MODELAGEM MATEMÁTICA NA CONSTRUÇÃO DE NOVOS CONCEITOS: UMA ATIVIDADE COM OS ALUNOS DA OBMEP Thiago Henrique de Freitas Universidade Estadual de Maringá – UEM Lilian Akemi Kato Universidade Estadual de Maringá –UEM Osvaldo Germano do Rocio Universidade Estadual de Maringá – UEM Resumo Este trabalho pretende relatar e analisar resultados obtidos por meio de uma atividade de modelagem matemática realizada com alunos do ensino Fundamental, premiados da OBMEP. A atividade consistiu em introduzir o conceito de função contextualizado por um tema do cotidiano dos alunos, visto que estes alunos ainda não tinham tido contato formal com este conceito matemático. Utilizamos a modelagem como uma estratégia para a facilitação do ensino de Matemática, pois promove uma aprendizagem mais significativa dos conceitos e facilita a aplicabilidade em situações do cotidiano. Palavras-chave: Modelagem Matemática, Função, OBMEP. Introdução Encontrar métodos viáveis de atingir resultados pedagógicos que propiciem uma aprendizagem mais significativa para quem aprende e uma facilidade maior de atingir os objetivos didáticos para quem ensina, é um dos grandes desafios da educação atual. Uma das dificuldades encontradas pelos alunos na aprendizagem de Matemática está em relacionar a realidade vivenciada com os assuntos tratados na escola, que em geral é dada quase que exclusivamente na forma teórica expositiva em sala de aula. Nas aulas expositivas os alunos estão condicionados apenas a reproduzir mecanicamente sem um olhar crítico para uma possível inter-relação existente entre o estudado e o cotidiano. É um dos papéis do professor estabelecer o elo entre a matemática e a realidade que, em conjunto da modelagem matemática, preparam os alunos para relacionar a disciplina em diferentes áreas, explorando a investigação e exploração dos conceitos a fim de formar cidadãos mais críticos perante a sociedade. “A atividade matemática escolar não é “olhar para coisas prontas e definitivas”, mas a construção e a apropriação de um conhecimento pelo aluno, que se servirá dele para compreender e transformar sua realidade. ”(PCN, 1997) Embasando-se nessa abordagem, a modelagem matemática vem sendo proposta como uma nova metodologia de ensino que possibilita, entre outras coisas, mostrar a aplicabilidade da matemática escolar em situações do cotidiano. A utilização da modelagem matemática como nova proposta de ensino torna as aulas mais agradáveis e motivadoras, pois pode conduzir os alunos com facilidade à abstração e à generalização dos resultados. Segundo Barbosa (2001), “a modelagem é um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a problematizar e investigar, por meio da matemática, situações com referência na realidade.” A modelagem matemática apresenta aos alunos algumas aplicações da matemática escolar em situações da sua realidade, também pode conduzir naturalmente a elaboração, pelos estudantes, de conceitos novos. Este trabalho apresenta um relato sobre uma atividade realizada com um grupo de alunos do ensino fundamental do Estado do Paraná premiados na Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas e bolsistas de iniciação científica júnior do CNPq; o objetivo era a construção do conceito de função por meio de uma atividade de modelagem matemática. A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, mais conhecida como OBMEP, é uma ação do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia juntamente com o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). A Olimpíada é realizada todos os anos, sendo que as provas são destinadas aos alunos das escolas públicas. É realizada a primeira fase, onde são selecionados os melhores alunos colocados desta prova. Esses alunos selecionados passam por um segundo teste qualificativo onde os melhores colocados, ganham bolsa de estudos. Os objetivos desta Olimpíada são de encontrar novos talentos em matemática, estimular e divulgar o conhecimento matemático e o interesse por este, proporcionando resultados tais como o desenvolvimento do pensamento matemático na formação do aluno e do cidadão crítico perante a sociedade atual. Outro resultado importante é a possibilidade de o aluno criar novos vínculos com a escola e também a mudança de atitude com relação 259 à Matemática, melhorando sua auto-estima e autoconfiança e, conseqüentemente, seu desempenho escolar. A idéia central deste trabalho consistia em motivar os alunos à compreensão de assuntos até então desconhecidos por eles de forma diferente do ensino tradicional, ao qual estavam acostumados e tinham um bom rendimento e, possivelmente, verificar a aceitação desta metodologia de trabalho bem como a elaboração cognitiva dos conceitos envolvidos. Em uma de nossas conversas rotineiras os alunos comentaram uma questão que foi proposta em uma das provas da olimpíada realizada por eles que envolvia função, conceito desconhecido por eles. Ao comentar algumas aplicações cotidianas do conceito de função o que os alunos acharam mais interessante e curioso foi com relação à conta de energia elétrica. Por meio desta investigação nasceu a idéia de trabalharmos o conceito de função contextualizado pela energia elétrica. Referencial Teórico Motivados por D’Ambrósio (2002) que diz “A modelagem matemática é matemática por excelência.”, buscamos sair do âmbito da escola tradicional e subjetivamos um aprendizado mais significativo para quem aprende por meio de uma contextualização cotidiana. Atualmente muitos educadores matemáticos propõem a modelagem matemática como uma estratégia de ensino e aprendizado. “... a modelagem pode ser tomada tanto como um método científico de pesquisa quanto como uma estratégia de ensino-aprendizagem- tem se mostrado muito eficaz. A modelagem matemática consiste essencialmente na arte de transformar problemas da realidade e resolvê-los, interpretando suas soluções na linguagem do mundo real” (BASSANEZI, 2002) Isto se deve porque atualmente, devido a inúmeros problemas de âmbito social e cultural, o ensino de matemática em sala de aula vem sendo questionado, pois não atinge mais os objetivos de aprendizagem esperados, novas metodologias vem sendo propostas e pensadas, entre elas a modelagem matemática, a fim de propiciar uma melhora na qualidade de ensino. 260 Para o contexto escolar a modelagem matemática contribui para a formação não só de alunos, mas também de cidadãos críticos perante a sociedade atual. “Se estamos interessados em educar matematicamente os nossos alunos para agir na sociedade e exercer a cidadania - e esse é objetivo da educação básica -, podemos tomar as atividades de Modelagem como uma forma de desafiar a ideologia da certeza e colocar lentes críticas sobre as aplicações da matemática.” (BARBOSA, 2003). Por fim, utilizamos a matemática em conjunto com a modelagem matemática como uma forma de mostrar que podemos reproduzir a realidade a partir de modelos matemáticos. “Ao olhar para a modelagem matemática e para a aplicação da matemática, de forma geral, constatamos que ambas partem da realidade, isto é, da nossa interação com o mundo. Além disso, ambas partem de situações problemáticas, sendo que a matemática é considerada uma linguagem promissora, capaz de conceituar essas situações e, desse modo, encaminhar soluções. Entendo que o efeito ou objetivo, no caso da aplicação ou utilização de modelos vigentes, é a reprodução da realidade e, no caso da modelagem, a transformação da realidade...” (BEAN, 2007) Com o desenvolvimento de novas metodologias educacionais, o papel do professor em sala de aula tem um novo significado importante, deixando de ser apenas um expositor de conhecimento e tornando-se o intermediador e articulador de novos conceitos. A modelagem matemática auxilia nessa nova tendência, ajudando também os alunos a terem uma nova visão dos temas trabalhados, estimulando o seu processo cognitivo e estruturalmente moldando-o uma visão crítica e interpretativa dos conceitos trabalhados. O aprendizado do conceito de função é essencial para a formação escolar, e que apoiada pela modelagem e por uma contextualização cotidiana, em nosso caso a conta energia elétrica, contribui para uma melhor formação estruturadora e conseqüentemente a melhora do ensino e do aprendizado deste conceito tão importante. “As funções elementares associadas à modelagem possuem um papel importante na conexão com outras disciplinas da natureza de Ciências da Natureza e mesmo com outras áreas, adquirindo um caráter estruturador e integrado” (Projeto Escolas-Referência, 2004) Desenvolvimento Partindo da idéia de realizar uma atividade motivadora para os alunos da OBMEP com um desenvolvimento diferente do que eles já tinham realizado nas escolas, e visando a 261 analisar suas atitudes durante a atividade, desenvolvemos este trabalho que introduz o conceito de função por meio de uma contextualização cotidiana, embasando-se na modelagem matemática como recurso pedagógico. Como esses alunos são premiados pela OBMEP, tinham o direito e o dever de participar de um grupo de estudos promovido pela própria OBMEP, onde estudam assuntos além do que era proposto em sala de aula sob a coordenação do professor Osvaldo e monitorados por mim. Quando iniciei a monitoria neste grupo de estudos, percebi uma curiosidade destes alunos por conhecer outros assuntos de matemática e, principalmente, as aplicações em outras áreas. Era um grupo de três alunos de diferentes características. Duas alunas provinham de Maringá-PR e um aluno de Alto Paraná-PR. Mas essa não é uma diferença significativa; o que realmente os diferenciavam eram as atitudes e raciocínio individual para a resolução de um problema proposto. Essa motivação do grupo incentivou-me a procurar alternativas para o ensino de novos assuntos desconhecidos por eles, pois esses alunos gostavam de matemática, mas desconheciam suas possíveis aplicações. Descobri que em uma das provas da Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas realizada por eles, foi exigida uma questão que envolvia o conceito de função, que para revolta deles, não conseguiram resolver, pois desconheciam este tema. Expliquei que o conceito de função estava associado com diversas situações do cotidiano, comentando algumas bem conhecidas, entre elas a relação entre a conta de energia elétrica e função. A curiosidade de investigar a conta de energia elétrica e conhecer esta relação com o conceito de função foi imediata. Partindo disso, nasceu a idéia de realizarmos esta atividade. A modelagem matemática surgiu como uma boa opção para este tipo de trabalho, pois unia de forma sutil a realidade vivenciada pelos alunos e os temas abordados em sala de aula. Quando a atividade foi anunciada, os alunos ficaram muito empolgados, pois foi falado que seria uma experiência nova em que aprenderiam um novo conceito sem que o professor explicasse. Partindo disso iniciamos nossa atividade onde foi analisada a conta de energia elétrica, evidenciando o racionamento consciente, o valor da conta a ser pago, os impostos cobrados. 262 Pediu-se aos alunos que trouxessem os valores das potências, em killowat-hora, dos aparelhos elétricos mais utilizados por eles ou por sua família e também contas de energia elétrica com uma seqüência de meses com intuito de analisar e extrair dados para o trabalho. Em meu papel de orientador da atividade, auxiliava os alunos e os ajudava com possíveis dúvidas lhes dando dicas. Notei que quando perguntado sobre as atitudes, em sala de aula, dos professores dos alunos as respostas foram idênticas: esboçaram que o ensino era repetitivo e desmotivador e que sempre tinham o professor ao seu lado para lhe dar uma segurança necessária para a realização das tarefas. Neste contexto, a forma com que esta atividade estava sendo realizada fez com que os alunos imaginassem que este trabalho seria muito desafiador. A idéia de não ter uma pessoa que lhes indicassem um único caminho correto, fato este natural na escola tradicional, fez com que eles imaginassem que suas conclusões seriam equivocadas, trazendo consigo o medo de não conseguir realizar a atividade. Foi pedido também que discutissem bem todas as idéias que cada membro do grupo expressasse, analisando a melhor e a mais coerente. No primeiro dia da atividade estava estampado nos rostos dos alunos o nervosismo em começar e o receio de uma atividade difícil. Apesar de serem alunos premiados das Olimpíadas, o fato de desenvolver uma atividade onde suas conclusões obtidas seriam levadas em consideração, não traziam a confiança necessária para ter uma plena tranqüilidade para a realização da atividade. O trabalho foi dividido em três partes. A primeira parte envolveria a leitura do texto informativo sobre a energia elétrica no Brasil e no Paraná e as várias formas de obtenção de energia elétrica; a segunda parte englobaria a retirada das hipóteses do texto informativo e, por fim, a terceira parte analisaria os resultados obtidos. O texto informativo continha uma tabela com preços de cada killowat-hora cobrados no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. Uma questão discutida foi com relação ao preço cobrado por cada kilowatt- hora no Brasil em comparação aos preços da Europa e dos Estados Unidos, visto que o Brasil tinha o preço mais caro. Por meio da leitura do texto informativo foi possível, após discussão, extrair os dados que poderiam ser utilizados durante a atividade e por fim levantar as hipóteses do problema. Os alunos preencheram uma tabela onde relacionava a potência de cada 263 aparelho elétrico, o uso diário em horas, a quantidade de dias que era utilizado no mês a fim de encontrar o gasto em killowat- hora. Como os alunos sabiam o valor de cada kilowatt hora pela análise das contas de luz, por uma multiplicação simples ficou fácil de descobrir quanto cada aparelho gastava ao mês. Com suas contas de energia elétrica em mãos os alunos completaram uma segunda tabela que relacionava o gasto em kilowatt hora no mês, o preço de cada kilowatt hora, a taxa de iluminação pública e por fim o valor total da conta de energia elétrica. Por meio desta atividade os alunos desenvolveram uma expressão matemática, de forma geral, que relacionava o valor das contas de energia elétrica com a quantidade gasta em killowat-hora. A generalização da expressão matemática contribuiu para a construção um conceito informal de função. Antes de concluir a expressão encontrada houve um fato interessante, pois não quiseram deixar o valor de cada kilowatt hora como uma constante. Notaram que havia várias casas decimais e que elas, em algumas vezes, variavam dependendo do mês analisado alterando o valor total da conta. A escola tradicional focaliza um aprendizado repetitivo com relação à resolução de problemas, ponto divergente das atividades de modelagem matemática, pois além de propiciarem um olhar crítico e interpretativo fazem com que os alunos pensem de maneiras distintas para cada atividade. Outro fato importante foi que na hora de preencher a tabela em que relacionava as potências dos aparelhos elétricos, o tempo utilizado e valor, em reais, gasto por esses aparelhos mensalmente, as opiniões de todos os integrantes do grupo foram levadas em consideração, inclusive não só pensaram em seus tempos de uso mas sim, no da sua família também, esperando um resultado mais abrangente. Notaram que o chuveiro é o aparelho elétrico que mais contribui no aumento da conta de energia elétrica. Por fim, foi realizada a terceira parte da nossa atividade, que era composta pela análise das conclusões obtidas, com o intuito de comprovar se os resultados são condizentes com a realidade. Com esta comprovação o entendimento da definição formal do conceito de função, que para meu espanto, foi assimilada de forma muito fácil e rápida. A atividade proposta ajudou consideravelmente na generalização do conceito de função. Notou-se que cada aluno construiu individualmente este conceito tão importante para a matemática. 264 Considerações Finais Ficou evidenciada nesta atividade a importância da contextualização de alguns conceitos em especial, o conceito de função e de função exponencial por meio da modelagem matemática como recurso pedagógico. A modelagem possibilita aos alunos o desenvolvimento de suas capacidades de raciocínio, criatividade e pensamento crítico sobre seu papel como cidadão, permitindo a tomada de decisões para o desenvolvimento e resolução de problemas. Como o intermediador desta atividade, tive que pesquisar para ficar atualizado sobre os temas relacionados à energia elétrica como: formas distintas de geração de energia elétrica, como economizar, etc. Busquei também investigar antes da atividade os conhecimentos prévios sobre a energia elétrica que os alunos tinham, a fim de complementar seus conhecimentos sobre este tema. “Dessa forma o professor precisa primeiramente conhecer o que o aluno já sabe, pois a visão construtivista considera que todo sujeito já traz consigo uma carga de conhecimento que já construiu até o momento e com as quais lhe dará condições prévias para aprendizagens futuras. E o aluno precisa ainda estar disposto a aprender o que o professor lhe desafia, o que ele tem a lhe ensinar (conteúdos formais acumulados durante a história da civilização), tornando o processo ensino aprendizagem dinâmico, dialético, com o professor ensinando e aprendendo ao mesmo tempo com seu aluno.” (BURAK E SOISTAK 2005) Durante a realização das atividades propostas e considerando-se o modo como foi trabalhado, foi possível identificar a forma de pensamento que conduziu os alunos à formalização do conceito de função. Durante a realização da atividade os alunos foram percebendo a regularidade existente na situação problema; o primeiro indício de abstração do conceito de função surgiu quando eles puderam expressar verbalmente a relação entre as variáveis envolvidas. “Uma coisa X está relacionada com outra coisa Y através de uma regra que sempre era válida”, fala esta dita por um dos alunos ao esboçar sua primeira idéia de função. A partir desse entendimento a definição formal do conceito de função surgiu naturalmente. Ao final das atividades pediu-se que os alunos dessem sua opinião em um questionário, a fim de avaliarmos como este trabalho foi recebido. Ao perguntar o que eles tinham achado de mais interessante tivemos a seguinte indagação: “O mais interessante foi que aprendi um novo conteúdo facilmente”. Por sua vez a quando perguntado se gostaria 265 de trabalhar outros temas desta forma, a resposta mais impressionante foi “... gostaria de trabalhar outros temas desta forma, porque é um modo divertido e diferente, além de ser dinâmico e estimulante.” Considerando que a modelagem matemática contribui na formação de um cidadão mais critico perante a sociedade (BARBOSA, 2003), acreditamos que esta atividade contribuiu com a formação escolar destes alunos, pois aguçou seu olhar interpretativo e opinativo para a resolução de exercícios propostos. Além disso, a atividade contribuiu para o desenvolvimento destes alunos para outras olimpíadas não somente por tratar formalmente de um dos conceitos mais importantes dentro da matemática, como também por permitir uma participação ativa do estudante no processo de ensino e aprendizagem, dando-lhes a auto-estima fundamental para “ousar” aprender uma matemática diferente. Referências bibliográficas BARBOSA, J. C. Modelagem Matemática: concepções e experiências de futuros professores. 2001. 253 f. Tese (Doutorado) - Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2001. BARBOSA, J. C. Modelagem Matemática na sala de aula. Perspectiva, Erechim (RS), v. 27, n. 98, p. 65-74, junho/2003. BASSANEZI, R. Carlos; Ensino - aprendizagem com Modelagem Matemática; Ed. Contexto; São Paulo ,2002. BEAN, Dale. Modelagem matemática: uma mudança de base conceitual. V Conferencia Nacional sobre Modelagem na Educação Matemática, 2007. BURAK, Dionísio, SOISTAK, Alzenir Virginia Ferreira, O conhecimento matemático elaborado via Metodologia alternativa da modelagem matemática, Congresso Internacional de Ensino da matemática, 2005, Canoas, RS. III Seminário Internacional de Ensino da Matemática. Canoas, RS: ULBRA, 2005. D’AMBRÓSIO, Ubiratan; Prefácio do livro Ensino - aprendizagem com Modelagem Matemática; Ed. Contexto; Rodney Carlos Bassanezi; São Paulo, 2002. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN: Matemática/Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília MEC/SEF, 1997. 266 PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA. Projeto Escolas-Referência, pag. 30, 2004. Autores: Mário Jorge Carneiro, Michel Spira, Jorge Sabatucci. 267