Plano de Ensino - Matérias Primas Agropecuárias

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA
COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO
BR 287 Km 360 Estrada do Chapadão s/n- CEP 97760-000- Jaguari – RS
Fone/FAX: (55) 3255 0200
E-Mail: [email protected]
PLANO DE ENSINO
IDENTIFICAÇÃO
EIXO TECNOLÓGICO: PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA
CURSO: TÉCNICO EM AGROINDÚSTRIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
FORMA/GRAU: ( x ) Integrado
( ) Subsequente ( ) Concomitante
( ) Bacharelado
( ) Licenciatura
( ) Tecnólogo
MODALIDADE: ( ) Presencial ( ) PROEJA ( ) EaD
COMPONENTE
CURRÌCULAR:
AGROPECUÁRIAS
ANO: 2014
( x ) Pedagogia da Alternância
MATÉRIAS-PRIMAS
TURMA: INTEGRADO 1
E
BOAS
PRÁTICAS
CARGA HORÀRIA:
128horas
TURNO: INTEGRAL – Pedagogia da Alternância .
DIRETOR (A) GERAL DO CÂMPUS: Tanira Marinho Fabres
DIRETOR (A) DE ENSINO: Neiva Lilian F. Ortiz
DOCENTE (A): Maurício Guerra Bandinelli /Aline Tatiane Nunes da Rosa
EMENTA
Introdução à agricultura e pecuária: histórico, conceitos, sistemas e processos de produção.
Segurança dos alimentos: conceitos e definições. Introdução às Boas Práticas Agropecuárias:
histórico, conceitos e normas. Características das matérias primas de origem vegetal e de seus
derivados. Boas práticas na pré-colheita e pós-colheita de produtos de origem vegetal.
Características das matérias-primas de origem animal e de seus derivados. Boas práticas na
produção animal.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL DO CURSO:
Oferecer qualificação técnica e integral aos estudantes para o desenvolvimento de atividades de
agregação de valor a cadeia produtiva de alimentos, a fim de aliar saberes vividos e apreendidos
aos conhecimentos da ciência, da técnica e da tecnologia aos processos de transformação e conservação de alimentos. Além de difundir, aprimorar e criar novas tecnologias de produtos e processos
agroindustriais, atendendo aos interesses socioambientais da comunidade que estiver inserido.
OBJETIVO DO COMPONENTE CURRICULAR:
Proporcionar aos discentes do curso Técnico em Agroindústria noções sobre sistemas de produção
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vegetal e animal, identificando as principais características destas matérias-primas e seus
derivados, além de estimular o conhecimento e a implantação das boas práticas na produção
agropecuária.
METODOLOGIA
As estratégias de ensino que servirão como base no desenvolvimento da prática educativa são:
aula expositiva dialogada, portfólio, aula expositiva, seminário, estudo dirigido e aula expositiva
participativa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Introdução à agricultura e pecuária: histórico, conceitos, sistemas e processos de produção.
- Segurança dos alimentos: conceitos e definições.
- Introdução às Boas Práticas Agropecuárias: histórico, conceitos e normas.
- Características das matérias primas de origem vegetal e de seus derivados.
- Boas práticas na pré-colheita e pós-colheita de produtos de origem vegetal.
– Características das matérias-primas de origem animal e de seus derivados.
- Boas práticas na produção animal.
CRONOGRAMA DE CARGA HORÁRIA – TEMPO ESCOLA E TEMPO COMUNIDADE
Tempos Carga
Conteúdo Programático/Atividades Desenvolvidas
Observações
Horária
1º
4horas
T.E. Apresentação do professor, dos alunos e da disciplina:
ementa, definições e introdução ao assunto. Visita as
unidade de produção do câmpus.
1º
2horas
T.C. Alimentos x Nutrição: o que, como, quando e quanto
consumo.
2º
4horas
T.E. História das agriculturas no mundo. Como a agricultura
surgiu e sua evolução ao longo dos tempos. Relação do
homem com a agricultura. Impactos sobre a população
humana e perspectivas futuras.
2º
2horas
T.C. Construção do Mapa da Vida
3º
4horas
T.E. Princípios de fisiologia vegetal. Fotossíntese,
respiração, absorção de água e nutrientes, crescimento e
desenvolvimentos das plantas. Fatores que afetam a
capacidade produtiva dos vegetais.
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3º
2horas
T.C. Interpretação das iluminúrias e sua relação com a
sociedade feudal/Elementos climáticos/Questões sociais da
produção.
4º
4
T.E. Finalização dos conteúdos da aula anterior. Introdução
à nutrição mineral de plantas. Influência da nutrição mineral
na produção dos cultivos agrícolas. Atividade de pesquisa
sobreas características dos macro e micronutrientes
essenciais para o crescimento das plantas, bem como
sintomas de deficiência e excesso deste elementos nas
plantas cultivadas.
4º
2horas
T.C. Relógio biológico das plantas medicinais
5º
4horas
T.E. Clima e tempo meteorológico: diferenças. Influência
do clima e do sobre a distribuição da vegetação e a
formação dos solos. Influências na agricultura. Tempo
meteorológico e suas influência para a produção
agropecuária.
5º
2horas
T.C. Relógio biológico das plantas medicinais.
6º
4horas
T.E. Estudo do sistema de cultivo de hortaliças. Principais
tipos de hortaliças, características das plantas, exigências de
cultivo, manejo da colheita e pós-colheita. Leitura e
resolução de um questionário sobre características do
cultivo de hortaliças.
6º
2horas
T.C. Rota comercial dos produtos/Importância cartografia
7º
4horas
T.E. Aula teórico-prática nas dependências da LEPEP
olericultura, onde os alunos estudaram questões sobre o
cultivo de hortaliças e plantas medicinais, além de aprender
como elaborar composto orgânico a partir de resíduos
vegetais.
7º
2horas
T.C. Introdução aos Métodos Sensoriais.
8º
4horas
T.E. Fruticultura: classificação das frutíferas quanto às
exigências climáticas. Principais frutíferas cultivadas em
clima temperado, subtropical e tropical. Escolha do local
para implantação do pomar. Orientação para atividade de
pesquisa sobre fatores que influenciam o sucesso da
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fruticultura.
8º
2horas
T.C. Métodos Discriminativos e Métodos Afetivos.
9º
4horas
T.E. Fruticultura: Apresentação de vídeos sobre o cultivo de
frutíferas. Discussão sobre os fatores bióticos e abióticos
que influenciam na produção das frutíferas. Introdução ao
cultivo de cereais e oleaginosas. Orientações para
elaboração de trabalho avaliativo sobre os principais cereais
e oleaginosas utilizados na indústria de alimentos.
9º
2horas
T.C. Métodos Discriminativos e Métodos Afetivos
10º
4horas
T.E. Principais cereais e oleaginosas utilizados na indústria
de alimentos. Características de cultivo e das matérias
primas. Principais formas de utilização para alimentação
humana.
10º
2horas
T.C. Revisando a Trajetória - Uma análise auto avaliativa
dos TC do 1º semestre de 2014: Aprendizagens construídas,
Pontos Fortes e Oportunidades de melhoria.
11º
4horas
T.E. Conselho de classe.
11º
2horas
T.C. Onde está agroindústria familiar perto da minha casa II
12º
4horas
T.E. História da pecuária no mundo
12º
2horas
T.C. Confecção de um relatório sobre as atividades
realizadas no Seminário da Cana-de-açúcar, Seminário da
Agricultura e Agroindústria Familiar do Vale do Jaguari e
Dia da Comunidade do Vale do Jaguari no IF Farroupilha.
13º
4horas
T.E. História pecuária no mundo: conceitos e processos de
produção.
13º
2horas
T.C. Confecção de um relatório sobre as atividades
realizadas no Seminário da Cana-de-açúcar, Seminário da
Agricultura e Agroindústria Familiar do Vale do Jaguari e
Dia da Comunidade do Vale do Jaguari no IF Farroupilha.
14º
4horas
T.E. Características das matérias-primas de origem animal e
de seus derivados.
14º
2horas
T.C. Estudo sobre a composição química da cana de açúcar
Diálogo
participativo
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e seus derivados.
15º
4horas
T.E. Características das matérias-primas de origem animal e
de seus derivados- continuação
15º
2horas
T.C. Construção de um destilador alternativo
16º
4horas
T.E. Introdução às Boas práticas agropecuárias: conceitos
16º
2horas
T.C. Levantamento de dados junto a um produtor de canade-açúcar.
17º
4horas
T.E. Boas práticas na produção animal: bovinocultura de
corte e bovinocultura de leite.
17º
2horas
T.C. Análise filosófica da cadeia produtiva da cana-deaçúcar
18º
4horas
T.E. Boas práticas na produção animal: avicultura e
suinocultura
18º
2horas
T.C. Curva de crescimento de hortaliças e análise dos dados
19º
4horas
T.E. Avaliação parcial
19º
2horas
T.C. Microbiologia dos Solos – Pesquisa e Construção de
minhocário.
20º
4horas
T.E. Seminário final avaliativo.
20º
2horas
T.C. Porosidade, densidade, umidade do solo, unidade de Visita técnica ao
medida, técnicas de coleta de amostras, PH do solo,Laboratório de
minerais presentes nas amostras.
Análise de Solos
do Câmpus São
Vicente do Sul.
21°
2horas
T.C. Construção de um texto dissertativo sobre o caderno de
atividades.
22°
2horas
T.C. Construção de um texto dissertativo sobre o caderno de
atividades.
23°
4horas
T.C. Construção de um texto dissertativo sobre o caderno de
atividades.
TOTAL 80horas
Seminários
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T. E.
TOTAL
48horas
T. C.
AVALIAÇÃO
A avaliação a ser desenvolvida está articulada a proposta do IF Farroupilha de ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, o processo de ensino-aprendizagem e considerando as
funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos. De acordo com a Resolução número 4 de 2010 da PROEN, em seu Art. 5º o professor deve oportunizar no mínimo dois instrumentos avaliativos contemplando os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Ainda de acordo com a Resolução 4 de 2010, em seu art. 4º
normatiza que a verificação do rendimento escolar é feita de forma diversificada e sob um olhar reflexivo dos envolvidos no processo, uma vez que esta deve acontecer através de provas escritas
e/ou orais, trabalhos de pesquisa, seminários, exercícios, aulas práticas, auto avaliações e outros, a
fim de atender às peculiaridades do conhecimento envolvido nos elementos curriculares e às condições individuais e singulares do (a) estudante, oportunizando a expressão de concepções e representações construídas ao longo de suas experiências escolares e de vida. Nesse campo do conhecimento, essa orientação será adotada, garantindo também como instrumento de avaliação os trabalhos desenvolvidos no Tempo Comunidade e na PPI e, ainda, a construção e apresentação do Caderno de Acompanhamento do Estudante-Portfólio, pois na Pedagogia da Alternância apresentamse como instrumentos avaliativos fundamentais. Ainda, de acordo com a Resolução 13 de 2014 do
CONSUP, em seu artigo 73, para aprovação, o estudante, além de obter aproveitamento satisfatório, deve possuir frequência às aulas de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) do componente
curricular.
Critérios de avaliação:
A participação, o envolvimento e o compromisso do estudante na construção, organização e apresentação de suas pesquisas, em aula, no Caderno de Acompanhamento do Estudante - Portfólio serão elementos centrais do processo avaliativo. Nesse componente Curricular do Curso Técnico em
Agroindústria Integrado, também será considerado o aproveitamento do aluno nos trabalhos na forma de seminários, provas escritas com consulta e sem consulta, além de sua participação.
RECUPERAÇÃO PARALELA
De acordo com a resolução 04 de 2010 do IF Farroupilha, a recuperação paralela está expressa no
artigo Art. 12. A recuperação da aprendizagem é contínua e ocorrerá no decorrer do período letivo,
visando que o (a) aluno (a) atinja as competências e habilidades previstas no currículo, conforme a
Lei nº 9394/96. § 1º A avaliação dos aspectos qualitativos compreende, além da acumulação de
conhecimentos (avaliação quantitativa), o diagnóstico, a orientação e reorientação do processo de
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ensino aprendizagem, visando o aprofundamento dos conhecimentos e o desenvolvimento de
habilidades e atitudes pelos (as) estudantes. § 2º A avaliação, enquanto processo formativo, e
sendo condição integradora entre ensino e aprendizagem, deverá ser ampla, contínua, gradual,
dinâmica e cooperativa, em que os seus resultados serão sistematizados, analisados e divulgados ao
final de cada semestre letivo e/ou final de cada elemento curricular. Essa orientação será assumida
nesse componente curricular. Neste componente curricular será assegurado formas de recuperação
da aprendizagem nos termos da LDB 939496, e quando necessário o professor oferecerá estudos
de recuperação fora do horário de aula.
PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA (PPI)
De acordo com a Resolução nº 102 de 02 de dezembro de 2013, que define as Diretrizes
Institucionais da organização administrativa-didático-pedagógica para Educação Profissional
Técnica de Nível Médio no Instituto Federal Farroupilha, as Práticas Profissionais Integradas tem
como objetivo articular os conhecimentos construídos nos diferentes componentes curriculares
trabalhados em sala de aula, sendo uma proposta de atuação profissional, onde os docentes
planejam juntos, buscando a flexibilização do currículo e a integração entre os diferentes
conhecimentos, possibilitando ao aluno ampliar seus saberes e seus fazeres na sua formação
profissional. Essa normativa do IF Farroupilha orienta que a PPI necessita ser pensada e planejada
tendo o perfil do egresso como base. Nesse componente curricular, a PPI foi desenvolvida a partir
de um conjunto de atividades planejadas pelo corpo docente do curso, em que o estudante foi
desafiado a articular teoria e prática, especialmente como trabalho realizado no Tempo
Comunidade. Essas atividades representam 40% (quarenta por cento) do total da carga horária
prevista para o Curso nesse primeiro ano letivo. Em anexo, segue o plano com as ações
encaminhadas.
O componente curricular prevê PPI: ( x ) Sim
(
)Não
(
)Colaboração
Articulação com os componentes curriculares: No Curso Técnico em Agroindústria Integrado
ao Ensino Médio, foi definido entre a coordenação e os docentes que a PPI seria desenvolvida
com base nas atividades propostas para o Tempo Comunidade, numa parceria entre todos os
componentes curriculares.
Obs: Plano de Trabalho em anexo.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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KOBLITZ, Maria Gabriela Bello. Matérias-primas alimentícias: Composição e Controle de
Qualidade. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
LIMA, Urgel de Almeida. Matérias-primas dos alimentos. São Paulo: Blucher, 2010
NETO, Fénelon do Nascimento. Recomendações básicas para a aplicação das boas práticas
agropecuárias e de fabricação na agricultura familiar. Brasília, DF: Embrapa Informação
Tecnológica, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASTRO, P. R. C.; KLUGR, R. A. Ecofisiologia de cultivos anuais: trigo, milho, soja, arroz e
mandioca. São Paulo: Nobel, 1999.
FERREIRA, S. M. R. Controle de qualidade em sistemas de alimentação coletiva. São Paulo:
Varela, 2002.
FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e
comercialização de hortaliças. 3.ed. Viçosa, MG: UFV, 2008.
GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões. Higiene e vigilância
sanitária de alimentos. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2011.
MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence. História das agriculturas no mundo: do neolítico
à crise contemporânea. São Paulo: UNESP/NEAD, 2010.
BIBLIOGRAFIAS PARA APROFUNDAMENTO
Não se aplica.
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OBSERVAÇÃO
Revisado em ___/___/2015
Por:________________________________ASSINATURAS
Aline Nunes da Rosa
Coordenadora do Curso
Maurício G. Bandinelli Aline T. Nunes da Rosa
Docentes
Eliane de Lourdes Felden
Coordenação Geral de Ensino
Cristina Angonesi Zborowski
Supervisão Pedagógica
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