Doenças infecto - parasitarias Revisão Segunda Prova # Meningoencefalites # Meningite Aguda o Quadro Clinico Febre, HIC, Cefaléia, Vomito, sinais de irritação meningeas, tudo há menos de 7 dias. o Etiologia Bacteriana (por idade) De Zero a 2 meses Streptococcus agalactae H. influenza E. coli Listeria monocytogenes Tratamento Empírico o Cefotaxime (Agalactae e Entericos) + Ampicilina (Listeria) Até 7 anos Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis H. influenza Tratamento Empírico o Ceftriaxone (H. influenza e meningococo, mas também para pneumococo) + Vanco (pensando em pneumococo resistente) + Corticoide por 4 dias (antes do ATB ou concomitante, nunca depois) para diminuir a reação inflamatória + Rifampicina por todo tto (sendo mais um ATB para pegar Pneumococo resistente) Obs 1: Se tivermos certeza de não ser pneumococo, não precisa Rifampicina Obs 2: Se for meningococo não precisa de Vanco nem corticoide Obs 3: Se os agentes (meningococo e H. influenza) não forem produtores de beta lactamase e sensiveis a penicilina, podemos substituir o Ceftriaxone por Ampicilina somente Maior de 7 anos e menor de 60 Streptococcus pneumoniae (principalmente) Neisseria meningitidis Tratamento Empírico o Mesmas considerações acima Maior de 60 anos Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis Enterobacterias Listeria monocytogenes Tratamento Empírico o Ceftriaxone + Vanco + Corticoide + Rifampicina + Ampicilina (listeria) Situações especiais Pos TCE aberto e Neurocirurgia – Punção lombar o Agentes: S. aureus, enterobacterias (pseudomonas pelo tto cirúrgico) Tratamento Empírico Vanco (S aureus resistente) + cefepime (entero + pseudomonas) Pos TCE fechado o Agentes: pneumococo (principalmente) e H. influenza Tratamento Empírico o Ceftriaxone + Vanco + Corticoide + Rifampicina Observação da Káris: TTo empírico por 3 a 4 semanas IV. Aspectos Individuais por agente Pneumococo o Mais toxemico, podendo levar ao coma, sendo a mais grave o Causa mais comum em adultos maior de 20 anos Meningococo o Menos grave, mais contagioso o Risco de meningococcemia (pode confundir !!!!) o SINAIS CLASSICOS Febre, Choque, Disfunção orgânica múltipla, convulsão, LESOES PURPURICAS, devendo sempre fazer Hemocultura, hidratação e tto empírico com Ceftriaxona (já que pode ser meningococcemia) Meningite Aguda o Etiologia Viral Não tem tratamento, só suporte Herpes simples 2, Caxumba, enterovirus Irritação meningea pode ser mais leve Mesmo quadro clinico Diferenciar com encefalite viral neste caso paciente vai estar mal, com sinais focais, por vezes em coma, mas com liquor igual ao da Meningite Viral (agentes da encefalite: Herpes simples 1, Caxumba, enterovirus ) Pesquisar PCR para herpes simples e tto com aciclovir Se não der para diferenciar, interna como encefalite Também fazer diagnostico diferencial com Abscesso Cerebral Exemplo: Sinais discretos de irritação meningea com alteraçao de libido, alteração nível de consciência. Fazer Empirico de cara, de acordo com idade, pela duvida e sua gravidade Abordar com Método de imagem Exames a solicitar em meningites o Hemocultura (para diferir de sepse por meningococcemia), começando aqui o Tratamento empirico, antes do próximo passo. o TC e RNM caso pact apresente sinais focais neurológicas, o que contraindica (Massa focais?) a PLCR de imediato ate seu resultado. Se área isquêmica apenas, pode puncionar. o Punção lombar para analise do liquor Diferenciar de Bacteriana e Viral O que solicitar no liquor? Citologia o Viral: mononuclear o Bacteriana: polimorfonuclear Citometria o Leucócitos = N: zero o Viral Pleocitose ate 500 o Bacteriana Pleocitose maior que 500 (pp 1000) Aspecto o Bacteriana Turvo, purulento o Viral Límpido (água de rocha) Bioquímica o Ptn normal: 40 mg/dl Viral Normal Bacteriana aumentada o Glicose normal: 40mg/dl Viral Normal Bacteriana diminuida Bacterioscopia o Pelo método de gram Se diplococo gram negativo Meningococo o Faz Ceftriaxone ate antibiograma. Se sensível faz ampicilina – por 7 a 10 dias IV Se coco bacilo gram negativo H. influenzae o Individuo não vacinado o Ceftriaxone IV por 10 – 14 dias Se diplococo gram positivo Pneumococo o Ceftriaxone + Vanco + Corticoide + rifampicina o Se sensível, faz só Ceftriaxone (melhor tto) + Corticoide IV por 10 – 14 dias Cultura e Antibiograma do Liquor Contra indicações da Punção Lombar Inflamação local Sinais Focais Abaulamento de fontanela HIC Papiledema COMA Diastase hemorrágica Tríade de Cushing (HIC grave!!!) o HAS o Bradicardia o Arritmia respiratoria Profilaxia de Meningite Meningococcica e Pneumococcica o Para quem tem contato intimo com pct com meningite Grávidas Ceftriaxone IM dose única Não Gravidas Cipro, dose única VO ou Rifampicina VO por 2 dias H. Influenza o Criança ou adulto que tenha criança em caso Rifampicina VO 4 dias Suspeita de Meningite em enfermo internado o Mascar cirúrgica (goticulas), ou ficar em quarto isolado ate completar 24 horas de ATB. Depois pode sair ou deixar de usar Vacina em profissionais de Saude o H. influenza já esta no calendário o Fazer, então, para pneumococo e menigococo (em militar e jovem em área de risco tb – somente para meningococo) Meningite Crônica o Quadro clinico Mais ameno o Principais agentes: Tuberculose Criptococcos neoformans o Conduta Punção lombar Cultura para BK e fungo Bacterioscopia BAAR (difícil de ser positiva) Teste do Nankin Teste do látex : O que encontrar no liquor ? Celularidade aumentado com predomínio de mononucelar Citometria menor que 500 Ptns aumentadas Glicose diminuída Aspecto claro ou levemente turvo : Na conduta da pratica Cultura de BK dura mais de 30 dias. Já o teste de Nakin para identificar o criptococos é rápido, sugerindo o diagnostico de BK por exclusão, em caso de ser negativo. Tratamento de BK será RIP (2 meses). Para Criptococos será Anfotericina B ate atingir posologia necessária : Complicação comum da BK é o impedimento de drenagem do liquor por inflamação na base do crânio, causando hidrocefalia tetraventricular. Nesta, não esta indicado punção lombar. : Diag Dif. Sífilis, neoplasia, empiema e abscesso # Malaria # O homem pode ser infectado por 4 espécies: o Plasmodium malarie o Plasmodium vivax o Plasmodium ovale o Plasmodium falciparum A malária é transmitida por fêmeas de mosquitos,do gênero Anopheles darlingi o Possui maior atividade durante a noite o Geralmente picam no interior das habitações Clinica típica: o Período de incubação: Vivax e falciparum 10 - 15 dias P. malariae 28 dias o INICIO Mal estar, mialgia, febre continua ou irregular (sinais inespecificos ate ter febre) o Primeira Semana Febre Irregular ATAQUE MALÁRICO (paroxistico) o Antes da febre tem frio, calafrio, vindo febre alta, que dura de 2 – 6 horas, parando espontaneamente, seguindo com sudorese profusa. Terça maligna Falciparum F – Ñ – F Terçã benigna Vivax F – Ñ – F Quartã Malariae F – Ñ – Ñ – F Ao final da primeira semana o individuo torna-se progressivamente anêmico, e com frequência temos ictericia por hemólise e hepatoesplenomegalia dolorosa. Pode haver ruptura esplenica Plasmodium vivax Clinica vai diminuindo (febre), ate que um dia não vem mais, some!!! Dentro de 2-3 meses a pessoa fica bem Prognostico benigno Hipnozoitos = RECAIDA )-: o Forma latente após ataque primário, meses adiante, há reativação de hipnozoitas, lançando novos merozoitas na circulação, voltando o ciclo eritrocitario surgem novas crises febris recaídas o Pode reativar em ate 5 anos, mais comuns nos 6 meses primeiros (falciparum só ate um ano) Plasmodium falciparum Pode evoluir para forma grave Pode parasitar qualquer hemácia, de qualquer idade Estados confusionais e as convulsões podem acompanhar a febre A anemia costuma ser mais grave Ictericia proeminente (hepatite malarica) A leucopenia e a trombocitopenia são mais freqüentes Trombocitopenias mais graves Complicacoes o Coma, Edema pulmonar (mais grave de todos – mata em 80%), Choque Malarico, IRA, Malaria Colérica (diarreias e vômitos, podendo ter desidratação) o Hipoglicemia é comum (diagnostico diferencial, pelo seu quadro clinico) o Comum aumento de escorias, então. Não tem hipnozoitas, Pode haver quantidade pequena de trofozoitas no sangue por falha de tratamento ou deficiência do sistema imune, voltando a se multiplicar, poucos meses após RECRUDESCENCIA o Poucos meses depois, no máximo em 1 ano. Métodos Diagnósticos Historia Epidemiológicos (AM e Africa) Inespecificos o Hemograma o Glicemia o Eletrólitos o Uréia e Creatinina o Transaminases o Gasometria Sangue Periférico o Gota Espessa Não consegue diferenciar espécie Associado ao leucograma observa-se o grau de parasitemia o Distensão Corado por Giemsa Diferencia espécies Falciparum So tem trofozoitas jovens (em anel pequeno) Hemácias poliparasitadas Na forma grave pode aparecer trozoitas maduros Vivax Vê formas jovens e adultas de parasitas o Hemograma Tratamento Suspeita de Vivax não grave. o Cloroquina por 3 dias (mata as formas sanguineas) VO + Primaquina por 7 dias VO (para matar hipnozoitas) Dosar G-6-PD Suspeita de Falciparum quadro grave o Artesunato EV 2 dias (baixar rapidaamebte parasitemia) + Clindamicina VO por 5 dias (para manter paresitemia baixa – começa ou não com droga de ação rápida). o Usar Primaquina, após tto, em dose única, para matar gametocitos Suporte: Hidratação, eletrólitos, avaliar dialise, Tx sangue Obs: Se ocorrer icterícia em uso de Primaquina pode ser por icterícia hemolítica por deficiência de G-6-PD. (Suspender !!!) Profilaxia Se for para área endêmica (amazônia, africa) o Mefloquina VO por 1 – 2 semanas antes (para verificar reação colateral), mantendo por toda viagem (1 vez por semana) e continuar por 4 semanas quando volta (agem so no merozoita. Quando rompe esquizontes e vão para o sangue, são pegos pela droga. O intuito da droga é esgotar os esquizontes residuais). Não pode usar em Gravidas (primeiro trimestre) Melhor solução é não viajar (pois nada pode) Em risco de Psicose e Pilotos não podem melhor opção seria Doxiclina (mesmo esquema) Em época de seca, não precisa de profilaxia (rios secos) Proteção individual o Inseticida de ação residual o Roupas compridas o Repelentes o Mosqueteiros o Não sair a noite o Ar condicionado o Vacina anti febre amarela # Calazar # Epidemiologia o Nordeste e Centro-oeste o Minas e Rio de Janeiro o Índia e África Agente etiológico o Leishmania chagasi Transmite pelo Lutzomia sp (flebotomo, que habita peri domicilio, domicilio) Não ocorre transmissão direta pessoa-pessoa Incubação de 2 – 4 meses Quadro clinico o Maioria é assintomático o Área endêmico pode haver indivíduos oligosintomaticos o Forma aguda “Evolução gradual: O quadro apresenta febre e aparente melhora, com persistência de sintomas não valorizados pelo paciente: Astenia, apetite irregular, emagrecimento, tosse seca, esporádica e diarréia (forma oligossintomática). Após alguns meses, com quadro clínico estabelecido (forma aguda), surge a incapacidade para o trabalho, pois a astenia torna-se progressiva mais intensa, emagrecimento acentuado, assim como hipoxemia e o aumento do volume abdominal. A febre é alta e persistente. Podendo, contudo, ser apenas vespertina. No exame físico, a palidez cutâneo-mucosa e volume abdominal aumentado chamam atenção. O baço é volumoso, indolor, de consistência aumentada e que não excede 5 cm do rebordo costal. O fígado apresenta aumento discreto em relação ao baço” o Diagnostico diferencial Malaria Crônica, LMC, BK miliar, Esquistossomose, Cirrose hepática com hiperesplenismo o Clássico ○Febre intermitente ○Emagrecimento ○Anemia ○Hepatoesplenomegalia ○Manifestações hemorrágicas o Critérios de gravidade: Presença de manifestações hemorrágicas Edema: Mais intenso quanto maior perda protéica. É bilateral acometendo região inferior e pré-sacral. Anarsaca: ascite e/ou derrame pleural Insuficiência Cardíaca: Devido à anemia grave Diagnostico Hemograma com pancitopenia Sorologia o IFI E Elisa Aspirado de medula óssea o Cultura para Leshmania o Microscopia com coloração para giemsa Outros exames o Função renal o Rx tórax, ECG o Dosagem de amilase Tratamento Antimonial pentavalente IV por 10, 15 ou 20 dias dependendo da gravidade Se não responder, Anfotericina B IV em infusão lenta por 40 – 60 dias ou Pentamidina por 11 semanas. Profilaxia e controle de vetor Proteção individual o Inseticida de ação residual o Roupas compridas o Repelentes o Mosqueteiros o Não sair a noite o Ar condicionado # Chagas # Infecção causada pelo Trypanossoma cruzi, transmitidos entre hospedeiros mamíferos por meio de insetos triatomíneos hematófagos chamados também de barbeiros ou reduviídeos, são insetos de grande porte, possuem hábitos noturnos e tendem a voar pouco sendo a fêmea mais ativa que o macho. Hoje, principal forma de contagio é Transfusional Atentar-se a área endêmica e historia epidemiológica o Forma vetorial BH, MG, Nordeste, RS e AM o Forma Oral alimentos com barbeiros triturados, sendo acidental Evolução da Doença Incubação de 7 a 10 dias Fase aguda o Chagoma de inoculação com adenite satélite, ou Romana - complexo oftalmoganglionar (pq o chupão não foi no olho, mas sim a contaminação) o FEBRE, MIALGIA e MIOCARDITE (é o que diferencia de uma síndrome mononucleose) 1. Extrassistoles, CK e CK MB aumentados Pode ficar assintomático por toda vida fase indeterminada, sendo esta a MAIORIA DOS CASOS o Infecção chagásica comprovada, assintomáticos, com exame físico normal, ECG normal, estudos de esôfago e colon normais. Não esta doente. Só não pode doar sangue ! Fase Crônica (após 10 – 20 anos) o Miocardite chagásica crônica progressiva e fibrosante = aumento do peso e de volume do coração vertigem, arritmias e tonterias, com dispneia o Epicardite crônica o Endocardite o Megacólon chagásico o Megaesôfago 1. Disfagia, constipação, regurgitação, emagrecimento e epigastralgia o Edema de MI’s e Ascite Exames complementares diagnósticos Fase Aguda (parasitemia): o Pesquisa do parasita em lamina periférica por meio da Microscopia Direta por Lamina/Lamínula corado por azul de metileno o Ou o mesmo em distensão de sangue periférico ou gota espessa corado por Giemsa o Cultura do Protozoário (demora muito para ficar pronto) o Sorologia Fase Crônica (sempre sorologicamente, por baixa parasitemia) o Sorologia por ELISA e IFI o Hemoaglutinaçao Indireta o Sempre 2 metodos diagnósticos, devido aos falsos positivos 1. Se ambos reagentes positivo 2. Se 1 reagente e outro não falso positvo – indeterminado, repetindo exames 3. Ambos não reagentes negativo Exames inespecificos Rx tórax e abdomen ECG Esôfago Manometria ou contrastado Clister opaco Diferenciar as fases, levando a pensar em crônico se presentes. Tratamento Benzonidazol VO por 60 dias + Corticoide (pode ou não, baixar reação inflamatoria) Forma aguda trata sempre, assim como criança, transplantado, congênita, acidental (VO por 10 dias) e imunodeprimido. Crônica em adultos, fora desses casos, NÃO SE TRATA. Controle de Cura Hemocultura (parasitemia) a cada 2 meses, por 2 anos, devendo ser negativa e ter clinica favorável, bem como ECG. # Tx Sangue # Fase de Auto exclusão (quem não pode) o Recebeu componentes ou derivados sanguineos (esperar 10 anos) o Vacinas atenuadas (esperar 2 semanas – rubéola, febre tifóide, varicela, sabin) 1. BCG e sarampo por 4 semanas no mínimo o Raiva (não pode somente se foi mordido – por 1 ano) o Hepatite B e C (não pode nunca) ou vacina para Hepatite B (pode depois de 10 anos) 1. Excluir por 6 meses quem teve contato com parceiros positivos o Chagas e HIV positivo 1. Em caso de parceiros HIV expostos (fatores de risco), excluir por 10 anos o Malaria 1. Se área endêmica, com transmissão ativa, não pode quem teve febre nos últimos 30 dias. 2. Se área endêmica, sem transmissão ativa, não pode por 6 meses quem esteve em área com transmissão ativa e/ ou nos últimos 12 anos teve malaria. 3. Em área não endêmica, não pode quem esteve em área endêmica com transmissão nos últimos 6 meses ou teve malaria nos últimos 3 anos. o Tatuagem – excluir por 10 anos o Febre no momento ou nos últimos 30 dias Síndrome Retroviral ? Janela ? o Sífilis (só pode se comprovadamente ) o Grandes Cirurgias (6 meses) o AAS (3 dias) o Pacientes com comportamento de risco e usuários de drogas injetáveis. Importante haver auto exclusão por diminuir a prevalência no momento do próximo passo (triagem), e com isso aumenta o valor preditivo positivo. Exames de Triagem o Elisa anti HIV o VDRL para sífilis o Anti HBC e HCV, e HBs Ag o HTLV 1 e 2 o Gota espessa e /ou Distensão para malaria o Elisa e IFI para Chagas obrigatórios o Elisa para Toxoplasmose o Anti CMV Pode doar, mas o receptor não pode ser imunodeprimido. Ou seja, CMV e toxoplasmose não excluem possibilidade de doação, mas sim de recepção. #Varicela# Causado pelo Vírus Varicela – Zoster, por contato ou aerossol o Ocorre após 7 – 21 dias após contato por 2 dias tem febre baixa, mal estar, evoluindo depois disso com erupção cutânea (varias lesões em tempos e estágios diferentes), em macula, pápula, vesícula e crosta, principalmente em couro cabeludo, indo ao tronco, face. (caráter centripeto). Crosta já não transmite mais. o Complicações do próprio vírus 1. Varicela hemorrágica, Meningoencefalites 2. Pneumonia Viral, podendo ir a bacteriana Surge após 3 – 5 dias de doença, com quadro de PNM, sem tosse produtiva Radiologia com infiltrado intersticial Pode ir a bacteriana (diag por Rx, bacterioscopia e cultura de escarro) o Complicações secundarias da pele 1. Varicela é porta de entrada S. aureus, S. pyogenes Diagnostico Clinico Se quiser fazer sorologia FAMA e Elisa para varicela zoster Tratamento Anti pruriginososos Permanganato de potássio e água boricada (banho e compressa) Cortar unhas rentes (evitar escoriações) Sintomático (não pode AAS Sind de Reye) Aciclovir VO 5 dias somente se doença com menos de 24 horas o Quem mais precisa 1. Complicado (fazer sempre, sendo este por 7 – 10 dias IV) 2. Quem vai complicar (imunossuprimido) 3. Adulto (se tiver remédio....) Precaução de contato e aerossol (ate crosta) o Capote e Mascara Prevenção (daqueles que tem contato com varicela) Grávidas Imunodeprimidos Crianças Pré exposição o Vacina em crianças maiores de 12 meses Pos exposição o Crianças: vacina ate 5 dias. Depois disso, não faz nada o Menores de 12 meses Ig (VZIG) o Imunodeprimido Ig (VZIG) ate 4 dias (96 horas). Após isso, não adianta mais, devendo fazer aciclovir profilático, ou fazer empírico na presença de algum sintoma. o Gestante: Ig (VZIG) 1. No primeiro trimestre alterações no feto 2. No terceiro trimestre Mãe terá tempo de passar varicela mas não o AC para o filho, quando os seus sintomas começam 5 dias antes do parto ou 2 dias após. Não acelerar o parto. Melhor seria ate retardar o Mãe faz aciclovir e filho VZIG, não colocando a criança no berçário. Diagnósticos Diferenciais (doenças que tb comprometem o feto) Sarampo Rubéola Sífilis CMV Toxoplasmose Outras viroses #Sarampo# Transmissão somente por aerossol SEMPRE COMECA COM quadro respiratório alto, após 10 dias de incubação, com febre alta, coriza, lacrimejamento e tosse seca (síndrome gripal). Após 3 - 4 dias, ocorre exantemas, rash mibiliforme, macular, iniciando na linha do cabelo, depois tronco e MI’s, como também em palma das mãos e plantas dos mês, tornado-se confluentes, aumentando as lesões anteriores. Febre se resolve geralmente após 5 dias do eritema e toda doença em 10 dias. o Complicações mais grave 1. Pneumonia bacteriana (S. aureus ? Mesmo raciocínio com catapora) Radiologia com infiltrado intersticial Pode ir a bacteriana (diag por Rx, bacterioscopia e cultura de escarro) o Complicações mais comum 1. Otite Media Tratamento Sintomáticos Hidratação e cuidados gerais Isolamento respiratório Diagnostico Clinico Se quiser fazer sorologia Elisa para sarampo Profilaxia Pré exposição : vacina viral com 1 ano (MMR), segunda dose com 4 - 6 anos Pos exposição: vacina ate 3 dias e Ig até 6 dias Mesmos casos da catapora (crianças, imunodeprimidos e grávidas), seguindo mesmas condutas. #Rubéola # Transmissão por gotículas Mal estar, febre, anorexia, linfoadenopatia retroauricular cervical e sub occiptal ou linfodenomegalia generalizada. Rash menor que varicela e geralmente assintomático. Exantema maculo papular, durando 3 -5 dias, começando na face e se espalhando pelo corpo, com coriza leve e conjuntivite Se for congênita o Catarata, surdez, cardiopatia Diagnostico Hemograma (leucopenia com linfócitos atipicos) Elisa (IgG e IgM) o Aguda Pareamento, com aumento de 4x de IgG após 2 semanas Profilaxia Pré exposição : vacina tríplice viral com 1 ano (MMR, segunda dose com 4 - 6 anos Grávida em contato com rubéola: não faz nada, apenas pedir a Exu – Caveira ! Se grávida, orientar que criança pode nascer com problemas Se mulher se vacinou agora, esperar 3 meses para engravidar. # Vermes# Ascaridíase o Askáris lumbricoides o Transmissão Ingestão de alimentos Água contaminada com ovos o Quadro clinico Dor abdominal (com abaulamento de abdômen), diarréia, náuseas e anorexia, podendo estar associado com quadro pulmonar, por migração, com tosse seca, imagens de infiltrado intersticial e broncoespasmos - asma (Síndrome de Löeffler) Prejudicam absorção de nutrientes, por competição Grande número de vermes podem obstruir intestino (tendência a formar novelos), principalmente em crianças, saindo pela boca e nariz (eca !) Ascendência do verme pode chegar a conduto de vias biliares (icterícia e pancreatite) retirada endoscopica o Diagnósticos Qualitativos EPF Lutz (método de sedimentação) ou Faust (método de suspensão) Quantitativos Método de Kato – Katz Exames radiológicos baritados o Tratamento Obstrução intestinal - complicado? Chama atenção para isso quando sai pela boca Faz, então o Óleo Mineral + Citrato de Piperazina + anti espasmódicos + hidratação + SNG por 2 dias o Após desobstrução, fazer Albendazol VO dose única Forma não complicada Albendazol VO dose único Contra indicado em gestante o Controle de cura EPF no 7, 14, 21 dias Obs: Se colangite tratar com clavulin (anaeróbios e enterobacterias) Oxiuriase o Enterobiase o Agente etiológico Enterobios vermiculares (oxiuro) o Epidemiologia Comunidade fechada (creches) Crianças o Transmissão Fecal oral, com auto infestação o Clinica Prurido anal noturno Vulvovaginite, leucorreia e prurido Escoriações ao redor do anus em função do prurido intenso levando pct a se coçar muito o Diagnostico Forte suspeita clinica Procurar diretamente na região anal através de Método de Hall (swab anal) Ou Método de Graham (fita gomada), seguidos de leitura microscópica o Tratamento Indicado para todos infectados da família ou grupo comunitário, para interromper infecção. Opção: Albendazol VO dose única ou Mebendazol VO 3 dias Controle de cura, 7 dias após, pelo método de swab anal, durante 7 dias CONSECUTIVOS ( uuuuiiiiii !!!!!!!) pela manhã. Strongiloidiase o Agente etiológico Strongyloides estercorales o Transmissão Larvas filarioides capazes de penetar pele intacta sangue pulmao ascende pela arvore bronquica engole desenvolvimento Capacidade de auto infestação interna (quando rabditoides vão à filariodes ainda no intestino, fazendo mesmo ciclo após penetrar mucosa) Obs: imunodepressão ou supressão, auto infestacao interna pode ser muito rápida, levando a hiperinfecção. o Quadro clinico Carcteristica CUTANEA, PULMONAR E/OU INTESTINAL Sintoma mais comum é Dor Epigástrica Piora com ingestão de alimentos Diarréias freqüentes Síndrome disabsortiva com esteatorreia Em formas graves Sub-oclusão intestinal, por enterite estenosante Eosinofilia achado freqüente Pode causar para Síndrome de Loeffler Manifestações cutâneas: Lesões urticariformes ou macupapulares muitas vezes coincidindo com acesso de diarréia e reaparecimento das larvas nas vezes. o Diagnostico Método de Baermann – Morais (EPF, com achado de larvas rabditoides) Rx contrastado de Duodeno e jejuno proximal EDA Elisa ( principal uso em forma disseminada) o Tratamento Tiabendazol (usado em forma grave) Dose de 3 tomadas por 10 dias Ivermectina (mais eficaz não sendo grave) Dose única VO Controle de cura : EPF no 7, 14, 21 dias Sempre o mesmo (EPF) do método diagnostico Ancilostomíase o Agentes etiológicos: Necator americanus (mais comum no Brasil) e Ancylostoma duodenale o Transmissão Penetração das larvas na pele integra Conhecido como AMARELÃO – Doença do Jeca Tatu (amigo do Zé!) Comum em áreas rurais Ligado a falta de condições sanitárias Prevalente em solos arenosos o Quadro Clinico Enterite catarral por inflamarem o duodeno Produzem pequenas hemorragias Muitos vermes, levam a anemia ferropriva Gastroenterite aguda diarréia, alternada com constipação, hipoalbuminemia, síndrome disabsortiva, anasarca Maculas pruriginosas podem aparecer onde a larva penetrou o Diagnosticos Qualitativos EPF Lutz (método de sedimentação) ou Faust (método de suspensão) Procurar ovos Quantitativos Método de Kato – Katz Contagem de ovos o Tratamento Albendazol VO dose única Mebendazol VO por 3 dias Controle de cura : EPF no 7, 14, 21 dias Sempre o mesmo (EPF) do método diagnostico Amebíase o Agente etiológico Entamoeba histolytica o Transmissão Ingestão de cistos maduros em água ou alimentos contaminados o Quadro Clinico INTESTINAIS: Aguda o Diarréia fulminante, muco sanguinolento, com náuseas vômitos, tenesmo e febre Crônica o Apenas desconforto abdominal e irregularidade do habito intestinal Ameboma o Presença de estreitamento colonico, por foco granular tecidual tumoral EXTRA INTESTINAL: podem ir para outros orgãos como cérebro, pulmão ou fígado (mais comum) fazendo abscessos o Diagnósticos Procurar trofozoitas ou cistos em: Fezes (EPF): Faust, Richtie ou MIF Aspirado ou raspado por endoscopia ou proctoscopia (Ai!) Aspirado de Abcesso ou corte de tecido o Tratamento Secnidazol VO dose única ou Metronidazol VO por 5 dias Giardiase o Agente etiológico Giárdia lambia o Transmissão Ingestão de cistos em água ou alimentos não cozidos contaminados o Quadro Clinico Assintomático em maioria Enterites: Agudas e Crônicas Diarréia acompanhada de dor e desconforto abdominal Pode levar à intolerância a lactose o Diagnostico EPF por Faust o Tratamento Secnidazol VO dose única ou Metronidazol VO por 5 dias Teníase o Agente etiológico Tênia solium e Tênia saginata o Transmissão Quando come carne crua ou mal cozida com cisticercos Teníase Quando ingere ovos da tênia cisticercose o Quadro Clinico Tênia assintomática Pode ter alterações do habito intestinal, inapetência, cefaléia e dor abdominal. Cisticercose neuro cisticercose Crises epiléticas focais, bem como efeito de massa, podendo ter seqüelas neurológicas e distúrbios psiquiátricos.b o Diagnostico (Teniase) Tamização fecal (peneiração), encontrando proglotes, sendo este o melhor método Método de Graham o Diagnostico (Neurocisticercose) TC e RNM o Tratamento Teníase Praziquantel VO dose única ou Mebendazol por 4 dias VO ou Albendazol por 3 dias Neuro Praziquantel VO + Dexametasona por 21 dias Associar anticonvulsivante Esquistossomose o Agente etiológico Schistosoma mansoni o Transmissão Cercarias (nos caramujos – biomphalaria - contaminados pelos miracideos), presentes em água doce, que penetram ativamente na pele e fazem papulas pruriginosas nesta área sangue pulmão deglutido via mesenterica. Atinge maturidade na veia porta Podem sair pelas vezes ou, Circular e contaminar caramujo ou, Causar fibrose portal por deposição dos ovos hipertensão portal com fígado FUNCIONANTE, embora haja hepato – esplenomegalia, sendo ascite um evento terminal. (crônica) o Quadro Clinico Forma aguda Febre, exantema, tosse, mal estar, náusea, dor abdominal, diarréia muco sanguinolenta, hepatomegalia dolorosa. Hemograma com leucocitose e eosinofilia intensa Forma Cronica Forma Hepato intestinal o Mais comum (90%) Diarréia discreta, alternado com constipação Forma Hepato esplênica o Manifestações da forma hepato intestinal o Aumento do volume abdominal o Hemorragias digestivas Varizes esofagianas, por hipertensão porta Forma Pulmonar o Forma hepato esplênica + cor pulmonale Forma Renal o Principal alteração é glomerulonefrite, podendo haver síndrome nefrotica. o Diagnostico EPF pelo método de Kato – Katz e Lutz Ovos nas fases após 40 dias apenas Hemograma (para ver eosinofilia intensa em fase aguda) Biopsia Retal o Tratamento Praziquantel VO dose única ou Oxamniquine VO dose única Controle de cura pelo mesmo método EPF, por 6 exames, mensais ou biopsia retal no sexto mês apos tto. Contra indica tto: Criança < 2anos Hipertensão porta descompensada Gestação Insuficiência hepática Desnutrição elevado Insuficiência renal Cardiopatia descompensada o Tratamento cirugico Para contenção das manifestações de hipertensão portal Esplenectomia Ligadura de Varizes Escleroterapia Anastomose porto cava # AIDS # Formas de Transmissão o Vertical o Sexual: Risco aumentado em viremia aumentada, imundodeficiencia avançada e relação anal receptiva, relação em período menstrual, e DST’s, principalmente ulcerativas o Sanguinea o Acidente Perfuro cortantes Historia Natural Infecção (após 2 – 4 semanas) Síndrome retroviral aguda conversão sorológica (após 2 meses do inicio da infecção, e após 1 mês da clinica) assintomático AIDS (depois de 10-15 anos) Assintomatico e CD4 < 200, ou Infecção oportunista (sintomatico) ou Neoplasia oportunista. o Vírus já esta presente no sangue após 5 dias do contagio, com detecção por PCR (replicação em gânglios locais e outros locais) o Síndrome Retroviral aguda diagnostico diferencial com Síndrome Mononucleose (dura 2 semanas) e Meningoencefalites. Nesse momento Elisa de HIV ainda esta negativo(não houve soroconversão) só por PCR, com viremia e carga viral muito altas e CD4 baixos, recuperando em fase de soroconversão quando produzem anticorpos, por ainda haver reação do organismo , mas nunca mais volta ao normal Sintomatologia da AIDS o Inicial sudorese noturna, fadiga, emagrecimento, diarréia, sinusopatias, Candidiase, herpes, leucoplasia, eczema seborreico. o Fase das infecções oportunistas (CD4 < 200 ou perto disso): CD > 500 não há geralmente Entre 200 – 500 riscos moderados (se houver, será candidiase, herpes, BK e PNM, Zoster) Entre 50 – 200 alto risco (PCP, toxoplasmose cerebral, neurocriptococose, histoplasmose, CMV, associados a síndrome consuptiva) Menor que 50 grave comprometimento, havendo Sarcoma de Kaposi, Linfoma não hodgkin, micobacterias atípicas aumentado risco de morte Diagnostico Elisa o Amostra negativa? solta resultado (poderar sobre janela) o Amostra positiva? Laboratório fará novo Elisa, com mesma amostra, bem como IFI. Se ambas positivas, solta resultado, convocando paciente para novo Elisa (somente elisa), para afastar troca de exame, de preferencia em menos de 1 mês Se positivo OK, AIDS!!!!! Obs: Western blot só faz em incoerências de protocolos Exames de rotina (Triagem pós Elisa +) o Hemograma anemia, leucopenia, linfonepenia e plaquetopenia o Bioquímica fç renal, fç hepática, LDH e amilase o Sorologia p/ Sífilis VDRL e FTA-Abs o Hepatites HBsAG, Anti-HBc e Anti-HCV, Anti HCA o Sorologia p/ Toxoplasmose e CMV o Monoteste p/ EBV o HTLV 1 e 2 o Rx de tórax p/ acompanhamento o PPD Se indurado > 5mm, pesquisar se BK ativa, e se tiver ativa, fazer RIP. Caso contrario, só > 5mm fazer Isoniazida por 6 meses o Papanicolau em mulheres o Perfil Imunológico (CD4) o Carga Viral Obs: Forma indireta de saber CD4 pelo hemograma Pega leucócitos e verifica o percentual de linfócitos. Desse, 1/5 será possivelmente CD4. Concluindo, leucograma menor que 1000, sugere Cd4 < 200 celulas. Acompanhamento o Se CD > 800 e Carga viral menor que 2000 CD4 anual apenas Somente pede carga viral quando CD4 se aproximar de 200 o Se CD perto de 500, acompanhar de 6 em 6 meses o Em 300, pensar em instituir tratamento o Com 200 sempre tratamento (mesmo que assintomático) e profilaxia Profilaxia < 200: PCP, fazendo SMX + TMP < 100: Toxoplasmose mantendo o mesmo < 50: Micobacterias atípicas, associando azitromicina ao esquema anterior obs: o tempo será até o paciente melhorar sua condição de CD4, que deverá estar acima de 300 para parar com profilaxia. Tratamento Assintomáticos com CD4 > 350/mm3 não tratar Assintomáticos com CD4 < 350/mm3 ou sintomáticos Grupo farmacológico Preferencial: 2 ITRN + ITRNN 1.ª escolha AZT+3TC1 2 ITRN ITRNN Alternativo: 2 ITRN + IP 2.ª escolha d4T+3TC2 EFV3 NVP LPV/r ou NFV4 ou SQV/r5 IP ATV Abreviaturas ITRN = inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleosídeo AZT = zidovudina; ddI = didanosina; d4T = estavudina; 3TC = lamivudina ITRNN = inibidor da transcriptase reversa não-análogo de nucleosídeo EFV = efavirenz; NVP = nevirapina IP = inibidor da protease; r = ritonavir como adjuvante farmacológico; IDV = indinavir; NFV = nelfinavir; SQV = saquinavir; LPV = lopinavir; ATV = atazanavir O tratamento SOMENTE será instituito após tratar as infecções oportunistas (1) O EFV deve ser prescrito preferencialmente à NVP, exceto em gestantes, onde se faz NEVIRAPINA sempre (2) O NFV não deve ser indicado em caso de carga viral > 100.000 cópias/ml. (3) SQV/r é a única opção de IP para pacientes em uso de rifampicina. Nos casos de pacientes em uso de rifampicina, que não toleram EFV nem SQV/r, ou em caso de hepatopatia grave, é possível o uso de AZT (ou d4T) associado ao 3TC e ao abacavir, porém há risco de menor eficácia, baixa durabilidade e resistência em curto prazo a todos os análogos de nucleosídeos. Gestante: AZT oral ate o parto, se viremia menor que 1000. Se maior que 1000, fazer AZT + 3TC + NVP Durante o parto AZT IV, com o recém nascido devendo fazer AZT xarope por 6 semanas Mãe evitar aleitamento materno Acidentes : teste rápido para HIV no paciente fonte, Elisa do paciente na hora, após 6 – 12 semanas e após 6 meses. Esquema de AZT + 3TC ou em risco muito aumentado (agulha perfurando lado a lado ) associar Nelfinavir por 4 semanas, quando paciente fonte for positivo ou comportamento de risco. Quando investigar de quadro pulmonar? Tuberculose PCP (muita falta de ar, pouca secreção, Rx em asa de borboleta) PNM Bacteriana Conduta o Rx tórax infiltrado difuso o Hemograma linfopenia o Escarro induzido bacterioscopia por gram, giemsa e Ziehl – Nielsen Possíveis quadros neurológicos Meningite por criptococos o Cefaléia holocraniana muito intensa, com 2 semanas de febre, SEM sinais de irritação meningea o Liquor normal, cheio de criptococo o Paciente não estar nem surdo nem cego, por estar imunodeprimido e não reagir com inflamação Neuro toxoplasmose o Dor de cabeça, COM sinais focais SEM sinais meningeos o Pede TC ou RNM Imagem hipodensa com captação anelar ao redor, com varias lesão, pp em núcleos da base o Trata empírico com Sulfadiazina + Pirementamina + Ac. Folinico