A Sebenta Faculdade de Medicina da Universidade Coimbra Autor da Sebenta: Gustavo Santos Colaboradores: David Silva e João Neves Índice Introdução 2 Osteologia 3 Cavidades Endocranianas 21 Cavidades Exocranianas 23 Artrologia 24 Miologia 25 Arteriologia 31 Veias 48 Vasos Linfáticos 50 Nariz 51 Cavidade Oral 56 Faringe 62 Olho 65 Ouvido 71 Neuroanatomia (Introdução) 79 Sistema Ventricular 85 Medula Espinhal 89 Tronco Cerebral 92 Cerebelo 104 Prosencéfalo 109 Sistematização do Cérebro 120 Sistema Límbico 128 Sistema Vegetativo 129 Reflexos 130 Pares Cranianos 131 Vias Ascendentes 146 Vias Sensoriais 151 Vias Descendentes 153 Anexos 159 1 Introdução Caro colega, Ao longo de todo o tempo que já passaste na nossa adorada faculdade, certamente que já pudeste aperceber-te de que aguentar os diversos obstáculos e torturas que as Anatomias nos colocam ao longo do nosso percurso académico pode ser tão complicado como conseguir voltar para casa depois do Cortejo da Queima das Fitas. De facto, não é segredo nenhum que estas cadeiras dão realmente trabalho, e como também já te deves ter apercebido não é a ler o Gray que te vais safar. Um compêndio tão parco de recursos e conhecimentos, jamais seria capaz de te proporcionar as condições necessárias para fazeres frente à trágica e monumental tarefa que é passar a Anatomia III. Foi com base nisso que eu e mais dois infelizes colegas resolvemos alterar esta situação, através da compilação deste soberbo trabalho, que como poderás comprovar por ti próprio, tem tudo aquilo que precisas para teres sucesso na última cadeira de Anatomia do nosso curso. A verdade é que o nível desta sebenta foi tão popularizado durante a sua elaboração, que surgiu inclusivamente a ideia de vendê-la, ao invés de oferecê-la! Não temas porém caro colega, pois o nosso espírito altruísta impôs-se a estas ideias capitalistas. Contudo não te posso excluir da eterna obrigação moral de nos pagares umas sangrias do Carneiro sempre que a oportunidade se apresentar. Apesar de tudo não vou obviamente imiscuir-nos da possibilidade da existência de um ou outro erro fortuito ao longo das 947 páginas que compõe esta obra, mas queria apenas que tivesses em consideração no caso, extremamente improvável, de encontrares algum lapso da nossa responsabilidade, que parte desta Sebenta foi desenvolvida ao som de António Variações e sob o efeito de algumas drogas leves. Passando a coisas mais sérias e aborrecidas, naquilo que toca à cadeira de Anatomia III em si, deixa-me alertar-te, estimado colega, que convém que sempre que possas e não te encontres muito ressacado, vás assistir às aulas do professor Miguéis, pois há uma interminável panóplia de conhecimentos que podes adquirir, e que apesar de esta magnífica sebenta ter tudo aquilo que precisas, há sempre aspectos que são mais fáceis de aprender num anfiteatro quinhentista e sem ar condicionando do que num quarto ou numa biblioteca. Há ainda que referir que durante a compilação da sebenta foram utilizados essencialmente dois livros de imagens: o mítico e indispensável Netter, e o Feneis, um pequeno livro que tem imagens muito interessantes especialmente de artérias e ossos. Para além desses o Snell foi também utilizado nomeadamente na secção das Vias, bem como o Thieme para esclarecer algumas dúvidas. Por último e antes que a página acabe, dá-me só a oportunidade de te dizer que se pegaste numa sebenta de anatomia e te deste ao trabalho de ler a introdução (especialmente se a leste até aqui), estás extremamente bem encaminhado para ter um semestre repleto de sucessos e conquistas académicas. A sério, mais valia ires para os copos… Força nisso e bom estudo. O autor 2 Osteologia É constituída por duas partes: Abóbada ou Calvária: Delimitada por uma linha imaginária que vai desde a Glabela até à Protuberância Occipital Externa. Base. Frontal (Netter 2, 4, 7) - constituído por 2 porções: Escama – corresponde à porção vertical do osso Face Exocraniana: o Tuberosidade do Frontal o Arcadas Supraciliares o Glabela o Margens Supraorbitárias - terminam lateralmente no Proc. Zigomáticos o Incisura Supraorbitária - dá passagem aos vasos e nervos homónimos o Foramen Frontal - apenas se encontra em 50% dos indivíduos - medial à Incisura Supraorbitária. Nasal e Orbitária - corresponde à porção horizontal do osso Face Exocraniana: o Incisura Nasal o Espinha Nasal o Bordo Nasal o Incisura Etmoidal o Sulcos para canais etmoidais anterior e posterior o Células etmoido-frontais o Fossa para Glândula Lacrimal o Fóvea Troclear - para a Tróclea do Músculo Oblíquo Superior o Seio Frontal Face Endocraniana: o Sulco para o Seio Sagital Superior o Cristal Frontal Interna - dá inserção à Foice Cerebral o Foramen Cego - para uma Veia emissária do Seio Sagital Sup. o Processo Crista Galli do Etmóide o Tuberosidades Orbitárias - originam o Tecto das Cavidades Orbitárias 3 Parietal - osso par - faz parte da Calvária - tem 2 faces, 4 bordos e 4 ângulos. Face Exocraniana (Lisa e Convexa) o Tuberosidade Parietal Central o Linhas Temporais Superior: inserção da Fáscia Temporal Inferior: Limite Superior da inserção do Musc. Temporal. o Foramen Parietal - pode estar ausente - dá passagem a uma Veia do Seio Sagital Superior e por vezes à Artéria Occipital Face Endocraniana (Côncava) o Impressões dos Vasos Meníngeos Médios - inclinados para trás; - partem do Ângulo Esfenoidal ½ posterior do Bordo Escamoso o Impressões dos Giri Cerebrais o Sulco do Seio Sagital Superior - Foice Cerebral insere-se nos bordos do sulco. o Foveolae Granulares - alojam as Granulações Aracnóides - laterais ao Sulco Sagital Superior Bordos o o o o Sagital – une ao Parietal Oposto (SUTURA SAGITAL) Escamoso – une ao Esfenóide e Temporal (SUTURA ESCAMOSA) Frontal – une ao Frontal (SUTURA CORONAL) Occipital – une ao Occipital (SUTURA LAMBDÓIDE) Ângulos o Frontal – Ântero-Superior (BREGMA) o Esfenoidal – Ântero-Inferior (PTERION) o Occipital – Póstero-Superior (LAMBDA) o Mastóide – Póstero-Inferior (ASTERIUM) Locais onde surgem as Fontanelas nos Recém-Nascidos 4 Occipital (Netter 6-11 / Feneis 27) - forma Trapezóide - tem 3 Partes: Escama Superfície Externa: o Protuberância Occipital Externa - projecção óssea em posição central - dela estendem-se 2 linhas curvas lateralmente formando: o Linha Nucal Superior - divide a escama em 2 partes Superior – Lisa, coberta pelo OccipitoFrontalis. Inferior – Rugosa para a inserção de vários músculos. o Crista Occipital Externa - vai da Protuberância Occipital Externa até ao Foramen Magnum - dá inserção ao Ligamento da Nuca. o Linha Nucal Inferior o Linha Nucal Suprema Superfície Interna o Protuberância Occipital Interna - divide a superfície interna do Occipital em 4 fossas através de prolongamentos sagitais e horizontais: 2 Fossas Superiores Triangulares - para os Lobos Occipitais do Cérebro 2 Fossas Inferiores Quadrangulares - para os Hemisférios Cerebelosos o Eminência Cruciforme - projecção óssea em forma de cruz - tem a Protuberância Occipital Interna como centro o Sulco para o Seio Sagital Superior - acima da Protuberância Occipital Interna. - dá inserção à porção Posterior da Foice Cerebral o Sulco para a Artéria Meníngea Posterior o Crista Occipital Interna - desce da Protuberância Occipital Interna e termina bifurcando-se junto ao Foramen Magnum o Fossa Vermiana - formada pela terminação da Crista Occipital Interna o Sulcos para o Seio Transverso - surgem lateralmente à Protuberância Occipital Interna Porção Basilar 5 - fundida com o Esfenóide formando o: o Clivus - onde se inserem a Membrana Tectórea e o Ligamento Apical o Tubérculo Faríngeo - na superfície externa - onde se insere a Rafe Faríngea Massas Laterais o Sulcos dos Seios Petrosais Inferiores o Côndilos Occipitais - na face inferior - articulam com as facetas superiores do Atlas - têm uma forma oval e reniforme - o seu > eixo converge anteromedialmente - medialmente apresentam um tubérculo que dá inserção ao Ligamento Alar o Canal Hipoglosso - encontra-se anteriormente a cada Côndilo - atravessado pelo n. hipoglosso (XII) o Canal Condilar - atravessado por uma Veia Emissária Sigmóideia o Fossa Condilar - depressão posterior ao Processo Condilar - perfurada pelo canal homónimo o Processo Jugular o Incisura Jugular - atravessada pelo Bolbo Jugular - a sua superfície inferior dá inserção a: Músculo Recto Lateral da Cabeça Ligamento Lateral Atlanto-Occipital o Processo Intrajugular - estrutura ocasional que divide o Foramen Jugular o Tubérculo Jugular - localiza-se na face endocraniana. 6 Etmóide (Netter 2, 6, 38, 39 / Feneis 39) - osso Impar - faz parte de: Paredes Orbitárias Mediais Tecto e Paredes laterais da Cavidade Nasal Septo Nasal Lâmina Crivada - está dividido em 3 Partes: Lâmina Perpendicular Labirintos Etmoidais Lâmina Crivada (Horizontal) - forma grande parte do Tecto Nasal - preenche a Incisura Etmoidal do Frontal - apresenta numerosos Foramina para a passagem dos Filetes do n.olfactivo (I) o Processo Crista Galli (apresenta 2 asas laterais) - projecta-se na face superior - a Foice Cerebral insere-se no seu bordo posterior o Foramen Cego - delimitado pela articulação com o Frontal o Goteiras Olfactivas - encontram-se lateralmente ao Processo Crista Galli - local onde se alojam os Bolbos Olfactivos Lâmina Perpendicular - projecta-se inferiormente à Lâmina Crivada - forma a parte superior do Septo Nasal - o Bordo Anterior articula com a Espinha Nasal do Frontal - o Bordo Posterior articula com o Corpo do Esfenóide (em cima)e com o Vómer (em baixo) - o Bordo Inferior articula com a Cartilagem Septal. Labirintos Etmoidais - consistem em células de ar de parede fina - existem 3 grupos de células: Anterior, Médio, Posterior - a Face Lateral (orbitária) forma parte da Parede Orbitária Medial - a Face Medial forma parte da Parede Lateral da Cavidade Nasal - a Face Superior apresenta várias células que fecham a articulação com o Frontal - a Face Posterior articula com o Corpo do Esfenóide - a Face Inferior continua-se pela Lâmina Perpendicular - a Face Anterior articula com o Lacrimal e o Maxilar o Canais Etmoidais (Anterior e Posterior) 7 o o o o o o - também são formados pela articulação com o Frontal - são atravessados por vasos e nervos homónimos Concha Nasal Suprema Concha Nasal Superior Concha Nasal Média - células Etmoidais Posteriores abrem por cima Bula Etmoidal - localizada medialmente à Concha - contém abertura das Células Etmoidais Médias Processo Uncinado - dirigido póstero-inferiormente - está ‘escondido’ pela Concha Média - abre-se em direcção ao Seio Maxilar Infundíbulo Etmoidal - local onde passa muco nasal - Envolve o Canal Frontonasal que abre no seio Frontal Hiato Semilunar - consiste na abertura do Infundíbulo - contém o local de abertura das células etmoidais anteriores e do Seio Maxilar Concha Nasal Inferior - osso independente Processo Lacrimal - articula com o Osso Lacrimal Processo Maxilar - articula com o Seio Maxilar Osso Etmoidal - articula com o Processo Uncinado Esfenóide (Netter 2-12/ Feneis 29, 31) - faz parte da Base do Crânio - contribui par aa formação das Cavidades Orbitárias - tem 4 porções: Corpo - tem uma forma Cubóide (6 faces): Face superior o Prolongamento Etmoidal do Esfenóide - articula com a Lâmina Crivada o Jugo Esfenoidal - une as Pequenas asas o Limbus - une as duas estruturas anteriores anteriores o Sulco Pré-Quiasmático - sulco que une os 2 Canais Ópticos o Sella Turcica (ou Sela Turca) Tuberculum Sellae (à frente) Fossa Hipofiseal (aloja a hipófise) Dorsum Sellae (atrás) - articula com a Porção Basilar do Occipital formando o Clivus Processos Clinóides Posteriores (lateralmente ao Dorsum) o Sulco Carotídeo 8 Face Anterior o Crista Esfenoidal Anterior - forma uma pequena parte do Septo Nasal o Seios Esfenoidais: - encontram-se separados por 1 septo - abrem no Recesso Esfeno-Etmoidal - posicionam-se de cada lado da Crista Esfenoidal Anterior - constituem vias de acesso cirúrgicas à Hipófise Face Inferior o Crista Esfenoidal Inferior / Rostrum Esfenoidal - prolongamento da Crista Esfenoidal Anterior o Processos Vaginais: - mediais à Lâmina Medial do Processo Pterigóide Incisura Palatovaginal (lateral) Incisura Vomerovaginal (medial) Grandes Asas Face cerebral: - faz parte da Fossa Craniana Média - adapta-se aos Giri anteriores do Lobo Temporal o Foramen Rotundum (ou Redondo) - atravessado pelo n. maxilar(V2) o Foramen Oval - atravessado pelo n. mandibular (V3) - pela Art. Meníngea Acessória - e pelo n. pequeno petroso. o Foramen Espinhoso - perfurado pela Art. Meníngea Média - e pelo ramo meníngeo do n. mandibular. Face Lateral: - dividida pela Crista Infratemporal o Espinha do Esfenóide - em posição posterior - dirige-se para baixo 9 Face Orbitária: - quadrilátera - constitui a parte posterior da Parede Lateral da Cavidade Orbitária - Bordo Superior articula com o Frontal - Bordo Lateral articular com o Zigomático - Bordo Inferior constitui bordo posterolateral da Fissura Orbitária Inferior - Bordo Medial constitui bordo inferolateral da Fissura Orbitária Superior Pequenas Asas - têm uma forma Triangular Face Superior - relacionada com o Lobo Frontal Face Inferior: - constitui a parte posterior do Tecto da Cavidade Orbitária - determina o limite superior da Fissura Orbitária Superior - apresenta a abertura do Canal Óptico Bordo Posterior: o Processo Clinóide Anterior - projecta-se medialmente Canal Óptico - delimitado por 2 raízes que ligam as Pequenas Asas ao Corpo do Esfenóide. - dá passagem à Artéria Oftálmica e n. óptico (II) Processos Pterigóides - descem da junção das Grandes Asas com o Corpo; - cada um consiste em: Lâmina Medial e em Lâmina Lateral. o Fissura Pterigoideia - relaciona-se com o Processo Piramidal do Palatino o Fossa Pterigoideia - dá inserção ao Músculo Pterigoideu Medial o Fossa Escafóide - na porção superior - dá inserção à Cartilagem Tubária e ao Tensor do Véu do Palato o Fossa Pterigopalatina - à frente da face anterior da Raiz do Processo Pterigóide - é perfurada pelo Canal Pterigóide onde passa a Artéria do Canal Pterigóide. Lâmina Lateral - a Face Lateral faz parte da parede medial da Fossa Infratemporal. - a Face Medial constitui parede lateral da Fossa Pterigoideia. - o Bordo anterior articula com Maxilar (em cima) e Palatino (em baixo) - o Bordo posterior é livre. - apresenta ainda o Processo Pterigoespinhoso. Lâmina Medial - apresenta o Hamulus Pterigoideu local onde o Tensor do véu do Palato muda de direcção - a Face Lateral constitui a parede medial da Fossa Pterigoideia - a Face Medial constitui a parede lateral da Abertura Nasal Posterior. 10 Temporal (Netter 4-12/ Feneis 31-35) - faz parte tanto da Base do Crânio como da Calvária - tem 3 Porções: Porção Escamosa - região ântero-superior do osso. Face Temporal (exocraniana) - faz parte da Fossa Temporal o Sulco para a Artéria Temporal Profunda Posterior (acima do MAE) o Processo Zigomático - origina-se a partir de 2 raízes: Anterior – Tubérculo Articular Posterior – Crista Supramastoideia. o Fossa Mandibular: - limitada à frente pelo Tubérculo Articular Área Articular Porção Escamosa Área Não-Articular Porção Timpânica Face Cerebral - sulcos e eminências que se adaptam aos Giri do Lobo Temporal. o Sulco para Artéria Meníngea Média Bordo Superior o Sutura Escamosa - união entre o Temporal e o Parietal o Incisura Parietal - ângulo na região posterior formado pelo Processo Mastóide. Bordo Inferior - funde-se com a face anterior da Porção Petrosa Porção Petrosa (ou Rochedo) -tem forma de Pirâmide - as Faces Ântero-Superior e Póstero-Superior são endocranianas - a Face Inferior é exocraniana - o Bordo Superior separa: - as Faces Ântero e Póstero-superiores - as Fossas Cerebrais Média e Posterior 11 Face Ântero-Superior o Eminência Arcuata - corresponde à impressão deixada pelo Canal Semicircular Anterior (Ouvido Interno) o Tegmen Tympani - corresponde ao Tecto da Cavidade Timpânica o Impressão Trigeminal - depressão junto ao Apex - aloja o Gânglio Trigeminal o Sulcos dos Nervos Petrosos (Grande e Pequeno) Face Póstero-Superior - na parede anterior da Fossa Craniana Posterior o Meato Acústico Interno (MAI) - em posição central o Abertura do Aqueduto Vestibular o Fossa Sub-Arcuata o Abertura do Aqueduto Coclear Face Inferior o Canal Carotídeo - dá passagem à ACI o Fossa Jugular - contém o bolbo jugular superior o Abertura do Canalículo Timpânico - entre o Canal Carotídeo e a Fossa Jugular - é atravessado pelo nervo timpânico do n. glossofaríngeo (IX) o Canalículo Mastóide - na fossa jugular - é atravessado pelo ramo auicular do n. vago (X) o Processo Intrajugular - inconstante - divide o Foramen Jugular o Superfície Jugular - coberta por cartilagem - posterior à Fossa Jugular - une-se ao Processo Jugular do Occipital o Processo Estilóide o Foramen Estilomastoideu - é atravessado pelo n.facial (VII) e pela Artéria Estilomastoideia o Fissura Petrotimpânica o Fissura Timpanoescamosa o Fissura Timpanomastoideia o Fissura Petroescamosa Bordo Superior - dá passagem ao Seio Petroso Superior Bordo Inferior o Incisura Jugular - juntamente com o Occipital forma o Foramen Jugular o Sulco do Seio Petroso Inferior MAI - acima do Foramen Jugular - dá passagem a: vasos labirínticos n. facial (VII) n. vestibulococlear (VIII) 12 Bordo Anterior o Foramen Lacerum - localiza-se à frente do Canal Carotídeo e encontra-se revestido por fibrocartilagem - dá passagem ao nervo petroso profundo e ao nervo grande petroso Base – Porção Mastóide o Face Externa: Foramen Mastóide - tem uma posição Inconstante - encontra-se junto à Sutura Occipito-Mastoideia - dá passagem a uma Veia Emissária Mastoideia - é também atravessado por um ramo da Artéria Meníngea Posterior ocasionalmente Processo Mastóide Incisura Mastoideia - dá inserção ao Ventre Posterior do Músculo Digástrico Sulco Occipital - sulco provocado pela passagem da Artéria Occipital o Face Interna: Sulco Sigmóide - atravessado pelo Seio Sigmóide Porção Timpânica - a Face Posterior contém o Meato Acústico Externo (MAE) - a Face Anterior contém a porção não-articular da Fossa Mandibular - o Bordo Inferior contém o Processo Vaginal do Processo Estilóide. Nasal (Netter 2, 4, 36/ Feneis 38) - osso par - localizado entre os Processos Frontais do Maxilares - formam a Ponte Nasal Face Externa contém um Foramen Vascular (Perfura o osso centralmente) Bordo Superior articula com o Frontal Bordo Lateral articula com o Processo Frontal do Maxilar Face Interna contém um Sulco Longitudinal que dá passagem a: o Nervo Etmoidal Anterior o Vasos Etmoidais Anteriores Bordo Inferior contínuo com a Cartilagem Nasal Lateral. Bordo Medial articula com o Nasal Oposto. contém uma Crista Vertical Posterior que articula com: o Espinha Nasal do Frontal o Lâmina Perpendicular do Etmóide o Cartilagem Septal. Lacrimal (Netter 2, 4, 6/ Feneis 39) - posicionado na porção anterior da Face Medial da Cavidade Orbitária Face Lateral contém a Crista Lacrimal Posterior – delimita posteriormente a Fossa do Saco Lacrimal Bordo Anterior articula com o Processo Frontal do Maxilar Bordo Posterior articula com a Face lateral dos Labirintos Etmoidais Bordo Superior articula com o Frontal Bordo Inferior articula com a Superfície Orbitária do Maxilar. 13 Maxilar (N 2, 4, 5, 8/ F 41) - osso par - tem 4 faces: Face Anterior - apresenta elevações para as raízes dos dentes inferiormente o Foramen Infraorbitário - atravessado por vasos e nervo homónimos o Fossa Canina separados pela Eminência Canina o Fossa Incisiva o Incisura Nasal - margem da Abertura Piriforme o Espinha Nasal Anterior - formada pela união dos 2 maxilares - inferior à Incisura Nasal. Face Infratemporal - forma parede anterior da Fossa Infratemporal o Processo Zigomático - separa a Face Anterior da Face Infratemporal - articula com o osso Zigomático o Canais Alveolares - atravessados por vasos e nervos alveolares póstero-superiores o Tuberosidade Maxilar - localizada póstero-inferiormente Face Orbitária - forma a maior parte do Pavimento da Cavidade Orbitária - Bordo medial – articula com o Etmóide, Lacrimal e com o Processo Orbitário do Palatino - Bordo Posterior – constitui a maior parte da Fissura Orbitária Inferior - Bordo Anterior – forma parte da Margem Orbitária continuando-se pela Crista Lacrimal do Processo Frontal o Incisura Lacrimal - localizada no bordo medial o Sulco Infraorbitário - encontra-se em posição média Face Nasal - apresenta Seio Maxilar - abaixo deste há 1 superfície côncava e lisa que faz parte do Meato Nasal Inferior - atrás há 1 superfície rugosa que articula com a Lâmina Perpendicular do Palatino que ajuda a formar o Grande CanalPalatino o Canal Naso-Lacrimal - posicionado anteriormente ao Seio Maxilar - contínuo com o Sulco Lacrimal - Fechado pelo osso Lacrimal o Crista Conchal - aloja a Crista Conchal Inferior - acima forma-se o Meato Nasal Médio - abaixo forma-se o Meato Nasal Inferior 14 - tem ainda 4 processos: Processo Zigomático - projecção piramidal - nela convergem todas as faces excepto a nasal - anteriormente continua-se na Face Anterior - posteriormente continua-se na Face infratemporal através de uma concavidade - superiormente continua-se com o osso Zigomático Sutura Zigomático-Maxilar - inferiormente um bordo arqueado separa a Face Anterior da Face Infratemporal Processo Frontal - projecta-se póstero-superiormente entre o Nasal e o Lacrimal o Crista Lacrimal Anterior - delimita anteriormente a Fossa do Saco Lacrimal o Crista Etmoidal - articula com a Concha Nasal Média - faz parte da Parede Nasal Medial Processo Alveolar - arqueado e espesso - torna-se + amplo posteriormente - encontra-se alveolado pelas raízes dos dentes o Arco Alveolar - forma-se com a união dos Maxilares Processo Palatino - placa óssea horizontal - projecta-se medialmente da Face Nasal - forma os ¾ anteriores do Palato Ósseo Face inferior (côncava) o Sutura Palatina Mediana - posterior à Fossa Incisiva o Fossa Incisiva - contém pequenos Canais Incisivos no seu interior - ascende até à Cavidade Nasal - local de passagem da Grande Artéria Palatina e Nervo Nasopalatino. Face Superior(côncava e lisa) - forma o Pavimento da Cavidade Nasal Bordo Lateral -contínuo com o Corpo Bordo Posterior - corresponde à Sutura Palatina Transversa (união com o Palatino) Bordo Medial o Crista Nasal o Crista Incisiva o Espinha Nasal Posterior 15 Zigomático (N 2, 4/ F 45) - forma as maçãs do rosto - contribui para a formação da Parede Lateral e Pavimento da Cavidade Orbitária - tem 3 faces: Face Lateral (ou Jugal) - face convexa o Foramen Zigomaticofacial (inconstante) - localiza-se junto ao bordo orbitário Face Temporal - constitui parede anterior da Fossa Infratemporal o Foramen Zigomaticotemporal - encontra-se perto da base do Processo Frontal Face Orbitária - face lisa e côncava - forma a porção ântero-lateral do Pavimento e Parede Lateral da Cavidade Orbitária o Foramen Zigomatico-orbitário Bordo Orbitário - faz parte da Margem Orbitária - separa a Face Orbitária da Face Lateral Bordo Maxilar - corresponde à Sutura Zigomaticomaxilar Bordo Temporal - bordo em forma de “S” - convexo em cima - côncavo em baixo Bordo Póstero-Inferior - dá inserção ao Masséter Bordo Póstero-Medial - bordo serrado - articula com a Grande Asa do Esfenóide e com o Maxilar Processo Frontal - articula com: Processo Zigomático do Frontal Grande Asa do Esfenóide Processo Temporal - dirige-se para trás - tem uma extremidade oblíqua e serrada - articula com o Processo Zigomático do Temporal (Sutura Zigomatico Temporal) 16 Palatino (N 2, 6, 8 / F 43) - osso par - tem forma de L - colocado posteriormente na Cavidade Nasal - posiciona-se entre o Maxilar e o Processo Pterigóide do Esfenóide - contribui para o Pavimento e Paredes Laterais da Cavidade Nasal - contribui para o Pavimento da Cavidade Orbitária - contribui para o Palato Ósseo - tem 2 lâminas: Horizontal e Perpendicular Lâmina Horizontal - tem forma quadrilátera - tem 2 faces e 4 bordos Face Nasal - côncava - forma parte posterior do Pavimento Nasal Face Palatina - juntas formam ¼ posterior do Palato Ósseo o Crista palatina (perto do bordo posterior) o Pequenos canais palatinos Bordo Posterior - côncavo o Espinha Nasal Posterior Bordo Anterior - articula com o Maxilar Bordo Lateral - contínuo com a Lâmina Perpendicular Bordo Medial - articula com o Palatino oposto - forma parte posterior da Crista Nasal Lâmina Perpendicular - tem 2 faces e 4 bordos Face Nasal o Crista Conchal - articula com a Concha Nasal Inferior o Crista Etmoidal - articula com a Concha Nasal Média Face Maxilar - articula com a Face Nasal do Maxilar o Grande Sulco Palatino - em conjunto com o Maxilar forma o Grande Canal Palatino - onde passam vasos e nervos homónimos. Bordo Anterior - muito Irregular 17 Bordo Posterior - tem uma sutura serrada com a Lâmina Medial do Processo Pterigóide - continua-se acima pelo Processo Esfenoidal - continua-se abaixo pelo Processo Piramidal Bordo Superior - projectam-se 2 Processos: Orbitário e Esfenoidal - estes encontram-se separados pela Incisura Esfenoidal - com a articulação com o Esfenóide a Incisura torna-se num Foramen Bordo Inferior - contínuo com o Processo Lateral da Lâmina Horizontal - apresenta extremidade inferior do Grande Sulco Palatino Tem 3 processos: Piramidal - projecta-se póstero-lateralmente da junção entre as lâminas - situa-se também entre as Lâminas do Processo Pterigóide - dá inserção ao Pterigoideu Medial - articula com a Tuberosidade da Maxila Orbitário - articula com o Maxilar, o Esfenóide e o Etmóide - tem superfícies não-articulares: Superior (ou orbitaria) - forma a parte posterior do Pavimento Orbitário Lateral - virada para a Fossa Pterigopalatina separadas por 1 bordo arredondado que forma a parte medial da margem inferior da Fissura Orbitária Inferior Esfenoidal - articula com o Corpo e o Processo Vaginal do Esfenóide o Incisura Esfenopalatina - separa o Processo Orbitário do Processo Esfenoidal - juntamente com o Esfenóide forma Foramen Esfenopalatino para a artéria homónima. Vómer (N 8, 39/ F39) - osso fino, liso e de forma trapezóide - contribui para a formação do Septo Nasal - tem 2 faces e 4 bordos Faces Laterais - apresentam um sulco para o nervo e vasos nasopalatinos Bordo Superior - apresenta um sulco que encaixa no Rostrum Esfenoidal o Asas do Vómer Esfenóide – articulam com: Processo Esfenoidal do Palatino e Lâminas mediais do Processo Pterigóide. Bordo Inferior - articula com a Crista Nasal (Maxilar + Palatino) Bordo Anterior - articula em cima com a Lâmina Perpendicular do Etmóide e em baixo com a Cartilagem Septal Bordo Posterior - é côncavo e separa as Aberturas Nasais Posteriores 18 Mandíbula (N15/ F45, 47) - osso + largo da face - recebe os dentes inferiores - tem 1 corpo e 2 ramos Corpo - em forma de ferradura com abertura posterior - tem 2 faces e 2 bordos Face Anterior o Sínfise Mentoniana - linha de união das 2 Mandíbulas o Protuberância Mentoniana o Tubérculos Mentonianos - 1 de cada lado da protuberância o Foramen Mentoniano - por baixo dos Pré-molares - dá passagem ao ramo mentoniano da Art. Alveolar Inferior o Linha Oblíqua - vai do Tubérculo Mentoniano até ao bordo anterior do Ramo Face Posterior o Linha Milohioideia - dá inserção ao Milohioideu o Fossa Submandibular - situada abaixo da Linha Milohioideia - aloja a Glândula Submandibular o Fossa Sublingual - acima da Linha Milohioideia - aloja a Glândula Sublingual o Espinhas mentonianas - junto à terminação anterior da Linha Mentoniana - local de inserção do Geniohioideu o Sulco Milohioideu - desce a partir do Ramo da Mandíbula - posiciona-se abaixo da Linha Milohioideia Bordo Superior - contém 16 alvéolos para as raízes dos dentes Bordo Inferior (ou Base da Mandíbula) o Fosseta digástrica - dá inserção ao Ventre Anterior do Digástrico 19 Ramos - têm 2 faces e 2 processos Face Lateral o Ângulo da Mandíbula o Cristas Oblíquas - dão inserção ao Masséter Face Medial o Foramen Mandibular - forma o Canal Mandibular que desemboca no Foramen Mentoniano - é atravessado pela artéria e nervos alveolares inferior o Língula - protuberância óssea triangular - sobrepõe-se parcialmente ao Foramen Mandibular Bordo Superior o Incisura Mandibular o Processo Coronóide o Processo Condilar 20 Cavidades Endocranianas Calvária (N 7/ F21) Crista Frontal - inserção da Foice Cerebral Sulco para o Seio Sagital Superior Foveolae Granulares - para as Granulações Aracnóides Sulcos para ramos das artérias meníngeas (Anterior, Média, Posterior) Foramina Parietais - para Veias Emissárias Parietais. Base (N 8-11 / F 21) Fossa Craniana Anterior - limitada atrás pelo bordo posterior da Pequena Asa do Esfenóide Fossa Craniana Média - limitada atrás pelo Bordo Superior do Rochedo do Temporal. Fossa Craniana Posterior 21 Foramina da Base do Crânio e respectivas perfurações (N 10, 11/ F23) Foramen Cego - Veia Emissária do Seio Sagital Superior Foramen Etmoidal Anterior - vasos e nervos homónimos Foramina da Lâmina Crivada - Filetes do n.olfactivo (I) Foramen Etmoidal Posterior - vasos e nervos homónimos Canal Óptico - N. Óptico (II) e Artéria Oftálmica Fissura Orbitária Superior: - Nervo Oculomotor (III) - Nervo Troclear (IV) - Nervo Abducens (VI) - Veia Ofáltmica Superior - ramos frontal, lacrimal e nasociliar do N. Oftálmico (V1) Foramen Redondo - Nervo Maxilar (V2) Foramen Oval - Nervo Mandibular (V3) - Nervo Pequeno Petroso - Artéria Meníngea Acessória Foramen Espinhoso - Artéria Meníngea Média - ramo meníngeo do Nervo Mandibular (V3) Foramen Lacerum - nervo grande petroso - nervo petroso profundo Canal Carotídeo - Artéria Carótida Interna Meato Acústico Interno - Nervo Facial (VII) - Nervo Vestíbulococlear (VIII) - Artéria Labiríntica Canalículo Timpânico - ramo timpânico do Nervo Glossofaríngeo (IX) - Artéria Timpânica Inferior Sulco para o Grande Nervo Petroso Sulco para o Pequeno Nervo Petroso Canalículo Mastoideu - ramo auricular do Nervo Vago (X) Foramen Estilomastoideu - Nervo Facial (VII) - Artéria Estilomastoideia da Auricular Posterior Abertura do Aqueduto Vestibular - Canal Endolinfático Foramen Mastoideu - Veia Emissária - ramo da Artéria occipital - Artéria Meníngea Posterior Foramen Jugular - Seio Petroso Inferior - Nervo Glossofaríngeo (IX) - Nervo Vago (X) - Nervo Acessório (XI) - Seio Sigmóide - Artéria Meníngea Posterior - Veia Jugular Interna Canal Condilar - Veia Emissária - ramo meníngeo da Artéria Faríngea Ascendente Canal Hipoglosso - Nervo Hipoglosso (XII) Foramen Magnum - Medula Alongada - Meninges - Artérias Vertebrais - ramos meníngeos das Artérias Vertebrais - Raízes espinhosas do Nervo Acessório (XI) Fossa Incisiva - Nervo nasopalatino - Artérias Esfenopalatinas Foramen Grande Palatino - Artéria e Nervos Homónimos Foramen Pequeno Palatino - Artéria e Nervos Homónimos Fissura Petrotimpânica - Chorda Tympani do Nervo Facial (VII) Seios da Face – Ver “Orgãos dos sentidos – Nariz 22 Cavidades Exocranianas Cavidades Orbitárias (N2/F25) -alojam os globos (ou bolbos) oculares - têm forma de pirâmide Vértice – Fissura Orbitária Superior Base – Rebordo Orbitário (FRONTAL, MAXILAR e ZIGOMÁTICO) Tecto – Tuberosidades Orbitárias do FRONTAL Pavimento – MAXILAR e ZIGOMÁTICO Parede Lateral – ZIGOMÁTICO, Grande Asa do ESFENÓIDE Parede Medial – MAXILAR, LACRIMAL, ETMÓIDE e Processo Orbitário do PALATINO Cavidades Nasais (N2, 6, 36-39/F25) - têm forma de Paralelepípedo À frente – Abertura Piriforme Atrás – Choanes Face Medial – Lâmina Perpendicular do ETMÓIDE, CONCHA NASAL INFERIOR, Processo Frontal do MAXILAR, Lâmina Perpendicular do PALATINO e Lâmina Medial do Processo Pterigóide Pavimento – Processo Palatino do MAXILAR e Lâmina Horizontal do PALATINO Tecto – Lâmina Horizontal do ETMÓIDE, FRONTAL e ESFENÓIDE. Fossa Infratemporal (N4, F21) À frente – Face Infratemporal do MAXILAR e ZIGOMÁTICO Atrás – Processo Estilóide do TEMPORAL Lateralmente – Face Medial do Ramo da MANDÍBULA Medialmente – Lâmina lateral do Processo Pterigóide do ESFENÓIDE Em cima – Crista Infratemporal Fissura Pterigomaxilar - abertura que permite a comunicação entre a Fosssa Infratemporal e Fossa Pterigopalatina -limitada pela Tuberosidade Maxilar e pelo Processo Pterigóide Fossa Pterigopalatina Anteriormente – Tuberosidade Maxilar Posteriormente – Lâmina Lateral do Processo Pterigóide Medialmente – Lâmina Perpendicular do PALATINO Externamente – Comunica com a Fossa Infratemporal através da Fissura Pterigomaxilar Inferiormente – continua-se no Grande Canal Palatino 23 Artrologia Suturas – não têm grande importância por isso vai ver ao Feneis (pág. 75) ou ao Sobotta se fores assim tão foca Articulação Temporo-Mandibular (N16/F77) Classificação: - Individualmente: Elipsóide - Em conjunto: Bicôndilar Superfícies Articulares: Osso Temporal o Fossa Mandibular o Tubérculo Articular Mandíbula o Cabeça do Processo Condilar Disco Interarticular: - ântero-superiormente é inicialmente côncavo e depois convexo (da frente para trás) para se adaptar ao Tubérculo Articular e à Fossa mandibular - póstero-inferiormente é côncavo para se adaptar à Cabeça do Processo Condilar Cápsula Articular: (inserções) - em cima: bordo inferior do Processo Zigomático - em baixo: Colo do Processo Condilar Ligamentos: o Ligamento Lateral - insere-se na face lateral do Tubérculo Articular - dirige-se para baixo - insere-se na porção póstero-lateral do Colo do Processo Condilar o Ligamento Medial (inconstante) - insere-se no rebordo medial da Fossa Mandibular - e em baixo na porção póstero-medial do Colo do Processo Condilar - é um espessamento da Cápsula o Ligamento Estilomandibular - insere-se no Ápex e face anterior do Processo Estilóide - dirige-se para baixo -insere-se no ângulo e no bordo posterior da Mandíbula o Ligamento Esfenomandibular - insere-se na Espinha do Esfenóide - dirige-se para baixo e vai alargando - insere-se na Língula do Foramen Mandibular o Ligamento Pterigo-Espinhoso o Ligamento Pterigo-Mandibular Movimentos: o Abaixamento o Elevação o Projecção Anterior (Propulsão) o Projecção Posterior (Retropulsão) o Movimentos Laterais 24 Miologia Músculos: Mastigadores da Expressão Facial Mastigadores (N54, 55/ F97) - são 4 - características comuns: o Todos são inervados pelo Nervo Mandibular (V3) o Todos se inserem-se na Mandíbula, elevando-a Masséter - músculo quadrilátero, curto e grosso - tem 2 feixes: Inserções Feixe Superficial - bordo póstero-inferior do osso Zigomático - 2/3 anteriores do bordo inferior do Arco Zigomático - vai para o Ângulo da Mandíbula Feixe Profundo - 1/3 posterior do bordo inferior do Arco Zigomático - 2/3 anteriores da face medial do Arco Zigomático - vai para a face lateral do Ramo da Mandíbula Acção: o Eleva a Mandíbula o Puxa a Mandíbula para a frente (Protusão) Os músculos mastigadores são por ventura os mais importantes, portanto convém dominar as suas inserções e funções. Temporal Inserções - Fossa Temporal (Linha Temporal Inferior) - as suas fibras convergem num tendão (Ligamento Tendinoso) que passa entre o Arco do Zigomático e a face lateral do Crânio - termina na face medial, apex, bordo anterior e posterior do Processo Coronóide da Mandíula Acção o Eleva a Mandibula o Puxa a Mandíbula para trás (Retracção) 25 Pterigóide Lateral - tem 2 feixes: Superior (ou esfenoidal) - Crista Infratemporal - Face infratemporal da Grande Asa do Esfenóide Inferior (ou pterigoideia) - Face lateral da Lâmina Lateral do Processo Pterigóide - Tuberosidade Maxilar - os 2 feixes unem-se - dirigem-se para fora e para trás Inserções o Processo Condilar da Mandíbula o Disco Interarticular da Articulação Temporo-Mandibular Acção - Simultaneamente: puxa a Mandíbula para a frente (Protusão) - Isoladamente: Lateralização da Mandíbula (Diducção) Pterigóide Medial - músculo quadrilátero Inserções - Face medial da Lâmina Lateral do Processo Pterigóide - Processo Piramidal do Palatino - Tuberosidade Maxilar - Face interna do Ângulo da Mandíbula Acções - Eleva a mandíbula Músculos da Expressão Facial (N26, F95-97) - características comuns: o uma das inserções é na Derme (têm impacto nas expressões faciais) o são inervados pelo nervo facial (VII) o estão junto a orifícios (oral, nasal, orbitários e auriculares) - há 5 grupos: Epicraneanos (ou Músculos da Atenção) da Fenda Palpebral Nasais da Fenda Oral Auriculares Epicraneanos Occipitofrontalis - formado por 2 ventres: um Anterior (Frontal) e um Posterior (Occipital) unidos pela Gália Aponevrótica Inserções o Ventre Anterior (Porção Frontal) - Fáscia Superficial, nomeadamente na Região Supraciliar o Ventre Posterior (Porção Occipital) - atrás dos 2/3 laterais da Linha Nucal Superior e Porção Mastóide do Temporal 26 Temporo-Parietal - músculo pouco desenvolvido - localiza-se entre o Ventre Frontal do Occipitolfrontalis e os Auriculares Anterior e Superior Inserções o Aponevrose Temporal o Aponevrose Epicraneana (Gália Aponevrótica) Músculos da Fenda Palpebral Orbicular do Olho - músculo largo, fino e elíptico - rodeia circunferência da órbita - tem 3 porções: Orbitária (+ externa) - inserções: o Porção Nasal do Frontal o Processo Frontal do Maxilar o Ligamento Palpebral Medial - as fibras formam elipses completas, sem interrupção na parte lateral - algumas fibras superiores ligam-se ao Occipitofrontalis e ao Corrugador Supraciliar - inferiormente unem-se ao Elevador do Lábio Superior, ao Elevador Naso-Labial e ao Zigomaticus Minor - medialmente podem unir-se ao Procerus - lateralmente ligam-se à expansão temporal da Gália Aponevrótica Palpebral (+ interna) - insere-se no Ligamento Palpebral Medial - lateralmente as fibras interligam-se para formar o Ligamento Palpebral Lateral Lacrimal - insere-se na Crista Lacrimal Posterior Acção o Fechar as Pálpebras o Escoamento das Lágrimas (Porção Lacrimal) Corrugador Supraciliar - pequeno músculo piramidal - localizado na extremidade medial da região supraciliar - profundo ao Occipitofrontalis e ao Orbicular do Olho (com o qual está parcialmente fundido) Inserções o Extremidade medial da Arcada Supraciliar do Frontal dirige-se para cima o termina na Derme, ao nível da região média da Margem Supraorbitária Acção o Aproxima as sobrancelhas. Depressor Supraciliar Inserções o Porção Nasal do Frontal o Pele da Fronte Acção o Deprime as sobrancelhas (baixa cabeça das sobrancelhas) 27 Músculos Nasais Procerus: - tem uma forma piramidal - encontra-se parcialmente ligado ao ventre frontal do Occipitofrontalis Inserções o Porção inferior dos Nasais o Porção superior das Cartilagens Nasais Laterais dirige-se para cima o termina na Derme (porção inferior da testa) Acção o Franzir as sobrancelhas Nasal - tem 2 porções: Porção transversa - insere-se no Maxilar, lateralmente à Incisura Nasal - dirige-se para baixo - forma uma aponevrose que se une com a do lado oposto e com o Procerus Porção Alar - insere-se no Maxilar, abaixo e medialmente à porção transversa - dirige-se medialmente para a Asa do Nariz Acção o Dilata as narinas Depressor do Septo Nasal Inserções o Maxilar, acima do Incisivo central dirige-se para cima o Porção móvel do Septo Nasal Acção o Baixa o Septo Nasal Elevador Naso-Labial Inserções o Porção superior do Processo Frontal do Maxilar dirige-se obliquamente para baixo divide-se em 2 feixes Feixe medial - termina na Grande Cartilagem Alar Feixe lateral - prolonga-se até à porção lateral do lábio superior unindo-se aos: o Elevador do Lábio superior o Orbicular oral Acção o Dilata as Narinas o Eleva lábio superior 28 Músculos da Fenda Oral Elevador do Lábio Superior Inserções o Margem orbitaria Inferior (Maxilar + Zigomático) - acima do Foramen Infraorbitário o Lábio Superior - entre feixe lateral do Elevador Naso-Labial e o Zigomaticus Minor Zigomaticus Minor Inserções o Face lateral do Zigomático - logo atrás da Sutura Zigomaticomaxilar o Comissura Labial - fica separado do Elevador do Lábio Superior por um espaço triangular Elevador do ângulo da boca Inserções o Fossa Canina o Comissura Labial ZIgomaticus Major Inserções o Face lateral do Zigomático - à frente da Sutura Zigomaticotemporal o Comissura Labial Mentoniano - cónico - situado lateralmente ao Freio do Lábio Superior Inserções o Eminências Alveolares Mentonianas (Mandíbula) o Pele da Região Mentoniana Acção o Pregueia a pele do mento Depressor do Lábio Inferior - quadrilátero Inserções o Linha Oblíqua da Mandíbula - entre Sínfise e o Foramen Mentoniano dirige-se medialmente e para cima o Lábio inferior - une-se ao Orbicular Oral Depressor do ângulo da boca Inserções o Tubérculo Mentoniano o Linha oblíqua - abaixo e lateralmente ao Depressor do Lábio Inferior o Comissura Labial 29 Buccinator - quadrilátero - é atravessado pelo Canal Parotídeo - ocupa intervalo entre Maxilar e Mandíbula na bochecha Inserções o Maxilar - na superfície externa dos processos alveolares o Mandíbula - na região dos dentes molares o Rafe Pterigomaxilar Acção o Comprime bochechas contra os dentes e gengivas o Ajuda a língua a dirigir a comida na mastigação o Músculo do sopro Orbicular Oral - principal músculo dos lábios - vai de uma comissura labial à outra - tem 2 porções: Labial - porção central que se adapta directamente aos Lábios Marginal - porção periférica que circunda a porção Labial Acção o Esfíncter da Fenda Oral Risorius - inconstante e com morfologia variada (vários feixes ou lâmina muscular) Inserções o Derme, na zona parotídea o Comissura labial Acção o Músculo do riso (não é o principal músculo do riso) Músculo do Pavilhão Auricular Auricular anterior Inserções o Gália Aponevrótica o Pavilhão auricular Acção o Desloca o Pavilhão Auricular para a frente Auricular Superior Inserções o Idênticas mas em posição superior Acção o Desloca Pavilhão Auricular para cima Auricular Posterior Inserções o Pavilhão Auricular o Processo Mastóide Acção o Desloca o Pavilhão Auricular para trás 30 Arteriologia Artéria Carótida Comum (ACC)( N 32, 33, 71, 74, 75, 130, 136/ F 233, 235) Origem: Direita – Tronco Braquiocefálico, atrás da Articulação Esternoclavicular Esquerda – Arco Aórtico Trajecto Porção Torácica (ACC esq.) - ascende até à Articulação Esternoclavicular - tem cerca de 20-25mm de comprimento - é inicialmente anterior mas vai-se tornando lateral à Traqueia É óbvio que podes passar esta página à frente. A ACC só está aqui para não teres de ir buscar a Sebenta do ano passado para tirares dúvidas. Porção Cervical - sobe afastando-se da linha média - encontram-se revestidas pela Bainha Carotídea da Fáscia Cervical Profunda que também contém a VJI e o n. vago (X) Terminação - por bifurcação ao nível do bordo superior da Cartilagem Tiróide Relações Porção Torácica (ACC esq.) Anteriores: Esternohioideu Esternotiroideu Veia Braquiocefálica Esq. Timo Manúbrio Posteriores: Traqueia Art. Subclávia Esquerda Esófago (b. esq.) n. recorrente laríngeo esq. Canal Torácico Mediais: Tronco Braquiocefálico (abaixo) Traqueia (acima) Veias Tiróideias Inf. Timo Laterais: n. vago esq. n. frénico esq. Pleura e Pulmão esq. Porção Cervical Anteriores: Pele Fáscia Cervical Superf. Platisma Fáscia Cervical Prof. Esternocleidomastoideu Esternotiroideu Esternohioideu Omohioideu r. esternocleidomastoideu (Art. Tiroideia Sup.) Veias Tiroideias Sup. e Med. VJA Posteriores: Processos Tranversais (C4-C6) Longo da Cabeça Longo do Pescoço Escaleno Ant. Tronco Simpático Art. Cervical Asc. n. vago (X) Laterais: VJI n. vago (X) Mediais: Faringe, Laringe e Esófago Traqueia Tiróide Art. Tiroideia inf. n. recorrente laríngeo sup. 31 Seio Carotídeo - dilatação que pode apenas surgir na ACI - possui muitas terminações do n. glossofaríngeo (IX) - responsável pelo controlo da Pintracraniana (céls. Barorreceptoras) Corpo Carotídeo - presente no espessamento da Fáscia - na bifurcação da ACC - célulass quimiorreceptoras (n. glossofarígeo (IX)) Artéria Carótida Externa ( N 32, 34, 40, 75, 76/ F 233, 235, 237, 239) - irriga a Face e o Couro Cabeludo Origem - na bifurcação da ACC - bordo superior da Cartilagem Tiroideia - entre C3 e C4 Ver Anexos Trajecto - sobe inicialmente para a frente, depois para trás e para fora - passa entre o Apex do Proc. Mastóide e o Ângulo da Mandíbula - rapidamente de calibre Terminação - atrás do Colo do Ramo da Mandíbula - por bifurcação dando 2 ramos terminais Relações (isto não interessa para nada) No Carotídeo: - Pele - Fáscia Cervical Superf. - Platisma - Fáscia Cervical Prof. - Esternocleidomastoideu (margem ant.) - n. hipoglosso (XII) - Veias lingual e Facial cruzam - Veia Tiroideia Sup. (ocasional) Acima do O Carotídeo é limitado: atrás - Esternocleidomastoideu à frente e abaixo - Omohioideu acima - Estilohioideu - Digástrico Carotídeo: Laterais: - Digástrico (f. post.) - Estilohioideu - Parótida - n. facial (VII) - Veia Retromandibular Mediais: - Faringe (parede lat.) - n. laríngeo sup. - Art. Faríngea asc. - ACI * *Separada por: - Proc. Estilóide - Estiloglosso - Estilofaríngeo - n. glossofaríngeo (IX) - r. faríngeos do n. vago (X) 32 Ramos Colaterais Artéria Tiroideia Superior (N 74-76 / F 233, 235) - 1º ramo da ACE - vasculariza a Tiróide e músculos adjacentes Origem - face anterior da ACE - logo abaixo do nível da Grande Haste do Hióide Trajecto - dirige-se para o Apex do Lobo da Tiróide - permanece sob o Esternocleidomastoideu - desce ao longo do Tirohioideu Ramos Colaterais (3) o Ramo infrahioideu - corre ao longo do bordo inferior do Hióide - anastomosa com o do lado oposto o Ramo esternocleidomastoideu o Art. Laríngea Sup. - atravessa a Membrana Tiroideia com o nervo homónimo - vasculariza a Laringe - anastomosa com a do lado oposto Ramos Terminais (2) o ramo cricotiroideu - comunica com o homólogo o ramos glandulares Anterior Lateral Posterior Artéria Faríngea Ascendente (N 136 / F233) - ramo + pequeno e + posterior Origem - na face posterior da ACE Trajecto - sobe entre a Faringe e a ACI - vai até à base do Crâneo Ramos Colaterais (3) o ramos faríngeos - 3 ou 4 ramos que vascularizam os Constrictores da Faringe e o Estilofaríngeo o ramos musculares o ramos tonsilares Ramos terminais (2) o Art. Timpânica Inf. - atravessa o Canalículo Timpânico - acompanhada pelo ramo timpânico do n. glossofaríngeo (IX) - vasculariza a parede medial da Cavidade Timpânica o Art. Meníngea Post. - lateral à ACI - geralmente entra no Crâneo pelo Foramen Jugular - vasculariza a Dura-Mater e Fossa Craniana Posterior através dos Diploe 33 Artéria Lingual ( N 59, 69/ F 235) - vasculariza a Língua e o Pavimento da Cavidade Oral Origem - parede anteromedial da ACE - ao nível do Apex da Grande Haste do Osso Hóide Trajecto - ascende com direcção medial inicialmente - curva para baixo e para a frente - percorre a face inferior da Língua até à ponta Ramos Colaterais (2) o ramo suprahioideu - muito pequeno - corre ao longo do bordo superior do Hióide - anastomosa com o oposto o ramos dorsais da Língua - 2 ou 3 - vascularizam Túnica mucosa, Arco Palatoglosso, Tônsila, Epiglote e Palato Mole (Orofaringe) Ramos Terminais (2) o Art. Sublingual - dá artéria para o Freio da Língua - vasculariza a Glândula Sublingual e o Milohioideu o Art. Prof. Da Língua - ramo principal da Art. Lingual - acompanhada pelo n. lingual - vai até ao Apex onde anastomosa com a oposta 34 Artéria Facial (N69 / F 235) - palpável no cruzamento com a Mandíbula - é muito tortuosa para se adaptar aos movimentos de deglutição da Mandíbula, Lábios e Bochechas Origem - parede anterior da ACE - na zona do Carotídeo (bordo superior) - logo acima da Grande Haste do Hióide Trajecto - dirige-se para a frente - inicialmente é medial ao Ramo da Mandíbula - sulca a face posterior da Glândula Submandibular - curva para cima contornando o bordo inferior da Mandíbula - passa anteriormente ao Masséter - entra na face subindo - passa junto à Comissura Labial - é lateral ao Nariz Terminação - junto à Comissura Palpebral Medial Ramos Colaterais cervicais (4) o Art. Palatina Ascendente - nasce logo após a origem da Art. Facial - sobe na parede lateral da Faringe - entre o Estiloglosso e o Estilofaríngeo - continua entre o Contrictor Sup. da Faringe e o Pterigóide Medial - vai até à Base do Crâneo - termina por bifurcação: - ramo para o Tensor do Véu do Palato - ramo para a Tônsila (perfura o Contrictor Sup. da Faringe) - pode substituir a Art. Faríngea Ascendente o Art. Tonsilar - pode ser ramo da Art. Palatina Ascendente - sobe entre o Pterigóide Medial e o Estiloglosso - perfura o Contrictor Sup. da Faringe - ramifica-se para a Tônsila e musculatura post. da Língua o ramos glandulares - 3 ou 4 - vascularizam a Glândula Submandibular, Nódulos Linfáticos e músculos adjacentes o Art. Submentoniana - > ramo cervical - nasce no local em que a Art. Facial cruza a Mandíbula - percorre o bordo inferior da Mandíbula - vasculariza músculos adjacentes ao Milohioideu - anastomosa com: - Art. Sublingual da Art. Lingual - ramo milohioideu da Art. Alveolar Inf. - termina por anastomose com : - Art. Labial Inf. - Art. Mentoniana da Art. Alveolar Inf. 35 Ramos Colaterais Faciais (3) o Art. Labial Inferior - origem: junto à Comissura Labial - trajecto: corre ao longo da margem do Lábio Inferior - anastomosa com: - Art. Labial Inf. oposta - Art. Mentoniana da Art. Alveolar Inf. - Art. Submentoniana o Art. Labial Superior - origem: acima da origem da Art. Labial Inf. - trajecto: percorre a margem do Lábio Sup. - anastomosa com a oposta - dá ramos para o Septo Nasal o Art. Nasal Lateral - ramo que percorre o b. lat. do Nariz Ramo Terminal o Art. Angular - vai até ao ângulo medial da Cavidade Orbitária - anastomosa com a Art. Dorsal do Nariz da Art. Oftálmica Comunicação entre ACI e ACE Artéria Occipital (N 69, 70, 178/ F 235) Origem - face posterior da ACE Trajecto - inicialmente é medial ao ventre posterior do Digástrico - é cruzado lateralmente pelo n. hipoglosso (XII) - continua a subir para trás - cruza a ACI, a VJI, o n. vago (X) e o n. acessório (XI) - atinge o bordo lateral do Recto Lateral da Cabeça entre o Proc. Mastóide e o Processo Transversário do Atlas - passa no Sulco Occipital do Temporal - atravessa a Fáscia que une as inserções cranianas do Trapézio e do Esternocleidomastoideu - sobe tortuosamente na Fáscia Superficial do Escalpe Ramos Colaterais (5) o ramo esternocleidomastoideu - origem: junto à origem da Art. Occipital - trajecto: desce cruzando o n. hipoglosso (XII) e a VJI penetra o Esternocleidomastoideu - anastomosa com o ramo homónimo da Art. Tiroideia Sup. o ramo mastóide (N 100) - pequeno e por vezes ausente - passa no Foramen Mastoideu - vasculariza as Células Mastoideias e a Dura-Mater o ramo auricular - passa por baixo do Esternocleidomastoideu - corre obliquamente posterior à Aurícula - vasculariza a face medial do Pavilhão Auricular -anastomosa com a Art. Auricular Post. 36 o ramos meníngeos - entram no Crânio pelo Foramen Jugular e Canal Condilar - vascularizam a Dura-Mater, Fossa Craniana Post. e os pares cranianos IX, X, XI e XII o ramo descendente - dá um ramo superficial e outro profundo - vasculariza músculos do pescoço Ramo Terminal o ramos occipitais - muito tortuosos - distribuem-se pelo couro cabeludo - situam-se entre a Pele e o Occipitofrontalis Artéria Auricular Posterior ( N 23,24,40,100,136,178/ F 235) Origem - ramificação da face posterior da ACE Trajecto - sobe entre a Glândula Parótida e o Processo Estilóide - vai até ao sulco entre o Processo Mastóide e a Cartilagem Auricular Ramos Colaterais (3) o Ramo parotídeo o Art. Estilomastoideia -entra no Foramen Estilomastoideu - acompanha o n. facial (VII) até ao Hiato do n. grande petroso - vasculariza:- n. facial (VII) - Céls. Mastoideias - Cavidade Timpânica - Antro o - Canal Semicircular Art. Timpânica Post. - passa no Canal Facial - acompanha a Chorda Tympani - vai até à Membrana Timpânica - anastomosa com a Art. Timpânica Ant. - dá 2 ramos: - ramos mastoideus - ramos stapedialis Ramos Terminais (2) o ramo auricular - sobe profundamente ao músculo Auricular Posterior - ramifica-se na face craniana do Pavilhão Auricular - vasculariza os lados anterior e posterior da Aurícula e os seus pequenos músculos o ramo occipital - passa lateralmente ao longo do Processo Mastóide - curva para trás e para cima do Esternocleidomastoideu - vasculariza o ventre post. do Occipitofrontalis e o Escalpe acima e atrás do Ouvido - anastomosa com a Art. Occipital 37 Ramos Terminais (da ACE) Artéria Temporal Superficial (N 23/ F 236) Origem - junto à Glândula Parótida - atrás do Colo da Mandíbula Trajecto - cruza a raiz post. do Proc. Zigomático - acompanha o n. auriculotemporal - anterior à região auricular Ramos Colaterais (5) o ramos parotídeos o Art. Facial Transversa - origem: antes da Art. Temporal Superficial emergir da Parótida - trajecto: atravessa a Glândula Parótida cruza o Masséter entre o Canal Parotídeo e o Arco Zigomático - vasculariza a Glândula Parótida, o Canal Parotídeo, o Masséter e a Pele -anastomosa com as artérias Facial, Bucal, Lacrimal e Infraorbitária o ramos auriculares anteriores - distribuem-se por: Lóbulo MAE Porção anterior da Orelha o o Art. Zigomático-orbitária - percorre o bordo superior do Arco Zigomático - vai até à margem orbitária lateral - vasculariza o músculo Orbicular do Olho - anastomosa com os ramos lacrimal e palpebral da Art. Oftálmica Art. Temporal Média - origem: logo acima do arco Zigomático - perfura a Fáscia Temporal - vasculariza o músculo Temporal - anastomosa com ramos temporais profundos da Art. Maxilar Ramos Terminais (2) o ramo frontal - dirige-se para a Tuberosidade do Frontal - vasculariza: Músculos Pele Pericrâneo o - anastomosa com: Art. Supraorbitária Art. Supratroclear oposta ramo parietal - curva para cima e para trás - vasculariza o Escalpe - anastomosa com: Art. Auricular Post. Art. Occipital oposta 38 Artéria Maxilar (N 40/F 237) Origem - atrás do Colo da Mandíbula Trajecto - inicialmente encontra-se envolvida pela Parótida - passa medialmente ao Colo da Mandíbula - chega à Fossa Pterigopalatina - tem 3 porções: o Mandibular ① - horizontal - entre o Colo da Mandíbula e o Ligamento Esfenomandibular o Pterigoideia ② - ascende obliquamente para a frente - passa medialmente ao músc. Temporal - passa lateralmente ao músc. Pterigoideu Lateral o Pterigopalatina ③ - passa entre os 2 feixes do Pterigoideu Lateral - encontra-se na Fissura Pterigomaxilar - vai até à Fossa Pterigopalatina Ramos Colaterais ① o Art. Auricular Profunda - dirige-se para trás e para cima - passa atrás da Articulação Temporo-Mandibular - vasculariza a Parede Óssea do MAE o Art. Timpânica Anterior - também sobe para trás - atrás da Articulação Temporo-Mandibular - acompanha a Chorda Tympani na Fissura Petrotimpânica -vai para a Cavidade Timpânica o Art. Meníngea Média - sobe entre o Ligamento Esfenomandibular e o Pterigoideu Lateral - entra no Crâneo pelo Foramen Espinhoso - corre nos sulcos do Osso Temporal - divide-se em ramos frontal e parietal - localiza-se exteriormente à Dura-Mater Traumatismo Craniano Ruptura da Art. Meníngea Média Hematoma Epidural * Coma Irreversível *Período Lúcido (5-6h) - período que se inicia após o início da hemorragia e em que o sangue se acumula no interior do Crânio. - durante este período o paciente pode continuar aparentemente são mas caso não seja tratado devidamente este problema levará a um Coma Irreversível e consequentemente à Morte o Art. Meníngea Acessória - pode surgir da Art. Meníngea Média - atravessa o Foramen Oval - vasculariza: Gânglio trigeminal Tensor do Véu do Palato n. mandibular (V3) Pterigoideus Mediais e Laterais Dura-Mater Esfenóide 39 o Art. Alveolar Inferior - desce entre o Ramo da Mandíbula e o Ligamento Esfenomandibular - dá 1 ramo milohioideu que acompanha o nervo homónimo - entra no Foramen Mandibular -percorre o Canal Mandibular com o nervo homónimo - junto ao 1º Pré-Molar dá os ramos inicisivo e mentoniano: Incisivo - por baixo dos incisivos - anastomosa com o oposto Mentoniano - sai pelo Foramen homónimo - anastomosa com a Art. Labial Inf. e a Submentoniana ② o o o o ramos temporais profundos anteriores e posteriores - ascendem entre o osso Temporal e o músculo homónimo - anastomosam com a Art. Temporal Média - o ramo anterior anastomosa ainda com a Art. Lacrimal - vascularizam o músculo Temporal ramos pterigoideus - variáveis em nº - vascularizam os músculos respectivos Art. Massetérica - passa atrás do tendão do músculo Temporal - atravessa a Incisura Mandibular - acompanha o nervo homónimo - vai até à superfície profunda do Masséter Art. Bucal - corre para baixo e para a frente - acompanha o nervo homónimo - passa entre o Pterigoideu Medial e a inserção do Temporal - vasculariza o Buccinator, a Mucosa Oral e as Gengivas - anastomosa com ramos da Art. Facial e da Art. Infraorbitária 40 ③ o Art. Alveolar Póstero-Superior - origem: na entrada da Fossa Pterigopalatina - trajecto: desce ao longo da face infratemporal do osso Maxilar perfura o Maxilar junto à Tuberosidade divide-se em ramos (alguns entram nos Canais Alveolares) - vasculariza: Molares Seio Maxilar Pré-Molares o o o o Gengivas Art. Infraorbitária - entra na Órbita pela Fissura Orbitária Inferior - percorre o Sulco Infraorbitário e o Canal homónimo - acompanha o nervo homónimo - torna-se profundo ao Elevador do Lábio Superior - no canal dá ramos orbitários e alveolares antero-superiores - na face tem ramos que ascendem e anastomosam com ramos terminais da Art. Facial e com a Art. Dorsal do Nariz - outros descem e anastomosam com as artérias Facial, Facial Transversa e Bucal Art. Palatina Descendente - desce no Grande Canal Palatino - acompanha o nervo homónimo - vasculariza o Palato Mole e as Tônsilas - anastomosa com a Art. Palatina Ascendente - surge na face oral do Palato pelo Grande Foramen Palatino - corre num sulco junto ao bordo alveolar do Palato Ósseo - sobe o Canal Incisivo - anastomosa com ramos da Art. Esfenopalatina Art. do Canal Pterigóide - passa no canal respectivo - acompanha o nervo homónimo - vasculariza: nervo do Canal Pterigóide Canal Faringotimpânico Art. Faríngea Faringe (parte sup.) Cavidade Timpânica 41 Ramo Terminal o Art. Esfenopalatina - atravessa o Foramen Esfenopalatino - atinge a Cavidade Nasal posteriormente ao Meato Superior - tem ramos nasais póstero-laterais que se espalham pelas Conchas e Meatos - anastomosam com as Art. Etmoidais e ramos nasais da Art. Palatina Descendente - termina no Septo Nasal pelos ramos septais posteriores - 1 dos ramos desce até ao Canal Incisivo - aí anastomosa com a Art. Palatina Descendente - pode ter de ser laqueada na epistaxis (hemorragia nasal) Artéria Carótida Interna (N 136, 138, 143/ F 239) - responsável pela irrigação intracraniana - identificável pelo facto de não ter ramos colaterais na sua porção cervical Ver Anexos Origem - por bifurcação da ACC (junto ao bordo superior da Cartilagem Tiroideia) Trajecto - ascende até à Base do Crâneo - entra na Cavidade Craniana pelo Canal Carotídeo - curva anteriormente no Sulco Carotídeo Terminação - bifurca originando as Artérias Cerebrais Média e Anterior - tem 4 divisões: ① Porção Cervical ② Porção Petrosa ③ Porção Cavernosa ④ Porção Cerebral Ramos Colaterais ① - não existem ② o Art. Caroticotimpânica - entra na Cavidade Timpânica por 1 pequeno Foramen no Canal Carotídeo - anastomosa com a Art. Timpânica Ant. (Art. Maxilar) e com a Art. Estilomastoideia o ramos para o Canal Pterigóide - entram no canal respectivo - acompanham o nervo homónimo - anastomosam com ramos da Art. Palatina Descendente ③ o ramos para a Tenda do Cerebelo o ramo meníngeo - vasculariza a Dura-Mater da Fossa Craniana Média o ramo cavernoso - para o Seio Cavernoso o Art. Hipofisária Inferior e Posterior - tem ramos que formam um anel na Neurohipófise - anastomosam com a Art. Hipofisária Superior o ramos para o Gânglio Trigeminal o ramos para o IV e V pares cranianos 42 ④ Artéria Oftálmica (N 84,85/ F 241) Origem - no local em que a ACI abandona o Seio Cavernoso - medialmente ao Processo Clinóide Anterior Trajecto - entra na Cavidade Orbitária pelo Canal Óptico - corre na Parede Medial da Cavidade Orbitária Ramos Colaterais o Art. Central da Retina - 1º ramo da Art. Oftálmica - entra no n. óptico (II) 1cm antes do Bolbo Ocular o Art. Lacrimal - origem: à saída do Canal Óptico - vasculariza a Glândula Lacrimal - dá ainda os Art. Palpebrais Laterais o Art. Ciliares Curtas e Longas Posteriores - penetram na Esclera - encontram -se à volta do n. óptico (II) - vascularizam a Coróide e o Corpo Ciliar - terminam no Grande Círculo Arterial da Íris o ramos musculares - para os músculos extrínsecos do Bolbo Ocular o Art. Supraorbitária - sobe medialmente ao Recto Superior e ao Elevador da Pálpebra Superior - corre depois entre este último e o Tecto da Cavidade Orbitária - sai pelo Foramen Supraorbitário - anastomosa com a Art. Supratroclear e o ramo frontal da Art. Temporal Superficial o Art. Etmoidal Posterior - vasculariza os Seios Etmoidais Posteriores - entra no Crâneo - dá ramos para a Dura-Mater e para a Cavidade Nasal - atravessam a Lâmina Crivada - anastomosam com a Art. Esfenopalatina o Art. Etmoidal Anterior - vasculariza: Seios Frontais Seios Etmoidais Anteriores Seios Etmoidais Médios o Art. Palpebrais Mediais - passam por baixo da Tróclea -descem por trás do Saco Lacrimal - vão para as pálpebras superior e inferior - formam arcos palpebrais com as Art. Palpebrais Laterais Ramos Terminais o Art. Dorsal do Nariz - divide-se em 2 ramos: - 1 anastomosa com a Art. Angular da Art. Facial - outro anastomosa com o oposto e com a Art. Lateral do Nariz da Art. Facial 43 o Art. Supratroclear - abandona a Cavidade Orbitária supero-medialmente - acompanha o nervo homónimo - ascende na Fronte - vasculariza a Pele e os músculos da zona o Art. Hipofisária Sup. (ramo da ACI) - vasculariza: Infundíbulo da Hipófise parte ventral do Hipotálamo o Art. Coroideia Ant. (ramo da ACI) - abandona a ACI perto do Art. Comunicante Posterior - dirige-se para trás - vai terminar no Plexo Coróide - Ramos Colaterais: ramo do núcleo amigdalóide ramos coroideus do Ventrículo Lateral ramos coroideus do III Ventrículo o Art. Comunicante Post. (ramo da ACI) - dirige-se para trás - localiza-se junto ao n. oculomotor (III) - anastomosa com a Art. Cerebral Posterior da Art. Basilar - Ramos Colaterais: ramo do Tracto Óptico ramo do Pedúnculo Cerebral ramo da região interpeduncular ramo do gyrus hipocampal Ramos Terminais o Art. Cerebral Anterior (ACA) - passa acima do n. óptico (II) - vai até à Fissura Longitudinal - comunica com a oposto pela Art. Comunicante Anterior - contorna o Corpo Caloso - percorre a sua face superior - anastomosa com a Art. Cerebral Posterior - em caso de AVC pode causar perda de força nos membros inferiores - Tem 2 porções: A – pré-comunicante 1 Esta coisa das Artérias Cerebrais convém saber porque o prof. pergunta sempre. O trajecto não vale a pena mas se não souberes os ramos vai haver chatice. A2 – pós-comunicante - Ramos Terminais: A1 Art. Estriadas Proximais Art. Supraóptica Art. Pré-óptica A2 Art. Frontobasal Medial Art. Polar Frontal Art. Calosomarginal----Art. Pericalosa ramo frontal ântero-medial ramo frontal intermédio-medial ramo frontal póstero-medial ramo cingular ramos paracentrais ramos paracentrais ramos pré-cúneos ramos parieto-occipitais 44 o Art. Cerebral Média (ACM) - corre inicialmente no Sulco Cerebral Lateral - depois póstero-superiormente na Ínsula - é a + volumosa - em caso de AVC pode causar Afasia - tem 2 porções: M – horizontal 1 M2 – insular - Ramos Terminais Superiores Art. Frontobasal Lateral Art. Pré-Frontal Art. do Sulco Pré-central Art. do Sulco Central Art. do Sulco Pós-central Art. Parietal Posterior Inferiores Art. Temporais anterior média posterior ramo parieto-occipital ramo do gyrus angular Artéria Vertebral (N 138/ F 251) Origem Ver Anexos - face posterior e superior da Art. Subclávia Trajecto - sobe através dos foramina dos Proc. Transversários Cervicais excepto C7 - curva medialmente atrás das massas laterais do Atlas - entra no Crâneo pelo Foramen Magnum - junta-se à oposta formando a Art. Basilar 45 Ramos Colaterais (3) – existem mais, mas só estes interessam o ramos meníngeos - origem: junto ao Foramen Magnum - ramificam-se entre o Osso e a Dura-Mater na Fossa Cerebelosa - vascularizam o Osso, a Dura-Mater e a Foice Cerebral o Art. Espinhal Anterior - origem: junto à terminação da Art. Vertebral - trajecto: desce anteriormente à Medula Alongada junta-se à oposta no bordo inferior da Oliva Inferior o tronco formado desce na Linha Média da Medula Espinhal - vasculariza a Medula Alongada, a Medula Espinhal e a Cauda Equina o Art. Cerebelosa Posterior e Inferior (PICA) - passa dorsalmente em volta da Oliva Inferior - vai para a face inferior da parte posterior do Cerebelo Artéria Basilar (F 251) Origem - surge na união das 2 Art. Vertebrais Trajecto - percorre o Sulco Basilar da Ponte - termina no local onde se bifurca para dar origem às Art. Cerebrais Posteriores Ramos Colaterais (5) o Art. Labiríntica - acompanha o n. facial (VII) e o n. vestibulococlear (VIII) - vai até ao MAI - distribui-se pelo Ouvido Interno o Art. Cerebelosa Anterior e Inferior (AICA) - dirige-se para trás e para fora - passa abaixo dos n. abducens (VI), facial (VII) e vestibulococlear (VIII) - vasculariza a região ântero-lateral da superfície cerebelosa inferior - anastomosa com a PICA 46 o Art. Cerebelosa Superior - origem: junto à terminação da Art. Basilar - trajecto: dirige-se lateralmente passa por baixo do n. oculomotor (III) contorna o Pedúnculo Cerebral chega à superfície cerebelosa superior dá 2 ramos terminais por baixo da Tenda do Cerebelo o Art. Pônticas - vascularizam a Ponte o Art. Cerebral Posterior (ACP) - ramo terminal da Art. Basilar - dirige-se lateralmente - paralelamente à Art. Cerebelosa Superior - recebe a Art. Comunicante Posterior - em caso de AVC pode comprometer a visão - tem 4 porções: P – pré-comunicante 1 P2 – pós-comunicante P3 – occipito-lateral P4 – occipito-medial - Ramos Terminais: P1 Art. Centrais Posteriores e Mediais Art. Circunferenciais Curtas Art. Perfurantes do Tálamo Art. Colicular P2 Art. Centrais Posteriores e Laterais P3 Art. Temporais anterior média posterior P4 ramo dorsal do Corpo Caloso ramo calcarino ramo parieto-occipital ramo occipito-temporal 47 Veias (N70, 99, 103/F 277-287) Pescoço o Veia Jugular Interna (VJI) - veia principal do Pescoço - todas as outras drenam nela - encontra-se por baixo do tendão intermediário do Omohioideu - vai do Foramen Jugular ao ângulo venoso - drena o interior da Cavidade Craniana - encontra-se dentro da Fáscia Carotídea o Veia Jugular Externa (VJE) - termina num ângulo entre a VJI e a Art. Subclávia - localiza-se entre o Platisma e a Fáscia Cervical Superficial - é responsável pela drenagem superficial da Cabeça o Veia Jugular Ant. - origem: junto ao Hióide - geralmente termina junto à VJE - drena a região tiroideia Como é óbvio não vale a pena perder muito tempo com as veias já que o prof. não lhes dá muito ênfase, mas convém sabê-las minimamente Seios Ímpares (5) o Seio Sagital Superior (SSS) - encontra-se junto à Foice Cerebral - tem Granulações Aracnoideias onde se efectua a drenagem do LCR - vai da Crista Galli à Confluência dos Seios o Seio Sagital Inferior (SSI) - encontra-se na concavidade da Foice Cerebral o Seio Recto - origem: na união do SSI com a Grande Veia Cerebral - vai da origem da Foice Cerebral à junção com a Tenda do Cerebelo o Seios Intercavernosos - anterior e posterior - responsáveis pela comunicação entre os Seios Cavernosos esquerdo e direito o Plexo Basilar Seios Pares (7) o Transversos - da Confluência do Seios (Protuberância Occipital Interna) até ao Seio Sigmóide o Sigmóides - percorre a parede lateral do Crâneo - termina em forma de “S” na VJI (Foramen Jugular) o Occipitais - vão do Foramen Magnum à Confluência dos Seios o Cavernosos - encontram-se lateralmente à Sella Turcica o Esfenoparietais - no bordo livre das Pequenas Asas do Esfenóide o Petrosos Superiores - vão do Seio Cavernoso ao Seio Sigmóide - passam no bordo superior do Rochedo do Temporal 48 o Petrosos Inferiores - vão do Seio Cavernoso ao Foramen Jugular - passam no bordo posterior e inferior do Rochedo do Temporal Veias Superficiais - localizam-se no Espaço Subaracnóide o Veias Cerebrais Superiores o Veia Cerebral Média Superficial o Veias Cerebrais Inferiores Occipital Orbitária Veias Meníngeas Temporal - localizam-se na Dura-Mater Veias Diplóicas - encontram-se nos Diploe do Tecto Craniano - comunicam com Seios e Veias Superficiais o Frontal o Temporal Anterior o Temporal Posterior o Occipital Veias Emissárias - comunicam com Seios, Veias Superficiais e Veias Diplóicas Veias Profundas o Veia Basal - origem: na Substância Perfurada Anterior - corre na Fissura Cerebral Transversa - termina na Grande Veia Cerebral - aferentes: Veia Cerebral Anterior Veia Cerebral Média Profunda Veia Coroideia Inferior Veia Peduncular o o Veias Cerebrais Internas - encontram-se na Fossa Transversa - entre o Fornix e o Tálamo, no Tecto do III Ventrículo Grande Veia Cerebral - origem: entre as Veias Cerebrais Internas - termina no Seio Recto As Anastomoses entre os diferentes sistemas venosos podem ser portas de entrada para infecções cerebrais Uma ruptura de uma Veia Profunda pode resultar num Hematoma Subdural 49 Vasos Linfáticos (N 72/F 300, 303) o o o o o o o Occipitais - 1 a 3 nódulos junto ao Trapézio - drenam o Escalpe Posterior Escusado será dizer que a Mastoideus probabilidade de esta página te - junto ao Processo Mastóide vir a ser útil na Oral é - drenam o Escalpe Lateral e a Aurícula ridiculamente próxima de 0% Parotídeos Superficiais - anteriores ao Tragus da Aurícula - drenam a Aurícula, as Pálpebras e o Plano Cutâneo Lateral da Cabeça Parotídeos Profundos - são profundos à Fáscia Parotídea - drenam a região temporal, a região orbitária, o MAE, o Ouvido Médio, o Palato Mole e a Cavidade Nasal Faciais - drenam a Pálpebra, o Nariz e a Mucosa Bucal Sumentonianos - entre os ventres anteriores dos músculos Digástricos - drenam o Lábio Inferior, o Mento e o Apex da Língua Submandibulares - encontram-se entre a Mandíbula e a Glândula Submandibular - drenam a região infraorbitária, a Bochecha, a Língua e as Gengivas 50 Nariz (N 36-50/ F 39, 165-167) Nariz Externo - tem forma piramidal - raiz tem continuidade com a testa - Narinas: 2 aberturas elipsóides inferiores separadas pelo Septo Nasal - Apex: ponta livre - Dorso do Nariz: formado pelas faces laterais Porção Óssea o Ossos Nasais o Processos Frontais dos Maxilares o Processos Nasais dos Frontais Porção Cartilaginosa o Cartilagem Septal - tem forma quadrilátera - é + espessa na periferia do que no centro - possui o Processo Esfenoidal: - extensão entre o Vómer e a Lâmina Perpendicular do Etmóide (ocasional) o Cartilagem Lateral - forma - bordo sup. ligado ao Osso Nasal e ao Maxilar (Proc. Frontal) - bordo inf. ligado à Grande Cartilagem Alar o Grande Cartilagem Alar - curvada em volta da parte anterior do Nariz - porção medial ligada à Cartilagem Septal e à oposta - bordo sup. da porção lateral ligada à Cartilagem Lateral o Pequena Cartilagem Alar - na membrana fibrosa - liga o bordo inf. da Grande Cartilagem Alar ao Maxilar (Proc. Frontal) o Cartilagens Acessórias Vascularização o Art. Facial o o Art. Nasal Lateral Art. Labial Superior Art. Oftálmica – Art. Dorsal do Nariz Art. Maxilar – Art. Infraorbitária Drenagem Venosa o Veia Facial o Veia Oftálmica Inervação Sensitiva o n. oftálmico (V1) n. nasociliar n. infratroclear n. nasal externo o n. maxilar (V2) : n. infraorbitário ramos nasais Motora o n. facial (VII) – ramos nasais 51 Cavidades Nasais - divididas pelo Septo Nasal - abrem na face pelas Narinas - abrem na Nasofaringe pelas Choanes - cada uma tem: Tecto Pavimento Face Lateral Face Septal - são divididas em 3 áreas: Vestíbulo Nasal Região Respiratória Área Olfactiva Vestíbulo Nasal - ligeira dilatação na porção anterior do Nariz - estende-se por um pequeno recesso até ao Apex o Limen Nasi - crista encurvada - corresponde ao bordo superior da Grande Cartilagem Alar - constitui o limite superior do Vestíbulo Região Respiratória Parede Lateral - apresenta 3 conchas - por baixo de cada uma encontra-se o meato correspondente Concha Superior o Recesso Esfeno-Etmoidal - acima da Concha - entre o Seio Esfenoidal e o Tecto Nasal - contém a abertura do Seio Esfenoidal o Meato Superior - abertura (única) dos Seios Etmoidais Posteriores Concha Média o Meato Médio - continua-se acima pelo: o Átrio do Meato Médio 52 o Agger Nasi - crista encurvada - acima do Átrio o Bula Etmoidal - na parede medial do Meato Médio - abertura dos Seios Etmoidais Médios o Hiato Semilunar - estende-se anteriormente à Bula Etmoidal - contém a abertura dos Seios Etmoidais Anteriores - o Seio Maxilar abre na sua parte inferior o Processo Uncinado - limita o Hiato Semilunar anterior e inferiormente o Infundíbulo Etmoidal - continuação superior do Hiato o Ducto Frontonasal -continuação do Infundíbulo Concha Inferior o Meato Inferior - abertura do Canal Nasolacrimal Parede Septal - tem ligeiras cristas resultantes das projecções ósseas - apresenta o Sulco para o n. nasopalatino Tecto - tem 3 porções: ① Frontonasal – inclinada para baixo e para a frente ② Etmoidal – horizontal ③ Esfenoidal – inclinada para baixo e para trás ② ① ③ - a Cavidade Nasal é + ‘alta’ na porção ② que corresponde à Lâmina Crivada do Etmóide Pavimento - constituído por: o Maxilar (Proc. Palatino) – ¾ anteriores o Palatino (Lâmina Horizontal) – ¼ posterior - possui ainda o Canal Incisivo: - marcado por 1 pequena depressão anteriormente Área Olfactiva - contém os terminais sensoriais do n. olfactivo (I) - é limitada pela Concha Nasal Superior pela região oposta a esta no Septo Nasal e pela porção do Tecto entre estas duas 53 Vascularização Artéria Ramo Vascularização Art. Oftálmica ramos etmoidais anteriores ramos etmoidais posteriores Seios Etmoidais e Frontais e Tecto Art. Facial ramo septal da Art. Labial Superior Septo Nasal (na região do Vestíbulo) Art. Esfenopalatina * Conchas, Meatos e Septo Nasal Art. Palatina Descendente Art. Maxilar Ramos ant.-sup. Art. Infraorbitária Seio Maxilar Ramos post.-sup. Art. Faríngea Seio Esfenoidal * Anastomosa com a Art. Palatina Descendente (no Canal Incisivo) e com a Art. Labial Superior Drenagem Venosa - plexo submucoso rico e especialmente denso na parte inferior (Plexo Pterigoideu?) - Veias Oftálmica, Facial e Maxilar Drenagem Linfática Linfáticos da região ant. da Cavidade Nasal Linfáticos da pele do Nariz Resto do Nariz Gânglios Cervicais Profundos Sup. Inervação (F 401) Sensitiva Nervo Oftálmico (V1) Ramo ramo etmoidal anterior do n. nasociliar n. infraorbitário n. alveolar ant. e sup. Maxilar (V2) Gg. Pterigopalatino n. nasal sup. post. e lat. n. nasopalatino n. nasal inf. post. n. nasopalatino Ramos do nervo do Canal Pterigóide Gânglios Submandibulares Região inervada porção nat. e sup.d o Septo porção ant. do Tecto porção ant. das Conchas Média e Inferior Parede Lateral anterior às Conchas Vestíbulo Nasal Septo e Pavimento junto à Espinha Nasal Ant. Parede Lateral até à abertura do Seio Maxilar ¾ posteriores da Parede Lateral, Tecto, Pavimento e Septo Parte sup. e post. do Tecto e Septo n. olfactivos - são filetes que atravessam os foramina etmoidais - nascem nas células sensoriais da Área Olfactiva - formam uma rede de fascículos não mielinizados - dão uma aparência de plexo na mucosa - na Cavidade Craniana terminam na face inferior do Bolbo Olfactivo n. autónomos -acompanham a inervação sensitiva 54 fibras vasomotoras pós-ganglionares - para os vasos sanguíneos nasais - simpáticos fibras parassimpáticas pós-ganglionares - para o Gânglio Pterigopalatino Seios Paranasais Seios Frontais - por trás das Arcadas Supraciliares - estendem-se posterior e superiormente - por cima do Tecto da Cavidade Orbitária - abrem no Infundíbulo Etmoidal ou no Ducto Frontonasal - vascularização: Art. Etmoidal Ant. e Art. Supraorbitária - drenagem venosa: Veia oftálmica sup. e Veia Supraorbitária - inervação: n. supraorbitário Seios Etmoidais - pequenas cavidades nos Labirintos Etmoidais completadas pelos ossos: Frontal, Maxilar, Lacrimal, Esfenóide e Palatino - os Anteriores abrem no Hiato Semilunar - os Médios abrem na Bula Etmoidal - os Posteriores abrem no Meato Superior - vascularização: Art. Esfenopalatina, Art. Etmoidais Ant. e Post. - drenagem venosa: veias homónimas - inervação: nervos etmoidais ant. e post. e ramos orbitários do Gânglio Pterigopalatino Seios Esfenoidais - posteriores ao Tecto da Cavidade Nasal - no Corpo do Esfenóide - abrem no Recesso Esfeno-etmoidal - vascularização: Art. Etmoidal Post. - drenagem venosa: Veia homónima - inervação: nervo homónimo e ramos orbitários do Gânglio Pterigopalatino Seios Maxilares -são os maiores - ocupam a > parte do Corpo dos Maxilares - têm forma piramidal Base: Parede Lateral da Cavidade Nasal Vértice: Proc. Zigomático do Maxilar - abrem abaixo da Bula Etmoidal na parte inferior do Hiato Semilunar - vascularização: Art. Facial, Art. Infraorbitária e Art. Palatina Descendente - drenagem venosa: veias homónimas - inervação: n. infraorbitário (V2) e n. alveolares superiores médios n. alveolares superiores anteriroes n. alveolares superiores posteriores 55 Cavidade Oral (N 51-62/F 134-143) - divide-se em: Vestíbulo Bucal Cavidade Oral propriamente dita Vestíbulo Bucal - limitado externamente pelos Lábios e Bochechas - limitado internamente pelas Gengivas e Dentes - limitado acima e abaixo por uma reflexão da mucosa: Fórnix - separado da Cavidade Oral propriamente dita pela Arcada Alvéolo-dentária - é contínuo com esta a partir do 3º molar - encontra-se revestido por mucosa e tem Glândulas Salivares o Freio do Lábio Superior o Freio do Lábio Inferior o Papila do Canal Parotídeo - pequena projecção da mucosa - lateral ao 2º Molar Superior Cavidade Oral propriamente dita - limitada lateral e anteriormente por: Arcadas Alveolares Dentes Gengivas - atrás comunica com a Faringe pelo Istmo Orofaríngeo - o Tecto é formado pelo Palato Mole e Palato Duro - o Pavimento é constituído pela região anterior da Língua e pela mucosa que reveste o Milohioideu anterior e lateralmente à base da Língua - separada do pescoço pelos músculos Geniohioideu e Milohioideu o Freio Lingual - liga a face inferior da Língua ao Pavimento da Cavidade Oral o Papila Sublingual - de cada lado da Língua - local onde abrem os canais das Glândulas Submandibulares o Prega Sublingual -crista que se estende póstero-lateralmente à Papila - local de abertura dos canais das Glândulas Sublinguais Lábios - rodeiam o orifício oral - revestidos externamente por Pele e internamente por Mucosa - envolvem o Orbicular Oral, os nervos labiais e pequenas glândulas que segregam para o Vestíbulo - de cada lado as Comissuras Labiais formam os ângulos da Boca o Tubérculo Labial - em posição mediana - no Lábio Superior - terminação inferior de um sulco proveniente do Nariz Dentes o Coroa - revestida por Esmalte 56 o Colo o Raiz Forma: - revestida por Cemento 8 incisivos o Dentina 4 caninos o Canal Dentário (Pulpa Dentária) - tecido conjuntivo 8 pré molares - vasos e nervos 12 molares - inervação sensitiva o Alvéolos Dentários - Gonfoses o Periodonto - meio de união Dentição de Leite (5 meses – 2,5 anos) - 20 dentes 2 incisivos 2 caninos 6 pré-molares Dentição Definitiva (6 – 23 anos) - 32 dentes 2 incisivos - 4 quadrantes de 8 dentes 1 canino 2 pré-molares 3 molares Palato Duro - formado pelo Processo Palatino do Maxilar e pela Lâmina Horizontal do Palatino - revestido por mucosa e muitas glândulas de dimensões reduzidas – Glândulas Palatinas o Rafe Palatina - percorre o Palato anteroposteriormente o Papila Incisiva - proeminência oval - na extremidade anterior da Rafe Palatina o Pregas Transversais - irradiam da parte anterior da Papila O n. vago.(X) inerva todos estes músculos à excepção Palato Mole do Tensor do Véu do - estrutura muscular e fibrosa Palato que é inervado pelo - vai desde o bordo posterior do Palato Duro à Úvula o Aponevrose Palatina n. madibular (v3) - tendão do músculo Tensor do Véu do Palato o Músculo Palatoglosso - tem origem na Aponevrose - desce até à face lateral da Língua - forma o limite lateral do Istmo Orofaríngeo o Músculo Palatofaríngeo - origem na Aponevrose - desce na face lateral da Faringe - vai até ao bordo posterior da Cartilagem Tiróide o Músculo da Úvula o Elevador do Véu do Palato - origem no bordo inferior da porção cartilaginosa da Tuba Auditiva - une-se à Aponevrose Palatina 57 o Tensor do Véu do Palato - insere-se na Espinha do Esfenóide, Fossa Escafóide e nobordo anterior da porção cartilaginosa da Tuba Auditiva a acção destes 2 últimos - muda de direcção no Hamulus Pterigoideu músculos encontra-se mais - une-se à Aponevrose Palatina explorada na secção do Ouvido. Língua - é o órgão da deglutição, gosto e fala - tem uma posição parcialmente oral, parcialmente faríngea - encontra-se ligada por músculos ao Hióide, Mandíbula, Proc. Estilóide, Palato Mole e Parede Faríngea - divide-se em: Raíz Corpo Apex Raiz - ligada ao Hióide e à Mandíbula - contacta com o Geniohiodeu e Milohiodeu entre inserções o Tônsila Lingual - tecido linfático disperso pela margem da Língua Corpo Dorso - convexo o Sulco Terminal - sulco em “V” - divide a Língua numa porção oral ou pré-sulcal (2/3 anteriores) e numa porção faríngea ou pós-sulcal (1/3 posterior) fixa o Foramen Cego - na zona mediana do sulco - corresponde ao limite superior do divertículo tiroideu embrionário o Pregas Palatoglosso - lateralmente ao sulco o Papilas Foliadas - anteriormente às pregas - série de papilas paralelas na margem póstero-lateral da Língua o Papilas Valadas - anteriormente ao sulco - 7-12 papilas circulares 58 o Papilas Filiformes - projecções epiteliais o Papilas Fungiformes - numerosas nas margens e Apex da Língua o Sulco Mediano Face Inferior o Freio da Língua - liga a Língua ao Pavimento da Cavidade Oral o Vasos e nervos linguais profundos - lateralmente ao Freio o Prega Fimbriada - lateralmente aos vasos e nervos Apex Esqueleto da Língua Estrutura Óssea o Hióide Estruturas Conjuntivas o Septo da Língua - ligado ao Corpo do Osso Hióide o Aponevrose Lingual Músculos Extrínsecos o Genioglosso - inserções: Espinha Mental Língua o Hioglosso - inserções: Grande Corno do Hióide Corpo do Hióide Língua o Estiloglosso - inserções: Processo Estilóide Língua o Condroglosso (inconstante) - inserções: Pequeno Corno do Hióide Língua o Palatoglosso - inserções: Aponevrose Palatina Língua Intrínsecos ( N 128) o Longitudinal Superior - acções: elevação e retracção o Longitudinal Inferior - acções: depressão o Transverso da Língua - acções: alongamento e estreitamento o Vertical da Língua - acções: torna a Língua plana Vascularização o Artéria Lingual (ver Vascularização) 59 Inervação Motora o n.hipoglosso (XII) - inerva todos os músculos extrínsecos excepto o Palatoglosso que é inervado pelo Plexo Faríngeo (X e XI) - quando um indivíduo não mexe a Língua as causas podem ser: - Freio da Língua curto - lesão do n. hipoglosso (XII) - lesão dos músculos extrínsecos da Língua Sensitiva o n. trigémio (V) – 2/3 anteriores o n. glossofaríngeo (IX) – 1/3 posterior o n. vago (X) – 1/3 posterior Sensorial o n. facial (VII) – 2/3 anteriores o n. glossofaríngeo (IX) – 1/3 posterior o n. vago (X) – Base da Língua e Epiglote Glândulas Salivares (N 61/ F 137) Glândulas Salivares Minor - encontram-se sob a mucosa - envolvidas nas estruturas da Cavidade Oral o Glândulas Labiais o Glândulas Bucais o Glândulas Molares o Glândulas Palatinas o Glândulas Linguais Glândulas Salivares Major - 3 de cada lado: o Glândulas Sublinguais - componente mucosa dominante - são as + pequenas - encontram debaixo da mucosa oral - desembocam na Prega Sublingual - estão alojadas na Fossa Sublingual da Mandíbula - em baixo encontra-se o Milohiodeu - medialmente encontra-se o Genioglosso - lateralmente encontra-se a Mandíbula o Glândulas Submandibulares - componente serosa dominante - tem 2 porções: Superficial - no Digástrico (entre o Digástrico e o Milohioideu) Profunda - vai até à extremidade posterior da Sublingual - entre o Milohoiideu, Hioglosso e Estiloglosso - superiormente corre o n. lingual - inferiormente corre o n. hipoglosso (XII) e a veia lingual profunda 60 Ducto Submandibular Tributários emergem na Face medial Porção profunda Porção superficial Milohioideu Passa entre Hioglosso Genioglosso e entre Glândula Sublingual Papila Sublibgual o Glândulas Parótidas - constituídas unicamente por uma componente serosa - são as de > dimensão - situam-se abaixo do MAE - entre a Mandíbula e o Esternocleidomastoideu - projecta-se anteriormente e superficialmente ao Masséter - geralmente existe 1 pequena porção livre entre o arco Zigomático e o Canal Parotídeo Canal Parotídeo Confluência de 2 tributários passa superficialmente ao curva p/ dentro quando atinge o seu bordo ant. Masséter atravessa o Buccinator Papila do Canal Parotídeo Passa entre o Buccinator e a mucosa oral Corre obliquamente para a frente 61 Faringe (N 63-68/F 142-145) - tubo musculomembranoso com 14-16cm de comprimento - vai desde a Base do Crâneo até ao nível de C6 e bordo e inferior da Cartilagem Cricóide - continua-se pelo Esófago - inserções: Tubérculo Faríngeo (Osso Occipital) Espinha do Esfenóide Hamulus Pterigóide parte posterior da Linha Milohioideia Ligamento Tirohioideu Lateral Funcionalidades: - Ar para a Laringe - Comida para o Esófago Relações Porção Cefálica (acima do bordo inferior da Mandíbula) o VJI o ACI e ACE o N. cranianos IX, X, XI e XII o Músculos mastigadores o Glândula Parótida Porção Cervical o VJI Rolo vásculo-nervoso o ACI e ACE do pescoço o N. vago (X) o Glândula Tiróide Constituição Anatómica Túnica mucosa - parte superior: epitélio estratificado cilíndrico ciliado - parte inferior: epitélio estratificado pavimentoso Túnica submucosa - tecido conjuntivo entre mucosa e músculo Fáscia faríngea o Fáscia faringo-basilar - na parte superior da Faringe - desprovida de cobertura muscular - liga a Faringe à Base do Crâneo Túnica muscular - 3 músculos constrictores (superior, médio e inferior) - 3 músculos elevadores o Rafe Faríngea - zona fibrosa - resulta do intercruzamento das fibras musculares dos Constrictores - ao nível da linha média posterior - estende-se até ao Tubérculo Faríngeo 62 Nasofaringe ou Rinofaringe - acima do Palato Mole - as paredes são estáticas (excepto o Palato Mole) - atrás das Cavidades Nasais (continua-se pelas Choanes) - comunica com a Orofaringe pelo Istmo Orofaríngeo - Tem 1 Tecto, 2 Paredes Laterais, 1 Parede Posterior e 1 Pavimento: Tecto o Tônsila Faríngea - massa linfóide - localizada na parte posterior do Tecto e parte superior da Parede Posterior Paredes Laterais o Abertura dos Canais Faringotimpânicos o Torus Tubário - limite superior e posterior da Abertura dos Canais Faringotimpânicos o Prega Salpingofaríngea - posterior à Abertura Tubárica - corresponde à projecção mucosa do músculo homónimo o Prega Salpingopalatina - localizada anteriormente à Abertura Tubárica o Torus Levatorius - inferior à Abertura Tubárica - projecção produzida pelo Elevador do Véu do Palato o Recesso Faríngeo - localizado póstero-lateralmente à Abertura Tubárica Pavimento - o Pavimento corresponde à face superior do Palato Mole Orofaringe - vai do Palato Mole ao bordo superior do Hióide - continua a Cavidade Oral pelo Istmo Orofaríngeo - limites do Istmo: - Pregas Palatoglosso - Sulco Terminal - Foramen Cego o Tônsila Lingual - aglomerado de tecido linfóide na Raiz da Língua o Tônsila Palatina Constituem a Parede Lateral o Pregas Palatofaríngeas o Valécula Epiglótica - entre a Epiglote e a Base da Língua o Fossa Glossoepiglóticas medial e lateral Laringofaringe - vai do bordo superior do Hióide até ao bordo inferior da Cartilagem Cricóide - na sua Parede Anterior encontra-se a entrada da Laringe - por baixo da membrana mucosa encontram-se os ramos internos do n. laríngeo superior o Fossas Piriformes - lateralmente à entrada da Laringe - entre as Pregas Ari-epiglóticas e a Cartilagem Tiróide e a membrana tiro-hioideia 63 Músculos Elevadores o Estilofaríngeo - insere-se no Processo Estilóide - passa entre os Constrictores Superior e Médio - insere-se no Hióide e na Cartilagem Tiróide o Salpingofaríngeo - insere-se na parte inferior da porção cartilaginosa da Tuba Auditiva - dirige-se para baixo - junta-se ao músculo Palatofaríngeo o Palatofaríngeo - desce na face lateral da Faringe - vai até ao bordo posterior da Cartilagem Tiróide Músculos Constrictores Superior - tem 4 porções: o Pterigofaríngea - insere-se no Hamulus Pterigóide o Bucofaríngea - insere-se na Rafe Pterigomandibular o Milofaríngea - insere-se na parte posterior da Linha Milohioideia o Glossofaríngea - insere-se no bordo lateral da Língua -inserem-se todas atrás na Rafe Faríngea Médio - tem 2 porções: o Condrofaríngea - insere-se no Pequeno Corno do Hióide e no Ligamento Estilohioideu o Queratofaríngea - insere-se no bordo superior do Grande Corno do Hióide - inserem-se ambas atrás na Rafe Faríngea - faces superiores sobrepõem-se ao Constrictor Sup. as inferiores sobrepõem-se ao Constrictor Inf. Inferior - tem 2 porções: o Tirofaríngea - insere-se no bordo posterior da Cartilagem Tiróide (Linha Oblíqua) o Cricofaríngea - insere-se na Cartilagem Cricóide - dirigem-se para trás e inserem-se na Rafe Faríngea Esfíncter Esofágico Superior: - estreitamento na transição para o Esófago Vascularização o Art. Faríngea Ascendente (da ACE) o Art. Palatina Ascendente – ramos tonsilares (da Art. Facial) o Art. Dorsal da Língua (da Art. Lingual) o Art. Palatina Descendente o Art. do Canal Pterigóide da Art. Maxilar o Art. Faríngea Inervação o Plexo Faríngeo (n. vago (X) + n. glossofaríngeo (IX)) - sensitiva - motora 64 Olho (N 81-91/ F 435-449) Bolbo Ocular - contido na Cavidade Orbitária - embebido na gordura orbitaria - separado do osso pela Fáscia do Bolbo do Olho o Segmento Anterior - entre a Lente e a Córnea - constitui cerca de 1/6 do globo ocular - transparente o Segmento Posterior - posterior à Lente - constitui cerca de 5/6 do globo ocular - opaco o Eixo Óptico - eixo que passa no pólo anterior e no Disco Óptico o Eixo Visual - eixo que passa nos 2 pólos do globo o Câmara Anterior - região do Segmento Anterior limitada posteriormente pela Íris o Câmara Posterior - região do Segmento Anterior limitada pela Íris (anteriormente) e pela Lente (posteriormente) Túnicas Fibrosa o Esclera (ou Esclerótica) - densa e rígida - constituída por tecido colagénico fibroelástico - responsável por manter a forma do Olho - constitui os 5/6 posteriores da Túnica Fibrosa - face externa relaciona-se com a Fáscia do Bolbo do Olho - face interna está separada da Coróide por 1 espaço com conteúdo linfático: - Espaço Pericoroidal - é perfurada atrás pelo n. óptico (II) na Lâmina Crivada da Esclera (onde também passam vasos ciliares e centrais da retina) Junção Corneoesclerótica - surge no local em que a Túnica Fibrosa passa junto à Íris - apresenta o Seio Venoso da Esclera (Canal de Schlemm) - apresenta o Esporão Esclerótico que completa o Seio Venoso o Córnea - transparente - constitui o 1/6 anterior da Túnica Fibrosa - projecta-se da Esclera - tem 1 curvatura + acentuada que a Esclera - está coberta pela Conjuntiva Bulbar - a inserção da Íris forma um recesso angular: - Ângulo Iridocorneal - face anterior: convexa (humidificada pelas lágrimas) - face posterior: côncava (limita anteriormente a Câmara Anterior) 65 Vascular o Coróide - membrana delgada fortemente pigmentada - ricamente vascularizada ( fluxo sanguíneo – papel importante no abastecimento da Retina) - cobre a face interna da Esclera - face externa: corresponde à Lâmina Supracoroideia - face interna: fortemente aderente à Camada Pigmentada da Retina - muito aderente à Esclera no local em que é perfurada pelo n. óptico (II) - contínua com o Corpo Ciliar na Ora Serrata o Corpo Ciliar - contínua com a Coróide atrás e com a Íris à frente - altamente vascularizada - funções: suspensão da Lente fonte de Humor Aquoso - face externa: relaciona-se com a Esclera - face interna: recortada e contínua com a Ora Serrata - anteriormente apresenta: Coroa Ciliar – conjunto dos Processos Ciliares Pregas Ciliares Fibras Zonulares – formam o Ligamento Suspensor da Lente Processos Ciliares - 60-80 - formados por desdobramentos da Coróide - recebidos pelas Fibras Zonulares - são responsáveis pela produção de Humor Aquoso Músculos Ciliares - têm forma semicircular - fibras circulares Inserem-se nos Processos Ciliares - fibras meridionais Processo de Acomodação da Lente: ao contraírem os Músculos Ciliares projectam os Processos Ciliares relaxando o Ligamento Suspensor da Lente tornando-a + convexa de modo a poder focar melhor a imagem o Íris - disco contráctil, delgado e circular - localizada entre a Córnea e a Lente - imersa em Humor Aquoso - divide o Segmento Anterior em Câmara Anterior e Posterior Pupila - orifício no centro da Íris - o seu estado de dilatação controla a quantidade de luz que atinge a Lente Esfíncter da Pupila - + central - as fibras dispõem-se ao longo do bordo pupilar - controlado por fibras parassimpáticas do n. oculomotor (III) - provoca miose – contração pupilar Dilatador da Pupila - as suas fibras dispõem-se radialmente do bordo da Pupila - controlado por fibras simpáticas veiculadas pelo n. nasociliar - provoca midríase – dilatação pupilar 66 - face anterior: convexa e de cor variável - face posterior: côncava e negra - bordo externo: contínuo com o Corpo Ciliar (Ângulo Iridocorneal) - bordo interno: delimita a Pupila Nervosa o Retina - membrana delgada que recebe as imagens externas - encontra-se entre a Coróide e a Membrana Hialóide do Corpo Vítreo - estende-se até à Ora Serrata (onde existe um prolongamento não nervoso até aos Processos Ciliares - é constituída por 10 camadas (que só interessam para Histologia II) Parte Óptica – estende-se do Disco Óptico à Ora Serrata Mácula Lútea - área oval no centro da face posterior do Bolbo Ocular Fóvea Centralis - depressão central - zona onde a resolução visual é máxima Disco Óptico - local onde o n. óptico (II) é contínuo com a Retina - esta zona constitui um ponto cego uma vez que neste local os fotorreceptores estão ausentes Parte Ciliar - prolonga-se para a frente da Ora Serrata - não constitui uma zona sensorial uma vez que não tem fotorreceptores Parte Iridial - também não é sensorial - a vascularização é assegurada pelos seguintes ramos: ramo nasal superior ramo superior ramo temporal superior Art. Central da Retina ramo temporal inferior ramo inferior ramo nasal inferior Meios Refrigerantes - transmitem e refractam a luz (tal como a Córnea) Humor Aquoso - líquido transparente que preenche o Segmento Anterior do Olho - produzido nos Processos Ciliares - reabsorvido no Seio Venoso da Esclera (Canal de Schlemm) - nutre a Lente e a Córnea - regula a Pressão intraocular Percurso do Humor Aquoso: Produzido nos Processos Ciliares Vai para a Câmara Posterior Atravessa a Pupila E entra na Câmara Anterior Penetra nos Veia Ciliar Anterior Entrando na circulação através da Deficiência na Reabsorção Seio Venoso da Esclera Pressão intraocular E é recolhido no Glaucoma Espaços de Fontana Cegueira 67 Corpo Vítreo - preenche o Segmento Posterior do Bolbo Ocular o Fossa Hialóide - tem uma concavidade Anterior - local de inserção da Lente o Canal Hialóide - vai da Papila do n. óptico (II) à face posterior da Lente - contém líquido linfático - vestígio da Art. Hialóide (embrionária) o Membrana Hialóide - transparente - não é penetrada por vasos Lente (ou Cristalino) - corpo biconvexo transparente - entre a Íris e o Corpo Vítreo - tem Cápsula (transparente e elástica, sustentada pelo Ligamento Suspensor da Lente) - adere aos Processos Ciliares pelas Fibras Zonulares Músculos do Olho o Elevador da Pálpebra Superior - insere-se na face inferior da Pequena Asa do Esfenóide - termina numa aponevrose que se bifurca em 2 lamelas: Superior: passa entre o Tarso e o Orbicular alcança a Pele da Pálpebra Superior Inferior: insere-se na margem superior e face anterior do Tarso Superior - acção: Elevação da Pálpebra Superior (antagonista do Orbicular) o Rectos - são 4 músculos: Superior, Medial, Inferior, Lateral - inserem-se todos no Anel Tendinoso Comum (em torno do Canal Óptico) - terminam na Esclera do Bolbo Ocular o Oblíquo Superior - insere-se acima do Canal Óptico (supramedialmente ao Recto Superior) - forma 1 tendão que passa na Tróclea do Osso Frontal - insere-se na Esclera (entre os Rectos Superior e Lateral) o Oblíquo Inferior - insere-se na face orbitária do Maxilar (lateralmente ao Sulco Nasolacrimal) - dirige-se para trás - passa lateralmente entre o Recto Inferior e o Pavimento da Órbita -termina na Esclera medialmente ao Recto Lateral Acções Lateral - abdução Medial - adução - Rectos Superior – elevação e rotação medial Inferior – depressão e rotação lateral - Oblíquo Superior: roda o olho para fora e para baixo - Oblíquo Inferior: roda o olho para fora e para cima - os Rectos Superior e Inferior têm uma acção coordenada na rotação medial - o Oblíquo Superior corrige a acção do Recto Inferior - o Oblíquo Inferior corrige a acção do Recto Superior 68 Inervação - n. troclear (IV) – Oblíquo Superior - n. abducens (VI) – Recto Lateral - n. oculomotor (III) Elevador da Pálpebra Superior Oblíquo Inferior Recto Superior Recto Inferior Fáscias do Olho Recto Medial - Fáscia Bulbar - Periórbita Supercílios e Pálpebras Pálpebras - pregas finas e móveis, adaptadas ao Olho - protegem através do fechamento rápido - a superior é > e + móvel que a inferior - tem 2 porções: Tarsal Supratarsal - unem-se para formar os ângulos do Olho Medial – cada Pálpebra tem: o Papila e Ponto Lacrimal o Canalículo Lacrimal Lateral – coiso - Cílios: crescem nas margens palpebrais Pele - as Pálpebras são constituídas por: Conjuntiva Subcutânea Músculo Orbicular do Olho Tecido Conjuntivo Submuscular o Tarso - constituído por tecido fibroso denso - ligam-se aos ligamentos palpebrais lateral e medial o Septo Orbitário - na Pálpebra Superior insere-se no músculo Elevador da Pálpebra Superior - na Pálpebra Inferior insere-se no Tarso o Glândulas Tarsais - visíveis quando as Pálpebras estão invertidas - abrem nas margens palpebrais livres - têm uma secreção oleosa Supercílios - eminências dérmicas - localizam-se acima das Órbitas - numerosos pêlos espessos em direcção oblíqua Orbicular do Olho - contribuem para a inserção de: Corrugador Supraciliar Ventre Anterior do Occipitofrontalis Túnica Conjuntiva - membrana mucosa transparente - cobre as faces palpebrais internas - reflecte sobre a face anterior da Esclera e Córnea 69 Aparelho Lacrimal - formado por: o o o o Glândula Lacrimal Saco Lacrimal Canalículos Lacrimais Canal Nasolacrimal Glândula Lacrimal - em posição supero-lateral na Cavidade Orbitária - tem 2 porções: Orbitária (alojada na Fossa Lacrimal do Osso Frontal) Palpebral - abrem no Fórnix da Pálpebra Superior - inervada pelo n. lacrimal do n. oftálmico (V1) - sensitivo Saco Lacrimal - situado numa fossa formada pelo Maxilar e pelo Lacrimal - tem cerca de 12mm de comprimento - continua-se inferiormente pelo Canal Nasolacrimal Canalículos Lacrimais - existe 1 em cada Pálpebra - têm cerca de 10mm de comprimento - vão do Ponto Lacrimal na Papila Lacrimal ao Saco Lacrimal - colectam o líquido lacrimal para o Saco Lacrimal Canal Nasolacrimal - tem cerca de 18mm de comprimento - abre no Meato Inferior da Cavidade Nasal - corre num canal ósseo formado pelos ossos Maxilar, Lacrimal e Concha Nasal Inferior Trajecto do Líquido Lacrimal Produzido na Glândula Lacrimal Desemboca em Ductos Excretores Atravessa a face anterior do Bolbo Ocular Acumula-se no Saco Lacrimal Passa no Canalículos Lacrimais Entra nos Lago Lacrimal Desce no Canal Nasolacrimal E penetra na Cavidade Nasal pelo Meato Nasal Inferior 70 Ouvido (N 92-98/ F 451- 469) Audição: - processo de captação do som pela Aurícula - transmissão e amplificação do som pelo Ouvido Externo e Médio - recepção do som pelo Ouvido Interno Emec Enervosa Percepção do som Transdução do som Aparelho Auditivo Ouvido Externo Ouvido Médio Ouvido Interno Aurícula MAE Cavidade Timpânica Células Mastoideias Tuba Auditiva Labirinto Ósseo Labirinto Membranoso Líquidos Circulantes Tendo em conta a especialidade do prof. Miguéis, convém ter uma noção bem consolidada da anatomia do Ouvido e da sua funcionalidade Ouvido Externo - capta o som e transmite-o ao Ouvido Médio Aurícula - constituída por músculos, cartilagem e pele - apresenta várias eminências e depressões o Hélix - corresponde à margem externa da Aurícula o Tubérculo Auricular - elevação na espessura da Hélix - em posição póstero-superior o Antihélix - elevação curvada - em posição anterior à Hélix o Fossa Triangular - delimitada pelas 2 raízes anteriores da Antihélix o Fossa Escafóide - depressão entre a Hélix e a Antihélix o Concha da Aurícula - depressão da Aurícula - envolvida pela Antihélix, Antitragus eTragus o Tragus - proeminência em frente à Concha - pode obturar o MAE o Antitragus - oposto ao Tragus o Incisura Intertrágica - depressão entre o Tragus e o Antitragus 71 o Lóbulo - terminação inferior da Aurícula - composta por tecido adiposo - não tem tecido cartilaginoso Meato Acústico Externo (MAE) - canal que se estende da Concha à Membrana Timpânica - tem 2 porções: Cartilaginosa (1/3 externo) Óssea (2/3 internos) - dirige-se para a dentro e ligeiramente para a frente - na pele apresenta glândulas seruminosas - relaciona-se: à frente – Processo Condilar da Mandíbula (afecta o tamanho do Lúmen Cartilaginoso) acima – Fossa Craniana Média atrás – Células Mastoideias Ligamentos o Anterior - da raiz do Arco Zigomático à Espinha da Hélix o Superior - do bordo superior da porção óssea do MAE à Espinha da Hélix o Posterior - da projecção posterior da Concha ao Processo Mastóide Músculos Intrínsecos o Helicis Major o Helicis Minor o Trágico o Antitrágico o Piramidal o Oblíquo da Aurícula o Transverso da Aurícula Vascularização o ramos auriculares anteriores (da Art. Temporal Superficial) o Art. Auricular Posterior (da ACE) - formam arcos anastomóticos Inervação o n. trigémio (V) o n. facial (VII) o n. vago (X) Ouvido Médio Cavidade Timpânica - tem uma forma aproximadamente cúbica (6 faces) - todas as estruturas situam-se no mesmo eixo Parede Lateral o Membrana Timpânica - revestida por dentro por Mucosa e por fora por Pele - inserida num Anel Ósseo - encontra-se dividida em 4 quadrantes pelo Processo Lateral do Martelo e por um eixo perpendicular a este - está dividida em 2 porções pelos Ligamentos Maleolares Ant. e Post.: Pars Flacida - não tem camada cartilaginosa entre a Pele e a Mucosa - acima dos Ligamentos Maleolares Ant. e Post. - constitui cerca de 1/5 da Membrana 72 Pars Tensa - possui uma camada cartilaginosa entre as camadas de Pele e Mucosa - abaixo dos Ligamentos Maleolares - completa os 4/5 restantes da Membrana Parede Medial (ou Labiríntica) - corresponde à fronteira lateral do Ouvido Interno o Promontório - elevação provocada pela 1ª volta da Cóclea - apresenta 1 crista para o n. timpânico o Janela Vestibular (ou Oval) - abertura reniforme - adere ao Estribo pelo Ligamento Anular - local pelo qual o Ouvido Médio transfere a informação sonora ao Ouvido Interno o Janela Coclear (ou Redonda) - localizada póstero-inferiormente à Janela Vestibular - ocupada pela Membrana timpânica Secundária - relacionada com a Rampa Timpânica o Proeminência Facial - elevação causada pela passagem do n. facial (VII) - passa por cima da Janela Vestibular Parede Posterior (ou Mastoideia) - Parede pela qual a Cavidade Timpânica comunica com as Células Mastoideias o Eminência Piramidal - proeminência cónica ao nível da Janela Vestibular - dá inserção ao músculo Estapédio Nas crianças a Fissura Petro-escamosa não se encontra bem consolidada o que Parede Anterior (ou Carotídea) - corresponde à parede posterior do Canal Carotídeo permite a passagem de infecções - é perfurada por: devido à existência de várias veias Nervos caroticotimpânicos superior e inferior nessa região. Ramos caroticotimpânicos da ACI - apresenta a abertura para a Tuba Auditiva - acima desta encontra-se a abertura para o músculo Tensor do Tímpano Tecto (ou Parede Tegmental) o Tegmen Tympani - parede delgada que separa a Cavidade Timpânica da Cavidade Craniana - a sua reduzida espessura pode levar à progressão de estruturas patogénicas para a Cavidade Craniana Pavimento (ou Parede Jugular) - fina camada óssea - separa a Cavidade Timpânica do Bolbo da VJI Ossículos o Martelo (Malleus) - Cabeça: articula com a Bigorna - Colo - Cabo: na espessura da Membrana Timpânica - Processos: Anterior e Lateral - Ligamentos: Anterior, Superior e Lateral 73 o Bigorna (Incus) - Processo Curto: ligado à Fossa Incudis - Processo Longo: termina no Processo Lenticular que articula com o Estribo - Corpo: articula com o Martelo - Ligamentos: Superior e Posterior Ossificação do Ligamento Anular o Estribo (Stapes) - Cabeça: articula com a Bigorna local de inserção do músculo Estapédio Oteoesclerose/Otoespongiose - Ramos (2) - Base ou Platina - Ligamento Anular: em forma de hélice Transmissão de Sinal Sonoro 3mm x 1,5mm interrompida Músculos dos Ossículos o Músculo Tensor do Tímpano - localizado no canal homónimo - insere-se na face interna do Cabo do Martelo - acção: empurra o Estribo na direcção da Janela Vestibular (amplifica o som) - inervação: n. mandibular (V3) o Músculo Estapédio - insere-se na Eminência Piramidal - termina na face posterior da Cabeça do Estribo - acção: contraria a penetração do Estribo na Janela Vestibular (protege o Ouvido de sons muito intensos) - inervação: n. facial (VII) Células Mastoideias - variáveis em nº e em forma - normalmente são pneumatizadas - encontram-se revestidas por mucosa - podem preencher todo o Processo Mastóide o Antro - > célula mastoideia - espaço contínuo com a Cavidade Timpânica - localiza-se póstero-superiormente a esta o Ádito - local de comunicação entre a Cavidade Timpânica e as Células Mastoideias Tuba Auditiva - tubo com cerca de 4cm revestido com mucosa respiratória - liga a Cavidade Timpânica à Rinofaringe - permite a passagem de ar entre as duas formações - função: controlar as pressões entre as 2 faces da Membrana Timpânica (que é empurrada para fora durante a inspiração) - tem 2 porções: Óssea – 1/3 externo Separadas pelo Istmo Cartilaginosa (móvel) – 2/3 internos - a abertura da Tuba ocorre em 4 fases: 1. Contracção do Elevador do Véu do Palato afasta o Canal para dentro 2. Durante a contracção o Tensor do Véu do Palato é mantido para fora 3. Propagação da abertura em direcção ao Istmo 4. Abertura da Valva Ístmica O Fecho do Istmo dá-se depois em direcção à Cavidade Timpânica 74 Vascularização Inferior (da Art. Farínge Ascendente) Posterior (da Art. Auricular Posterior) Artérias Timpânicas Anterior (da Art. Maxilar) Superior (da Art. Meníngea Média) Ouvido Interno Labirinto Ósseo - complexa rede de cavidades na porção petrosa do Temporal - contém Perilinfa dentro da qual se encontra o Labirinto Membranoso Vestíbulo - 3 regiões Canais semicirculares Cóclea o Vestíbulo - porção central do Labirinto Ósseo - anteriormente relaciona-se com a Cóclea - posteriormente relaciona-se com os Canais Semicirculares Face Lateral Janela Vestibular Face Medial Recesso esférico - em posição anterior - contém o Sáculo - perfurada por diversos orifícios diminutos preenchidos por ramos do n. vestibular Crista vestibular - ponte entre o Recesso Esférico e o Elíptico Recesso Elíptico - em posição póstero-superior - contem o Utrículo Recesso Coclear - abaixo e à frente do Recesso Esférico - perfurado por fascículos vestibulococleares que penetram na extremidade vestibular do Canal Coclear Abertura do Aqueduto Vestibular - abaixo do Recesso Elíptico - contem o Canal Endolinfático - alcança a face posterior do Rochedo do Temporal Face Posterior - apresenta 5 orifícios para os Canais Semicirculares Face Anterior Abertura da Rampa Vestibular o Canais semicirculares - são 3 Anterior (15-20mm) Posterior (18-22mm) Lateral (12-15mm) - encontram-se posteriormente ao Vestíbulo - os seus locais de abertura no Vestíbulo correspondem a dilatações ósseas denominadas Ampolas 75 Canal Semicircular Anterior - tem um orientação vertical - a sua extremidade anterior abre na porção superior e lateral do Vestíbulo - a sua extremidade posterior une-se à extremidade superior do Canal Semicircular Posterior, abrindo na porção medial do Vestíbulo Canal Semicircular Posterior - a sua extremidade superior une-se no Pilar Ósseo Comum com o Canal Semicircular Anterior - curva-se para trás - a sua extremidade inferior abre na porção infero-lateral do Vestíbulo Canal Semicircular Lateral - é horizontal e póstero-lateral - a sua extremidade anterior abre no ângulo superior e lateral do Vestíbulo - a sua extremidade posterior abre abaixo do Pilar Ósseo Comum o Cóclea - tem a forma de uma Concha de Caracol - encontra-se anteriormente ao Vestíbulo Apex (ou Cúpula) - aponta para a direcção ântero-superior da Parede Medial da Cavidade Timpânica Modíolo - eixo central cónico da Cóclea - possui : Base, Lâmina, Canal Espiral e Canais Longitudinais Canal Ósseo da Cóclea - termina na Cúpula - tem 3 aberturas: Janela Coclear, Janela Vestibular, Canalículo Coclear Lâmina Espiral Óssea - saliência que se projecta do Modíolo - divide o Canal Ósseo da Cóclea em: Canal Coclear - onde circula a Endolinfa Rampa Vestibular - contínua com o Vestíbulo 76 Rampa Timpânica - separada da Cavidade Timpânica pela Membrana Timpânica Secundária - contacta com a Janela Coclear (ou Redonda) o Canalículo Coclear (corre no Aqueduto Coclear) - canal que permite a comunicação entre o espaço perilinfático e o espaço subaracnoideu Helicotrema -local de confluência das 2 Rampas - existe devido ao facto de a Lâmina e o Ducto Coclear acabarem antes do Apex Labirinto Membranoso - é um sistema contínuo de canais - encontra-se dentro do Labirinto Ósseo - rodeado por Perilinfa - preenchido por Endolinfa - possui células ciliadas (responsáveis por gerar o impulso nervoso) - tem fibras terminais dos ramos vestibulococleares nas suas paredes - divide-se em 2 grandes regiões: Aparelho Vestibular e Canal Coclear o Aparelho Vestibular - porção que constitui o órgão do equilíbrio - fornece estímulos nervosos veiculados pelo n. vestibular Utrículo - > saco do Aparelho Vestibular - alojado no Recesso Elíptico - Mácula do Utrículo: receptores sensíveis a acelerações angulares (rotação da cabeça) Sáculo - alojado no Recesso Esférico - Mácula do Sáculo: receptores sensíveis a acelerações lineares (inclinação da cabeça) - dá o Ductus Reuniens na sua face inferior Canal Utrículo-Sacular - liga o Utrículo ao Sáculo - continua no Canal Endolinfático alojado no Aqueduto Vestibular 77 o Canal Coclear - tubo em espiral - porção que constitui o órgão da audição Lâmina Espiral Óssea Membrana Basilar - tecto da Rampa Timpânica - contem o Orgão de Corti: - possui células ciliadas que produzem potenciais de acção de acordo com a oscilação da Endolinfa - contem terminações dos nervos cocleares Membrana Vestibular - separa o Canal Coclear da Rampa Vestibular Ligamento Coclear Espiral Membrana Tectórea - está envolvida na produção do impulso nervoso Líquidos Circulantes o Perilinfa - líquido com constituição semelhante ao LCR (Na+ é o catião principal) - circula no interior do Labirinto Ósseo - contacta com o espaço subaracnoideu através do Canalículo Coclear o Endolinfa - constituição iónica é inversa à da Perilinfa sendo o K+ o catião principal - circula no interior do Labirinto Membranoso - armazena-se no Saco Endolinfático Canal Utrículo-Sacular Canais semicirculares Utrículo Ductus Reuniens Sáculo Canal Coclear Canal Endolinfático Saco Endolinfático 78 Neuroanatomia Introdução Neurónio - célula excitável do sistema nervoso - corpo celular - dendrites - axónio (ou cilindro-eixo) - telodendro Células da nevróglia - célula não-excitável do sistema nervoso - importantes na sustentação - astrócitos - oligodendrócitos - células da micróglia - células ependimárias - células de Schwann - células satélite Chegaste à parte de Neuroanatomia. Pois bem, esta pequena introdução tem apenas o intuito de te fazer acreditar que esta parte da matéria será fácil. Um conselho: desfruta enquanto é possível! Fibras nervosas - conjuntos de axónios envolvidos em camadas de tecido conjuntivo - facilitam a vascularização - epineuro - perineuro - endoneuro Vias sensitivas - ascendentes - 4 neurónios - Gânglio espinhal Cerebelo (inconsciente) Giro pós-central (consciente) o Exteroceptiva Epicrítica (ou do tacto fino) Protopática (ou do tacto grosso) Termoálgica o Proprioceptiva Consciente Inconsciente Vias motoras - descendentes - córtex … gânglio espinhal - voluntárias e involuntárias Sistema Nervoso Central (SNC) – Neuroeixo - corpos celulares das fibras periféricas - neurónios completos (centrais) - tecido conjuntivo - células da nevróglia 79 o Meninges - Dura-máter mais exterior, fibrosa, adere ao osso. É uma paquimeninge (membrana dura) - Aracnóide intermédia e serosa. É uma leptomeninge (membrana mole) - Pia-mater mais interior e vascular. É uma leptomeninge (membrana mole) o Líquido céfalo-raquídeo situado na cavidade subaracnoideia o Embriologia - há uma espessura da porção central da ectoderme - placa neural Goteira neural Tubo neural o Medula espinhal - 2/3 do canal vertebral Limites Superior medula alongada (foramen magno) Inferior cauda equina o Encéfalo - dentro do crânio Rombencéfalo - medula alongada (mielencéfalo) - ponte (metencéfalo) - cerebelo - envolve o IV ventrículo Mesencéfalo - pedúnculos cerebrais Prosencéfalo Diencéfalo Tálamo Hipotálamo Hipófise Telencéfalo - hemisférios cerebrais - envolve os ventrículos laterais e o III ventrículo Sistema nervoso periférico o Nervos espinhais 8 cervicais (31 pares) 12 torácicos 5 lombares 5 sagrados 1 coccígeo o Nervos cranianos (12 pares) - I – Olfactivo - II – Óptico - III – Óculomotor - IV – Troclear - V – Trigémio V1 – Oftálmico V2 – Maxilar V3 – Mandibular - VI – Abducens - VII – Facial - VIII – Vestibulococlear - IX – Glossofaríngeo - X – Vago - XI – Acessório - XII – Hipoglosso 80 Sistema nervoso vegetativo o Neurónios Pré-ganglionares Pós-ganglionares o Simpático segmento toracolombar o Parassimpático segmento sagrado + pares cranianos III, VII, IX, X e XI Funções: Vasodilatação Miose Hipotensão Relaxamento dos esfíncteres Bradicardia Aumento do peristaltismo intestinal Broncoconstrição Aumento de secreções … Substância cinzenta - constituída por neurónios, nevróglia e vasos - na medula espinhal, tem forma de H ou borboleta - envolta por substância branca - atravessada ao centro pelo canal central o Coluna anterior Corpos celulares - Mais mediais músculos axiais (tronco e pescoço) - Mais laterais músculos apendiculares (membros) Ápex - motricidade voluntária - segundo neurónio da via cortico-espinhal Base - motricidade involuntária - sexto neurónio da via cortico-pontico-cerebelo-dento-rubro-espinhal Núcleo do nervo acessório (XI) C1 a C6 (ápex) Núcleo do nervo frénico C4 a C7 (centro) o Coluna posterior Ápex segundo neurónio das vias da sensibilidade exteroceptiva Colo ou istmo segundo neurónio das vias da sensibilidade proprioceptiva inconsciente Base segundo neurónio das vias da sensibilidade interoceptiva o Coluna lateral Pequena projecção angular T2-L1 Inervação vegetativa Vascularização o Por segmentos Cervical artérias vertebrais Torácica artérias intercostais Lombar artérias lombares Sagrada artéria sagrada lateral À medida que subimos na medula espinhal, aumenta a substância branca e diminui a substância cinzenta o Componente longitudinal Artéria espinhal anterior - na fissura mediana anterior - vem da artéria vertebral 81 Artérias espinhais posteriores - nos sulcos látero-posteriores - irrigam funículos laterais e posteriores e cornos posteriores - vêm da artéria vertebral Ramos espinhais - não são contínuos por toda a medula espinhal - principalmente nos espessamentos - formam arcos - têm 2 ramos (anterior e posterior) - vêm de diferentes artérias o Componente transversal Artérias sulcais - vêm da artéria espinhal anterior - dirigem-se para trás, na fissura medial anterior - nutrem substância cinzenta e funículo anterior Drenagem venosa - veia intervertebral - plexo venoso externo - plexo venoso interno (epidural) - veias homónimas às artérias Sistematização da substância cinzenta o Arco reflexo Dentrites Raíz posterior Ponta posterior (Interneurónio) Ponta anterior Raíz anterior Resposta motora - 2 ou 3 neurónios (canal funcional) - cada segmento funciona individualmente - não passa nos centros nervoso superiores - Exemplos reflexo patelar (L2) e o reflexo do tendão calcaneano (S2) o Intersegmentária - neurónios de associação entre 2 segmentos o Via de trânsito - estímulo é processado nos centro nervoso superior - percorre longitudinalmente a medula espinhal - Ascendente/sensitiva: órgão raíz posterior medula espinhal encéfalo - Descendente/motora: encéfalo medula espinhal raiz anterior órgão Territórios - zonas a que corresponde cada raiz - Dermátomas raiz sensitiva - Miotomas raiz motora - Mielómero anel funcional da medula espinhal, independente dos centros nervosos superiores Lesões o Motoras Acima de C3 morte (afecta frénico e, assim, o diafragma) Entre C3 e C8 tetraplegia Abaixo de C8 paraplegia 82 o Sensitivas o o o o Acima de C3 perda de sensibilidade em todo o corpo Entre C3 e T10 perda de sensibilidade no tronco superior Entre T10 e L1 perda de sensibilidade no tronco inferior Abaixo de L1 perda de sensibilidade nos membros inferiores Obstrução da artéria espinhal anterior - isquémia na ponta anterior Paralisia flácida Obstrução das artérias espinhais posteriores - isquémia na ponta posterior Perda de sensibilidade exteroceptiva e proprioceptiva consciente Siringomielia - destruição progressiva das fibras que passam junto a canal central - afecta fibras da temperatura, dor e tacto grosseiro Hemisecção - perda de sensibilidade do lado do local lesado - paralisia abaixo do local lesado, no lado lesado Lesão espástica aumento dos reflexos (neurónio superior) Lesão flácida diminuição dos reflexos Atrofia muscular (neurónio inferior) Meninges espinhais - separam a medula espinhal das paredes do canal vertebral o Dura-máter - fibrosa - do foramen magno até S2-S3 - acima continua-se com a Dura-máter craniana - abaixo constitui o ligamento coccígeo o Aracnóide - serosa - 2 folhetos parietal e visceral o Pia-mater - vascular - adere à medula espinhal - acima continua-se com a Pia-mater craniana - abaixo forma o filamento terminal - forma o ligamento dentado entre as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais - reveste todos os sulcos e fissuras da medula espinhal Nervos espinhais cervicais (N 32, 129, 193) - nervos mistos - inervação somática de cabeça, pescoço, membros superiores e diafragma o Ramos posteriores - inervação da pele da nuca, músculos erectores e articulações da coluna cervical C1 – Nervo suboccipital - sulco no arco posterior do atlas - por trás e por baixo da artéria basilar - triângulo occipital - inerva todos os músculos curtos da nuca e semi-espinhoso da cabeça C2 – Nervo grande occipital - atravessa semi-espinhoso da cabeça e trapézio - vai à pele da nuca - inerva pele da nuca, semi-espinhoso da cabeça, esplénio e longíssimo da cabeça 83 C3 – 3º nervo occipital - sensitivo, inerva a pele da nuca C4 – C8 - todos têm ramos motores - C4 – C6 também têm sensitivos o Plexo cervical (C1 a C4) C2 e C3 – Nervo pequeno occipital - sobe no bordo posterior do esternocleidomastoideu - inerva a pele da região mastoideia C2 e C3 – Nervo grande auricular - contorna o bordo posterior do esternocleidomastoideu Dá 2 ramos Anterior pele da zona da parótida Posterior aurícula C2 e C3 – Nervo cervical transverso - corre obliquamente para a frente - dá ramos ascendente e descendente - inerva pele da região supra e infra-hioideia C3 e C4 – Nervos supraclaviculares Dá 3 ramos Medial Intermédio Lateral Inervam pele do ombro e zona clavicular Ramos musculares Inervam músculos Recto anterior da cabeça Longíssimo da cabeça e do pescoço Escalenos intermédio e anterior Elevador da escápula C2 e C3 – Raíz inferior da ansa cervical - une-se com a parte superior do nervo hipoglosso (XII) - dá ramos para todos os músculos infrahioideus (excepto tirohioideu) C3 e C5 – Nervo frénico - desce para baixo e para dentro com o músculo escaleno anterior - passa através da clavícula e primeira costela - pode existir nervo frénico acessório 84 Sistema ventricular (N 108, 109) - responsável para produção e circulação do LCR Constituído por Ventrículos laterais III ventrículo IV ventrículo Ventrículos Laterais - cavidades irregulares de cada lado da linha mediana - revestidos por epêndima o Foramen Interventricular - comunicação com o III ventrículo o Encruzilhada Ventricular - local de encontro dos 3 cornos dos Ventrículos Laterais o Corno anterior (frontal) - direccionado para cima e para trás - vai até ao bordo posterior do tálamo - relações: - Face superior Corpo Caloso– radiação frontal - Face inferior Núcleo Caudado e Tálamo - Bordo lateral Núcleo Caudado e Corpo Caloso - Bordo medial Septo Pelúcido - Corno posterior (occipital) Não tem plexo coróide Face súpero-lateral porção posterior do Corpo Caloso – radiação occipital Face infero-medial Esplénio do Corpo Caloso e Calcar Avis - Corno inferior (temporal) Face superior Cauda do Núcleo Caudado, Estria Terminal Face medial Hipocampo, Fímbria e Giro Dentado III ventrículo - cavidade ímpar e mediana do Diencéfalo o Paredes laterais - relacionam-se com a parede medial dos Tálamos e com o Hipotálamo ântero-inferiormente Adesão intertalâmica - comunicação entre os 2 Tálamos que perfura o III Ventrículo Sulco hipotalâmico - vai do Foramen interventricular ao Aqueduto do Mesencéfalo Foramen interventricular (ângulo ântero-superior) - Para os ventrículos laterais 85 o Parede superior - vai do ângulo anterior do Fórnix até ao Corpo Pineal - relaciona-se com as Comissuras inter-hemisféricas Fórnix, Corpo Caloso, Comissura Anterior Tela Coroideia Plexos Coróides Orgão Subfornical o Bordo anterior - relaciona-se com: - Comissura Anterior - Lâmina Terminal - Quiasma Óptico - separação das colunas anteriores do fórnix Recessos Supra-óptico Infundibular o Parede posterior - vai da Base do Corpo Pineal à Comissura Posterior Orifício do Aqueduto do Mesencéfalo (inferiormente) Recessos Pineal Suprapineal o Bordo Inferior - relaciona-se com: - Corpos Mamilares - Tuber Cinereum Aqueduto do mesencéfalo - rodeado por substância cinzenta o Orifícios Superior III ventrículo Inferior IV ventrículo o Paredes Anterior Pedúnculos Cerebrais (Mesencéfalo) Posterior Base do Colículos (Lâmina Quadrigeminal) IV ventrículo - tem forma de losango o Relações Anterior Medula Alongada e Ponte (face posterior) Lateral Pedúnculos Cerebelosos Posterior Cerebelo (face anterior) o Parede anterior Recessos laterais - ponto de entrada dos Plexos Coróides - ponto de convergência dos Pedúnculos Cerebelosos - ponto de saída do LCR para o Espaço Subaracnóide Estrias medulares - entre os Recessos e o Sulco Mediano - prolongam-se com os nervos facial (VII) e vestibulococlear (VIII) Triângulo superior - Base Estrias Medulares - Vértice abertura do Aqueduto do Mesencéfalo 86 Colículo Facial Fóvea Lateral Fóvea Superior Locus Ceruleus Eminências Mediais Triângulo inferior - Base Estrias Medulares - Vértice Obex (substância cinzenta) Trígono do nervo hipoglosso (XII) Trígono do nervo vago (X) Área vestibular o Parede posterior Superiormente - Pedúnculos Cerebelosos Superiores - Véu Medular Superior Inferiormente - Véu Medular Inferior (ligado ao Nódulo pelo Obex) o Orifícios Aqueduto do mesencéfalo (superiormente) Canal central (inferiormente) Recessos laterais (2) Abertura mediana o Bordos Superior Pedúnculos Cerebelosos Superiores Inferior Pedúnculos Cerebelosos Inferiores Plexos coróides - formações vasculares desenvolvidas a partir da Pia-mater - cobertos por epêndima - são responsáveis pela formação do LCR o Presentes maioritariamente Pavimento do Ventrículo Lateral Tecto do III ventrículo Recessos laterais do IV ventrículo o Ausentes Vascularização Corno Occipital do Ventrículo Lateral Aqueduto do Mesencéfalo Canal Central Artéria coroideia anterior Artéria coroideia posterior AICA – IV ventrículo Trajecto do LCR Plexos coróides Seio sagital superior Ventrículos laterais Granulações aracnoideias Foramen interventricular Cisternas III ventrículo Espaço subaracnoideu Aqueduto do mesencéfalo IV ventrículo Aberturas laterais e mediana Canal central 87 Funções do LCR - protecção do SNC nos movimentos da cabeça e do pescoço - amortecimento dos choques - equilíbrio osmótico com os capilares favorece a nutrição dos tecidos nervosos - favorece a eliminação de produtos da desintegração de matéria nervosa Clínica o Hidrocefalia - acumulação de LCR na cabeça - pode ocorrer por bloqueio do Foramen Interventricular - o III ventrículo adquire forma redonda (fica cheio) - pode ser supra ou infraventricular - se a acumulação for no espaço subaracnoideu é externa - constitui uma contraindicação para a execução de punção lombar: uma vez que ao se espetar a agulha no Canal Central a diferença de pressão seria tão grande que os Corpos Amigdalóides seriam sugados com o LCR encravando-se no Foramen Magnum o que poderia ser fatal o Hidromielia - acumulação de LCR na medula espinhal (canal central) 88 Medula espinhal (N 160-162, 169-173/F 316-325) - ocupa 2/3 do Canal Vertebral - tem um aspecto cilíndrico - é achatada ântero-posteriormente - tem sensivelmente 45 cm Limites Superior Medula Alongada (Foramen Magno) Inferior L1 – L2 (Filamento Terminal, Cauda Equina) 5 segmentos Para fora da Dura-máter há um espaço fisiológico - espaço epidural - preenchido por vasos e gordura. No crânio, esse espaço é patológico. Cervical (C1 – C7) Torácico (C8 – T11) Lombar (T12 – L5) Sagrado Coccígeo Embriologia - 4º mês intra-uterino desenvolvimento máximo - Osso vai crescendo “ascensão aparente” da Medula Espinhal (ME) - Nascimento estende-se até L3 Engrossamentos Cervical (C3 – T2) dá origem ao Plexo Braquial Lombar (T9 – L2) Plexos Lombar e Sagrado Fissuras/sulcos o Mediana anterior (fissura) - separa os Funículos Anteriores o Mediano posterior (sulco) - separa os Funículos Posteriores o Látero-posterior (sulco) - coincide com a entrada das raízes posteriores dos nervos espinhais - limita lateralmente os Funículos Posteriores o Intermédio posterior (sulco) - entre os 2 últimos - delimita os Fascículos Grácil e Cuneiforme o Látero-anterior (sulco) - coincide com a saída das raízes anteriores dos nervos 89 Filamento terminal - filamento de tecido conjuntivo - mede sensivelmente 20 cm - desce a partir do Cone Medular (terminação inferior da Medula) Canal central - atravessa toda a Medula Espinhal e a metade inferior da Medula Alongada - contém LCR - envolvido por nevróglia - superiormente é contínuo com o IV ventrículo - inferiormente é fechado Cauda equina - constituída pelas 10 últimas raízes dos nervos espinhais - rodeiam o Cone Medular e o Filamento Terminal Substância branca - consituída pelas fibras mielinizadas, nevróglia e vasos sanguíneos da Medula - circunda a substância cinzenta - dividida em funículos pelas fissuras o Funículo Posterior (F 325) Fascículo Grácil - não cruza - medial - Sensibilidade Epicrítica - Sensibilidade Proprioceptiva Consciente (a partir de T6) Fascículo Cuneiforme - não cruza - lateral - está envolvido nas mesmas vias sensitivas do Fascículo Grácil o Funículo Lateral (F 323) Feixe Cortico-Espinhal Lateral - cruza - lateral ao corno posterior da substância cinzenta - veicula 4/5 das fibras da Via Cortico-Espinhal Feixe Rubro-Espinhal - cruza - anterior ao Feixe cortico-Espinhal Lateral - parte da Via Cortico-Pontino-Cerebelo-Dento-Rubro-Espinhal Feixe Olivo-Espinhal - não cruza - só existe na Medula Espinhal - parte das Vias Subcorticais Feixe Espinho-Talâmico Lateral - cruza - lateral ao corno anterior da substância cinzenta - sensibilidade termoálgica Feixe Espinho-Cerebeloso Anterior - cruza - lateral ao Feixe Espinho-Talâmico Lateral - Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente (membros) 90 o Feixe Espinho-Cerebelosa Posterior - não cruza - lateral e posterior ao Feixe Espinho-Cerebeloso Anterior - Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente (tronco) Funículo Anterior (F 322) Feixe Cortico-Espinhal Anterior - não cruza - lateral à Fissura Mediana Anterior - 1/5 das fibras da Via Cortico-Espinhal Feixe Vestíbulo-Espinhal - tem fibras cruzadas e fibras directas - parte da Via do Arqueocerebelo Feixe Tecto-Espinhal - parte do Colículo Superior - segue o Fascículo Longitudinal Medial - está envolvido nos movimentos posturais reflexos por estímulo visual Feixe Longitudinal Medial - lateral à Comissura Anterior - importante para a coordenação de grupos musculares Feixe Espinho-Talâmica Anterior - cruza - núcleo ventral póstero-lateral do tálamo - Sensibilidade Protopática 91 Tronco cerebral (N 114-117) - localizado na fossa craniana posterior - dá origem aos nervos cranianos III ao XII Constituído por Medula alongada Ponte Mesencéfalo ( ou Pedúnculos Cerebrais) Passagem da ME para a MA - Desaparecimento dos funículos posteriores - Formação do IV ventrículo - Fragmentação da substância cinzenta (colunas) Funções - comunicação entre medula espinhal e prosencéfalo - contém centros reflexos – respiração, sistema cardiovascular e consciência - contém núcleos dos pares cranianos Medula Alongada (F 326 – 337) - forma uma pirâmide com base superior - mede sensivelmente 3 cm Limites - Superior Sulco Medulo-Pôntico (Ponte) - Inferior Decussação das Pirâmides (Medula Espinhal) – Foramen Magno Configuração externa Face Anterior e Lateral o Sulco mediano anterior - continuação da fissura homónima da medula espinhal Limites - Superior Foramen Cego (no Sulco Medulo-Pôntico) - Inferior Decussação das Pirâmides o Pirâmides - substância branca de cada um dos lados do Sulco Mediano Anterior - cruzam formando a Decussação das Pirâmides o Sulco ântero-lateral - limita lateralmente as pirâmides - partem 10 a 12 filetes do nervo hipoglosso (XII) o Oliva - saliência ovóide - lateral ao nervo hipoglosso (XII) - ântero-superiormente ao Tubérculo do nervo trigémio (V) o Sulco póstero-lateral Local de onde emergem - nervo glossofaríngeo (IX) - nervo vago (X) - nervo acessório (XI) 92 Face Posterior o Sulco mediano posterior - contínuo com o homónimo da Medula Espinhal o Sulco intermédio posterior - separa os Tubérculos Grácil e Cuneiforme - formam os Pedúnculos Cerebelosos Inferiores o Sulco medulo-pôntico - arciforme e profundo - abaixo da Ponte e dos Pedúnculos Cerebelosos Inferiores Local de onde emergem - nervo abducens (VI) - nervo facial (VII) - nervo vestíbulo-coclear (VIII) Vascularização AICA PICA Artéria espinhal anterior Configuração interna o Segmento inferior - substância cinzenta em forma de semi-lua côncava ântero-lateralmente - Medialmente centros motores - Lateralmente centros sensitivos o Segmento superior - corresponde ao pavimento do IV ventrículo Núcleo olivar inferior - localizado ântero-lateralmente - lateral ao Lemnisco Medial Formação reticular - no centro 93 Ponte (F 338 – 347) - porção média do tronco cerebral - mede sensivelmente 3 cm Limites Superior Sulco Pedúnculo-Pôntico (mesencéfalo) Inferior Sulco Medulo-Pôntico (Medula Alongada) Posterior IV ventrículo (cerebelo) Lateral Pedúnculos Cerebelosos Médios A ponte cresce à medida que se sobe na escala filogenética, pois o seu tamanho é proporcional ao volume dos hemisférios cerebelosos Configuração externa Faces Anterior e Lateral o Sulco basilar - mediano e longitudinal - lateralmente tem as Saliências Piramidais - dá passagem à Artéria Basilar o Estrias transversais - estendem-se horizontalmente entre os Pedúnculos Cerebelosos Médios - entre elas surge o nervo trigémio com as suas 2 raízes: Raiz grossa sensitiva Raiz delgada motora o Pedúnculos Cerebelosos Médios - orientados para trás - unem-se aos superiores Face Posterior (ver parede anterior do IV ventrículo) o Estrias medulares - horizontais - saem pelos Recessos Laterais o Trígonos - do nervo vago (X) - do nervo hipoglosso (XII) o Sulco limitante - demarca a Área Vestibular - contém as Fóveas Superior e Inferior o Véus medulares - Superiores Tecto do IV ventrículo - Inferiores Configuração interna Parte anterior (Substância Branca) o Fibras longitudinais - cortico-espinhais - cortico-nucleares - cortico-pontinas o Fibras transversais - intercerebelosas - pontocerebelosas o Núcleos pontinos - Substância Cinzenta dispersa 94 Parte posterior o Substância branca Formação Reticular Feixes de Substância Branca Lemnisco Medial Corpo Trapezóide o Substância cinzenta - organizada no pavimento do IV ventrículo núcleos motores núcleos sensitivos núcleos sensoriais Mesencéfalo (ou Pedúnculos Cerebrais) (F 348 – 355) - 2 cordões brancos progressivamente divergentes - são oblíquos para cima a para fora - estendem-se até à Região Subtalâmica da Cápsula Interna - ocupam a Incisura da Tenda do Cerebelo - terminam ao nível das Faixas Ópticas - mede sensivelmente 1,5 cm Limites Superior Região Subtalâmica Posterior Lâmina Quadrigeminal Anterior e lateral Tracto Óptico Inferior Sulco Pedúnculo-Pôntico Configuração externa Faces Anterior e Inferior o Fossa interpeduncular - tem forma de triângulo - abertura de 60º - ocupada pela Substância Perfurada Posterior - é o local de emergência do nervo oculomotor (III) - relaciona-se no com: Corpos Mamilares Tuber Cinereum Infundíbulo (Hipotálamo) Faces Posterior e Superior o Tegmento - continuação da Substância Cinzenta do IV ventrículo o Pedúnculos Cerebelosos Superiores o Véu Medular Superior Freio - une o Véu ao Tegmento - lateralmente emergem os nervos trocleares (IV) o Colículos - núcleos do Tecto de Mesencéfalo - 4 eminências circulares lâmina quadrigeminal - Sulco cruciforme – constituído por: Sulco longitudinal Sulco horizontal 95 Colículos superiores - constituem Centros de conexão óptica reflexão das vias óptica e oculomotora - separados superiormente pela Glândula Pineal - prolongam-se pelos braços superiores, que se irão unir ao Corpo Geniculado Lateral homolateral Colículos inferiores - constituem Centro acústico reflexos acústicos - prolongam-se pelos braços inferiores, que se irão unir ao Corpo Geniculado Medial homolateral Faces Lateral o Sulco do Mesencéfalo - entre os Pedúnculos Cerebelosos Médios e Superiores - cruzado pelo nervo troclear (IV) Configuração interna (F349) o Substância negra - constituída por pars compacta e pars reticular - côncava para trás - Função iniciação do movimento Divide o Mesencéfalo em 3 partes - Pedúnculos Cerebrais (raízes) - Tegmento - Colículos Porção anterior à substância negra - Pedúnculos Cerebrais - Substância Branca Porção posterior à substância negra Tegmento Núcleo rubro - rico em ferro - atravessado pelo nervo óculomotor (III) - dividido em 2 porções: Magnocelular Parvocelular Núcleos Óculomotor (III) Troclear (IV) Mesencefálico do Trigémio (V) Substância branca o Lemniscos Lateral Medial o Feixe espinho-talâmico o Feixe longitudinal medial Formação Reticular Aqueduto do Mesencéfalo Vascularização Artéria cerebral posterior Artéria comunicante posterior Artéria cerebelosa superior 96 97 98 Somitos 1,2,3 – Músculos Extrínsecos do Olho (pré-óptico) 4,5 – Desaparecem 6,7,8 - Língua Arcos Branquiais 1º (mandibular) – n. trigémeo 2º (hioideu) – n. facial 3º - n. glossofaríngeo 4º - n.vago 5º - n. acessório O 5º não existe no homem 6º - 99 Núcleos Próprios do Tronco Cerebral Centros intersegmentares Oliva - na face ântero-lateral da Medula Alongada o Feixe Cerebelo-Olivar Via do Paleocerebelo o Feixe Olivo-Espinhal Grácil e cuneiforme - nos funículos posteriores da Medula Alongada - segundo neurónio das vias o Proprioceptiva Consciente o Exteroceptiva Epicrítica Pontinos - pequenos e numerosos - o seu maior eixo é horizontal - obrigam a Via Piramidal a fragmentar-se ao passar o fibras cortico-pontinas o fibras ponto-cerebelosas (da via cortico-pontico-cerebelo-dento-rubro-espinhal) Vermelho (ou Rubro) - é muito volumoso - tem uma forma ovóide - recebe fibras do Córtex Frontal - é vermelho devido ao conteúdo férrico o Feixe Cerebelo-Rúbrico o Feixe Rubro-Espinhal (da via cortico-pontico-cerebelo-dento-rubro-espinhal) - dá fibras ainda para Formação Reticular contra-lateral Núcleo Ventro-Lateral do Tálamo - 2 porções Póstero-lateral parvocelular Ântero-medial magnocelular Substância Negra - envia fibras também para a Formação Reticular - recebe fibras do Córtex Cerebral - separa a Calote do Pé do Pedúnculos Cerebrais o 2 porções Porção compacta - células muito pigmentadas (neuromelanina) - Neurotransmissor dopamina - conecta com o Núcleo Caudado e o Putamen Porção reticular - células mais pequenas e menos pigmentadas - Neurotransmissor GABA - conecta com o Globo pálido e o Tálamo Centros suprasegmentares Colículos o Superiores (vias ópticas) 5 camadas Estrato zonal Estrato cinzento Estrato óptico Estrato lemniscal Estrato profundo 100 o Inferiores (vias auditivas) - recebe fibras do Lemnisco Medial - emite fibras para: - Medula Espinhal (via tectoespinhal) - Ponte (via tectopontina) - Medula Alongada (via tectobulbar) Unem centros auditivos e ópticos aos nervos motores do Tronco Cerebral e Medula Espinhal Vias de projecção do Tronco Cerebral Fascículos Ascendentes Sensibilidade exteroceptiva - para o Núcleo Ventral Póstero-Lateral do Tálamo o Feixe Espinho-Talâmico Lateral - entre o Lemnisco Lateral e Medial Ambos cruzam - Sensibilidade Termoálgica o Feixe Espinho-Talâmico Anterior - une-se ao Lemnisco Medial - Sensibilidade Protopática Sensibilidade Proprioceptiva Consciente e Exteroceptiva Epicrítica o Fascículo Grácil o Fascículo Cuneiforme - ambos cruzam na Decussação Sensitiva das Pirâmides - reúnem-se e formam o Lemnisco Medial - vão para o Tálamo Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente o Feixe Espinho-Cerebeloso Posterior - membros inferiores - não cruzam - vão para o Cerebelo pelos Pedúnculos Cerebelosos Inferiores o Feixe Espinho-Cerebeloso Anterior - cruza - vão para o Cerebelo pelos Pedúnculos Cerebelosos Superiores Vias sensitivas/sensoriais dos nervos cranianos - Primeiro neurónio gânglio periférico do nervo craniano - Segundo neurónio núcleos do tronco cerebral o Núcleos do nervo trigeminal - cruzam - vão para o Tálamo (Lemnisco Trigeminal) o Núcleos vestibulares - vão para o Cerebelo o Núcleos cocleares - podem cruzar ou não - Lemnisco Lateral Fascículos Descendentes Vias Piramidais o Feixe Cortico-Espinhal - Parte superior pirâmides - Parte inferior 80% cruza (lateral) e 20% não cruza (anterior) o Feixe Cortico-Nuclear Córtex Cerebral Tronco cerebral Via oculocefalogira Feixe cortico-nuclear propriamente dito 101 Vias extrapiramidais Feixe olivo-espinhal Feixe vestíbulo-espinhal Feixe rubro-espinhal Feixe tecto-espinhal Feixe reticulo-espinhal Feixe nigro-espinhal Feixe cortico-pôntico Fibras próprias do Tronco Cerebral Fibras Arciformes - participam nas vias cerebelosas Fibras de Associação - unem os núcleos do tronco cerebral - curtas - sinergia o Feixe longitudinal posterior - fibras que associam os núcleos hipotalâmicos aos núcleos vegetativos do Tronco Cerebral Fibras ascendentes Diencéfalo - Região Subtalâmica - Núcleos Intratalâmicos Fibras descendentes - Corpo Estriado - Núcleo Rubro - comunicam com a Oliva - Fibras Reticulares o Feixe Longitudinal Medial - fibras ascendentes e descendentes - homo e hetero-lateral - unem centros sinérgicos - contribui para a coordenação dos movimentos dos olhos, cabeça e pescoço - integra a via vestibular - sinergia dos movimentos oculares, fala e deglutição Formação Reticular - rede formada por fibras e núcleos - ocupa todo o Tronco Cerebral - composta por substância branca e por substância cinzenta - atrás das vias de condução - à frente dos pares cranianos Sistema Reticular Ascendente - núcleos mediais - regulação da vigília - Ponte + Mesencéfalo interagem com Tálamo + Hipotálamo o Lesão - o indivíduo não acorda Coma Fibras do mesencéfalo Activadoras do tónus Sistema Reticular Descendente Fibras da medula alongada e ponte - núcleos centrais Inibidoras do tónus - regulação do tónus muscular 102 - Córtex e Núcleo Rubro interagem com Medula Espinhal o Lesão - rigidez dos membros superiores + hiperextensão + hiperpronação - abdução dos membros inferiores + hiperextensão + flexão plantar - tremores Sistema Reticular Vegetativo - núcleos posteriores - regulação das funções vegetativas - na Medula Alongada o Lesão - alterações no ciclo cardíaco - alterações no ciclo respiratório - alterações do peristaltismo - vómitos 103 Cerebelo (N 113, F 356 – 359) - é uma massa volumosa com 2 hemisférios - localizado atrás do Tronco Cerebral (unido a este pelos Pedúnculos Cerebelosos) - alojado na Fossa Craniana Posterior - coberto pela Tenda do Cerebelo Tem 3 lobos Lobo Anterior (Paleocerebelo) Lobo Posterior (Neocerebelo) Funções Lobo Floculonodular (Arqueocerebelo) - assegura manutenção da posição erecta e postura - modifica a relação entre músculos agonistas e antagonistas - permite movimentos harmoniosos e precisos - controla a continuidade da contracção muscular - controla a sinergia funcional dos músculos dos olhos e da boca Configuração externa - faces escavadas por muitos sulcos transversos o 3 faces Superior Inferior Anterior o Vérmis (protuberância ântero-posterior) - separa os 2 hemisférios cerebelosos - localizado na linha mediana - posteriormente estende-se até à incisura cerebelosa posterior - inferiormente localiza-se numa depressão mais profunda - torna-se mais volumoso e menos superficial - inicia e termina-se na face anterior o Hemisférios cerebelosos - 2 massas laterais ao Vérmis - separados do vérmis por sulcos paramedianos o Circunferência do cerebelo - limita as 3 faces na parte superior - une o Vérmis superior ao inferior (posteriormente) - na parte póstero-superior da Ponte, onde emergem os Pedúnculos (anteriormente) Vérmis Hemisférios Língula Porção mais anterior da parte superior e funde com o véu medular superior Lóbulo central Cúlmen Asa do lóbulo central Porção mais elevada da parte superior Declive Lóbulo quadrangular Lóbulo simples Fólio Lóbulo semilunar superior Túber Lóbulo semilunar inferior Pirâmide Úvula Nódulo Saliência na união do 1/3 anterior e do 1/3 posterior Lóbulo biventral À frente da pirâmide Tônsila Porção mais anterior da parte inferior e funde com o véu medular inferior 104 Sulcos e lobos do Cerebelo - concêntricos à circunferência - dividem o cerebelo em lobos o Fissura Horizontal - origem parte lateral do Pedúnculo Cerebeloso Médio, atrás do Flóculo - divide o Cerebelo em porção superior e inferior - entre os Lóbulos Semilunares Superior e Inferior (entre Fólio e Túber no Vérmis) o Fissura Primária - origem bordo lateral - separa Lobo Anterior e Lobo Posterior (Cúlmen/Declive) o Fissura Secundária - na face inferior - entre Lóbulo Biventral e Tônsila (Pirâmide/Úvula) o Fissura Póstero-Lateral - entre Tônsila e Flóculo o Lobo flóculonodular - via do Arqueocerebelo manutenção do equilíbrio - Flóculo + Nódulo - separado do Lobo Posterior pela Fissura Póstero-Lateral o Lobo anterior - via do Paleocerebelo controlo do tónus muscular - Língula + Lóbulo Central + Cúlmen + Asas do Lóbulo Central + Lóbulo Quadrangular - separado de Lobo Posterior pela Fissura Primária o Lobo posterior - via do Neocerebelo coordenação dos movimentos - Úvula + Pirâmide + Túber + Fólio + Declive + Tônsila + Lóbulo Biventral + Lóbulos Semilunares + Lóbulo Simples Pedúnculos Cerebelosos - unem a face anterior do Cerebelo ao Tronco Cerebral o Inferiores - insere-se na Medula Alongada - prolongamento dos Fascículos Grácil e Cuneiforme - apresentam corpos restiformes na primeira porção do trajecto - Porção posterior cruzada por Estrias Medulares - Face lateral rodeada pela Tônsila - Via do Arqueocerebelo - Feixe Espinho-Cerebeloso Posterior (Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente) o Médios - insere-se na Ponte - Face lateral Cerebelo - Face inferior Flóculo - Face superior Ângulo Ponto-Cerebeloso - Via cortico-pontico-cerebelo-dento-rubro-espinhal o Superiores - é o maior - insere-se no Mesencéfalo - Face anterior posterior à Ponte - Bordo lateral Sulco Lateral do Mesencéfalo - Bordo medial Véu Medular Superior - Feixe Espinho-Cerebeloso Anterior (Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente) - Via do Neocerebelo 105 o Véu Medular Superior - forma triangular - oblíquo para baixo e para trás - entre os Pedúnculos Cerebelosos Superiores - Face anterior revestida por epêndima do IV ventrículo - Face posterior anteriormente tem substância branca, posteriormente tem substância cinzenta - Freio do véu emergência do nervo troclear (IV) Configuração interna o 2 porções Córtex o Medula Córtex - lâminas de substância cinzenta + incisuras + lobos + lóbulos 3 camadas Molecular Celular de Purkinje Granulosa 106 o Medula - central - contém os núcleos - une o Cerebelo aos Pedúnculos Árvore da vida - prolongamentos finos de substância branca - entre giros do cerebelo Núcleos do cerebelo Fastigial - no vérmis - atrás e acima do IV ventrículo - medial - recebe fibras do Arqueocerebelo - emite fibras cerebelo-vestibulares Globoso - entre o Fastigial e o Emboliforme - recebe fibras do Paleocerebelo - emite fibras cerebelo-olivares Emboliforme - entre o Dentado e o Globoso - recebe fibras do Paleocerebelo - emite fibras cerebelo-rúbricas Dentado - lâmina irregular - aberto ântero-medialmente - recebe fibras do Neocerebelo - emite fibras dento-rúbricas e dento-talâmicas 107 Sistematização e conexões o Arqueocerebelo (inferior) - responsável pela adaptação do corpo pelos músculos axiais - equilíbrio - Lóbulo Flóculonodular - núcleo Fastigial (vias vestibulares) Lesão - perturbação estática da marcha o Paleocerebelo (anterior) - tónus muscular - Lobo Anterior - núcleos Globoso e Emboliforme (via proprioceptiva inconsciente) Lesão - hipertonia (opistotos) / hipotonia - desvio na marcha (com tendência para queda) - aspecto de boneco desarticulado o Neocerebelo - coordenação dos movimentos - Lobo Posterior - Núcleo Dentado (via cortico-pontico-cerebelo-dento-rubro-espinhal) Lesão Ataxia perturbação dos movimentos voluntários Dismetria/Hipermetria - perturbação da coordenação entre músculos axiais e apendiculares - correcção excessiva da deslocação - amplitude e brusquidão dos movimentos encontram-se alterados - Disartria perturbação da expressão da fala - Nistagmo falta de coordenação dos músculos do bolbo ocular A destruição do cerebelo não provoca interrupções nas vias cortico-espinhal nem espinho-cortical, portanto não se faz acompanhar de paralisias ou perturbações na percepção Vascularização o PICA (artéria cerebelosa póstero-inferior) - maior ramo - vem da Artéria Vertebral o AICA (artéria cerebelosa ântero-inferior) - irriga Arqueocerebelo - emerge logo acima da saída do nervo abducens (VI) - vem da Artéria Basilar - ocasionalmente dá um ramo labiríntico o SCA (artéria cerebelosa superiora) - irriga a maior parte dos hemisférios e vérmis superior - também vem da Artéria Basilar Drenagem venosa Ramos inferiores Seio transverso Seio Sagital Superior Seio Occipital Ramos superiores Grande veia do cérebro Seio Recto 108 Prosencéfalo - forma ovóide - Comprimento 16 cm - Largura 14 cm - Altura 12 cm - Peso 1400 g Engloba Diencéfalo Telencéfalo Diencéfalo Tálamo (N 110, 111 F 362 – 368) - tem uma forma ovóide - o seu maior eixo dirige-se para a frente e para dentro - núcleo cinzenta do cérebro mais volumoso - são 2, separados pelo III ventrículo Relações - Anterior cabeça do Núcleo Caudado - Posterior Ventrículo Lateral, Colículos e Glândula Pineal - Lateral Cápsula Interna e Núcleo Lenticular - Medial III ventrículo - Inferior Hipotálamo o Extremidade posterior - Corpo Geniculado Medial Metatálamo - Corpo Geniculado Lateral - separadas pelos Colículos e Glândula Pineal o Extremidade anterior - separadas pelo Fórnix (coluna anterior) - separadas do Fórnix pelo Foramen Interventricular - Foramen interventricular comunicação do III ventrículo com os Ventrículos Laterais o Face superior - sulco para os Plexos Coróides (cobertos pela Tela Coroideia) - reflecte-se sobre o Tálamo formando a Tela Coroideia e Talâmica - Póstero-medialmente Trígono da Habénula o Face medial - forma os 2/3 anteriores da Parede Lateral do III Ventrículo - unida ao Tálamo oposto pela Adesão Intertalâmica - Inferiormente Sulco Hipotalâmico (separa tálamo do Hipotálamo) - Posteriormente unidas pela Comissura Posterior o Face inferior - Região Hipotalâmica - Tecto do Mesencéfalo o Face lateral - Cápsula Interna separa-o do Núcleo Lenticular Cápsula interna - passam as vias cortico-espinhais (via piramidal) - passam as vias tálamo-corticais (toda a sensibilidade consciente) 109 Hipotálamo (N 147, F 370 – 373) - por baixo do Tálamo - tem forma de funil (ápex corresponde à Haste Pituitária) o Anteriormente Lâmina terminal Comissura Anterior (revestida posteriormente por epêndima) o Inferiormente Tuber Cinereum Corpos Mamilares Infundíbulo o Núcleos anteriores (sono) Pré-óptico Supra-óptico Paraventricular o Núcleos médios (vigília e memória) Dorsal medial Ventral medial Infundibular o Núcleos posteriores (controlo sexual) Posterior Mamilar Hipófise o 2 lobos - Anterior glandular (adenohipófise) - Posterior sensitivo (neurohipófise) Telencéfalo Corpo estriado (N 110 / F 390) Corpo estriado Estriado Núcleo caudado Núcleo caudado - forma de vírgula - enrolado à volta do Tálamo - adapta o contorno do Ventrículo Lateral - unido ao Núcleo Lenticular por pontes de substância cinzenta Cabeça - unida ao Núcleo Lenticular - à frente da Cápsula Interna - no Lobo Frontal Corpo - estende-se até ao bordo posterior do Tálamo - separado do Núcleo Lenticular pela Cápsula Interna Cauda - dirige-se para baixo e para a frente - atravessa a Cápsula Interna - termina no Núcleo Amigdalóide - no Lobo Temporal Núcleo Lenticular - lateral ao Núcleo Caudado - unido ao Núcleo Caudado na base (anteriormente) - Face lateral Cápsula Externa (claustro) - Face inferior sobre a substância branca do Lobo Temporal - Face medial Cápsula Interna (Tálamo) Núcleo lenticular Putamen Globo Pálido 110 Constituído por - Putamen origem telencefálica - Lâmina medular lateral (lâmina vertical de substância cinzenta heterogénea) - Globo pálido lateral (origem diencefálica - subtálamo) - Lâmina medular medial (lâmina vertical de substância cinzenta heterogénea) - Globo pálido medial (origem diencefálica - subtálamo) Claustro (F 392) Córtex cerebral (N 105 – 107 / F 374 – 381) - espessura de 2,5 mm - tem 6 camadas (isocortex) - tem 3 faces - tem 3 bordos Molecular Granular externa (receptoras) Piramidal externa (motoras) Granular interna (receptoras) Piramidal interna (motoras) Multiforme Súpero-lateral Medial Inferior Súpero-medial Infero-medial Infero-lateral - as depressões resultam de - Sulcos primários dividem as faces em lobos (mais profundo) - Sulcos secundários dividem os lobos em giros (mais superficial) 111 Face Súpero-lateral - adapta-se à Calvária - tem 3 sulcos primários - tem 4 lobos o Sulco Lateral (Silvius) - começa na Fossa Lateral da face inferior - passa acima do Lobo Temporal - passa abaixo do Lobo Frontal e Parietal - termina na parte inferior do Lobo Parietal - ramos Anterior horizontal Anterior ascendente Posterior o Sulco Central (Rolando) - parte do bordo superior do hemisfério - separa os Lobos Frontal e Parietal o Sulco Parieto-Occipital - separa o Lobo Occipital do Temporal e Parietal o Lobo Frontal 4 giros 3 sulcos secundários Vascularização Giro pré-central (motricidade voluntária) Giro frontal superior Giro frontal médio Giro frontal inferior Porção anterior orbitária Porção medial triangular Porção posterior opercular Sulco pré-central Sulco frontal superior Sulco frontal inferior ramos frontais da Artéria Cerebral Média o Lobo Parietal 3 giros 2 sulcos secundários Vascularização Giro pós-central – sensitivo Giro parietal superior Giro parietal inferior Sulco pós-central Sulco intraparietal – em forma de T Ramos parietais da artéria cerebral média o Lobo temporal 3 giros 2 sulcos secundários Giro temporal superior Giro temporal médio Giro temporal inferior Giro supramarginal Giro angular Sulco temporal superior Sulco temporal inferior o Lobo occipital 3 giros 2 sulcos secundários Giro occipital superior Giro occipital médio Giro occipital inferior Sulco occipital superior (prolongamento do sulco parieto-occipital) Sulco occipital inferior 112 o Lobo da Ínsula - profundo ao sulco lateral - para o expor deve-se separar os opérculos do sulco 5 giros 2 sulcos secundários 2 giros longos 3 giros curtos Sulco central Sulco circular Límen da Ínsula Terminação da Ínsula na junção com a Substância Perfurada Anterior Claustro Pertence aos núcleos da base Separado do Giro da Ínsula pela Cápsula Extrema Separado do Núcleo Lenticular pela Cápsula Externa Face inferior o Sulco Lateral - divide a face inferior em porção orbitária e porção temporo-occipital o Porção Orbitária (Lobo Frontal) - Sobre o tecto da órbita 2 giros 2 sulcos secundários Giro recto Giros orbitários Sulco olfactivo (para o tracto olfactivo) Sulco orbitário 113 o Porção temporo-occipital (lobos homónimos) 3 giros 2 sulcos secundários Giro occipito-temporal medial Giro occipito-temporal lateral Giro parahipocampal (contínuo com o uncus e giro lingual) Sulco occipito-temporal Sulco colateral (anteriormente – Sulco Rinal) Face medial - em torno do Corpo Caloso - só é visível quando os hemisférios são separados - bordo inferior é interrompido pelas Comissuras Interhemisféricas 5 giros Giro do Cíngulo - continua com o Giro Parahipocampal (Lobo Límbico) - relaciona-se com as vias olfactivas Giro pré-cúneo -une-se ao Cíngulo pelo Istmo do Cíngulo Lóbulo paracentral - união do Giros pré e pós-central Giro frontal medial Giro cúneo 5 sulcos secundários Sulco do cíngulo - acima do Joelho do Corpo Caloso - separa o Giro frontal medial do Giro do Cíngulo Sulco parieto-occipital - separa o Giro cúneo do pré-cúneo Sulco calcarino - atravessa o Lobo occipital - vai da extremidade posterior do Giro do Cíngulo - ao limite posterior do Cúneo Sulco paracentral - separa o Giro Frontal medial do Lóbulo paracentral 114 Sulco marginal Comissuras inter-hemisféricas - formações situadas entre os hemisférios - asseguram a comunicação e a coordenação entre os hemisférios - Fissura Cerebral Longitudinal separa os hemisférios e contem a Foice Cerebral - Fissura Cerebral Transversal separa o Mesencéfalo do Telencéfalo Corpo caloso (F 380) - constituído por substância branca - na profundidade da Fissura Longitudinal - forma de abóbada, de concavidade inferior - Fibras longitudinais e transversais (associativas) Corpo - coberto por Indusium Cinzento e pelo Giro do Cíngulo - na face superior existem as Estrias Longitudinais lateral e medial - tem uma forma rectangular (visto de cima) - dá inserção ao Fórnix e ao Septo Pelúcido inferiormente - forma o Tecto dos Ventrículos Laterais Esplénio - Porção posterior tem uma forma de bordolete (visto de trás) Joelho (ou genu) - termina no Rostrum - continua-se pela Comissura Anterior e Lâmina Terminal - é contornado pelas Estrias Longitudinais que vão até à Substância Perfurada Anterior Fórnix (N 112, F 380) - composto por substância branca - inferior ao Corpo Caloso - superior aos Tálamos e ao III ventrículo Corpo - tem uma forma de triângulo - Ângulo anterior emergência das Colunas Anteriores - Ângulo posterior emergência das Colunas Posteriores 115 - Lateralmente Plexos Coróides dos Ventrículos Laterais - Face inferior Tela Coroideia do III ventrículo - Face superior Septo Pelúcido e Corpo Caloso Colunas anteriores - separadas pelos Foramen Interventricular - terminam nos Corpos Mamilares Colunas posteriores (raízes) - contornam o pólo posterior do Tálamo - penetram no Corno Temporal do Ventrículo Lateral - daí seguem um de 2 trajectos: Hipocampo Fímbria do hipocampo Corpo amigdalóide Uncus Fascículo lateral Fascículo medial Fibras transversais - conectam fibras hipocampais de 1 lado ao outro Fibras longitudinais - entre Giro Hipocampal e Corpo Mamilar (via olfactiva) Comissura Anterior - constituído por substância branca - inferior ao Rostrum do Corpo Caloso - unido à Lâmina Terminal - prolonga-se lateralmente nos hemisférios cerebrais Porção mediana - à frente das Colunas do Fórnix - faz parte do bordo anterior do III ventrículo Porção lateral - terminam nos Corpos Amigdalóides Fibras associativas - unem os 2 giros do hipocampo 116 Septo pelúcido - não é uma comissura interhemisférica - composto por substância branca e substância cinzenta - lâmina vertical entre o Fórnix e o Corpo Caloso - 2 folhetos que encerram o Cavum do Septo Pelúcido (cavidade virtual, que se pode tornar real, abrindo de trás para a frente) - Bordo superior adere ao Corpo Caloso - Bordo inferior adere ao Fórnix - Face lateral Corno Frontal do Ventrículo Lateral, coberta por Epêndima Comissura posterior - não é comissura interhemisférica! - por baixo da base do Corpo Pineal - por cima da abertura do Aqueduto do Mesencéfalo Fibras associativas - intertalâmicas - são quem unem o Pulvinar ao Núcleo Rubro, III ventrículo e Substância Negra Corpo ou Glândula pineal Epitálamo - não é uma comissura Produz melatonina Trígono habenular - regula o ritmo circadiano Comissura inter-habenular - acção antigonadotrófica Comissura posterior - Superiormente Esplénio do Corpo Caloso Corpo pineal - Inferiormente Colículos - Anteriormente Tecto do III ventrículo - Lateralmente Veias Cerebrais Inferiores unem-se atrás Grande veia cerebral - Posteriormente Tenda do Cerebelo - ligada ao Tálamo pelas Habénulas - lateralmente a estas está o Trígono Habenular que contém o gânglio homónimo Base do cérebro (N 107) Substância perfurada anterior - entre o Tracto Óptico e o Trígono Olfactivo - atravessada pelos ramos centrais das Artérias Cerebral Anterior e Média - recebe estrias longitudinais do Corpo Caloso – Estria Diagonal Quiasma Óptico - por trás e por baixo do Joelho do Corpo Caloso - Face superior unida à Lâmina Terminal - Ângulo anterior nervos ópticos (II) - Ângulo posterior Tractos Ópticos Corpo Geniculado Lateral Substância perfurada posterior - substância cinzenta - na Fossa Interpeduncular - passam ramos da Artéria Cerebral Posterior (coroideias posteriores) Corpos mamilares - eminências circulares de cada lado da linha mediana - anterior à Substância Perfurada Posterior - superior à Tenda da hipófise - recebem fibras das colunas anteriores do Fórnix - Feixe mamilo-talâmico para o Núcleo Anterior do Tálamo 117 Tuber cinereum - substância cinzenta - prolonga-se por baixo do Infundíbulo - prende a Hipófise - entre Quiasma óptico Tracto óptico Corpos mamilares Substância branca Centro semi-oval - entre o Córtex e os núcleos Fibras de associação - relacionam-se com as diferentes partes do córtex Fibras comissurais - relacionam-se com as zonas simétricas dos 2 hemisférios - atravessam o corpo caloso - forceps major, forceps minor e tapetum Fibras de projecção - do Córtex ao Tronco Cerebral - da Medula Espinhal ao Tálamo e Córtex Cápsula Interna - posicionada entre os núcleos centrais Braço anterior - entre o Núcleo Caudado (cabeça) e o Putamen Joelho - bordo medial do Núcleo Lentiforme Braço posterior - entre o Tálamo e o Núcleo Lentiforme - prolonga-se posteriormente pela Radiação Óptica (Corpo Geniculado Lateral Sulco Calcarino) - continua-se pela Coroa Radiada Cápsula externa - entre o Núcleo Lenticular e o Claustro Cápsula extrema - entre o Claustro e o Lobo da Ínsula 118 Subtálamo (F 368) - corresponde à união entre o Diencéfalo e o Mesencéfalo - estação sináptica das vias extrapiramidais Núcleos cinzentos Núcleo subtalâmico - inibe o Globo Pálido - entre o bordo inferior da Cápsula Interna e a Zona Incerta - comunica com o Globo Pálido Zona Incerta - fibras entrecruzadas com células nervosas - caudal ao Núcleo Reticular do Tálamo Relações Superiormente Tálamo Lateralmente Cápsula Interna Medialmente III Ventrículo Anteriormente Hipotálamo Inferiormente Pedúnculos Cerebrais Substância branca - Comissura Subtalâmica - Ansa lenticular comunicação entre Núcleo Lentiforme e Tálamo (Núcleos Ventrais) - Ansa peduncular comunicação entre Tálamo e Claustro 119 Sistematização do cérebro Paleoencéfalo - domínio da personalidade inconsciente e involuntária (humor, reacções espontâneas, …) - compreende Diencéfalo Corpo estriado Centro sensitivo-motor Tálamo - participa no controlo motor - é uma relé de todas as sensibilidades - encontra-se dividido em núcleos pela Lâmina Medular Interna, que é estanque e tem forma de Y - os Núcleos Reticulares encontram-se separados pela Lâmina Medular Externa Grupos nucleares do tálamo Anterior (NA) - Feixe Mamilo-Talâmico (aferente) - Giro do Cíngulo (eferente) Mediais o Dorsal-medial (NDM) - comunica com o Córtex Pré-frontal e Hipotálamo o Ventral-medial (NVM) - recebe a Sensibilidade Interoceptiva Laterais Ventral o Póstero-lateral (NVPL) - recebe todas as sensibilidades excepto Proprioceptiva Inconsciente - recebe os Feixes Espinho-Talâmico Anterior e Lateral (Lemnisco Medial) - envia a informação recebida para o Giro Pós-central o Póstero-medial (NVPM) O tálamo recebe todas as - recebe o Feixe Trigémino-Talâmico (sensibilidade da face) vias sensoriais excepto a - recebe o Feixe do Tracto Solitário (Via Gustativa) via olfactiva - envia a informação recebida para o Giro Pós-central o Lateral (NVL) - recebe o Feixe Dentato-Talâmico (Via do Neocerebelo) Tractos descendentes - recebe o Feixe Medial do Globo Pálido provenientes do córtex - envia a informação recebida para o Córtex Pré-motor (área 6) normalmente não passam o Lateral anterior (NVLA) no tálamo - recebe o Feixe Lateral do Globo Pálido - envia a informação recebida para o Córtex Pré-motor (área 6) Dorsal o Lateral Dorsal o Lateral Posterior - núcleos talâmicos - Lobo Parietal Reticular - por fora da Lâmina Medular Externa Interlaminares - na espessura da Lâmina Medular Interna o Centromediano - maior núcleo intralaminar - envolvido no controlo dos níveis de concentração e alerta 120 - recebe aferências de: Núcleo Emboliforme Formação Reticular Feixe medial do Globo Pálido Cabeça do Núcleo Caudado - projecta-se no Lobo Frontal (Córtex Pré-motor) Pulvinar Mediano - Substância Cinzenta central - encontra-se para dentro dos Mediais - engloba a Adesão Intertalâmica Anterior Tálamo-Frontal Superior Tálamo-Fronto-Parietal Póstero-Superior Tálamo-Parietal Posterior Tálamo-Occipital Inferior Tálamo-Temporal Radiação talâmica Funções - controlo do comportamento e da personalidade involuntária (humor) - participa em processos endócrinos, motivacionais e de memorização - recebe quase todas as vias ascendentes e transmite-as ao Córtex - coordenação dos movimentos automáticos Lesões - perda de sensibilidade no lado contralateral do corpo o Síndrome Talâmico - o Tálamo não consegue encaminhar a informação das Vias Ascendentes para o Córtex correctamente, anulando o efeito ‘controlador’ do Córtex - qualquer estímulo leva a dor intensa o Movimentos coreicos - curtos e rápidos (desaparece o papel moderador do Córtex) o Movimentos atetósicos - amplos e lentos (desaparece o papel moderador do Córtex) o Lesão nas vias de projecção para o Córtex - distúrbios na percepção dos sentidos o Mão talâmica - pulso e Articulações Metacarpo-Falângicas flectidos - Articulações Interfalângicas estendidas o Lesão das fibras associativas - desinteresse do mundo exterior - instabilidade - diminuição da actividade - perturbações intelectuais 121 Corpo estriado - recebe aferências de todo o Córtex - Pré-frontal programação da motricidade e elaboração de estratégias nas actividades voluntárias - Parietal execução de gestos a partir de ordens - Parietais, Temporais e Occipitais identificação de dados do mundo exterior Vias aferentes - Subst. Negra fibras nigro-estriadas Estriado - Tálamo fibras tálamo-estriadas Estriado - Córtex fibras cortico-estriadas Estriado Circuitos motores da programação e execução do movimento Estriado fibras estriatopálidas Pálido Substância Negra inibe o Pálido (Dopamina) Córtex inibe o Estriado Vias eferentes Estriado - Pálido Tronco Cerebral Medula Espinhal Inibe o Pálido - Pálido Ansa Lenticular Tálamo e Hipotálamo - Pálido Feixe Lenticular Região Subtalâmica (Formação Reticular e Núcleo Rubro) Complexo nuclear estriado-pálido-tálamo - importante na: motricidade semi-voluntária e automática motricidade voluntária Funções o Pálido - controlo do tónus muscular (inibe reflexo da postura) - controlo dos movimentos automáticos o Estriado - inibe funções do Pálido - pode ser inibido pelo Córtex e Substância Negra Lesões o Pálido e Substância Negra Síndrome hipocinético (Parkinson) - pode ser causada por deficiência na produção de dopamina - acinesia (perda de movimento automáticos) - hipertonia Atetose - tremores em repouso Movimentos lentos e vermiculares - bradicinesia (lentidão em executar movimentos) Aparecem principalmente nos dedos o Estriado e Núcleo Subtalâmico Síndrome hipercinético - núcleo subtâlamico também inibe o Pálido - pode ser causada por deficiência na produção de Acetilcolina e GABA - Coreia movimentos curtos e rápidos - hipotonia 122 Centro superior da vida vegetativa Hipotálamo e Hipófise o o o Fibras aferentes - Hipocampo Fórnix Corpo mamilares - Formação Reticular e centro olfactivo Feixe Telencefálico Medial - Núcleo Amigdalóide Estria Terminal - Pedúnculos dos Corpos Mamilares Fibras eferentes - Feixe Longitudinal Dorsal Controlo hormonal - Feixe Mamilotegmental - Feixe Mamilotalâmico Sistema Límbico - Tracto Hipotálamo-Hipofisário Neurosecrecção - Tracto Túbero-Infundibular Produção de hormonas Funções Controlo hormonal Controlo vegetativo - homeostase - função cardiovascular - função respiratória - função digestiva Controlo comportamental - alimentar (anorexia vs hiperfagia) - afectivo - motor A ocitocina leva à contracção muscular do útero e do mamilo A ADH leva à abertura de aquaporinas no túbulo contornado distal, impedindo que a urina seja eliminada pelo tubo colector Neurosecreção Núcleo paraventricular (Hipotálamo) Núcleo supra-óptico (Hipotálamo) Ocitocina Por axónios (Tracto Hipotálamo-Hipofisiário) Neurohipófise ADH (vasopressina) 123 E porque motivo se chama neurohipófise? Porque o envio das hormonas do hipotálamo (ocitocina e ADH) para essa porção da hipófise é feita por axónios! (o professor pergunta isto…) Produção de hormonas Núcleo dorsomedial (Hipotálamo) Núcleo infundibular (Hipotálamo) Núcleo ventromedial (Hipotálamo) Neuropéptidos ACTH GH Tirotrofina Gonadotrofina Prolactina Pela Artéria Hipofisária Superior Adenohipófise Activação ou iniciação da produção de hormonas O que é o sistema porta hipofisário? Os neuropéptidos provenientes do hipotálamo são lançados para o plexo capilar primário que surge da ramificação da artéria hipofisária superior. Estes capilares unem-se e voltam a ramificar-se, dando origem ao plexo capilar secundário. Neste já existem trocas gasosas, passando o sangue a ser venoso. Daí, os neuropéptidos passam para a veias hipofisárias. Centro secretor Membrana ependimária do III ventrículo Glândula pineal o Produz melatonina ( durante a noite) - sincroniza o relógio biológico - combate a insónia - antioxidante - acção antigonadotrófica (frena a glândula) Retina núcleo supraquiasmático glândula pineal (fotoestimulação) Hipófise o Controlada pelo hipotálamo por 2 vias - hipotálamo-hipofisária (ver neurosecrecção) - Portal hipofisária Artéria Hipofisária Superior da Artéria Carótida Interna Centros do Rinencéfalo Corpo Amigdalóide - nas Colunas Posteriores do Fórnix - recebe fibras do Tracto Olfactivo - envia fibras para o centro olfactivo do Hipocampo Corpo Mamilar - recebe fibras olfactivas do Fórnix - envia fibras olfactivas para o Tálamo (Feixe Mamilotalâmico) - envia fibras olfactivas para núcleos motores do Tronco Cerebral (Feixe Longitudinal Dorsal) 124 Neoencéfalo - representa a personalidade individual - compreende: Córtex rudimentar até ao quinto mês intra-uterino Substância branca subcortical Comissuras interhemisféricas Arqueopálio - rinencéfalo muito desenvolvido (animais macrosmáticos) - córtex rudimentar o 2 camadas Paleocórtex (periferia) Arqueocórtex (central) - atrofiado no Homem - projecta-se no Tronco Cerebral - ocupa uma pequena porção (Uncus) Neopálio - rinencéfalo pouco desenvolvido (animais microsmáticos – Homem) - Isocórtex maior parte do cérebro (95%) - surge a vontade, vida pessoal e psíquica - origem das vias da motricidade voluntária e extrapiramidais - chegam vias sensitivas e sensoriais consciência Localizações motoras Centros de motricidade voluntária o Giro pós-central (área 4) Córtex Motor Primário Vias Cortico-espinhal Cortico-nuclear (4 e 8) Centros de motricidade involuntária o Córtex Frontal Superior (área 6 e 8) o Córtex Temporal Médio (área 21) o Córtex Parietal Superior (áreas 5 e 7) - funções motoras associativas Feixes Fronto-ponto-cerebelosos Parieto-ponto-cerebelosos Temporo-ponto-cerebelosos Vão para Corpo Estriado Núcleos Pontinos Cerebelo Centros óculo-cefalo-giros o Giro Frontal Médio (área 9) o Giro Angular (área 39) -sinergia entre movimentos do bolbo ocular e pescoço 125 Localizações sensoriais Área auditiva o Giro Transverso Anterior (área 41) recepção simples o Giro Temporal Anterior (área 42) percepção e gnosia Área visual o Lobo occipital – Sulco Calcarino (área 17) recepção simples o Lobo occipital – Área Peri-estriada (área 18) percepção o Lobo occipital – Área Para-estriada (área 19) gnosia Área gustativa o Giro Pós-central – parte baixa (área 43) Área vestibular o Giro Temporal Superior (áreas 21 e 22) Área olfactiva o Giro Parahipocampal – Uncus o Área subcalosa (paraolfactiva) Localizações sensitivas o Giro Pós-central (área 3) recepção o Giro Pós-central Posterior (áreas 1 e 2) percepção o Lóbulo Parietal Superior (área 5) gnosia - zonas de sensibilidade mais fina são mais amplas (ex: mãos, face) Centros ímpares ou associativos Hemisfério dominante - em pessoas destras, habitualmente é o esquerdo (95%) - percepção da linguagem - habilidade manual - escrita o Compreensão da linguagem - Giro Temporal Superior (área 22) Área de Wernicke - Lesão afasia sensitiva o Expressão da linguagem - Giro Frontal Inferior (áreas 44 e 45) Área de Broca - Porções Triangular Opercular - Lesão afasia motora 126 Substância branca Centro semi-oval o Fibras de associação Fascículo Longitudinal Superior (Frontal-Parietal-Occipital) Fascículo Longitudinal Inferior (Temporo-Occipital) Cíngulo (Fronto-Temporal) Fascículo Uncinado (Fronto-Temporal) o Fibras comissurais Forceps minor (anterior) - Joelho do Corpo Caloso Lobo Frontal Forceps major (posterior) - Esplénio do Corpo Caloso Parietal, Temporal e Occipital o Fibras de projecção Coroa radiada (ascendentes e descendente) - Tálamo, Corpo Estriado e Região Subtalâmica Cápsula interna o Braço anterior Feixes fronto-pônticos Radiações talâmicas anteriores o Braço posterior o Joelho - Feixe Cortico-Nuclear do Fascículo Geniculado (giro pré-central núcleos motores do nervos cranianos) Segmento retrobulbar Fibras Ópticas (Corpo Geniculado Lateral) o Feixe piramidal Radiações talâmicas centrais Feixes parieto-pônticos Fibras Occipito-Pônticas Formações interhemisféricas o Neopálio Corpo Caloso o Arqueopálio Fórnix Septo Pelúcido Comissura Anterior 127 Sistema Límbico (N106, 107, 112 / F 376-386) Encontra-se na Face Medial do Cérebro É responsável pelo Controlo das Emoções, Memória, Aprendizagem, Intelecto. Não há 6 camadas (isocórtex) há 3 camadas (Allocortex) Constituído por: o Lobo Límbico: Área subcalosa Giro cingular Giro parahipocampal Hipocampo o Tálamo Apenas algumas partes Essencialmente o Núcleo Anterior o Hipotálamo o Área Septal (ver Feneis 388.24) o Núcleo Amigdalóide o Formação Reticular (do Mesencéfalo) Circuíto de Papez: Hipocampo Fornix Hipotálamo (Corpos Mamilares) Tálamo (NA) Giro parahipocampal Giro Cingular o Parte racional do circuito Córtex (Giro Cingular) Hipocampo – memória e aprendizagem Razão e Intelecto o Parte irracional do circuito Hipotálamo Homeostase, Hormonas 128 Sistema Vegetativo (N 167-168) Inerva as vísceras (músculo liso) Tem 2 partes: Simpático Fibras adrenérgicas Têm origem Toracolombar (C8-L2) Formam o Tronco Látero-vertebral 1ºN - Base da ponta posterior da SC da ME Pêlos e Glândulas Sudoríparas Ramo Comunicante Branco Ramo Comunicante Cinzento 2ºN – cadeia Látero-Vertebral 2ºN – junto à víscera vasos Síndrome de Horner - lesão do Sistema Simpático - causa Ptose Palpebral (músculo tarsal tem inervação simpática) - causa Miose (Dilatador da Pupila tem inervação simpática) - não confundir com Lesão do Oculomotor (Ptose + Midríase) Parassimpático Fibras colinérgicas Originam-se no Tronco Cerebral e na Medula ao nível de S2, S3 e S4 Núcleos do TC: Núcleo parassimpático acessório (III) o Fibras passam no ramo inferior do nervo oculomotor Núcleo salivar superior (VIII) Núcleo salivar inferior (IX) Núcleo dorsal do vago (X) 129 Reflexos Reflexos Proprioceptivos, Tendinosos e de Estiramento Bicipital (C5-C6) Tricipital (C6-C7) Patelar (L3-L4) Trícipite Sural (S1-S2) O professor deu isto na aula mas digamos que podes considerar-te azarado se alguém te perguntar isto na oral. Reflexos enteroceptivos cutâneos Cutâneos abdominais (T7-T12) Cremasteriano (L1-L2) Cutâneo anal (S3-S4) Cutâneo plantar (S1) Reflexos de vida vegetativa Centros bronco-pulmonares: tosse (T3 - T5) Centros esplâncnicos abdominais – reflexos digestivos (T5-T11) Centros esplâncnicos pélvicos – reflexos digestivos (T11-L2) Centros pelvi-perineais – reflexos de reprodução (L3-S3) Células de Renshawn efeito inibitório nas células musculares durante o tétano. 130 Pares Cranianos Nervo Olfactivo (I) (N119 / F399) Nervo sensorial Origem: o 1.º Neurónio – encontra-se nas células da Mucosa Olfactiva (bipolares) - na porção póstero-superior da Parede Lateral e Conchas Trajecto: o as fibras reúnem-se formando uma Rede Plexiforme o os Filetes Olfactivos resultantes atravessam a Lâmina Crivada do Etmóide o 2.º Neurónio – encontra-se nas Células Mitrais do Bolbo Olfactivo o daí originam-se as Faixas Olfactivas que se dividem em: Estrias Laterais (brancas) - vedadeira via sensorial Lateral – Giro Hipocampal Medial – Giro Subcaloso Estrias Mediais (cinzentas) - muito rudimentares Substância Perfurada Anterior o 3.ºNeurónio Estrias Laterais Córtex Temporal (Uncus e Corpo Amigdalóide) Estrias Mediais Córtex Frontal Clínica: o Anósmia - perda de olfacto - pode ser causado por traumatismo craniano (fractura da Lâmina Crivada do Etmóide) o Hipósmia - diminuição do olfacto - provocado por Sinusite o Cacósmia - cheira mal (alteração do sentido do olfacto) 131 Nervo Óptico (II) (N 120/ F399) Nervo Sensorial Origem: o Recepção da informação visual nos Cones (Cores) e Bastonetes (Penumbra e visão periférica) o 1.º Neurónio – encontra-se nas Células Bipolares da Retina o 2.ºNeurónio – encontra-se nas Células Ganglionares da Retina o Os Axónios dos 2ºs neurónios convergem na Papila do Disco Óptico o Atravessam a Coróide e a Esclera o Forma-se o Nervo Óptico Trajecto: o 4 porções: Intraocular: atravessa a Coróide e a Esclerótica Orbitária: na Cavidade Orbitária (dirige-se para trás e para dentro) Intracanelar: No Canal Óptico (cruzado pela Artéria Oftálmica) Intracraneana: na Fossa Craniana Média (acima tem o nervo olfactivo e abaixo a Tenda da Hipófise) o Atinge a Sella Turcica onde forma o Quiasma Óptico Tipo de Fibras Posição na Retina Cruzam no Quiasma? Responsáveis pelos Campos Visuais Temporais + Externas Não Internos Nasais + Internas Sim Externos Maculares Na Mácula 50% cruza Visão Central (zona deresolução máxima) o Seguidamente as fibras formam as Faixas ópticas constituindo o Tracto Óptico o 3.º Neurónio - encontra-se no Corpo Geniculado Lateral - daí as fibras podem ter 2 destinos: Sulco Calcarino do Lobo Occipital (Córtex Visual) Colículos Superiores Integram o reflexo fotomotor Clínica: o Secção do nervo óptico Cegueira o Secção do Quiasma Fibras nasais cortadas 50% das Fibras maculares cortadas perda dos campos visuais externos (Hemienópsia Bitemporal) o Secção do Tracto Óptico Fibras nasais do lado oposto à secção, lesadas Fibras temporais homolaterais lesadas perda dos campos visuais opostos à Faixa Óptica seccionada (Hemienópsia Lateral Homónima) 132 Nervo Oculomotor (III) (N121 / F399) Nervo motor Origem Real: o Núcleo Principal: À frente do Aqueduto do Mesencéfalo Por trás da Substância Negra Ao nível do Colículo Superior o Núcleo Parassimpático Acessório (Edinger-Westphal) Atrás do núcleo principal Fibras pré-ganglionares Gânglio Ciliar Fibras pós-ganglionares nervos pequenos ciliares (Músculos Ciliares e Constrictor da Pupila) Origem aparente: o Face anterior do Mesencéfalo (Fossa Interpeduncular) o Recebe Fibras Tectobulbares do Colículo Superior (ver reflexo fotomotor) o Recebe fibras do Fascículo Longitudinal Medial comunica com o Troclear (IV) e Abducens (VI) Trajecto: o Abandona a Fossa Interpeduncular e dirige-se para diante o Passa lateramente ao Processo Clinóide Posterior e superiormente ao Dorso da Sela o Penetra no Seio Cavernoso (parede externa) o Entra na Cavidade Orbitária pela Fissura Orbitária Superior por dentro do Anel Tendinoso Comum Ramos: o Superior Recto Superior Elevador da Pálpebra Superior Recto Inferior o Inferior Recto Medial Oblíquo inferior Músculo Ciliar (fibras circulares) o Raíz motora parassimpática Gânglio Ciliar Esfíncter da Pupila Clínica: o Paralisia do nervo oculomotor Oblíquo Superior Todos os músculos do Olho paralisados, excepto: Recto Lateral Dificuldade de focagem Músculo Ciliar lesado não há Acomodação da Lente Estrabismo Divergente Ptose Palpebral (Queda da Pálpebra) Midríase (dilatação da pupila) Esfíncter da Pupila perde a sua inervação parassimpática o Reflexo fotomotor Utilizado para pesquisar a funcionalidade do nervo oculomotor Foco de luz (pupila) nervo óptico sinapse no núcleo pré-tectal sinapse no núcleo parassimpático do Oculomotor n. oculomotor miose (contracção da pupila) Em condições normais: Estimulo unilateral resposta bilateral o Reflexo de acomodação Objecto distante nervo óptico Córtex Visual Córtex Frontal sinapse no núcelo parassimpático do Oculomotor n. oculomotor regulação da contracção do músculo ciliar Em condições normais: Estimulo unilateral resposta bilateral 133 o Reflexo corneano Piscar palpebral em resposta a luz muito intensa Sensibilidade corneana nervo oftálmico (V1) Fascículo Longitudinal Medial sinapse no núcleo motor do Facial n. facial contracção do Orbicular do Olho Em condições normais: Estimulo unilateral resposta bilateral o Reflexos Corporais Visuais Movimentos realizados pelos olhos ou cabeça quando se lê, fechamento protector dos olhos e movimentos do braço para protecção Leitura nervo óptico Colículo Superior Via Tecto-Espinhal e Tecto-Bulbar núcleos motores cranianos e neurónios das colunas cinzentas anteriores movimentação de olhos o Reflexo Cutâneo Pupilar Dilatação Pupilar em resposta à dor Dor fibras sensoriais aferentes neurónios simpáticos pré-ganglionares ramos comunicantes brancos gânglio simpático cervical fibras pós-ganglionares plexo carotídeo nervos ciliares longos músculo dilatador da pupila 134 Nervo Troclear (IV) (N 121 / F 399) Nervo motor Origem Real o Núcleo inferior ao do Nervo Oculomotor (III) o Ao nível dos Colículos Inferiores o Tem as mesmas aferências corticonucleares que o n. oculomotor Origem Aparente o É o único com emergência dorsal o Cruza logo a seguir à origem o Lateral ao Freio do Véu Medular Superior Trajecto (recebe comunicação do plexo carotídeo simpático; recebe comunicação do nervo oftálmico (V1)): o Contorna os Pedúnculos Cerebrais e os Pedúnculos Cerebelosos Superiores o Atravessa o Seio Cavernoso abaixo do Oculomotor (parede externa) o Cruza o nervo Oculomotor tornando-se superior o Penetra a Fissura Orbitária Superior por fora do Anel Tendinoso Comum Ramos o Oblíquo Superior Clínica o Parésia do nervo troclear desvio ocular para cima e para dentro Nervo Abducens (VI) (N121/F405) Nervo motor Origem real o Núcleo na Fossa Rombóide (Ponte) o Ao nível do Colículo Facial o Tem as mesmas aferências corticonucleares que o n. oculomotor Origem Aparente o Emergência anterior o No Sulco Medulo-Pôntico Trajecto o Dirige-se súpero-medialmente o Cruza o bordo superior do Rochedo do Temporal (medialmente ao Seio Petroso Superior) o Atravessa o Seio Cavernoso abaixo da ACI o Alcança a Fissura Orbitária Superior por dentro do Anel Tendinoso Comum Ramos o Recto lateral Clínica o Parésia do nervo abducens Estrabismo convergente (olho orientado para dentro) Diplopia – 2 imagens (supostamente isto acontece em qualquer tipo de Estrabismo) 135 Nervo Trigémio (N122 / F399) Nervo misto Origem Real o Núcleo motor (mastigador) Eminência Medial do Pavimento do IV Ventrículo 2.ª coluna (Somatomotora Branquial) o Fibras Sensitivas 1.ºNeurónio – encontra-se no Gânglio Trigeminal Alojado no Apex da Face Ântero-superior do Rochedo 2.ºNeurónio Núcleo Sensitivo Principal (sensibilidade epicrítica) o Porção posterior da Ponte o 6.ª coluna Núcleo Espinhal (sensibilidade termoalgésica) o Inferior ao Principal o Entre a MA e a ME (até C2) Núcleo Mesencefálico (sensibilidade proprioceptiva consciente) o Superior ao Principal o Entre a Ponte e o Mesencéfalo Origem Aparente o Emergem da face anterior da Ponte o Raiz motora é menor e mais medial o Dirigem-se para a frente até ao Gânglio Trigeminal Ramos o V1 – Oftálmico o V2 – Maxilar o V3 – Mandibular Nervo Oftálmico (V1) (F 398- 401 / N 86, 132) Nervo Sensitivo Divisão superior do trigémio Origem: o Extremidade ântero-medial do Gânglio Trigeminal Trajecto o Dirige-se para a frente (lateral à ACI e ao nervo oculomotor) o Entra na Fissura Orbitária Superior por fora do Anel Tendinoso Comum Ramos o Nervo tentorial Dá um ramo meníngeo recorrente o Nervo frontal Passa por fora do Anel Tendinoso Comum nervo supraorbitário – Conjuntiva, Pálpebra superior, Seio Frontal e Fronte nervo supratroclear – Conjuntiva, Pálpebra superior o Nervo lacrimal Passa por fora do Anel Tendinoso Comum Dirige-se para a Glândula Lacrimal Tem um ramo que anastomosa com o nervo zigomático 136 o Nervo nasociliar Passa no Anel Tendinoso Comum Ramo para o Gânglio Ciliar Nervo etmoidal posterior – Seio Esfenoidal e células etmoidais posteriores Nervo etmoidal anterior – mucosa nasal e pele do nariz Nervos longos ciliares (parassimpáticos) Nervos curtos ciliares Nervo infratroclear – Pálpebra Inferior Gânglio Ciliar - na porção externa do Nervo Óptico (II) Raiz sensitiva- n. nasociliar Raiz motora parassimpática – N. Oculomotor (III) Raiz simpática – Plexo Carotídeo Nervos ciliares curtos – veiculam todas estas inervações até ao Olho Nervo Maxilar (V2) (F 400 – 403/ N 45, 133) sensibilidade da zona geniana Nervo sensitivo Origem o divisão intermédia do nervo trigémio (V) Trajecto o Atravessa o Foramen Redondo o Cruza a Fossa Pterigopalatina na sua parte superior o Entra na Cavidade Orbitária pela Fissura Orbitária Inferior o Penetra no Foramen Infraorbitário Ramos o Nervo meníngeo o Nervo zigomático Nervo zigomaticotemporal Nervo zigomaticofacial Ramo comunicante com o Nervo lacrimal o Nervos alveolares (dentes e seio maxilar): Póstero-superiores Médios e supriores Ântero-superiores o Nervo pterigopalatino Forma o Gânglio Pterigopalatino Encontra-se na Fossa Pterigopalatina Logo abaixo do Nervo Maxilar (V2) > gânglio parassimpático periférico Ramos orbitários Nervos palatinos (grande e pequeno) anastomosam com o nasopalatino Nervos nasais Nervo nasopalatino (Foramen Esfenopalatino Canal Incisivo) Ramo faríngeo o Nervo infraorbitário (terminal) Ramos nasais Ramos palpebrais inferiores Ramos labiais superiores Ramos jugais 137 Nervo Mandibular (V3) (F 402-405/ N46) sensibilidade da zona mandibular Maior divisão do nervo trigémio (V) 2 Raízes o Sensitiva – origina-se no Gânglio Trigeminal e emerge no Foramen Oval o Motora – passa sob o Gânglio Trigeminal e junta-se no Foramen Oval Ramos o Ramo meníngeo Reentra no Foramen Espinhoso com a Artéria Meníngea Média o Nervos temporais profundos (anterior e posterior) o Nervo massetérico o Nervo pterigóideu (lateral e medial) o Nervo tensor do véu do palato – puxa a Cartilagem da Tuba para fora, dilatando-a o Nervo tensor do tímpano o Nervo bucal (sensitivo) o Nervo auriculotemporal Anastomosa com 1 ramo do nervo facial Ramo articular Ramo auricular anterior Ramos temporais superficiais o Nervo lingual – Terminal Sensibilidade 2/3 anteriores da Língua Comunica com o Gânglio Submandibular Nervo da Corda do Tímpano (Chorda tympani) o Nervo alveolar inferior – Terminal Foramen Mandibular Foramen Mentoniano Inerva Milohioideu e ventre anterior do Digástrico Nervo mentoniano Gânglio Ótico: Medial ao nervo mandibular (V3) Logo abaixo do Foramen Oval 138 Nervo Facial (VII) (N123/F406) Nervo misto Funções o Inervação motora dos músculos da mímica, estapédio, estilo-hioideu e ventre posterior do digástrico o Gosto do 2/3 anterior da língua o Secreção lácrimo-muco-nasal Origem Real o Núcleo motor No Colículo do Facial (também engloba o Nervo Abducens) *Gânglio Geniculado Na 2.ª coluna Origem Aparente o Sulco Medulo-Pôntico Em posição lateral Trajecto o Cruza o Ângulo Ponto-Cerebeloso o Atravessa o Meato Acústico Interno o Rochedo do Temporal (3 Porções) 1.ª porção – Labiríntica Joelho* 2.ª porção – Timpânica Cotovelo 3.ª porção – Mastoideia o Foramen Estilomastoideu o Glândula Parótida (separa o Lobo Superficial do Profundo) Ramos o Intrapetrosos Ramo auricular Nervo grande petroso (vai para o Gânglio Pterigopalatino) Nervo estapédio Nervo Corda do Tímpano o Extrapetrosos Nervo para o ventre posterior do Digástrico Nervo Estilo-hioideu Nervo auricular posterior Ramo anastomótico com o nervo vago (X) Ramo anastomótico com o nervo glossofaríngeo (IX) o Ramos terminais Nervo temporo-facial Ramos temporais Ramos zigomáticos Ramos bucais Nervo cervico-facial Ramo marginal Ramo cervical Fibras Secretoras o Núcleo salivar superior (Inervação Parassimpática) Nervo Facial (VII) Glândula Submandibular Nervo da Corda do Tímpano Gânglio Submandibular Glândula Sublingual 139 o Núcleo Salivar Superior (Inervação Parassimpática) Nervo Facial (VII) Nervo Grande Petroso Nervo do Canal Pterigóide Gânglio Pterigopalatino Nervo Zigomático Nervo Petroso Profundo Glândula Lacrimal Mucosa Nasal Fibras Sensitivas o Concha e parede posterior da aurícula o Nervo auricular posterior o Nervo facial (VII) o Gânglio Geniculado – 1.ºNeurónio Fibras Sensoriais o 2/3 anteriores da língua o Nervo Corda do Tímpano o Gânglio Geniculado – 1.ºNeurónio o Núcleo solitário – Gustativo Superior Clínica o Paralisia do nervo facial (VII) Causada por: Lesão na Glândula Parótida Ferida incisiva na face Fractura do Temporal Tumores intracraneanos Inflamação Provoca: Pálpebras abertas Incapacidade de produzir lágrimas pode levar à perda do Olho Perda do paladar nos 2/3 anteriores da língua perda de sensibilidade na zona respectiva 140 Nervo Vestibulo-Coclear (VIII) (N 96, 124/ F408) Nervo Sensorial 2 porções: o Nervo coclear – impressões auditivas (Ouvido Interno) o Nervo vestibular – impressões responsáveis pelo equilíbrio Origem Real: o Nervo Coclear 1.º Neurónio – Gânglios Cocleares Dendrites nas células ciliadas (estereocilios) Produzem impulsos quando a membrana tectórea toca neles 2.º Neurónio – Núcleos Cocleares (no Tronco Cerebral) o Anterior Lemnisco o Posterior Lateral 3.º Neurónio – Corpo Geniculado Medial 4.º Neurónio – Giro Temporal Superior (área 41/42) o Nervo Vestibular (Via do Arquecerebelo) 1.º Neurónio – Gânglio Vestibular o Nervo vestibular superior Canais Semicirculares Anterior e Lateral Utrículo o Nervo vestibular inferior Canal Semicircular Posterior Sáculo 2.º Neurónio – Núcleos vestibulares (noTronco cerebral) No Pavimento do 4.º Ventrículo o Anterior o Posterior o Medial o Lateral Origem Aparente: o Sulco Medulo-Pôntico Em posição lateral Lateralmente ao nervo facial (VII) O Meato Acústico Interno encontra-se dividido em 4 quadrantespela passagem das seguintes estruturas: Ântero-inferior nervo coclear Póstero-inferior nervo vestibular inferior Ântero-superior nervo facial (VII) Póstero-superior nervo vestibular superior Reflexo estapedial o Utilizado para medir a audição em doentes não cooperantes o Som muito intenso nervo coclear núcleo olivar superior núcleo motor do facial nervo facial nervo estapédio contracção do músculo estapédio enrijecimento da Membrana Timpânica o Ao medir o espessamento da membrana timpânica pode-se calcular o nível de audição 141 Nervo Glossofaríngeo (IX) (N 125/ F 408) Nervo misto Tem 2 gânglios, um superior e outro inferior Atravessa o Foramen Jugular Fibras motoras: o Origem real Núcleo ambíguo Na MA 2.º Coluna o Origem aparente Na face anterior da MA (entre o Vestibulococlear e o Vago) No Sulco Lateral Dorsal (parte superior) Atrás da Oliva o Passa no Foramen Jugular o Inerva nomeadamente o Músculo Constrictor Superior da Faringe o Algumas fibras juntam-se ao Nervo Vago e formam o Plexo Faríngeo Fibras sensitivas o Inerva: 1/3 posterior da Língua Orofaringe Nasofaringe Laringofaringe (não totalmente) o Gânglio inferior e superior – 1º Neurónio o Nucleo do Trigémio (?) – 2º Neurónio Fibra secretoras o Núcleo Salivar Inferior 3.ª coluna o Nervo Glossofaríngeo o Nervo Timpânico o Nervo Pequeno Petroso o Gânglio Ótico o Glândula Parótida Fibras sensoriais o Núcleo do tracto solitário – Gustativo Inferior Na parede rostral 5ª coluna o Gosto do 1/3 posterior da língua Ramos o Nervo timpânico Trajecto: Gânglio inferior Canal Timpânico parede inferior da Cavidade Timpânica Promontório 2 ramos anteriores: para a Tuba Auditiva e Carotico-timpânico 2 ramos superiores: Plexo Timpânico e nervo pequeno petroso* 2 ramos posteriores: Janela Coclear e Janela Vestibular *Passa no Foramen Oval com: - Art. Meníngea Acessória - N. Mandibular (V3) constitui a raiz parassimpática do Gânglio Ótico 142 o o o o o o o o ramo comunicante com o Nervo Facial (VII) ramo comunicante com o n. auricular do Nervo Vago (X) ramos faríngeos ramos do Seio Carotídeo Nervo estilofaríngeo Nervo estiloglosso Ramos tonsilares Nervos linguais (terminais) na base da língua Inerva o Fibras Motoras: Estilofaríngeo Estiloglosso Constrictor Superior da Faringe o Fibras sensoriais: Gosto do 1/3 posterior da língua o Fibras sensitivas 1/3 posterior da Língua Orofarínge Nasofaringe Parte da Laringofaringe o Fibras secretoras Glândula Parótida Clínica o Lesão no Glossofaríngeo (IX) Alterações na deglutição Assimetria da Úvula Reflexos de vómitos Sinal da cortina* Tosse *(Palato Mole descaído) Nervo Vago (N 126/ F410) Nervo misto (muito extenso) Tem 2 gânglios, superior e inferior Fibras motoras o Origem Real Núcleo Ambíguo (entre os núcleos do IX e XI) Fibras Sensitivas o 1.º Neurónio – nos Gânglios o 2.º Neurónio – Núcleo Espinhal do Trigémio Fibras sensoriais o Responsáveis pelo gosto na Epiglote o Núcleo do Tracto Solitário Fibras vegetativas o Conduzem estímulos viscerais (parassimpáticos) o Núcleo dorsal do vago Fibras secretoras o Estimulam secreções viscerais o Núcleo dorsal do vago Origem Aparente: o inferiormente ao nervo glossofaríngeo (IX) 143 Trajecto o abandona cavidade craniana no Foramen Jugular o forma os seus 2 Gânglios o acompanha o Feixe vásculo-nervoso no pescoço (ACC + VJI) o divide-se nos seus diversos ramos Ramos o Cervicais ramo meníngeo origina-se no Gânglio superior Regressa ao crânio ramo auricular (aspiração do ouvido tosse) passa no Canal mastoideu depois no Canal facial Junta-se ao nervo facial (VII) ramos faríngeos (Plexo Faríngeo) ramos cardíacos superior e inferior (Plexo Cardíaco) Nervo laríngeo superior (misto) Gânglio inferior Inerva a Laringe (sensorial) Inerva o Músculo Cricotiroideu (motor) Nervo laríngeo recorrente direito Desce no pescoço Contorna a Artéria Subclávia Passa entre a Traqueia e Esófago Fibras sensitivas e vegetativas para Laringe, Esófago e Traqueia Inerva todos os músculos da Laringe excepto Cricotiroideu o Torácicos Nervo laríngeo recorrente esquerdo Contorna o Arco aórtico Passa entre a Traqueia e Esófago Fibras sensitivas e vegetativas para Laringe, Esófago e Traqueia Inerva todos os músculos da Laringe excepto Cricotiroideu Ramos cardíacos torácicos Ramos traqueais Ramos brônquicos Ramos esofágicos o Terminais: Ramos gástricos Ramos hepáticos Ramos renais Ramos celíacos Clínica o Paralisia do Nervo Vago (X) Alteração da voz Disfonia Paralisia das cordas vocais Alteração das funções vegetativas 144 Nervo Acessório (XI) (N127/ F412) Nervo motor Origem Real o Raiz Craniana (medular ou superior) – Núcleo Ambíguo o Raiz Espinhal (inferior) – raízes da ME de C1 a C5 (coluna cinzenta anterior) Origem Aparente o Raiz Craniana: Sulco Lateral Dorsal Une-se à raiz espinhal antes do Foramen Jugular o Raiz Espinhal Anteriormente às raízes dos nervos espinhais (C1 a C5) Ascende lateralmente à ME (entra no Crânio pelo Foramen Magno) Trajecto o Unem-se dentro do Crânio o Saem pelo Foramen Jugular (anteriormente) o Voltam a separar-se Ramos o Interno (transporta as fibras da raiz craniana) Une-se ao Gânglio Inferior do nervo vago (X) o Externo (transporta as fibras da raizespinhal) Esternocleidomastoideu Trapézio Clínica o A lesão do Nervo acessório (XI) pesquisa-se através de: Elevação do ombro Rotação do pescoço Nervo Hipoglosso (XII) (N128/ F412) Nervo motor Inerva o Todos os músculos da Língua (excepto Palatoglosso Plexo Faríngeo (X + IX)) o Músculos infrahioideus Origem real o Núcleo do Hipoglosso 1.ª coluna Origem aparente o Sulco Lateral Anterior (sulco do hipoglosso) Trajecto o Sai do Crâneo pelo Canal do Hipoglosso o Desce com ACI e a VJI o Dá um Ramo meníngeo o Forma a Raiz superior da Ansa Cervical (raiz inferior é formada pelas raizes espinhais de C1 a C3) Músculos infrahioideus (tirohioideu tem ramo próprio) o Ramo para o Tirohioideu o Dirige-se horizontalmente para a base da língua o Ramos para todos os músculos extrínsecos da língua (excepto Palatoglosso) o Ramos para todos os músculos intrínsecos da língua (terminais) Clínica o A lesão do Nervo Hipoglosso (XII) pesquisa-se através de: Protusão da Língua Em caso de lesão a Língua desvia-se para o lado do Hipoglosso lesado (ver Thieme pág. 89) Se a lesão for bilateral o paciente não move a Língua 145 Vias Ascendentes Sensitivas 1º Neurónio encontra-se no Gânglio Espinhal Terminam no Giro Pós-Central do Lobo Parietal (consciente) ou no Cerebelo (inconsciente) Sensibilidade Exteroceptiva - proveniente da ectoderme (superficial) - sensibilidade consciente - tem origem nos corpúsculos sensoriais da Pele - todas passam no Núcleo Ventral Póstero-Lateral do Tálamo (NVPL) Sensibilidade Termoálgica o Temperatura e dor o Passa no Tracto Espinhotalâmico Lateral Sensibilidade Protopática o Tacto grosseiro, Pressão e dor o Passa no Tracto Espinhotalâmico Anterior Sensibilidade Epicrítica o Tacto fino o Passa no Funículo Posterior Sensibilidade Proprioceptiva - proveniente da mesoderme - coordenação muscular, gradação da contracção muscular e manutenção do equilíbrio - as dendrites do 1ª Neurónio não vão até à Pele Lemniscos: Sensibilidade Proprioceptiva Consciente o Dor profunda Espinhal o Dendrites nos Ossos, músculos e articulações o Tracto Espinho-Talâmico Lateral o Passa nos Fascículos Grácil e Cuneiforme o Tracto Espinho-Talâmico Anterior o Passa no NVPL do Tálamo o Tracto Espinhotectal Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente Lateral o Via do Paleocerebelo o Via Auditiva (depois dos Corpos o Tónus Muscular e Coordenação de Movimentos Trapezóides) o Única via que não vai ao Tálamo Profundo o Via Óculo-Céfalo-Gira Medial Sensibilidade Interoceptiva o Fascículo Grácil - dendrites do 1º Neurónio presentes nas vísceras, glândulas e vasos o Fascículo Cuneiforme - vias mal conhecidas o Tracto Espinho-Talâmico Anterior - vão até ao NVM do Tálamo (antes de atingir o Tálamo) - responsável pelo Controlo do Fluxo sanguíneo e pela Respiração Homúnculo Sensitivo - corresponde à representação das partes anatómicas inervadas no Córtex Pós-Central -as regiões do corpo com maior inervação ( > sensibilidade) têm também uma maior área representativa - Súpero-medialmente Pé (maior) e perna - Súpero-lateralmente Tronco, Braço e Mão (maior) - Lateralmente Cabeça - Ínfero-lateralmente Língua e Dentes 146 Sensibilidade Termoálgica - extra-lemniscal - recolhe a sensibilidade ao nível do Tronco e Membros - tem 2 tipos de fibras: Tipo A-delta rápidas (alertam para a dor aguda inicial) Tipo C lentas (dor em queimação) Dendrites em Corpúsculos Sensoriais na Pele 1º Neurónio Gânglio Espinhal da Raiz Posterior do Nervo Espinhal 2º Neurónio Cabeça da Ponta Posterior da SC da ME (na Substância Gelatinosa) Cruza à frente do Canal Central Sobe no Funículo Lateral pelo Feixe Espinho-Talâmico Lateral 3º Neurónio No Núcleo Ventral Póstero-Lateral do Tálamo As suas fibras passam no braço posterior da Cápsula Interna da Coroa Radiada 4º Neurónio Termina no Giro Pós-Central (Área 1, 2 e 3) Na Cabeça: Dendrites na Derme da Cabeça Gânglio Trigeminal - 1ºN Núcleo Espinhal do Trigémio- 2ºN Feixe Trigémino-Talâmico Tálamo Córtex – 3ºN + 4ºN 147 Sensibilidade Protopática Dendrites em Corpúsculos Sensoriais na Pele 1º Neurónio Gânglio Espinhal da Raiz Posterior do Nervo Espinhal 2º Neurónio Cabeça da Ponta Posterior da Substância Cinzenta da MedulaEspinhal (na Substância Gelatinosa) Cruza à frente do Canal Central Sobe no Funículo Anterior pelo Feixe Espinho-Talâmico Anterior 3º Neurónio No Núcleo Ventral Póstero-Lateral do Tálamo As suas fibras passam no braço posterior da Cápsula Interna da Coroa Radiada 4º Neurónio Termina no Giro Pós-Central (Área 1, 2 e 3) 148 Sensibilidade Epicrítica Sensibilidade Proprioceptiva Consciente Dendrites em Corpúsculos Sensoriais na Pele 1º Neurónio Dendrites nos Ossos, Músculos e Articulações Gânglio Espinhal da Raiz Posterior do Nervo Espinhal Sobe no Funículo Posterior pelo Fascículo Grácil ou Cuneiforme 2º Neurónio Núcleo Grácil ou Cuneiforme (na MA) Feixe Cuneocerebeloso Cruzam na Decussação Sensitiva 3º Neurónio No Núcleo Ventral Póstero-Lateral do Tálamo As suas fibras passam no braço posterior da Cápsula Interna da Coroa Radiada 4º Neurónio Termina no Giro Pós-Central (Área 1, 2 e 3) Na Cabeça: Gânglio Trigeminal - 1ºN Núcleo Trigeminal Mesencefálico- 2ºN Lemnisco Medial Tálamo Córtex – 3ºN + 4ºN Estas sensibilidades não são afectadas na Siringomielia Fascículo Grácil o Presente ao longo de toda a ME o Transporta fibras dos membros inferiores o + central Fascículo Cuneiforme o Presente apenas nos segmentos torácico e cervical o Transporta fibras dos membros superiores e tronco o + periférico (já que as suas fibras se juntam + tardiamente à Medula do que as fibras do Grácil) Lemnisco Medial o As 2 sensibilidades apesar de ter o mesmo trajecto não coincidem o Apesar de tudo juntam-se no Lemnisco Medial depois da Decussação Sensitiva 149 Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente - Via do Paleocerebelo - Todas as Vias do Cerebelo Cruzam um número par de vezes (ou então não cruzam nenhuma vez) de modo a que a informação que chega ao Cerebelo seja referente ao lado respectivo Dendrites nos Ossos, Músculos e Articulações 1º Neurónio Gânglio Espinhal da Raiz Posterior do Nervo Espinhal 2º Neurónio Núcleo Torácico Núcleo do Istmo Cruza à frente do Canal Central Sobe no Funículo Lateral pelo Feixe EspinhoCerebeloso Posterior Sobe no Funículo Lateral pelo Feixe EspinhoCerebeloso Anterior (cruza) Pedúnculos Cerebelosos Inferiores Pedúnculos Cerebelosos Superiores 3º Neurónio 1º Neurónio Eferente Córtex do Paleocerebelo Núcleo Emboliforme Pedúnculos Cerebelosos Inferiores Tálamo Núcleo Globoso Pedúnculos Cerebelosos Inferiores Feixe Cerebelo-Rúbrico (cruza) Núcleo Rubro Feixe Cerebelo-Olivar (cruza) Núcleo Olivar Inferior Feixe Rubro-Espinhal (cruza) Base das Pontas Anteriores da ME 2º Neurónio Eferente 3º Neurónio Eferente Feixe Olivo-Espinhal (cruza) Base das Pontas Anteriores da ME Funículo Lateral Núcleo Torácico o Estende-se de C8-L2 e recolhe sensibilidade do Tronco Núcleo do Istmo o Recolhe sensibilidade dos Membros Feixe Rubro-Espinhal o Veicula informação para os músculos apendiculares Feixe Olivo-Espinhal o Veicula informação para os músculos axiais 4º Neurónio Eferente Funículo Anterior Encontram-se ambos na Base da Coluna Cinzenta Posterior 150 Vias Sensoriais Via Óptica Fibras de Associação Corticais - Esplénio do Corpo Caloso Dendrites nos Cones e Bastonetes 1º Neurónio Células Bipolares da Retina 2º Neurónio Células Ganglionares da Retina Descendentes Colículo Superior Abandona o Bolbo Ocular pela Papila do Nervo Óptico Fascículo Longitudinal Dorsal Nervo Oculomotor (III) Atinge a Sella Turcica e forma o Quiasma Óptico Tracto Óptico – contorna os Pedúnculos Cerebrais 3º Neurónio Corpo Geniculado Lateral * Sulco Calcarino (Área 17) - recepção 4º Neurónio *Radiação Óptica Porção retrotalâmica Porção retrolenticular Porção justaventricular Lobo Occipital (Áreas 18 e 19) – percepção e gnosia Via Olfactiva 1º Neurónio Células Bipolares da Mucosa Nasal Filetes Olfactivos 2º Neurónio Células Mitrais do Bolbo Olfactivo Trígono Olfactivo Estria Branca Medial Estria Cinzenta Intermédia Estria Branca Lateral 3º Neurónio Lobo Frontal Via para olfactiva subcalosa Corpo Amigdalóide Via Fórnix Substância Perfurada Anterior Via rudimentar Corpos Mamilares Feixe Mamilo-Talâmico NA do Tálamo Feixe Mamilo-Tegmental Tronco Cerebral 151 Via Gustativa Nervo da Corda do Tímpano 2/3 anteriores da Língua 1º Neurónio Gânglio Inferior do Nervo Glossofaríngeo (IX) Gânglio Geniculado do Nervo Facial (VII)) 1/3 posterior da Língua Gânglio Inferior do Nervo Vago (X) Base da Língua e Epiglote 2º Neurónio Núcleo do Tracto Solitário 3º Neurónio 4º Neurónio NVPM do Tálamo Parte Inferior Giro Pós-Central (Área 43) Via Auditiva Dendrites nas Células Ciliadas 1º Neurónio Gânglio Espiral da Cóclea Nervo Coclear passa no MAI Nervo Vestibulococlear (VIII) Fibras Aberrantes Maior parte das fibras 2º Neurónio Núcelo Coclear Ventral Núcelo Coclear Dorsal Fibras transversais Formam o Corpo Trapezóide Formam as Estrias Medulares Fibras longitudinais Lemnisco Lateral 3º Neurónio 4º Neurónio Colículo Inferior Corpo Geniculado Lateral Fibras passam na porção sublenticular da Cápsula Interna da Coroa Radiada 5º Neurónio Giro Temporal Superior (área 41) - recepção 152 Giro Temporal Superior (área 42) – percepção e gnosia Vias Descendentes Motricidade Voluntária Vias Piramidais Origem no Giro Pré-Central 1º Neurónio nas Células Piramidais Gigantes 2º Neurónio nas Pontas Anteriores da SC da ME ou nos núcleos motores somáticos dos pares cranianos o Via Córtico-Espinhal Tronco Membros o Via Córtico-Nuclear Cabeça Pescoço Motricidade Involuntária Vias Extra-Piramidais Também têm influência nos movimentos voluntários o Via Córtico-Pôntico-Cerebelo-Dento-Rubro-Espinhal o Vias Sub-Corticais Vestibulares (Via do Arqueocerebelo) Tálamo-Estriadas Páleo-Rubro-Espinhais (Via do Paleocerebelo) Tecto-Espinhais Rubro-Espinhais Olivo-Espinhais Responsável por: Tónus da Postura Equilíbrio Harmonia do Gesto Voluntário Homúnculo Motor - corresponde à representação das partes anatómicas inervadas no Córtex Pré-Central - a Mão como é densamente inervada ( habilidade) tem uma área representativa mais extensa - o Homúnculo Motor é análogo do Homúnculo Sensitivo - Face Medial Pé e Perna - Face Lateral Mão, Face e Boca - Face Superior Tronco e Braço - Face Inferior Laringe e Traqueia 153 Via Cortico-Espinhal 1º Neurónio Giro Pré-Central (Área 4) Atravessa o Centro Semi-Oval Passa no braço posterior da Cápsula interna da Coroa Radiada Pedúnculos Cerebrais: passa à frente da Substância Negra (3/5 médios) Ponte: passa na porção anterior Medula Alongada: Pirâmides 80% das fibras 20% das fibras Passam no Funículo Lateral: Feixe Córtico-Espinhal Lateral Passam no Funículo Anterior: Feixe Córtico-Espinhal Anterior Cruza na Decussação das Pirâmides 2º Neurónio Termina na Ponta Anterior da SC da ME Termina na Junção Neuromuscular Lesões: No neurónio superior – Paralisia Espásica Reflexos No neurónio inferior – Paralisia Flácida Reflexos 154 Via Cortico-Nuclear 1º Neurónio Giro Pré-Central (Área 4) Atravessa o Centro Semi-Oval Passa no Joelho da Cápsula Interna Feixe Cortico-Nuclear propriamente dito Feixe Anterior –passa no 1/5 medial do Pé dos Pedúnculos Cerebrais Cruza no Tronco Cerebral quando as fibras se destacam para o respectivo núcleo Medial à Via Cortico-Espinhal 2º Neurónio Núcleos Motores dos nervos: V VI IX X XI XII Via Óculo-Céfalo-Gira Feixe Posterior Lemnisco Profundo Passa por trás da Substância Negra nos Pedúnculos Cerebrais 2º Neurónio Núcleos Motores dos nervos: III IV VI XI 155 Via Cortico-Pôntico-Cerebelo-Dento-Rubro-Espinhal - Via do Neocerebelo - uma lesão nesta via provoca problemas no início e término dos movimentos 1ºN Feixe Cortico-Pontino (passa no 1/5 lateral dos Pedúnculos Cerebrais) Córtex Frontal Córtex Temporal Porção anterior da Cápsula Interna 2ºN Feixe Ponto-Cerebeloso (cruza) Porção sublenticular da Cápsula Interna Núcleos da Ponte Pedúnculos Cerebelosos Médios 3ºN Córtex do Neocerebelo Atrás da Fissura Primária Feixe Cerebelo-Dentado Córtex Cerebral Fibras de Purkinje 4ºN Feixe Dento-Rúbrico (cruza) Núcelo Dentado Tálamo Pedúnculos Cerebelosos Superiores 5ºN Núcelo Rubro Núcleo Lentiforme Feixe Rubro-Espinhal (cruza) 6ºN Base da Ponta Anterior da SC da ME 156 Via Vestibular - Via do Arqueocerebelo Dendrites nas Máculas e Ampolas 1ºN Gânglio Vestibular (no MAI) Nervo Vestibular Nervo Vestibulococlear (VIII) 2ºN Núcleos Vestibulares (na MA) Superior Inferior Medial Lateral Pedúnculos Cerebelosos Inferiores Córtex do Arqueocerebelo (Lobo Floculonodular) 3ºN 4ºN Núcleo Fastigial Feixe Cerebelo-Vestibular (tem fibras cruzadas e fibras directas) 5ºN Núcleos Vestibulares (na MA) Feixe Vestíbulo-Espinhal – Funículo Anterior (tem fibras cruzadas e fibras directas) 6ºN Base da Ponta Anterior da SC da ME 157 Via Tecto-Espinhal - responsável por transmitir informação relativa a movimentos posturais reflexos em resposta a estímulos visuais cruza Colículos Superiores Funículo Anterior Tronco Cerebral Ponta Anterior da SC da ME Via Rubro-Espinhal - facilita a contracção dos flexores - inibe a contracção dos extensores cruza Núcleo Vermelho Funículo Lateral Ponta Anterior da SC da ME Via Olivo-Espinhal Núceo Olivar Inferior Funículo Lateral Ponta Anterior da SC da ME Vias Tálamo-Estriadas - Inibem e activam os processos de regulação do Cerebelo sobre o Equilíbrio, o Tónus e a Coordenação - dão valor funcional aos movimentos voluntários com influência das sensações (vias ascendentes) Tálamo Corpo Estriado Colículos Região Subtalâmica Feixe Longitudinal Medial Formação Reticular Oliva Núcleos somatomotores dos pares cranianos Feixe RetículoEspinhal Anterior (Funículo anterior Homolateral) * Feixe RetículoEspinhal Lateral (Funículo Lateral Contralateral) Feixe Olivo-Espinhal Ponte Medula Alongada (MA) Medula Espinhal (ME) *Feixes Tecto-Espinhais 158 Anexos Perguntas de Oral Antes desta lista de perguntas é preciso ter em consideração que o professor pergunta quase sempre Vias, Pares Cranianos e Artérias, portanto todas as questões referentes a essa parte da matéria estão como que subentendidas nesta listagem, e devem ser inclusivamente consideradas como prioritárias. Descreva a Irrigação da Cavidade Nasal. Enumere os orifícios que existem na Fossa Craniana Média. Descreva tudo o que compõe e tudo o que assenta na Fossa Craniana Média. Fale do Líquido Céfalo-Raquídeo (Funções, Trajecto, etc.) Diga quais as funções do Humor Aquoso, local de produção e reabsorção. Diga o que sabe sobre o Sistema Límbico. Defina Tónus Muscular em meia dúzia de palavras. Explique por que temos rugas. Delimite a Fossa Craniana Média. Descreva o Seio Cavernoso. Discrimine a inervação da Língua. O que é a Formação Reticular? Descreva a Cartilagem da Tuba Auditiva. Descreva o músculo Tensor do Véu do Palato. Explique a denominação de Neurohipófise. Explique o Sistema Porta Hipofisário Descreva Face Medial do Cérebro Descreva a Face Súpero-Lateral do Cérebro Descreva a Glândula Parótida (Qual o critério para a sua divisão em porção superficial e profunda?) Descreva os Ventrículos Laterais Descreva a Mandíbula Diga tudo o que sabe acerca do Tronco Cerebral Descreva o Esfenóide 159 Descreva o Temporal Explique a irrigação arterial e venosa de toda a Medula Espinhal. Quais as consequências da oclusão da Artéria Segmentar Major? Enumere as colunas que estão presentes no Tronco Cerebral O que é e onde fica a Área de Broca? Explicar para que lado desvia a Língua no caso de lesão de um dos seus músculos. Diga o que sabe acerca da Cavidade Timpânica. Quais as principais consequências de uma fractura da Lâmina Crivada do Etmóide? Descreva a Faringe (rara, mas possível… true story!) Qual o principal músculo do riso? O que é o Polígono Cerebral? Enumere os músculos extrínsecos do Olho (inserção e acção) Diga os músculos da Face por grupos O que é o Hipocampo? Diga o que sabe sobre o Olho? Explique a constituição das meninges Diga o que sabe sobre o Corpo Estriado Descreva o Hipotálamo Explique a inervação anterior da Língua Descreva o Labirinto Membranoso do Ouvido Interno Explique o processo fisiológico da produção do impulso nervoso na audição Descreva as Colunas do Tronco Cerebral e explique a sua origem Descreva a Inervação das Cavidades Nasais Explique qual a consequência da paralisia do Recto Lateral Descreva os Seios Venosos e explique as consequências da interrupção da sua drenagem Descreva as estruturas major endocraneanas durais (Foice Cerebral, Tenda do Cerebelo e Tenda da Hipófise) Explique a produção de ADH e Ocitocina 160 161 162 163