil lipídico, podendo acarretar de forma gradativa o surgimento de efeitos colaterais. Número de aprovação da Comissão de Ética no Uso de Animais de Laboratório: 142012. Suporte financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul, FAPERGS. Centro Universitário Metodista, do IPA, Porto Alegre, RS, Brasil. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS – Porto Alegre, RS, Brasil. EFEITO DO TRATAMENTO COM SUCOS DE UVA BRANCO ORGÂNICO E CONVENCIONAL EM HIPOCAMPO DE RATOS CONTRA DANOS OXIDATIVOS CAUSADOS PELO TETRACLORETO DE CARBONO Fernanda de Souza Machado1, Clarice Peripolli¹, Mariane Farias Wohlenberg1, Alice Oliveira¹, Caroline Dani1, Cláudia Funchal¹ 1 Laboratório de Bioquímica, Centro Universitário Metodista - IPA INTRODUÇÃO: Estudos mostram que o consumo de suco de uva oferece benefícios para a saúde através da redução do risco de doenças associadas ao estresse oxidativo, pois a uva a é considerada uma fonte rica em polifenois, compostos que possuem atividade antioxidante. Na América do Sul, a Vitis labrusca é a principal espécie utilizada para a produção de vinho e de suco. No Brasil, há dois tipos de sucos de uva produzidos, o convencional, que é produzido a partir de uvas tratadas com pesticidas e o orgânico, produzido sem nenhum tipo de manipulação química e genética. OBJETIVOS: Avaliar o efeito protetor do suco de uva branco (orgânico e convencional) sobre a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD) em hipocampo de ratos no modelo experimental da encefalopatia hepática induzida pelo tetracloreto de carbono (CCl4). MÉTODOS: Foram utilizados 36 ratos (Rattus novergicus) machos de 90 dias de idade (~300g) tratados diariamente (uma vez ao dia) com suco de uva branco convencional (SC) (n=12) ou orgânico (SO) (n=12) ou água (n=12) por via oral (gavagem) durante 14 dias, na dose de 7 µL/g de RESBCAL, São Paulo, resumos, pg. 291-354, 2014 peso corporal. No 15º dia metade dos animais de cada grupo receberam intraperitonealmente óleo mineral (n=18) e a outra metade tratamento com tetracloreto de carbono em dose única de 3,0 mL/ Kg de peso (n=18). Grupo 1: Água + óleo; Grupo 2: água + CCl4; Grupo 3: SO + óleo; Grupo 4: SO + CCl4; Grupo 5: SC + óleo; Grupo 6: SC + CCl4. Os animais foram eutanasiados por decapitação, sendo o hipocampo retirado para a análise das enzimas CAT e SOD. A análise estatística foi realizada por ANOVA seguida do pós-teste de Tukey. RESULTADOS: Quanto a atividade da enzima antioxidante CAT ela mostrou-se reduzida quando exposta ao agente oxidante CCl4 e essa diminuição se manteve em mesmo na presença dos sucos de uva branco orgânico e convencional. Ao analisar a atividade da SOD verificamos que o CCl4 reduziu sua atividade, porém o suco orgânico foi capaz de reverter esse efeito enquanto o suco de uva convencional não. CONCLUSÃO: Portanto, podemos sugerir que os sucos de uva branca orgânico possui propriedades neuroprotetoras, pois foi capaz de reverter os danos causados pelo CCl4 sobre a atividade da SOD, isso deve-se a elevada quantidade de polifenóis presentes nas uvas orgânicas e que não aparecem em mesma quantidade nas tratadas convencionalmente. CEUA IPA: 13/2013. EFEITO DO TRATAMENTO SUBCRÔNICO COM POLPA DE AÇAÍ SOBRE A ATIVIDADE DAS ENZIMAS ANTIOXIDANTES EM CEREBELO E HIPOCAMPO DE RATOS NO MODELO EXPERIMENTAL DE ENCEFALOPATIA HEPÁTICA Fernanda de Souza Machado1, Márcia Silveira de Freitas1, Jonnsin Kuo1, Mariane Farias Wohlenberg1, Caroline Dani1, Cláudia Funchal1 1 Laboratório de Bioquímica, Centro Universitário Metodista - IPA. INTRODUÇÃO: O açaí tem sido muito utilizado pela população e sendo cada vez mais consumido desde a década de 90, devido ao seu elevado valor nutricional e seus benefícios a saúde, como sua capacidade antioxidante, que previne contra a ação de espécies reativas. No Brasil, o principal produtor de Açaí é o estado 353 do Pará, que corresponde a 85,6% da produção Nacional. OBJETIVOS: Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito protetor da polpa de açaí sobre a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD) em cerebelo e hipocampo de ratos Wistar em modelo experimental de encefalopatia hepática, induzida pelo tetracloreto de carbono. MÉTODOS: Foram utilizados 24 ratos machos de 90 dias de idade, tratados diariamente com água ou polpa de açaí por via oral (gavagem) durante 14 dias, na dose de 7μL/g de peso corporal. No 15º dia metade dos animais receberam tratamento com óleo mineral e outra metade com tetracloreto de carbono (CCl4) em dose única de 3,0 mL/Kg. Os animais foram eutanasiados por decapitação, sendo o cerebelo e o hipocampo retirados para a análise das enzimas CAT e SOD. A análise estatística foi realizada por ANOVA seguida do pós-teste de Tukey. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao analisar a atividade das enzimas antioxidantes tanto no cerebelo quanto no hipocampo, o CCl4 reduziu a atividade da CAT, porém o açaí foi capaz de evitar essa inibição em ambos os tecidos. Quanto a SOD, o CCl4 foi capaz de reduzir sua atividade em ambos os tecidos, porém apenas no hipocampo o açaí conseguiu evitar a inibição desta enzima. Conclusão: Portanto, podemos sugerir que o açaí possui efeito algumas propriedades neuroprotetoras, sendo capaz de modular a atividade das enzimas CAT e SOD contra o dano oxidativo gerado pelo CCl4 em cerebelo e hipocampo de ratos. CEUA IPA: 001/2014. ESTUDO HISTOLÓGICO COMPARATIVO DA VASCULATURA GENGIVAL DOS DENTES INCISIVOS INFERIORES DE RATOS, COBAIAS E HAMSTERS Marcelo L. Santoro1, Vania Gomes de Moura Mattaraia2 1Laboratório 2Biotério de Fisiopatologia e Central. Instituto Butantan. Av. Dr. Vital Brasil, 1500. São Paulo-SP. E-mails: [email protected]; vania. [email protected] INTRODUÇÃO: A estrutura vascular das gengivas dos incisivos de ratos é bem conhecida [1], contudo pouco se sabe sobre as estruturas vasculares dessa região em hamsters e cobaias. 354 OBJETIVO: Avaliar comparativamente, por meio de análise histológica, as estruturas vasculares gengivais que cingem os dentes incisivos inferiores de ratos, hamster e cobaias. MÉTODOS: Hamsters, cobaias e ratos, todos entre 150-200 g, foram obtidos do Biotério Central do Instituto Butantan. Todos os procedimentos de manutenção e uso de animais foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais do Instituto Butantan (CEUAIB). Para avaliar a rede vascular gengival, animais anestesiados foram perfundidos (cerca de 50mL/animal) com solução de tinta naquim (nanquim Pellikan 12,5 µL/mL e heparina 5 U/mL em NaCl 154 mM) até que fosse visível a penetração do nanquim no mento. A região mentoniana foi retirada, fixada, descalcificada e processada para inclusão histológica. Foram realizados cortes histológicos transversais seriados, no sentido rostro-caudal, com intervalos de 48 µm entre uma seção e outra, para acompanhar a rede vascular abaixo dos incisivos das três espécies. Os cortes histológicos foram corados com hematoxilina HE ou com a coloração tricrômica de Masson. RESULTADOS: Evidenciou-se que ratos, hamsters e cobaias têm uma rede vascular semelhante, especialmente das veias de maior calibre, entre os incisivos inferiores. As vênulas gengivais principais têm diâmetros médios aproximados de 120 µm em cobaias, 170 µm em hamsters e 200 µm em ratos. A profundidade dessas veias é variável, sendo que nos hamsters elas são mais profundas e nos ratos mais superficiais. CONCLUSÕES: Por apresentarem vasculaturas semelhantes, as cobaias e hamsters também podem servir de modelos para estudar alterações vasculares de diferentes enfermidades hemorrágicas e periodontais. Certificado CEUAIB: 1122/13. ESTUDOS DE TOXICIDADE AGUDA, DOSES REPETIDAS E TOXICIDADE CRÔNICA E UM NOVO CANDIDATO A FÁRMACO ANTITUMORAL Rosemary Viola Bosch1, Durvanei Augusto Maria1, Sonia Elisabete Alves Will2, Janaina de Souza Ventura1, Juliana Sciani1, Heleusa Sampaio Moura1, Beatriz de Moura Tsubouchi1, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi1 1. Laboratório de Bioquímica e Biofísica - Unidade de RESBCAL, São Paulo, resumos, pg. 291-354, 2014