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A Sebenta
Faculdade de Medicina da Universidade Coimbra
Autor da Sebenta: Gustavo Santos
Colaboradores: David Silva e João Neves
Índice
Introdução
2
Osteologia
3
Cavidades Endocranianas
21
Cavidades Exocranianas
23
Artrologia
24
Miologia
25
Arteriologia
31
Veias
48
Vasos Linfáticos
50
Nariz
51
Cavidade Oral
56
Faringe
62
Olho
65
Ouvido
71
Neuroanatomia (Introdução)
79
Sistema Ventricular
85
Medula Espinhal
89
Tronco Cerebral
92
Cerebelo
104
Prosencéfalo
109
Sistematização do Cérebro
120
Sistema Límbico
128
Sistema Vegetativo
129
Reflexos
130
Pares Cranianos
131
Vias Ascendentes
146
Vias Sensoriais
151
Vias Descendentes
153
Anexos
159
1
Introdução
Caro colega,
Ao longo de todo o tempo que já passaste na nossa adorada faculdade, certamente que já pudeste
aperceber-te de que aguentar os diversos obstáculos e torturas que as Anatomias nos colocam ao longo do nosso
percurso académico pode ser tão complicado como conseguir voltar para casa depois do Cortejo da Queima das
Fitas. De facto, não é segredo nenhum que estas cadeiras dão realmente trabalho, e como também já te deves ter
apercebido não é a ler o Gray que te vais safar. Um compêndio tão parco de recursos e conhecimentos, jamais
seria capaz de te proporcionar as condições necessárias para fazeres frente à trágica e monumental tarefa que é
passar a Anatomia III. Foi com base nisso que eu e mais dois infelizes colegas resolvemos alterar esta situação,
através da compilação deste soberbo trabalho, que como poderás comprovar por ti próprio, tem tudo aquilo que
precisas para teres sucesso na última cadeira de Anatomia do nosso curso.
A verdade é que o nível desta sebenta foi tão popularizado durante a sua elaboração, que surgiu
inclusivamente a ideia de vendê-la, ao invés de oferecê-la! Não temas porém caro colega, pois o nosso espírito
altruísta impôs-se a estas ideias capitalistas. Contudo não te posso excluir da eterna obrigação moral de nos
pagares umas sangrias do Carneiro sempre que a oportunidade se apresentar.
Apesar de tudo não vou obviamente imiscuir-nos da possibilidade da existência de um ou outro erro
fortuito ao longo das 947 páginas que compõe esta obra, mas queria apenas que tivesses em consideração no
caso, extremamente improvável, de encontrares algum lapso da nossa responsabilidade, que parte desta Sebenta
foi desenvolvida ao som de António Variações e sob o efeito de algumas drogas leves.
Passando a coisas mais sérias e aborrecidas, naquilo que toca à cadeira de Anatomia III em si, deixa-me
alertar-te, estimado colega, que convém que sempre que possas e não te encontres muito ressacado, vás assistir
às aulas do professor Miguéis, pois há uma interminável panóplia de conhecimentos que podes adquirir, e que
apesar de esta magnífica sebenta ter tudo aquilo que precisas, há sempre aspectos que são mais fáceis de
aprender num anfiteatro quinhentista e sem ar condicionando do que num quarto ou numa biblioteca.
Há ainda que referir que durante a compilação da sebenta foram utilizados essencialmente dois livros
de imagens: o mítico e indispensável Netter, e o Feneis, um pequeno livro que tem imagens muito interessantes
especialmente de artérias e ossos. Para além desses o Snell foi também utilizado nomeadamente na secção das
Vias, bem como o Thieme para esclarecer algumas dúvidas.
Por último e antes que a página acabe, dá-me só a oportunidade de te dizer que se pegaste numa
sebenta de anatomia e te deste ao trabalho de ler a introdução (especialmente se a leste até aqui), estás
extremamente bem encaminhado para ter um semestre repleto de sucessos e conquistas académicas. A sério,
mais valia ires para os copos… Força nisso e bom estudo.
O autor
2
Osteologia
É constituída por duas partes:
 Abóbada ou Calvária: Delimitada por uma linha imaginária que vai desde a Glabela até à Protuberância
Occipital Externa.
 Base.
Frontal (Netter 2, 4, 7)
- constituído por 2 porções:
 Escama – corresponde à porção vertical do osso
 Face Exocraniana:
o Tuberosidade do Frontal
o Arcadas Supraciliares
o Glabela
o Margens Supraorbitárias
- terminam lateralmente no Proc. Zigomáticos
o Incisura Supraorbitária
- dá passagem aos vasos e nervos homónimos
o Foramen Frontal
- apenas se encontra em 50% dos indivíduos
- medial à Incisura Supraorbitária.

Nasal e Orbitária - corresponde à porção horizontal do osso
 Face Exocraniana:
o Incisura Nasal
o Espinha Nasal
o Bordo Nasal
o Incisura Etmoidal
o Sulcos para canais etmoidais anterior e posterior
o Células etmoido-frontais
o Fossa para Glândula Lacrimal
o Fóvea Troclear
- para a Tróclea do Músculo Oblíquo Superior
o Seio Frontal
 Face Endocraniana:
o Sulco para o Seio Sagital Superior
o Cristal Frontal Interna
- dá inserção à Foice Cerebral
o Foramen Cego
- para uma Veia emissária do Seio Sagital Sup.
o Processo Crista Galli do Etmóide
o Tuberosidades Orbitárias
- originam o Tecto das Cavidades Orbitárias
3
Parietal
- osso par
- faz parte da Calvária
- tem 2 faces, 4 bordos e 4 ângulos.
 Face Exocraniana (Lisa e Convexa)
o Tuberosidade Parietal Central
o Linhas Temporais Superior: inserção da Fáscia Temporal
Inferior: Limite Superior da inserção do Musc. Temporal.
o Foramen Parietal
- pode estar ausente
- dá passagem a uma Veia do Seio Sagital Superior e por vezes à Artéria Occipital
 Face Endocraniana (Côncava)
o Impressões dos Vasos Meníngeos Médios
- inclinados para trás;
- partem do Ângulo Esfenoidal
½ posterior do Bordo Escamoso
o Impressões dos Giri Cerebrais
o Sulco do Seio Sagital Superior
- Foice Cerebral insere-se nos bordos do sulco.
o Foveolae Granulares
- alojam as Granulações Aracnóides
- laterais ao Sulco Sagital Superior
 Bordos
o
o
o
o
Sagital – une ao Parietal Oposto (SUTURA SAGITAL)
Escamoso – une ao Esfenóide e Temporal (SUTURA ESCAMOSA)
Frontal – une ao Frontal (SUTURA CORONAL)
Occipital – une ao Occipital (SUTURA LAMBDÓIDE)
 Ângulos
o Frontal – Ântero-Superior (BREGMA)
o Esfenoidal – Ântero-Inferior (PTERION)
o Occipital – Póstero-Superior (LAMBDA)
o Mastóide – Póstero-Inferior (ASTERIUM)
Locais onde surgem
as Fontanelas nos
Recém-Nascidos
4
Occipital (Netter 6-11 / Feneis 27)
- forma Trapezóide
- tem 3 Partes:
 Escama
 Superfície Externa:
o Protuberância Occipital Externa
- projecção óssea em posição central
- dela estendem-se 2 linhas curvas lateralmente formando:
o Linha Nucal Superior
- divide a escama em 2 partes
 Superior – Lisa, coberta pelo OccipitoFrontalis.
 Inferior – Rugosa para a inserção de vários músculos.
o Crista Occipital Externa
- vai da Protuberância Occipital Externa até ao Foramen Magnum
- dá inserção ao Ligamento da Nuca.
o Linha Nucal Inferior
o Linha Nucal Suprema


Superfície Interna
o Protuberância Occipital Interna
- divide a superfície interna do Occipital em 4 fossas através de prolongamentos sagitais e
horizontais:
 2 Fossas Superiores Triangulares
- para os Lobos Occipitais do Cérebro
 2 Fossas Inferiores Quadrangulares
- para os Hemisférios Cerebelosos
o Eminência Cruciforme
- projecção óssea em forma de cruz
- tem a Protuberância Occipital Interna como centro
o Sulco para o Seio Sagital Superior
- acima da Protuberância Occipital Interna.
- dá inserção à porção Posterior da Foice Cerebral
o Sulco para a Artéria Meníngea Posterior
o Crista Occipital Interna
- desce da Protuberância Occipital Interna e termina bifurcando-se junto ao Foramen Magnum
o Fossa Vermiana
- formada pela terminação da Crista Occipital Interna
o Sulcos para o Seio Transverso
- surgem lateralmente à Protuberância Occipital Interna
Porção Basilar
5
- fundida com o Esfenóide formando o:
o Clivus
- onde se inserem a Membrana Tectórea e o Ligamento Apical
o Tubérculo Faríngeo
- na superfície externa
- onde se insere a Rafe Faríngea

Massas Laterais
o Sulcos dos Seios Petrosais Inferiores
o Côndilos Occipitais
- na face inferior
- articulam com as facetas superiores do Atlas
- têm uma forma oval e reniforme
- o seu > eixo converge anteromedialmente
- medialmente apresentam um tubérculo que dá inserção ao Ligamento Alar
o Canal Hipoglosso
- encontra-se anteriormente a cada Côndilo
- atravessado pelo n. hipoglosso (XII)
o Canal Condilar
- atravessado por uma Veia Emissária Sigmóideia
o Fossa Condilar
- depressão posterior ao Processo Condilar
- perfurada pelo canal homónimo
o Processo Jugular
o Incisura Jugular
- atravessada pelo Bolbo Jugular
- a sua superfície inferior dá inserção a:
 Músculo Recto Lateral da Cabeça
 Ligamento Lateral Atlanto-Occipital
o Processo Intrajugular
- estrutura ocasional que divide o Foramen Jugular
o Tubérculo Jugular
- localiza-se na face endocraniana.
6
Etmóide (Netter 2, 6, 38, 39 / Feneis 39)
- osso Impar
- faz parte de:
 Paredes Orbitárias Mediais
 Tecto e Paredes laterais da Cavidade Nasal
 Septo Nasal
Lâmina Crivada
- está dividido em 3 Partes:
Lâmina Perpendicular
Labirintos Etmoidais

Lâmina Crivada (Horizontal)
- forma grande parte do Tecto Nasal
- preenche a Incisura Etmoidal do Frontal
- apresenta numerosos Foramina para a passagem dos Filetes do n.olfactivo (I)
o Processo Crista Galli (apresenta 2 asas laterais)
- projecta-se na face superior
- a Foice Cerebral insere-se no seu bordo posterior
o Foramen Cego
- delimitado pela articulação com o Frontal
o Goteiras Olfactivas
- encontram-se lateralmente ao Processo Crista Galli
- local onde se alojam os Bolbos Olfactivos

Lâmina Perpendicular
- projecta-se inferiormente à Lâmina Crivada
- forma a parte superior do Septo Nasal
- o Bordo Anterior articula com a Espinha Nasal do Frontal
- o Bordo Posterior articula com o Corpo do Esfenóide (em cima)e com o Vómer (em baixo)
- o Bordo Inferior articula com a Cartilagem Septal.

Labirintos Etmoidais
- consistem em células de ar de parede fina
- existem 3 grupos de células: Anterior, Médio, Posterior
- a Face Lateral (orbitária) forma parte da Parede Orbitária Medial
- a Face Medial forma parte da Parede Lateral da Cavidade Nasal
- a Face Superior apresenta várias células que fecham a articulação com o Frontal
- a Face Posterior articula com o Corpo do Esfenóide
- a Face Inferior continua-se pela Lâmina Perpendicular
- a Face Anterior articula com o Lacrimal e o Maxilar
o Canais Etmoidais (Anterior e Posterior)
7
o
o
o
o
o
o
- também são formados pela articulação com o Frontal
- são atravessados por vasos e nervos homónimos
Concha Nasal Suprema
Concha Nasal Superior
Concha Nasal Média
- células Etmoidais Posteriores abrem por cima
 Bula Etmoidal
- localizada medialmente à Concha
- contém abertura das Células Etmoidais Médias
Processo Uncinado
- dirigido póstero-inferiormente
- está ‘escondido’ pela Concha Média
- abre-se em direcção ao Seio Maxilar
Infundíbulo Etmoidal
- local onde passa muco nasal
- Envolve o Canal Frontonasal que abre no seio Frontal
Hiato Semilunar
- consiste na abertura do Infundíbulo
- contém o local de abertura das células etmoidais anteriores e do Seio Maxilar
Concha Nasal Inferior
- osso independente
 Processo Lacrimal
- articula com o Osso Lacrimal
 Processo Maxilar
- articula com o Seio Maxilar
 Osso Etmoidal
- articula com o Processo Uncinado
Esfenóide (Netter 2-12/ Feneis 29, 31)
- faz parte da Base do Crânio
- contribui par aa formação das Cavidades Orbitárias
- tem 4 porções:
 Corpo
- tem uma forma Cubóide (6 faces):
 Face superior
o Prolongamento Etmoidal do Esfenóide
- articula com a Lâmina Crivada
o Jugo Esfenoidal
- une as Pequenas asas
o Limbus
- une as duas estruturas anteriores anteriores
o Sulco Pré-Quiasmático
- sulco que une os 2 Canais Ópticos
o Sella Turcica (ou Sela Turca)
 Tuberculum Sellae (à frente)
 Fossa Hipofiseal (aloja a hipófise)
 Dorsum Sellae (atrás)
- articula com a Porção Basilar do Occipital formando o Clivus
 Processos Clinóides Posteriores (lateralmente ao Dorsum)
o Sulco Carotídeo
8


Face Anterior
o Crista Esfenoidal Anterior
- forma uma pequena parte do Septo Nasal
o Seios Esfenoidais:
- encontram-se separados por 1 septo
- abrem no Recesso Esfeno-Etmoidal
- posicionam-se de cada lado da Crista Esfenoidal Anterior
- constituem vias de acesso cirúrgicas à Hipófise

Face Inferior
o Crista Esfenoidal Inferior / Rostrum Esfenoidal
- prolongamento da Crista Esfenoidal Anterior
o Processos Vaginais:
- mediais à Lâmina Medial do Processo Pterigóide
 Incisura Palatovaginal (lateral)
 Incisura Vomerovaginal (medial)
Grandes Asas
 Face cerebral:
- faz parte da Fossa Craniana Média
- adapta-se aos Giri anteriores do Lobo Temporal
o Foramen Rotundum (ou Redondo)
- atravessado pelo n. maxilar(V2)
o Foramen Oval
- atravessado pelo n. mandibular (V3)
- pela Art. Meníngea Acessória
- e pelo n. pequeno petroso.
o Foramen Espinhoso
- perfurado pela Art. Meníngea Média
- e pelo ramo meníngeo do n. mandibular.

Face Lateral:
- dividida pela Crista Infratemporal
o Espinha do Esfenóide
- em posição posterior
- dirige-se para baixo
9

Face Orbitária:
- quadrilátera
- constitui a parte posterior da Parede Lateral da Cavidade Orbitária
- Bordo Superior articula com o Frontal
- Bordo Lateral articular com o Zigomático
- Bordo Inferior constitui bordo posterolateral da Fissura Orbitária Inferior
- Bordo Medial constitui bordo inferolateral da Fissura Orbitária Superior

Pequenas Asas
- têm uma forma Triangular
 Face Superior
- relacionada com o Lobo Frontal
 Face Inferior:
- constitui a parte posterior do Tecto da Cavidade Orbitária
- determina o limite superior da Fissura Orbitária Superior
- apresenta a abertura do Canal Óptico
 Bordo Posterior:
o Processo Clinóide Anterior
- projecta-se medialmente
 Canal Óptico
- delimitado por 2 raízes que ligam as Pequenas Asas ao Corpo do Esfenóide.
- dá passagem à Artéria Oftálmica e n. óptico (II)

Processos Pterigóides
- descem da junção das Grandes Asas com o Corpo;
- cada um consiste em: Lâmina Medial e em Lâmina Lateral.
o Fissura Pterigoideia
- relaciona-se com o Processo Piramidal do Palatino
o Fossa Pterigoideia
- dá inserção ao Músculo Pterigoideu Medial
o Fossa Escafóide
- na porção superior
- dá inserção à Cartilagem Tubária e ao Tensor do Véu do Palato
o Fossa Pterigopalatina
- à frente da face anterior da Raiz do Processo Pterigóide
- é perfurada pelo Canal Pterigóide  onde passa a Artéria do Canal Pterigóide.

Lâmina Lateral
- a Face Lateral faz parte da parede medial da Fossa Infratemporal.
- a Face Medial constitui parede lateral da Fossa Pterigoideia.
- o Bordo anterior articula com Maxilar (em cima) e Palatino (em baixo)
- o Bordo posterior é livre.
- apresenta ainda o Processo Pterigoespinhoso.

Lâmina Medial
- apresenta o Hamulus Pterigoideu  local onde o Tensor do véu do Palato muda de direcção
- a Face Lateral constitui a parede medial da Fossa Pterigoideia
- a Face Medial constitui a parede lateral da Abertura Nasal Posterior.
10
Temporal (Netter 4-12/ Feneis 31-35)
- faz parte tanto da Base do Crânio como da Calvária
- tem 3 Porções:
 Porção Escamosa
- região ântero-superior do osso.
 Face Temporal (exocraniana)
- faz parte da Fossa Temporal
o Sulco para a Artéria Temporal Profunda Posterior (acima do MAE)
o Processo Zigomático
- origina-se a partir de 2 raízes:
 Anterior – Tubérculo Articular
 Posterior – Crista Supramastoideia.
o Fossa Mandibular:
- limitada à frente pelo Tubérculo Articular
 Área Articular  Porção Escamosa
 Área Não-Articular  Porção Timpânica

Face Cerebral
- sulcos e eminências que se adaptam aos Giri do Lobo Temporal.
o Sulco para Artéria Meníngea Média

Bordo Superior
o Sutura Escamosa
- união entre o Temporal e o Parietal
o Incisura Parietal
- ângulo na região posterior formado pelo Processo Mastóide.

Bordo Inferior
- funde-se com a face anterior da Porção Petrosa
 Porção Petrosa (ou Rochedo)
-tem forma de Pirâmide
- as Faces Ântero-Superior e Póstero-Superior são endocranianas
- a Face Inferior é exocraniana
- o Bordo Superior separa: - as Faces Ântero e Póstero-superiores
- as Fossas Cerebrais Média e Posterior
11

Face Ântero-Superior
o Eminência Arcuata
- corresponde à impressão deixada pelo Canal Semicircular Anterior (Ouvido Interno)
o Tegmen Tympani
- corresponde ao Tecto da Cavidade Timpânica
o Impressão Trigeminal
- depressão junto ao Apex
- aloja o Gânglio Trigeminal
o Sulcos dos Nervos Petrosos (Grande e Pequeno)

Face Póstero-Superior
- na parede anterior da Fossa Craniana Posterior
o Meato Acústico Interno (MAI)
- em posição central
o Abertura do Aqueduto Vestibular
o Fossa Sub-Arcuata
o Abertura do Aqueduto Coclear

Face Inferior
o Canal Carotídeo
- dá passagem à ACI
o Fossa Jugular
- contém o bolbo jugular superior
o Abertura do Canalículo Timpânico
- entre o Canal Carotídeo e a Fossa Jugular
- é atravessado pelo nervo timpânico do n. glossofaríngeo (IX)
o Canalículo Mastóide
- na fossa jugular
- é atravessado pelo ramo auicular do n. vago (X)
o Processo Intrajugular
- inconstante
- divide o Foramen Jugular
o Superfície Jugular
- coberta por cartilagem
- posterior à Fossa Jugular
- une-se ao Processo Jugular do Occipital
o Processo Estilóide
o Foramen Estilomastoideu
- é atravessado pelo n.facial (VII) e pela Artéria
Estilomastoideia
o Fissura Petrotimpânica
o Fissura Timpanoescamosa
o Fissura Timpanomastoideia
o Fissura Petroescamosa

Bordo Superior
- dá passagem ao Seio Petroso Superior

Bordo Inferior
o Incisura Jugular
- juntamente com o Occipital forma o Foramen Jugular
o Sulco do Seio Petroso Inferior
MAI
- acima do Foramen Jugular
- dá passagem a:
 vasos labirínticos
 n. facial (VII)
 n. vestibulococlear (VIII)
12


Bordo Anterior
o Foramen Lacerum
- localiza-se à frente do Canal Carotídeo e encontra-se revestido por fibrocartilagem
- dá passagem ao nervo petroso profundo e ao nervo grande petroso

Base – Porção Mastóide
o Face Externa:
 Foramen Mastóide
- tem uma posição Inconstante
- encontra-se junto à Sutura Occipito-Mastoideia
- dá passagem a uma Veia Emissária Mastoideia
- é também atravessado por um ramo da Artéria Meníngea Posterior ocasionalmente
 Processo Mastóide
 Incisura Mastoideia
- dá inserção ao Ventre Posterior do Músculo Digástrico
 Sulco Occipital
- sulco provocado pela passagem da Artéria Occipital
o Face Interna:
 Sulco Sigmóide
- atravessado pelo Seio Sigmóide
Porção Timpânica
- a Face Posterior contém o Meato Acústico Externo (MAE)
- a Face Anterior contém a porção não-articular da Fossa Mandibular
- o Bordo Inferior contém o Processo Vaginal do Processo Estilóide.
Nasal (Netter 2, 4, 36/ Feneis 38)
- osso par
- localizado entre os Processos Frontais do Maxilares
- formam a Ponte Nasal
 Face Externa  contém um Foramen Vascular (Perfura o osso centralmente)
 Bordo Superior  articula com o Frontal
 Bordo Lateral  articula com o Processo Frontal do Maxilar
 Face Interna  contém um Sulco Longitudinal que dá passagem a:
o Nervo Etmoidal Anterior
o Vasos Etmoidais Anteriores
 Bordo Inferior  contínuo com a Cartilagem Nasal Lateral.
 Bordo Medial  articula com o Nasal Oposto.
contém uma Crista Vertical Posterior que articula com:
o Espinha Nasal do Frontal
o Lâmina Perpendicular do Etmóide
o Cartilagem Septal.
Lacrimal (Netter 2, 4, 6/ Feneis 39)
- posicionado na porção anterior da Face Medial da Cavidade Orbitária
 Face Lateral  contém a Crista Lacrimal Posterior
– delimita posteriormente a Fossa do Saco Lacrimal
 Bordo Anterior  articula com o Processo Frontal do Maxilar
 Bordo Posterior  articula com a Face lateral dos Labirintos Etmoidais
 Bordo Superior  articula com o Frontal
 Bordo Inferior  articula com a Superfície Orbitária do Maxilar.
13
Maxilar (N 2, 4, 5, 8/ F 41)
- osso par
- tem 4 faces:
 Face Anterior
- apresenta elevações para as raízes dos dentes inferiormente
o Foramen Infraorbitário
- atravessado por vasos e nervo homónimos
o Fossa Canina
separados pela Eminência Canina
o Fossa Incisiva
o Incisura Nasal
- margem da Abertura Piriforme
o Espinha Nasal Anterior
- formada pela união dos 2 maxilares
- inferior à Incisura Nasal.
 Face Infratemporal
- forma parede anterior da Fossa Infratemporal
o Processo Zigomático
- separa a Face Anterior da Face Infratemporal
- articula com o osso Zigomático
o Canais Alveolares
- atravessados por vasos e nervos alveolares póstero-superiores
o Tuberosidade Maxilar
- localizada póstero-inferiormente
 Face Orbitária
- forma a maior parte do Pavimento da Cavidade Orbitária
- Bordo medial – articula com o Etmóide, Lacrimal e com o Processo Orbitário do Palatino
- Bordo Posterior – constitui a maior parte da Fissura Orbitária Inferior
- Bordo Anterior – forma parte da Margem Orbitária continuando-se pela Crista Lacrimal do Processo Frontal
o Incisura Lacrimal
- localizada no bordo medial
o Sulco Infraorbitário
- encontra-se em posição média
 Face Nasal
- apresenta Seio Maxilar
- abaixo deste há 1 superfície côncava e lisa que faz parte
do Meato Nasal Inferior
- atrás há 1 superfície rugosa que articula com a Lâmina
Perpendicular do Palatino que ajuda a formar o Grande
CanalPalatino
o Canal Naso-Lacrimal
- posicionado anteriormente ao Seio Maxilar
- contínuo com o Sulco Lacrimal
- Fechado pelo osso Lacrimal
o Crista Conchal
- aloja a Crista Conchal Inferior
- acima forma-se o Meato Nasal Médio
- abaixo forma-se o Meato Nasal Inferior
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- tem ainda 4 processos:

Processo Zigomático
- projecção piramidal
- nela convergem todas as faces excepto a nasal
- anteriormente continua-se na Face Anterior
- posteriormente continua-se na Face infratemporal através de uma concavidade
- superiormente continua-se com o osso Zigomático  Sutura Zigomático-Maxilar
- inferiormente um bordo arqueado separa a Face Anterior da Face Infratemporal

Processo Frontal
- projecta-se póstero-superiormente entre o Nasal e o Lacrimal
o Crista Lacrimal Anterior
- delimita anteriormente a Fossa do Saco Lacrimal
o Crista Etmoidal
- articula com a Concha Nasal Média
- faz parte da Parede Nasal Medial

Processo Alveolar
- arqueado e espesso
- torna-se + amplo posteriormente
- encontra-se alveolado pelas raízes dos dentes
o Arco Alveolar
- forma-se com a união dos Maxilares

Processo Palatino
- placa óssea horizontal
- projecta-se medialmente da Face Nasal
- forma os ¾ anteriores do Palato Ósseo
 Face inferior (côncava)
o Sutura Palatina Mediana
- posterior à Fossa Incisiva
o Fossa Incisiva
- contém pequenos Canais Incisivos no seu interior
- ascende até à Cavidade Nasal
- local de passagem da Grande Artéria Palatina e Nervo Nasopalatino.
 Face Superior(côncava e lisa)
- forma o Pavimento da Cavidade Nasal
 Bordo Lateral
-contínuo com o Corpo
 Bordo Posterior
- corresponde à Sutura Palatina Transversa (união com o Palatino)
 Bordo Medial
o Crista Nasal
o Crista Incisiva
o Espinha Nasal Posterior
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Zigomático (N 2, 4/ F 45)
- forma as maçãs do rosto
- contribui para a formação da Parede Lateral e Pavimento da Cavidade Orbitária
- tem 3 faces:
 Face Lateral (ou Jugal)
- face convexa
o Foramen Zigomaticofacial (inconstante)
- localiza-se junto ao bordo orbitário
 Face Temporal
- constitui parede anterior da Fossa Infratemporal
o Foramen Zigomaticotemporal
- encontra-se perto da base do Processo Frontal
 Face Orbitária
- face lisa e côncava
- forma a porção ântero-lateral do Pavimento e Parede Lateral da Cavidade Orbitária
o Foramen Zigomatico-orbitário
 Bordo Orbitário
- faz parte da Margem Orbitária
- separa a Face Orbitária da Face Lateral
 Bordo Maxilar
- corresponde à Sutura Zigomaticomaxilar
 Bordo Temporal
- bordo em forma de “S”
- convexo em cima
- côncavo em baixo
 Bordo Póstero-Inferior
- dá inserção ao Masséter
 Bordo Póstero-Medial
- bordo serrado
- articula com a Grande Asa do Esfenóide e com o Maxilar
 Processo Frontal
- articula com:
 Processo Zigomático do Frontal
 Grande Asa do Esfenóide
 Processo Temporal
- dirige-se para trás
- tem uma extremidade oblíqua e serrada
- articula com o Processo Zigomático do Temporal (Sutura Zigomatico Temporal)
16
Palatino (N 2, 6, 8 / F 43)
- osso par
- tem forma de L
- colocado posteriormente na Cavidade Nasal
- posiciona-se entre o Maxilar e o Processo Pterigóide do Esfenóide
- contribui para o Pavimento e Paredes Laterais da Cavidade Nasal
- contribui para o Pavimento da Cavidade Orbitária
- contribui para o Palato Ósseo
- tem 2 lâminas: Horizontal e Perpendicular
 Lâmina Horizontal
- tem forma quadrilátera
- tem 2 faces e 4 bordos
 Face Nasal
- côncava
- forma parte posterior do Pavimento Nasal

Face Palatina
- juntas formam ¼ posterior do Palato Ósseo
o Crista palatina (perto do bordo posterior)
o Pequenos canais palatinos

Bordo Posterior
- côncavo
o Espinha Nasal Posterior

Bordo Anterior
- articula com o Maxilar

Bordo Lateral
- contínuo com a Lâmina Perpendicular

Bordo Medial
- articula com o Palatino oposto
- forma parte posterior da Crista Nasal
 Lâmina Perpendicular
- tem 2 faces e 4 bordos
 Face Nasal
o Crista Conchal
- articula com a Concha Nasal Inferior
o Crista Etmoidal
- articula com a Concha Nasal Média


Face Maxilar
- articula com a Face Nasal do Maxilar
o Grande Sulco Palatino
- em conjunto com o Maxilar forma o Grande Canal Palatino
- onde passam vasos e nervos homónimos.
Bordo Anterior
- muito Irregular
17

Bordo Posterior
- tem uma sutura serrada com a Lâmina Medial do Processo Pterigóide
- continua-se acima pelo Processo Esfenoidal
- continua-se abaixo pelo Processo Piramidal

Bordo Superior
- projectam-se 2 Processos: Orbitário e Esfenoidal
- estes encontram-se separados pela Incisura Esfenoidal
- com a articulação com o Esfenóide a Incisura torna-se num Foramen

Bordo Inferior
- contínuo com o Processo Lateral da Lâmina Horizontal
- apresenta extremidade inferior do Grande Sulco Palatino
Tem 3 processos:
 Piramidal
- projecta-se póstero-lateralmente da junção entre as lâminas
- situa-se também entre as Lâminas do Processo Pterigóide
- dá inserção ao Pterigoideu Medial
- articula com a Tuberosidade da Maxila
 Orbitário
- articula com o Maxilar, o Esfenóide e o Etmóide
- tem superfícies não-articulares:
 Superior (ou orbitaria)
- forma a parte posterior do Pavimento Orbitário
 Lateral
- virada para a Fossa Pterigopalatina
separadas por 1 bordo arredondado que
forma a parte medial da margem inferior
da Fissura Orbitária Inferior
 Esfenoidal
- articula com o Corpo e o Processo Vaginal do Esfenóide
o Incisura Esfenopalatina
- separa o Processo Orbitário do Processo Esfenoidal
- juntamente com o Esfenóide forma Foramen Esfenopalatino para a artéria homónima.
Vómer (N 8, 39/ F39)
- osso fino, liso e de forma trapezóide
- contribui para a formação do Septo Nasal
- tem 2 faces e 4 bordos
 Faces Laterais
- apresentam um sulco para o nervo e vasos nasopalatinos
 Bordo Superior
- apresenta um sulco que encaixa no Rostrum Esfenoidal
o Asas do Vómer
Esfenóide
– articulam com:
Processo Esfenoidal do Palatino e
Lâminas mediais do Processo Pterigóide.
 Bordo Inferior
- articula com a Crista Nasal (Maxilar + Palatino)
 Bordo Anterior
- articula em cima com a Lâmina Perpendicular do Etmóide e em baixo com a Cartilagem Septal
 Bordo Posterior
- é côncavo e separa as Aberturas Nasais Posteriores
18
Mandíbula (N15/ F45, 47)
- osso + largo da face
- recebe os dentes inferiores
- tem 1 corpo e 2 ramos
 Corpo
- em forma de ferradura com abertura posterior
- tem 2 faces e 2 bordos
 Face Anterior
o Sínfise Mentoniana
- linha de união das 2 Mandíbulas
o Protuberância Mentoniana
o Tubérculos Mentonianos
- 1 de cada lado da protuberância
o Foramen Mentoniano
- por baixo dos Pré-molares
- dá passagem ao ramo mentoniano da Art. Alveolar Inferior
o Linha Oblíqua
- vai do Tubérculo Mentoniano até ao bordo anterior do Ramo
 Face Posterior
o Linha Milohioideia
- dá inserção ao Milohioideu
o Fossa Submandibular
- situada abaixo da Linha Milohioideia
- aloja a Glândula Submandibular
o Fossa Sublingual
- acima da Linha Milohioideia
- aloja a Glândula Sublingual
o Espinhas mentonianas
- junto à terminação anterior da Linha Mentoniana
- local de inserção do Geniohioideu
o Sulco Milohioideu
- desce a partir do Ramo da Mandíbula
- posiciona-se abaixo da Linha Milohioideia
 Bordo Superior
- contém 16 alvéolos para as raízes dos dentes
 Bordo Inferior (ou Base da Mandíbula)
o Fosseta digástrica
- dá inserção ao Ventre Anterior do Digástrico
19
 Ramos
- têm 2 faces e 2 processos
 Face Lateral
o Ângulo da Mandíbula
o Cristas Oblíquas
- dão inserção ao Masséter
 Face Medial
o Foramen Mandibular
- forma o Canal Mandibular que desemboca no Foramen Mentoniano
- é atravessado pela artéria e nervos alveolares inferior
o Língula
- protuberância óssea triangular
- sobrepõe-se parcialmente ao Foramen Mandibular
 Bordo Superior
o Incisura Mandibular
o Processo Coronóide
o Processo Condilar
20
Cavidades Endocranianas
Calvária (N 7/ F21)
 Crista Frontal
- inserção da Foice Cerebral
 Sulco para o Seio Sagital Superior
 Foveolae Granulares
- para as Granulações Aracnóides
 Sulcos para ramos das artérias meníngeas (Anterior, Média, Posterior)
 Foramina Parietais
- para Veias Emissárias Parietais.
Base (N 8-11 / F 21)
 Fossa Craniana Anterior
- limitada atrás pelo bordo posterior da Pequena Asa do Esfenóide
 Fossa Craniana Média
- limitada atrás pelo Bordo Superior do Rochedo do Temporal.
 Fossa Craniana Posterior
21
Foramina da Base do Crânio e respectivas perfurações (N 10, 11/ F23)















Foramen Cego
- Veia Emissária do Seio Sagital Superior
Foramen Etmoidal Anterior
- vasos e nervos homónimos
Foramina da Lâmina Crivada
- Filetes do n.olfactivo (I)
Foramen Etmoidal Posterior
- vasos e nervos homónimos
Canal Óptico
- N. Óptico (II) e Artéria Oftálmica
Fissura Orbitária Superior:
- Nervo Oculomotor (III)
- Nervo Troclear (IV)
- Nervo Abducens (VI)
- Veia Ofáltmica Superior
- ramos frontal, lacrimal e nasociliar do N.
Oftálmico (V1)
Foramen Redondo
- Nervo Maxilar (V2)
Foramen Oval
- Nervo Mandibular (V3)
- Nervo Pequeno Petroso
- Artéria Meníngea Acessória
Foramen Espinhoso
- Artéria Meníngea Média
- ramo meníngeo do Nervo Mandibular (V3)
Foramen Lacerum
- nervo grande petroso
- nervo petroso profundo
Canal Carotídeo
- Artéria Carótida Interna
Meato Acústico Interno
- Nervo Facial (VII)
- Nervo Vestíbulococlear (VIII)
- Artéria Labiríntica
Canalículo Timpânico
- ramo timpânico do Nervo Glossofaríngeo (IX)
- Artéria Timpânica Inferior
Sulco para o Grande Nervo Petroso
Sulco para o Pequeno Nervo Petroso
 Canalículo Mastoideu
- ramo auricular do Nervo Vago (X)
 Foramen Estilomastoideu
- Nervo Facial (VII)
- Artéria Estilomastoideia da Auricular Posterior
 Abertura do Aqueduto Vestibular
- Canal Endolinfático
 Foramen Mastoideu
- Veia Emissária
- ramo da Artéria occipital
- Artéria Meníngea Posterior
 Foramen Jugular
- Seio Petroso Inferior
- Nervo Glossofaríngeo (IX)
- Nervo Vago (X)
- Nervo Acessório (XI)
- Seio Sigmóide
- Artéria Meníngea Posterior
- Veia Jugular Interna
 Canal Condilar
- Veia Emissária
- ramo meníngeo da Artéria Faríngea Ascendente
 Canal Hipoglosso
- Nervo Hipoglosso (XII)
 Foramen Magnum
- Medula Alongada
- Meninges
- Artérias Vertebrais
- ramos meníngeos das Artérias Vertebrais
- Raízes espinhosas do Nervo Acessório (XI)
 Fossa Incisiva
- Nervo nasopalatino
- Artérias Esfenopalatinas
 Foramen Grande Palatino
- Artéria e Nervos Homónimos
 Foramen Pequeno Palatino
- Artéria e Nervos Homónimos
 Fissura Petrotimpânica
- Chorda Tympani do Nervo Facial (VII)
Seios da Face – Ver “Orgãos dos sentidos – Nariz
22
Cavidades Exocranianas
Cavidades Orbitárias (N2/F25)
-alojam os globos (ou bolbos) oculares
- têm forma de pirâmide
 Vértice – Fissura Orbitária Superior
 Base – Rebordo Orbitário (FRONTAL, MAXILAR e ZIGOMÁTICO)
 Tecto – Tuberosidades Orbitárias do FRONTAL
 Pavimento – MAXILAR e ZIGOMÁTICO
 Parede Lateral – ZIGOMÁTICO, Grande Asa do ESFENÓIDE
 Parede Medial – MAXILAR, LACRIMAL, ETMÓIDE e Processo Orbitário do PALATINO
Cavidades Nasais (N2, 6, 36-39/F25)
- têm forma de Paralelepípedo
 À frente – Abertura Piriforme
 Atrás – Choanes
 Face Medial – Lâmina Perpendicular do ETMÓIDE, CONCHA NASAL INFERIOR, Processo
Frontal do MAXILAR, Lâmina Perpendicular do PALATINO e Lâmina Medial do Processo
Pterigóide
 Pavimento – Processo Palatino do MAXILAR e Lâmina Horizontal do PALATINO
 Tecto – Lâmina Horizontal do ETMÓIDE, FRONTAL e ESFENÓIDE.
Fossa Infratemporal (N4, F21)





À frente – Face Infratemporal do MAXILAR e ZIGOMÁTICO
Atrás – Processo Estilóide do TEMPORAL
Lateralmente – Face Medial do Ramo da MANDÍBULA
Medialmente – Lâmina lateral do Processo Pterigóide do ESFENÓIDE
Em cima – Crista Infratemporal
Fissura Pterigomaxilar
- abertura que permite a comunicação entre a Fosssa Infratemporal e Fossa Pterigopalatina
-limitada pela Tuberosidade Maxilar e pelo Processo Pterigóide
Fossa Pterigopalatina





Anteriormente – Tuberosidade Maxilar
Posteriormente – Lâmina Lateral do Processo Pterigóide
Medialmente – Lâmina Perpendicular do PALATINO
Externamente – Comunica com a Fossa Infratemporal através da Fissura Pterigomaxilar
Inferiormente – continua-se no Grande Canal Palatino
23
Artrologia
Suturas – não têm grande importância por isso vai ver ao Feneis (pág. 75) ou ao Sobotta se fores assim tão foca
Articulação Temporo-Mandibular (N16/F77)

Classificação:
- Individualmente: Elipsóide
- Em conjunto: Bicôndilar

Superfícies Articulares:
 Osso Temporal
o Fossa Mandibular
o Tubérculo Articular
 Mandíbula
o Cabeça do Processo Condilar

Disco Interarticular:
- ântero-superiormente é inicialmente côncavo e depois convexo (da frente para trás) para se adaptar ao
Tubérculo Articular e à Fossa mandibular
- póstero-inferiormente é côncavo para se adaptar à Cabeça do Processo Condilar

Cápsula Articular: (inserções)
- em cima: bordo inferior do Processo Zigomático
- em baixo: Colo do Processo Condilar

Ligamentos:
o Ligamento Lateral
- insere-se na face lateral do Tubérculo Articular
- dirige-se para baixo
- insere-se na porção póstero-lateral do Colo do Processo Condilar
o Ligamento Medial (inconstante)
- insere-se no rebordo medial da Fossa Mandibular
- e em baixo na porção póstero-medial do Colo do Processo Condilar
- é um espessamento da Cápsula
o Ligamento Estilomandibular
- insere-se no Ápex e face anterior do Processo Estilóide
- dirige-se para baixo
-insere-se no ângulo e no bordo posterior da Mandíbula
o Ligamento Esfenomandibular
- insere-se na Espinha do Esfenóide
- dirige-se para baixo e vai alargando
- insere-se na Língula do Foramen Mandibular
o Ligamento Pterigo-Espinhoso
o Ligamento Pterigo-Mandibular

Movimentos:
o Abaixamento
o Elevação
o Projecção Anterior (Propulsão)
o Projecção Posterior (Retropulsão)
o Movimentos Laterais
24
Miologia
Músculos:
 Mastigadores
 da Expressão Facial
Mastigadores
(N54, 55/ F97)
- são 4
- características comuns:
o Todos são inervados pelo Nervo Mandibular (V3)
o Todos se inserem-se na Mandíbula, elevando-a
Masséter
- músculo quadrilátero, curto e grosso
- tem 2 feixes:
 Inserções
 Feixe Superficial
- bordo póstero-inferior do osso Zigomático
- 2/3 anteriores do bordo inferior do Arco Zigomático
- vai para o Ângulo da Mandíbula
 Feixe Profundo
- 1/3 posterior do bordo inferior do Arco Zigomático
- 2/3 anteriores da face medial do Arco Zigomático
- vai para a face lateral do Ramo da Mandíbula
 Acção:
o Eleva a Mandíbula
o Puxa a Mandíbula para a frente (Protusão)
Os músculos
mastigadores são por
ventura os mais
importantes, portanto
convém dominar as suas
inserções e funções.
Temporal
 Inserções
- Fossa Temporal (Linha Temporal Inferior)
- as suas fibras convergem num tendão (Ligamento Tendinoso) que passa entre o Arco do Zigomático e a face
lateral do Crânio
- termina na face medial, apex, bordo anterior e posterior do Processo Coronóide da Mandíula
 Acção
o Eleva a Mandibula
o Puxa a Mandíbula para trás (Retracção)
25
Pterigóide Lateral
- tem 2 feixes:
 Superior (ou esfenoidal)
- Crista Infratemporal
- Face infratemporal da Grande Asa do Esfenóide
 Inferior (ou pterigoideia)
- Face lateral da Lâmina Lateral do Processo Pterigóide
- Tuberosidade Maxilar
- os 2 feixes unem-se
- dirigem-se para fora e para trás
 Inserções
o Processo Condilar da Mandíbula
o Disco Interarticular da Articulação Temporo-Mandibular
 Acção
- Simultaneamente: puxa a Mandíbula para a frente (Protusão)
- Isoladamente: Lateralização da Mandíbula (Diducção)
Pterigóide Medial
- músculo quadrilátero
 Inserções
- Face medial da Lâmina Lateral do Processo Pterigóide
- Processo Piramidal do Palatino
- Tuberosidade Maxilar
- Face interna do Ângulo da Mandíbula
 Acções
- Eleva a mandíbula
Músculos da Expressão Facial
(N26, F95-97)
- características comuns:
o uma das inserções é na Derme (têm impacto nas expressões faciais)
o são inervados pelo nervo facial (VII)
o estão junto a orifícios (oral, nasal, orbitários e auriculares)
- há 5 grupos:
 Epicraneanos (ou Músculos da Atenção)
 da Fenda Palpebral
 Nasais
 da Fenda Oral
 Auriculares
Epicraneanos
Occipitofrontalis
- formado por 2 ventres: um Anterior (Frontal) e um Posterior (Occipital) unidos pela Gália Aponevrótica
 Inserções
o Ventre Anterior (Porção Frontal)
- Fáscia Superficial, nomeadamente na Região Supraciliar
o Ventre Posterior (Porção Occipital)
- atrás dos 2/3 laterais da Linha Nucal Superior e Porção Mastóide do Temporal
26
Temporo-Parietal
- músculo pouco desenvolvido
- localiza-se entre o Ventre Frontal do Occipitolfrontalis e os Auriculares Anterior e Superior
 Inserções
o Aponevrose Temporal
o Aponevrose Epicraneana (Gália Aponevrótica)
Músculos da Fenda Palpebral
Orbicular do Olho
- músculo largo, fino e elíptico
- rodeia circunferência da órbita
- tem 3 porções:
 Orbitária (+ externa)
- inserções:
o Porção Nasal do Frontal
o Processo Frontal do Maxilar
o Ligamento Palpebral Medial
- as fibras formam elipses completas, sem interrupção na parte lateral
- algumas fibras superiores ligam-se ao Occipitofrontalis e ao Corrugador Supraciliar
- inferiormente unem-se ao Elevador do Lábio Superior, ao Elevador Naso-Labial e ao
Zigomaticus Minor
- medialmente podem unir-se ao Procerus
- lateralmente ligam-se à expansão temporal da Gália Aponevrótica
 Palpebral (+ interna)
- insere-se no Ligamento Palpebral Medial
- lateralmente as fibras interligam-se para formar o Ligamento Palpebral Lateral
 Lacrimal
- insere-se na Crista Lacrimal Posterior
 Acção
o Fechar as Pálpebras
o Escoamento das Lágrimas (Porção Lacrimal)
Corrugador Supraciliar
- pequeno músculo piramidal
- localizado na extremidade medial da região supraciliar
- profundo ao Occipitofrontalis e ao Orbicular do Olho (com o qual está parcialmente fundido)
 Inserções
o Extremidade medial da Arcada Supraciliar do Frontal
 dirige-se para cima
o termina na Derme, ao nível da região média da Margem Supraorbitária
 Acção
o Aproxima as sobrancelhas.
Depressor Supraciliar
 Inserções
o Porção Nasal do Frontal
o Pele da Fronte
 Acção
o Deprime as sobrancelhas (baixa cabeça das sobrancelhas)
27
Músculos Nasais
Procerus:
- tem uma forma piramidal
- encontra-se parcialmente ligado ao ventre frontal do Occipitofrontalis
 Inserções
o Porção inferior dos Nasais
o Porção superior das Cartilagens Nasais Laterais
 dirige-se para cima
o termina na Derme (porção inferior da testa)
 Acção
o Franzir as sobrancelhas
Nasal
- tem 2 porções:
 Porção transversa
- insere-se no Maxilar, lateralmente à Incisura Nasal
- dirige-se para baixo
- forma uma aponevrose que se une com a do lado oposto e com o Procerus
 Porção Alar
- insere-se no Maxilar, abaixo e medialmente à porção transversa
- dirige-se medialmente para a Asa do Nariz
 Acção
o Dilata as narinas
Depressor do Septo Nasal
 Inserções
o Maxilar, acima do Incisivo central
 dirige-se para cima
o Porção móvel do Septo Nasal
 Acção
o Baixa o Septo Nasal
Elevador Naso-Labial
 Inserções
o Porção superior do Processo Frontal do Maxilar
 dirige-se obliquamente para baixo
 divide-se em 2 feixes
 Feixe medial
- termina na Grande Cartilagem Alar
 Feixe lateral
- prolonga-se até à porção lateral do lábio superior unindo-se aos:
o Elevador do Lábio superior
o Orbicular oral
 Acção
o Dilata as Narinas
o Eleva lábio superior
28
Músculos da Fenda Oral
Elevador do Lábio Superior
 Inserções
o Margem orbitaria Inferior (Maxilar + Zigomático)
- acima do Foramen Infraorbitário
o Lábio Superior
- entre feixe lateral do Elevador Naso-Labial e o Zigomaticus Minor
Zigomaticus Minor
 Inserções
o Face lateral do Zigomático
- logo atrás da Sutura Zigomaticomaxilar
o Comissura Labial
- fica separado do Elevador do Lábio Superior por um espaço triangular
Elevador do ângulo da boca
 Inserções
o Fossa Canina
o Comissura Labial
ZIgomaticus Major
 Inserções
o Face lateral do Zigomático
- à frente da Sutura Zigomaticotemporal
o Comissura Labial
Mentoniano
- cónico
- situado lateralmente ao Freio do Lábio Superior
 Inserções
o Eminências Alveolares Mentonianas (Mandíbula)
o Pele da Região Mentoniana
 Acção
o Pregueia a pele do mento
Depressor do Lábio Inferior
- quadrilátero
 Inserções
o Linha Oblíqua da Mandíbula
- entre Sínfise e o Foramen Mentoniano
 dirige-se medialmente e para cima
o Lábio inferior
- une-se ao Orbicular Oral
Depressor do ângulo da boca
 Inserções
o Tubérculo Mentoniano
o Linha oblíqua
- abaixo e lateralmente ao Depressor do Lábio Inferior
o Comissura Labial
29
Buccinator
- quadrilátero
- é atravessado pelo Canal Parotídeo
- ocupa intervalo entre Maxilar e Mandíbula na bochecha
 Inserções
o Maxilar
- na superfície externa dos processos alveolares
o Mandíbula
- na região dos dentes molares
o Rafe Pterigomaxilar
 Acção
o Comprime bochechas contra os dentes e gengivas
o Ajuda a língua a dirigir a comida na mastigação
o Músculo do sopro
Orbicular Oral
- principal músculo dos lábios
- vai de uma comissura labial à outra
- tem 2 porções:
 Labial
- porção central que se adapta directamente aos Lábios
 Marginal
- porção periférica que circunda a porção Labial
 Acção
o Esfíncter da Fenda Oral
Risorius
- inconstante e com morfologia variada (vários feixes ou lâmina muscular)
 Inserções
o Derme, na zona parotídea
o Comissura labial
 Acção
o Músculo do riso (não é o principal músculo do riso)
Músculo do Pavilhão Auricular
Auricular anterior
 Inserções
o Gália Aponevrótica
o Pavilhão auricular
 Acção
o Desloca o Pavilhão Auricular para a frente
Auricular Superior
 Inserções
o Idênticas mas em posição superior
 Acção
o Desloca Pavilhão Auricular para cima
Auricular Posterior
 Inserções
o Pavilhão Auricular
o Processo Mastóide
 Acção
o Desloca o Pavilhão Auricular para trás
30
Arteriologia
Artéria Carótida Comum (ACC)( N 32, 33, 71, 74, 75, 130, 136/ F 233, 235)

Origem:
Direita – Tronco Braquiocefálico, atrás da Articulação Esternoclavicular
Esquerda – Arco Aórtico

Trajecto
Porção Torácica (ACC esq.)
- ascende até à Articulação Esternoclavicular
- tem cerca de 20-25mm de comprimento
- é inicialmente anterior mas vai-se tornando lateral à Traqueia
É óbvio que podes
passar esta página à
frente. A ACC só está
aqui para não teres de ir
buscar a Sebenta do ano
passado para tirares
dúvidas.
Porção Cervical
- sobe afastando-se da linha média
- encontram-se revestidas pela Bainha Carotídea da Fáscia Cervical Profunda que também contém a VJI e o n.
vago (X)

Terminação
- por bifurcação ao nível do bordo superior da Cartilagem Tiróide

Relações
Porção Torácica (ACC esq.)
Anteriores:
Esternohioideu
Esternotiroideu
Veia Braquiocefálica Esq.
Timo
Manúbrio
Posteriores:
Traqueia
Art. Subclávia Esquerda
Esófago (b. esq.)
n. recorrente laríngeo esq.
Canal Torácico
Mediais:
Tronco Braquiocefálico (abaixo)
Traqueia (acima)
Veias Tiróideias Inf.
Timo
Laterais:
n. vago esq.
n. frénico esq.
Pleura e Pulmão esq.
Porção Cervical
Anteriores:
Pele
Fáscia Cervical Superf.
Platisma
Fáscia Cervical Prof.
Esternocleidomastoideu
Esternotiroideu
Esternohioideu
Omohioideu
r. esternocleidomastoideu (Art. Tiroideia Sup.)
Veias Tiroideias Sup. e Med.
VJA
Posteriores:
Processos Tranversais (C4-C6)
Longo da Cabeça
Longo do Pescoço
Escaleno Ant.
Tronco Simpático
Art. Cervical Asc.
n. vago (X)
Laterais:
VJI
n. vago (X)
Mediais:
Faringe, Laringe e Esófago
Traqueia
Tiróide
Art. Tiroideia inf.
n. recorrente laríngeo
sup.
31

Seio Carotídeo
- dilatação que pode apenas surgir na ACI
- possui muitas terminações do n. glossofaríngeo (IX)
- responsável pelo controlo da Pintracraniana (céls. Barorreceptoras)

Corpo Carotídeo
- presente no espessamento da Fáscia
- na bifurcação da ACC
- célulass quimiorreceptoras (n. glossofarígeo (IX))
Artéria Carótida Externa ( N 32, 34, 40, 75, 76/ F 233, 235, 237, 239)
- irriga a Face e o Couro Cabeludo
 Origem
- na bifurcação da ACC
- bordo superior da Cartilagem Tiroideia
- entre C3 e C4
Ver Anexos

Trajecto
- sobe inicialmente para a frente, depois para trás e para fora
- passa entre o Apex do Proc. Mastóide e o Ângulo da Mandíbula
- rapidamente de calibre

Terminação
- atrás do Colo do Ramo da Mandíbula
- por bifurcação dando 2 ramos terminais

Relações (isto não interessa para nada)
No Carotídeo:
- Pele
- Fáscia Cervical Superf.
- Platisma
- Fáscia Cervical Prof.
- Esternocleidomastoideu (margem ant.)
- n. hipoglosso (XII)
- Veias lingual e Facial
cruzam
- Veia Tiroideia Sup. (ocasional)
Acima do
O Carotídeo é limitado:
atrás
- Esternocleidomastoideu
à frente e abaixo
- Omohioideu
acima
- Estilohioideu
- Digástrico
Carotídeo:
Laterais:
- Digástrico (f. post.)
- Estilohioideu
- Parótida
- n. facial (VII)
- Veia Retromandibular
Mediais:
- Faringe (parede lat.)
- n. laríngeo sup.
- Art. Faríngea asc.
- ACI *
*Separada por:
- Proc. Estilóide
- Estiloglosso
- Estilofaríngeo
- n. glossofaríngeo (IX)
- r. faríngeos do n. vago (X)
32

Ramos Colaterais
Artéria Tiroideia Superior (N 74-76 / F 233, 235)
- 1º ramo da ACE
- vasculariza a Tiróide e músculos adjacentes
 Origem
- face anterior da ACE
- logo abaixo do nível da Grande Haste do Hióide
 Trajecto
- dirige-se para o Apex do Lobo da Tiróide
- permanece sob o Esternocleidomastoideu
- desce ao longo do Tirohioideu
 Ramos Colaterais (3)
o Ramo infrahioideu
- corre ao longo do bordo inferior do Hióide
- anastomosa com o do lado oposto
o Ramo esternocleidomastoideu
o Art. Laríngea Sup.
- atravessa a Membrana Tiroideia com o nervo homónimo
- vasculariza a Laringe
- anastomosa com a do lado oposto
 Ramos Terminais (2)
o ramo cricotiroideu
- comunica com o homólogo
o ramos glandulares
 Anterior
 Lateral
 Posterior
Artéria Faríngea Ascendente (N 136 / F233)
- ramo + pequeno e + posterior
 Origem
- na face posterior da ACE
 Trajecto
- sobe entre a Faringe e a ACI
- vai até à base do Crâneo
 Ramos Colaterais (3)
o ramos faríngeos
- 3 ou 4 ramos que vascularizam os Constrictores da Faringe e o Estilofaríngeo
o ramos musculares
o ramos tonsilares
 Ramos terminais (2)
o Art. Timpânica Inf.
- atravessa o Canalículo Timpânico
- acompanhada pelo ramo timpânico do n. glossofaríngeo (IX)
- vasculariza a parede medial da Cavidade Timpânica
o Art. Meníngea Post.
- lateral à ACI
- geralmente entra no Crâneo pelo Foramen Jugular
- vasculariza a Dura-Mater e Fossa Craniana Posterior através dos Diploe
33
Artéria Lingual ( N 59, 69/ F 235)
- vasculariza a Língua e o Pavimento da Cavidade Oral

Origem
- parede anteromedial da ACE
- ao nível do Apex da Grande Haste do Osso Hóide

Trajecto
- ascende com direcção medial inicialmente
- curva para baixo e para a frente
- percorre a face inferior da Língua até à ponta

Ramos Colaterais (2)
o ramo suprahioideu
- muito pequeno
- corre ao longo do bordo superior do Hióide
- anastomosa com o oposto
o ramos dorsais da Língua
- 2 ou 3
- vascularizam Túnica mucosa, Arco Palatoglosso, Tônsila, Epiglote e Palato Mole (Orofaringe)

Ramos Terminais (2)
o Art. Sublingual
- dá artéria para o Freio da Língua
- vasculariza a Glândula Sublingual e o Milohioideu
o Art. Prof. Da Língua
- ramo principal da Art. Lingual
- acompanhada pelo n. lingual
- vai até ao Apex onde anastomosa com a oposta
34
Artéria Facial (N69 / F 235)
- palpável no cruzamento com a Mandíbula
- é muito tortuosa para se adaptar aos movimentos de deglutição da Mandíbula, Lábios e Bochechas

Origem
- parede anterior da ACE
- na zona do Carotídeo (bordo superior)
- logo acima da Grande Haste do Hióide

Trajecto
- dirige-se para a frente
- inicialmente é medial ao Ramo da Mandíbula
- sulca a face posterior da Glândula Submandibular
- curva para cima contornando o bordo inferior da Mandíbula
- passa anteriormente ao Masséter
- entra na face subindo
- passa junto à Comissura Labial
- é lateral ao Nariz

Terminação
- junto à Comissura Palpebral Medial

Ramos Colaterais cervicais (4)
o Art. Palatina Ascendente
- nasce logo após a origem da Art. Facial
- sobe na parede lateral da Faringe
- entre o Estiloglosso e o Estilofaríngeo
- continua entre o Contrictor Sup. da Faringe e o Pterigóide Medial
- vai até à Base do Crâneo
- termina por bifurcação:
- ramo para o Tensor do Véu do Palato
- ramo para a Tônsila (perfura o Contrictor Sup. da Faringe)
- pode substituir a Art. Faríngea Ascendente
o Art. Tonsilar
- pode ser ramo da Art. Palatina Ascendente
- sobe entre o Pterigóide Medial e o Estiloglosso
- perfura o Contrictor Sup. da Faringe
- ramifica-se para a Tônsila e musculatura post. da Língua
o ramos glandulares
- 3 ou 4
- vascularizam a Glândula Submandibular, Nódulos Linfáticos e músculos adjacentes
o Art. Submentoniana
- > ramo cervical
- nasce no local em que a Art. Facial cruza a Mandíbula
- percorre o bordo inferior da Mandíbula
- vasculariza músculos adjacentes ao Milohioideu
- anastomosa com: - Art. Sublingual da Art. Lingual
- ramo milohioideu da Art. Alveolar Inf.
- termina por anastomose com : - Art. Labial Inf.
- Art. Mentoniana da Art. Alveolar Inf.
35

Ramos Colaterais Faciais (3)
o Art. Labial Inferior
- origem: junto à Comissura Labial
- trajecto: corre ao longo da margem do Lábio Inferior
- anastomosa com: - Art. Labial Inf. oposta
- Art. Mentoniana da Art. Alveolar Inf.
- Art. Submentoniana
o Art. Labial Superior
- origem: acima da origem da Art. Labial Inf.
- trajecto: percorre a margem do Lábio Sup.
- anastomosa com a oposta
- dá ramos para o Septo Nasal
o Art. Nasal Lateral
- ramo que percorre o b. lat. do Nariz

Ramo Terminal
o Art. Angular
- vai até ao ângulo medial da Cavidade Orbitária
- anastomosa com a Art. Dorsal do Nariz da Art. Oftálmica
Comunicação entre ACI e ACE
Artéria Occipital (N 69, 70, 178/ F 235)



Origem
- face posterior da ACE
Trajecto
- inicialmente é medial ao ventre posterior do Digástrico
- é cruzado lateralmente pelo n. hipoglosso (XII)
- continua a subir para trás
- cruza a ACI, a VJI, o n. vago (X) e o n. acessório (XI)
- atinge o bordo lateral do Recto Lateral da Cabeça entre o Proc. Mastóide e o Processo Transversário do
Atlas
- passa no Sulco Occipital do Temporal
- atravessa a Fáscia que une as inserções cranianas do Trapézio e do Esternocleidomastoideu
- sobe tortuosamente na Fáscia Superficial do Escalpe
Ramos Colaterais (5)
o ramo esternocleidomastoideu
- origem: junto à origem da Art. Occipital
- trajecto: desce cruzando o n. hipoglosso (XII) e a VJI
penetra o Esternocleidomastoideu
- anastomosa com o ramo homónimo da Art. Tiroideia Sup.
o ramo mastóide (N 100)
- pequeno e por vezes ausente
- passa no Foramen Mastoideu
- vasculariza as Células Mastoideias e a Dura-Mater
o ramo auricular
- passa por baixo do Esternocleidomastoideu
- corre obliquamente posterior à Aurícula
- vasculariza a face medial do Pavilhão Auricular
-anastomosa com a Art. Auricular Post.
36
o ramos meníngeos
- entram no Crânio pelo Foramen Jugular e Canal Condilar
- vascularizam a Dura-Mater, Fossa Craniana Post. e os pares cranianos IX, X, XI e XII
o ramo descendente
- dá um ramo superficial e outro profundo
- vasculariza músculos do pescoço

Ramo Terminal
o ramos occipitais
- muito tortuosos
- distribuem-se pelo couro cabeludo
- situam-se entre a Pele e o Occipitofrontalis
Artéria Auricular Posterior ( N 23,24,40,100,136,178/ F 235)

Origem
- ramificação da face posterior da ACE

Trajecto
- sobe entre a Glândula Parótida e o Processo Estilóide
- vai até ao sulco entre o Processo Mastóide e a Cartilagem Auricular

Ramos Colaterais (3)
o Ramo parotídeo
o Art. Estilomastoideia
-entra no Foramen Estilomastoideu
- acompanha o n. facial (VII) até ao Hiato do n. grande petroso
- vasculariza:- n. facial (VII)
- Céls. Mastoideias
- Cavidade Timpânica
- Antro
o

- Canal Semicircular
Art. Timpânica Post.
- passa no Canal Facial
- acompanha a Chorda Tympani
- vai até à Membrana Timpânica
- anastomosa com a Art. Timpânica Ant.
- dá 2 ramos: - ramos mastoideus
- ramos stapedialis
Ramos Terminais (2)
o ramo auricular
- sobe profundamente ao músculo Auricular Posterior
- ramifica-se na face craniana do Pavilhão Auricular
- vasculariza os lados anterior e posterior da Aurícula e os seus pequenos músculos
o ramo occipital
- passa lateralmente ao longo do Processo Mastóide
- curva para trás e para cima do Esternocleidomastoideu
- vasculariza o ventre post. do Occipitofrontalis e o Escalpe acima e atrás do Ouvido
- anastomosa com a Art. Occipital
37

Ramos Terminais (da ACE)
Artéria Temporal Superficial (N 23/ F 236)

Origem
- junto à Glândula Parótida
- atrás do Colo da Mandíbula

Trajecto
- cruza a raiz post. do Proc. Zigomático
- acompanha o n. auriculotemporal
- anterior à região auricular

Ramos Colaterais (5)
o ramos parotídeos
o Art. Facial Transversa
- origem: antes da Art. Temporal Superficial emergir da Parótida
- trajecto: atravessa a Glândula Parótida
cruza o Masséter entre o Canal Parotídeo e o Arco Zigomático
- vasculariza a Glândula Parótida, o Canal Parotídeo, o Masséter e a Pele
-anastomosa com as artérias Facial, Bucal, Lacrimal e Infraorbitária
o ramos auriculares anteriores
- distribuem-se por:
Lóbulo
MAE
Porção anterior da Orelha
o
o

Art. Zigomático-orbitária
- percorre o bordo superior do Arco Zigomático
- vai até à margem orbitária lateral
- vasculariza o músculo Orbicular do Olho
- anastomosa com os ramos lacrimal e palpebral da Art. Oftálmica
Art. Temporal Média
- origem: logo acima do arco Zigomático
- perfura a Fáscia Temporal
- vasculariza o músculo Temporal
- anastomosa com ramos temporais profundos da Art. Maxilar
Ramos Terminais (2)
o ramo frontal
- dirige-se para a Tuberosidade do Frontal
- vasculariza:
Músculos
Pele
Pericrâneo
o
- anastomosa com:
Art. Supraorbitária
Art. Supratroclear
oposta
ramo parietal
- curva para cima e para trás
- vasculariza o Escalpe
- anastomosa com:
Art. Auricular Post.
Art. Occipital
oposta
38
Artéria Maxilar (N 40/F 237)
 Origem
- atrás do Colo da Mandíbula
 Trajecto
- inicialmente encontra-se envolvida pela Parótida
- passa medialmente ao Colo da Mandíbula
- chega à Fossa Pterigopalatina
- tem 3 porções:
o Mandibular ①
- horizontal
- entre o Colo da Mandíbula e o Ligamento Esfenomandibular
o Pterigoideia ②
- ascende obliquamente para a frente
- passa medialmente ao músc. Temporal
- passa lateralmente ao músc. Pterigoideu Lateral
o Pterigopalatina ③
- passa entre os 2 feixes do Pterigoideu Lateral
- encontra-se na Fissura Pterigomaxilar
- vai até à Fossa Pterigopalatina
 Ramos Colaterais
①
o Art. Auricular Profunda
- dirige-se para trás e para cima
- passa atrás da Articulação Temporo-Mandibular
- vasculariza a Parede Óssea do MAE
o Art. Timpânica Anterior
- também sobe para trás
- atrás da Articulação Temporo-Mandibular
- acompanha a Chorda Tympani na Fissura Petrotimpânica
-vai para a Cavidade Timpânica
o Art. Meníngea Média
- sobe entre o Ligamento Esfenomandibular e o Pterigoideu Lateral
- entra no Crâneo pelo Foramen Espinhoso
- corre nos sulcos do Osso Temporal
- divide-se em ramos frontal e parietal
- localiza-se exteriormente à Dura-Mater
Traumatismo
Craniano
Ruptura da
Art. Meníngea Média
Hematoma
Epidural
*
Coma
Irreversível
*Período Lúcido (5-6h)
- período que se inicia após o início da hemorragia e em que o sangue se acumula no interior do Crânio.
- durante este período o paciente pode continuar aparentemente são mas caso não seja tratado
devidamente este problema levará a um Coma Irreversível e consequentemente à Morte
o
Art. Meníngea Acessória
- pode surgir da Art. Meníngea Média
- atravessa o Foramen Oval
- vasculariza:
Gânglio trigeminal Tensor do Véu do Palato
n. mandibular (V3) Pterigoideus Mediais e Laterais
Dura-Mater
Esfenóide
39
o
Art. Alveolar Inferior
- desce entre o Ramo da Mandíbula e o Ligamento Esfenomandibular
- dá 1 ramo milohioideu que acompanha o nervo homónimo
- entra no Foramen Mandibular
-percorre o Canal Mandibular com o nervo homónimo
- junto ao 1º Pré-Molar dá os ramos inicisivo e mentoniano:
Incisivo
- por baixo dos incisivos
- anastomosa com o oposto
Mentoniano
- sai pelo Foramen homónimo
- anastomosa com a Art. Labial Inf. e a Submentoniana
②
o
o
o
o
ramos temporais profundos anteriores e posteriores
- ascendem entre o osso Temporal e o músculo homónimo
- anastomosam com a Art. Temporal Média
- o ramo anterior anastomosa ainda com a Art. Lacrimal
- vascularizam o músculo Temporal
ramos pterigoideus
- variáveis em nº
- vascularizam os músculos respectivos
Art. Massetérica
- passa atrás do tendão do músculo Temporal
- atravessa a Incisura Mandibular
- acompanha o nervo homónimo
- vai até à superfície profunda do Masséter
Art. Bucal
- corre para baixo e para a frente
- acompanha o nervo homónimo
- passa entre o Pterigoideu Medial e a inserção do Temporal
- vasculariza o Buccinator, a Mucosa Oral e as Gengivas
- anastomosa com ramos da Art. Facial e da Art. Infraorbitária
40
③
o
Art. Alveolar Póstero-Superior
- origem: na entrada da Fossa Pterigopalatina
- trajecto: desce ao longo da face infratemporal do osso Maxilar
perfura o Maxilar junto à Tuberosidade
divide-se em ramos (alguns entram nos Canais Alveolares)
- vasculariza: Molares
Seio Maxilar
Pré-Molares
o
o
o
o
Gengivas
Art. Infraorbitária
- entra na Órbita pela Fissura Orbitária Inferior
- percorre o Sulco Infraorbitário e o Canal homónimo
- acompanha o nervo homónimo
- torna-se profundo ao Elevador do Lábio Superior
- no canal dá ramos orbitários e alveolares antero-superiores
- na face tem ramos que ascendem e anastomosam com ramos terminais da Art. Facial e com a Art.
Dorsal do Nariz
- outros descem e anastomosam com as artérias Facial, Facial Transversa e Bucal
Art. Palatina Descendente
- desce no Grande Canal Palatino
- acompanha o nervo homónimo
- vasculariza o Palato Mole e as Tônsilas
- anastomosa com a Art. Palatina Ascendente
- surge na face oral do Palato pelo Grande Foramen Palatino
- corre num sulco junto ao bordo alveolar do Palato Ósseo
- sobe o Canal Incisivo
- anastomosa com ramos da Art. Esfenopalatina
Art. do Canal Pterigóide
- passa no canal respectivo
- acompanha o nervo homónimo
- vasculariza: nervo do Canal Pterigóide Canal Faringotimpânico
Art. Faríngea
Faringe (parte sup.)
Cavidade Timpânica
41
 Ramo Terminal
o Art. Esfenopalatina
- atravessa o Foramen Esfenopalatino
- atinge a Cavidade Nasal posteriormente ao Meato Superior
- tem ramos nasais póstero-laterais que se espalham pelas Conchas e Meatos
- anastomosam com as Art. Etmoidais e ramos nasais da Art. Palatina Descendente
- termina no Septo Nasal pelos ramos septais posteriores
- 1 dos ramos desce até ao Canal Incisivo
- aí anastomosa com a Art. Palatina Descendente
- pode ter de ser laqueada na epistaxis (hemorragia nasal)
Artéria Carótida Interna (N 136, 138, 143/ F 239)
- responsável pela irrigação intracraniana
- identificável pelo facto de não ter ramos colaterais na sua porção cervical
Ver Anexos
 Origem
- por bifurcação da ACC (junto ao bordo superior da Cartilagem Tiroideia)
 Trajecto
- ascende até à Base do Crâneo
- entra na Cavidade Craniana pelo Canal Carotídeo
- curva anteriormente no Sulco Carotídeo
 Terminação
- bifurca originando as Artérias Cerebrais Média e Anterior
- tem 4 divisões: ① Porção Cervical
② Porção Petrosa
③ Porção Cavernosa
④ Porção Cerebral
 Ramos Colaterais
① - não existem
②
o Art. Caroticotimpânica
- entra na Cavidade Timpânica por 1 pequeno Foramen no Canal Carotídeo
- anastomosa com a Art. Timpânica Ant. (Art. Maxilar) e com a Art. Estilomastoideia
o ramos para o Canal Pterigóide
- entram no canal respectivo
- acompanham o nervo homónimo
- anastomosam com ramos da Art. Palatina Descendente
③
o ramos para a Tenda do Cerebelo
o ramo meníngeo
- vasculariza a Dura-Mater da Fossa Craniana Média
o ramo cavernoso
- para o Seio Cavernoso
o Art. Hipofisária Inferior e Posterior
- tem ramos que formam um anel na Neurohipófise
- anastomosam com a Art. Hipofisária Superior
o ramos para o Gânglio Trigeminal
o ramos para o IV e V pares cranianos
42
④
Artéria Oftálmica (N 84,85/ F 241)
 Origem
- no local em que a ACI abandona o Seio Cavernoso
- medialmente ao Processo Clinóide Anterior
 Trajecto
- entra na Cavidade Orbitária pelo Canal Óptico
- corre na Parede Medial da Cavidade Orbitária
 Ramos Colaterais
o Art. Central da Retina
- 1º ramo da Art. Oftálmica
- entra no n. óptico (II) 1cm antes do Bolbo Ocular
o Art. Lacrimal
- origem: à saída do Canal Óptico
- vasculariza a Glândula Lacrimal
- dá ainda os Art. Palpebrais Laterais
o Art. Ciliares Curtas e Longas Posteriores
- penetram na Esclera
- encontram -se à volta do n. óptico (II)
- vascularizam a Coróide e o Corpo Ciliar
- terminam no Grande Círculo Arterial da Íris
o ramos musculares
- para os músculos extrínsecos do Bolbo Ocular
o Art. Supraorbitária
- sobe medialmente ao Recto Superior e ao Elevador da Pálpebra Superior
- corre depois entre este último e o Tecto da Cavidade Orbitária
- sai pelo Foramen Supraorbitário
- anastomosa com a Art. Supratroclear e o ramo frontal da Art. Temporal Superficial
o Art. Etmoidal Posterior
- vasculariza os Seios Etmoidais Posteriores
- entra no Crâneo
- dá ramos para a Dura-Mater e para a Cavidade Nasal
- atravessam a Lâmina Crivada
- anastomosam com a Art. Esfenopalatina
o Art. Etmoidal Anterior
- vasculariza: Seios Frontais
Seios Etmoidais Anteriores
Seios Etmoidais Médios
o
Art. Palpebrais Mediais
- passam por baixo da Tróclea
-descem por trás do Saco Lacrimal
- vão para as pálpebras superior e inferior
- formam arcos palpebrais com as Art. Palpebrais Laterais
 Ramos Terminais
o Art. Dorsal do Nariz
- divide-se em 2 ramos:
- 1 anastomosa com a Art. Angular da Art. Facial
- outro anastomosa com o oposto e com a Art. Lateral do Nariz da Art. Facial
43
o
Art. Supratroclear
- abandona a Cavidade Orbitária supero-medialmente
- acompanha o nervo homónimo
- ascende na Fronte
- vasculariza a Pele e os músculos da zona
o Art. Hipofisária Sup. (ramo da ACI)
- vasculariza:
Infundíbulo da Hipófise
parte ventral do Hipotálamo
o Art. Coroideia Ant. (ramo da ACI)
- abandona a ACI perto do Art. Comunicante Posterior
- dirige-se para trás
- vai terminar no Plexo Coróide
- Ramos Colaterais:  ramo do núcleo amigdalóide
 ramos coroideus do Ventrículo Lateral
 ramos coroideus do III Ventrículo
o Art. Comunicante Post. (ramo da ACI)
- dirige-se para trás
- localiza-se junto ao n. oculomotor (III)
- anastomosa com a Art. Cerebral Posterior da Art. Basilar
- Ramos Colaterais:
 ramo do Tracto Óptico

 ramo do Pedúnculo Cerebral 
ramo da região interpeduncular
ramo do gyrus hipocampal
 Ramos Terminais
o Art. Cerebral Anterior (ACA)
- passa acima do n. óptico (II)
- vai até à Fissura Longitudinal
- comunica com a oposto pela Art. Comunicante Anterior
- contorna o Corpo Caloso
- percorre a sua face superior
- anastomosa com a Art. Cerebral Posterior
- em caso de AVC pode causar perda de força nos membros inferiores
- Tem 2 porções: A – pré-comunicante
1
Esta coisa das Artérias
Cerebrais convém saber
porque o prof. pergunta
sempre. O trajecto não
vale a pena mas se não
souberes os ramos vai
haver chatice.
A2 – pós-comunicante
- Ramos Terminais:
A1
Art. Estriadas Proximais
Art. Supraóptica
Art. Pré-óptica
A2
Art. Frontobasal Medial
Art. Polar Frontal
Art. Calosomarginal----Art. Pericalosa
ramo frontal ântero-medial
ramo frontal intermédio-medial
ramo frontal póstero-medial
ramo cingular
ramos paracentrais
ramos paracentrais
ramos pré-cúneos
ramos parieto-occipitais
44
o
Art. Cerebral Média (ACM)
- corre inicialmente no Sulco Cerebral Lateral
- depois póstero-superiormente na Ínsula
- é a + volumosa
- em caso de AVC pode causar Afasia
- tem 2 porções: M – horizontal
1
M2 – insular
- Ramos Terminais
Superiores
Art. Frontobasal Lateral
Art. Pré-Frontal
Art. do Sulco Pré-central
Art. do Sulco Central
Art. do Sulco Pós-central
Art. Parietal Posterior
Inferiores
Art. Temporais
anterior
média
posterior
ramo parieto-occipital
ramo do gyrus angular
Artéria Vertebral (N 138/ F 251)
 Origem
Ver Anexos
- face posterior e superior da Art. Subclávia
 Trajecto
- sobe através dos foramina dos Proc. Transversários Cervicais excepto C7
- curva medialmente atrás das massas laterais do Atlas
- entra no Crâneo pelo Foramen Magnum
- junta-se à oposta formando a Art. Basilar
45
 Ramos Colaterais (3) – existem mais, mas só estes interessam
o ramos meníngeos
- origem: junto ao Foramen Magnum
- ramificam-se entre o Osso e a Dura-Mater na Fossa Cerebelosa
- vascularizam o Osso, a Dura-Mater e a Foice Cerebral
o Art. Espinhal Anterior
- origem: junto à terminação da Art. Vertebral
- trajecto: desce anteriormente à Medula Alongada
junta-se à oposta no bordo inferior da Oliva Inferior
o tronco formado desce na Linha Média da Medula Espinhal
- vasculariza a Medula Alongada, a Medula Espinhal e a Cauda Equina
o Art. Cerebelosa Posterior e Inferior (PICA)
- passa dorsalmente em volta da Oliva Inferior
- vai para a face inferior da parte posterior do Cerebelo
Artéria Basilar (F 251)
 Origem
- surge na união das 2 Art. Vertebrais
 Trajecto
- percorre o Sulco Basilar da Ponte
- termina no local onde se bifurca para dar origem às Art. Cerebrais Posteriores
 Ramos Colaterais (5)
o Art. Labiríntica
- acompanha o n. facial (VII) e o n. vestibulococlear (VIII)
- vai até ao MAI
- distribui-se pelo Ouvido Interno
o Art. Cerebelosa Anterior e Inferior (AICA)
- dirige-se para trás e para fora
- passa abaixo dos n. abducens (VI), facial (VII) e vestibulococlear (VIII)
- vasculariza a região ântero-lateral da superfície cerebelosa inferior
- anastomosa com a PICA
46
o
Art. Cerebelosa Superior
- origem: junto à terminação da Art. Basilar
- trajecto: dirige-se lateralmente
passa por baixo do n. oculomotor (III)
contorna o Pedúnculo Cerebral
chega à superfície cerebelosa superior
dá 2 ramos terminais
por baixo da Tenda do Cerebelo
o Art. Pônticas
- vascularizam a Ponte
o Art. Cerebral Posterior (ACP)
- ramo terminal da Art. Basilar
- dirige-se lateralmente
- paralelamente à Art. Cerebelosa Superior
- recebe a Art. Comunicante Posterior
- em caso de AVC pode comprometer a visão
- tem 4 porções: P – pré-comunicante
1
P2 – pós-comunicante
P3 – occipito-lateral
P4 – occipito-medial
- Ramos Terminais:
P1
Art. Centrais Posteriores e Mediais
Art. Circunferenciais Curtas
Art. Perfurantes do Tálamo
Art. Colicular
P2
Art. Centrais Posteriores e Laterais
P3
Art. Temporais
anterior
média
posterior
P4
ramo dorsal do Corpo Caloso
ramo calcarino
ramo parieto-occipital
ramo occipito-temporal
47
Veias
(N70, 99, 103/F 277-287)
 Pescoço
o Veia Jugular Interna (VJI)
- veia principal do Pescoço
- todas as outras drenam nela
- encontra-se por baixo do tendão intermediário do Omohioideu
- vai do Foramen Jugular ao ângulo venoso
- drena o interior da Cavidade Craniana
- encontra-se dentro da Fáscia Carotídea
o Veia Jugular Externa (VJE)
- termina num ângulo entre a VJI e a Art. Subclávia
- localiza-se entre o Platisma e a Fáscia Cervical Superficial
- é responsável pela drenagem superficial da Cabeça
o Veia Jugular Ant.
- origem: junto ao Hióide
- geralmente termina junto à VJE
- drena a região tiroideia
Como é óbvio não vale a
pena perder muito
tempo com as veias já
que o prof. não lhes dá
muito ênfase, mas
convém sabê-las
minimamente
 Seios Ímpares (5)
o Seio Sagital Superior (SSS)
- encontra-se junto à Foice Cerebral
- tem Granulações Aracnoideias onde se efectua a drenagem do LCR
- vai da Crista Galli à Confluência dos Seios
o Seio Sagital Inferior (SSI)
- encontra-se na concavidade da Foice Cerebral
o Seio Recto
- origem: na união do SSI com a Grande Veia Cerebral
- vai da origem da Foice Cerebral à junção com a Tenda do Cerebelo
o Seios Intercavernosos
- anterior e posterior
- responsáveis pela comunicação entre os Seios Cavernosos esquerdo e direito
o Plexo Basilar
 Seios Pares (7)
o Transversos
- da Confluência do Seios (Protuberância Occipital Interna) até ao Seio Sigmóide
o Sigmóides
- percorre a parede lateral do Crâneo
- termina em forma de “S” na VJI (Foramen Jugular)
o Occipitais
- vão do Foramen Magnum à Confluência dos Seios
o Cavernosos
- encontram-se lateralmente à Sella Turcica
o Esfenoparietais
- no bordo livre das Pequenas Asas do Esfenóide
o Petrosos Superiores
- vão do Seio Cavernoso ao Seio Sigmóide
- passam no bordo superior do Rochedo do Temporal
48
o
Petrosos Inferiores
- vão do Seio Cavernoso ao Foramen Jugular
- passam no bordo posterior e inferior do Rochedo do Temporal
 Veias Superficiais
- localizam-se no Espaço Subaracnóide
o Veias Cerebrais Superiores
o Veia Cerebral Média Superficial
o Veias Cerebrais Inferiores
Occipital
Orbitária
 Veias Meníngeas
Temporal
- localizam-se na Dura-Mater
 Veias Diplóicas
- encontram-se nos Diploe do Tecto Craniano
- comunicam com Seios e Veias Superficiais
o Frontal
o Temporal Anterior
o Temporal Posterior
o Occipital
 Veias Emissárias
- comunicam com Seios, Veias Superficiais e Veias Diplóicas
 Veias Profundas
o Veia Basal
- origem: na Substância Perfurada Anterior
- corre na Fissura Cerebral Transversa
- termina na Grande Veia Cerebral
- aferentes:
Veia Cerebral Anterior
Veia Cerebral Média Profunda
Veia Coroideia Inferior
Veia Peduncular
o
o
Veias Cerebrais Internas
- encontram-se na Fossa Transversa
- entre o Fornix e o Tálamo, no Tecto do III Ventrículo
Grande Veia Cerebral
- origem: entre as Veias Cerebrais Internas
- termina no Seio Recto
As Anastomoses entre os diferentes
sistemas venosos podem ser portas de
entrada para infecções cerebrais
Uma ruptura de uma Veia
Profunda pode resultar num
Hematoma Subdural
49
Vasos Linfáticos
(N 72/F 300, 303)
o
o
o
o
o
o
o
Occipitais
- 1 a 3 nódulos junto ao Trapézio
- drenam o Escalpe Posterior
Escusado será dizer que a
Mastoideus
probabilidade de esta página te
- junto ao Processo Mastóide
vir a ser útil na Oral é
- drenam o Escalpe Lateral e a Aurícula
ridiculamente próxima de 0%
Parotídeos Superficiais
- anteriores ao Tragus da Aurícula
- drenam a Aurícula, as Pálpebras e o Plano Cutâneo Lateral da Cabeça
Parotídeos Profundos
- são profundos à Fáscia Parotídea
- drenam a região temporal, a região orbitária, o MAE, o Ouvido Médio, o Palato Mole e a Cavidade Nasal
Faciais
- drenam a Pálpebra, o Nariz e a Mucosa Bucal
Sumentonianos
- entre os ventres anteriores dos músculos Digástricos
- drenam o Lábio Inferior, o Mento e o Apex da Língua
Submandibulares
- encontram-se entre a Mandíbula e a Glândula Submandibular
- drenam a região infraorbitária, a Bochecha, a Língua e as Gengivas
50
Nariz
(N 36-50/ F 39, 165-167)
Nariz Externo
- tem forma piramidal
- raiz tem continuidade com a testa
- Narinas: 2 aberturas elipsóides inferiores separadas pelo Septo Nasal
- Apex: ponta livre
- Dorso do Nariz: formado pelas faces laterais
 Porção Óssea
o Ossos Nasais
o Processos Frontais dos Maxilares
o Processos Nasais dos Frontais
 Porção Cartilaginosa
o Cartilagem Septal
- tem forma quadrilátera
- é + espessa na periferia do que no centro
- possui o Processo Esfenoidal:
- extensão entre o Vómer e a Lâmina Perpendicular do Etmóide (ocasional)
o Cartilagem Lateral
- forma
- bordo sup. ligado ao Osso Nasal e ao Maxilar (Proc. Frontal)
- bordo inf. ligado à Grande Cartilagem Alar
o Grande Cartilagem Alar
- curvada em volta da parte anterior do Nariz
- porção medial ligada à Cartilagem Septal e à oposta
- bordo sup. da porção lateral ligada à Cartilagem Lateral
o Pequena Cartilagem Alar
- na membrana fibrosa
- liga o bordo inf. da Grande Cartilagem Alar ao Maxilar (Proc. Frontal)
o Cartilagens Acessórias
 Vascularização
o Art. Facial
o
o
Art. Nasal Lateral
Art. Labial Superior
Art. Oftálmica – Art. Dorsal do Nariz
Art. Maxilar – Art. Infraorbitária
 Drenagem Venosa
o Veia Facial
o Veia Oftálmica
 Inervação
 Sensitiva
o n. oftálmico (V1)
n. nasociliar  n. infratroclear
n. nasal externo
o n. maxilar (V2) : n. infraorbitário  ramos nasais
 Motora
o n. facial (VII) – ramos nasais
51
Cavidades Nasais
- divididas pelo Septo Nasal
- abrem na face pelas Narinas
- abrem na Nasofaringe pelas Choanes
- cada uma tem:
Tecto
Pavimento
Face Lateral
Face Septal
- são divididas em 3 áreas:
Vestíbulo Nasal
Região Respiratória
Área Olfactiva
 Vestíbulo Nasal
- ligeira dilatação na porção anterior do Nariz
- estende-se por um pequeno recesso até ao Apex
o Limen Nasi
- crista encurvada
- corresponde ao bordo superior da Grande Cartilagem Alar
- constitui o limite superior do Vestíbulo
 Região Respiratória
 Parede Lateral
- apresenta 3 conchas
- por baixo de cada uma encontra-se o meato correspondente
 Concha Superior
o Recesso Esfeno-Etmoidal
- acima da Concha
- entre o Seio Esfenoidal e o Tecto Nasal
- contém a abertura do Seio Esfenoidal
o Meato Superior
- abertura (única) dos Seios Etmoidais Posteriores
 Concha Média
o Meato Médio
- continua-se acima pelo:
o Átrio do Meato Médio
52



o Agger Nasi
- crista encurvada
- acima do Átrio
o Bula Etmoidal
- na parede medial do Meato Médio
- abertura dos Seios Etmoidais Médios
o Hiato Semilunar
- estende-se anteriormente à Bula Etmoidal
- contém a abertura dos Seios Etmoidais Anteriores
- o Seio Maxilar abre na sua parte inferior
o Processo Uncinado
- limita o Hiato Semilunar anterior e inferiormente
o Infundíbulo Etmoidal
- continuação superior do Hiato
o Ducto Frontonasal
-continuação do Infundíbulo
 Concha Inferior
o Meato Inferior
- abertura do Canal Nasolacrimal
Parede Septal
- tem ligeiras cristas resultantes das projecções ósseas
- apresenta o Sulco para o n. nasopalatino
Tecto
- tem 3 porções: ① Frontonasal – inclinada para baixo e para a frente
② Etmoidal – horizontal
③ Esfenoidal – inclinada para baixo e para trás
②
①
③
- a Cavidade Nasal é + ‘alta’ na porção ② que corresponde à Lâmina Crivada do Etmóide
Pavimento
- constituído por:
o Maxilar (Proc. Palatino) – ¾ anteriores
o Palatino (Lâmina Horizontal) – ¼ posterior
- possui ainda o Canal Incisivo:
- marcado por 1 pequena depressão anteriormente
 Área Olfactiva
- contém os terminais sensoriais do n. olfactivo (I)
- é limitada pela Concha Nasal Superior
pela região oposta a esta no Septo Nasal
e pela porção do Tecto entre estas duas
53
 Vascularização
Artéria
Ramo
Vascularização
Art. Oftálmica
ramos etmoidais anteriores
ramos etmoidais posteriores
Seios Etmoidais e Frontais e Tecto
Art. Facial
ramo septal da Art. Labial Superior
Septo Nasal (na região do Vestíbulo)
Art. Esfenopalatina *
Conchas, Meatos e Septo Nasal
Art. Palatina Descendente
Art. Maxilar
Ramos ant.-sup.
Art. Infraorbitária
Seio Maxilar
Ramos post.-sup.
Art. Faríngea
Seio Esfenoidal
* Anastomosa com a Art. Palatina Descendente (no Canal Incisivo)
e com a Art. Labial Superior
 Drenagem Venosa
- plexo submucoso rico e especialmente denso na parte inferior (Plexo Pterigoideu?)
- Veias Oftálmica, Facial e Maxilar
 Drenagem Linfática
Linfáticos da região
ant. da Cavidade Nasal
Linfáticos da pele
do Nariz
Resto do Nariz
Gânglios Cervicais
Profundos Sup.
 Inervação (F 401)
 Sensitiva
Nervo
Oftálmico
(V1)
Ramo
ramo etmoidal anterior do n. nasociliar
n. infraorbitário
n. alveolar ant. e sup.
Maxilar
(V2)
Gg. Pterigopalatino
n. nasal sup. post. e lat.
n. nasopalatino
n. nasal inf. post.
n. nasopalatino
Ramos do nervo do Canal Pterigóide


Gânglios
Submandibulares
Região inervada
porção nat. e sup.d o Septo
porção ant. do Tecto
porção ant. das Conchas Média e Inferior
Parede Lateral anterior às Conchas
Vestíbulo Nasal
Septo e Pavimento junto à Espinha Nasal Ant.
Parede Lateral até à abertura do Seio Maxilar
¾ posteriores da Parede Lateral, Tecto,
Pavimento e Septo
Parte sup. e post. do Tecto e Septo
n. olfactivos
- são filetes que atravessam os foramina etmoidais
- nascem nas células sensoriais da Área Olfactiva
- formam uma rede de fascículos não mielinizados
- dão uma aparência de plexo na mucosa
- na Cavidade Craniana terminam na face inferior do Bolbo Olfactivo
n. autónomos
-acompanham a inervação sensitiva
54


fibras vasomotoras pós-ganglionares
- para os vasos sanguíneos nasais
- simpáticos
fibras parassimpáticas pós-ganglionares
- para o Gânglio Pterigopalatino
Seios Paranasais
 Seios Frontais
- por trás das Arcadas Supraciliares
- estendem-se posterior e superiormente
- por cima do Tecto da Cavidade Orbitária
- abrem no Infundíbulo Etmoidal ou no Ducto Frontonasal
- vascularização: Art. Etmoidal Ant. e Art. Supraorbitária
- drenagem venosa: Veia oftálmica sup. e Veia Supraorbitária
- inervação: n. supraorbitário
 Seios Etmoidais
- pequenas cavidades nos Labirintos Etmoidais completadas pelos ossos:
Frontal, Maxilar, Lacrimal, Esfenóide e Palatino
- os Anteriores abrem no Hiato Semilunar
- os Médios abrem na Bula Etmoidal
- os Posteriores abrem no Meato Superior
- vascularização: Art. Esfenopalatina, Art. Etmoidais Ant. e Post.
- drenagem venosa: veias homónimas
- inervação: nervos etmoidais ant. e post. e ramos orbitários do Gânglio Pterigopalatino
 Seios Esfenoidais
- posteriores ao Tecto da Cavidade Nasal
- no Corpo do Esfenóide
- abrem no Recesso Esfeno-etmoidal
- vascularização: Art. Etmoidal Post.
- drenagem venosa: Veia homónima
- inervação: nervo homónimo e ramos orbitários do Gânglio Pterigopalatino
 Seios Maxilares
-são os maiores
- ocupam a > parte do Corpo dos Maxilares
- têm forma piramidal
Base: Parede Lateral da Cavidade Nasal
Vértice: Proc. Zigomático do Maxilar
- abrem abaixo da Bula Etmoidal na parte inferior do Hiato Semilunar
- vascularização: Art. Facial, Art. Infraorbitária e Art. Palatina Descendente
- drenagem venosa: veias homónimas
- inervação: n. infraorbitário (V2) e n. alveolares superiores médios
n. alveolares superiores anteriroes
n. alveolares superiores posteriores
55
Cavidade Oral
(N 51-62/F 134-143)
- divide-se em:
Vestíbulo Bucal
Cavidade Oral propriamente dita
 Vestíbulo Bucal
- limitado externamente pelos Lábios e Bochechas
- limitado internamente pelas Gengivas e Dentes
- limitado acima e abaixo por uma reflexão da mucosa: Fórnix
- separado da Cavidade Oral propriamente dita pela Arcada Alvéolo-dentária
- é contínuo com esta a partir do 3º molar
- encontra-se revestido por mucosa e tem Glândulas Salivares
o Freio do Lábio Superior
o Freio do Lábio Inferior
o Papila do Canal Parotídeo
- pequena projecção da mucosa
- lateral ao 2º Molar Superior
 Cavidade Oral propriamente dita
- limitada lateral e anteriormente por:
Arcadas Alveolares
Dentes
Gengivas
- atrás comunica com a Faringe pelo Istmo Orofaríngeo
- o Tecto é formado pelo Palato Mole e Palato Duro
- o Pavimento é constituído pela região anterior da Língua e pela mucosa que reveste o Milohioideu anterior e
lateralmente à base da Língua
- separada do pescoço pelos músculos Geniohioideu e Milohioideu
o Freio Lingual
- liga a face inferior da Língua ao Pavimento da Cavidade Oral
o Papila Sublingual
- de cada lado da Língua
- local onde abrem os canais das Glândulas Submandibulares
o Prega Sublingual
-crista que se estende póstero-lateralmente à Papila
- local de abertura dos canais das Glândulas Sublinguais
 Lábios
- rodeiam o orifício oral
- revestidos externamente por Pele e internamente por Mucosa
- envolvem o Orbicular Oral, os nervos labiais e pequenas glândulas que segregam para o Vestíbulo
- de cada lado as Comissuras Labiais formam os ângulos da Boca
o Tubérculo Labial
- em posição mediana
- no Lábio Superior
- terminação inferior de um sulco proveniente do Nariz
 Dentes
o Coroa
- revestida por Esmalte
56
o Colo
o Raiz
Forma:
- revestida por Cemento
8 incisivos
o Dentina
4 caninos
o Canal Dentário (Pulpa Dentária)
- tecido conjuntivo
8 pré molares
- vasos e nervos
12 molares
- inervação sensitiva
o Alvéolos Dentários
- Gonfoses
o Periodonto
- meio de união
 Dentição de Leite (5 meses – 2,5 anos)
- 20 dentes
2 incisivos
2 caninos
6 pré-molares
 Dentição Definitiva (6 – 23 anos)
- 32 dentes
2 incisivos
- 4 quadrantes de 8 dentes
1 canino
2 pré-molares
3 molares
 Palato Duro
- formado pelo Processo Palatino do Maxilar e pela Lâmina Horizontal do Palatino
- revestido por mucosa e muitas glândulas de dimensões reduzidas – Glândulas Palatinas
o Rafe Palatina
- percorre o Palato anteroposteriormente
o Papila Incisiva
- proeminência oval
- na extremidade anterior da Rafe Palatina
o Pregas Transversais
- irradiam da parte anterior da Papila
O n. vago.(X) inerva todos
estes músculos à excepção
 Palato Mole
do Tensor do Véu do
- estrutura muscular e fibrosa
Palato que é inervado pelo
- vai desde o bordo posterior do Palato Duro à Úvula
o Aponevrose Palatina
n. madibular (v3)
- tendão do músculo Tensor do Véu do Palato
o Músculo Palatoglosso
- tem origem na Aponevrose
- desce até à face lateral da Língua
- forma o limite lateral do Istmo Orofaríngeo
o Músculo Palatofaríngeo
- origem na Aponevrose
- desce na face lateral da Faringe
- vai até ao bordo posterior da Cartilagem Tiróide
o Músculo da Úvula
o Elevador do Véu do Palato
- origem no bordo inferior da porção cartilaginosa da Tuba Auditiva
- une-se à Aponevrose Palatina
57
o Tensor do Véu do Palato
- insere-se na Espinha do Esfenóide, Fossa Escafóide e nobordo anterior da porção cartilaginosa da Tuba
Auditiva
a acção destes 2 últimos
- muda de direcção no Hamulus Pterigoideu
músculos encontra-se mais
- une-se à Aponevrose Palatina
explorada na secção do Ouvido.
Língua
- é o órgão da deglutição, gosto e fala
- tem uma posição parcialmente oral, parcialmente faríngea
- encontra-se ligada por músculos ao Hióide, Mandíbula, Proc. Estilóide, Palato Mole e Parede Faríngea
- divide-se em:
Raíz
Corpo
Apex

Raiz
- ligada ao Hióide e à Mandíbula
- contacta com o Geniohiodeu e Milohiodeu entre inserções
o Tônsila Lingual
- tecido linfático disperso pela margem da Língua

Corpo
 Dorso
- convexo
o Sulco Terminal
- sulco em “V”
- divide a Língua numa porção oral ou pré-sulcal (2/3 anteriores)
e numa porção faríngea ou pós-sulcal (1/3 posterior) fixa
o Foramen Cego
- na zona mediana do sulco
- corresponde ao limite superior do divertículo tiroideu embrionário
o Pregas Palatoglosso
- lateralmente ao sulco
o Papilas Foliadas
- anteriormente às pregas
- série de papilas paralelas na margem póstero-lateral da Língua
o Papilas Valadas
- anteriormente ao sulco
- 7-12 papilas circulares
58
o

Papilas Filiformes
- projecções epiteliais
o Papilas Fungiformes
- numerosas nas margens e Apex da Língua
o Sulco Mediano
 Face Inferior
o Freio da Língua
- liga a Língua ao Pavimento da Cavidade Oral
o Vasos e nervos linguais profundos
- lateralmente ao Freio
o Prega Fimbriada
- lateralmente aos vasos e nervos
Apex
 Esqueleto da Língua
 Estrutura Óssea
o Hióide
 Estruturas Conjuntivas
o Septo da Língua
- ligado ao Corpo do Osso Hióide
o Aponevrose Lingual
 Músculos
 Extrínsecos
o Genioglosso
- inserções: Espinha Mental
Língua
o Hioglosso
- inserções: Grande Corno do Hióide
Corpo do Hióide
Língua
o Estiloglosso
- inserções: Processo Estilóide
Língua
o Condroglosso (inconstante)
- inserções: Pequeno Corno do Hióide
Língua
o Palatoglosso
- inserções: Aponevrose Palatina
Língua
 Intrínsecos ( N 128)
o Longitudinal Superior
- acções: elevação e retracção
o Longitudinal Inferior
- acções: depressão
o Transverso da Língua
- acções: alongamento e estreitamento
o Vertical da Língua
- acções: torna a Língua plana
 Vascularização
o Artéria Lingual (ver Vascularização)
59
 Inervação
 Motora
o n.hipoglosso (XII)
- inerva todos os músculos extrínsecos excepto o Palatoglosso que é inervado pelo Plexo Faríngeo (X e XI)
- quando um indivíduo não mexe a Língua as causas podem ser:
- Freio da Língua curto
- lesão do n. hipoglosso (XII)
- lesão dos músculos extrínsecos da Língua
 Sensitiva
o n. trigémio (V) – 2/3 anteriores
o n. glossofaríngeo (IX) – 1/3 posterior
o n. vago (X) – 1/3 posterior
 Sensorial
o n. facial (VII) – 2/3 anteriores
o n. glossofaríngeo (IX) – 1/3 posterior
o n. vago (X) – Base da Língua e Epiglote
Glândulas Salivares (N 61/ F 137)
 Glândulas Salivares Minor
- encontram-se sob a mucosa
- envolvidas nas estruturas da Cavidade Oral
o Glândulas Labiais
o Glândulas Bucais
o Glândulas Molares
o Glândulas Palatinas
o Glândulas Linguais
 Glândulas Salivares Major
- 3 de cada lado:
o Glândulas Sublinguais
- componente mucosa dominante
- são as + pequenas
- encontram debaixo da mucosa oral
- desembocam na Prega Sublingual
- estão alojadas na Fossa Sublingual da Mandíbula
- em baixo encontra-se o Milohiodeu
- medialmente encontra-se o Genioglosso
- lateralmente encontra-se a Mandíbula
o
Glândulas Submandibulares
- componente serosa dominante
- tem 2 porções:
 Superficial
- no Digástrico (entre o Digástrico e o Milohioideu)
 Profunda
- vai até à extremidade posterior da Sublingual
- entre o Milohoiideu, Hioglosso e Estiloglosso
- superiormente corre o n. lingual
- inferiormente corre o n. hipoglosso (XII) e a veia lingual profunda
60

Ducto Submandibular
Tributários emergem na
Face medial
Porção profunda
Porção superficial
Milohioideu
Passa entre
Hioglosso
Genioglosso
e entre
Glândula
Sublingual
Papila Sublibgual
o
Glândulas Parótidas
- constituídas unicamente por uma componente serosa
- são as de > dimensão
- situam-se abaixo do MAE
- entre a Mandíbula e o Esternocleidomastoideu
- projecta-se anteriormente e superficialmente ao Masséter
- geralmente existe 1 pequena porção livre entre o arco Zigomático e o Canal Parotídeo
 Canal Parotídeo
Confluência de
2 tributários
passa superficialmente
ao
curva p/ dentro quando atinge o
seu bordo ant.
Masséter
atravessa o
Buccinator
Papila do Canal
Parotídeo
Passa entre o
Buccinator e a
mucosa oral
Corre obliquamente
para a frente
61
Faringe
(N 63-68/F 142-145)
- tubo musculomembranoso com 14-16cm de comprimento
- vai desde a Base do Crâneo até ao nível de C6 e bordo e inferior da Cartilagem Cricóide
- continua-se pelo Esófago
- inserções:
Tubérculo Faríngeo (Osso Occipital)
Espinha do Esfenóide
Hamulus Pterigóide
parte posterior da Linha Milohioideia
Ligamento Tirohioideu Lateral
 Funcionalidades:
- Ar para a Laringe
- Comida para o Esófago
 Relações
 Porção Cefálica (acima do bordo inferior da Mandíbula)
o VJI
o ACI e ACE
o N. cranianos IX, X, XI e XII
o Músculos mastigadores
o Glândula Parótida
 Porção Cervical
o VJI
Rolo vásculo-nervoso
o ACI e ACE
do pescoço
o N. vago (X)
o Glândula Tiróide
 Constituição Anatómica
 Túnica mucosa
- parte superior: epitélio estratificado cilíndrico ciliado
- parte inferior: epitélio estratificado pavimentoso
 Túnica submucosa
- tecido conjuntivo entre mucosa e músculo
 Fáscia faríngea
o Fáscia faringo-basilar
- na parte superior da Faringe
- desprovida de cobertura muscular
- liga a Faringe à Base do Crâneo
 Túnica muscular
- 3 músculos constrictores (superior, médio e inferior)
- 3 músculos elevadores
o Rafe Faríngea
- zona fibrosa
- resulta do intercruzamento das fibras musculares dos Constrictores
- ao nível da linha média posterior
- estende-se até ao Tubérculo Faríngeo
62
 Nasofaringe ou Rinofaringe
- acima do Palato Mole
- as paredes são estáticas (excepto o Palato Mole)
- atrás das Cavidades Nasais (continua-se pelas Choanes)
- comunica com a Orofaringe pelo Istmo Orofaríngeo
- Tem 1 Tecto, 2 Paredes Laterais, 1 Parede Posterior e 1 Pavimento:
 Tecto
o Tônsila Faríngea
- massa linfóide
- localizada na parte posterior do Tecto e parte superior da Parede Posterior
 Paredes Laterais
o Abertura dos Canais Faringotimpânicos
o Torus Tubário
- limite superior e posterior da Abertura dos Canais Faringotimpânicos
o Prega Salpingofaríngea
- posterior à Abertura Tubárica
- corresponde à projecção mucosa do músculo homónimo
o Prega Salpingopalatina
- localizada anteriormente à Abertura Tubárica
o Torus Levatorius
- inferior à Abertura Tubárica
- projecção produzida pelo Elevador do Véu do Palato
o Recesso Faríngeo
- localizado póstero-lateralmente à Abertura Tubárica
 Pavimento
- o Pavimento corresponde à face superior do Palato Mole
 Orofaringe
- vai do Palato Mole ao bordo superior do Hióide
- continua a Cavidade Oral pelo Istmo Orofaríngeo
- limites do Istmo:
- Pregas Palatoglosso
- Sulco Terminal
- Foramen Cego
o Tônsila Lingual
- aglomerado de tecido linfóide na Raiz da Língua
o Tônsila Palatina
Constituem a Parede Lateral
o Pregas Palatofaríngeas
o Valécula Epiglótica
- entre a Epiglote e a Base da Língua
o Fossa Glossoepiglóticas medial e lateral
 Laringofaringe
- vai do bordo superior do Hióide até ao bordo inferior da Cartilagem Cricóide
- na sua Parede Anterior encontra-se a entrada da Laringe
- por baixo da membrana mucosa encontram-se os ramos internos do n. laríngeo superior
o Fossas Piriformes
- lateralmente à entrada da Laringe
- entre as Pregas Ari-epiglóticas e a Cartilagem Tiróide e a membrana tiro-hioideia
63
 Músculos Elevadores
o Estilofaríngeo
- insere-se no Processo Estilóide
- passa entre os Constrictores Superior e Médio
- insere-se no Hióide e na Cartilagem Tiróide
o Salpingofaríngeo
- insere-se na parte inferior da porção cartilaginosa da Tuba Auditiva
- dirige-se para baixo
- junta-se ao músculo Palatofaríngeo
o Palatofaríngeo
- desce na face lateral da Faringe
- vai até ao bordo posterior da Cartilagem Tiróide
 Músculos Constrictores
 Superior
- tem 4 porções:
o Pterigofaríngea
- insere-se no Hamulus Pterigóide
o Bucofaríngea
- insere-se na Rafe Pterigomandibular
o Milofaríngea
- insere-se na parte posterior da Linha Milohioideia
o Glossofaríngea
- insere-se no bordo lateral da Língua
-inserem-se todas atrás na Rafe Faríngea
 Médio
- tem 2 porções:
o Condrofaríngea
- insere-se no Pequeno Corno do Hióide e no Ligamento Estilohioideu
o Queratofaríngea
- insere-se no bordo superior do Grande Corno do Hióide
- inserem-se ambas atrás na Rafe Faríngea
- faces superiores sobrepõem-se ao Constrictor Sup. as inferiores sobrepõem-se ao Constrictor Inf.
 Inferior
- tem 2 porções:
o Tirofaríngea
- insere-se no bordo posterior da Cartilagem Tiróide (Linha Oblíqua)
o Cricofaríngea
- insere-se na Cartilagem Cricóide
- dirigem-se para trás e inserem-se na Rafe Faríngea
Esfíncter Esofágico Superior:
- estreitamento na transição para o Esófago
 Vascularização
o Art. Faríngea Ascendente (da ACE)
o Art. Palatina Ascendente – ramos tonsilares (da Art. Facial)
o Art. Dorsal da Língua (da Art. Lingual)
o Art. Palatina Descendente
o Art. do Canal Pterigóide
da Art. Maxilar
o Art. Faríngea
 Inervação
o Plexo Faríngeo (n. vago (X) + n. glossofaríngeo (IX))
- sensitiva
- motora
64
Olho
(N 81-91/ F 435-449)
 Bolbo Ocular
- contido na Cavidade Orbitária
- embebido na gordura orbitaria
- separado do osso pela Fáscia do Bolbo do Olho
o Segmento Anterior
- entre a Lente e a Córnea
- constitui cerca de 1/6 do globo ocular
- transparente
o Segmento Posterior
- posterior à Lente
- constitui cerca de 5/6 do globo ocular
- opaco
o Eixo Óptico
- eixo que passa no pólo anterior e no
Disco Óptico
o Eixo Visual
- eixo que passa nos 2 pólos do globo
o Câmara Anterior
- região do Segmento Anterior limitada posteriormente pela Íris
o Câmara Posterior
- região do Segmento Anterior limitada pela Íris (anteriormente) e pela Lente (posteriormente)
 Túnicas
 Fibrosa
o Esclera (ou Esclerótica)
- densa e rígida
- constituída por tecido colagénico fibroelástico
- responsável por manter a forma do Olho
- constitui os 5/6 posteriores da Túnica Fibrosa
- face externa relaciona-se com a Fáscia do Bolbo do Olho
- face interna está separada da Coróide por 1 espaço com conteúdo linfático:
- Espaço Pericoroidal
- é perfurada atrás pelo n. óptico (II) na Lâmina Crivada da Esclera (onde também passam vasos ciliares e
centrais da retina)
 Junção Corneoesclerótica
- surge no local em que a Túnica Fibrosa passa junto à Íris
- apresenta o Seio Venoso da Esclera (Canal de Schlemm)
- apresenta o Esporão Esclerótico que completa o Seio Venoso
o Córnea
- transparente
- constitui o 1/6 anterior da Túnica Fibrosa
- projecta-se da Esclera
- tem 1 curvatura + acentuada que a Esclera
- está coberta pela Conjuntiva Bulbar
- a inserção da Íris forma um recesso angular:
- Ângulo Iridocorneal
- face anterior: convexa (humidificada pelas lágrimas)
- face posterior: côncava (limita anteriormente a Câmara Anterior)
65
 Vascular
o Coróide
- membrana delgada fortemente pigmentada
- ricamente vascularizada ( fluxo sanguíneo – papel
importante no abastecimento da Retina)
- cobre a face interna da Esclera
- face externa: corresponde à Lâmina Supracoroideia
- face interna: fortemente aderente à Camada
Pigmentada da Retina
- muito aderente à Esclera no local em que é perfurada pelo n. óptico (II)
- contínua com o Corpo Ciliar na Ora Serrata
o Corpo Ciliar
- contínua com a Coróide atrás e com a Íris à frente
- altamente vascularizada
- funções: suspensão da Lente
fonte de Humor Aquoso
- face externa: relaciona-se com a Esclera
- face interna: recortada e contínua com a Ora Serrata
- anteriormente apresenta: Coroa Ciliar – conjunto dos Processos Ciliares
Pregas Ciliares
Fibras Zonulares – formam o Ligamento Suspensor da Lente
 Processos Ciliares
- 60-80
- formados por desdobramentos da Coróide
- recebidos pelas Fibras Zonulares
- são responsáveis pela produção de Humor Aquoso
 Músculos Ciliares
- têm forma semicircular
- fibras circulares
Inserem-se nos Processos Ciliares
- fibras meridionais
Processo de Acomodação da Lente: ao contraírem os Músculos Ciliares
projectam os Processos Ciliares relaxando o Ligamento Suspensor da
Lente tornando-a + convexa de modo a poder focar melhor a imagem
o
Íris
- disco contráctil, delgado e circular
- localizada entre a Córnea e a Lente
- imersa em Humor Aquoso
- divide o Segmento Anterior em Câmara Anterior e Posterior
 Pupila
- orifício no centro da Íris
- o seu estado de dilatação controla a quantidade de luz que atinge a Lente
 Esfíncter da Pupila
- + central
- as fibras dispõem-se ao longo do bordo pupilar
- controlado por fibras parassimpáticas do n. oculomotor (III)
- provoca miose – contração pupilar
 Dilatador da Pupila
- as suas fibras dispõem-se radialmente do bordo da Pupila
- controlado por fibras simpáticas veiculadas pelo n. nasociliar
- provoca midríase – dilatação pupilar
66
- face anterior: convexa e de cor variável
- face posterior: côncava e negra
- bordo externo: contínuo com o Corpo Ciliar (Ângulo Iridocorneal)
- bordo interno: delimita a Pupila
 Nervosa
o Retina
- membrana delgada que recebe as imagens externas
- encontra-se entre a Coróide e a Membrana Hialóide do Corpo Vítreo
- estende-se até à Ora Serrata (onde existe um prolongamento não nervoso até aos Processos Ciliares
- é constituída por 10 camadas (que só interessam para Histologia II)
 Parte Óptica – estende-se do Disco Óptico à Ora Serrata
 Mácula Lútea
- área oval no centro da face posterior do Bolbo Ocular
 Fóvea Centralis
- depressão central
- zona onde a resolução visual é máxima
 Disco Óptico
- local onde o n. óptico (II) é contínuo com a Retina
- esta zona constitui um ponto cego uma vez que neste local os fotorreceptores estão ausentes
 Parte Ciliar
- prolonga-se para a frente da Ora Serrata
- não constitui uma zona sensorial uma vez que não tem fotorreceptores
 Parte Iridial
- também não é sensorial
- a vascularização é assegurada pelos seguintes ramos:
ramo nasal superior
ramo superior
ramo temporal superior
Art. Central da Retina
ramo temporal inferior
ramo inferior
ramo nasal inferior
 Meios Refrigerantes
- transmitem e refractam a luz (tal como a Córnea)
 Humor Aquoso
- líquido transparente que preenche o Segmento Anterior do Olho
- produzido nos Processos Ciliares
- reabsorvido no Seio Venoso da Esclera (Canal de Schlemm)
- nutre a Lente e a Córnea
- regula a Pressão intraocular
Percurso do Humor Aquoso:
Produzido nos
Processos Ciliares
Vai para a
Câmara Posterior
Atravessa a
Pupila
E entra na
Câmara Anterior
Penetra nos
Veia Ciliar Anterior
Entrando na circulação
através da
Deficiência na Reabsorção
Seio Venoso da
Esclera
Pressão intraocular
E é recolhido no
Glaucoma
Espaços de Fontana
Cegueira
67
 Corpo Vítreo
- preenche o Segmento Posterior do Bolbo Ocular
o Fossa Hialóide
- tem uma concavidade Anterior
- local de inserção da Lente
o Canal Hialóide
- vai da Papila do n. óptico (II) à face posterior da Lente
- contém líquido linfático
- vestígio da Art. Hialóide (embrionária)
o Membrana Hialóide
- transparente
- não é penetrada por vasos
 Lente (ou Cristalino)
- corpo biconvexo transparente
- entre a Íris e o Corpo Vítreo
- tem Cápsula (transparente e elástica, sustentada pelo Ligamento Suspensor da Lente)
- adere aos Processos Ciliares pelas Fibras Zonulares
 Músculos do Olho
o Elevador da Pálpebra Superior
- insere-se na face inferior da Pequena Asa do Esfenóide
- termina numa aponevrose que se bifurca em 2 lamelas:
Superior: passa entre o Tarso e o Orbicular
alcança a Pele da Pálpebra Superior
Inferior: insere-se na margem superior e face anterior do Tarso Superior
- acção: Elevação da Pálpebra Superior (antagonista do Orbicular)
o Rectos
- são 4 músculos: Superior, Medial, Inferior, Lateral
- inserem-se todos no Anel Tendinoso Comum (em torno do Canal Óptico)
- terminam na Esclera do Bolbo Ocular
o Oblíquo Superior
- insere-se acima do Canal Óptico (supramedialmente ao Recto Superior)
- forma 1 tendão que passa na Tróclea do Osso Frontal
- insere-se na Esclera (entre os Rectos Superior e Lateral)
o Oblíquo Inferior
- insere-se na face orbitária do Maxilar (lateralmente ao Sulco Nasolacrimal)
- dirige-se para trás
- passa lateralmente entre o Recto Inferior e o Pavimento da Órbita
-termina na Esclera medialmente ao Recto Lateral
 Acções
Lateral - abdução
Medial - adução
- Rectos
Superior – elevação e rotação medial
Inferior – depressão e rotação lateral
- Oblíquo Superior: roda o olho para fora e para baixo
- Oblíquo Inferior: roda o olho para fora e para cima
- os Rectos Superior e Inferior têm uma acção coordenada na rotação medial
- o Oblíquo Superior corrige a acção do Recto Inferior
- o Oblíquo Inferior corrige a acção do Recto Superior
68
 Inervação
- n. troclear (IV) – Oblíquo Superior
- n. abducens (VI) – Recto Lateral
- n. oculomotor (III) Elevador da Pálpebra Superior
Oblíquo Inferior
Recto Superior
Recto Inferior
 Fáscias do Olho
Recto Medial
- Fáscia Bulbar
- Periórbita
 Supercílios e Pálpebras
 Pálpebras
- pregas finas e móveis, adaptadas ao Olho
- protegem através do fechamento rápido
- a superior é > e + móvel que a inferior
- tem 2 porções:
Tarsal
Supratarsal
- unem-se para formar os ângulos do Olho
Medial – cada Pálpebra tem:
o Papila e Ponto Lacrimal
o Canalículo Lacrimal
Lateral – coiso
- Cílios: crescem nas margens palpebrais
Pele
- as Pálpebras são constituídas por:
Conjuntiva Subcutânea
Músculo Orbicular do Olho
Tecido Conjuntivo Submuscular
o Tarso
- constituído por tecido fibroso denso
- ligam-se aos ligamentos palpebrais lateral e medial
o Septo Orbitário
- na Pálpebra Superior insere-se no músculo Elevador da Pálpebra Superior
- na Pálpebra Inferior insere-se no Tarso
o Glândulas Tarsais
- visíveis quando as Pálpebras estão invertidas
- abrem nas margens palpebrais livres
- têm uma secreção oleosa
 Supercílios
- eminências dérmicas
- localizam-se acima das Órbitas
- numerosos pêlos espessos em direcção oblíqua
Orbicular do Olho
- contribuem para a inserção de:
Corrugador Supraciliar
Ventre Anterior do Occipitofrontalis

Túnica Conjuntiva
- membrana mucosa transparente
- cobre as faces palpebrais internas
- reflecte sobre a face anterior da Esclera e Córnea
69
 Aparelho Lacrimal
- formado por:
o
o
o
o
Glândula Lacrimal
Saco Lacrimal
Canalículos Lacrimais
Canal Nasolacrimal
Glândula Lacrimal
- em posição supero-lateral na Cavidade Orbitária
- tem 2 porções:
 Orbitária (alojada na Fossa Lacrimal do
Osso Frontal)
 Palpebral
- abrem no Fórnix da Pálpebra Superior
- inervada pelo n. lacrimal do n. oftálmico (V1) - sensitivo
Saco Lacrimal
- situado numa fossa formada pelo Maxilar e pelo Lacrimal
- tem cerca de 12mm de comprimento
- continua-se inferiormente pelo Canal Nasolacrimal
Canalículos Lacrimais
- existe 1 em cada Pálpebra
- têm cerca de 10mm de comprimento
- vão do Ponto Lacrimal na Papila Lacrimal ao Saco Lacrimal
- colectam o líquido lacrimal para o Saco Lacrimal
Canal Nasolacrimal
- tem cerca de 18mm de comprimento
- abre no Meato Inferior da Cavidade Nasal
- corre num canal ósseo formado pelos ossos Maxilar, Lacrimal e Concha Nasal Inferior
Trajecto do Líquido Lacrimal
Produzido na
Glândula
Lacrimal
Desemboca em
Ductos
Excretores
Atravessa a
face anterior do
Bolbo Ocular
Acumula-se no
Saco
Lacrimal
Passa no
Canalículos
Lacrimais
Entra nos
Lago Lacrimal
Desce no
Canal
Nasolacrimal
E penetra na Cavidade Nasal pelo
Meato Nasal
Inferior
70
Ouvido
(N 92-98/ F 451- 469)
 Audição:
- processo de captação do som pela Aurícula
- transmissão e amplificação do som pelo Ouvido Externo e Médio
- recepção do som pelo Ouvido Interno
Emec
Enervosa
Percepção do som
Transdução do som
 Aparelho Auditivo
Ouvido Externo
Ouvido Médio
Ouvido Interno
Aurícula
MAE
Cavidade Timpânica
Células Mastoideias
Tuba Auditiva
Labirinto Ósseo
Labirinto Membranoso
Líquidos Circulantes
Tendo em conta a
especialidade do prof.
Miguéis, convém ter uma
noção bem consolidada
da anatomia do Ouvido e
da sua funcionalidade
Ouvido Externo
- capta o som e transmite-o ao Ouvido Médio
 Aurícula
- constituída por músculos, cartilagem e pele
- apresenta várias eminências e depressões
o Hélix
- corresponde à margem externa da Aurícula
o Tubérculo Auricular
- elevação na espessura da Hélix
- em posição póstero-superior
o Antihélix
- elevação curvada
- em posição anterior à Hélix
o Fossa Triangular
- delimitada pelas 2 raízes anteriores da Antihélix
o Fossa Escafóide
- depressão entre a Hélix e a Antihélix
o Concha da Aurícula
- depressão da Aurícula
- envolvida pela Antihélix, Antitragus eTragus
o Tragus
- proeminência em frente à Concha
- pode obturar o MAE
o Antitragus
- oposto ao Tragus
o Incisura Intertrágica
- depressão entre o Tragus e o Antitragus
71
o
Lóbulo
- terminação inferior da Aurícula
- composta por tecido adiposo
- não tem tecido cartilaginoso
 Meato Acústico Externo (MAE)
- canal que se estende da Concha à Membrana Timpânica
- tem 2 porções:
 Cartilaginosa (1/3 externo)
 Óssea (2/3 internos)
- dirige-se para a dentro e ligeiramente para a frente
- na pele apresenta glândulas seruminosas
- relaciona-se:
à frente – Processo Condilar da Mandíbula (afecta o tamanho do Lúmen Cartilaginoso)
acima – Fossa Craniana Média
atrás – Células Mastoideias
 Ligamentos
o Anterior - da raiz do Arco Zigomático à Espinha da Hélix
o Superior - do bordo superior da porção óssea do MAE à Espinha da Hélix
o Posterior - da projecção posterior da Concha ao Processo Mastóide
 Músculos Intrínsecos
o Helicis Major
o Helicis Minor
o Trágico
o Antitrágico
o Piramidal
o Oblíquo da Aurícula
o Transverso da Aurícula
 Vascularização
o ramos auriculares anteriores (da Art. Temporal Superficial)
o Art. Auricular Posterior (da ACE)
- formam arcos anastomóticos
 Inervação
o n. trigémio (V)
o n. facial (VII)
o n. vago (X)
Ouvido Médio
 Cavidade Timpânica
- tem uma forma aproximadamente cúbica (6 faces)
- todas as estruturas situam-se no mesmo eixo
 Parede Lateral
o Membrana Timpânica
- revestida por dentro por Mucosa e por fora por Pele
- inserida num Anel Ósseo
- encontra-se dividida em 4 quadrantes pelo Processo Lateral do Martelo e por um eixo perpendicular a
este
- está dividida em 2 porções pelos Ligamentos Maleolares Ant. e Post.:
 Pars Flacida
- não tem camada cartilaginosa entre a Pele e a Mucosa
- acima dos Ligamentos Maleolares Ant. e Post.
- constitui cerca de 1/5 da Membrana
72

Pars Tensa
- possui uma camada cartilaginosa entre as camadas de Pele e Mucosa
- abaixo dos Ligamentos Maleolares
- completa os 4/5 restantes da Membrana
 Parede Medial (ou Labiríntica)
- corresponde à fronteira lateral do Ouvido Interno
o Promontório
- elevação provocada pela 1ª volta da Cóclea
- apresenta 1 crista para o n. timpânico
o Janela Vestibular (ou Oval)
- abertura reniforme
- adere ao Estribo pelo Ligamento Anular
- local pelo qual o Ouvido Médio transfere a informação sonora ao Ouvido Interno
o Janela Coclear (ou Redonda)
- localizada póstero-inferiormente à Janela Vestibular
- ocupada pela Membrana timpânica Secundária
- relacionada com a Rampa Timpânica
o Proeminência Facial
- elevação causada pela passagem do n. facial (VII)
- passa por cima da Janela Vestibular
 Parede Posterior (ou Mastoideia)
- Parede pela qual a Cavidade Timpânica comunica com as Células Mastoideias
o Eminência Piramidal
- proeminência cónica ao nível da Janela Vestibular
- dá inserção ao músculo Estapédio
Nas crianças a Fissura Petro-escamosa
não se encontra bem consolidada o que
 Parede Anterior (ou Carotídea)
- corresponde à parede posterior do Canal Carotídeo permite a passagem de infecções
- é perfurada por:
devido à existência de várias veias
Nervos caroticotimpânicos superior e inferior
nessa região.
Ramos caroticotimpânicos da ACI
- apresenta a abertura para a Tuba Auditiva
- acima desta encontra-se a abertura para o músculo Tensor do Tímpano
 Tecto (ou Parede Tegmental)
o Tegmen Tympani
- parede delgada que separa a Cavidade Timpânica da Cavidade Craniana
- a sua reduzida espessura pode levar à progressão de estruturas patogénicas para a Cavidade Craniana
 Pavimento (ou Parede Jugular)
- fina camada óssea
- separa a Cavidade Timpânica do Bolbo da VJI
 Ossículos
o Martelo (Malleus)
- Cabeça: articula com a Bigorna
- Colo
- Cabo: na espessura da Membrana Timpânica
- Processos: Anterior e Lateral
- Ligamentos: Anterior, Superior e Lateral
73
o
Bigorna (Incus)
- Processo Curto: ligado à Fossa Incudis
- Processo Longo: termina no Processo Lenticular que articula com o Estribo
- Corpo: articula com o Martelo
- Ligamentos: Superior e Posterior
Ossificação do Ligamento Anular
o Estribo (Stapes)
- Cabeça: articula com a Bigorna
local de inserção do músculo Estapédio
Oteoesclerose/Otoespongiose
- Ramos (2)
- Base ou Platina
- Ligamento Anular: em forma de hélice
Transmissão de Sinal Sonoro
3mm x 1,5mm
interrompida
 Músculos dos Ossículos
o Músculo Tensor do Tímpano
- localizado no canal homónimo
- insere-se na face interna do Cabo do Martelo
- acção: empurra o Estribo na direcção da Janela Vestibular (amplifica o som)
- inervação: n. mandibular (V3)
o Músculo Estapédio
- insere-se na Eminência Piramidal
- termina na face posterior da Cabeça do Estribo
- acção: contraria a penetração do Estribo na Janela Vestibular (protege o Ouvido de sons muito
intensos)
- inervação: n. facial (VII)
 Células Mastoideias
- variáveis em nº e em forma
- normalmente são pneumatizadas
- encontram-se revestidas por mucosa
- podem preencher todo o Processo Mastóide
o Antro
- > célula mastoideia
- espaço contínuo com a Cavidade Timpânica
- localiza-se póstero-superiormente a esta
o Ádito
- local de comunicação entre a Cavidade Timpânica e as Células Mastoideias
 Tuba Auditiva
- tubo com cerca de 4cm revestido com mucosa respiratória
- liga a Cavidade Timpânica à Rinofaringe
- permite a passagem de ar entre as duas formações
- função: controlar as pressões entre as 2 faces da Membrana Timpânica (que é empurrada para fora durante a
inspiração)
- tem 2 porções:
Óssea – 1/3 externo
Separadas pelo Istmo
Cartilaginosa (móvel) – 2/3 internos
- a abertura da Tuba ocorre em 4 fases:
1. Contracção do Elevador do Véu do Palato  afasta o Canal para dentro
2. Durante a contracção o Tensor do Véu do Palato é mantido para fora
3. Propagação da abertura em direcção ao Istmo
4. Abertura da Valva Ístmica
O Fecho do Istmo dá-se depois em direcção à Cavidade Timpânica
74
 Vascularização
Inferior (da Art. Farínge Ascendente)
Posterior (da Art. Auricular Posterior)
Artérias Timpânicas
Anterior (da Art. Maxilar)
Superior (da Art. Meníngea Média)
Ouvido Interno
 Labirinto Ósseo
- complexa rede de cavidades na porção petrosa do Temporal
- contém Perilinfa dentro da qual se encontra o Labirinto Membranoso
Vestíbulo
- 3 regiões
Canais semicirculares
Cóclea
o Vestíbulo
- porção central do Labirinto Ósseo
- anteriormente relaciona-se com a Cóclea
- posteriormente relaciona-se com os Canais Semicirculares
 Face Lateral
 Janela Vestibular
 Face Medial
 Recesso esférico
- em posição anterior
- contém o Sáculo
- perfurada por diversos orifícios diminutos preenchidos por ramos do n. vestibular
 Crista vestibular
- ponte entre o Recesso Esférico e o Elíptico
 Recesso Elíptico
- em posição póstero-superior
- contem o Utrículo
 Recesso Coclear
- abaixo e à frente do Recesso Esférico
- perfurado por fascículos vestibulococleares que penetram na extremidade vestibular do Canal
Coclear
 Abertura do Aqueduto Vestibular
- abaixo do Recesso Elíptico
- contem o Canal Endolinfático
- alcança a face posterior do Rochedo do Temporal
 Face Posterior
- apresenta 5 orifícios para os Canais Semicirculares
 Face Anterior
 Abertura da Rampa Vestibular
o Canais semicirculares
- são 3
Anterior (15-20mm)
Posterior (18-22mm)
Lateral (12-15mm)
- encontram-se posteriormente ao Vestíbulo
- os seus locais de abertura no Vestíbulo correspondem a dilatações ósseas denominadas Ampolas
75
 Canal Semicircular Anterior
- tem um orientação vertical
- a sua extremidade anterior abre na porção superior e lateral do Vestíbulo
- a sua extremidade posterior une-se à extremidade superior do Canal Semicircular Posterior, abrindo na
porção medial do Vestíbulo
 Canal Semicircular Posterior
- a sua extremidade superior une-se no Pilar Ósseo Comum com o Canal Semicircular Anterior
- curva-se para trás
- a sua extremidade inferior abre na porção infero-lateral do Vestíbulo
 Canal Semicircular Lateral
- é horizontal e póstero-lateral
- a sua extremidade anterior abre no ângulo superior e lateral do Vestíbulo
- a sua extremidade posterior abre abaixo do Pilar Ósseo Comum
o
Cóclea
- tem a forma de uma Concha de Caracol
- encontra-se anteriormente ao Vestíbulo
 Apex (ou Cúpula)
- aponta para a direcção ântero-superior da Parede Medial da Cavidade Timpânica
 Modíolo
- eixo central cónico da Cóclea
- possui : Base, Lâmina, Canal Espiral e Canais Longitudinais
 Canal Ósseo da Cóclea
- termina na Cúpula
- tem 3 aberturas: Janela Coclear, Janela Vestibular, Canalículo Coclear
 Lâmina Espiral Óssea
- saliência que se projecta do Modíolo
- divide o Canal Ósseo da Cóclea em:
 Canal Coclear
- onde circula a Endolinfa
 Rampa Vestibular
- contínua com o Vestíbulo
76

Rampa Timpânica
- separada da Cavidade Timpânica pela Membrana Timpânica Secundária
- contacta com a Janela Coclear (ou Redonda)
o Canalículo Coclear (corre no Aqueduto Coclear)
- canal que permite a comunicação entre o espaço perilinfático e o espaço subaracnoideu
 Helicotrema
-local de confluência das 2 Rampas
- existe devido ao facto de a Lâmina e o Ducto Coclear acabarem antes do Apex
 Labirinto Membranoso
- é um sistema contínuo de canais
- encontra-se dentro do Labirinto Ósseo
- rodeado por Perilinfa
- preenchido por Endolinfa
- possui células ciliadas (responsáveis por gerar o impulso nervoso)
- tem fibras terminais dos ramos vestibulococleares nas suas paredes
- divide-se em 2 grandes regiões: Aparelho Vestibular e Canal Coclear
o Aparelho Vestibular
- porção que constitui o órgão do equilíbrio
- fornece estímulos nervosos veiculados pelo n. vestibular
 Utrículo
- > saco do Aparelho Vestibular
- alojado no Recesso Elíptico
- Mácula do Utrículo: receptores sensíveis a acelerações angulares (rotação da cabeça)
 Sáculo
- alojado no Recesso Esférico
- Mácula do Sáculo: receptores sensíveis a acelerações lineares (inclinação da cabeça)
- dá o Ductus Reuniens na sua face inferior
 Canal Utrículo-Sacular
- liga o Utrículo ao Sáculo
- continua no Canal Endolinfático alojado no Aqueduto Vestibular
77
o Canal Coclear
- tubo em espiral
- porção que constitui o órgão da audição
 Lâmina Espiral Óssea
 Membrana Basilar
- tecto da Rampa Timpânica
- contem o Orgão de Corti:
- possui células ciliadas que produzem potenciais de acção de acordo com a oscilação da Endolinfa
- contem terminações dos nervos cocleares
 Membrana Vestibular
- separa o Canal Coclear da Rampa Vestibular
 Ligamento Coclear Espiral
 Membrana Tectórea
- está envolvida na produção do impulso nervoso
 Líquidos Circulantes
o Perilinfa
- líquido com constituição semelhante ao LCR (Na+ é o catião principal)
- circula no interior do Labirinto Ósseo
- contacta com o espaço subaracnoideu através do Canalículo Coclear
o Endolinfa
- constituição iónica é inversa à da Perilinfa sendo o K+ o catião principal
- circula no interior do Labirinto Membranoso
- armazena-se no Saco Endolinfático
Canal Utrículo-Sacular
Canais semicirculares
Utrículo
Ductus Reuniens
Sáculo
Canal
Coclear
Canal Endolinfático
Saco Endolinfático
78
Neuroanatomia
Introdução
 Neurónio
- célula excitável do sistema nervoso
- corpo celular
- dendrites
- axónio (ou cilindro-eixo)
- telodendro
 Células da nevróglia
- célula não-excitável do sistema nervoso
- importantes na sustentação
- astrócitos
- oligodendrócitos
- células da micróglia
- células ependimárias
- células de Schwann
- células satélite
Chegaste à parte de
Neuroanatomia. Pois bem, esta
pequena introdução tem apenas
o intuito de te fazer acreditar
que esta parte da matéria será
fácil.
Um conselho: desfruta
enquanto é possível!
 Fibras nervosas
- conjuntos de axónios envolvidos em camadas de tecido conjuntivo
- facilitam a vascularização
- epineuro
- perineuro
- endoneuro
 Vias sensitivas
- ascendentes
- 4 neurónios
- Gânglio espinhal
Cerebelo (inconsciente)
Giro pós-central (consciente)
o Exteroceptiva
Epicrítica (ou do tacto fino)
Protopática (ou do tacto grosso)
Termoálgica
o Proprioceptiva
Consciente
Inconsciente
 Vias motoras
- descendentes
- córtex  …  gânglio espinhal
- voluntárias e involuntárias
 Sistema Nervoso Central (SNC) – Neuroeixo
- corpos celulares das fibras periféricas
- neurónios completos (centrais)
- tecido conjuntivo
- células da nevróglia
79
o Meninges
- Dura-máter  mais exterior, fibrosa, adere ao osso. É uma paquimeninge (membrana dura)
- Aracnóide  intermédia e serosa. É uma leptomeninge (membrana mole)
- Pia-mater  mais interior e vascular. É uma leptomeninge (membrana mole)
o Líquido céfalo-raquídeo  situado na cavidade subaracnoideia
o Embriologia
- há uma espessura da porção central da ectoderme
- placa neural  Goteira neural  Tubo neural
o Medula espinhal
- 2/3 do canal vertebral
 Limites Superior  medula alongada (foramen magno)
Inferior  cauda equina
o Encéfalo
- dentro do crânio
 Rombencéfalo
- medula alongada (mielencéfalo)
- ponte (metencéfalo)
- cerebelo
- envolve o IV ventrículo
 Mesencéfalo
- pedúnculos cerebrais
 Prosencéfalo
 Diencéfalo Tálamo
Hipotálamo
Hipófise
 Telencéfalo
- hemisférios cerebrais
- envolve os ventrículos laterais e o III ventrículo
 Sistema nervoso periférico
o Nervos espinhais 8 cervicais
(31 pares)
12 torácicos
5 lombares
5 sagrados
1 coccígeo
o Nervos cranianos (12 pares)
- I – Olfactivo
- II – Óptico
- III – Óculomotor
- IV – Troclear
- V – Trigémio V1 – Oftálmico
V2 – Maxilar
V3 – Mandibular
- VI – Abducens
- VII – Facial
- VIII – Vestibulococlear
- IX – Glossofaríngeo
- X – Vago
- XI – Acessório
- XII – Hipoglosso
80
 Sistema nervoso vegetativo
o Neurónios Pré-ganglionares
Pós-ganglionares
o Simpático  segmento toracolombar
o Parassimpático  segmento sagrado + pares cranianos III, VII, IX, X e XI
 Funções:
Vasodilatação
Miose
Hipotensão
Relaxamento dos esfíncteres
Bradicardia
Aumento do peristaltismo intestinal
Broncoconstrição
Aumento de secreções
…
 Substância cinzenta
- constituída por neurónios, nevróglia e vasos
- na medula espinhal, tem forma de H ou borboleta
- envolta por substância branca
- atravessada ao centro pelo canal central
o Coluna anterior
 Corpos celulares
- Mais mediais  músculos axiais (tronco e pescoço)
- Mais laterais  músculos apendiculares (membros)
 Ápex
- motricidade voluntária
- segundo neurónio da via cortico-espinhal
 Base
- motricidade involuntária
- sexto neurónio da via cortico-pontico-cerebelo-dento-rubro-espinhal
 Núcleo do nervo acessório (XI)  C1 a C6 (ápex)
 Núcleo do nervo frénico  C4 a C7 (centro)
o Coluna posterior
 Ápex  segundo neurónio das vias da sensibilidade exteroceptiva
 Colo ou istmo  segundo neurónio das vias da sensibilidade proprioceptiva inconsciente
 Base  segundo neurónio das vias da sensibilidade interoceptiva
o Coluna lateral
 Pequena projecção angular T2-L1
 Inervação vegetativa
 Vascularização
o Por segmentos
Cervical  artérias vertebrais
Torácica  artérias intercostais
Lombar  artérias lombares
Sagrada  artéria sagrada lateral
À medida que subimos na medula
espinhal, aumenta a substância branca
e diminui a substância cinzenta
o Componente longitudinal
 Artéria espinhal anterior
- na fissura mediana anterior
- vem da artéria vertebral
81

Artérias espinhais posteriores
- nos sulcos látero-posteriores
- irrigam funículos laterais e posteriores e cornos posteriores
- vêm da artéria vertebral
 Ramos espinhais
- não são contínuos por toda a medula espinhal
- principalmente nos espessamentos
- formam arcos
- têm 2 ramos (anterior e posterior)
- vêm de diferentes artérias
o Componente transversal
 Artérias sulcais
- vêm da artéria espinhal anterior
- dirigem-se para trás, na fissura medial anterior
- nutrem substância cinzenta e funículo anterior
 Drenagem venosa
- veia intervertebral
- plexo venoso externo
- plexo venoso interno (epidural)
- veias homónimas às artérias
 Sistematização da substância cinzenta
o Arco reflexo
Dentrites
Raíz
posterior
Ponta
posterior
(Interneurónio)
Ponta
anterior
Raíz
anterior
Resposta
motora
- 2 ou 3 neurónios (canal funcional)
- cada segmento funciona individualmente
- não passa nos centros nervoso superiores
- Exemplos  reflexo patelar (L2) e o reflexo do tendão calcaneano (S2)
o Intersegmentária
- neurónios de associação entre 2 segmentos
o Via de trânsito
- estímulo é processado nos centro nervoso superior
- percorre longitudinalmente a medula espinhal
- Ascendente/sensitiva: órgão  raíz posterior  medula espinhal  encéfalo
- Descendente/motora: encéfalo  medula espinhal  raiz anterior  órgão
 Territórios
- zonas a que corresponde cada raiz
- Dermátomas  raiz sensitiva
- Miotomas  raiz motora
- Mielómero  anel funcional da medula espinhal, independente dos centros nervosos superiores
 Lesões
o Motoras
Acima de C3  morte (afecta frénico e, assim, o diafragma)
Entre C3 e C8  tetraplegia
Abaixo de C8  paraplegia
82
o Sensitivas
o
o
o
o
Acima de C3  perda de sensibilidade em todo o corpo
Entre C3 e T10  perda de sensibilidade no tronco superior
Entre T10 e L1  perda de sensibilidade no tronco inferior
Abaixo de L1  perda de sensibilidade nos membros
inferiores
Obstrução da artéria espinhal anterior
- isquémia na ponta anterior  Paralisia flácida
Obstrução das artérias espinhais posteriores
- isquémia na ponta posterior  Perda de sensibilidade exteroceptiva e proprioceptiva consciente
Siringomielia
- destruição progressiva das fibras que passam junto a canal central
- afecta fibras da temperatura, dor e tacto grosseiro
Hemisecção
- perda de sensibilidade do lado do local lesado
- paralisia abaixo do local lesado, no lado lesado
Lesão espástica  aumento dos reflexos (neurónio superior)
Lesão flácida  diminuição dos reflexos  Atrofia muscular (neurónio inferior)
 Meninges espinhais
- separam a medula espinhal das paredes do canal vertebral
o Dura-máter
- fibrosa
- do foramen magno até S2-S3
- acima continua-se com a Dura-máter craniana
- abaixo constitui o ligamento coccígeo
o Aracnóide
- serosa
- 2 folhetos  parietal e visceral
o Pia-mater
- vascular
- adere à medula espinhal
- acima continua-se com a Pia-mater craniana
- abaixo forma o filamento terminal
- forma o ligamento dentado entre as raízes ventrais e
dorsais dos nervos espinhais
- reveste todos os sulcos e fissuras da medula espinhal
 Nervos espinhais cervicais (N 32, 129, 193)
- nervos mistos
- inervação somática de cabeça, pescoço, membros superiores e diafragma
o Ramos posteriores
- inervação da pele da nuca, músculos erectores e articulações da coluna cervical
 C1 – Nervo suboccipital
- sulco no arco posterior do atlas
- por trás e por baixo da artéria basilar
- triângulo occipital
- inerva todos os músculos curtos da nuca e semi-espinhoso da cabeça
 C2 – Nervo grande occipital
- atravessa semi-espinhoso da cabeça e trapézio
- vai à pele da nuca
- inerva pele da nuca, semi-espinhoso da cabeça, esplénio e longíssimo da cabeça
83
 C3 – 3º nervo occipital
- sensitivo, inerva a pele da nuca
 C4 – C8
- todos têm ramos motores
- C4 – C6 também têm sensitivos
o Plexo cervical (C1 a C4)
 C2 e C3 – Nervo pequeno occipital
- sobe no bordo posterior do esternocleidomastoideu
- inerva a pele da região mastoideia
 C2 e C3 – Nervo grande auricular
- contorna o bordo posterior do esternocleidomastoideu
 Dá 2 ramos
Anterior  pele da zona da parótida
Posterior  aurícula
 C2 e C3 – Nervo cervical transverso
- corre obliquamente para a frente
- dá ramos ascendente e descendente
- inerva pele da região supra e infra-hioideia
 C3 e C4 – Nervos supraclaviculares
 Dá 3 ramos Medial
Intermédio
Lateral
Inervam pele do ombro e zona clavicular
 Ramos musculares
 Inervam músculos
Recto anterior da cabeça
Longíssimo da cabeça e do pescoço
Escalenos intermédio e anterior
Elevador da escápula
 C2 e C3 – Raíz inferior da ansa cervical
- une-se com a parte superior do nervo hipoglosso (XII)
- dá ramos para todos os músculos infrahioideus (excepto tirohioideu)
 C3 e C5 – Nervo frénico
- desce para baixo e para dentro com o músculo escaleno anterior
- passa através da clavícula e primeira costela
- pode existir nervo frénico acessório
84
Sistema ventricular
(N 108, 109)
- responsável para produção e circulação do LCR
 Constituído por
Ventrículos laterais
III ventrículo
IV ventrículo
Ventrículos Laterais
- cavidades irregulares de cada lado da
linha mediana
- revestidos por epêndima
o Foramen Interventricular
- comunicação com o III ventrículo
o Encruzilhada Ventricular
- local de encontro dos 3 cornos dos
Ventrículos Laterais
o Corno anterior (frontal)
- direccionado para cima e para trás
- vai até ao bordo posterior do tálamo
- relações:
- Face superior  Corpo Caloso– radiação frontal
- Face inferior  Núcleo Caudado e Tálamo
- Bordo lateral  Núcleo Caudado e Corpo Caloso
- Bordo medial  Septo Pelúcido
- Corno posterior (occipital)
 Não tem plexo coróide
 Face súpero-lateral  porção posterior do Corpo Caloso – radiação occipital
 Face infero-medial  Esplénio do Corpo Caloso e Calcar Avis
- Corno inferior (temporal)
 Face superior  Cauda do Núcleo Caudado, Estria Terminal
 Face medial  Hipocampo, Fímbria e Giro Dentado
III ventrículo
- cavidade ímpar e mediana do Diencéfalo
o Paredes laterais
- relacionam-se com a parede medial dos Tálamos e com o Hipotálamo ântero-inferiormente
 Adesão intertalâmica
- comunicação entre os 2 Tálamos que perfura o III Ventrículo
 Sulco hipotalâmico
- vai do Foramen interventricular ao Aqueduto do Mesencéfalo
 Foramen interventricular (ângulo ântero-superior)
- Para os ventrículos laterais
85
o Parede superior
- vai do ângulo anterior do Fórnix até ao Corpo Pineal
- relaciona-se com as Comissuras inter-hemisféricas  Fórnix, Corpo Caloso, Comissura Anterior
 Tela Coroideia
 Plexos Coróides
 Orgão Subfornical
o Bordo anterior
- relaciona-se com:
- Comissura Anterior
- Lâmina Terminal
- Quiasma Óptico
- separação das colunas anteriores do fórnix
 Recessos
Supra-óptico
Infundibular
o Parede posterior
- vai da Base do Corpo Pineal à Comissura Posterior
 Orifício do Aqueduto do Mesencéfalo (inferiormente)
 Recessos Pineal
Suprapineal
o Bordo Inferior
- relaciona-se com:
- Corpos Mamilares
- Tuber Cinereum
Aqueduto do mesencéfalo
- rodeado por substância cinzenta
o Orifícios Superior  III ventrículo
Inferior  IV ventrículo
o Paredes
Anterior  Pedúnculos Cerebrais (Mesencéfalo)
Posterior  Base do Colículos (Lâmina Quadrigeminal)
IV ventrículo
- tem forma de losango
o Relações Anterior  Medula Alongada e Ponte (face posterior)
Lateral  Pedúnculos Cerebelosos
Posterior  Cerebelo (face anterior)
o Parede anterior
 Recessos laterais
- ponto de entrada dos Plexos Coróides
- ponto de convergência dos Pedúnculos Cerebelosos
- ponto de saída do LCR para o Espaço Subaracnóide
 Estrias medulares
- entre os Recessos e o Sulco Mediano
- prolongam-se com os nervos facial (VII) e vestibulococlear (VIII)
 Triângulo superior
- Base  Estrias Medulares
- Vértice  abertura do Aqueduto do Mesencéfalo
86
 Colículo Facial
 Fóvea Lateral
 Fóvea Superior
 Locus Ceruleus
 Eminências Mediais
 Triângulo inferior
- Base  Estrias Medulares
- Vértice  Obex (substância cinzenta)
 Trígono do nervo hipoglosso (XII)
 Trígono do nervo vago (X)
 Área vestibular
o Parede posterior
 Superiormente
- Pedúnculos Cerebelosos Superiores
- Véu Medular Superior
 Inferiormente
- Véu Medular Inferior (ligado ao Nódulo pelo Obex)
o Orifícios Aqueduto do mesencéfalo (superiormente)
Canal central (inferiormente)
Recessos laterais (2)
Abertura mediana
o Bordos
Superior  Pedúnculos Cerebelosos Superiores
Inferior  Pedúnculos Cerebelosos Inferiores
Plexos coróides
- formações vasculares desenvolvidas a partir da Pia-mater
- cobertos por epêndima
- são responsáveis pela formação do LCR
o Presentes maioritariamente
Pavimento do Ventrículo Lateral
Tecto do III ventrículo
Recessos laterais do IV ventrículo
o Ausentes
 Vascularização
Corno Occipital do Ventrículo Lateral
Aqueduto do Mesencéfalo
Canal Central
Artéria coroideia anterior
Artéria coroideia posterior
AICA – IV ventrículo
 Trajecto do LCR
Plexos
coróides
Seio sagital
superior
Ventrículos
laterais
Granulações
aracnoideias
Foramen
interventricular
Cisternas
III ventrículo
Espaço
subaracnoideu
Aqueduto do
mesencéfalo
IV ventrículo
Aberturas laterais
e mediana
Canal
central
87
 Funções do LCR
- protecção do SNC nos movimentos da cabeça e do pescoço
- amortecimento dos choques
- equilíbrio osmótico com os capilares  favorece a nutrição dos tecidos nervosos
- favorece a eliminação de produtos da desintegração de matéria nervosa

Clínica
o Hidrocefalia
- acumulação de LCR na cabeça
- pode ocorrer por bloqueio do Foramen Interventricular
- o III ventrículo adquire forma redonda (fica cheio)
- pode ser supra ou infraventricular
- se a acumulação for no espaço subaracnoideu é externa
- constitui uma contraindicação para a execução de punção lombar:
uma vez que ao se espetar a agulha no Canal Central a diferença de pressão seria tão grande que os Corpos
Amigdalóides seriam sugados com o LCR encravando-se no Foramen Magnum o que poderia ser fatal
o Hidromielia
- acumulação de LCR na medula espinhal (canal central)
88
Medula espinhal
(N 160-162, 169-173/F 316-325)
- ocupa 2/3 do Canal Vertebral
- tem um aspecto cilíndrico
- é achatada ântero-posteriormente
- tem sensivelmente 45 cm
 Limites
Superior  Medula Alongada (Foramen Magno)
Inferior  L1 – L2 (Filamento Terminal, Cauda Equina)
 5 segmentos
Para fora da Dura-máter há um
espaço fisiológico - espaço
epidural - preenchido por vasos
e gordura. No crânio, esse
espaço é patológico.
Cervical (C1 – C7)
Torácico (C8 – T11)
Lombar (T12 – L5)
Sagrado
Coccígeo
 Embriologia
- 4º mês intra-uterino  desenvolvimento
máximo
- Osso vai crescendo  “ascensão
aparente” da Medula Espinhal (ME)
- Nascimento  estende-se até L3
 Engrossamentos
Cervical (C3 – T2)  dá origem ao Plexo Braquial
Lombar (T9 – L2)  Plexos Lombar e Sagrado
 Fissuras/sulcos
o Mediana anterior (fissura)
- separa os Funículos Anteriores
o Mediano posterior (sulco)
- separa os Funículos Posteriores
o Látero-posterior (sulco)
- coincide com a entrada das raízes posteriores dos nervos espinhais
- limita lateralmente os Funículos Posteriores
o Intermédio posterior (sulco)
- entre os 2 últimos
- delimita os Fascículos Grácil e Cuneiforme
o Látero-anterior (sulco)
- coincide com a saída das raízes anteriores dos nervos
89
 Filamento terminal
- filamento de tecido conjuntivo
- mede sensivelmente 20 cm
- desce a partir do Cone Medular (terminação inferior da Medula)
 Canal central
- atravessa toda a Medula Espinhal e a metade inferior da Medula Alongada
- contém LCR
- envolvido por nevróglia
- superiormente é contínuo com o IV ventrículo
- inferiormente é fechado
 Cauda equina
- constituída pelas 10 últimas raízes dos nervos espinhais
- rodeiam o Cone Medular e o Filamento Terminal
 Substância branca
- consituída pelas fibras mielinizadas, nevróglia e vasos sanguíneos da Medula
- circunda a substância cinzenta
- dividida em funículos pelas fissuras
o Funículo Posterior (F 325)
 Fascículo Grácil
- não cruza
- medial
- Sensibilidade Epicrítica
- Sensibilidade Proprioceptiva Consciente (a partir de T6)
 Fascículo Cuneiforme
- não cruza
- lateral
- está envolvido nas mesmas vias sensitivas do Fascículo Grácil
o Funículo Lateral (F 323)
 Feixe Cortico-Espinhal Lateral
- cruza
- lateral ao corno posterior da substância cinzenta
- veicula 4/5 das fibras da Via Cortico-Espinhal
 Feixe Rubro-Espinhal
- cruza
- anterior ao Feixe cortico-Espinhal Lateral
- parte da Via Cortico-Pontino-Cerebelo-Dento-Rubro-Espinhal
 Feixe Olivo-Espinhal
- não cruza
- só existe na Medula Espinhal
- parte das Vias Subcorticais
 Feixe Espinho-Talâmico Lateral
- cruza
- lateral ao corno anterior da substância cinzenta
- sensibilidade termoálgica
 Feixe Espinho-Cerebeloso Anterior
- cruza
- lateral ao Feixe Espinho-Talâmico Lateral
- Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente (membros)
90

o
Feixe Espinho-Cerebelosa Posterior
- não cruza
- lateral e posterior ao Feixe Espinho-Cerebeloso Anterior
- Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente (tronco)
Funículo Anterior (F 322)
 Feixe Cortico-Espinhal Anterior
- não cruza
- lateral à Fissura Mediana Anterior
- 1/5 das fibras da Via Cortico-Espinhal
 Feixe Vestíbulo-Espinhal
- tem fibras cruzadas e fibras directas
- parte da Via do Arqueocerebelo
 Feixe Tecto-Espinhal
- parte do Colículo Superior
- segue o Fascículo Longitudinal Medial
- está envolvido nos movimentos posturais reflexos por estímulo visual
 Feixe Longitudinal Medial
- lateral à Comissura Anterior
- importante para a coordenação de grupos musculares
 Feixe Espinho-Talâmica Anterior
- cruza
- núcleo ventral póstero-lateral do tálamo
- Sensibilidade Protopática
91
Tronco cerebral
(N 114-117)
- localizado na fossa craniana posterior
- dá origem aos nervos cranianos III ao XII
 Constituído por
Medula alongada
Ponte
Mesencéfalo ( ou Pedúnculos Cerebrais)
Passagem da ME para a MA
- Desaparecimento dos funículos posteriores
- Formação do IV ventrículo
- Fragmentação da substância cinzenta (colunas)
 Funções
- comunicação entre medula espinhal e prosencéfalo
- contém centros reflexos – respiração, sistema cardiovascular e consciência
- contém núcleos dos pares cranianos
Medula Alongada (F 326 – 337)
- forma uma pirâmide com base superior
- mede sensivelmente 3 cm
 Limites
- Superior  Sulco Medulo-Pôntico (Ponte)
- Inferior  Decussação das Pirâmides (Medula Espinhal) – Foramen Magno
 Configuração externa
 Face Anterior e Lateral
o Sulco mediano anterior
- continuação da fissura homónima da medula espinhal
 Limites
- Superior  Foramen Cego (no Sulco Medulo-Pôntico)
- Inferior  Decussação das Pirâmides
o Pirâmides
- substância branca de cada um dos lados do Sulco Mediano Anterior
- cruzam formando a Decussação das Pirâmides
o Sulco ântero-lateral
- limita lateralmente as pirâmides
- partem 10 a 12 filetes do nervo hipoglosso (XII)
o Oliva
- saliência ovóide
- lateral ao nervo hipoglosso (XII)
- ântero-superiormente ao Tubérculo do nervo trigémio (V)
o Sulco póstero-lateral
 Local de onde emergem
- nervo glossofaríngeo (IX)
- nervo vago (X)
- nervo acessório (XI)
92

Face Posterior
o Sulco mediano posterior
- contínuo com o homónimo da Medula Espinhal
o Sulco intermédio posterior
- separa os Tubérculos Grácil e Cuneiforme
- formam os Pedúnculos Cerebelosos Inferiores
o Sulco medulo-pôntico
- arciforme e profundo
- abaixo da Ponte e dos Pedúnculos Cerebelosos Inferiores
 Local de onde emergem
- nervo abducens (VI)
- nervo facial (VII)
- nervo vestíbulo-coclear (VIII)
 Vascularização
AICA
PICA
Artéria espinhal anterior
 Configuração interna
o Segmento inferior
- substância cinzenta em forma de semi-lua côncava ântero-lateralmente
- Medialmente  centros motores
- Lateralmente  centros sensitivos
o Segmento superior
- corresponde ao pavimento do IV ventrículo
 Núcleo olivar inferior
- localizado ântero-lateralmente
- lateral ao Lemnisco Medial
 Formação reticular
- no centro
93
Ponte (F 338 – 347)
- porção média do tronco cerebral
- mede sensivelmente 3 cm
 Limites
Superior  Sulco Pedúnculo-Pôntico (mesencéfalo)
Inferior  Sulco Medulo-Pôntico (Medula Alongada)
Posterior  IV ventrículo (cerebelo)
Lateral  Pedúnculos Cerebelosos Médios
A ponte cresce à medida
que se sobe na escala
filogenética, pois o seu
tamanho é proporcional
ao volume dos
hemisférios cerebelosos
 Configuração externa
 Faces Anterior e Lateral
o Sulco basilar
- mediano e longitudinal
- lateralmente tem as Saliências Piramidais
- dá passagem à Artéria Basilar
o Estrias transversais
- estendem-se horizontalmente entre os Pedúnculos Cerebelosos Médios
- entre elas surge o nervo trigémio com as suas 2 raízes:
Raiz grossa  sensitiva
Raiz delgada  motora
o Pedúnculos Cerebelosos Médios
- orientados para trás
- unem-se aos superiores
 Face Posterior (ver parede anterior do IV ventrículo)
o Estrias medulares
- horizontais
- saem pelos Recessos Laterais
o Trígonos
- do nervo vago (X)
- do nervo hipoglosso (XII)
o Sulco limitante
- demarca a Área Vestibular
- contém as Fóveas Superior e Inferior
o Véus medulares
- Superiores  Tecto do IV ventrículo
- Inferiores
 Configuração interna
 Parte anterior (Substância Branca)
o Fibras longitudinais
- cortico-espinhais
- cortico-nucleares
- cortico-pontinas
o Fibras transversais
- intercerebelosas
- pontocerebelosas
o Núcleos pontinos
- Substância Cinzenta dispersa
94

Parte posterior
o Substância branca
 Formação Reticular
 Feixes de Substância Branca
 Lemnisco Medial
 Corpo Trapezóide
o Substância cinzenta
- organizada no pavimento do IV ventrículo
 núcleos motores
 núcleos sensitivos
 núcleos sensoriais
Mesencéfalo (ou Pedúnculos Cerebrais) (F 348 – 355)
- 2 cordões brancos progressivamente divergentes
- são oblíquos para cima a para fora
- estendem-se até à Região Subtalâmica da Cápsula Interna
- ocupam a Incisura da Tenda do Cerebelo
- terminam ao nível das Faixas Ópticas
- mede sensivelmente 1,5 cm
 Limites
Superior  Região Subtalâmica
Posterior Lâmina Quadrigeminal
Anterior e lateral  Tracto Óptico
Inferior  Sulco Pedúnculo-Pôntico
 Configuração externa
 Faces Anterior e Inferior
o Fossa interpeduncular
- tem forma de triângulo
- abertura de 60º
- ocupada pela Substância Perfurada Posterior
- é o local de emergência do nervo oculomotor (III)
- relaciona-se no com:
 Corpos Mamilares
 Tuber Cinereum
 Infundíbulo (Hipotálamo)
 Faces Posterior e Superior
o Tegmento
- continuação da Substância Cinzenta do IV ventrículo
o Pedúnculos Cerebelosos Superiores
o Véu Medular Superior
 Freio
- une o Véu ao Tegmento
- lateralmente emergem os nervos trocleares (IV)
o Colículos
- núcleos do Tecto de Mesencéfalo
- 4 eminências circulares  lâmina quadrigeminal
- Sulco cruciforme – constituído por: Sulco longitudinal
Sulco horizontal
95
 Colículos superiores
- constituem Centros de conexão óptica  reflexão das vias óptica e oculomotora
- separados superiormente pela Glândula Pineal
- prolongam-se pelos braços superiores, que se irão unir ao Corpo Geniculado Lateral
homolateral
 Colículos inferiores
- constituem Centro acústico  reflexos acústicos
- prolongam-se pelos braços inferiores, que se irão unir ao Corpo Geniculado Medial
homolateral

Faces Lateral
o Sulco do Mesencéfalo
- entre os Pedúnculos Cerebelosos Médios e Superiores
- cruzado pelo nervo troclear (IV)
 Configuração interna (F349)
o Substância negra
- constituída por pars compacta e pars reticular
- côncava para trás
- Função  iniciação do movimento
 Divide o Mesencéfalo em 3 partes
- Pedúnculos Cerebrais (raízes)
- Tegmento
- Colículos
 Porção anterior à substância negra
- Pedúnculos Cerebrais
- Substância Branca
 Porção posterior à substância negra
 Tegmento
 Núcleo rubro
- rico em ferro
- atravessado pelo nervo óculomotor (III)
- dividido em 2 porções: Magnocelular
Parvocelular
 Núcleos
Óculomotor (III)
Troclear (IV)
Mesencefálico do Trigémio (V)
 Substância branca
o Lemniscos
Lateral
Medial
o Feixe espinho-talâmico
o Feixe longitudinal medial
 Formação Reticular
 Aqueduto do Mesencéfalo
 Vascularização
Artéria cerebral posterior
Artéria comunicante posterior
Artéria cerebelosa superior
96
97
98
Somitos
1,2,3 – Músculos Extrínsecos
do Olho (pré-óptico)
4,5 – Desaparecem
6,7,8 - Língua
Arcos Branquiais
1º (mandibular) – n. trigémeo
2º (hioideu) – n. facial
3º - n. glossofaríngeo
4º - n.vago
5º - n. acessório
O 5º não existe no homem
6º -
99
Núcleos Próprios do Tronco Cerebral
 Centros intersegmentares
 Oliva
- na face ântero-lateral da Medula Alongada
o Feixe Cerebelo-Olivar
Via do Paleocerebelo
o Feixe Olivo-Espinhal
 Grácil e cuneiforme
- nos funículos posteriores da Medula Alongada
- segundo neurónio das vias
o Proprioceptiva Consciente
o Exteroceptiva Epicrítica
 Pontinos
- pequenos e numerosos
- o seu maior eixo é horizontal
- obrigam a Via Piramidal a fragmentar-se ao passar
o fibras cortico-pontinas
o fibras ponto-cerebelosas (da via cortico-pontico-cerebelo-dento-rubro-espinhal)
 Vermelho (ou Rubro)
- é muito volumoso
- tem uma forma ovóide
- recebe fibras do Córtex Frontal
- é vermelho devido ao conteúdo férrico
o Feixe Cerebelo-Rúbrico
o Feixe Rubro-Espinhal (da via cortico-pontico-cerebelo-dento-rubro-espinhal)
- dá fibras ainda para Formação Reticular contra-lateral
Núcleo Ventro-Lateral do Tálamo
- 2 porções
Póstero-lateral  parvocelular
Ântero-medial  magnocelular
 Substância Negra
- envia fibras também para a Formação Reticular
- recebe fibras do Córtex Cerebral
- separa a Calote do Pé do Pedúnculos Cerebrais
o 2 porções
 Porção compacta
- células muito pigmentadas (neuromelanina)
- Neurotransmissor  dopamina
- conecta com o Núcleo Caudado e o Putamen
 Porção reticular
- células mais pequenas e menos pigmentadas
- Neurotransmissor  GABA
- conecta com o Globo pálido e o Tálamo
 Centros suprasegmentares
 Colículos
o Superiores (vias ópticas)
 5 camadas Estrato zonal
Estrato cinzento
Estrato óptico
Estrato lemniscal
Estrato profundo
100
o Inferiores (vias auditivas)
- recebe fibras do Lemnisco Medial
- emite fibras para:
- Medula Espinhal (via tectoespinhal)
- Ponte (via tectopontina)
- Medula Alongada (via tectobulbar)
Unem centros auditivos e ópticos aos
nervos motores do Tronco Cerebral e
Medula Espinhal
Vias de projecção do Tronco Cerebral
 Fascículos Ascendentes
 Sensibilidade exteroceptiva
- para o Núcleo Ventral Póstero-Lateral do Tálamo
o Feixe Espinho-Talâmico Lateral
- entre o Lemnisco Lateral e Medial
Ambos cruzam
- Sensibilidade Termoálgica
o Feixe Espinho-Talâmico Anterior
- une-se ao Lemnisco Medial
- Sensibilidade Protopática
 Sensibilidade Proprioceptiva Consciente e Exteroceptiva Epicrítica
o Fascículo Grácil
o Fascículo Cuneiforme
- ambos cruzam na Decussação Sensitiva das Pirâmides
- reúnem-se e formam o Lemnisco Medial
- vão para o Tálamo
 Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente
o Feixe Espinho-Cerebeloso Posterior
- membros inferiores
- não cruzam
- vão para o Cerebelo pelos Pedúnculos Cerebelosos Inferiores
o Feixe Espinho-Cerebeloso Anterior
- cruza
- vão para o Cerebelo pelos Pedúnculos Cerebelosos Superiores
 Vias sensitivas/sensoriais dos nervos cranianos
- Primeiro neurónio  gânglio periférico do nervo craniano
- Segundo neurónio  núcleos do tronco cerebral
o Núcleos do nervo trigeminal
- cruzam
- vão para o Tálamo (Lemnisco Trigeminal)
o Núcleos vestibulares
- vão para o Cerebelo
o Núcleos cocleares
- podem cruzar ou não
- Lemnisco Lateral
 Fascículos Descendentes
 Vias Piramidais
o Feixe Cortico-Espinhal
- Parte superior  pirâmides
- Parte inferior  80% cruza (lateral) e 20% não cruza (anterior)
o Feixe Cortico-Nuclear
Córtex
Cerebral
Tronco
cerebral
Via oculocefalogira
Feixe cortico-nuclear propriamente dito
101
 Vias extrapiramidais
Feixe olivo-espinhal
Feixe vestíbulo-espinhal
Feixe rubro-espinhal
Feixe tecto-espinhal
Feixe reticulo-espinhal
Feixe nigro-espinhal
Feixe cortico-pôntico
Fibras próprias do Tronco Cerebral
 Fibras Arciformes
- participam nas vias cerebelosas
 Fibras de Associação
- unem os núcleos do tronco cerebral
- curtas
- sinergia
o Feixe longitudinal posterior
- fibras que associam os núcleos hipotalâmicos aos núcleos vegetativos do Tronco Cerebral
 Fibras ascendentes  Diencéfalo
- Região Subtalâmica
- Núcleos Intratalâmicos
 Fibras descendentes
- Corpo Estriado
- Núcleo Rubro
- comunicam com a Oliva
- Fibras Reticulares
o Feixe Longitudinal Medial
- fibras ascendentes e descendentes
- homo e hetero-lateral
- unem centros sinérgicos
- contribui para a coordenação dos movimentos dos olhos, cabeça e pescoço
- integra a via vestibular
- sinergia dos movimentos oculares, fala e deglutição
Formação Reticular
- rede formada por fibras e núcleos
- ocupa todo o Tronco Cerebral
- composta por substância branca e por substância cinzenta
- atrás das vias de condução
- à frente dos pares cranianos


Sistema Reticular Ascendente
- núcleos mediais
- regulação da vigília
- Ponte + Mesencéfalo interagem com  Tálamo + Hipotálamo
o Lesão
- o indivíduo não acorda  Coma
Fibras do mesencéfalo
Activadoras do tónus
Sistema Reticular Descendente
Fibras da medula alongada e ponte
- núcleos centrais
Inibidoras do tónus
- regulação do tónus muscular
102
- Córtex e Núcleo Rubro interagem com  Medula Espinhal
o Lesão
- rigidez dos membros superiores + hiperextensão + hiperpronação
- abdução dos membros inferiores + hiperextensão + flexão plantar
- tremores

Sistema Reticular Vegetativo
- núcleos posteriores
- regulação das funções vegetativas
- na Medula Alongada
o Lesão
- alterações no ciclo cardíaco
- alterações no ciclo respiratório
- alterações do peristaltismo
- vómitos
103
Cerebelo
(N 113, F 356 – 359)
- é uma massa volumosa com 2 hemisférios
- localizado atrás do Tronco Cerebral (unido a este pelos Pedúnculos Cerebelosos)
- alojado na Fossa Craniana Posterior
- coberto pela Tenda do Cerebelo
 Tem 3 lobos Lobo Anterior (Paleocerebelo)
Lobo Posterior (Neocerebelo)
 Funções
Lobo Floculonodular (Arqueocerebelo)
- assegura manutenção da posição erecta e postura
- modifica a relação entre músculos agonistas e antagonistas
- permite movimentos harmoniosos e precisos
- controla a continuidade da contracção muscular
- controla a sinergia funcional dos músculos dos olhos e da boca
 Configuração externa
- faces escavadas por muitos sulcos transversos
o 3 faces Superior
Inferior
Anterior
o
Vérmis (protuberância ântero-posterior)
- separa os 2 hemisférios cerebelosos
- localizado na linha mediana
- posteriormente estende-se até à incisura cerebelosa posterior
- inferiormente localiza-se numa depressão mais profunda
- torna-se mais volumoso e menos superficial
- inicia e termina-se na face anterior
o Hemisférios cerebelosos
- 2 massas laterais ao Vérmis
- separados do vérmis por sulcos paramedianos
o Circunferência do cerebelo
- limita as 3 faces na parte superior
- une o Vérmis superior ao inferior (posteriormente)
- na parte póstero-superior da Ponte, onde emergem os Pedúnculos (anteriormente)
Vérmis
Hemisférios
Língula
Porção mais anterior da parte superior e funde com o véu medular superior
Lóbulo central
Cúlmen
Asa do lóbulo central
Porção mais elevada da parte superior
Declive
Lóbulo quadrangular
Lóbulo simples
Fólio
Lóbulo semilunar superior
Túber
Lóbulo semilunar inferior
Pirâmide
Úvula
Nódulo
Saliência na união do 1/3 anterior e do 1/3 posterior
Lóbulo biventral
À frente da pirâmide
Tônsila
Porção mais anterior da parte inferior e funde com o véu medular inferior
104
 Sulcos e lobos do Cerebelo
- concêntricos à circunferência
- dividem o cerebelo em lobos
o Fissura Horizontal
- origem  parte lateral do Pedúnculo Cerebeloso Médio, atrás do Flóculo
- divide o Cerebelo em porção superior e inferior
- entre os Lóbulos Semilunares Superior e Inferior (entre Fólio e Túber no Vérmis)
o Fissura Primária
- origem  bordo lateral
- separa Lobo Anterior e Lobo Posterior (Cúlmen/Declive)
o Fissura Secundária
- na face inferior
- entre Lóbulo Biventral e Tônsila (Pirâmide/Úvula)
o Fissura Póstero-Lateral
- entre Tônsila e Flóculo
o Lobo flóculonodular
- via do Arqueocerebelo  manutenção do equilíbrio
- Flóculo + Nódulo
- separado do Lobo Posterior pela Fissura Póstero-Lateral
o Lobo anterior
- via do Paleocerebelo  controlo do tónus muscular
- Língula + Lóbulo Central + Cúlmen + Asas do Lóbulo Central + Lóbulo Quadrangular
- separado de Lobo Posterior pela Fissura Primária
o Lobo posterior
- via do Neocerebelo  coordenação dos movimentos
- Úvula + Pirâmide + Túber + Fólio + Declive + Tônsila + Lóbulo Biventral + Lóbulos Semilunares + Lóbulo
Simples
 Pedúnculos Cerebelosos
- unem a face anterior do Cerebelo ao Tronco Cerebral
o Inferiores
- insere-se na Medula Alongada
- prolongamento dos Fascículos Grácil e Cuneiforme
- apresentam corpos restiformes na primeira porção do trajecto
- Porção posterior  cruzada por Estrias Medulares
- Face lateral  rodeada pela Tônsila
- Via do Arqueocerebelo
- Feixe Espinho-Cerebeloso Posterior (Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente)
o Médios
- insere-se na Ponte
- Face lateral  Cerebelo
- Face inferior  Flóculo
- Face superior  Ângulo Ponto-Cerebeloso
- Via cortico-pontico-cerebelo-dento-rubro-espinhal
o Superiores
- é o maior
- insere-se no Mesencéfalo
- Face anterior  posterior à Ponte
- Bordo lateral  Sulco Lateral do Mesencéfalo
- Bordo medial  Véu Medular Superior
- Feixe Espinho-Cerebeloso Anterior (Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente)
- Via do Neocerebelo
105
o
Véu Medular Superior
- forma triangular
- oblíquo para baixo e para trás
- entre os Pedúnculos Cerebelosos Superiores
- Face anterior  revestida por epêndima do IV ventrículo
- Face posterior  anteriormente tem substância branca, posteriormente tem substância cinzenta
- Freio do véu  emergência do nervo troclear (IV)
 Configuração interna
o 2 porções Córtex
o
Medula
Córtex
- lâminas de substância cinzenta + incisuras + lobos + lóbulos
 3 camadas Molecular
Celular de Purkinje
Granulosa
106
o
Medula
- central
- contém os núcleos
- une o Cerebelo aos Pedúnculos
 Árvore da vida
- prolongamentos finos de substância branca
- entre giros do cerebelo
 Núcleos do cerebelo
 Fastigial
- no vérmis
- atrás e acima do IV ventrículo
- medial
- recebe fibras do Arqueocerebelo
- emite fibras cerebelo-vestibulares
 Globoso
- entre o Fastigial e o Emboliforme
- recebe fibras do Paleocerebelo
- emite fibras cerebelo-olivares
 Emboliforme
- entre o Dentado e o Globoso
- recebe fibras do Paleocerebelo
- emite fibras cerebelo-rúbricas
 Dentado
- lâmina irregular
- aberto ântero-medialmente
- recebe fibras do Neocerebelo
- emite fibras dento-rúbricas e dento-talâmicas
107
 Sistematização e conexões
o Arqueocerebelo (inferior)
- responsável pela adaptação do corpo pelos músculos axiais
- equilíbrio
- Lóbulo Flóculonodular
- núcleo Fastigial (vias vestibulares)
 Lesão
- perturbação estática da marcha
o Paleocerebelo (anterior)
- tónus muscular
- Lobo Anterior
- núcleos Globoso e Emboliforme (via proprioceptiva inconsciente)
 Lesão
- hipertonia (opistotos) / hipotonia
- desvio na marcha (com tendência para queda)
- aspecto de boneco desarticulado
o Neocerebelo
- coordenação dos movimentos
- Lobo Posterior
- Núcleo Dentado (via cortico-pontico-cerebelo-dento-rubro-espinhal)
 Lesão
 Ataxia  perturbação dos movimentos voluntários
 Dismetria/Hipermetria
- perturbação da coordenação entre músculos axiais e apendiculares
- correcção excessiva da deslocação
- amplitude e brusquidão dos movimentos encontram-se alterados
- Disartria  perturbação da expressão da fala
- Nistagmo  falta de coordenação dos músculos do bolbo ocular
A destruição do cerebelo
não provoca interrupções
nas vias cortico-espinhal
nem espinho-cortical,
portanto não se faz
acompanhar de paralisias
ou perturbações na
percepção
 Vascularização
o PICA (artéria cerebelosa póstero-inferior)
- maior ramo
- vem da Artéria Vertebral
o AICA (artéria cerebelosa ântero-inferior)
- irriga Arqueocerebelo
- emerge logo acima da saída do nervo abducens (VI)
- vem da Artéria Basilar
- ocasionalmente dá um ramo labiríntico
o SCA (artéria cerebelosa superiora)
- irriga a maior parte dos hemisférios e vérmis superior
- também vem da Artéria Basilar
 Drenagem venosa
Ramos
inferiores
Seio transverso
Seio Sagital Superior
Seio Occipital
Ramos
superiores
Grande veia do
cérebro
Seio Recto
108
Prosencéfalo
- forma ovóide
- Comprimento  16 cm
- Largura  14 cm
- Altura  12 cm
- Peso  1400 g
 Engloba Diencéfalo
Telencéfalo
Diencéfalo
Tálamo (N 110, 111 F 362 – 368)
- tem uma forma ovóide
- o seu maior eixo dirige-se para a frente e para dentro
- núcleo cinzenta do cérebro mais volumoso
- são 2, separados pelo III ventrículo
 Relações
- Anterior  cabeça do Núcleo Caudado
- Posterior  Ventrículo Lateral, Colículos e Glândula Pineal
- Lateral  Cápsula Interna e Núcleo Lenticular
- Medial  III ventrículo
- Inferior  Hipotálamo
o Extremidade posterior
- Corpo Geniculado Medial
Metatálamo
- Corpo Geniculado Lateral
- separadas pelos Colículos e Glândula Pineal
o Extremidade anterior
- separadas pelo Fórnix (coluna anterior)
- separadas do Fórnix pelo Foramen Interventricular
- Foramen interventricular  comunicação do III ventrículo com os Ventrículos Laterais
o Face superior
- sulco para os Plexos Coróides (cobertos pela Tela Coroideia)
- reflecte-se sobre o Tálamo formando a Tela Coroideia e Talâmica
- Póstero-medialmente  Trígono da Habénula
o Face medial
- forma os 2/3 anteriores da Parede Lateral do III Ventrículo
- unida ao Tálamo oposto pela Adesão Intertalâmica
- Inferiormente  Sulco Hipotalâmico (separa tálamo do Hipotálamo)
- Posteriormente  unidas pela Comissura Posterior
o Face inferior
- Região Hipotalâmica
- Tecto do Mesencéfalo
o Face lateral
- Cápsula Interna separa-o do Núcleo Lenticular
 Cápsula interna
- passam as vias cortico-espinhais (via piramidal)
- passam as vias tálamo-corticais (toda a sensibilidade consciente)
109
Hipotálamo (N 147, F 370 – 373)
- por baixo do Tálamo
- tem forma de funil (ápex corresponde à Haste Pituitária)
o Anteriormente Lâmina terminal
Comissura Anterior (revestida posteriormente por epêndima)
o Inferiormente
Tuber Cinereum
Corpos Mamilares
Infundíbulo
o Núcleos anteriores (sono) Pré-óptico
Supra-óptico
Paraventricular
o Núcleos médios (vigília e memória)
Dorsal medial
Ventral medial
Infundibular
o Núcleos posteriores (controlo sexual)
Posterior
Mamilar
Hipófise
o 2 lobos
- Anterior  glandular (adenohipófise)
- Posterior  sensitivo (neurohipófise)
Telencéfalo
Corpo estriado (N 110 / F 390)
Corpo estriado
Estriado
 Núcleo caudado
Núcleo caudado
- forma de vírgula
- enrolado à volta do Tálamo
- adapta o contorno do Ventrículo Lateral
- unido ao Núcleo Lenticular por pontes de substância cinzenta
 Cabeça
- unida ao Núcleo Lenticular
- à frente da Cápsula Interna
- no Lobo Frontal
 Corpo
- estende-se até ao bordo posterior do Tálamo
- separado do Núcleo Lenticular pela Cápsula Interna
 Cauda
- dirige-se para baixo e para a frente
- atravessa a Cápsula Interna
- termina no Núcleo Amigdalóide
- no Lobo Temporal
 Núcleo Lenticular
- lateral ao Núcleo Caudado
- unido ao Núcleo Caudado na base (anteriormente)
- Face lateral  Cápsula Externa (claustro)
- Face inferior  sobre a substância branca do Lobo Temporal
- Face medial  Cápsula Interna (Tálamo)
Núcleo lenticular
Putamen
Globo Pálido
110
 Constituído por
- Putamen  origem telencefálica
- Lâmina medular lateral (lâmina vertical de substância cinzenta heterogénea)
- Globo pálido lateral (origem diencefálica - subtálamo)
- Lâmina medular medial (lâmina vertical de substância cinzenta heterogénea)
- Globo pálido medial (origem diencefálica - subtálamo)
 Claustro (F 392)
Córtex cerebral (N 105 – 107 / F 374 – 381)
- espessura de 2,5 mm
- tem 6 camadas (isocortex)
- tem 3 faces
- tem 3 bordos
Molecular
Granular externa (receptoras)
Piramidal externa (motoras)
Granular interna (receptoras)
Piramidal interna (motoras)
Multiforme
Súpero-lateral
Medial
Inferior
Súpero-medial
Infero-medial
Infero-lateral
- as depressões resultam de
- Sulcos primários  dividem as faces em lobos (mais profundo)
- Sulcos secundários  dividem os lobos em giros (mais superficial)
111
 Face Súpero-lateral
- adapta-se à Calvária
- tem 3 sulcos primários
- tem 4 lobos
o Sulco Lateral (Silvius)
- começa na Fossa Lateral da face inferior
- passa acima do Lobo Temporal
- passa abaixo do Lobo Frontal e Parietal
- termina na parte inferior do Lobo Parietal
- ramos Anterior horizontal
Anterior ascendente
Posterior
o Sulco Central (Rolando)
- parte do bordo superior do hemisfério
- separa os Lobos Frontal e Parietal
o Sulco Parieto-Occipital
- separa o Lobo Occipital do Temporal e Parietal
o Lobo Frontal
4 giros
3 sulcos secundários
Vascularização
Giro pré-central (motricidade voluntária)
Giro frontal superior
Giro frontal médio
Giro frontal inferior
Porção anterior  orbitária
Porção medial  triangular
Porção posterior  opercular
Sulco pré-central
Sulco frontal superior
Sulco frontal inferior
ramos frontais da Artéria
Cerebral Média
o Lobo Parietal
3 giros
2 sulcos secundários
Vascularização
Giro pós-central – sensitivo
Giro parietal superior
Giro parietal inferior
Sulco pós-central
Sulco intraparietal – em forma de T
Ramos parietais da artéria
cerebral média
o Lobo temporal
3 giros
2 sulcos secundários
Giro temporal superior
Giro temporal médio
Giro temporal inferior
Giro supramarginal
Giro angular
Sulco temporal superior
Sulco temporal inferior
o Lobo occipital
3 giros
2 sulcos secundários
Giro occipital superior
Giro occipital médio
Giro occipital inferior
Sulco occipital superior (prolongamento do sulco parieto-occipital)
Sulco occipital inferior
112






o Lobo da Ínsula
- profundo ao sulco lateral
- para o expor deve-se separar os opérculos do sulco
5 giros
2 sulcos secundários
2 giros longos
3 giros curtos
Sulco central
Sulco circular
Límen da Ínsula
Terminação da Ínsula na junção com a Substância
Perfurada Anterior
Claustro
Pertence aos núcleos da base
Separado do Giro da Ínsula pela Cápsula Extrema
Separado do Núcleo Lenticular pela Cápsula Externa
 Face inferior
o Sulco Lateral
- divide a face inferior em porção orbitária e porção temporo-occipital
o Porção Orbitária (Lobo Frontal)
- Sobre o tecto da órbita
2 giros
2 sulcos secundários
Giro recto
Giros orbitários
Sulco olfactivo (para o tracto olfactivo)
Sulco orbitário
113
o Porção temporo-occipital (lobos homónimos)
3 giros
2 sulcos secundários
Giro occipito-temporal medial
Giro occipito-temporal lateral
Giro parahipocampal (contínuo com o
uncus e giro lingual)
Sulco occipito-temporal
Sulco colateral (anteriormente – Sulco Rinal)
 Face medial
- em torno do Corpo Caloso
- só é visível quando os hemisférios são separados
- bordo inferior é interrompido pelas Comissuras Interhemisféricas
5 giros
Giro do Cíngulo
- continua com o Giro Parahipocampal (Lobo
Límbico)
- relaciona-se com as vias olfactivas
Giro pré-cúneo
-une-se ao Cíngulo pelo Istmo do Cíngulo
Lóbulo paracentral
- união do Giros pré e pós-central
Giro frontal medial
Giro cúneo
5 sulcos secundários
Sulco do cíngulo
- acima do Joelho do Corpo Caloso
- separa o Giro frontal medial do Giro do Cíngulo
Sulco parieto-occipital
- separa o Giro cúneo do pré-cúneo
Sulco calcarino
- atravessa o Lobo occipital
- vai da extremidade posterior do Giro do Cíngulo
- ao limite posterior do Cúneo
Sulco paracentral
- separa o Giro Frontal medial do Lóbulo paracentral
114
Sulco marginal
Comissuras inter-hemisféricas
- formações situadas entre os hemisférios
- asseguram a comunicação e a coordenação entre os hemisférios
- Fissura Cerebral Longitudinal  separa os hemisférios e contem a Foice Cerebral
- Fissura Cerebral Transversal  separa o Mesencéfalo do Telencéfalo
Corpo caloso (F 380)
- constituído por substância branca
- na profundidade da Fissura Longitudinal
- forma de abóbada, de concavidade inferior
- Fibras longitudinais e transversais (associativas)
 Corpo
- coberto por Indusium Cinzento e pelo Giro do Cíngulo
- na face superior existem as Estrias Longitudinais lateral e medial
- tem uma forma rectangular (visto de cima)
- dá inserção ao Fórnix e ao Septo Pelúcido inferiormente
- forma o Tecto dos Ventrículos Laterais
 Esplénio
- Porção posterior  tem uma forma de bordolete (visto de trás)
 Joelho (ou genu)
- termina no Rostrum
- continua-se pela Comissura Anterior e Lâmina Terminal
- é contornado pelas Estrias Longitudinais que vão até à Substância Perfurada Anterior
Fórnix (N 112, F 380)
- composto por substância branca
- inferior ao Corpo Caloso
- superior aos Tálamos e ao III ventrículo
 Corpo
- tem uma forma de triângulo
- Ângulo anterior  emergência das Colunas Anteriores
- Ângulo posterior  emergência das Colunas Posteriores
115
- Lateralmente  Plexos Coróides dos Ventrículos Laterais
- Face inferior  Tela Coroideia do III ventrículo
- Face superior  Septo Pelúcido e Corpo Caloso
 Colunas anteriores
- separadas pelos Foramen Interventricular
- terminam nos Corpos Mamilares
 Colunas posteriores (raízes)
- contornam o pólo posterior do Tálamo
- penetram no Corno Temporal do Ventrículo Lateral
- daí seguem um de 2 trajectos:
Hipocampo
Fímbria do
hipocampo


Corpo
amigdalóide
Uncus
Fascículo
lateral
Fascículo
medial
Fibras transversais
- conectam fibras hipocampais de 1 lado ao outro
Fibras longitudinais
- entre Giro Hipocampal e Corpo Mamilar (via olfactiva)
Comissura Anterior
- constituído por substância branca
- inferior ao Rostrum do Corpo Caloso
- unido à Lâmina Terminal
- prolonga-se lateralmente nos hemisférios cerebrais
 Porção mediana
- à frente das Colunas do Fórnix
- faz parte do bordo anterior do III ventrículo
 Porção lateral
- terminam nos Corpos Amigdalóides
 Fibras associativas
- unem os 2 giros do hipocampo
116
Septo pelúcido
- não é uma comissura interhemisférica
- composto por substância branca e substância cinzenta
- lâmina vertical entre o Fórnix e o Corpo Caloso
- 2 folhetos que encerram o Cavum do Septo Pelúcido (cavidade virtual, que se pode tornar real, abrindo de
trás para a frente)
- Bordo superior  adere ao Corpo Caloso
- Bordo inferior  adere ao Fórnix
- Face lateral  Corno Frontal do Ventrículo Lateral, coberta por Epêndima
Comissura posterior
- não é comissura interhemisférica!
- por baixo da base do Corpo Pineal
- por cima da abertura do Aqueduto do Mesencéfalo
 Fibras associativas
- intertalâmicas
- são quem unem o Pulvinar ao Núcleo Rubro, III ventrículo e Substância Negra
Corpo ou Glândula pineal
Epitálamo
- não é uma comissura
 Produz melatonina
Trígono habenular
- regula o ritmo circadiano
Comissura inter-habenular
- acção antigonadotrófica
Comissura posterior
- Superiormente  Esplénio do Corpo Caloso
Corpo pineal
- Inferiormente  Colículos
- Anteriormente  Tecto do III ventrículo
- Lateralmente  Veias Cerebrais Inferiores unem-se atrás  Grande veia cerebral
- Posteriormente  Tenda do Cerebelo
- ligada ao Tálamo pelas Habénulas
- lateralmente a estas está o Trígono Habenular que contém o gânglio homónimo
Base do cérebro (N 107)




Substância perfurada anterior
- entre o Tracto Óptico e o Trígono Olfactivo
- atravessada pelos ramos centrais das Artérias Cerebral Anterior e Média
- recebe estrias longitudinais do Corpo Caloso – Estria Diagonal
Quiasma Óptico
- por trás e por baixo do Joelho do Corpo Caloso
- Face superior  unida à Lâmina Terminal
- Ângulo anterior  nervos ópticos (II)
- Ângulo posterior  Tractos Ópticos  Corpo Geniculado Lateral
Substância perfurada posterior
- substância cinzenta
- na Fossa Interpeduncular
- passam ramos da Artéria Cerebral Posterior (coroideias posteriores)
Corpos mamilares
- eminências circulares de cada lado da linha mediana
- anterior à Substância Perfurada Posterior
- superior à Tenda da hipófise
- recebem fibras das colunas anteriores do Fórnix
- Feixe mamilo-talâmico  para o Núcleo Anterior do Tálamo
117

Tuber cinereum
- substância cinzenta
- prolonga-se por baixo do Infundíbulo
- prende a Hipófise
- entre Quiasma óptico
Tracto óptico
Corpos mamilares
Substância branca
 Centro semi-oval
- entre o Córtex e os núcleos
 Fibras de associação
- relacionam-se com as diferentes partes do córtex
 Fibras comissurais
- relacionam-se com as zonas simétricas dos 2 hemisférios
- atravessam o corpo caloso
- forceps major, forceps minor e tapetum
 Fibras de projecção
- do Córtex ao Tronco Cerebral
- da Medula Espinhal ao Tálamo e Córtex
 Cápsula Interna
- posicionada entre os núcleos centrais
 Braço anterior
- entre o Núcleo Caudado (cabeça) e o Putamen
 Joelho
- bordo medial do Núcleo Lentiforme
 Braço posterior
- entre o Tálamo e o Núcleo Lentiforme
- prolonga-se posteriormente pela Radiação Óptica (Corpo Geniculado Lateral  Sulco Calcarino)
- continua-se pela Coroa Radiada
 Cápsula externa
- entre o Núcleo Lenticular e o Claustro
 Cápsula extrema
- entre o Claustro e o Lobo da Ínsula
118
Subtálamo (F 368)
- corresponde à união entre o Diencéfalo e o Mesencéfalo
- estação sináptica das vias extrapiramidais
 Núcleos cinzentos
 Núcleo subtalâmico
- inibe o Globo Pálido
- entre o bordo inferior da Cápsula Interna e a Zona Incerta
- comunica com o Globo Pálido
 Zona Incerta
- fibras entrecruzadas com células nervosas
- caudal ao Núcleo Reticular do Tálamo
 Relações
Superiormente  Tálamo
Lateralmente  Cápsula Interna
Medialmente  III Ventrículo
Anteriormente  Hipotálamo
Inferiormente  Pedúnculos Cerebrais
 Substância branca
- Comissura Subtalâmica
- Ansa lenticular  comunicação entre Núcleo Lentiforme e Tálamo (Núcleos Ventrais)
- Ansa peduncular  comunicação entre Tálamo e Claustro
119
Sistematização do cérebro
Paleoencéfalo
- domínio da personalidade inconsciente e involuntária (humor, reacções espontâneas, …)
- compreende Diencéfalo
Corpo estriado
 Centro sensitivo-motor
Tálamo
- participa no controlo motor
- é uma relé de todas as sensibilidades
- encontra-se dividido em núcleos pela Lâmina Medular Interna, que é estanque e tem forma de Y
- os Núcleos Reticulares encontram-se separados pela Lâmina Medular Externa
 Grupos nucleares do tálamo
 Anterior (NA)
- Feixe Mamilo-Talâmico (aferente)
- Giro do Cíngulo (eferente)
 Mediais
o Dorsal-medial (NDM)
- comunica com o Córtex Pré-frontal e Hipotálamo
o Ventral-medial (NVM)
- recebe a Sensibilidade Interoceptiva
 Laterais
 Ventral
o Póstero-lateral (NVPL)
- recebe todas as sensibilidades excepto Proprioceptiva Inconsciente
- recebe os Feixes Espinho-Talâmico Anterior e Lateral (Lemnisco Medial)
- envia a informação recebida para o Giro Pós-central
o Póstero-medial (NVPM)
O tálamo recebe todas as
- recebe o Feixe Trigémino-Talâmico (sensibilidade da face)
vias sensoriais excepto a
- recebe o Feixe do Tracto Solitário (Via Gustativa)
via olfactiva
- envia a informação recebida para o Giro Pós-central
o Lateral (NVL)
- recebe o Feixe Dentato-Talâmico (Via do Neocerebelo)
Tractos descendentes
- recebe o Feixe Medial do Globo Pálido
provenientes
do córtex
- envia a informação recebida para o Córtex Pré-motor (área 6)
normalmente não passam
o Lateral anterior (NVLA)
no tálamo
- recebe o Feixe Lateral do Globo Pálido
- envia a informação recebida para o Córtex Pré-motor (área 6)
 Dorsal
o Lateral Dorsal
o Lateral Posterior
- núcleos talâmicos
- Lobo Parietal
 Reticular
- por fora da Lâmina Medular Externa
 Interlaminares
- na espessura da Lâmina Medular Interna
o Centromediano
- maior núcleo intralaminar
- envolvido no controlo dos níveis de concentração e alerta
120
- recebe aferências de:
Núcleo Emboliforme
Formação Reticular
Feixe medial do Globo Pálido
Cabeça do Núcleo Caudado
- projecta-se no Lobo Frontal (Córtex Pré-motor)
 Pulvinar
 Mediano
- Substância Cinzenta central
- encontra-se para dentro dos Mediais
- engloba a Adesão Intertalâmica
Anterior  Tálamo-Frontal
Superior  Tálamo-Fronto-Parietal
Póstero-Superior  Tálamo-Parietal
Posterior  Tálamo-Occipital
Inferior  Tálamo-Temporal

Radiação talâmica

Funções
- controlo do comportamento e da personalidade involuntária (humor)
- participa em processos endócrinos, motivacionais e de memorização
- recebe quase todas as vias ascendentes e transmite-as ao Córtex
- coordenação dos movimentos automáticos

Lesões
- perda de sensibilidade no lado contralateral do corpo
o Síndrome Talâmico
- o Tálamo não consegue encaminhar a informação das Vias Ascendentes para o Córtex correctamente,
anulando o efeito ‘controlador’ do Córtex
- qualquer estímulo leva a dor intensa
o Movimentos coreicos
- curtos e rápidos (desaparece o papel moderador do Córtex)
o Movimentos atetósicos
- amplos e lentos (desaparece o papel moderador do Córtex)
o Lesão nas vias de projecção para o Córtex
- distúrbios na percepção dos sentidos
o Mão talâmica
- pulso e Articulações Metacarpo-Falângicas flectidos
- Articulações Interfalângicas estendidas
o Lesão das fibras associativas
- desinteresse do mundo exterior
- instabilidade
- diminuição da actividade
- perturbações intelectuais
121
Corpo estriado
- recebe aferências de todo o Córtex
- Pré-frontal  programação da motricidade e elaboração de estratégias nas actividades voluntárias
- Parietal  execução de gestos a partir de ordens
- Parietais, Temporais e Occipitais  identificação de dados do mundo exterior
 Vias aferentes
- Subst. Negra  fibras nigro-estriadas  Estriado
- Tálamo  fibras tálamo-estriadas  Estriado
- Córtex  fibras cortico-estriadas  Estriado
Circuitos motores
da programação e
execução do
movimento
Estriado fibras estriatopálidas  Pálido
Substância Negra
inibe o Pálido
(Dopamina)
Córtex
inibe o Estriado
 Vias eferentes
Estriado
- Pálido  Tronco Cerebral  Medula Espinhal
Inibe o Pálido
- Pálido  Ansa Lenticular  Tálamo e Hipotálamo
- Pálido  Feixe Lenticular  Região Subtalâmica (Formação Reticular e Núcleo Rubro)
 Complexo nuclear estriado-pálido-tálamo
- importante na:
 motricidade semi-voluntária e automática
 motricidade voluntária
 Funções
o Pálido
- controlo do tónus muscular (inibe reflexo da postura)
- controlo dos movimentos automáticos
o Estriado
- inibe funções do Pálido
- pode ser inibido pelo Córtex e Substância Negra
 Lesões
o Pálido e Substância Negra
 Síndrome hipocinético (Parkinson)
- pode ser causada por deficiência na produção de dopamina
- acinesia (perda de movimento automáticos)
- hipertonia
Atetose
- tremores em repouso
Movimentos lentos e vermiculares
- bradicinesia (lentidão em executar movimentos)
Aparecem principalmente nos dedos
o Estriado e Núcleo Subtalâmico
 Síndrome hipercinético
- núcleo subtâlamico  também inibe o Pálido
- pode ser causada por deficiência na produção de Acetilcolina e GABA
- Coreia  movimentos curtos e rápidos
- hipotonia
122
 Centro superior da vida vegetativa
Hipotálamo e Hipófise
o
o
o
Fibras aferentes
- Hipocampo  Fórnix  Corpo mamilares
- Formação Reticular e centro olfactivo  Feixe Telencefálico Medial
- Núcleo Amigdalóide  Estria Terminal
- Pedúnculos dos Corpos Mamilares
Fibras eferentes
- Feixe Longitudinal Dorsal
 Controlo hormonal
- Feixe Mamilotegmental
- Feixe Mamilotalâmico  Sistema Límbico
- Tracto Hipotálamo-Hipofisário  Neurosecrecção
- Tracto Túbero-Infundibular  Produção de hormonas
Funções
 Controlo hormonal
 Controlo vegetativo
- homeostase
- função cardiovascular
- função respiratória
- função digestiva
 Controlo comportamental
- alimentar (anorexia vs hiperfagia)
- afectivo
- motor
A ocitocina leva à
contracção muscular do
útero e do mamilo
A ADH leva à abertura de
aquaporinas no túbulo
contornado distal,
impedindo que a urina seja
eliminada pelo tubo
colector
 Neurosecreção
Núcleo paraventricular
(Hipotálamo)
Núcleo supra-óptico
(Hipotálamo)
Ocitocina
Por axónios
(Tracto Hipotálamo-Hipofisiário)
Neurohipófise
ADH (vasopressina)
123
E porque motivo se chama neurohipófise?
Porque o envio das hormonas do hipotálamo (ocitocina e ADH) para essa
porção da hipófise é feita por axónios! (o professor pergunta isto…)
 Produção de hormonas
Núcleo dorsomedial
(Hipotálamo)
Núcleo infundibular
(Hipotálamo)
Núcleo ventromedial
(Hipotálamo)
Neuropéptidos
ACTH
GH
Tirotrofina
Gonadotrofina
Prolactina
Pela Artéria
Hipofisária
Superior
Adenohipófise
Activação ou iniciação da
produção de hormonas
O que é o sistema porta hipofisário?
Os neuropéptidos provenientes do hipotálamo são
lançados para o plexo capilar primário que surge da
ramificação da artéria hipofisária superior. Estes
capilares unem-se e voltam a ramificar-se, dando
origem ao plexo capilar secundário. Neste já existem
trocas gasosas, passando o sangue a ser venoso. Daí,
os neuropéptidos passam para a veias hipofisárias.
 Centro secretor
 Membrana ependimária do III ventrículo
 Glândula pineal
o Produz melatonina ( durante a noite)
- sincroniza o relógio biológico
- combate a insónia
- antioxidante
- acção antigonadotrófica (frena a glândula)
 Retina  núcleo supraquiasmático  glândula pineal (fotoestimulação)
 Hipófise
o Controlada pelo hipotálamo por 2 vias
- hipotálamo-hipofisária (ver neurosecrecção)
- Portal hipofisária  Artéria Hipofisária Superior da Artéria Carótida Interna
 Centros do Rinencéfalo
 Corpo Amigdalóide
- nas Colunas Posteriores do Fórnix
- recebe fibras do Tracto Olfactivo
- envia fibras para o centro olfactivo do Hipocampo
 Corpo Mamilar
- recebe fibras olfactivas do Fórnix
- envia fibras olfactivas para o Tálamo (Feixe Mamilotalâmico)
- envia fibras olfactivas para núcleos motores do Tronco Cerebral (Feixe Longitudinal Dorsal)
124
Neoencéfalo
- representa a personalidade individual
- compreende: Córtex  rudimentar até ao quinto mês intra-uterino
Substância branca subcortical
Comissuras interhemisféricas
 Arqueopálio
- rinencéfalo muito desenvolvido (animais macrosmáticos)
- córtex rudimentar
o 2 camadas
 Paleocórtex (periferia)
 Arqueocórtex (central)
- atrofiado no Homem
- projecta-se no Tronco Cerebral
- ocupa uma pequena porção (Uncus)
 Neopálio
- rinencéfalo pouco desenvolvido (animais microsmáticos – Homem)
- Isocórtex  maior parte do cérebro (95%)
- surge a vontade, vida pessoal e psíquica
- origem das vias da motricidade voluntária e extrapiramidais
- chegam vias sensitivas e sensoriais  consciência
 Localizações motoras
 Centros de motricidade voluntária
o Giro pós-central (área 4)  Córtex Motor Primário
 Vias Cortico-espinhal
Cortico-nuclear (4 e 8)

Centros de motricidade involuntária
o Córtex Frontal Superior (área 6 e 8)
o Córtex Temporal Médio (área 21)
o Córtex Parietal Superior (áreas 5 e 7)
- funções motoras associativas
 Feixes Fronto-ponto-cerebelosos
Parieto-ponto-cerebelosos
Temporo-ponto-cerebelosos
 Vão para

Corpo Estriado
Núcleos Pontinos
Cerebelo
Centros óculo-cefalo-giros
o Giro Frontal Médio (área 9)
o Giro Angular (área 39)
-sinergia entre movimentos do bolbo ocular e pescoço
125
 Localizações sensoriais
 Área auditiva
o Giro Transverso Anterior (área 41)  recepção simples
o Giro Temporal Anterior (área 42)  percepção e gnosia




Área visual
o Lobo occipital – Sulco Calcarino (área 17)  recepção simples
o Lobo occipital – Área Peri-estriada (área 18)  percepção
o Lobo occipital – Área Para-estriada (área 19)  gnosia
Área gustativa
o Giro Pós-central – parte baixa (área 43)
Área vestibular
o Giro Temporal Superior (áreas 21 e 22)
Área olfactiva
o Giro Parahipocampal – Uncus
o Área subcalosa (paraolfactiva)
 Localizações sensitivas
o Giro Pós-central (área 3)  recepção
o Giro Pós-central Posterior (áreas 1 e 2)  percepção
o Lóbulo Parietal Superior (área 5)  gnosia
- zonas de sensibilidade mais fina são mais amplas (ex: mãos, face)
 Centros ímpares ou associativos
 Hemisfério dominante
- em pessoas destras, habitualmente é o esquerdo (95%)
- percepção da linguagem
- habilidade manual
- escrita
o Compreensão da linguagem
- Giro Temporal Superior (área 22)  Área de Wernicke
- Lesão  afasia sensitiva
o Expressão da linguagem
- Giro Frontal Inferior (áreas 44 e 45)  Área de Broca
- Porções Triangular
Opercular
- Lesão  afasia motora
126

Substância branca
 Centro semi-oval
o Fibras de associação
Fascículo Longitudinal Superior (Frontal-Parietal-Occipital)
Fascículo Longitudinal Inferior (Temporo-Occipital)
Cíngulo (Fronto-Temporal)
Fascículo Uncinado (Fronto-Temporal)
o Fibras comissurais
 Forceps minor (anterior)
- Joelho do Corpo Caloso  Lobo Frontal
 Forceps major (posterior)
- Esplénio do Corpo Caloso  Parietal, Temporal e Occipital
o Fibras de projecção
 Coroa radiada (ascendentes e descendente)
- Tálamo, Corpo Estriado e Região Subtalâmica
 Cápsula interna
o Braço anterior Feixes fronto-pônticos
Radiações talâmicas anteriores
o
Braço posterior
o
Joelho
- Feixe Cortico-Nuclear do Fascículo Geniculado
(giro pré-central  núcleos motores do nervos cranianos)
Segmento retrobulbar Fibras Ópticas (Corpo Geniculado Lateral)
o
Feixe piramidal
Radiações talâmicas centrais
Feixes parieto-pônticos
Fibras Occipito-Pônticas

Formações interhemisféricas
o Neopálio  Corpo Caloso
o Arqueopálio Fórnix
Septo Pelúcido
Comissura Anterior
127
Sistema Límbico
(N106, 107, 112 / F 376-386)




Encontra-se na Face Medial do Cérebro
É responsável pelo Controlo das Emoções, Memória, Aprendizagem, Intelecto.
Não há 6 camadas (isocórtex)  há 3 camadas (Allocortex)
Constituído por:
o Lobo Límbico:
 Área subcalosa
 Giro cingular
 Giro parahipocampal
 Hipocampo
o Tálamo
 Apenas algumas partes
 Essencialmente o Núcleo Anterior
o Hipotálamo
o Área Septal (ver Feneis 388.24)
o Núcleo Amigdalóide
o Formação Reticular (do Mesencéfalo)

Circuíto de Papez:
Hipocampo
Fornix
Hipotálamo
(Corpos Mamilares)
Tálamo (NA)
Giro parahipocampal
Giro Cingular
o
Parte racional do circuito  Córtex (Giro Cingular)
 Hipocampo – memória e aprendizagem
 Razão e Intelecto
o
Parte irracional do circuito  Hipotálamo
 Homeostase, Hormonas
128
Sistema Vegetativo
(N 167-168)
 Inerva as vísceras (músculo liso)
 Tem 2 partes:
Simpático
 Fibras adrenérgicas
 Têm origem Toracolombar (C8-L2)
 Formam o Tronco Látero-vertebral
1ºN - Base da ponta
posterior da SC da ME
Pêlos e
Glândulas Sudoríparas
Ramo Comunicante Branco
Ramo Comunicante
Cinzento
2ºN – cadeia
Látero-Vertebral
2ºN – junto à víscera
vasos
Síndrome de Horner
- lesão do Sistema Simpático
- causa Ptose Palpebral (músculo tarsal tem inervação simpática)
- causa Miose (Dilatador da Pupila tem inervação simpática)
- não confundir com Lesão do Oculomotor (Ptose + Midríase)
Parassimpático
 Fibras colinérgicas
 Originam-se no Tronco Cerebral e na Medula
ao nível de S2, S3 e S4
 Núcleos do TC:
 Núcleo parassimpático acessório (III)
o Fibras passam no ramo inferior
do nervo oculomotor
 Núcleo salivar superior (VIII)
 Núcleo salivar inferior (IX)
 Núcleo dorsal do vago (X)
129
Reflexos
Reflexos Proprioceptivos, Tendinosos e de Estiramento
 Bicipital (C5-C6)
 Tricipital (C6-C7)
 Patelar (L3-L4)
 Trícipite Sural (S1-S2)
O professor deu isto na aula mas
digamos que podes considerar-te
azarado se alguém te perguntar
isto na oral.
Reflexos enteroceptivos cutâneos
 Cutâneos abdominais (T7-T12)
 Cremasteriano (L1-L2)
 Cutâneo anal (S3-S4)
 Cutâneo plantar (S1)
Reflexos de vida vegetativa
 Centros bronco-pulmonares: tosse (T3 - T5)
 Centros esplâncnicos abdominais – reflexos digestivos (T5-T11)
 Centros esplâncnicos pélvicos – reflexos digestivos (T11-L2)
 Centros pelvi-perineais – reflexos de reprodução (L3-S3)
Células de Renshawn  efeito inibitório nas células musculares durante o tétano.
130
Pares Cranianos
Nervo Olfactivo (I) (N119 / F399)
 Nervo sensorial
 Origem:
o 1.º Neurónio – encontra-se nas células da Mucosa Olfactiva (bipolares)
- na porção póstero-superior da Parede Lateral e Conchas
 Trajecto:
o as fibras reúnem-se formando uma Rede Plexiforme
o os Filetes Olfactivos resultantes atravessam a Lâmina Crivada do Etmóide
o 2.º Neurónio – encontra-se nas Células Mitrais do Bolbo Olfactivo
o daí originam-se as Faixas Olfactivas que se dividem em:
 Estrias Laterais (brancas) - vedadeira via sensorial
 Lateral – Giro Hipocampal
 Medial – Giro Subcaloso
 Estrias Mediais (cinzentas) - muito rudimentares
 Substância Perfurada Anterior
o 3.ºNeurónio
 Estrias Laterais  Córtex Temporal (Uncus e Corpo Amigdalóide)
 Estrias Mediais  Córtex Frontal
 Clínica:
o Anósmia
- perda de olfacto
- pode ser causado por traumatismo craniano (fractura da Lâmina Crivada do Etmóide)
o Hipósmia
- diminuição do olfacto
- provocado por Sinusite
o Cacósmia
- cheira mal (alteração do sentido do olfacto)
131
Nervo Óptico (II) (N 120/ F399)
 Nervo Sensorial
 Origem:
o Recepção da informação visual nos Cones (Cores) e Bastonetes (Penumbra e visão periférica)
o 1.º Neurónio – encontra-se nas Células Bipolares da Retina
o 2.ºNeurónio – encontra-se nas Células Ganglionares da Retina
o Os Axónios dos 2ºs neurónios convergem na Papila do Disco Óptico
o Atravessam a Coróide e a Esclera
o Forma-se o Nervo Óptico
 Trajecto:
o 4 porções:
 Intraocular: atravessa a Coróide e a Esclerótica
 Orbitária: na Cavidade Orbitária (dirige-se para trás e para dentro)
 Intracanelar: No Canal Óptico (cruzado pela Artéria Oftálmica)
 Intracraneana: na Fossa Craniana Média (acima tem o nervo olfactivo e abaixo a Tenda da
Hipófise)
o Atinge a Sella Turcica onde forma o Quiasma Óptico
Tipo de Fibras
Posição na Retina
Cruzam no Quiasma?
Responsáveis pelos Campos Visuais
Temporais
+ Externas
Não
Internos
Nasais
+ Internas
Sim
Externos
Maculares
Na Mácula
50% cruza
Visão Central (zona deresolução máxima)
o Seguidamente as fibras formam as Faixas ópticas constituindo o Tracto Óptico
o 3.º Neurónio - encontra-se no Corpo Geniculado Lateral
- daí as fibras podem ter 2 destinos:
Sulco Calcarino do Lobo Occipital
(Córtex Visual)
Colículos Superiores
Integram o reflexo fotomotor
 Clínica:
o Secção do nervo óptico  Cegueira
o Secção do Quiasma  Fibras nasais cortadas
 50% das Fibras maculares cortadas
perda dos campos visuais externos (Hemienópsia Bitemporal)
o Secção do Tracto Óptico  Fibras nasais do lado oposto à secção, lesadas
 Fibras temporais homolaterais lesadas
perda dos campos visuais opostos à Faixa Óptica seccionada (Hemienópsia Lateral Homónima)
132
Nervo Oculomotor (III) (N121 / F399)
 Nervo motor
 Origem Real:
o Núcleo Principal:
 À frente do Aqueduto do Mesencéfalo
 Por trás da Substância Negra
 Ao nível do Colículo Superior
o Núcleo Parassimpático Acessório (Edinger-Westphal)
 Atrás do núcleo principal
 Fibras pré-ganglionares Gânglio Ciliar
 Fibras pós-ganglionares nervos pequenos ciliares (Músculos Ciliares e Constrictor da Pupila)
 Origem aparente:
o Face anterior do Mesencéfalo (Fossa Interpeduncular)
o Recebe Fibras Tectobulbares do Colículo Superior (ver reflexo fotomotor)
o Recebe fibras do Fascículo Longitudinal Medial  comunica com o Troclear (IV) e Abducens (VI)
 Trajecto:
o Abandona a Fossa Interpeduncular e dirige-se para diante
o Passa lateramente ao Processo Clinóide Posterior e superiormente ao Dorso da Sela
o Penetra no Seio Cavernoso (parede externa)
o Entra na Cavidade Orbitária pela Fissura Orbitária Superior por dentro do Anel Tendinoso Comum
 Ramos:
o Superior
Recto Superior
Elevador da Pálpebra Superior
Recto Inferior
o Inferior Recto Medial
Oblíquo inferior
Músculo Ciliar (fibras circulares)
o Raíz motora parassimpática  Gânglio Ciliar
Esfíncter da Pupila
 Clínica:
o Paralisia do nervo oculomotor
Oblíquo Superior
 Todos os músculos do Olho paralisados, excepto:
Recto Lateral
 Dificuldade de focagem
 Músculo Ciliar lesado  não há Acomodação da Lente
 Estrabismo Divergente
 Ptose Palpebral (Queda da Pálpebra)
 Midríase (dilatação da pupila)
 Esfíncter da Pupila perde a sua inervação parassimpática
o Reflexo fotomotor
 Utilizado para pesquisar a funcionalidade do nervo oculomotor
 Foco de luz (pupila)  nervo óptico  sinapse no núcleo pré-tectal  sinapse no núcleo
parassimpático do Oculomotor  n. oculomotor  miose (contracção da pupila)
 Em condições normais: Estimulo unilateral  resposta bilateral
o Reflexo de acomodação
 Objecto distante  nervo óptico Córtex Visual  Córtex Frontal sinapse no núcelo
parassimpático do Oculomotor  n. oculomotor regulação da contracção do músculo ciliar
 Em condições normais: Estimulo unilateral  resposta bilateral
133
o Reflexo corneano
 Piscar palpebral em resposta a luz muito intensa
 Sensibilidade corneana  nervo oftálmico (V1) Fascículo Longitudinal Medial sinapse no
núcleo motor do Facial n. facial  contracção do Orbicular do Olho
 Em condições normais: Estimulo unilateral  resposta bilateral
o Reflexos Corporais Visuais
 Movimentos realizados pelos olhos ou cabeça quando se lê, fechamento protector dos olhos e
movimentos do braço para protecção
 Leitura nervo óptico Colículo Superior  Via Tecto-Espinhal e Tecto-Bulbar  núcleos motores
cranianos e neurónios das colunas cinzentas anteriores movimentação de olhos
o Reflexo Cutâneo Pupilar
 Dilatação Pupilar em resposta à dor
 Dor fibras sensoriais aferentes  neurónios simpáticos pré-ganglionares  ramos
comunicantes brancos  gânglio simpático cervical  fibras pós-ganglionares plexo carotídeo
 nervos ciliares longos  músculo dilatador da pupila
134
Nervo Troclear (IV) (N 121 / F 399)
 Nervo motor
 Origem Real
o Núcleo inferior ao do Nervo Oculomotor (III)
o Ao nível dos Colículos Inferiores
o Tem as mesmas aferências corticonucleares que o n. oculomotor
 Origem Aparente
o É o único com emergência dorsal
o Cruza logo a seguir à origem
o Lateral ao Freio do Véu Medular Superior
 Trajecto (recebe comunicação do plexo carotídeo simpático; recebe comunicação do nervo oftálmico (V1)):
o Contorna os Pedúnculos Cerebrais e os Pedúnculos Cerebelosos Superiores
o Atravessa o Seio Cavernoso abaixo do Oculomotor (parede externa)
o Cruza o nervo Oculomotor tornando-se superior
o Penetra a Fissura Orbitária Superior por fora do Anel Tendinoso Comum
 Ramos
o Oblíquo Superior
 Clínica
o Parésia do nervo troclear
 desvio ocular para cima e para dentro
Nervo Abducens (VI) (N121/F405)
 Nervo motor
 Origem real
o Núcleo na Fossa Rombóide (Ponte)
o Ao nível do Colículo Facial
o Tem as mesmas aferências corticonucleares que o n. oculomotor
 Origem Aparente
o Emergência anterior
o No Sulco Medulo-Pôntico
 Trajecto
o Dirige-se súpero-medialmente
o Cruza o bordo superior do Rochedo do Temporal (medialmente ao Seio Petroso Superior)
o Atravessa o Seio Cavernoso abaixo da ACI
o Alcança a Fissura Orbitária Superior por dentro do Anel Tendinoso Comum
 Ramos
o Recto lateral
 Clínica
o Parésia do nervo abducens
 Estrabismo convergente (olho orientado para dentro)
 Diplopia – 2 imagens (supostamente isto acontece em qualquer tipo de Estrabismo)
135
Nervo Trigémio (N122 / F399)
 Nervo misto
 Origem Real
o Núcleo motor (mastigador)
 Eminência Medial do Pavimento do IV Ventrículo
 2.ª coluna (Somatomotora Branquial)
o Fibras Sensitivas
 1.ºNeurónio – encontra-se no Gânglio Trigeminal
 Alojado no Apex da Face Ântero-superior do Rochedo
 2.ºNeurónio
 Núcleo Sensitivo Principal (sensibilidade epicrítica)
o Porção posterior da Ponte
o 6.ª coluna
 Núcleo Espinhal (sensibilidade termoalgésica)
o Inferior ao Principal
o Entre a MA e a ME (até C2)
 Núcleo Mesencefálico (sensibilidade proprioceptiva consciente)
o Superior ao Principal
o Entre a Ponte e o Mesencéfalo
 Origem Aparente
o Emergem da face anterior da Ponte
o Raiz motora é menor e mais medial
o Dirigem-se para a frente até ao Gânglio Trigeminal
 Ramos
o V1 – Oftálmico
o V2 – Maxilar
o V3 – Mandibular
Nervo Oftálmico (V1) (F 398- 401 / N 86, 132)





Nervo Sensitivo
Divisão superior do trigémio
Origem:
o Extremidade ântero-medial do Gânglio
Trigeminal
Trajecto
o Dirige-se para a frente (lateral à ACI e ao nervo oculomotor)
o Entra na Fissura Orbitária Superior por fora do Anel Tendinoso Comum
Ramos
o Nervo tentorial
 Dá um ramo meníngeo recorrente
o Nervo frontal
 Passa por fora do Anel Tendinoso Comum
 nervo supraorbitário – Conjuntiva, Pálpebra superior, Seio Frontal e Fronte
 nervo supratroclear – Conjuntiva, Pálpebra superior
o Nervo lacrimal
 Passa por fora do Anel Tendinoso Comum
 Dirige-se para a Glândula Lacrimal
 Tem um ramo que anastomosa com o nervo zigomático
136
o
Nervo nasociliar
 Passa no Anel Tendinoso Comum
 Ramo para o Gânglio Ciliar
 Nervo etmoidal posterior – Seio Esfenoidal e células etmoidais posteriores
 Nervo etmoidal anterior – mucosa nasal e pele do nariz
 Nervos longos ciliares (parassimpáticos)
 Nervos curtos ciliares
 Nervo infratroclear – Pálpebra Inferior
Gânglio Ciliar
- na porção externa do Nervo Óptico (II)
Raiz sensitiva- n. nasociliar
Raiz motora parassimpática – N. Oculomotor (III)
Raiz simpática – Plexo Carotídeo
Nervos ciliares curtos – veiculam todas estas inervações até ao Olho
Nervo Maxilar (V2) (F 400 – 403/ N 45, 133)  sensibilidade da zona geniana
 Nervo sensitivo
 Origem
o divisão intermédia do nervo trigémio (V)
 Trajecto
o Atravessa o Foramen Redondo
o Cruza a Fossa Pterigopalatina na sua parte superior
o Entra na Cavidade Orbitária pela Fissura Orbitária Inferior
o Penetra no Foramen Infraorbitário
 Ramos
o Nervo meníngeo
o Nervo zigomático
 Nervo zigomaticotemporal
 Nervo zigomaticofacial
 Ramo comunicante com o Nervo lacrimal
o Nervos alveolares (dentes e seio maxilar):
 Póstero-superiores
 Médios e supriores
 Ântero-superiores
o Nervo pterigopalatino
 Forma o Gânglio Pterigopalatino
 Encontra-se na Fossa Pterigopalatina
 Logo abaixo do Nervo Maxilar (V2)
 > gânglio parassimpático periférico
 Ramos orbitários
 Nervos palatinos (grande e pequeno)  anastomosam com o nasopalatino
 Nervos nasais
 Nervo nasopalatino (Foramen Esfenopalatino  Canal Incisivo)
 Ramo faríngeo
o Nervo infraorbitário (terminal)
 Ramos nasais
 Ramos palpebrais inferiores
 Ramos labiais superiores
 Ramos jugais
137
Nervo Mandibular (V3) (F 402-405/ N46)  sensibilidade da zona mandibular



Maior divisão do nervo trigémio (V)
2 Raízes
o Sensitiva – origina-se no Gânglio Trigeminal e emerge no Foramen Oval
o Motora – passa sob o Gânglio Trigeminal e junta-se no Foramen Oval
Ramos
o Ramo meníngeo
 Reentra no Foramen Espinhoso com a Artéria Meníngea Média
o Nervos temporais profundos (anterior e posterior)
o Nervo massetérico
o Nervo pterigóideu (lateral e medial)
o Nervo tensor do véu do palato – puxa a Cartilagem da Tuba para fora, dilatando-a
o Nervo tensor do tímpano
o Nervo bucal (sensitivo)
o Nervo auriculotemporal
 Anastomosa com 1 ramo do nervo facial
 Ramo articular
 Ramo auricular anterior
 Ramos temporais superficiais
o Nervo lingual – Terminal
 Sensibilidade 2/3 anteriores da Língua
 Comunica com o Gânglio Submandibular
 Nervo da Corda do Tímpano (Chorda tympani)
o Nervo alveolar inferior – Terminal
 Foramen Mandibular  Foramen Mentoniano
 Inerva Milohioideu e ventre anterior do Digástrico
 Nervo mentoniano
Gânglio Ótico:
 Medial ao nervo mandibular (V3)
 Logo abaixo do Foramen Oval
138
Nervo Facial (VII) (N123/F406)
 Nervo misto
 Funções
o Inervação motora dos músculos da mímica, estapédio, estilo-hioideu e ventre posterior do digástrico
o Gosto do 2/3 anterior da língua
o Secreção lácrimo-muco-nasal
 Origem Real
o Núcleo motor
 No Colículo do Facial (também engloba o Nervo Abducens)
*Gânglio Geniculado
 Na 2.ª coluna
 Origem Aparente
o Sulco Medulo-Pôntico
 Em posição lateral
 Trajecto
o Cruza o Ângulo Ponto-Cerebeloso
o Atravessa o Meato Acústico Interno
o Rochedo do Temporal (3 Porções)
 1.ª porção – Labiríntica Joelho*
 2.ª porção – Timpânica
Cotovelo
 3.ª porção – Mastoideia
o Foramen Estilomastoideu
o Glândula Parótida (separa o Lobo Superficial do Profundo)
 Ramos
o Intrapetrosos
 Ramo auricular
 Nervo grande petroso (vai para o Gânglio Pterigopalatino)
 Nervo estapédio
 Nervo Corda do Tímpano
o Extrapetrosos
 Nervo para o ventre posterior do Digástrico
 Nervo Estilo-hioideu
 Nervo auricular posterior
 Ramo anastomótico com o nervo vago (X)
 Ramo anastomótico com o nervo glossofaríngeo (IX)
o Ramos terminais
 Nervo temporo-facial
 Ramos temporais
 Ramos zigomáticos
 Ramos bucais
 Nervo cervico-facial
 Ramo marginal
 Ramo cervical
 Fibras Secretoras
o Núcleo salivar superior (Inervação Parassimpática)
Nervo Facial (VII)
Glândula Submandibular
Nervo da Corda
do Tímpano
Gânglio
Submandibular
Glândula Sublingual
139
o
Núcleo Salivar Superior (Inervação Parassimpática)
Nervo Facial (VII)
Nervo Grande Petroso
Nervo do Canal
Pterigóide
Gânglio
Pterigopalatino
Nervo
Zigomático
Nervo Petroso Profundo
Glândula Lacrimal
Mucosa Nasal
 Fibras Sensitivas
o Concha e parede posterior da aurícula
o
Nervo auricular posterior
o
Nervo facial (VII)
o Gânglio Geniculado – 1.ºNeurónio
 Fibras Sensoriais
o 2/3 anteriores da língua
o
Nervo Corda do Tímpano
o
Gânglio Geniculado – 1.ºNeurónio
o Núcleo solitário – Gustativo Superior
 Clínica
o Paralisia do nervo facial (VII)
 Causada por:
 Lesão na Glândula Parótida
 Ferida incisiva na face
 Fractura do Temporal
 Tumores intracraneanos
 Inflamação
 Provoca:
 Pálpebras abertas
 Incapacidade de produzir lágrimas  pode levar à perda do Olho
 Perda do paladar nos 2/3 anteriores da língua
 perda de sensibilidade na zona respectiva
140
Nervo Vestibulo-Coclear (VIII) (N 96, 124/ F408)
 Nervo Sensorial
 2 porções:
o Nervo coclear – impressões auditivas (Ouvido Interno)
o Nervo vestibular – impressões responsáveis pelo equilíbrio
 Origem Real:
o Nervo Coclear
 1.º Neurónio – Gânglios Cocleares
 Dendrites nas células ciliadas (estereocilios)
 Produzem impulsos quando a membrana tectórea toca neles
 2.º Neurónio – Núcleos Cocleares (no Tronco Cerebral)
o Anterior
Lemnisco
o Posterior
Lateral
 3.º Neurónio – Corpo Geniculado Medial
 4.º Neurónio – Giro Temporal Superior (área 41/42)
o Nervo Vestibular (Via do Arquecerebelo)
 1.º Neurónio – Gânglio Vestibular
o Nervo vestibular superior
 Canais Semicirculares Anterior e Lateral
 Utrículo
o Nervo vestibular inferior
 Canal Semicircular Posterior
 Sáculo
 2.º Neurónio – Núcleos vestibulares (noTronco cerebral)
 No Pavimento do 4.º Ventrículo
o Anterior
o Posterior
o Medial
o Lateral
 Origem Aparente:
o Sulco Medulo-Pôntico
 Em posição lateral
 Lateralmente ao nervo facial (VII)
O Meato Acústico Interno encontra-se dividido em 4 quadrantespela passagem das seguintes estruturas:





Ântero-inferior  nervo coclear
Póstero-inferior  nervo vestibular inferior
Ântero-superior  nervo facial (VII)
Póstero-superior  nervo vestibular superior
Reflexo estapedial
o Utilizado para medir a audição em doentes não cooperantes
o Som muito intenso nervo coclear  núcleo olivar superior  núcleo motor do facial  nervo facial
nervo estapédio  contracção do músculo estapédio enrijecimento da Membrana Timpânica
o Ao medir o espessamento da membrana timpânica pode-se calcular o nível de audição
141
Nervo Glossofaríngeo (IX) (N 125/ F 408)




Nervo misto
Tem 2 gânglios, um superior e outro inferior
Atravessa o Foramen Jugular
Fibras motoras:
o Origem real
 Núcleo ambíguo
 Na MA
 2.º Coluna
o Origem aparente
 Na face anterior da MA (entre o Vestibulococlear e o Vago)
 No Sulco Lateral Dorsal (parte superior)
 Atrás da Oliva
o Passa no Foramen Jugular
o Inerva nomeadamente o Músculo Constrictor Superior da Faringe
o Algumas fibras juntam-se ao Nervo Vago e formam o Plexo Faríngeo
 Fibras sensitivas
o Inerva:
 1/3 posterior da Língua
 Orofaringe
 Nasofaringe
 Laringofaringe (não totalmente)
o Gânglio inferior e superior – 1º Neurónio
o Nucleo do Trigémio (?) – 2º Neurónio
 Fibra secretoras
o Núcleo Salivar Inferior
 3.ª coluna
o Nervo Glossofaríngeo
o
Nervo Timpânico
o
Nervo Pequeno Petroso
o
Gânglio Ótico
o Glândula Parótida
 Fibras sensoriais
o Núcleo do tracto solitário – Gustativo Inferior
 Na parede rostral
 5ª coluna
o Gosto do 1/3 posterior da língua
 Ramos
o Nervo timpânico
 Trajecto:
Gânglio inferior  Canal Timpânico  parede inferior da Cavidade Timpânica  Promontório
 2 ramos anteriores: para a Tuba Auditiva e Carotico-timpânico
 2 ramos superiores: Plexo Timpânico e nervo pequeno petroso*
 2 ramos posteriores: Janela Coclear e Janela Vestibular
*Passa no Foramen Oval com:
- Art. Meníngea Acessória
- N. Mandibular (V3)
constitui a raiz parassimpática do Gânglio Ótico
142
o
o
o
o
o
o
o
o
ramo comunicante com o Nervo Facial (VII)
ramo comunicante com o n. auricular do Nervo Vago (X)
ramos faríngeos
ramos do Seio Carotídeo
Nervo estilofaríngeo
Nervo estiloglosso
Ramos tonsilares
Nervos linguais (terminais)
 na base da língua
 Inerva
o Fibras Motoras:
 Estilofaríngeo
 Estiloglosso
 Constrictor Superior da Faringe
o Fibras sensoriais:
 Gosto do 1/3 posterior da língua
o Fibras sensitivas
 1/3 posterior da Língua
 Orofarínge
 Nasofaringe
 Parte da Laringofaringe
o Fibras secretoras
 Glândula Parótida
 Clínica
o Lesão no Glossofaríngeo (IX)
Alterações na deglutição
 Assimetria da Úvula
Reflexos de vómitos
 Sinal da cortina*
Tosse
*(Palato Mole descaído)
Nervo Vago (N 126/ F410)
 Nervo misto (muito extenso)
 Tem 2 gânglios, superior e inferior
 Fibras motoras
o Origem Real
 Núcleo Ambíguo (entre os núcleos do IX e XI)
 Fibras Sensitivas
o 1.º Neurónio – nos Gânglios
o 2.º Neurónio – Núcleo Espinhal do Trigémio
 Fibras sensoriais
o Responsáveis pelo gosto na Epiglote
o Núcleo do Tracto Solitário
 Fibras vegetativas
o Conduzem estímulos viscerais (parassimpáticos)
o Núcleo dorsal do vago
 Fibras secretoras
o Estimulam secreções viscerais
o Núcleo dorsal do vago
 Origem Aparente:
o inferiormente ao nervo glossofaríngeo (IX)
143
 Trajecto
o abandona cavidade craniana no Foramen Jugular
o forma os seus 2 Gânglios
o acompanha o Feixe vásculo-nervoso no pescoço (ACC + VJI)
o divide-se nos seus diversos ramos
 Ramos
o Cervicais
 ramo meníngeo
 origina-se no Gânglio superior
 Regressa ao crânio
 ramo auricular (aspiração do ouvido  tosse)
 passa no Canal mastoideu
 depois no Canal facial
 Junta-se ao nervo facial (VII)
 ramos faríngeos (Plexo Faríngeo)
 ramos cardíacos superior e inferior (Plexo Cardíaco)
 Nervo laríngeo superior (misto)
 Gânglio inferior
 Inerva a Laringe (sensorial)
 Inerva o Músculo Cricotiroideu (motor)
 Nervo laríngeo recorrente direito
 Desce no pescoço
 Contorna a Artéria Subclávia
 Passa entre a Traqueia e Esófago
 Fibras sensitivas e vegetativas para Laringe,
Esófago e Traqueia
 Inerva todos os músculos da Laringe
excepto Cricotiroideu
o Torácicos
 Nervo laríngeo recorrente esquerdo
 Contorna o Arco aórtico
 Passa entre a Traqueia e Esófago
 Fibras sensitivas e vegetativas para Laringe, Esófago e Traqueia
 Inerva todos os músculos da Laringe excepto Cricotiroideu
 Ramos cardíacos torácicos
 Ramos traqueais
 Ramos brônquicos
 Ramos esofágicos
o Terminais:
 Ramos gástricos
 Ramos hepáticos
 Ramos renais
 Ramos celíacos
 Clínica
o Paralisia do Nervo Vago (X)
 Alteração da voz
Disfonia
 Paralisia das cordas vocais
 Alteração das funções vegetativas
144
Nervo Acessório (XI) (N127/ F412)
 Nervo motor
 Origem Real
o Raiz Craniana (medular ou superior) – Núcleo Ambíguo
o Raiz Espinhal (inferior) – raízes da ME de C1 a C5 (coluna cinzenta anterior)
 Origem Aparente
o Raiz Craniana:
 Sulco Lateral Dorsal
 Une-se à raiz espinhal antes do Foramen Jugular
o Raiz Espinhal
 Anteriormente às raízes dos nervos espinhais (C1 a C5)
 Ascende lateralmente à ME (entra no Crânio pelo Foramen Magno)
 Trajecto
o Unem-se dentro do Crânio
o Saem pelo Foramen Jugular (anteriormente)
o Voltam a separar-se
 Ramos
o Interno (transporta as fibras da raiz craniana)
 Une-se ao Gânglio Inferior do nervo vago (X)
o Externo (transporta as fibras da raizespinhal)
 Esternocleidomastoideu
 Trapézio
 Clínica
o A lesão do Nervo acessório (XI) pesquisa-se através de:
 Elevação do ombro
 Rotação do pescoço
Nervo Hipoglosso (XII) (N128/ F412)
 Nervo motor
 Inerva
o Todos os músculos da Língua (excepto Palatoglosso  Plexo Faríngeo (X + IX))
o Músculos infrahioideus
 Origem real
o Núcleo do Hipoglosso
 1.ª coluna
 Origem aparente
o Sulco Lateral Anterior (sulco do hipoglosso)
 Trajecto
o Sai do Crâneo pelo Canal do Hipoglosso
o Desce com ACI e a VJI
o Dá um Ramo meníngeo
o Forma a Raiz superior da Ansa Cervical (raiz inferior é formada pelas raizes espinhais de C1 a C3)
 Músculos infrahioideus (tirohioideu tem ramo próprio)
o Ramo para o Tirohioideu
o Dirige-se horizontalmente para a base da língua
o Ramos para todos os músculos extrínsecos da língua (excepto Palatoglosso)
o Ramos para todos os músculos intrínsecos da língua (terminais)
 Clínica
o A lesão do Nervo Hipoglosso (XII) pesquisa-se através de: Protusão da Língua
 Em caso de lesão a Língua desvia-se para o lado do Hipoglosso lesado (ver Thieme pág. 89)
 Se a lesão for bilateral o paciente não move a Língua
145
Vias Ascendentes
 Sensitivas
 1º Neurónio encontra-se no Gânglio Espinhal
 Terminam no Giro Pós-Central do Lobo Parietal (consciente) ou no Cerebelo (inconsciente)
Sensibilidade Exteroceptiva
- proveniente da ectoderme (superficial)
- sensibilidade consciente
- tem origem nos corpúsculos sensoriais da Pele
- todas passam no Núcleo Ventral Póstero-Lateral do Tálamo (NVPL)
 Sensibilidade Termoálgica
o Temperatura e dor
o Passa no Tracto Espinhotalâmico Lateral
 Sensibilidade Protopática
o Tacto grosseiro, Pressão e dor
o Passa no Tracto Espinhotalâmico Anterior
 Sensibilidade Epicrítica
o Tacto fino
o Passa no Funículo Posterior
Sensibilidade Proprioceptiva
- proveniente da mesoderme
- coordenação muscular, gradação da contracção muscular e manutenção do equilíbrio
- as dendrites do 1ª Neurónio não vão até à Pele
Lemniscos:
 Sensibilidade Proprioceptiva Consciente
o Dor profunda
 Espinhal
o Dendrites nos Ossos, músculos e articulações
o Tracto Espinho-Talâmico Lateral
o Passa nos Fascículos Grácil e Cuneiforme
o Tracto Espinho-Talâmico Anterior
o Passa no NVPL do Tálamo
o Tracto Espinhotectal
 Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente
 Lateral
o Via do Paleocerebelo
o Via Auditiva (depois dos Corpos
o Tónus Muscular e Coordenação de Movimentos
Trapezóides)
o Única via que não vai ao Tálamo
 Profundo
o Via Óculo-Céfalo-Gira
 Medial
Sensibilidade Interoceptiva
o Fascículo Grácil
- dendrites do 1º Neurónio presentes nas vísceras, glândulas e vasos
o Fascículo Cuneiforme
- vias mal conhecidas
o Tracto Espinho-Talâmico Anterior
- vão até ao NVM do Tálamo
(antes de atingir o Tálamo)
- responsável pelo Controlo do Fluxo sanguíneo e pela Respiração
 Homúnculo Sensitivo
- corresponde à representação das partes anatómicas inervadas no Córtex Pós-Central
-as regiões do corpo com maior inervação ( > sensibilidade) têm também uma maior área representativa
- Súpero-medialmente  Pé (maior) e perna
- Súpero-lateralmente Tronco, Braço e Mão (maior)
- Lateralmente  Cabeça
- Ínfero-lateralmente  Língua e Dentes
146
Sensibilidade Termoálgica
- extra-lemniscal
- recolhe a sensibilidade ao nível do Tronco e Membros
- tem 2 tipos de fibras:
 Tipo A-delta rápidas (alertam para a dor aguda inicial)
 Tipo C  lentas (dor em queimação)
Dendrites em Corpúsculos Sensoriais na Pele
1º Neurónio
Gânglio Espinhal da Raiz Posterior do Nervo Espinhal
2º Neurónio
Cabeça da Ponta Posterior da SC da ME (na Substância Gelatinosa)
Cruza à frente do Canal Central
Sobe no Funículo Lateral pelo Feixe Espinho-Talâmico Lateral
3º Neurónio
No Núcleo Ventral Póstero-Lateral do Tálamo
As suas fibras passam no braço posterior da Cápsula Interna da Coroa Radiada
4º Neurónio
Termina no Giro Pós-Central (Área 1, 2 e 3)
Na Cabeça:
 Dendrites na Derme da Cabeça
 Gânglio Trigeminal - 1ºN
 Núcleo Espinhal do Trigémio- 2ºN
 Feixe Trigémino-Talâmico
 Tálamo  Córtex – 3ºN + 4ºN
147
Sensibilidade Protopática
Dendrites em Corpúsculos Sensoriais na Pele
1º Neurónio
Gânglio Espinhal da Raiz Posterior do Nervo Espinhal
2º Neurónio
Cabeça da Ponta Posterior da Substância Cinzenta da MedulaEspinhal (na Substância Gelatinosa)
Cruza à frente do Canal Central
Sobe no Funículo Anterior pelo Feixe Espinho-Talâmico Anterior
3º Neurónio
No Núcleo Ventral Póstero-Lateral do Tálamo
As suas fibras passam no braço posterior da Cápsula Interna da Coroa Radiada
4º Neurónio
Termina no Giro Pós-Central (Área 1, 2 e 3)
148
Sensibilidade Epicrítica
Sensibilidade Proprioceptiva Consciente
Dendrites em Corpúsculos Sensoriais na Pele
1º Neurónio
Dendrites nos Ossos, Músculos e Articulações
Gânglio Espinhal da Raiz Posterior do Nervo Espinhal
Sobe no Funículo Posterior pelo Fascículo Grácil ou Cuneiforme
2º Neurónio
Núcleo Grácil ou Cuneiforme (na MA)
Feixe Cuneocerebeloso
Cruzam na Decussação Sensitiva
3º Neurónio
No Núcleo Ventral Póstero-Lateral do Tálamo
As suas fibras passam no braço posterior da Cápsula Interna da Coroa Radiada
4º Neurónio
Termina no Giro Pós-Central (Área 1, 2 e 3)
Na Cabeça:
 Gânglio Trigeminal - 1ºN
 Núcleo Trigeminal Mesencefálico- 2ºN
 Lemnisco Medial
 Tálamo  Córtex – 3ºN + 4ºN
 Estas sensibilidades não são afectadas na Siringomielia
 Fascículo Grácil
o Presente ao longo de toda a ME
o Transporta fibras dos membros inferiores
o + central
 Fascículo Cuneiforme
o Presente apenas nos segmentos torácico e cervical
o Transporta fibras dos membros superiores e tronco
o + periférico (já que as suas fibras se juntam + tardiamente à Medula do que as fibras do Grácil)
 Lemnisco Medial
o As 2 sensibilidades apesar de ter o mesmo trajecto não coincidem
o Apesar de tudo juntam-se no Lemnisco Medial depois da Decussação Sensitiva
149
Sensibilidade Proprioceptiva Inconsciente
- Via do Paleocerebelo
- Todas as Vias do Cerebelo Cruzam um número par de vezes (ou então não cruzam nenhuma vez) de modo a que a
informação que chega ao Cerebelo seja referente ao lado respectivo
Dendrites nos Ossos, Músculos e Articulações
1º Neurónio
Gânglio Espinhal da Raiz Posterior do Nervo Espinhal
2º Neurónio
Núcleo Torácico
Núcleo do Istmo
Cruza à frente do Canal Central
Sobe no Funículo Lateral
pelo Feixe EspinhoCerebeloso Posterior
Sobe no Funículo Lateral
pelo Feixe EspinhoCerebeloso Anterior (cruza)
Pedúnculos Cerebelosos Inferiores
Pedúnculos Cerebelosos Superiores
3º Neurónio
1º Neurónio
Eferente
Córtex do Paleocerebelo
Núcleo Emboliforme
Pedúnculos Cerebelosos Inferiores
Tálamo
Núcleo Globoso
Pedúnculos Cerebelosos Inferiores
Feixe Cerebelo-Rúbrico (cruza)
Núcleo Rubro
Feixe Cerebelo-Olivar (cruza)
Núcleo Olivar Inferior
Feixe Rubro-Espinhal (cruza)
Base das Pontas Anteriores da ME
2º Neurónio
Eferente
3º Neurónio
Eferente
Feixe Olivo-Espinhal (cruza)
Base das Pontas Anteriores da ME
Funículo Lateral
 Núcleo Torácico
o Estende-se de C8-L2 e recolhe sensibilidade do Tronco
 Núcleo do Istmo
o Recolhe sensibilidade dos Membros
 Feixe Rubro-Espinhal
o Veicula informação para os músculos apendiculares
 Feixe Olivo-Espinhal
o Veicula informação para os músculos axiais
4º Neurónio
Eferente
Funículo Anterior
Encontram-se ambos na Base da Coluna
Cinzenta Posterior
150
Vias Sensoriais
Via Óptica
Fibras de Associação
Corticais
- Esplénio do Corpo Caloso
Dendrites nos Cones e Bastonetes
1º Neurónio
Células Bipolares da Retina
2º Neurónio
Células Ganglionares da Retina
Descendentes
Colículo Superior
Abandona o Bolbo Ocular pela Papila do Nervo Óptico
Fascículo Longitudinal Dorsal
Nervo Oculomotor (III)
Atinge a Sella Turcica e forma o Quiasma Óptico
Tracto Óptico – contorna os Pedúnculos Cerebrais
3º Neurónio
Corpo Geniculado Lateral
*
Sulco Calcarino (Área 17) - recepção
4º Neurónio
*Radiação Óptica
Porção retrotalâmica
Porção retrolenticular
Porção justaventricular
Lobo Occipital (Áreas 18 e 19) – percepção e gnosia
Via Olfactiva
1º Neurónio
Células Bipolares da Mucosa Nasal
Filetes Olfactivos
2º Neurónio
Células Mitrais do Bolbo Olfactivo
Trígono Olfactivo
Estria Branca Medial
Estria Cinzenta Intermédia
Estria Branca Lateral
3º Neurónio
Lobo Frontal
Via para olfactiva subcalosa
Corpo Amigdalóide
Via Fórnix
Substância Perfurada Anterior
Via rudimentar
Corpos Mamilares
Feixe Mamilo-Talâmico
NA do Tálamo
Feixe Mamilo-Tegmental
Tronco Cerebral
151
Via Gustativa
Nervo da Corda do Tímpano
2/3 anteriores da Língua
1º Neurónio
Gânglio Inferior do Nervo
Glossofaríngeo (IX)
Gânglio Geniculado
do Nervo Facial (VII))
1/3 posterior da Língua
Gânglio Inferior do
Nervo Vago (X)
Base da Língua e Epiglote
2º Neurónio
Núcleo do Tracto Solitário
3º Neurónio
4º Neurónio
NVPM do Tálamo
Parte Inferior Giro Pós-Central
(Área 43)
Via Auditiva
Dendrites nas Células Ciliadas
1º Neurónio
Gânglio Espiral da Cóclea
Nervo Coclear passa no MAI
Nervo Vestibulococlear (VIII)
Fibras Aberrantes
Maior parte das fibras
2º Neurónio
Núcelo Coclear Ventral
Núcelo Coclear Dorsal
Fibras transversais
Formam o Corpo Trapezóide
Formam as Estrias Medulares
Fibras longitudinais
Lemnisco Lateral
3º Neurónio
4º Neurónio
Colículo Inferior
Corpo Geniculado Lateral
Fibras passam na porção sublenticular da Cápsula Interna da Coroa Radiada
5º Neurónio
Giro Temporal Superior (área 41) - recepção
152
Giro Temporal Superior (área 42) – percepção e gnosia
Vias Descendentes
Motricidade Voluntária




Vias Piramidais
Origem no Giro Pré-Central
1º Neurónio nas Células Piramidais Gigantes
2º Neurónio nas Pontas Anteriores da SC da ME ou nos núcleos motores somáticos dos pares cranianos
o Via Córtico-Espinhal
 Tronco
 Membros
o Via Córtico-Nuclear
 Cabeça
 Pescoço
Motricidade Involuntária
 Vias Extra-Piramidais
 Também têm influência nos movimentos voluntários
o Via Córtico-Pôntico-Cerebelo-Dento-Rubro-Espinhal
o Vias Sub-Corticais
 Vestibulares (Via do Arqueocerebelo)
 Tálamo-Estriadas
 Páleo-Rubro-Espinhais (Via do Paleocerebelo)
 Tecto-Espinhais
 Rubro-Espinhais
 Olivo-Espinhais
 Responsável por:
 Tónus da Postura
 Equilíbrio
 Harmonia do Gesto Voluntário
 Homúnculo Motor
- corresponde à representação das partes anatómicas inervadas no Córtex Pré-Central
- a Mão como é densamente inervada ( habilidade) tem uma área representativa mais extensa
- o Homúnculo Motor é análogo do Homúnculo Sensitivo
- Face Medial  Pé e Perna
- Face Lateral  Mão, Face e Boca
- Face Superior  Tronco e Braço
- Face Inferior  Laringe e Traqueia
153
Via Cortico-Espinhal
1º Neurónio
Giro Pré-Central (Área 4)
Atravessa o Centro Semi-Oval
Passa no braço posterior da Cápsula interna da Coroa Radiada
Pedúnculos Cerebrais: passa à frente da Substância Negra (3/5 médios)
Ponte: passa na porção anterior
Medula Alongada: Pirâmides
80% das fibras
20% das fibras
Passam no Funículo Lateral:
Feixe Córtico-Espinhal Lateral
Passam no Funículo Anterior:
Feixe Córtico-Espinhal Anterior
Cruza na Decussação das Pirâmides
2º Neurónio
Termina na Ponta Anterior da SC da ME
Termina na Junção Neuromuscular
Lesões:
No neurónio superior – Paralisia Espásica  Reflexos
No neurónio inferior – Paralisia Flácida  Reflexos
154
Via Cortico-Nuclear
1º Neurónio
Giro Pré-Central (Área 4)
Atravessa o Centro Semi-Oval
Passa no Joelho da Cápsula Interna
Feixe Cortico-Nuclear propriamente dito
 Feixe Anterior –passa no 1/5 medial do
Pé dos Pedúnculos Cerebrais
 Cruza no Tronco Cerebral quando as
fibras se destacam para o respectivo
núcleo
 Medial à Via Cortico-Espinhal
2º Neurónio
Núcleos Motores
dos nervos:
 V
 VI
 IX
 X
 XI
 XII
Via Óculo-Céfalo-Gira
 Feixe Posterior
 Lemnisco Profundo
 Passa por trás da
Substância Negra nos
Pedúnculos Cerebrais
2º Neurónio
Núcleos Motores
dos nervos:
 III
 IV
 VI
 XI
155
Via Cortico-Pôntico-Cerebelo-Dento-Rubro-Espinhal
- Via do Neocerebelo
- uma lesão nesta via provoca problemas no início e término dos movimentos
1ºN
Feixe Cortico-Pontino
(passa no 1/5 lateral dos
Pedúnculos Cerebrais)
Córtex Frontal
Córtex Temporal
Porção anterior da Cápsula Interna
2ºN
Feixe Ponto-Cerebeloso
(cruza)
Porção sublenticular da Cápsula Interna
Núcleos da Ponte
Pedúnculos Cerebelosos Médios
3ºN
Córtex do Neocerebelo
Atrás da Fissura Primária
Feixe Cerebelo-Dentado
Córtex Cerebral
Fibras de Purkinje
4ºN
Feixe Dento-Rúbrico
(cruza)
Núcelo Dentado
Tálamo
Pedúnculos Cerebelosos Superiores
5ºN
Núcelo Rubro
Núcleo Lentiforme
Feixe Rubro-Espinhal
(cruza)
6ºN
Base da Ponta Anterior da SC da ME
156
Via Vestibular
- Via do Arqueocerebelo
Dendrites nas Máculas e Ampolas
1ºN
Gânglio Vestibular (no MAI)
Nervo Vestibular
Nervo Vestibulococlear (VIII)
2ºN
Núcleos Vestibulares (na MA)
Superior
Inferior
Medial
Lateral
Pedúnculos Cerebelosos Inferiores
Córtex do Arqueocerebelo
(Lobo Floculonodular)
3ºN
4ºN
Núcleo Fastigial
Feixe Cerebelo-Vestibular
(tem fibras cruzadas e fibras directas)
5ºN
Núcleos Vestibulares (na MA)
Feixe Vestíbulo-Espinhal – Funículo Anterior
(tem fibras cruzadas e fibras directas)
6ºN
Base da Ponta Anterior da SC da ME
157
Via Tecto-Espinhal
- responsável por transmitir informação relativa a movimentos posturais reflexos em resposta a estímulos visuais
cruza
Colículos Superiores
Funículo Anterior
Tronco Cerebral
Ponta Anterior da SC da ME
Via Rubro-Espinhal
- facilita a contracção dos flexores
- inibe a contracção dos extensores
cruza
Núcleo Vermelho
Funículo Lateral
Ponta Anterior da SC da ME
Via Olivo-Espinhal
Núceo Olivar Inferior
Funículo Lateral
Ponta Anterior da SC da ME
Vias Tálamo-Estriadas
- Inibem e activam os processos de regulação do Cerebelo sobre o Equilíbrio, o Tónus e a Coordenação
- dão valor funcional aos movimentos voluntários com influência das sensações (vias ascendentes)
Tálamo
Corpo Estriado
Colículos
Região Subtalâmica
Feixe Longitudinal Medial
Formação Reticular
Oliva
Núcleos somatomotores dos
pares cranianos
Feixe RetículoEspinhal Anterior
(Funículo anterior Homolateral)
*
Feixe RetículoEspinhal Lateral
(Funículo Lateral Contralateral)
Feixe Olivo-Espinhal
Ponte
Medula Alongada (MA)
Medula Espinhal (ME)
*Feixes Tecto-Espinhais
158
Anexos
Perguntas de Oral
Antes desta lista de perguntas é preciso ter em consideração que o professor pergunta quase sempre Vias, Pares
Cranianos e Artérias, portanto todas as questões referentes a essa parte da matéria estão como que subentendidas
nesta listagem, e devem ser inclusivamente consideradas como prioritárias.
Descreva a Irrigação da Cavidade Nasal.
Enumere os orifícios que existem na Fossa Craniana Média.
Descreva tudo o que compõe e tudo o que assenta na Fossa Craniana Média.
Fale do Líquido Céfalo-Raquídeo (Funções, Trajecto, etc.)
Diga quais as funções do Humor Aquoso, local de produção e reabsorção.
Diga o que sabe sobre o Sistema Límbico.
Defina Tónus Muscular em meia dúzia de palavras.
Explique por que temos rugas.
Delimite a Fossa Craniana Média.
Descreva o Seio Cavernoso.
Discrimine a inervação da Língua.
O que é a Formação Reticular?
Descreva a Cartilagem da Tuba Auditiva.
Descreva o músculo Tensor do Véu do Palato.
Explique a denominação de Neurohipófise.
Explique o Sistema Porta Hipofisário
Descreva Face Medial do Cérebro
Descreva a Face Súpero-Lateral do Cérebro
Descreva a Glândula Parótida (Qual o critério para a sua divisão em porção superficial e profunda?)
Descreva os Ventrículos Laterais
Descreva a Mandíbula
Diga tudo o que sabe acerca do Tronco Cerebral
Descreva o Esfenóide
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Descreva o Temporal
Explique a irrigação arterial e venosa de toda a Medula Espinhal.
Quais as consequências da oclusão da Artéria Segmentar Major?
Enumere as colunas que estão presentes no Tronco Cerebral
O que é e onde fica a Área de Broca?
Explicar para que lado desvia a Língua no caso de lesão de um dos seus músculos.
Diga o que sabe acerca da Cavidade Timpânica.
Quais as principais consequências de uma fractura da Lâmina Crivada do Etmóide?
Descreva a Faringe (rara, mas possível… true story!)
Qual o principal músculo do riso?
O que é o Polígono Cerebral?
Enumere os músculos extrínsecos do Olho (inserção e acção)
Diga os músculos da Face por grupos
O que é o Hipocampo?
Diga o que sabe sobre o Olho?
Explique a constituição das meninges
Diga o que sabe sobre o Corpo Estriado
Descreva o Hipotálamo
Explique a inervação anterior da Língua
Descreva o Labirinto Membranoso do Ouvido Interno
Explique o processo fisiológico da produção do impulso nervoso na audição
Descreva as Colunas do Tronco Cerebral e explique a sua origem
Descreva a Inervação das Cavidades Nasais
Explique qual a consequência da paralisia do Recto Lateral
Descreva os Seios Venosos e explique as consequências da interrupção da sua drenagem
Descreva as estruturas major endocraneanas durais (Foice Cerebral, Tenda do Cerebelo e Tenda da Hipófise)
Explique a produção de ADH e Ocitocina
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