- Salesiano

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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo FCSES
REVISTA DE PRATICAS
INTERDISCIPLINARES DA
FACULDADE CATÓLICA
SALESIANA
n. 01 - agosto 2012
Vitória-ES
PRATICAS INTERDISCIPLINARES
Vitória
n.01 p.1-40
Agosto 2012
Diretor Geral
Pe. Oscar de Faria Campos
Diretor Executivo
Dr. Jolmar Luis Hawerroth
Corpo Editorial
Alessandra Rodrigues Garcia Dos Santos
Alexandre Cardoso Aranzedo
Cláudia Câmara de Jesus Weindler
Elisangela Maria Marchesi
Fabio Olímpio Venturim
Joao Luiz Coelho De Faria
Jolmar Luis Hawerroth
Marcia Valeria Goncalves
Marisa Marqueze
Paulo Cesar Delboni
Pedro Canal Filho
Conselho Editorial:
André Cypriano Monteiro Costa
Christyne Gomes Toledo de Oliveira
Lívia Perasol Bedin
Lilian Cristiane Moreira
Patrícia Bourguignon Prezotti Bomfim
Selma Aparecida Hebling
Talita Cristina Garcia
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
© 2012 - FCSES
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Diagramação: Daniel H. Sahb | 27 8136 0361 [email protected]
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade Católica Salesiana do Espírito
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X SEPEX [recurso eletrônico]: X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão /
FCSES.- Categoria: PROJETO INTEGRADOR - Ano 1, n.1 (ago. 2012)Dados eletrônicos. – Vitória: Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo,
2012-1.
Sistema requerido:
Modo de acesso: <http://www.catolica-es.edu.br>
I. Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. II. Título: X Semana de Ensino,
Pesquisa e Extensão. Projeto Integrador
CDU 001.891(05)
ISSN 2317-8191
Periodicidade: Semestral
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
Sumário
APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 9
1.
RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES
Nutrição .................................................................................. 12-26
1.1 ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE COM
DIABETES ........................................................................................... 12
Inizete Guilherme Lauvers e Leila Moreira Sanches
1.2 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL - ÁLBUM
FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO
BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR ................................... 13
Danielle da Penha Sarmento Fraga
1.3 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL - ÁLBUM
FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO
BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR ................................... 14
Tatyana Pratti Bragatto de Souza Nicolau
1.4 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM
FEIRANTE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA-ES ........................... 15
Sheila Lopes Gonçalves, Natália Salazar Pedrazas e Sabine Ramos Morais
1.5 ÁLBUM FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO
BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE UMA
FAMÍLIA DA COMUNIDADE DE PESCADORES .................. 16
Letícia Camillo Silvares, Letícia Prado,
Isabel Luiza da C. Ferreira e Elimar Neves
1.6 ALIMENTAÇÃO EM ESCOLA PÚBLICA .................................. 17
Marcela Longue Wyatt e Ariely Batista Pereira
1.7 ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA: UMA ABORDAGEM
COM BROTOS E GERMINADOS ................................................. 18
Helba Idalino de Araújo, Amanda Nunes Coelho, Luana Lima da Silva,
Nayara Gomes Dias Hentzy e Thaiza Monteiro Matos
1.8 CENTRO DE RECUPERAÇÃO ASSOCIAÇÃO OBRA
DE AMOR .............................................................................................. 19
Fabio M. de Oliveira, Lyllian Vaillant Sabadini, Nohana Martins de Oliveira,
Patricia Dutra Fernandes, Thairine Coslop Pereira e Vanilda Lima Soares
1.9 ESTUDO DE CASO COM INDIVÍDUO PORTADOR
DE DIABETES MELLITUS TIPO 2, FREQUENTADOR
DE FEIRA LIVRE DO MUNÍCIPIO DE SANTA
MARIA DE JETIBÁ ........................................................................... 20
Ivânia Marquardt, Márcia Cristina Moreira Pinto e Natália G. Coelho
1.10 ESTUDO DE CASO - DIETA DE CONTROLE DA HAS,
DIABETES, DISLIPIDEMIA E OBESIDADE ............................. 22
Renata Marcia Cordeiro, Saionara C. Mariano, Fabricia Loureiro e
Elisamar dos Santos Ferreira
1.11 LAR DOS IDOSOS: PERFIL SOCIOECONÔMICO,
CULTURAL E PRÁTICAS ALIMENTARES .............................. 23
Juliana Siqueira Miranda, Jenyanne Duarte Mattos e
Mariane Moreira Bortolozo Sarmento
1.12 PERFIL ANTROPOMÉTRICO E PRÁTICAS
HIGIÊNICO-SANITÁRIAS EM GOIABEIRA
(VITÓRIA-ES)...................................................................................... 24
Cleidiane Cardoso
1.13 PESQUISA DE CAMPO DE UMA FAMÍLIA
TRADICIONAL DA ASSOCIAÇÃO DAS PANELEIRAS
DE GOIABEIRAS............................................................................... 25
Layza de Andrade Meireles, Carla Vianna da Costa,
Luciana Nascimento Carvalhais, Magda Felipe Matos e
Samilar da Conceição Araújo.
1.14 SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM
FEIRAS LIVRES EM MUNICÍPIOS DA
GRANDE VITÓRIA .......................................................................... 26
Mariane De Paula Correa, Jessyca Marquez Santos,
Jarcylene dos Santos Reis e Wislane Ferreira Mendes
2. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES
Enfermagem ........................................................................... 28-31
2.1 ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO MUNICÍPIO
DE VITÓRIA ........................................................................................ 28
Amanda Coelho, Andréia de Assis, Diogo Guimarães, Lidiane Roli De Sá,
Juliana Pitanga Brandão, Eudimilla Cristiny, Aline Rodrigues Pimenta
2.2 AVALIAÇÃO SOBRE O CONHECIMENTO E
APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
PELOS ENFERMEIROS DO MUNICÍPIO
DE VITÓRIA (ES) .............................................................................. 29
Vivian Sanches Ferreira Del Pupo e Dairiane Müller Biazatti
2.3 CONVERSANDO SEM PALAVRAS............................................ 31
Katia Gouvea Guimarães do Nascimento, Priscila Almeida Araujo,
Fernanda Jesus de Oliveira e Claudineia de Oliveira Almeida Vanzeler
3. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES
Serviço Social ......................................................................... 33-46
3.1 A OPORTUNIDADE FAZ A DIFERENÇA .................................. 33
Kelli de Faria Bomfim
3.2 ARQUIVO VIVO................................................................................. 34
Fabiola Alika de Almeida
3.3 BUSCANDO NOVOS TALENTOS............................................ 35
Jéssica Pestana Claro
3.4 CONSTRUINDO CONHECIMENTOS .......................................... 36
Alexandra Mello da Silva Ferreira
3.5 DESPERTAR PARA UMA NOVA CAMINHADA ................... 37
Kely Cristine Pinheiro
3.6 FAMÍLIA CANGURU....................................................................... 38
Quezia Distenhreft Storch
3.7 MORANDO EM UM TERRENO LEGAL ................................... 39
Stéphane Bárbara de Jesus Souza
3.8 ORGANIZANDO PARA ORGANIZAR ..................................... 40
Ariane Pereira Oliveira
3.9 PROJETO "CAPACITAR PARA BEM CUIDAR"...................... 41
Renata De Cássia Da Silva Ferreira
3.10
PROJETO “CONHECER E CRESCER” .............................. 42
Polyana Apóstolo Ribeiro
3.11 PROJETO DE INTERVENÇÃO “APRIMORANDO
O SABER” ............................................................................................. 43
Thaize da Silva
3.12
PROJETO “DOCE BRINCAR” ........................................... 44
Windyanara Kelly de Souza Felício
3.13
QUEM AMA CUIDA .......................................................... 45
Valéria Matheus Freitas Barbosa
3.14
TUBERCULOSE EM FOCO ................................................. 46
Lucieni Wandekoken e Nathana Lascolla Carminotti
4. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES
Pscicologia ............................................................................ 48-53
4.1 A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO COM FAMILIARES DE
CRIANÇAS COM CÂNCER................................................................. 48
Raisa Amine de Abreu Kdouk, Maria José Gonçalves,
Osias de Abreu e Matilde Fernandes dos Santos
4.2 A PSICOLOGIA E A FAMÍLIA NA
CONTEMPORANEIDADE .............................................................. 49
Andreia Almeida de Moraes, Camila Carvalho da Silva,
Maria Borgo Dalla Bernadina e Natalia Freitas de Oliveira
4.3 DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE:
A VALORIZAÇÃO DA TEORIA NA PRÁTICA
DO PSICÓLOGO ................................................................................ 50
Geiziane Cristina Menezes de Oliveira, Débora Aparecida Matielo Fim,
Franciely Rocha Gonçalves, Gilda Vairo e Ioná Rodrigues Dias
4.4 FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA: ATUAÇÃO DO
PSICÓLOGO......................................................................................... 51
Janine Oliveira do Nascimento, Francine Loureiro Quintal,
Maria Cristina Ferreira de Souza e Priscilla Pianho Vittore
4.5 FAMÍLIA, LUGAR DE CONSTRUIR.................................................. 52
Auricéia Geralda da Silva Costa, Claudia Soares Belém,
Rayane de Freitas Pombal e Rita Barros Franzoni
4.6 PERCEPÇÕES NA ADOLESCÊNCIA E SEUS
CONFLITOS ........................................................................................ 53
Angélica Dias Santos, Geralda Majela Almeida Peixoto Carvalho,
Ingrid Gonçalves Penha, Jose Maria da Vitória e Julia Costa Penha
5. RESUMO - PRATICAS INTERDISCIPLINARES
Sistema de Informação ............................................................. 55
5.1 INTEGRANDO ENGENHARIA DE SOFTWARE AOS
CONCEITOS DE INTERFACE HUMANO
COMPUTADOR .................................................................................... 55
Paloma Mendes de Paula
6. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES
TADS .................................................................................... 57-58
6.1 REQUISITOS HUMANOS OU TÉCNICOS?...................................... 57
John Franklin Fernandes de Lira Freitas
6.2 UM OLHAR MAIS HUMANO POR MEIO DA INTERFACE
HOMEM MÁQUINA ............................................................................ 58
Andrey Ferreira, Maria Freitas e Walace Bermond
7. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES
Educação Física .................................................................... 60-63
7.1 EDUCAÇÃO DO CORPO NA ESCOLA: UM OLHAR
INTERDISCIPLINAR .......................................................................... 60
Robert Conceição da Silva, Ighor Henrique dos Anjos e
Eduardo Henrique
7.2 O CONTEXTO EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS: PRIMEIRA ANÁLISE
SOBRE O LUGAR DA EDUCAÇÃO FÍSICA .................................... 61
Geraldo Ignácio Júnior, Evandro Ferreira, José Fellipe Fonseca Gonçalves,
Michel Pascollar, Chesley Wendler, Felipe Netto, Vitor Turino,
Luana Chiesa Marconi e Josemar Mollulo
7.3 O CONTEXTO EDUCACIONAL DE UMA
ESCOLA DE ENSINO MÉDIO ........................................................... 62
Willians Roffes de Carvalho, Eduardo Pinheiro,
Pedro Antonio Jr e Gabriel Perini
7.4 O CONTEXTO EDUCACIONAL DE UM CENTRO
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE VITÓRIA ............... 63
Bruna Rebonato, Durciani Bizi, Douglas Vargas, Erika Bernado,
Jackson Ribeiro e Natiele Santana
8. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES
Ciências Biólogicas ............................................................... 64-67
8.1 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA .............................................................. 65
Bruna Bastos, Fabricio Medeiros Assunção, Jeferson Barbosa de Oliveira,
Luana Saavedra, Rayane R. de Souza, Suzanne S. de Jesus e Weber Alves
8.2 POLUIÇÃO DA ÁGUA ........................................................................ 67
Bianca Ambrozini Camargo, Camila da Costa Sixel, Núbia Calipa,
Paulo Roberto M. dos Santos, Tatiane de O. Dordenoni e Thaís Freitas
APRESENTAÇÃO
A Revista Práticas Interdisciplinares da Faculdade Católica
Salesiana do Espírito Santo é uma publicação semestral, que visa à
difusão da produção acadêmica interdisciplinar dos cursos de
graduação, por meio da publicação dos Projetos Integradores. Tais
Projetos consistem em uma estratégia pedagógica que objetiva
desenvolver atividades interdisciplinares que promovam a
integração entre as disciplinas, temas e conteúdos trabalhados ao
longo da formação acadêmica.
Prof. Dr.Alexandre Cardoso Aranzedo
Coordenador do Curso de Psicologia da Faculdade Católica Salesiana do Espirito Santo
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Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
1. RESUMOS - PRATICAS
INTERDISCIPLINARES
Nutrição
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
1.1 ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE COM
DIABETES
Inizete Guilherme Lauvers e Leila Moreira Sanches*
Resumo
O diabetes é uma doença crônica não transmissível, cujos sinais e
sintomas evoluem lentamente, o que dificulta a descoberta e o
diagnóstico precoce. Uma das características do diabetes é a má
utilização de glicose, devido à falta total ou parcial, à resistência à
ação da insulina, a um defeito nos receptores ou anticorpos
antirreceptores, relacionados à insulina. Para minimizar esta
situação, o objetivo deste estudo será relacionar a educação
nutricional do paciente para que seu organismo não desenvolva
outras doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e
obesidade. Levar-se-á em consideração o fato de que o paciente
assistido não faz uso de insulina, apenas se trata à base de
medicamentos. De acordo com as informações coletadas durante a
avaliação nutricional e a análise dos parâmetros bioquímicos e
antropométricos do paciente, foi possível analisar seu consumo
alimentar; e com base nos resultados obtidos pôde-se indicá-lo aos
programas governamentais de saúde e dieta para promover melhor
qualidade de vida. Foi feito um planejamento alimentar com um
cardápio equilibrado de acordo com as necessidades nutricionais do
paciente, auxiliando na manutenção de sua saúde e lhe oferecendo
melhor qualidade de vida. Foi proposta uma adaptação ao seu estilo
de vida, devido à necessidade de controlar a ingestão de
carboidratos, lipídios e proteínas, fazendo com que este paciente
altere os padrões alimentares, controlando o índice glicêmico. O
paciente recebeu orientações quanto à prática de atividade física
(desde que acompanhada do Educador Físico), a manutenção da
pressão arterial, do peso e o acompanhamento contínuo da equipe
multidisciplinar de saúde.
Palavra-chave: Diabetes; Avaliação Nutricional.
do 6º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Inizete Guilherme
Lauvers e Leila Moreira Sanches.
* Alunas
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X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
1.2 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL - ÁLBUM
FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO
BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR
Danielle da Penha Sarmento Fraga*
Resumo
Introdução: Foi realizada uma pesquisa com um público de faixa
etária acima de 23 anos. Objetivo: Conhecer e avaliar as
características higiênico-sanitárias, socioeconômicas, culturais e
referentes aos horários da comunidade. Metodologia: Foi
selecionada uma família de uma comunidade e agendada uma visita
para aplicação de um questionário higiênico-sanitário,
socioeconômico e cultural. Também foi acompanhada a ingestão
alimentar, e os alimentos foram fotografados.
Palavras-chave: Álbum fotográfico; Pirâmide alimentar.
* Aluna do 2º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Castro
Pereira Paixão.
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
1.3 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL - ÁLBUM
FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO
BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR
Tatyana Pratti Bragatto de Souza Nicolau*
Resumo
Introdução: O guia alimentar preconiza definir as diretrizes
alimentares para a orientação de escolhas mais saudáveis. Objetivo:
Verificar se os alimentos consumidos são saudáveis e se as porções
dos grupos alimentares estão adequadas ao apresentado pelo guia
alimentar. Metodologia: Foi elaborado um álbum alimentar
referente a um dia de alimentação, e os alimentos consumidos foram
comparados à recomendação das porções de acordo com a pirâmide
alimentar brasileira. Resultados: A alimentação consumida no café
da manhã foi bolo e cappucino; no almoço, sashimi; na sobremesa,
brigadeiros. Quanto ao lanche da tarde, o consumo foi de duas
barras de cereais. Na ceia, um copo de leite com adoçante.
Analisando as refeições, observou-se que o consumo dos alimentos
dos grupos dos cereais, das hortaliças, das frutas, das leguminosas e
do leite e derivados não atingiram as recomendações exigidas;
somente as dos grupos dos açúcares e das carnes e ovos. Verificouse que o consumo total de calorias é considerado insuficiente,
podendo levar ao emagrecimento e ao déficit de nutrientes, devido,
por exemplo, à falta de frutas e hortaliças. Tal ocorrência pode gerar
enfermidades, visto que estes grupos têm função de prevenir
doenças crônicas e aumentar a resistência a infecções. A falta de
leite e derivados, fontes principais de cálcio, poderá ocasionar a
osteoporose. Conclui-se, então, que, nesta alimentação (mesmo
contendo alimentos considerados saudáveis; e aparentemente ser um
bom hábito alimentar, devido ao não consumo de gorduras, sal e
excesso de açúcares, que levam à obesidade), falta o consumo
diversificado dos grupos de alimentos dispostos na pirâmide
alimentar brasileira.
Palavras-chave: Pescadores; Artesanal, Praia do Suá; Vitória.
* Aluna
14
do 2º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Paixão.
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
1.4 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM
FEIRANTE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA-ES
Sheila Lopes Gonçalves, Natália Salazar Pedrazas e Sabine Ramos Morais *
Resumo
O Diabetes Melitus inclui um grupo de doenças metabólicas
caracterizadas por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção
de insulina e/ou em sua ação. A hiperglicemia crônica está
associada, em longo prazo, a dano, disfunção e falência de vários
órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos
sanguíneos (SILVA; MURA, 2007). O objetivo desta pesquisa foi
avaliar o estado nutricional de um feirante ou frequentador de feiras
livres da Grande Vitória, que seja portador de Diabetes Mellitus. Foi
utilizado, para avaliar a ingesta alimentar, o método recordatório de
24h, de três dias – segunda, terça e domingo. Foi feita avaliação
antropométrica (peso e altura), com auxílio de uma balança e de um
estadiômetro; para as medidas das dobras cutâneas (dobras triciptal,
suprailíaca, biciptal e escapular), fez-se uso de um adipômetro; e a
circunferência da cintura, do braço e quadril foi feita com uma fita
métrica em centímetros.
Palavras-chave: Avaliação nutricional; Recordatório 24h; Diabetes
Mellitus.
* Alunas do 6º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Ana Cristina Soares e
Mirian Patrícia C. P. Paixão.
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
1.5 ÁLBUM FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO
CONSUMO BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR
DE UMA FAMÍLIA DA COMUNIDADE DE
PESCADORES
Letícia Camillo Silvares, Letícia Prado,
Isabel Luiza da C. Ferreira e Elimar Neves*
Resumo
Introdução: A pesca artesanal é caracterizada principalmente pela
mão de obra familiar, com embarcações de porte pequeno, como
canoas ou jangadas, ou ainda sem embarcação, como na captura de
peixes e moluscos perto da costa. Objetivo: A visita in loco
permitiu conhecer e avaliar características como hábitos
alimentares, condições higiênico-sanitárias e perfil social da família.
Metodologia: Após discussão, o grupo optou por desenvolver este
projeto em uma comunidade de pescadores artesanais, onde foi
aplicado questionário referente a hábitos alimentares e
higiênico-sanitários, também aos aspectos socioeconômico e
cultural. Também houve acompanhamento de várias refeições
durante o dia, as quais foram fotografadas e avaliadas de acordo
com as recomendações da pirâmide de alimentos (PHILLIP, 2006).
Resultado: Após avaliação dos alimentos mais consumidos nas
refeições, pudemos identificar a frequência no consumo de
hortaliças, frutas, cereais, carnes, leite e derivados. Porém,
constatamos falta de informação quanto ao quantitativo de porções
diárias a serem consumidas. Conclusão: O projeto integrador foi
desenvolvido em uma famíla da comunidade pesqueira, localizada
na Praia do Suá em Vitória, região considerada de grande
importância para a realização da pesca e da comercialização de um
alimento tão popular. Compreendeu a importância da prática da
pesca artesanal e das ameaças que têm dificultado a sobrevivência
de muitas famílias nesse bairro e em todo o litoral capixaba.
Palavras-chave: Comunidade de pescadores; Pirâmide alimentar;
Porções alimentares.
* Alunos
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do 2º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Paixão.
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
1.6 ALIMENTAÇÃO EM ESCOLA PÚBLICA
Marcela Longue Wyatt e Ariely Batista Pereira*
Resumo
Introdução: A merenda escolar visa à alimentação de crianças que,
muitas vezes, não se alimentam em casa devido à falta de comida.
Hoje em dia, é obrigação da Prefeitura ou do Estado fornecer
merenda escolar às escolas, oferecendo alimentos ricos em
nutrientes, como as frutas e verduras. Assim, as crianças, além de
terem uma alimentação correta e balanceada, passarão por uma
reeducação alimentar, levando para suas casas um conhecimento
que pode ajudar as famílias, gerando, assim, uma melhor qualidade
de vida para todos. Objetivo: O estudo objetivou a análise da
alimentação na escola pública do município de Fundão-ES, onde
estudam crianças do primário à 4ª série. Observou-se a preparação
das refeições e como é realizada a higienização do local de preparo.
Metodologia: Selecionamos o local da pesquisa e agendamos uma
visita no dia 20 de abril de 2012, para aplicação dos questionários
higiênico-sanitário, socioeconômico e cultural. Também foi
acompanhada a ingestão alimentar e feita observação direta.
Resultados: Cogitamos a possibilidade de melhoria dos
profissionais que são responsáveis pela preparação das refeições e a
contratação de mais ajudantes para que haja uma divisão correta de
tarefas e ninguém fique sobrecarregado. Conclusão: Concluímos
que há necessidade de um acompanhamento diário, desde a compra
dos alimentos, passando pelo armazenamento dos mesmos, até a
preparação das refeições, destacando, ainda, a supervisão da
higienização do local.
Palavras-chave: Escola; Alimentação; Preparação; Refeições.
* Alunas
do 2º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Paixão.
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
1.7 ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA: UMA
ABORDAGEM COM BROTOS E GERMINADOS
Helba Idalino de Araújo, Amanda Nunes Coelho, Luana L. da Silva,
Nayara Gomes Dias Hentzy e Thaiza Monteiro Matos*
Resumo
Este trabalho irá caracterizar os hábitos alimentares do Grupo Social
Religioso Adventista, que tem, dentre outras características, o
hábito de não comer carne. Alguns componentes, ainda, cultivam
brotos (germinados) de grãos para compor sua alimentação. Este
grupo tem sua sede na rua Prof. Arnoud Cabral, nº 385, no bairro
Nazareth, em Vitória-ES. A Igreja também é conhecida por sua
ênfase na alimentação salutar e na mensagem de saúde, por sua
compreensão indivisível entre corpo, mente e alma – ou seja, o
alimento é visto como fonte de vida e saúde –, além da promoção
dos princípios morais e pelo estilo de vida conservador. A pesquisa
propõe-se, também, a desenvolver um questionário que demonstre
os aspectos higiênicos e sanitários da comunidade, permitindo a
descrição da análise socioeconômica e cultural. Durante uma visita
ao local, foi realizado um registro fotográfico dos alimentos mais
consumidos, com a quantidade em 100 (cem) gramas por porção, e
de suas respectivas receitas. Foram tiradas fotos de cada prato feito
após o cultivo dos brotos e germinados (prática esta comum entre os
membros da comunidade desta igreja), havendo observação da
elaboração da comida consumida neste dia. Para preenchimento do
questionário, foi utilizada a ferramenta de observação, para que
aspectos mais delicados nos hábitos de higiene não fossem
colocados muito expostos diante do grupo estudado. Quanto às
caracteríticas sociais, para poder montar o perfil social e econômico
da comunidade, foram feitas perguntas aos membros do grupo.
Palavras-chave: Hábitos alimentares; Vegetarianos; Brotos; Saúde;
Sanitário.
* Alunas do 2º período do curso de Nutrição, coautoras Profs. Mirian Patricia Castro
P. Paixão, Fabiana M. Dias e Silva e Canicio Scherer.
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X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
1.8 CENTRO DE RECUPERAÇÃO ASSOCIAÇÃO
OBRA DE AMOR
Fabio Martins De Oliveira, Lyllian Vaillant Sabadini, Nohana M. de Oliveira,
Patricia Dutra Fernandes, Thairine Coslop Pereira e Vanilda Lima Soares*
Resumo
Objetivos: Analisar a alimentação do grupo, verificar a
higienização do local e avaliar a vida social de cada indivíduo em
sua relação familiar e em grupo. Métodos: Foi realizado um
trabalho científico, no qual utilizamos uma pesquisa de campo no
Centro de Recuperação Associação Obra de Amor. Foi estimada
uma população masculina, com faixa etária de 18 a 50 anos, que
reside neste local até os membros estarem em condições físicas e
mentais para se relacionarem normalmente na sociedade. Para
técnicas e material de pesquisa, foram feitas algumas perguntas e
tiradas fotos do local, mostrando como é o dia deste grupo.
Resultado: Observamos que a qualidade de vida dos indivíduos em
relação à higiene é precária, pois vivem em condições de
pouquíssima higiene, perto de esgoto a céu aberto, onde alguns
animais domésticos bebem água das fossas, os alimentos são
armazenados em caixotes plásticos e alguns ficam expostos após
abertos. A alimentação é bem balanceada, rica em nutrientes e
bastante colorida. Alguns internos têm contato com a família, outros
não. Alguns não conseguem se adaptar a viver em grupo, havendo
conflitos entre eles. Conclusão: Constatamos que os internos
precisam de orientação e de mais atenção, tanto da família quanto
da sociedade, pois são homens em recuperação por uso contínuo de
drogas. Além disso, o centro de recuperação é carente, pois é
mantido por doações.
Palavres-chave: Higiene; Alimentação; Viver em Sociedade.
* Alunos do 2º período do curso de Nutrição, coautores Profs. Fabiana Marques,
Mirian Paixão e Canicio Scherer.
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
1.9 ESTUDO DE CASO COM INDIVÍDUO PORTADOR
DE DIABETES MELLITUS TIPO 2,
FREQUENTADOR DE FEIRA LIVRE DO
MUNÍCIPIO DE SANTA MARIA DE JETIBÁ
Ivânia Marquardt, Márcia Cristina Moreira Pinto e Natália Gonçalves Coelho*
Resumo
A ocorrência do Diabetes Mellitus está aumentando de forma
significativa, representando um alto índice de morte, além de ter
alto custo financeiro para os sistemas de saúde. Atualmente,
constitui um grave problema de saúde pública. Este estudo
objetivou avaliar e acompanhar o estado nutricional de um
indivíduo portador de Diabetes Mellitus tipo 2, frequentador de feira
livre, e identificar programas de saúde que fazem parte do seu
cotidiano. Trata-se de um estudo transversal de abordagem
qualitativa, que utilizou como instrumento de coleta de dados:
entrevistas, análise de exames bioquímicos, avaliações
antropométricas, questionário de frequência alimentar e registro
alimentar. Os principais resultados obtidos mostram que o paciente
encontra-se com sobrepeso e risco para desenvolvimento de doenças
cardiovasculares Além disso, os exames bioquímicos mostraram
valores elevados de glicemia em jejum, colesterol e triglicerídeos.
Foi constatado um consumo diário inadequado de macro e
micronutrientes. Apesar de participar de programas de saúde
voltados para o tratamento de diabetes, o paciente demonstrou
pouco conhecimento sobre os programas e ainda relatou não receber
orientações nutricionais adequadas, por não haver nutricionistas
inseridos nos programas. Após a intervenção nutricional,
percebemos uma melhora dos parâmetros bioquímicos, na redução
de peso e da medida da circunferência da cintura. Os resultados do
trabalho caminham no sentido de evidenciar a necessidade de
inserção do profissional nutricionista nos programas de saúde
pública, o qual tem melhores condições de fornecer dieta adequada
* Alunas do 6º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Miriam Paixão e Ana
Cristina Soares
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X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
Ivânia Marquardt, Márcia Cristina Moreira Pinto e Natália Gonçalves Coelho
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
e equilibrada ao indivíduo. Tal dieta é necessária para melhorar os
níveis glicêmicos, retardar as complicações e, consequentemente,
beneficiar a qualidade de vida.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Avaliação nutricional; Políticas
e Programas de Saúde Pública; Nutricionista.
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
1.10 ESTUDO DE CASO - DIETA DE CONTROLE DA
HAS, DIABETES, DISLIPIDEMIA E OBESIDADE
Renata Marcia Cordeiro, Saionara Cavalieri Mariano,
Fabricia Loureiro e Elisamar dos Santos Ferreira*
Resumo
O presente trabalho desenvolveu-se com o objetivo de iniciar
tratamento dietoterápico, selecionando uma usuária de feira livre
que apresentasse alguma patologia. A selecionada apresentava
diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial e obesidade. A pesquisa
se deu em quatro etapas: primeiramente, foi realizado um estudo de
revisão sistemática da literatura; num segundo momento, foram
feitos:
uma
avaliação
antropométrica,
uma
avaliação
diário-alimentar e exames bioquímicos - colesterol total, glicose em
jejum e triglicerídeos - para avaliar o estado nutricional atual da
usuária. Numa terceira fase, foi aplicada dieta individualizada e
dadas orientações nutricionais adequadas. A quarta etapa se deu
com uma nova avaliação antropométrica e bioquímica para
conclusão do trabalho. Os resultados obtidos foram a aceitabilidade
da dieta e das orientações fornecidas e a introdução de atividade
física na rotina diária da usuária.
Palavras-chave: Dieta; Controle HAS; Diabetes; Dislipidemia;
Obesidade.
* Alunos do 6º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Mírian Patrícia Castro
Pereira Paixão e Ana Cristina Soares.
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X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
1.11 LAR DOS IDOSOS: PERFIL SOCIOECONÔMICO,
CULTURAL E PRÁTICAS ALIMENTARES
Juliana Siqueira Miranda, Jenyanne Duarte Mattos e
Mariane Moreira Bortolozo Sarmento*
Resumo
O envelhecimento da população brasileira acontece acompanhado
de uma transição social. A busca por asilos surge como uma
alternativa para as famílias de baixa renda ou para idosos que
perderam seus vínculos familiares. Porém, a mudança para a
instituição impõe alterações na rotina diária desses idosos, podendo
acarretar modificações de hábitos alimentares e fragilizar a saúde
destes indivíduos. Doenças associadas à velhice podem ser
atenuadas com uma alimentação adequada nos seus aspectos
dietéticos e nutritivos. Objetivo: Conhecer e avaliar as
características da comunidade visitada. Método: Foi selecionada
uma comunidade e agendada uma visita para aplicação de
questionário higiênico-sanitário, socioeconômico, cultural e
referente aos hábitos alimentares. Também foi acompanhada a
ingestão alimentar e os alimentos foram fotografados. Os hábitos
alimentares foram avaliados de acordo com as recomendações da
pirâmide alimentar (PHILIPS, 2006). Resultados: O estudo
contribuiu para identificar fatores higiênicos e nutricionais que
devem ser melhorados. Conclusão: Constatou-se que a rotina
alimentar institucionalizada, os cardápios rotineiros e a oferta
insuficiente de hortaliças e frutas interferem negativamente no
processo de alimentação dos idosos daquela instituição. Ainda, para
que os moradores tenham melhor qualidade de vida, a higienização
deve ser melhorada, evitando doenças.
Palavras-chave: Alimentação; Higienização.
* Alunas do 2º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Castro
Pereira Paixão.
X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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1.12 PERFIL ANTROPOMÉTRICO E PRÁTICAS
HIGIÊNICO-SANITÁRIAS EM GOIABEIRA
(VITÓRIA-ES)
Cleidiane Cardoso*
Resumo
As feiras livres possuem grande importância para a cidade de
Vitória-ES, pois são um canal de comercialização de grande
relevância para o desenvolvimento socioeconômico de uma
localidade, tanto para os feirantes (que muitas vezes têm na feira sua
principal fonte de renda), como também para os consumidores (que
podem encontrar nelas alimentos diversificados e a preços mais
acessíveis). Os objetivos deste trabalho são: apresentar e analisar o
perfil das pessoas que trabalham ou frequentam o lugar; identificar
os fatores que influenciam na decisão de compra; analisar os hábitos
culturais; descrever os anseios e as insatisfações das pessoas quanto
às condições gerais das feiras, destacando a falta de higiene dos
manipuladores. O presente trabalho foi baseado em uma pesquisa
bibliográfica e de campo com os frequentadores da feira livre do
bairro Goiabeiras, do município de Vitória-ES, no mês de maio de
2012. Foi um trabalho de caráter exploratório, baseado em dados de
observações, com aplicação de um questionário, cujos resultados
mostram que vários fatores influenciam na decisão de compra dos
consumidores, como os culturais e sociais. Outro aspecto importante
do trabalho foi a realização da análise referente ao estado
nutricional de consumidores diversificados, visto que possuem
necessidades, conhecimentos e padrões aquisitivos distintos uns dos
outros. Tal análise realizou-se por meio das técnicas
antropométricas mais utilizadas, envolvendo a aferição do peso,
altura e a circunferência da cintura.
Palavras-chave: Feiras livres; Estado nutricional; Comportamento
do consumidor.
* Aluna do 8º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Mírian Patrícia
Castro Pereira Paixão e Ana Cristina Soares.
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X SEPEX – Revista Eletrônica
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1.13 PESQUISA DE CAMPO DE UMA FAMÍLIA
TRADICIONAL DA ASSOCIAÇÃO DAS PANELEIRAS
DE GOIABEIRAS
Layza de A. Meireles, Carla V. da Costa, Luciana N. Carvalhais,
Magda Felipe Matos e Samilar da Conceição Araújo*
Resumo
A Associação das Paneleiras de Goiabeiras, onde se produz e
comercializam panelas de barro, localiza-se no bairro de Goiabeiras,
em Vitória-ES. Esta Associação é um dos pontos turísticos da
cidade, e sua produção de panelas de barro tem, em média, 400 anos
de tradição, tornando-se uma das maiores e mais conhecidas
demonstrações da cultura do estado. O principal objetivo da
pesquisa foi conhecer e avaliar os hábitos alimentares,
higiênico-sanitários, socioeconômicos e culturais de um grupo
familiar desta comunidade. Para uma melhor análise, foi realizada
uma pesquisa de campo, em que houve a aplicação de questionários
de Critério de Classificação Econômica Brasil e do Formulário de
Marcadores do Consumo Alimentar. Além de serem feitas
perguntas de perfil sociológico e microbiológico; incluindo,
também, registro fotográfico dos alimentos consumidos durante um
dia pela família visitada. Em relação à alimentação, o consumo
diário da família contém todos os grupos de alimentos, mas não em
sua proporção adequada. Segundo preconiza o Guia Alimentar, a
alimentação equilibrada deve ser variada, moderada e proporcional.
Com embasamento no Critério de Classificação Econômica Brasil, a
família se enquadrou na classe C1. Pode-se concluir, através das
informações adquiridas pela pesquisa, que a família possui uma
dieta carente de alguns nutrientes, pois, na maioria das vezes, seus
integrantes não possuem informação quanto à necessidade da
ingestão desses nutrientes diariamente. Seria de grande importância
se houvesse uma forma de auxiliar quanto ao equilíbrio da
alimentação dos membros da família, promovendo a saúde e a
qualidade de vida para os componentes participantes da amostra.
Palavras-chave: Alimentação; Hábitos; Paneleiras; Tradição;
Cultura.
*
Alunos do 2º período do curso de Nutrição, coautores Profs. Fabiana Marques,
Mirian Paixão e Canicio Scherer.
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X SEPEX – Revista Eletrônica
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1.14 SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
EM FEIRAS LIVRES EM MUNICÍPIOS
DA GRANDE VITÓRIA
Mariane De Paula Correa, Jessyca Marquez Santos,
Jarcylene dos Santos Reis e Wislane Ferreira Mendes*
Resumo
Objetivos: Conhecer, avaliar e classificar os consumidores de uma
feira livre orgânica situada na cidade de Vila Velha-ES, levando em
consideração a segurança alimentar, bem como o perfil físico dos
consumidores. Métodos: Foi aplicado como método de avalição um
questionário direto, desenvolvido pelas autoras. Com os dados
obtidos, objetivava-se identificar as razões pelas quais os
consumidores estão comprando cada vez mais produtos orgânicos,
avaliar a situação socioeconômica dos consumidores e o estado
físico em que os mesmos se encontram. Foram utilizados dados
relatados como peso, altura e fator de atividade, além da aferição da
circunferência de braço. Para a classificação, foram utilizadas
fórmulas como IMC, EER, BEE e a adequação de CB, bem como a
opinião dos frequentadores sobre a situação higiênica da feira e dos
alimentos. Conclusão: Independente da situação econômica, os
frequentadores da feira buscam alimentos (de modo geral,
semanalmente) que possam oferecer uma alimentação segura, sem
agrotóxicos, o que revela a estreita relação entre alimentação
saudável e produto livre de agrotóxicos. O fato relevante dos
produtos orgânicos terem um valor comercial elevado não é um
empecilho para a aquisição dos alimentos. A população entrevistada
apresentou-se, em sua maioria, como eutrófica, o que revela que
aqueles consumidores se preocupam com a promoção de saúde por
meio da alimentação. Entretanto, ainda existem casos de
desnutridos, como alguns idosos, e casos de sobrepeso e obesidade
por parte do grupo dos adultos.
Palavras-chave: Segurança alimentar; Feiras livres; Produtos
Orgânicos; Agrotóxicos.
*
Alunas do 4º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Mirian Patricia Castro
Pereira Paixão, Michelle Vieira Barrella, Luciene Rabelo Pereira e Kelly Ribeiro Amichi.
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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
2. RESUMOS - PROJETO
INTEGRADOR
Enfermagem
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2.1 ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO
MUNICÍPIO DE VITÓRIA
Amanda Coelho, Andréia De Assis, Diogo Guimarães, Lidiane Roli De Sá,
Juliana Pitanga Brandão, Eudimilla Cristiny, Aline Rodrigues Pimenta*
Resumo
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é a
dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando ao
cuidado do ser humano e caracterizando-se por etapas dinâmicas
que se complementam (HORTA, 1979). A implementação da SAE é
importante nas unidades de saúde e em hospitais, pois são
realizados atendimento assistencial e gerencial, cuidado
humanizado, qualificação e capacitação do profissional. Objetivo:
Identificar a implementação e os obstáculos da aplicação da SAE
em Hospitais e Unidades de Saúde da cidade de Vitória-ES.
Metodologia: Foi utilizado um questionário semiestruturado
contendo questões referentes à SAE. Resultados: Foram
entrevistadas 32 enfermeiras. Observou-se que 22 profissionais
possuem curso de pós-graduação nas áreas de suas atividades.
Verificou-se, também, que 75% dos entrevistados possuem
conhecimento e já entraram em contato com a SAE desde sua
graduação; 25% dos entrevistados relataram que não conheceram
nada sobre a SAE durante sua graduação, tendo dificuldade para a
implementação da mesma no seu local de trabalho. Observou-se,
também, que a implementação da SAE não é realizada em 12% dos
casos e são citados como motivo a falta de tempo, os poucos
funcionários e a falta de treinamento. Considerações Finais: A
partir dos resultados, percebeu-se que há uma dificuldade para a
implementação da SAE devido à falta de tempo, ao despreparo dos
profissionais, à falta de treinamentos direcionados e também ao
desinteresse em relação a esse conteúdo durante a graduação,
resultando em um descaso no atendimento ao paciente.
Palavras-chave: Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE); Enfermagem.
*
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Alunos do 6º período do curso de Enfermagem, coautora Profa. Lívia Perasol Bedin.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
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2.2 AVALIAÇÃO SOBRE O CONHECIMENTO E
APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
PELOS ENFERMEIROS DO MUNICÍPIO DE
VITÓRIA (ES)
Vivian Sanches Ferreira Del Pupo e Dairiane Müller Biazatti*
Resumo
O Processo de Enfermagem ou a Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) constitui um modelo metodológico assistencial
no qual o enfermeiro consegue aliar seu conhecimento científico ao
prático no exercício profissional cotidiano. Se bem aplicado, este
processo gera benefícios para a tríade paciente-hospital-enfermeiro.
Objetivos: Identificar o conhecimento e a aplicação do processo de
enfermagem por parte dos enfermeiros do Município de Vitória-ES.
Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo, cujos dados
foram obtidos por meio de um questionário
pré-estruturado,
direcionado a 37 enfermeiros de unidades de saúde e hospitais de
Vitória, sendo que 7 deles se recusaram a responder ao questionário.
Verificaram-se no estudo: as percepções em relação à aplicabilidade
do Processo de Enfermagem no cotidiano, os problemas decorrentes
da não utilização do mesmo e os benefícios e dificuldades
encontradas no processo de implementação. Resultados: Mediante
análise dos questionários, foi observado conhecimento insuficiente
sobre a SAE durante a formação acadêmica. Verificaram-se,
também, inúmeras dificuldades encontradas na aplicação da SAE.
Mesmo conhecendo e reconhecendo seus benefícios, a maioria dos
relatos coloca a falta de tempo e a falta de treinamento por parte das
instituições como os maiores impecílios para a sua prática.
Conclusão: Apesar da legislação da Enfermagem fazer da SAE
algo obrigatório, a ser implantado nas instituições de saúde, ainda
notamos o não cumprimento deste fazer no cotidiano do profissional
enfermeiro, pois há falta de conhecimento a respeito do
procedimento. Serão
*
Alunas do 6º período do curso de Enfermagem, coautora Profa. Livia Persol Bedin.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
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Vivian Sanches Ferreira Del Pupo e Dairiane Müller Biazatti
X SEPEX – Revista Eletrônica
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necessários cursos de atualização teóricos e práticos sobre o
assunto.
Palavras-chave: Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE); Enfermagem.
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Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
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2.3 CONVERSANDO SEM PALAVRAS
Katia Gouvea Guimarães do Nascimento, Priscila Almeida Araujo,
Fernanda Jesus de Oliveira e Claudineia de O. Almeida Vanzeler*
Resumo
Objetivo: Compreender o processo da linguagem não verbal
descrita no livro Comunicação tem remédio, de Maria Julia Paes
Silva, e observar sua utilização no dia a dia do profissional da área
da enfermagem. Metodologia: Leitura do livro Comunicação tem
remédio, com análise e aplicação na área da enfermagem.
Resultados: Graças aos avanços tecnológicos, sobretudo na área da
comunicação, e ao processo de globalização, há um uso exagerado
da linguagem verbal (escrita e falada) em detrimento da linguagem
não verbal. O estudo do não verbal auxilia o profissional da saúde a
compreender a situação do paciente sem o auxílio de palavras.
Comunicação não verbal pode ser definida como a informação
obtida através de gestos, posturas, expressões etc. O ser humano
obtém esse comportamento não verbal através de informações
neurológicas herdadas, expressões comuns a todos os seres
humanos (bocejo indicando sono, por exemplo) e, sobretudo, a
partir de suas experiências sociais e culturais. O homem utiliza a
comunicação não verbal como complemento da linguagem verbal,
para substituir a mesma ou, ainda, contradizê-la. Sentimentos
também podem ser representados sem auxílio da linguagem verbal.
Tomando como exemplo um paciente com perda auditiva e
incapacitado de se comunicar pela fala, o profissional da saúde pode
ter seu diagnóstico facilitado, se o mesmo compreender os gestos e
expressões de seu paciente – uma cara feia pode simbolizar dor, por
exemplo. Considerações Finais: Como dito anteriormente, a
compreensão e a utilização da comunicação não verbal é uma
importante ferramenta na relação profissional-paciente e deve ser
estudada e assimilada com o maior grau de profundidade possível.
Palavras-chave: Comunicação não verbal; Comunicação efetiva;
Profissional da saúde; Aprendizado; Profisionalismo.
*
Alunas do 2º período do curso de Enfermagem, coautora Profa. Livia Perasol Bedim
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
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3. RESUMOS - PROJETO
INTEGRADOR
Serviço Social
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3.1 A OPORTUNIDADE FAZ A DIFERENÇA
Kelli de Faria Bomfim*
Resumo
O projeto de intervenção se refere à oportunidade que os
adolescentes da Obra Social Nossa Senhora das Graças vão obter,
podendo ser aprovados no processo seletivo para inserção no
mercado de trabalho. Este projeto vai preparar os jovens para
participarem de um processo seletivo, inserindo-os no Programa
Jovem Aprendiz. O objetivo deste trabalho é estudar os fatores que
incentivam os jovens a participarem da preparação para o referido
Programa. Algumas empresas promovem palestras que os preparam
para uma possível inserção no mesmo. Durante a oficina de
informática, os adolescentes vão realizar os simulados com as
provas antigas do processo seletivo. Com este auxílio, os jovens vão
se preparando para conquistar seu lugar no mercado de trabalho.
Palavras-chaves: Programa Jovem Aprendiz; Mercado de trabalho;
Incentivo; Preparação.
Alunas do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Virginia Pertonce
Couto.
*
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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3.2 ARQUIVO VIVO
Fabiola Alika de Almeida*
Resumo
O CRAS de Inhanguetá, do município de Vitória, tem como
objetivo realizar um trabalho social com famílias visando ao
fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. No
desenvolvimento do trabalho, na referida instituição, observa-se que
a falta de organização dos prontuários compromete o registro dos
usuários que se encontram em acompanhamento, precarizando o
atendimento e afetando sua qualidade. Sendo assim, os objetivos do
projeto são: agilizar o atendimento às famílias acompanhadas e
referenciadas do CRAS Inhanguetá; conhecer o perfil destas
famílias; planejar ações para o Serviço Social, de modo a preservar
o registro dos atendidos e auxiliar outros profissionais da
instituição. Será realizada a organização do arquivo dos prontuários,
colocando-os em ordem alfabética nos seus respectivos bairros do
território contemplado pela Unidade Inhanguetá. Espera-se, com a
execução deste projeto, que os funcionários desta instituição
realizem um atendimento eficiente e as famílias referenciadas
recebam um atendimento de qualidade.
Palavras-chave: CRAS; Registro; Organização.
*
Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo
Barroso.
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X SEPEX – Revista Eletrônica
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3.3 BUSCANDO NOVOS TALENTOS
Jéssica Pestana Claro *
Resumo
O projeto de intervenção “Buscando novos talentos” será
desenvolvido na sede da Secretaria de Cidadania e Direitos
Humanos - SEMCID, através da equipe sociopedagógica da
CAJT, com os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental da
Rede Municipal de Ensino de Vitória, participantes do projeto
“Oitava Cidadã”. Percebemos a necessidade de executar o
“Buscando novos talentos” devido ao baixo índice de inscrição
dos adolescentes na faixa etária de 14 anos, em projetos de
inserção no mercado de trabalho, a partir de estatísticas
específicas de inscrições. Essa problemática é ocasionada pela
falta de informação e conhecimento dos adolescentes em relação
a esses incentivos, o que contribui para o desinteresse dos
mesmos quanto à iniciação de uma vida profissional ainda na
adolescência. Assim, é necessário viabilizar informações sobre as
possibilidades de inserção de tais adolescentes, visto que tal ação
proporcionará o aumento da perspectiva profissional e a estreia
no mercado de trabalho.
Palavras-chave: Estudantes; Inserção; Mercado de trabalho.
* Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de
Araújo Barroso.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
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3.4 CONSTRUINDO CONHECIMENTOS
Alexandra Mello da Silva Ferreira*
Resumo
O projeto “Construindo conhecimentos” será desenvolvido no
Departamento de Formação Social e Profissional da Prefeitura
Municipal da Serra. Nele é desenvolvido o “Informatizando
Gerações”, que objetiva proporcionar aos munícipes a inclusão
digital e social dos jovens, adultos e idosos, dando acesso à
tecnologia básica da informática. Dentro do “Informatizando
Gerações”, foi possível observar que os alunos manifestaram a
grande necessidade de desenvolvimento de palestras que visem à
orientação social, profissional e a inclusão no mercado de trabalho.
Diante dessa constatação, propõe-se o projeto de intervenção
“Construindo conhecimentos”, que promoverá palestras que visem à
melhoria dos conhecimentos dos alunos sobre a área de trabalho,
emprego e renda. O principal objetivo é potencializar a formação
intelectual, técnica e cultural dos alunos participantes do
“Informatizando Gerações”. Espera-se que as palestras
proporcionem aos alunos uma complementação à sua formação
profissional, contribuindo para que sejam inseridos no mercado de
trabalho.
Palavras-chave: Inclusão Digital; Informação versus mercado de
trabalho.
*
Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo
Barroso.
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3.5 DESPERTAR PARA UMA NOVA CAMINHADA
Kely Cristine Pinheiro*
Resumo
A APAE de Vitória caracteriza-se por ser uma associação civil,
filantrópica, sem fins lucrativos, de caráter cultural, assistencial,
educacional, de saúde e pesquisa. Ocupa lugar de destaque no
atendimento e promoção dos direitos da pessoa com deficiência
intelectual e/ou múltipla e/ou autista, oferecendo apoio às famílias,
direcionando-as no caminho da autonomia tanto do usuário quanto
delas próprias. Porém, é possível observar entre essas famílias a
falta de conhecimento dos direitos da pessoa com deficiência, o que
dificulta o acesso aos mesmos. O projeto “Despertar para uma nova
caminhada” objetiva, através de palestras ministradas aos familiares
e/ou responsáveis dos usuários da APAE, orientar sobre os direitos
da pessoa com deficiência, transmitindo informações atualizadas
sobre a legislação pertinente à pessoa com deficiência. Espera-se
que o projeto possibilite a ampliação da participação dos usuários
como cidadãos de direitos e deveres.
Palavras-chave: APAE; Pessoa com deficiência; Direitos.
*
Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Virginia Pertence
Couto.
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3.6 FAMÍLIA CANGURU
Quezia Distenhreft Storch*
Resumo
No Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernadinho
Alves (HEIMABA), localizado em Vila Velha, é aplicado o Método
Canguru, uma atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso.
Segundo o Ministério da Saúde (2002), este método é um tipo de
assistência neonatal que implica contato precoce pele a pele entre a
mãe e o recém-nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo
tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente. Este
contato permite uma maior participação dos pais no cuidado com
seu recém-nascido e o envolvimento de toda a família. A partir
desta realidade, vem sendo planejado o projeto “Família Canguru”
no HEIMABA, visto que não há informativos disponíveis para
familiares e pacientes que se encontram internados no setor de
maternidade e inseridos no Método Canguru. Portanto, o projeto de
intervenção busca contribuir para o melhor entendimento deste
método.
Palavras-chave: Método Canguru; Família Canguru.
*
Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Virgínia Pertence
Couto.
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3.7 MORANDO EM UM TERRENO LEGAL
Stéphane Bárbara de Jesus Souza*
Resumo
O projeto de intervenção “Morando em um terreno legal” está sendo
idealizado com a finalidade de orientar e instruir os munícipes que
já obtiveram suas escrituras sobre a importância da permanência da
área dos lotes escriturados e a legalização de transferência dos
terrenos, por meio de procedimentos cartorários, garantindo a
formalidade da cidade. Desta forma, realizaremos palestras
orientando os moradores sobre a valorização de sua propriedade
enquanto sujeito de direitos. O projeto será executado por meio de
reuniões com a liderança comunitária do bairro de Nova Palestina e
com o Cartório de Registro Geral de Imóveis (da 1ª zona). Será
realizado trabalho de mobilização junto a 61 famílias que foram
selecionadas e, em seguida, será apresentado o projeto. Ao final da
apresentação, realizar-se-á uma avaliação em que os munícipes irão
expor suas opiniões. O projeto foi idealizado com o intuito de que
os donos dos imóveis recebessem as instruções necessárias para que
compreendam a importância da transferência do imóvel pelos
procedimentos cartorários. Objetivou-se, ainda, mostrar que, através
destes procedimentos, visamos à diminuição da exclusão territorial,
ampliando, assim, o acesso aos bens e serviços do município.
Palavras-chave: Regularização Fundiária; Direito; Munícipes.
*
Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane Barroso.
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3.8 ORGANIZANDO PARA ORGANIZAR
Ariane Pereira Oliveira*
Resumo
A Gerência de Segurança Alimentar e Nutricional (GESAN) da
Prefeitura Municipal de Cariacica tem como objetivo promover a
garantia do direito humano à alimentação adequada, melhorando a
qualidade de vida da população, e fortalecer as políticas que
garantem este direito. Sendo assim, o Governo do Estado e o
município de Cariacica implementaram o Restaurante Comunitário
Prato Popular (RPP), que fornece 300 refeições/dia, no valor de
R$1,00, para os usuários previamente cadastrados, sendo
trabalhadores e munícipes de Cariacica. Foi observado que havia
uma necessidade de atualizar os cadastros dos usuários do RPP, cuja
desatualização dificulta a execução do trabalho, ocasionando
transtornos para a equipe e para os usuários assíduos. Desta forma,
o intuito do projeto de intervenção é a atualização dos cadastros.
Acredita-se que, assim feito, haverá um impacto no atendimento aos
usuários e na ação da equipe. Serão feitas mudanças no formulário e
reuniões de cadastramento e recadastramento dos usuários assíduos
do RPP.
Palavras-chave: Segurança alimentar; Trabalhadores de Cariacica.
*
Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Virgínia Pertence
Couto.
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3.9 PROJETO "CAPACITAR PARA BEM CUIDAR"
Renata de Cássia da Silva Ferreira*
Resumo
Este projeto de intervenção será executado pela 2ª Vara de Infância
e Juventude de Serra e será desenvolvido nos serviços de
acolhimentos institucionais do município, pelos técnicos de serviço
social e estagiário, juntamente com os técnicos da instituição de
acolhimento Lar Albertine Meador. O projeto tem como objetivo
qualificar os profissionais que estejam trabalhando nas instituições
de acolhimento, para que desempenhem uma prática mais eficiente
no atendimento de crianças e adolescentes acolhidos com vínculos
rompidos ou fragilizados. Este projeto tem como objeto de
intervenção o rompimento do vínculo familiar entre crianças e
adolescentes institucionalizados no município de Serra. Ele visa à
manutenção da convivência familiar entre irmãos, qualificando os
técnicos para efetivar o que preconiza o Estatuto da Criança e do
Adolescente no que se refere aos programas de acolhimento familiar
ou institucional. A capacitação será dada aos técnicos através de um
seminário.
Palavras-chave: Rompimento
Capacitação; Qualificação.
dos
Vínculos
Familiares;
*
Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo
Barroso.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
41
Agosto - 2012
3.10 PROJETO “CONHECER E CRESCER”
Polyana Apóstolo Ribeiro*
Resumo
Dentre as várias demandas do público atendido no Hospital
Estadual Infantil e Maternidade de Vila Velha (HEIMABA), a falta
de conhecimento sobre os direitos e deveres em relação ao Sistema
Único de Saúde (SUS) e ao Estatuto da Criança e do Adolescente se
destaca entre os usuários, existindo a necessidade de realizar uma
ação efetiva para divulgação destes direitos e deveres. Para isso,
este projeto propõe a realização de um folder que contenha
informações simples e precisas em relação à criança internada e à
utilização do SUS. Através deste material, o cidadão poderá
conhecer quais são os seus direitos como usuário e contribuir para a
melhoria da qualidade do atendimento na pediatria, já que uma das
intervenções do assistente social no ambiente pediátrico é o
esclarecimento, levando aos familiares da criança uma compreensão
da situação vivenciada no hospital (CECCIM, 1997). O objeto de
intervenção é a falta de conhecimento dos pais e responsáveis pelas
crianças internadas no HEIMABA, tendo como público alvo tais
cidadãos. Objetiva-se, pois, divulgar informação para os mesmos
quanto aos seus direitos no SUS, favorecendo a construção de uma
relação de confiança e compromisso e viabilizando a promoção da
cidadania. Este projeto proporcionará um avanço no atendimento,
garantindo ao usuário informação dentro da instituição, promovendo
um melhor acesso ao direito, sendo uma forma de acolhimento dos
usuários.
Palavras-chave: HEIMABA; SUS; Estatuto da Criança e do
Adolescente; Folder informativo.
*
Aluna do 7º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo
Barroso.
42
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
3.11 PROJETO DE INTERVENÇÃO
“APRIMORANDO O SABER”
Thaize da Silva *
Resumo
O projeto de intervenção “Aprimorando o saber” será executado na
unidade de planejamento poligonal 03, do projeto “Terra mais
igual”, da Prefeitura de Vitória. No desenvolvimento do estágio,
percebeu-se a ausência de sistematização de um grupo de estudo
com os técnicos do escritório local. Propôs-se, pois, à equipe, este
projeto que tem como objetivos aprimorar o conhecimento dos
técnicos, no que se refere às leis habitacionais, e compartilhar
conhecimentos específicos com os demais profissionais da equipe.
A metodologia abarcará reuniões com a equipe, duas vezes ao mês,
para estudo dos temas propostos. Espera-se que a referida iniciativa
possa
contribuir
para
aprimoramento
da
equipe
e,
consequentemente, qualificar o atendimento ao munícipe que
demanda
pelo
serviço.
Palavras-chave: Aprimoramento; Legislação habitacional; Grupo
de estudo.
*
Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo
Barroso.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
43
Agosto - 2012
3.12 PROJETO “DOCE BRINCAR”
Windyanara Kelly de Souza Felício*
Resumo
A ACACCI acolhe crianças e adolescentes em tratamento
oncológico, em sua sede no município de Vitória-ES, atendendo a
famílias residentes na Grande Vitória e também em outros estados.
Visando minimizar os impactos provocados pela doença, pensou-se
em capacitar os voluntários que atuam diretamente com as crianças
em tratamento. Este projeto é relevante, pois o tratamento da criança
envolve a presença de um voluntário que tenha para com o paciente
um olhar diferenciado. É fundamental promover um ambiente que
ajude esta criança a enfrentar as dificuldades da hospitalização e da
doença. Entre os principais mecanismos está o brincar. O projeto
“Doce brincar” tem como principais objetivos capacitar os
voluntários sobre a importância da recreação para as crianças em
tratamento oncológico, bem como amenizar o sofrimento hospitalar.
Será realizado um dia de capacitação com todos os voluntários da
recreação. Desta forma, espera-se que a execução deste projeto
reflita na melhor atuação dos voluntários e proporcione às crianças
momentos estimulantes, divertidos e que tragam segurança e calma
durante o tratamento.
Palavras-chave: Câncer infantil; Recreação; Voluntário.
*
Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Virginia Couto
Pertence.
44
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
3.13 QUEM AMA CUIDA
Valéria Matheus Freitas Barbosa*
Resumo
O projeto “Quem ama cuida” será desenvolvido no Pronto Socorro
do Hospital Dório Silva, localizado no município de Serra. É
realizada uma média de 500 atendimentos por dia, com pacientes
vindos do centro e norte do Espírito Santo, sul da Bahia e leste de
Minas Gerais. A participação da família é fundamental para a
recuperação dos pacientes, auxiliando no apoio afetivo e no
fortalecimento do vínculo familiar. Percebe-se a diminuição do
sofrimento, da angústia e da solidão durante a permanência do
paciente no âmbito hospitalar. O objetivo deste projeto é orientar os
familiares dos pacientes do Pronto Socorro sobre a importância do
acompanhamento durante a internação. Sendo assim, a distribuição
de folder visa informar sobre os direitos e deveres dos
acompanhantes. Espera-se que a família ofereça ao paciente
hospitalizado sensação de bem-estar, segurança, amor e carinho.
Palavras-chave: Família; Orientação; Participação.
*
Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo
Barroso.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
45
Agosto - 2012
3.14 TURBECULOSE EM FOCO
Lucieni Wandekoken e Nathana Lascolla Carminotti*
Resumo
O Hospital Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha, é uma
instituição estadual que atende exclusivamente pelo Sistema Único
de Saúde (SUS). Foi observado que, no Pronto Socorro, há um alto
índice de pacientes com suspeita de tuberculose internados junto a
outros pacientes. A tuberculose é uma doença com profundas raízes
sociais e está intimamente ligada à pobreza e a má distribuição de
renda. O alcoolismo, a dependência química e o surgimento da
AIDS agravam ainda mais o problema da doença no mundo. Sendo
assim, consideramos necessário intervir, propiciando aos usuários e
pacientes informações sobre a doença. O presente projeto visa
informar os pacientes e acompanhantes sobre a importância e os
meios de prevenção da tuberculose, assim como divulgar a rede
assistencial, identificando serviços de referência em tratamento de
tuberculose. Desta forma, será elaborado e distribuído nos
corredores do Pronto Socorro um folder explicativo, contendo
informações básicas sobre o assunto. Esta ação contará, ainda, com
uma médica voluntária que, em seus plantões, nos finais de semana,
fará orientação técnica da doença. Espera-se que esta ação contribua
para a prevenção e o conhecimento dos usuários desta instituição.
Palavras-chave: Tuberculose; Prevenção; Informação.
*
Alunas do 6º período do curso de Serviço Social, coautoras Profas. Juliane de
Araújo Cardoso e Virgínia Pertence.
46
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
4. RESUMOS - PROJETO
INTEGRADOR
Psicologia
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
4.1 A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO COM FAMILIARES
DE CRIANÇAS COM CÂNCER
Raisa Amine de Abreu Kdouk, Maria José Gonçalves,
Osias de Abreu e Matilde Fernandes dos Santos*
Resumo
A família é a primeira instituição em que a pessoa está inserida.
Nesse sentido, costumes e normas são valores inerentes à família. A
instituição onde se desenvolveu este estudo é uma casa de
acolhimento de pacientes com câncer infantil e de seus familiares.
Com o objetivo de analisar a atuação do psicólogo em tal instituição
e a relação da família com o paciente, foi realizada uma entrevista
semiestruturada com uma psicóloga voluntária, que atende aos
pacientes e suas famílias por meio de grupos terapêuticos.
Observou-se que as regras estabelecidas e a maneira de encarar a
doença na infância revelam o meio em que a criança vive; além da
importância da autorização e da cooperação dos pais, que é
fundamental para obtenção da aceitação da doença. A instituição é
vinculada a um hospital que dá suporte ao tratamento oncológico.
Hoje, existe na instituição um atendimento multidisciplinar
envolvendo psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e assistentes
sociais. A psicóloga utiliza a teoria da Psicanálise em seus
atendimentos. Existe também a preocupação com a saúde dos
cuidadores, pois são portadores de muita responsabilidade,
principalmente durante o tratamento dos filhos. O grupo concluiu
que a estrutura da família e da instituição é primordial para a
regulação emocional das crianças frente a uma visão positiva do
tratamento.
Palavras-chave: Família; Câncer Infantil; Psicologia.
*
Alunos do 4º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyne Gomes
Toledo de Oliveira.
48
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
4.2 A PSICOLOGIA E A FAMÍLIA NA
CONTEMPORANEIDADE
Andreia Almeida de Moraes, Camila Carvalho da Silva,
Mariana B. Dalla Bernadina e Natalia F. de Oliveira*
Resumo
O presente trabalho tem como tema a família e seus
desdobramentos, pois ela desempenha um papel primordial na
transmissão da cultura. Prevalecendo entre as outras instituições, a
família transmite estruturas de comportamento e de representação,
cujo funcionamento é estabelecido pela lógica do inconsciente,
segundo a Psicanálise. Este trabalho tem como objetivo expandir o
conhecimento acerca da importância da família no tratamento
psicológico. Utilizou-se um método de entrevista semidirigida, que
deixou o grupo e a entrevistada mais livres para possíveis
intervenções nas perguntas e respostas quando necessário.
Obtivemos informações relevantes a respeito da importância da
participação familiar no tratamento dos pacientes, já que é a família
a responsável por construir valores e limites no sujeito. Valores
estes que lhe permitem respeitar o outro e a si mesmo. A partir da
entrevista realizada, concluímos que tal trabalho acrescentou ao
grupo informações sobre a abordagem psicológica baseada na
psicanálise em pacientes com transtorno mentais graves. Para a
Teoria Comportamental, família é o primeiro ambiente de seleção
social. É na relação com a mesma que se desenvolvem os
comportamentos mais básicos e mais difíceis de serem alterados e
que se aprende a maior parte de regras e valores. Entretanto, a
Psicologia Social considera que a instituição familiar é, em qualquer
sociedade moderna, regida por leis, normas e costumes que definem
direitos e deveres dos seus membros.
Palavras-chave: Família; Psicanálise; Psicologia.
Alunas do 4º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyane Gomes
Toledo de Oliveira.
*
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
4.3 DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE: A
VALORIZAÇÃO DA TEORIA NA PRÁTICA DO
PSICÓLOGO
Geiziane Cristina Menezes de Oliveira, Débora Aparecida Matielo Fim,
Franciely Rocha Gonçalves, Gilda Vairo e Ioná Rodrigues Dias*
Resumo
O desenvolvimento deste projeto integrador teve como objetivo
ampliar nosso conhecimento em relação à atuação do psicólogo com
crianças e adolescentes. Foi realizada uma entrevista semidirigida
com uma psicóloga que atua em uma instituição pública da Grande
Vitória. Esta entrevista, ao mesmo tempo em que valoriza a
presença do investigador, oferece todas as perspectivas possíveis
para que o informante alcance a liberdade e a espontaneidade
necessárias, enriquecendo a investigação. Assim, percebemos
algumas formas de intervenção desta psicóloga, junto a crianças e
adolescentes em situação de vulnerabilidade social e aos demais
profissionais. Por meio do relato da profissional, podemos visualizar
a realidade encontrada na cidade, de muitas crianças e adolescentes
que têm dificuldades e problemas sociais. Podemos destacar, ainda,
o trabalho da equipe no intuito de proporcionar uma melhora
pessoal e na qualidade de vida destas crianças e adolescentes,
atuando na construção da personalidade, de uma individualidade
crítica, da consciência de si e de uma nova realidade social.
Consideramos importante o desenvolvimento deste projeto para a
compreensão da aplicabilidade da teoria na prática do psicólogo,
bem como das possibilidades de atuação do psicólogo em diversos
contextos dentro da mesma instituição. Uma possibilidade disso é a
implementação de um ambiente para interação com as crianças e
adolescentes, a “Sala do segredo”, ou sua relação multidisciplinar
com os demais funcionários. Assim, o projeto demonstrou-nos a
flexibilidade que o psicólogo precisa adquirir em seu ambiente de
trabalho e nos possibilitou perceber novos âmbitos para este
profissional
atuar.
Palavras-chave: Adolescência; Psicologia; Vulnerabilidade Social.
*
Alunas do 2º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyne Gomes
Toledo de Oliveira.
50
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
4.4 FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA: ATUAÇÃO DO
PSICÓLOGO
Janine Oliveira do Nascimento, Francine Loureiro Quintal,
Maria Cristina Ferreira de Souza e Priscilla Pianho Vittore*
Resumo
Compreender a atuação do psicólogo na contemporaneidade e as
formas de interdisciplinaridade ao abordar a temática da família na
modernidade é um desafio para a Psicologia. Para que o psicólogo
busque um maior conhecimento, é necessário entender como as
novas configurações familiares têm influenciado algumas mudanças
neste arranjo e como a família moderna lida com essas
transformações. Na perspectiva da psicanálise, a família tem como
função primordial a construção particular do sujeito, humanizandoo, sendo, então, um regulador social. Nosso objetivo foi
compreender a atuação do psicólogo diante de questões emergentes
na família contemporânea e de que forma essas questões afloram e
são trabalhadas na clínica. Realizamos uma entrevista semidirigida
com uma psicóloga que atua com família, segundo a perspectiva da
psicanálise, em seu consultório particular. O que ficou evidenciado
na entrevista foi a forma como as intervenções terapêuticas são
primordialmente construídas a partir das necessidades dos pacientes,
colocando o terapeuta num lugar de vazio, onde a relevância está
nas demandas do paciente. Isto nos proporcionou uma visão mais
ampla acerca da intervenção psicológica, destacando que seu
trabalho vai muito além do atendimento ao paciente e seus
familiares,
atuando
quando
necessário
com
equipes
interdisciplinares. O desenvolvimento desse projeto possibilitou
uma maior compreensão acerca da família na atualidade, de suas
novas configurações e das possibilidades de intervenção psicológica
em diferentes abordagens.
Palavras-chave: Psicologia; Família; Contemporaneidade.
*
Alunos do 4º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyane Gomes
Toledo de Oliveira.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
51
Agosto - 2012
4.5 FAMÍLIA, LUGAR DE CONSTRUIR
Auricéia Geralda da Silva Costa, Claudia Soares Belém,
Rayane de Freitas Pombal e Rita Barros Franzoni*
Resumo
O estudo apresentado investigou a importância da família na
recuperação do portador de necessidades especiais. A unidade
pesquisada atende a crianças de 0 a 17 anos. Colhemos informações
da demanda e propostas desenvolvidas, utilizando uma entrevista
semiestruturada. Foi ressaltada a importância da aceitação desta
criança ou de situações que fogem às normativas por parte da
família. Percebemos que as famílias participam, tendo como
representação maior a figura materna, pois a manifestação paterna é
mais restrita. Uma ação conjunta em diferentes áreas: fisioterapia,
psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, dentre outras,
aliadas a um forte engajamento familiar, contribui para a
reestruturação do sujeito. Este, limitado do ponto de vista biológico
e social, depende, de fato, da família como elemento de apoio,
envolvendo todos os cuidados. Entretanto, o portador de
necessidades especiais deve, também, ser compreendido como
alguém que pode desenvolver habilidades, ter participação social,
não devendo, na medida do possível, ficar à margem da sociedade.
A família tende a ver este indivíduo como alguém que precisa ser
superprotegido, ou mesmo tendo sentimento de vergonha, tentando
escondê-lo, sendo esta questão trabalhada nas abordagens clínicas.
Barreiras econômicas e sociais, inclusive arquitetônicas, são
apontadas como limites para uma inclusão. Na instituição, o
trabalho ocorre individualmente a fim de que sejam tratados os
problemas específicos. Aponta-se, entre as dificuldades
encontradas, o apoio social a essas famílias que fogem ao padrão
familiar normal, sendo preciso abordar e trabalhar as diversidades,
respeitando o momento e a aceitação por parte da família.
Palavras-chave: Família; Reestruturação; Exclusão.
*
Alunas do 4º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyne Gomes
Toledo de Oliveira.
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Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
4.6 PERCEPÇÕES NA ADOLESCÊNCIA E SEUS
CONFLITOS
Angélica Dias Santos, Geralda Majela Almeida Peixoto Carvalho,
Ingrid G. Penha, Jose Maria da Vitória e Julia Costa Penha*
Resumo
A infância e a adolescência são fases do desenvolvimento do ciclo
vital, marcadas por mudanças orgânicas, sociais e emocionais que
podem ser fonte de conflitos internos e externos. Neste sentido, este
projeto teve como objetivo conhecer a atuação clínica do psicólogo,
na contemporaneidade, com crianças e/ou adolescentes, tendo como
referencial teórico a Psicologia Humanista e a Psicologia do
Desenvolvimento do Adolescente. Para atingir este objetivo, foi
realizada uma entrevista semidirigida com uma psicóloga que atua
em um hospital público da Grande Vitória. De acordo com a
profissional, muitos adolescentes são encaminhados por seus
familiares ao serviço hospitalar por tentativa de suicídio. Destaca-se
que esse período da adolescência, do ponto de vista da cultura
ocidental, é uma etapa do desenvolvimento em que alguns jovens
apresentam desajustes no seu comportamento. Existencialmente, é
um período de muita cobrança, seja do próprio jovem, como
também do convívio social do qual ele faz parte. Alguns conseguem
passar por essa etapa de forma tranquila, lidando bem com seus
conflitos existenciais. Outros não, e acabam buscando alguma forma
para poder escapar dessa angústia e, também, chamar atenção dos
seus familiares ou namorado(a), sinalizando que estão precisando de
ajuda. Diante desse contexto, observa-se a importância da atuação
do psicólogo na assistência e suporte emocional ao adolescente e
seus familiares. Considera-se relevante o projeto desenvolvido para
a compreensão dos aspectos emocionais e sociais presentes na fase
da adolescência, assim como da atuação do psicólogo com
adolescentes
em
conflito
existencial.
Palavras-chave: Adolescência; Conflitos; Psicologia.
Alunas do 2º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyane Gomes
Toledo de Oliveira.
53
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
*
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
5. RESUMOS - PROJETO
INTEGRADOR
Sistema de Informação
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Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
5.1 INTEGRANDO ENGENHARIA DE SOFTWARE
AOS CONCEITOS DE INTERFACE
HUMANO COMPUTADOR
Paloma Mendes de Paula*
Resumo
Em “Engenharia de Software”, nós compreendemos: a construção
do software, seu desenvolvimento, melhores práticas, como realizar
um cronograma de um projeto e, ainda, padrões de qualidade. Toda
essa atividade visa obtermos como resultado o melhor produto
desenvolvido para o futuro cliente, dentro dos moldes de
confiabilidade, integridade e qualidade. Todo processo é totalmente
voltado para o entendimento do cliente (usuário) que vai utilizar o
programa. Para tanto, estudamos os perfis de usuários, as formas de
memorização no software que facilitem sua utilização. Buscamos,
pois, o desenvolvimento de um software que seja de fácil
memorização e entendimento, apresentando respostas precisas e
corretas, que seja rápido e seguro. A relação da interface homem
máquina com a engenharia de software está voltada para o
desenvolvimento de um projeto eficaz e que a a todas as
necessidades do usuário.
Palavras-chave: Engenharia; Interface; Sistemas.
*
Aluna do 4º período do curso de Sistemas de Informação, coautor Prof. Maurício
Castro.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
6. RESUMOS - PROJETO
INTEGRADOR
TADS
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Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
6.1 REQUISITOS HUMANOS OU TÉCNICOS?
John Franklin Fernandes de Lira Freitas*
Resumo
Aprender a compreender a necessidade do cliente é o primeiro passo
para o desenvolvimento de sistemas efetivamente amigáveis,
intuitivos e que cumpram seu papel. Por meio da “Engenharia de
Software” foi possível desenvolver um trabalho completo de análise
de requisitos funcionais e não funcionais e levar essas necessidades
à equipe de desenvolvimento. Também foi possível a aplicação de
metodologias ágeis de desenvolvimento que visam a uma maior
integração com o cliente, tornando, assim, o software totalmente
integrado com as necessidades do consumidor. Por meio de testes
de usabilidade, da análise das heurísticas e das tarefas,
compreendemos que softwares com interfaces “brutas”, com
excesso de informação e pouca “intuitividade” geram uma
sobrecarga de memória no usuário, o que o leva à necessidade de
mais tempo para visualizar a interface como um todo. Por
conseguinte, o software se torna menos amistoso, dificultando a
manipulação pelo usuário. Na junção desses dois conteúdos foi
possível perceber a importância no desenvolvimento de sistemas
que de fato atendam às necessidades de interface/interação humana,
bem como a aplicação dos conceitos de Engenharia de Software.
Palavras-chave: Engenharia; Interface; Sistemas.
*
Aluno do 4º período do curso de TADS, coautor Prof. Antonio Marcio Mendonça
do Carmo.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
6.2 UM OLHAR MAIS HUMANO POR MEIO DA
INTERFACE HOMEM MÁQUINA
Andrey Ferreira, Maria Freitas e Walace Bermond*
Resumo
Assunto definido, levantamento de requisitos feitos, definição de
escopo, casos de uso concluídos e tabela de banco de dados pronta.
E agora? Como fazer para dar andamento ao projeto? Por meio dos
conceitos de Engenharia de Software, foi possível conceber todas as
etapas de produção de um projeto até a entrega e encerramento. Em
“Interface Homem Máquina” foi possível ter maior noção da
importância de se planejar uma interface limpa, objetiva e que
atenda realmente às necessidades do público destinado ao sistema.
As heurísticas estudadas nos fazem refletir sobre como projetar uma
interface que seja eficaz e, em contrapartida, que não comprometa o
desempenho e a segurança do sistema. A compreensão da
semiótica, avaliando os sinais e como eles se relacionam com o ser
humano, faz com que tenhamos a possibilidade de melhorar a
qualidade dos produtos e sistemas desenvolvidos, atentando-nos
para o olhar do “humano” e suas necessidades.
Palavras-chave: Engenharia; Interface; Sistemas.
*
58
Alunos do 4º período do curso de TADS, coautor Prof. Maurício Castro.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
7. RESUMOS - PROJETO
INTEGRADOR
Educação Física
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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Agosto - 2012
7.1 EDUCAÇÃO DO CORPO NA ESCOLA: UM OLHAR
INTERDISCIPLINAR
Robert Conceição da Silva, Ighor Henrique dos Anjos e Eduardo Henrique*
Resumo
Este trabalho descreve um estudo elaborado com a intenção de
observar aspectos relacionados à realidade do Centro Municipal de
Educação Infantil (CMEI), da cidade de Vitória-ES. Tem como
tema central a questão do “corpo” que, nesse caso, é analisado à luz
de três perspectivas: o “corpo institucional” (revelado em elementos
da estrutura e funcionamento do ensino, principalmente do
regimento da instituição), o “corpo físico” (percebido a partir das
discussões sobre crescimento e desenvolvimento, numa visão global
das crianças na educação infantil) e o “corpo dos estudantes”
(visando apreciar as formas como os sujeitos do processo
educacional e “seus corpos” são concebidos nos processos de
ensino-aprendizagem ocorridos dentro do CMEI). Foram utilizados
como fonte os dados coletados a partir das observações de três aulas
(uma do Grupo 1, uma do Grupo 4 e outra do Grupo 5), assim como
as entrevistas com quatro profissionais que atuam no espaço
visitado (uma pedagoga, uma professora regente de sala e duas
professoras de Educação Física – dinamizadoras). O trabalho
destaca uma análise crítica de aspectos históricos e sociais que
envolvem o CMEI, das crianças e da comunidade onde está inserido
o centro educacional, relacionando-a com a leitura interdisciplinar
já
referida.
Palavras-chave: Educação Física; Educação Infantil; Corpo.
*
Alunos do 4º período do curso de Educação Física, coautor Prof. Ms. Thiago da
Silva Machado.
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Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
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7.2 O CONTEXTO EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS: PRIMEIRA ANÁLISE
SOBRE O LUGAR DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Geraldo Ignácio Júnior, Evandro Ferreira, José Fellipe Fonseca Gonçalves,
Michel Pascollar, Chesley Wendler, Felipe Netto, Vitor Turino,
Luana Chiesa Marconi e Josemar Mollulo*
Resumo
O objetivo da pesquisa é analisar a disciplina de Educação Física no
ambiente da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no turno noturno.
A instituição escolhida foi a EMEF "FLOR DE CACTUS",
localizada no Bairro das Flores, em Feu Rosa (Serra-ES). A unidade
educativa pertencia à Secretaria Estadual de Educação até dezembro
de 2006 e, a partir de janeiro de 2007, foi municipalizada. Neste
estudo buscamos compreender e relatar como está organizada a
instituição analisada, bem como a maneira como se dão as práticas
da EF naquele espaço. Assim, além da metodologia utilizada na
disciplina de Educação Física no período noturno do EJA, focamos
também aspectos estruturais como: a quantidade de funcionários da
instituição, calendário escolar, horário das aulas, horário das aulas
de Educação Física, estrutura física, recursos materiais da
instituição etc. De forma sumária, é possível destacar: a equipe de
Educação Física é formada por três professores (sendo um mestre e
dois especialistas), que atendem, especificamente no turno noturno,
a seis turmas (sendo o período de duração das aulas de 18h20min às
22h10min). Levando em consideração as características dos sujeitos
da EJA, os critérios utilizados nas avaliações são: participação e
assiduidade (noturno). A escola conta também com torneios
interclasses, passeios culturais, datas festivas, em que há a
participação da EF. Outro aspecto destacável refere-se às
orientações sobre saúde e higiene que são dadas conforme o
planejamento
do
professor
de
Educação
Física.
Palavras-chave: EJA; Educação Física; Contexto educacional.
*
Alunos do 2º período do curso de Educação Física, coautoras Profas. Thalita Garcia,
Danúbia Aires e Selma Hebling.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
X SEPEX – Revista Eletrônica
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7.3 O CONTEXTO EDUCACIONAL DE UMA
ESCOLA DE ENSINO MÉDIO
Willians Roffes de Carvalho, Eduardo Pinheiro,
Pedro Antonio Jr. e Gabriel Perini*
Resumo
Objetiva analisar as vivências diárias de uma escola de Ensino
Médio, embasado nas disciplinas de “Identidade e processo de
escolarização” e “Sociologia da educação”. A escola visitada, criada
em 19 de fevereiro de 1908, pertence à rede pública de ensino e se
localiza no bairro Forte São João, em Vitória-ES. Utilizou-se como
método de pesquisa a observação dos aspectos gerais da escola e a
entrevista com o professor de Educação Física. Notamos, a partir
das observações, que a criação e o desenvolvimento histórico dessa
escola apresentaram relação direta com o cenário político mais
amplo. Através da intervenção do Estado, foram incorporadas à
educação formal novas condutas físicas e morais por meio das
práticas presentes nos currículos escolares. A instituição, mesmo
com as suas singularidades, fez parte ativamente deste processo
educacional da sociedade capixaba de Vitória ao longo desses anos.
Características essas que se manifestam ou condicionam as
maneiras como os docentes conduzem os processos de ensinoaprendizagem.
Palavras-chave: Organização escolar; Aspectos históricos; Ensino
Médio.
Alunos do 2º período do curso de Educação Física, coautoras Profs. Talita Garcia e
Danubia Aires.
*
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Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
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7.4 O CONTEXTO EDUCACIONAL DE UM
CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
INFANTIL DE VITÓRIA
Bruna Rebonato, Durciani Bizi, Douglas Vargas,
Erika Bernado, Jackson Ribeiro e Natiele Santana*
Resumo
Relata um trabalho realizado por estudantes de licenciatura em
Educação Física da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo,
como parte da unidade curricular interdisciplinar “Projeto
Integrador”. Tal trabalho teve como suporte as disciplinas de
“Metodologia da Pesquisa”, “Sociologia da Educação” e “Educação
Física, identidade e processo de escolarização”. A metodologia
empregada foi a observação do cotidiano escolar da educação
infantil, tendo sido empregados registros fotográficos, além de
entrevista para coleta de dados. O CMEI visitado situa-se no morro
da Piedade em Vitória. Em linhas gerais, apresenta boa estrutura
física para a acomodação de cerca de 260 crianças, com idades entre
6 meses e 6 anos. O CMEI possui salas amplas e decoradas, pátio
interno e área equipada com brinquedos para que as crianças
possam interagir nos intervalos e recreios. Especificamente para a
educação física, possui dois professores (dinamizadores) e sala
própria para as práticas, equipada com aparelho de som e materiais
a serem utilizados nas aulas. Com base nos dados coletados, buscase entender como funcionam os processos educacionais utilizados
na educação infantil e também nas aulas de educação física voltadas
para as crianças naquele espaço escolar. Procura-se perceber, ainda,
a relação entre a escola e a comunidade local através de projetos
pedagógicos com a participação das famílias.
Palavras-chave: Contexto educacional; CMEI; Educação Física.
*
Alunos do 2º período do curso de Educação Física, coautoras Profas. Thalita Garcia,
Danúbia Aires e Selma Hebling.
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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo
8. RESUMOS - PROJETO
INTEGRADOR
Ciências Biológicas
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X SEPEX – Revista Eletrônica
Agosto - 2012
6.2 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Bruna Bastos, Fabricio Medeiros Assunção, Jeferson Barbosa de Oliveira,
Luana Saavedra, Rayane R. de Souza, Suzanne S. de Jesus e Weber Alves*
Resumo
A poluição atmosférica pode ser definida, como a presença ou
lançamento no ambiente atmosférico de substâncias em
concentrações suficientes para interferir direta ou indiretamente
com a saúde, segurança e bem estar do homem, ou com o pleno uso
e gozo de sua propriedade (Resolução CONAMA Nº 003 de 28 de
junho de 1990). Podem ser originadas de ações naturais ou
antrópicas, podendo ser subdivididas em fixas e móveis, a poluição
do ar ocorre quando essas emissões de poluentes alteram a
composição qualitativa e quantitativa da atmosfera resultando em
danos reais ou potenciais a materiais, vegetais e animais
(ASSUNÇÃO, 2004). Com a intensificação da emissão de diversos
poluentes, passaram a ocorrer episódios agudos de poluição do ar de
pequena duração e graves consequências (ASSUNÇÃO, 2004),
responsáveis por danos na saúde, redução da produção agrícola,
danos nas florestas, degradação de construções e obras de arte,
originando desequilíbrios nos ecossistemas (VÉRAS et al., 2007).
Segundo Paes [s.d.] a poluição do ar deixa de ser um problema de
bem-estar e passa a representar efetivamente um risco à população
constituindo-se numa ameaça grave a saúde publica. Visando o
controle das emissões de poluentes, o biomonitoramento apresentase como ferramenta para mensurar os danos ocasionados aos seres
vivos, oriundos da poluição atmosférica e deve ser considerado
como um método complementar na análise de poluentes, podendo
constituir-se em um terceiro sistema de informações, além dos
inventários de emissões e de concentrações ambientais
(CARNEIRO, 2004).
*
Alunos do 2º período do curso de Ciências Biológicas, coautora Profa. Larissa de
Almeida Bassini.
Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.
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Bruna Bastos, Fabricio Medeiros Assunção, Jeferson Barbosa de Oliveira,
Luana Saavedra, Rayane R. de Souza, Suzanne S. de Jesus e Weber Alves
Um vídeo foi produzido como ferramenta de sensibilização quanto à
participação da sociedade na poluição atmosférica.
Palavras-chave: Ar, Contaminação, Biomonitoramento e Vídeo.
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Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1
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8.1 POLUIÇÃO DA ÁGUA
Bianca Ambrozini Camargo, Camila da Costa Sixel, Núbia Calipa,
Paulo Roberto M. dos Santos, Tatiane de O. Dordenoni e Thaís Freitas*
Resumo
A água é o mais comum e importante de todos os compostos. Água
potável é a água própria para consumo humano, cujos parâmetros
microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão
de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde. A água não é
encontrada pura na natureza, ao cair em forma de chuva, já carreia
impurezas do ar. Ao atingir o solo seu grande poder de dissolver-se
e carrear substâncias altera ainda mais suas qualidades (FUNASA,
2011). A água pode afetar a saúde do homem de várias maneiras,
seja pela ingestão direta, na preparação dos alimentos, higiene
pessoal, agricultura, processos industriais ou em atividades de lazer.
A água abrange quase quatro quintos da superfície terrestre, desse
total, 97% referem-se aos mares e os 3% restantes às águas doces.
Entre as águas doces, 2,7% são formadas por geleiras, vapor d água
e lençóis existentes em grandes profundidades (mais de 800m), não
sendo economicamente viável seu aproveitamento para consumo
humano (FUNASA, 2011). Sabemos que o homem precisa de água
com qualidade satisfatória e quantidade suficiente, para satisfazer
suas necessidades de alimentação, higiene e outras, sendo um
princípio considerar a quantidade de água, do ponto de vista
sanitário, de grande importância no controle e na prevenção de
doenças. Neste trabalho, abordaremos as etapas do tratamento da
água e do esgoto, os meios de poluição e as possíveis formas de
preservação e manutenção da mesma. Com base nessas
informações, montou-se um vídeo para buscar a sensibilização da
sociedade acerca das formas de contaminação e perda da qualidade
da água, bem como sobre sua importância para a biodiversidade.
Palavras-chave: Água, Contaminação, Sensibilização, Vídeo e
Biodiversidade.
*
Aluno do 2º período do curso de Ciências Biológicas, coautora Profa. Larissa de
Almeida Bassini.
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