Os Sofistas ou escola sofística. O que é um sofisma? Sofisma em Filosofia, é um raciocínio aparentemente válido mas, por ser contrário às próprias leis, inconclusivo. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda. Por definição, o sofisma tem o objetivo de dissimular uma ilusão de verdade, apresentado-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da lógica. Historicamente o termo sofisma, no primeiro e mais comum significado, é equivalente ao paralogismo matemático, que é uma demonstração aparentemente rigorosa que, todavia, conduz a um resultado nitidamente absurdo. Filósofos sofistas. Enriqueceram a filosofia com debates sobre a natureza humana, a moral e elevaram a oratória à categoria de arte. Políticos por natureza, procuraram ensinar os cidadãos atenienses a falar em público. • Suas origens estão intimamente ligadas à ascensão da democracia ateniense. • Representantes de uma nova sociedade e de postura política revolucionária introduziram a idéia da igual participação de todos os cidadãos (isonomia) no exercício do poder. Moral universal X Moral Prática. Os sofistas acreditavam que não deveria haver uma moral universal. Para eles, as regras morais deveriam obedecer a princípios utilitaristas. Sofistas mais famosos. Protágoras Górgias. Protágoras. “O homem é a medida de todas as coisas, das que são pelo que são, e das que não são pelas que não são.” Com o princípio filosófico do Homem-medida, Protágoras pretendia negar a existência de um critério único e absoluto que discriminasse os valores. Se o homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer, necessariamente, em outro. Esta máxima também significa que as coisas são conhecidas de uma forma particular e muito pessoal por cada indivíduo. Górgias. “ Nada existe; se existe não é possível conhecer; se conheço não é possível exprimir.” Nada existe. Mesmo se o ser existisse, então seria incognoscível; e se fosse cognoscível, então este conhecimento do ser seria incomunicável a outrem. As coisas que vemos e ouvimos existem porque são representadas. Sócrates A importância da virtude Tal preocupação deu novo direcionamento à filosofia, que até então ocupara-se da compreensão do mundo físico. A virtude é o conhecimento racional do bem. Pode ser ensinada. A sabedoria é comum à todas as virtudes. Poder da alma sobre o corpo “Para fazer o bem, basta conhecê-lo.” Tudo sei que nada sei. Ou melhor dizendo, ignorante é aquele que pensa saber. Para Sócrates, o conhecimento está latente na alma. Nós no entanto, não nos damos conta disso. Ao contrário, julgamos ser conhecimento aquilo que pensamos saber. Aí está então a nossa maior ignorância. O método socrático. O método de Sócrates para se chegar ao conhecimento latente da alma através do diálogo constituía de três momentos. 1. Ironia. 2. Indução. 3. Maiêutica. O trágico fim.