Emoção - COLEGIO ESTADUAL HUMBERTO DE AC BRANCO

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PROCESSO BÁSICO DO COMPORTAMENTO
Emoção
Denise Maria Reis Carlin1
Rozani Miranda2
Vilma Binko3
Sandra Inês Lindner4
Fala-se muito no amor, mas sabe-se tão pouco a respeito dele. Talvez esteja
ai a resposta para os problemas do mundo de hoje! Desde cedo fomos educados a
disfarçar nossas emoções, e isso leva o homem a um estado de desequilibro. O
comportamento humano deve ser guiado pela razão e pela emoção juntamente.
Perdemos muito a sensibilidade, outras vezes somos frios e calculistas, incapazes
de se comover, e com isso a qualidade de vida humana perde muito. As emoções
dão um colorido especial a nossa vida. O homem será mais feliz e realizado, e
psicologicamente mais sadio a medida que ele souber dosar a razão e as emoções.
A emoção é uma força poderosa dos problemas humanos, mas também é o sal da
vida, tudo seria monótono sem a emoção.
A emoção é tão somente respostas corporais a estímulos específicos. Um
estímulo produz mudanças corporais internas e as respostas manifestas aprendidas
apropriadas. A emoção é uma forma de comportamento implícito em que as
respostas internas se evidenciam até um curto ponto, como manifestações físicas
com o rubor ou aumento na pulsação e na respiração.
Quanto às manifestações das emoções, três indicadores são utilizados para
identificá-la: Relatos Verbais: é difícil identificar a emoção pela observação. Solicite
que a pessoa fale ou escreva a respeito do que está sentindo. Observação do
comportamento: Observar os gestos, a postura corporal, expressão facial e outros
movimentos que podem identificar as emoções. Identificadores fisiológicos: várias
alterações fisiológicas e orgânicas ocorrem durante os estados de emoção: a
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Aluna do curso de formação de docentes do Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco – Santa
Helena – Paraná.
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Aluna do curso de formação de docentes do Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco – Santa
Helena – Paraná.
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Aluna do curso de formação de docentes do Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco – Santa
Helena – Paraná.
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Professora de Fundamentos Psicológicos da Educação I do Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo
Branco – Santa Helena – Paraná. Pedagoga pela UNIOESTE – Extensão Santa Helena/PR e Psicopedagoga
pela UNIPAN – Cascavel/PR.
condutividade da pele que aumenta com o grau de excitação emocional do individuo,
mudanças de pressão, ritmo cardíaco, mudanças de pressão, ritmo cardíaco,
mudanças nas dimensões da pupila do olho, a tensão e o tremor muscular.
São as emoções inatas ou adquiridas? O desenvolvimento emocional começa
no nascimento e mesmo antes dele. Segundo Watson, o fundador do Behaviorismo
há três tipos básicos de reações emocionais inatas: Um teste feito em bebês mostra
quais são as três emoções inatas: Medo: produzido por sons fortes e pela perda
súbita de apoio. Raiva: gerada pelo impedimento do movimento corporal. Amor: vem
de caricias na pele, embalos e afagos. Essas emoções são as únicas respostas
emocionais não aprendidas. E as demais respostas se formam a partir destas três.
Podemos concluir que o desenvolvimento emocional depende de aprendizagem,
mas também de desenvolvimento e amadurecimento de células, tecidos, músculos e
órgãos do organismo físico. O papel da aprendizagem no desenvolvimento
emocional
aponta
três
processos:
aquisição
de
respostas
emocionais;
condicionamento; e compreensão. Imitação: consiste na observação de um modelo.
Ex: a criança imita os pais. Condicionamento: é um poderoso meio de aquisição de
respostas emocionais. Requer associação de um estimulo neutro com outro já capaz
de provocar uma reação emocional. Emoções: podem ser adquiridos através da
compreensão. No ambiente familiar pode-se ensinar as crianças a serem afetuosas ,
amorosas ou frias. Ensinam à criança a ter afeto/ confiança ou ser tímida, retraída e
desconfiada. Então voltamos à pergunta inicial: São as emoções inatas ou
aprendidas? A muito de inato e muito de aprendida. Um exemplo é o choro do bebê
que não é aprendido, mas o quando, quanto e como chorar, são.
A emoção e a motivação indicam um estado de despertar do organismo. A
emoção pode servir de medida do comportamento e a motivação pode levar à
comportamentos que despertem novas emoções. Ódio pode levar o homem a
agredir. Após ter agredido, o mesmo homem pode sentir medo e fugir. Há diferenças
individuais e culturais na expressão de emoções. Entre nós, por exemplo, os
homens são incentivados a não chorar e demonstrar determinadas emoções.
Mesmo o choro e o riso não têm um significado universal. Não significam sempre dor
e alegria, respectivamente. A expressão emocional também pode variar conforme a
idade. Os mais velhos na sua maioria se mostram mais controlados.
E por que não dizer que as emoções deixam as pessoas mais felizes, mas
por outro lado podem prejudicar a saúde física e mental. Sem duvidas, certo controle
emocional é necessário e saudável para crianças, jovens, adultos e velhos, mas,
não podemos cair no exagero e suprir as emoções. Emoções melhoram ou pioram o
desempenho de determinadas tarefas, depende de como o ser humano a interpreta.
Uma pequena dose de excitação emocional ajuda a tornar a tarefa mais significativa
e interessante.
O detector de mentiras inventado por Leonard Keller, em 1920, baseia-se no
registro de reações fisiológicas autônomas a situações provocadoras de emoções.
Enquanto alguém interroga o sujeito que é suspeito de um crime, suas reações
fisiológicas são registradas através de instrumentos especiais. As perguntas são
cuidadosamente preparadas servem de estímulos que supostamente devem
provocar as reações emocionais no examinado. E durante este teste surgem às
perguntas criticas e as neutras. As criticas são as que por estarem ligadas ao crime,
despertam o emocional. Já as neutras são apenas como ponto de referências e não
devem despertar o emocional. Terminando o interrogatório são registradas todas as
emoções, e o operador decide se o sujeito é ou não culpado, comparando as
reações do individuo com as perguntas neutras e criticas.
Outra conclusão que os estudiosos desta área chegaram é que há grandes
diferenças individuais, tanto em animais como em seres humanos, quanto à
atividade cerebral ligada as emoções. Há indivíduos que com uma pequena
estimulação respondem em níveis de excitação emocional elevados, enquanto
outros necessitam de fortes estímulos para reagir.
BIBLIOGRAFIA
SCHULTZ. DUANE P., SIDNEY ELLEN SCHULTZ. História da Psicologia Moderna.
13ª edição.
PISANI, Elaine Maria. Psicologia Geral, por Elaine Maria Pisani, Guy Paulo Bisi,
Antonio Rizzon e Ugo Nicoletto. 9ª ed. Revisada e atualizada. Porto Alegre, Editora
Vozes, 1990.
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