06/04/2011 ANCILOSTOMÍASE ANCILOSTOMÍASE TAXONOMIA Família: Ancylostomatidae Espécies: Ancylostoma duodenale Necator americanus ANCILOSTOMÍASE MORFOLOGIA Ovos 1 06/04/2011 ANCILOSTOMÍASE MORFOLOGIA Vermes adultos ANCILOSTOMÍASE MORFOLOGIA Vermes adultos ANCILOSTOMÍASE MORFOLOGIA A. duodenale A. duodenale 1. 2 pares de dentes ventrais internos e 1 par de dentes triangulares sub-ventrais 1. Machos: 8-11mm, bolsa copuladora evidente 2. Fêmeas 10-18 mm 3. Ovos ovais, sem segmentação 2 06/04/2011 ANCILOSTOMÍASE MORFOLOGIA Necator americanus 1. 4 Lâminas semilunares circundando a boca na margem interna e 2 dentículos triangulares 2. Machos: 5-9 mm, bolsa copuladora evidente 3. Fêmeas de 9-11mm 4. Ovos sem segmentação N. americanus Forma evolutiva: ADULTO 7-11 mm 10-14 mm 3 06/04/2011 1 par de dentes desiguais 2 pares de dentes subiguais 4 06/04/2011 3 pares de dentes subiguais 5 06/04/2011 Perda da cutícula, movimentos Produção de enzimas 30 minutos Sistema linfático Sanguíneo Coração Pulmão 2-7d (L4) TGI 15 d (L5) 30d- adulto Cópula Postura (35-60d) 2 estágios L1 e L2) Intestino delgado Longevidade 5-18a Boa oxigenação Umidade > 90% Temperatura elevada A. duodenale – 35 a 60 d N. americanus – 42 a 60 d VIDA PARASITÁRIA VIDA LIVRE 5 dias L3 infectante Não se alimenta VIAS DE TRANSMISSÃO A. duodenale Necator americanus PATOGENIA e CLÌNICA Fenômenos indiretos Fênomenos diretos Trauma Dermatite Inflamação • Pneumonite • Dor epigástrica • Anorexia • Náuseas, vômitos • Flatulência • Diarréia • Obstipação • ANEMIA (0,01-0,3 ml/dia) • • • • • • Hipoproteinemia Edemas Deficiência de ferro Lassidão, palidez, geofagia 6 06/04/2011 ANCILOSTOMÍASE PATOGENIA Período de invasão lesões traumáticas processo inflamatório – metabólitos das larvas reinfecções n° de larvas e sensibilidade do hospedeiro ANCILOSTOMÍASE PATOGENIA Período de parasitismo intestinal Lesões na mucosa intestinal ANCILOSTOMÍASE PATOGENIA Período de parasitismo intestinal Espoliação sanguínea: 100 – 1000 parasitos 10 – 30ml de sangue/dia 5 – 15 mg Fe 1000 – 3500 parasitos 100 – 250ml de sangue/dia 7 06/04/2011 ANCILOSTOMÍASE SINTOMATOLOGIA Fase aguda (migração e instauração do parasitismo) Assintomático Dermatite (erupção cutânea, hiperemia, prurido e edema), tosse, febrícula, eosinofilia, dores abdominais, náuseas, diarréia ANCILOSTOMÍASE SINTOMATOLOGIA Fase crônica Expoliação sanguínea + deficiência nutricional ANEMIA Anorexia, perda de peso, palidez, cansaço, fraqueza, vertigens, dores musculares, cefaléia Crianças: comprometimento físico e mental ANCILOSTOMÍASE EPIDEMIOLOGIA 8 06/04/2011 ANCILOSTOMÍASE TRATAMENTO Antihelmíntico Antianêmico alimentação abundante (proteínas e ferro) administração de sulfato ferroso ANCILOSTOMÍASE PROFILAXIA Educação sanitária / Saneamento Tratamento de casos positivos Abolir a adubação com fezes humanas Uso de calçados LARVA MIGRANS Parasitos de cães e gatos Larva migrans cutânea Larva migrans visceral Larva migrans ocular 9 06/04/2011 LARVA MIGRANS CUTÂNEA Dermatite serpiginosa, Bicho geográfico, Bicho das Praias AGENTES ETIOLÓGICOS Ancylostoma brasiliense Ancylostoma caninum LARVA MIGRANS CUTÂNEA INFECÇÃO HUMANA Penetração das larvas L3 pela pele e migração subcutânea QUADRO CLÍNICO cordão eritematoso, pruriginoso e irregular LARVA MIGRANS CUTÂNEA 10 06/04/2011 LARVA MIGRANS CUTÂNEA LARVA MIGRANS VISCERAL / OCULAR AGENTE ETIOLÓGICO Toxocara canis LARVA MIGRANS VISCERAL / OCULAR 11 06/04/2011 LARVA MIGRANS VISCERAL / OCULAR INFECÇÃO HUMANA Ingestão de ovos contendo a L3 ÓRGÃO ATINGIDOS Fígado Pulmões Linfonodos Olhos Cérebro LARVA MIGRANS VISCERAL PATOGENIA Destruição das larvas Reação inflamatória Granuloma alérgico Eosinófilos LARVA MIGRANS OCULAR Corte histológico mostrando larva de T canis em retina de macaco 12 06/04/2011 LARVA MIGRANS VISCERAL / OCULAR QUADRO CLÍNICO Larva Migrans Visceral Assintomática sorologia positiva e hipereosinofilia Sintomática Clássica – hipereosinofilia esplenomegalia adenopatia febre anorexia manifestações pulmonares SNC LARVA MIGRANS VISCERAL / OCULAR QUADRO CLÍNICO Larva Migrans Ocular Deslocamento da retina, Catarata Perda parcial ou total da visão LARVA MIGRANS VISCERAL / OCULAR EPIDEMIOLOGIA Cosmopolita Elevada exposição, Poucos casos descritos difícil diagnóstico Pesquisa de ovos de T. canis em parques público de Lima - Peru 29% 71% Castillo Y e cols., 2001 13 06/04/2011 LARVA MIGRANS VISCERAL / OCULAR EPIDEMIOLOGIA Ocorrência no Brasil Anticorpos anti - T. canis 39,4% em Recife – PE 24,1% em Campinas – SP Bahia ? LARVA MIGRANS PROFILAXIA Tratar os animais domésticos Dar destino adequado às fezes de animais Restringir acesso de animais a locais públicos Cuidados com crianças em bancos de areia DIAGNÓSTICO Clínico Laboratorial Dados laboratoriais (hemograma) Testes imunológicos 14 06/04/2011 DIAGNÓSTICO Coprocultura: Método de Harada Eficiente também para larvas de Ancilostomídeos Manter as fezes fora da água. Análise em 2 semanas Larvas de S. stercoralis – forma adulta- aumenta em número 15