A SOJA DIMINUIU A INTENSIDADE E FREQÜÊNCIA DA INSÔNIA

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A SOJA DIMINUIU A INTENSIDADE E
FREQÜÊNCIA DA INSÔNIA EM MULHERES
NO CLIMATÉRIO, SEGUNDO ESTUDO
REALIZADO NA ESCOLA PAULISTA DE
MEDICINA.
Drª Helena Hachul de Campos, médica ginecologista.
Doutora Helena Hachul de Campos é médica da Escola
Paulista de Medicina e concluiu seu doutorado na
entidade, estudando o efeito da reposição hormonal
com a isoflavona para a qualidade do sono, em
mulheres na pós-menopausa.
Ela também é especialista em Psicobiologia, pesquisadora do departamento na EPM,
responsável pelo ambulatório de Distúrbios do Sono no Climatério do Departamento de
Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina.
Atualmente a médica é a professora assistente responsável pelo setor de GinecoEndócrino do serviço de saúde da mulher, do Hospital Santa Marcelina. Com toda sua
trajetória acadêmica e de atendimento, ela nos conta suas boas noticias sobre seus
estudos dos efeitos da soja nos problemas de saúde do climatério.
O estudo foi realizado aonde e em qual período? Por quanto tempo essas mulheres
foram avaliadas?
O estudo foi realizado na Escola Paulista de Medicina. As pacientes foram
acompanhadas em visitas mensais por 4 meses (tempo total de tratamento tanto no
grupo placebo como com grupo soja). Houve avaliação clínica inicial, em dois meses e
em quatro meses, onde realizamos a polissonografia (exame de avaliação do sono) no
início e no final do tratamento.
O seu estudo focou na insônia, mas detectou os problemas respiratórios na pósmenopausa. O que a isso se deve?
O estudo recrutou mulheres com queixa de insônia e a polissonografia revelou que 50%
delas tinham distúrbio respiratório. Todas as mulheres que participaram do estudo,
estavam há pelo menos um ano em amenorréia e tinham dosagem sérica de FSH
superior a 30. (dosagem hormonal que comprova que a paciente está em pósmenopausa).
Quais os principais benefícios da isoflavona para as mulheres nessa fase da vida?
A maioria dos estudos tem mostrado efeito positivo da isoflavona na freqüência e na
intensidade dos fogachos, sendo eficaz no tratamento da síndrome climatérica leve ou
moderada, de forma dependente da dose, melhorando a qualidade de vida das pacientes
nesta fase.
Cientificamente, como podemos relacionar os benefícios do fitormônio às
melhorias do sono, da respiração e dos fogachos?
A isoflavona, sendo eficaz no controle de fogachos (freqüência e intensidade), mostrouse efetiva, neste estudo, em diminuir a intensidade e freqüência de insônia. As mulheres
passaram a ter menos episódios de insônia por semana, e a intensidade passou de
acentuada para moderada ou, de moderada pra leve ou até mesmo ausente. Isto pode ser
explicado pelo fato de que, muitas mulheres acordam por conta dos fogachos e,
melhorando os fogachos, melhoramos o sono. Além disso, a isoflavona tem contribuído
na melhoria da qualidade de vida das pacientes, pois tem sido efetiva em diminuir a
sintomatologia climatérica. A isoflavona não alterou os parâmetros respiratórios
avaliados na polissonografia.
Doutora Helena em seu consultório, como é tratada a reposição hormonal hoje?
Quais suas primeiras recomendações e quando receita os hormônios naturais e os
sintéticos?
A terapia hormonal deve ser individualizada, sempre se pesando riscos e benefícios. A
paciente deve participar desta decisão. Deve-se olhar a paciente como um todo, vendo
suas queixas, como está sua qualidade de vida, e em casos de sintomas moderados a
severos, em que não haja contra-indicações à terapia hormonal, ela deve ser usada se a
paciente assim desejar. A paciente deve ser avaliada e acompanhada por um
ginecologista para este tratamento e seguimento. Muitas pacientes têm preferido e
procurado tratamentos naturais. Nesta situação a paciente também deve ser avaliada por
um ginecologista, vendo a necessidade para o seu caso. O tratamento natural pode ser
uma boa escolha.
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