Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Comunicação Social – Midialogia Mariana Duarte Whitaker Projeto de Aprendizado “A Maquiagem Cênica” Introdução Desde criança tive um forte gosto pelas artes. Até os meus catorze anos estudei em um colégio de freiras católicas, conhecido pela educação humanista porem bastante rigorosa no que diz respeito aos moldes comportamentais e disciplinares de seus alunos. Apesar de tudo, desde essa época pude desenvolver uma forte predisposição à prática e apreciação das artes plásticas, visuais, teatro e música. Cansada dos limites impostos, e visando uma preparação mais eficiente para o vestibular fui fazer o ensino médio em outro colégio, desta vez não um religioso, mas de ensino bastante voltado para o vestibular. As fortes pressões com o vestibular no final do ensino médio, somadas com a minha então pouca idade, acabaram fazendo com que eu ingressasse no curso de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP), o qual acabei abandonando algum tempo depois após constatar que não era de meu gosto atuar profissionalmente nessa área. No entanto, foi nessa época de minha vida que comecei a paralelamente estudar 1 contrabaixo, aprofundando meus conhecimentos no campo musical e também a desenvolver estudos no campo da fotografia. Ao ponto que minha paixão por tudo aquilo que é relativo a imagem foi se intensificando, passei a ter cada vez mais definido em minha mente a carreira que gostaria de seguir. No ano de 2005 então, acabei por ingressar no curso de Comunicação Social – Midialogia ministrado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde pude me desenvolver ainda mais no estudo da fotografia, tangenciando questões que extrapolavam as questões técnicas, passando por elementos filosóficos e também no que diz respeito às inter-relações com outras formas de expressão e linguagem tais como suas aplicações em meios como o cinematográfico, sonoro, ou seja, relações audiovisuais como um todo. Pensando na fotografia, não só como um meio de suporte, temos que na obtenção de uma imagem entram diversos outros conceitos fundamentais tais como iluminação (visto que a fotografia pode ser compreendida também como a arte de se escrever com luz), cenografia e algo não menos importante que é a utilização de modelos. Juntando tudo isso, temos que para um resultado fotográfico ser satisfatório é fundamental uma boa maquiagem cênica, sem que essa se torne uma deficiência a ser contornada em uma pós-produção. Foi pensando nessas discussões que ao cursar a disciplina CS 405 denominada “Educação e Tecnologia” tive contato com a proposta de se desenvolver um projeto de aprendizado dentro de qualquer temática de minha escolha, desde que como base de aprendizado fossem utilizados meios tecnológicos. Inspirada então pelo filme “Priscila a Rainha do Deserto” ponderei que através de uma boa maquiagem podemos modificar realidades, suprimindo personalidades individuais e conduzindo então atores e modelos dentro de toda a caracterização de um personagem. Seguindo o encadeamento lógico optei então por aprender a realizar uma maquiagem cênica, campo pelo qual eu nunca antes tinha me aventurado, no entanto, como apenas alguns meses seria pouco tempo para que eu aprendesse todas as questões relativas à esse tipo de maquiagem, especificamente busquei desenvolver por conseguinte uma maquiagem de “Drag Queen”, ou seja, a transformação do masculino em uma personificação feminina levada ao extremo, caracterizada sobretudo pela aparente modificação de traços do rosto e pela intensidade exacerbada de elementos coloridos, fugindo de uma aparência feminina natural e aferindo então ao indivíduo características bastante teatrais. A parte do exagero de cores, este gênero de maquiagem existe no palco desde que o palco existe, como podemos constatar através de 2 qualquer texto sobre a história do teatro, em que a maioria das peças clássicas escritas para mulheres e garotas eram na verdade encenadas por homens e jovens rapazes, principalmente nos tempos de Shakespeare, visto que a atuação era tida como uma carreira de baixo nível para mulheres, e as que assim atuavam eram em geral prostitutas. Devido à minha forte tendência a aprender por meio de imagens, e a buscar as informações de maneira autodidata, o que foi observado por meio da observação da minha trajetória de vida e também por meio de testes específicos realizados durante esta disciplina em questão pude aferir mais fortemente minhas preferências de aprendizagem. No entanto seguindo este projeto poderei comprová-las ou confrontá-las com minha real maneira de aprender. Objetivo Geral Como já explicitado no item acima, o meu objetivo nesse projeto é aprender a realizar uma maquiagem que possa ser utilizada em algum ato cênico ou ensaio fotográfico, como parte fundamental de uma caracterização de um personagem. O tipo de maquiagem escolhido por mim dentro de uma infinidade de possibilidades permitidas por uma maquiagem teatral foi a maquiagem de “Drag Queen”. Pretendo também identificar mais precisamente minhas preferências de aprendizagem no decorrer do processo deste aprendizado, de modo a comparar com as preferências que foram indicadas no inicio da disciplina por meio de alguns testes e auto-análises. Objetivos Específicos Para o aprendizado da confecção de uma maquiagem de “Drag Queen” no entanto não é possível que seja descartada uma compreensão de diversas questões inerentes a uma maquiagem cênica. Para isso torna-se necessário a pesquisa de diversos conceitos relativos a esse tipo de maquiagem, tais quais estudos sobre iluminação e caracterização de personagem. É também uma fundamental parte do processo o aprendizado de questões relativas à idéia inicial de uma maquiagem até sua finalização; nesse item está incluído por exemplo a 3 pesquisa sobre quais tipos de cosméticos serão mais adequados, analisando então seu custo/benefício. Para o bom funcionamento do aprendizado meus objetivos eram também a utilização da internet como meio provedor de tutoriais e imagens a serem analisadas, de forma que caso fosse necessário também poderia contar com o apoio de outros meios como livros, revistas e o auxílio de pessoas que entendam de maquiagem como meio de esclarecimento de dúvidas que possam surgir durante o processo. Na parte didática também pretendi através de uma auto-análise compreender melhor os meios pelos quais eu tenho uma maior facilidade de adquirir conhecimento. Para isso, anotei todas as etapas do processo de aprendizado, bem como os documentei fotograficamente, de modo a auxiliar também o aprendizado em si. Metodologia A principio, tomei como base fundamental para meu aprendizado o conhecimento contido em diversos websites da internet. Nesses tomaria como base principalmente conceitos mais gerais sobre maquiagem, evoluindo para conceitos específicos sobre uma maquiagem mais teateal. Pretendia também procurar algum livro para um maior suporte ao aprendizado, o que não foi diretamente necessário visto que pela internet pude encontrar trechos do livro “Theatrical FX Makeup” de David Sartor e John Pivovarnick traduzidos para o português, que incluíam tutorias explicativos passo-a-passo ilustrados para diversos tipos de maquiagem cênica, incluindo meu objeto de aprendizado, a maquiagem de Drag-Queen. Aprofundando ainda mais dentro da internet, foi utilizado como fonte de pesquisa comunidades do site Orkut (http://www.orkut.com) e também o site do Laboratório de Iluminação do Departamento de Artes Cênicas do Instituto de Artes da Unicamp (http://www.iar.unicamp.br/lab/luz). Também foram utilizadas como material diversas fotografias de Drag Queens, de modo a se identificar os diversos estilos de maquiagem se apoiando em um material não-teórico porem visual. Fui coletando as imagens encontradas e as salvando em uma pasta no meu computador, de maneira que pude então obter um grande material imagético para uma posterior análise de traços, cores, e estilos. Criei dentro da mesma pasta um arquivo de texto no qual criei uma relação de todos os sites 4 selecionados no aprendizado, anotando os meus progressos do e o resultado de diversas experimentações que fiz como testes prévios, antes da execução de uma maquiagem completa. Foi necessária também a ajuda de uma amiga que já possuía um entendimento considerável na área de maquiagem cênica, bem como uma boa prática, podendo com isso solucionar questões que não podem ser esclarecidas por meio das outras fontes aqui citadas e o esclarecimento de algumas dúvidas que vieram a surgir. Toda a documentação do processo de aprendizagem foi feita por meio de fotografias e também mantendo um “diário” em um documento no meu computador, onde anotei todos os progressos e descobertas a respeito da aprendizagem. Na verificação da forma como eu aprendia, foi estabelecida uma comparação entre os diversos testes e atividades feitos durante o curso e as anotações relativas à maneira que eu realmente aprendi, de modo que a partir disso pude analisar suas equivalências e divergências. Resultados A internet como meio de pesquisa Dentro de meu aprendizado, a internet acabou por ser minha principal fonte de pesquisa, o que acabou por gerar poucas divergências de acordo com o que era previsto no projeto inicial Navegando por diversos websites pude encontrar uma infinidade de conteúdo sobre maquiagem. Em sua maioria, sites de cosméticos, que foram bastante úteis no sentido de fornecer informações mais generalizadas para a execução de uma maquiagem, bem como a preparação da pele, aplicação de bases, pó compacto, uso de diferentes pincéis, esponjas e aplicadores. No entanto, na busca por informações relativas a uma maquiagem cênica em específico, foram encontradas poucas informações disponíveis, muito provavelmente porque tal conhecimento é habitualmente transmitido por meio de cursos pagos ou como parte de cursos de atuação teatral. 5 No entanto, ao prosseguir minhas pesquisas, por esses campos, pude encontrar disponível na internet a tradução para o português do livro “Theatrical FX Makeup” de David Sartor e John Pivovarnick, onde pude encontrar alem de diversas dicas para a maquiagem teatral, um tutorial ensinando passo-a-passo como fazer uma maquiagem de “drag”, incluindo a indicação de materiais mais específicos, que é o exemplo de um material, cuja existência eu desconhecia, para ser aplicado no rosto e remover a aparência da barba, caso fosse necessário. Tal material apresentou-se fundamental para o bom andamento do projeto, e as informações adquiridas por meio deste acabou por fazer com que fosse desnecessária a a pesquisa direta a uma biblioteca. Utilizei também como fonte de pesquisa comunidades de Orkut, uma tratando de maquiagem teatral e outra sobra maquiagem de drag queen em específico. As informações encontradas neste site, não podem ser tomadas como um referencial bibliográfico absoluto, visto que o conteúdo das informações que nele circulam são de autoria de seus participantes, e trata-se de um site em que qualquer pessoa com acesso a internet pode abrir um cadastro e participar (existem algumas limitações, como uma idade mínima dos participantes, mas na prática elas não funcionam, mérito que não cabe aqui ser discutido). A parte disso tudo, temos que a intensa popularidade de sites de relacionamento como o Orkut no Brasil, fizeram com que neles se aglomerassem uma grande quantidade de pessoas, que trocam informações entre si de acordo com seus interesses em comum, logo dentro de comunidades específicas é possível uma troca de experiências pessoais onde podemos ter acessos a importantes informações que não podem ser encontradas em livros por exemplo. Dessa maneira, com um pouco de pesquisa pude coletar nessas comunidades de Orkut informações relativas a experiências no campo de maquiagem de diversos indivíduos, vivências até então não encontradas em outros meios ou em livros. Pude então tomar conhecimento por exemplo de diversos tipos de cosméticos, lugares bons para sua compra bem como dicas práticas, que seria o caso por exemplo de diversos métodos utilizados pelos usuários das comunidades em questão para se esconder as sobrancelhas, alguns desses que não pude testar por se tratarem de substâncias tóxicas como base de unhas ou perigosas de se usarem próximo dos olhos, como é o caso de sabonete. Consultando o site do Laboratório de Iluminação do Departamento de Artes Cênicas do Instituto de Artes da Unicamp, pude encontrar informações específicas sobre a interação de uma iluminação com a 6 maquiagem de um espetáculo teatral ou de um produto audiovisual, onde pude reafirmar ainda mais a idéia de que maquiagem e iluminação são conceitos que estão fortemente ligados, visto que sobretudo uma maquiagem de efeitos costuma ser apresentada em situações de iluminação bastante dramáticas. O trabalho de quem realizará uma maquiagem dentro de alguma produção, deverá ser também o de analisar toda a iluminação a ser utilizada, avaliando o ângulo de incidência das fontes de luz, se estas são mais “duras” ou difusas, e principalmente se estas possuem alguma coloração. As fontes coloridas de luz, alteram também a cor da maquiagem, as pigmentando, o maquiador deve então arrumar meios de compensar essa pigmentação de luz de modo que o efeito desejado apareça inalterado. Pude então traçar uma relação direta com a pintura, de modo que a utilização de corretivos faciais e bases mais escuras fazem as vezes de áreas mais sombreadas, e cores mais claras fazem as vezes de áreas mais iluminadas. A internet também funcionou como um prático meio de pesquisa de imagens. Por elas pude então obter um rico material utilizado para observação, o que foi útil tanto na escolha do tipo de maquiagem de Drag Queen a ser realizado quanto como um suporte de observação na hora que fui fazer a maquiagem propriamente dita. Execução da Maquiagem Iniciei meu trabalho procurando saber os cosméticos mais indicados para o tipo de maquiagem escolhida. Produtos como base, e pó facial, rímel e batons diversos eu já tinha em minha casa, logo o que eu precisava eram de cosméticos mais específicos. Pela internet tomei conhecimento de vários produtos próprios para maquiagem cênica, para uniformizar a pele usando diversos tons que não o cor de pele, como o branco e o colorido. No entanto, como a maioria desses produtos são importados e bastante caros, conversei com uma amiga minha que entende do tipo de maquiagem que eu pretendia fazer e então optei por comprar um cosmético vendido em papelarias chamado “pinta-caras” que era especial para maquiar crianças, palhaços, dentre diversos outros usos, possibilitando uma boa cobertura da pele bastante semelhante à de pancakes coloridos, com as vantagens de ter um preço 7 bem barato e de poder ser removido com mais facilidade. Comprei esse produto e comecei então a fazer testes de aplicação sobre a minha própria pele, de modo que alguns defeitos fossem corrigidos, minimizando assim os erros na hora de maquiar outra pessoa. Figura 1: Antes da maquiagem Selecionei então o meu kit de maquiagem ideal, composto por base, corretivo facial, o “pinta-caras” em diversas cores, pó compacto, lápis de olho preto, delineador líquido, rímel, lápis pra contorno de boca, batons diversos, sombras diversas e blush. O estilo de maquiagem foi escolhido através da análise de imagens coletadas da internet, onde pude comparar diferentes usos de cores, traçados de olhos e bocas; e desenvolver então algum estilo próprio partir de diferentes características utilizadas. No entanto, ainda me restava uma grande dúvida, que seria a de como esconder a sobrancelha da pessoa a ser maquiada, visto que em maquiagens de Drag-Queens temos um traçado de sobrancelha bastante fino, ou até mesmo a ausência da mesma, e seria improvável que eu conseguisse raspar a sobrancelha de alguém. Eu sabia de um produto especial para cobrir as sobrancelhas, uma espécie de cera cosmética, no entanto não a encontrei em nenhum lugar para vender. Pelo Orkut tive contato com diversas técnicas alternativas, como as já Figura 2: Preparação da pele e escondendo as sobrancelhas. citadas, que constituíam em utilizar sabonete ou base para unhas, que não testei nem utilizei por motivos de segurança, mas também pude 8 descobrir que era possível utilizar um esparadrapo do tipo microporo pra cobrir a sobrancelha, de modo que este se torne imperceptível ao ser coberto com a base para o rosto e os pigmentos de sombras e “pintacaras”. Trata-se de um artifício que funcionou perfeitamente para o meu propósito, apesar de ser algo de qualidade inferior a produtos feitos especificamente para esse propósito, já que que não funcionaria em uma maquiagem que tivesse a necessidade de durar muito tempo; no entanto avaliando custo-benefício o uso do esparadrapo só apresentou vantagens. Outra coisa importante que aprendi, é que nestes tipos de maquiagem os traços do rosto precisam ser redesenhados e remodelados. Para isso, com o uso de base e corretivo facial, são “apagados” os traços originais, por exemplo se aplicados no contorno da boca, e então com o lápis fiz outro desenho, que no caso da boca ela foi desenhada por fora de seu traçado original para caracterizar o efeito desejado. Figura 3: Maquiagem finalizada. Com todas as minhas duvidas esclarecidas, materiais comprados e testes realizados, a execução final da maquiagem ocorreu sem maiores problemas e com bastante sucesso, fazendo com que eu obtivesse exatamente o resultado desejado. Como estudado, iniciei pela preparação da pele, corrigindo as imperfeições com o corretivo, utilizado 9 também para apagar alguns traços do rosto, e realizando a cobertura das sobrancelhas. Em seguida uniformizei a pele com a base e tracei o desenho dos olhos e preenchi com as cores escolhidas do “pinta-caras”. Finalizei então fazendo o contorno dos olhos e aplicando uma camada de rímel bastante grossa sobre os cílios. Para um leve brilho, apliquei um pouco de sombra sobre a coloração dos olhos. Prossegui então realizando o novo contorno da boca com lápis e preenchendo com um batom na cor escolhida. No estilo de maquiagem escolhida, não foi necessária a aplicação de blush. Aprendizado Após todas essas considerações, pude identificar no âmbito do projeto, desde sua elaboração até a finalização, diversas características pessoais minhas da maneira como eu aprendo. Pude identificar então sobretudo na parte inicial da pesquisa, que eu consigo sem maiores problemas aprender com base em leituras de textos. No entanto, vejo também que a leitura de textos por si só se mostrou insuficiente, fazendo com que a análise e observação das imagens coletadas durante o processo tivessem sido bastante fundamentais na escolha e execução da maquiagem propriamente dita, o que demonstra que eu possuo também uma preferência de aprendizagem bastante visual. Tal processo imagético se mostrou bastante semelhante ao processo realizado por mim quando mais nova para aprender a desenhar: a observação. Traçando então um paralelo com o que foi discutido sobre preferências de aprendizado durante o curso, temos que os testes realizados no começo do semestre se mostraram bastante eficientes, visto que por meio deste projeto de aprendizado pude confirmar as minhas maiores tendências por eles apontadas, que seria a tendência visual e a preferência mais global, revelando que apesar disso eu posso aprender por textos por exemplo, sem apresentar alguma grande dificuldade que comprometa o processo. 10 Conclusão Após a execução do projeto tive plena consciência de que meus objetivos iniciais foram totalmente atingidos, sendo que pude com isso adquirir novos conhecimentos que podem vir a ser bastante úteis, visto que estes expandem sua ligação à minha área de atuação. Pude constatar então que minhas preferências de aprendizado eram exatamente as apontadas pelos testes feitos durante o curso, eu realmente pude aprender mais por meio das imagens, sem dispensar outros suportes, tais como livros ou a ajuda de amigos, ou seja, confirmei que aprendo por imagens mas também consigo me moldar ao aprendizado por outros meios, o que demonstra também que os objetivos propostos pelo curso foram atingidos. Posso citar também que o processo de aprendizado foi muito mais rico no que diz respeito ao conhecimento do objeto em questão, a maquiagem e suas raízes históricas e inter-relações com outras áreas do conhecimento, do que na simples execução mecânica da maquiagem, o que demonstra algo até então pouco esperado por mim. Com isso pude então adquirir uma bagagem cultural bem mais elevada do que a esperada, o que sem dúvida nenhuma foi algo bastante benéfico. 11 Bibliografia Valente, J.A. (2002). A Espiral da aprendizagem e as tecnologias da informação e comunicação: repensando conceitos. Em Maria Cristina Joly (Ed.) Tecnologia no Ensino: implicações para a aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo Editora, p. 15-37. Valente, J.A. (Org.) (1999). Computadores na Sociedade do Conhecimento. Campinas: Nied – Unicamp. Valente, J.A., Almeida, M.E.B. & Prado, M.E.B.B (2003). (Ed.). Educação a distância via internet: Formação de educadores. São Paulo: Editora Avercamp. Cavellucci, L.C.B. & Valente, J.A. Preferências de Aprendizagem: aprendendo na empresa e criando oportunidades na escola. Depto. Multimeios e Nied, Unicamp & Ced, PucSP. INDEX OF LEARNING STYLES QUESTIONNAIRE, [on-line] disponível na Internet. URL: http://www.engr.ncsu.edu/learningstyles/ilsweb.html VARK – A GUIDE TO LEARNING STYLES, [on-line] disponível na Internet. URL:http://www.varklearn.com/Portuguese/page.asp?p=questionnaire Sartor, D. & Pivovarnick, J. Theatrical FX Makeup 12