ESCOLA DE ENGENHARIA KENNEDY ENGENHARIA CIVIL 1º SEMESTRE DE 2013 – 9° PERÍODO – PONTES I FADIGA DAS ARMADURAS LONGITUDINAIS A fadiga pode ser definida como a alteração mecânica dos materiais sob o efeito de solicitações repetidas. As ações que causam fadiga são aquelas que produzem variações de solicitações com freqüência relativamente alta. Dentre elas podem ser citadas: cargas móveis, ondas do mar, sismos, vento, variações de temperatura, congelamentos, etc. Os ensaios de flexão revelam que após 2 x 106 de ciclo de flutuações de carga, a armadura pode romper com tensão inferior à medida em ensaio estático. Elementos que devem ser verificados à fadiga: Vigas e lajes do tabuleiro de pontes Verificação de fadiga da armadura Essa verificação é satisfeita se a máxima variação de tensão calculada, Δσs, para a combinação frequente de cargas satisfaz: f s f sd , fad Fator de fadiga É o fator pelo qual devem ser multiplicadas as áreas de armadura de uma seção, para atender as flutuações de tensões. Fator de fadiga, k Se, k s f sd s 1 , então, corrige-se a armadura calculada, f sd onde, As ,corrigido kxAs ,calculado s variação de tensões calculadas Δf sd variação de tensões admissívei s OBS.: As tensões s devem ser calculadas com esforços solicitantes de serviços, isto é, sem majorá-los com os coeficientes de majoração. Quando a variação de tensão nas armaduras longitudinais, em serviço, Δσs for superior à Δfsd = Δfsk/γfad (γfad = 1,0), as áreas de aço calculadas, no estádio III, para resistir aos momentos fletores devem ser multiplicadas por um coeficiente de fadiga K (K = Δσs/Δfsd). As armaduras assim majoradas terão as variações de tensões limitadas à Δfsd.