Grupo Mandibulata Subfilos: → Miriápodes: quilópodes (centopéias e lacraias) e diplópodes (piolho de cobra). → Crustáceos → Insetos Novidades evolutivas: – Mandíbulas (importantes para triturar alimentos); – Olhos compostos (formados por omatídeos); – Um ou mais pares de antenas; – Dois pares de maxilas. Crustáceos (crusta= crosta ou pele grossa) Incluem os siris, caranguejos, camarões, lagostas, cracas, tatuzinhos de jardim, anfípodes, copépodos, cladóceros, entre outros. Cerca de 40.000 espécies; Tamanho variável; Terrestres e aquáticos (água doce ou salgada); Vida livre, comensais ou parasitas; Importância ecológica: elos em várias cadeias alimentares, detritívoros; Cutícula dura, algumas vezes impregnada de carbonato de cálcio; Corpo segmentado e pernas articuladas; Diversificação e sucesso do grupo: ✔ Encurtamento do corpo; ✔ Carapaça: facilitou correntes de água para circulação e respiração, proteção; ✔ Plasticidade estrutural: possibilitou exploração de diversos ambientes, com utilização de diversos recursos alimentares; ✔ Podem rastejar, nadar, caminhar, escavar, perfurar madeira, fixar-se em rochas, filtrar alimentos, parasitar... Corpo: – Uma placa dorsal ou tergo; – Esterno (ventral); – Pleuras (laterais). ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ Cada segmento pode apresentar um par de apêndices (exceto o primeiro), porém nem todos são distintos; ✔ Diversidade e especialização nos apêndices: natação, respiração, alimentação,etc; ✔ Muitos apresentam um tronco segmentado e um telson na região terminal, portador de um ânus; ✔ Em muitos crustáceos o tórax está coberto por uma carapaça dorsal; Alimentação ✔ Possuem uma variedade muito grande de dietas. ✔ Há na região da cabeça, ao redor da boca, um par de mandíbulas e outros apêndices para a obtenção de alimento. ✔ Grande parte dos representantes são filtradores, alimentando-se de plâncton e detritos. ✔ Este tipo de alimentação envolve cerdas, ao invés de cílios. ✔ Os apêndices criam uma corrente de movimentação de água e as partículas alimentares ficam presas nos apêndices ou cerdas filtradoras. ✔ São removidos destas cerdas por cerdas em forma de escova e levadas até as peças bucais. ✔ A boca está na posição ventral. ✔ Trato digestivo: tubo simples reto, da boca ao ânus. ✔ Caranguejos e siris: modificação da região anterior do trato digestivo = estomodeo, composto de: – Esôfago; – Estômago cardíaco: tritura e mastiga alimento; – Estômago pilórico: absorção; Circulação ✔ O sistema circulatório dos crustáceos é bastante parecido com o dos quelicerados. ✔ O coração varia desde um tubo longo até uma vesícula esférica , localizada na região dorsal do tórax. ✔ O sangue possui células fagocíticas como amebócitos e granulosos que participam na coagulação. ✔ As trocas gasosas são realizadas por brânquias. Excreção ✔ A amônia é a principal excreta nitrogenada. ✔ As glândulas responsáveis pela excreção são as glândulas antenais, ou glândulas verdes. ✔ Possuem nefrócitos (células que recolhem e acumulam partículas de excreção) nos eixos das brânquias e base das pernas. Sistema Nervoso ✔ Cordão nervoso ventral com um par de gânglios por segmento. ✔ Muitas vezes os gânglios torácicos são fundidos, formando uma massa única. ✔ Possuem como estruturas sensoriais os estatocistos, olhos, preceptores táteis e quimiorreceptores. Os olhos são de dois tipos: medianos e compostos. – Mediano: característico da larva e pode ou não persistir no adulto. – Os ocelos são compostos de células fotorreceptoras. – O olho mediano serve para orientação. – Os adultos têm 2 olhos compostos na região lateral da cabeça. – Algumas espécies não possuem olhos compostos. Sistema Reprodutor ✔ A maioria dos crustáceos é dióica, embora existam espécies hermafroditas como a craca. ✔ As gônadas encontram-se na posição dorsal do tórax ou abdome e são estruturas alongadas, encontradas aos pares. ✔ O macho dispõe de vários apêndices modificados para segurar a fêmea. ✔ Em algumas espécies os espermatozóides são aflagelados e imóveis, e em outras são transmitidos por espermatóforos. ✔ Algumas fêmeas podem possuir um receptáculo seminal. ✔ Em geral as fêmeas incubam os ovos em apêndices ou em câmaras incubadoras (sacos ovígeros). ✔ Desenvolvimento indireto e, na maioria dos casos, mais de um tipo de larva.