Início - De Roma - Papa a líderes religiosos de Sri Lanka: Não é preciso renunciar à religião para viver em paz Papa a líderes religiosos de Sri Lanka: Não é preciso renunciar à religião para viver em paz 14.1.2015 Vídeo. (Rome Reports). O Papa reuniu-se com representantes das principais religiões do Sri Lanka: o budismo, o hinduísmo, o islão e o cristianismo. Um encontro extraordinário, como explicou o bispo de Ratnapura (Sri Lanka). D. Cletus Chandrasiri Perera. “Não há dúvida de que é um evento único e sagrado na história do Sri Lanka”. Depois, os monges budistas entoaram este canto ao Papa. O representante hindu cobriu com este presente e o muçulmano condenou os últimos atentados yihadistas em Paris e no Paquistão. “O islão não tem a ver com esses atos e condutas diabólicas”. No seu discurso, o Papa explicou que o diálogo entre religiões é um instrumento que fomenta o respeito. Disse que este diálogo é sincero quando ninguém disfarça as suas crenças. FRANCISCO “Se formos honestos ao apresentar as nossas convicções, seremos capazes de ver mais claramente aquilo que temos em comum e abrir-se-ão novos caminhos para a mútua estima e cooperação e, seguramente, para a amizade”. Pediu também que a cooperação entre cidadãos de diferentes etnias e religiões sirva para reconstruir O Sri Lanka FRANCISCO “Espero que a cooperação inter-religiosa e ecuménica prove que os homens e as mulheres não têm de esquecer a própria identidade, tanto étnica como religiosa, para viverem em harmonia com os seus irmãos e irmãs”. 1/2 A guerra civil, que durou mais de 25 anos, causou cem mil vítimas mortais e um milhão de refugiados. Um das partes era o governo budista e a outra a guerrilha hindu. O Papa insistiu em que é necessário fomentar o espírito de cooperação e repetiu que a religião nunca justifica a violência. FRANCISCO “A bem da paz, não se deve permitir que se abuse das crenças para a causa da violência ou da guerra. Devemos ser claros e inequívocos ao desafiar as nossas comunidades a viverem plenamente os princípios da paz e da coexistência, que se encontram em cada religião, e denunciar atos de violência sempre que são cometidos”. Antes de se ir embora, o Papa percorreu a sala cumprimentando e recebendo ofertas dos representantes de cada religião. 2/2 Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)