Apanhado Biográfico de Grandes Assassinos da Humanidade: De Elizabeth Báthory a Hitler Por Anderson Ricardo Carlos, aluno bolsista MEC/SESu – PET O seminário trouxe uma coleção de biografias de alguns dos maiores assassinos que marcaram a história da humanidade. De início, foram apresentados critérios para a seleção dos sete, dentre uma ampla variedade de assassinos, que foram expostos ao longo da apresentação. Nestes critérios, incluiu-se a quantidade de vítimas e o nível de maldade e insanidade dos criminosos, além da intenção de expor diferentes formas de assassinato e de escolha de vítimas ao longo de cada biografia apresentada. Buscando a coerência na busca dos piores assassinos, houve também a separação dos mesmos em categorias, já que estes podiam ter diferentes formas de atuação quanto ao auxílio na realização do crime. As biografias se iniciaram com os indivíduos da categoria cuja forma de ação necessitava de um grupo reduzido de pessoas. A primeira, Elizabeth Báthory, foi uma condessa húngara, que viveu no fim da Idade Média. Esta começou a utilizar uma forma de tortura, usada pela Igreja Católica, para executar suas vítimas. Sua justificativa: usar o sangue, vindo de preferência de mulheres jovens, para tratamentos estéticos. O segundo era Gilles de Rais, um barão francês, famoso por ser herói de guerra e lutar ao lado de sua admirada Joana D’Arc na Guerra dos Cem Anos. Após o abandono do militarismo, se mudou para um castelo, onde começou a abusar sexualmente de meninos e estripá-los. O terceiro foi Thug Behram, um indiano delinqüente do século XVIII, líder de uma gangue nômade, apelidada de Thugee. Esta matava viajantes para roubá-los ao som de música, em função do caráter ritualístico do sijismo, cultuado pelo grupo. O segundo bloco inclui a categoria dos que agiam por si só. Um deles é Pedro Alonso López, um serial killer colombiano de meninas residentes próximas à Cordilheira dos Andes, que viveu na década de 80. Com infância desastrosa, ele, ao longo da vida, foi várias vezes perseguido e preso pela polícia e, inusitadamente, até por uma tribo indígena. O outro foi Pedro Rodrigues Filho, um assassino mineiro da década de 70. Ficou famoso por vitimar dezenas de detentos na prisão, comer um pedaço do coração do pai e ter a maior pena da história do Brasil. Por fim, apresentaram-se aqueles que agiam por intermédio de um exército. O primeiro foi Nero, Imperador Romano da Antiguidade Clássica. Durante seu governo, envolveu-se em diversos escândalos e obras artísticas bizarras, foi acusado de atear fogo no Império e promoveu uma verdadeira caça aos cristãos. Por fim, foi apresentada toda a trajetória de Hitler. O grande ditador da Alemanha foi artista em sua juventude e personagem central da Segunda Guerra Mundial na vida adulta. Promoveu, no contexto do movimento nazista, uma incalculável matança visando à ideologia de purificação da raça humana. Ao fim das biografias, a discussão final rodeou quanto à influência negativa de pessoas próximas, além de problemas sérios na infância, no desvio para a construção de uma conduta assassina.