São Paulo—2016 Guilherme Dumont Villares Darcy Riberiro: O Brasil Caipira IDENTIDADE NACIONAL Os Caipiras são originados através da convivência e miscigenação entre paulistas e indígenas, assim como a mescla entre ambas as culturas. Esparramados pelo planalto paulista, começando praticamente do nada, primeiro emergiram os índios abrasileirados, ditos mamelucos, em meio a um número insignificante de brancos. O catecismo lhes fora ensinado pelos jesuítas, fundadores do Colégio de São Paulo (1554), e dali partiram para o sertão em canoas atrás do Picador de Fumo de José Ferraz de nativo reduzido pelas missões. Estas empresas Almeida Júnior. de assalto e subjugação levavam consigo, ao longo do século 17, de 2 a 3 mil integrantes, armados com arcabuzes, lanças e facões. Eram os deserdados do Brasil, apesar de terem descoberto ouro e demais coisas preciosas (entre 1690 e 1725). Encerrado este ciclo, após terem sido expulsos das minas pelos emboabas (1710), dedicando-se ao café, mudaram a sua vida e a do País. Naqueles primórdios, entre Salvador da Bahia e Buenos Aires nada havia de mais civilizado senão que São Paulo. Na procura das riquezas, os Bandeirantes foram os pioneiros e encontraram ouro nos sertões Gerais. Conflito armado ocorreram na região das Minas Gerais entre os anos de 1707 e 1709, envolvendo os bandeirantes paulistas e os emboabas (portugueses e imigrantes de outras regiões do Brasil). O confronto tinha como causa principal a disputa pela exploração das minas de ouro recém descobertas na região. Os paulistas queriam exclusividade na exploração da região, pois afirmavam que tinham descoberto as minas. Esta guerra fez com que os bandeirantes procurassem ouro nas regiões de Mato Grosso e Goiás. A Zona do Ouro e Diamante cresceu e atraiu milhares de aventureiros. O bandeirante sumiu e as vilas se estenderam de Minas (Vila Rica) até o Mato Grosso (Cuiabá). Ao fim do século XVIII ocorreu à decadência nas minas devido ao seu esgotamento, fazendo os cidadãos explorarem e morarem em outros lugares da região Sudeste, selecionando as terras por causa de sua qualidade de moradia e cultivo. No qual estes cultuam suas origens, instalando uma economia de subsistência. Este mesmo período ocorreu à introdução do café no Brasil, o que viria a ser a economia mais lucrativa da colônia de todos os tempos. Com o crescimento do café, vieram as mudanças na região Sudeste. As estradas melhoram facilitando o acesso para o interior, sendo estabelecido um nível civil na população caipira, em que vivia de modo humilde com uma convivência amena, na qual havia diversas festividades. Entretanto com o café, o caipira passa a ser um assalariado, tirando-o de suas origens. O sistema de fazendas que o café impunha não fazia parte da vida não mercantil do caipira, desmembrando o caipira, difundindo a sua cultura e estilo de vida arcaico. Se desindianizando, os mamelucos se fizeram caipiras, descritos de modo caricatural por Monteiro Lobato como gente avessa ao trabalho, "piolhos da terra", atacados de verminose e desalento. Tomando o seu trago e pitando seu palheiro, viviam acocorados à margem do Brasil e do Mundo. O ouro paulista estava ainda por vir, e chegou com o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, que trouxe, nos começos do século 18, o primeiro rebento (o grão de café) direto de Caiena. O ouro das minas secou, e o ouro paulista deu para florescer. Vastíssimos cafezais fizeram dos paulistas os maiores produtores mundiais de café, o que atraiu poderosa imigração européia e capitais internacionais que forjaram o Estado de São Paulo de hoje, enquanto o caipira inepto e vadio virou apenas folclore. O caipira hoje em dia é visto com desprezo e até confundido com nordestinos, sendo apenas motivo de folclore. Porém, a cultura caipira representou a construção e independência do país, criando o que seria hoje a região com maior sucesso econômico do Brasil. Cultura Caipira A cultura caipira é peculiar, na qual é rudimentar se comparada com as culturas em crescimento daquela época, possuindo imposições da industrialização e as modernidades da globalização . Preservando muito a cultura da época do Brasil colonial, em que a intensa religiosidade é uma característica muito presente no cotidiano dos caipiras, suas superstições, comemorações e o rico folclore que é uma das heranças mais marcantes desta comunidade, se é comemorado no Brasil o Dia do Folclore . A alimentação caipira se baseia na subsistência, o caipira se supri do que tem no meio ambiente em que vive, tendo como principal objetivo garantir a sua sobrevivência . Criando animais para próprio consumo como a galinha, porco. Prato Típico Caipira O nosso prato foi desenvolvido a partir da cultura caipira tradicional, na qual o típico modo de subsistência do caipira consistia em criar animais de pequeno porte como a galinha. A galinhada se tornou um prato típico desta cultura, é composto por arroz, sobrecoxa temperada com alho, pimenta, pedaços de tomate, cebola, manjericão , folha de louro, salsinha e cebolinha. Integrantes: -Gabriela Trentini; -Isabella Messa; -Leonardo Aleixo; -Nicolas Locatelli; 2ºA