QUESTIONARIO DE RECUPERAÇÃO – HISTÓRIA SÉRIE: 3º ANO TURMA: 1º BIMESTRE NOTA: DATA DA PROVA: ____/____/2012 PROFESSOR (A): ADONILSON ALUNO (A): Nº: 1. Em novembro de 1807 a Família Real Portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento pode ser visto como: a) incapacidade dos Braganças de resistirem à pressão da Espanha para impedir a anexação de Portugal. b) Ato desesperado do Príncipe Regente pressionado pela Rainha Mãe, D. Maria I. c) execução de um velho projeto de mudança do centro político do Império Português, invocado em épocas de crise. d) culminância de uma discussão popular sobre a neutralidade de Portugal com relação à guerra anglofrancesa. e) exigência diplomática apresentada por Napoleão Bonaparte, então Primeiro Cônsul da França. 2. A respeito da Independência do Brasil, é válido afirmar que: a) foi um arranjo político que preservou a monarquia como forma de governo e também os privilégios da classe proprietária; b) as camadas senhoriais, defensoras do liberalismo político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas a alteração das estruturas econômicas; c) foi um processo revolucionário, pois contou com intensa participação popular; d) o liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos escravos; e) resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu nacionalismo. 3. UNICAMP- A Independência do Brasil despertou interesses conflitantes tanto na área econômica quanto na área política. Qual das alternativas apresenta esses conflitos? a) Os interesses econômicas dos comerciantes portugueses se chocaram com o “liberalismo econômico” praticado pelos brasileiros e subordinado à hegemonia da Inglaterra. b) A possibilidade de uma sociedade baseada na igualdade e na liberdade levou a jovem nação a abolir a escravidão. c) As colônias espanholas tornaram-se independentes dentro do mesmo modelo brasileiro: monarquia absolutista. d) A Guerra da Independência dividiu as províncias brasileiras entre o “partido português” e o “partido brasileiro”, levando as Províncias do Grão-Pará, Maranhão, Bahia a Cisplatina a apoiarem, por unanimidade, a Independência. e) Os republicanos, as monarquistas constitucionalistas e os absolutistas lutaram lado a lado pela Independência, não deixando que as suas diferenças dificultassem o processo revolucionário. 4. (Fatec/SP — 1995) A abertura dos portos, realizada por D. João (1808), teve amplas repercussões, pois na prática significou: a) o aumento sensível das exportações sobre as importações, com a restauração da balança de pagamentos. b) o estabelecimento de maiores laços comerciais com Lisboa, conforme o plano de Manuel Nunes Viana, paulista de grande prestígio. c) manutenção da politica econômica mercantilista, segundo defendia José da Silva Lisboa. d) o rompimento do pacto colonial, iniciando em novo processo que culminou com a Independência. e) a intensificação do processo de independência econômica do Brasil, em face da liberdade industrial. 5. Dentre as revoltas ocorridas antes da nossa Independência, a Conjuração Baiana de 1798 (Revolta dos Alfaiates), recebe menor destaque da Historiografia Oficial em relação à Conjuração Mineira. Em quais aspectos os planos dos revoltosos da Bahia diferiam dos ideais da Conjuração Mineira? 6. “As notícias repercutiam como uma declaração de guerra, provocando tumultos e manifestações de desagrado. Ficava claro que as Cortes intentavam reduzir o país à situação colonial e era evidente que os deputados brasileiros, constituindo-se em minoria (75 em 205, dos quais compareciam efetivamente 50), pouco ou nada podiam fazer em Lisboa, onde as reivindicações brasileiras eram recebidas pelo público com uma zoada de vaias. À medida que as decisões das Cortes portuguesas relativas ao Brasil já não deixavam lugar para dúvidas sobre suas intenções, crescia o partido da Independência.” (Emília Viotti da Costa. Introdução ao Estudo da Emancipação Política). Escreva um texto sobre esse momento histórico. 7. Defina a importância da permanência de Pedro no Brasil após a volta da Família Real. 8. UNICAMP - A música, como produção cultural de ampla circulação entre diversos segmentos sociais, é muitas vezes apropriada por dirigentes governamentais como instrumento de divulgação de valores e idéias do regime vigente. As alternativas abaixo reproduzem trechos de músicas brasileiras. Assinale a alternativa que NÃO apresenta idéias valorizadas e apropriadas pela propaganda e pela censura política do Governo Médici (1969-1974): a) "90 milhões em ação, prá frente Brasil do meu coração...". b) "Eu te amo, meu Brasil, eu te amo. Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil... Ninguém segura a juventude do Brasil". c) "Este é um país que vai prá frente...De uma gente alegre e tão contente..." d) "Apesar de você, amanhã há de ser outro dia..." e) "Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza." 9. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações, referentes à Revolução Russa. ( ) Ela resultou na formação do primeiro Estado socialista do mundo, provocando uma ruptura no sistema capitalista mundial e influenciando os movimentos revolucionários no pós-guerra. ( ) Ela foi fundamentada nas Teses de Abril, de Lenin, em que este defendia a aliança do proletariado com a burguesia e a formação de um governo de conciliação de classes como forma de derrotar os setores aristocráticos. ( ) Ela teve no Ensaio Geral, apesar da derrota, um importante acúmulo de experiência revolucionária, particularmente com o surgimento dos primeiros sovietes. ( ) A intensa luta pelo poder entre Lenin e Trotsky impediu a tomada do poder pelos bolcheviques, em fevereiro de 1917, postergando o avanço revolucionário até outubro do mesmo ano. ( ) Os sovietes foram o núcleo propulsor da articulação das forças revolucionárias lideradas pelos bolcheviques. A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) b) c) d) e) V - F - V - F - V. F - F - F - V - F. V - F - F - V - V. F - V - V - F - V. V - V - F - V - F. 10. ENEM- “Recentemente foi lançado no Brasil o filme “Carlota Joaquina” que satiriza eventos e personagens da monarquia lusa na América. Entre esses personagens está o regente D. João que, no dizer de Caio Prado Jr. era “homem pacífico e indolente por natureza.” A respeito da presença da Corte portuguesa no Brasil entre 1808 e 1821, do ponto de vista histórico, pode-se afirmar que: a) A presença do regente na Bahia e no Rio de Janeiro, sob a proteção da Inglaterra, rompeu com o pacto colonial. b) A presença portuguesa no Brasil estreitou os laços de união da metrópole com a Inglaterra, garantindo posteriormente uma política mais firme e autônoma de Portugal frente às demais nações européias. c) Os comerciantes portugueses foram os principais beneficiados com a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. d) O retorno da Corte portuguesa deu-se imediatamente após o fim do domínio francês sobre Portugal. e) Até 1822, com a independência brasileira, não houve modificação administrativa ou econômica na colônia, deixando-a D. João, da mesma forma como a encontrou. 11. (UNIOESTE/PR) O pacto colonial constituiu-se como um dos elementos fundamentais do Antigo Sistema colonial. A respeito dos seus fundamentos, assinale a alternativa incorreta: a) Segundo alguns historiadores, a plantation foi à forma básica da colonização portuguesa no Brasil. b) A preferência pela utilização do negro africano na produção do açúcar decorreu da importância do tráfico negreiro, que alimentou um dos mais rentáveis setores do comércio colonial. c) Com o fim do governo pombalino, que propiciou significativas mudanças entre colônia e a Metrópole, conflitos com a inconfidência Mineira, movimento separatista ocorrido em 1789, ganharam outra dimensão, expressando a crise do Antigo Sistema Colonial. d) Com o estabelecimento da sede da monarquia portuguesa no Brasil, no período de 1808-1821, o pacto colonial se intensificou-se não só com o controle direto da Metrópole sobre diversas atividades comerciais, como também com a criação de companhias privilegiadas de comércio colonial. e) Uma parcela da renda destinada à metrópole obtida da exploração do trabalho escravo permaneceu na colônia se concentrando na pequena camada senhorial, possibilitando a viabilidade do sistema colonial. 12. (Fuvest-SP) “Odeio cordialmente as revoluções ... Nas reformas deve haver muita prudência ... Nada se deve fazer aos saltos, mas tudo por graus como manda a natureza... Nunca fui nem serei absolutista, mas nem por isso me alistarei jamais debaixo das esfarrapadas bandeiras da suja e caótica democracia”. (José Bonifácio de Andrada e Silva, 1822.) Analise o texto, associando-o ao processo de independência do Brasil no que se refere: a) à forma assumida pela monarquia no Brasil. b) à participação popular. 13. Dentre os argumentos defendidos pelos propagandistas abolicionistas a partir de 1880, destaca-se a valorização da Lei de 1871 vista como um significativo passo em direção ao desejado fim da escravidão no Brasil. FAÇA UMA CRITICA A ESSA LEI CONHECIDA COMO LEI DO VENTRE LIVRE. 14. O período regencial (1831-40) foi marcado pela eclosão de várias rebeliões provinciais e algumas delas chegaram ameaçar a integridade territorial do Império Brasileiro. Uma dessas rebeliões ficou conhecida como a Guerra dos Farrapos, conflito cuja duração ultrapassou o período regencial. Sobre a Guerra dos Farrapos, responda: a) Quais as províncias atingidas pelo conflito? b) Qual a forma de governo adotada pelos rebeldes no período em que eles se consideraram politicamente desligados do Império Brasileiro? c) Indique o nome do famoso personagem estrangeiro que participou do conflito. 15. Defina as questões Crhistie ocorridas no segundo Reinado Brasileiro. 16. "Invocando o direito natural, tal qual os americanos, a Revolução Francesa conferiu à sua obra um caráter universal que a liberdade britânica não possuía, e afirmou esse caráter com muito mais força. Ela não proclamou apenas a república: instituiu o sufrágio universal. Ela não liberou apenas os brancos: aboliu a escravidão. Ela não se contentou com a tolerância: mas reconheceu a liberdade de consciência, admitiu os protestantes e os judeus na cidade e, criando um estado civil, reconheceu a cada um o direito de não aderir a nenhuma religião." Georges Lefebvre, "La Place de la Révolution Française dans l'Histoire du Monde," Annales. Économies, Sociétés, Civilisations. 3ème année, 3 (Juillet - Septembre 1948), p 264. Considerando a afirmação acima: Descreva o papel de Napoleão Bonaparte desse cenário histórico. 17. Assinale a opção que sintetiza algumas das idéias do líder anarquista Bakunin. a) Bakunin é chamado de anarquista porque, em 1881, suas idéias resultaram em uma Internacional Socialista separada da Primeira Internacional, semeando a anarquia nas hostes do movimento operário europeu. b) A sociedade livre deve recusar qualquer forma de organização que limite a liberdade individual; por tal razão, o anarquismo pode ser considerado um movimento anti-social e anti-político. c) O anarquismo de Bakunin foi uma tentativa burguesa diversionista de opor ao marxismo uma contrafação de socialismo baseada em idéias absurdas, mas de apelo para os operários. d) A sociedade livre deve organizar-se espontaneamente em grupos (comunas) e de pessoas que trabalham juntas (cooperativas); entre tais grupos podem surgir confederações livres, mas sem que se institua acima deles uma autoridade controladora. e) Bakunin era um fidalgo russo boêmio e profundamente reacionário, cujas idéias resumiam-se na recusa de qualquer autoridade ou associação de qualquer tipo e nível, tanto na economia quanto na política. 18. A abolição do tráfico africano pode ser considerado um dos principais fatores explicativos do definhamento progressivo do escravismo no Brasil. Privada da fonte atlântica de abastecimento de cativos, a classe senhorial do Império teve que apelar para o tráfico interno entre as províncias. Deste se beneficiou o sudeste, região que concentrava 87% da população cativa do país entre 1870 e 1880. No ano de 1887, às vésperas da Abolição, 15% da população cativa estavam na província de São Paulo. Assinale a opção que caracteriza corretamente a dinâmica da economia cafeeira no século XIX em função do problema da mão-de-obra. a) A cafeicultura do oeste paulista ancorada nas colônias de parceria não se baseou no trabalho livre, mas em relações semi-escravistas, como demonstra a revolta dos parceiros de Rio Claro na década de 40. b) A abolição do tráfico africano conduziu ao reforço da escravidão nas antigas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais, sobretudo no Vale do Paraíba, ao contrário do ocorrido em São Paulo, cujos cafeicultores optaram, desde logo, pelo trabalho assalariado de imigrantes. c) A abolição do tráfico africano não conduziu, de imediato, à crise do escravismo, uma vez que a população cativa do país aumentou extraordinariamente até a década de 80, sobretudo no sudeste, graças ao crescimento vegetativo ocorrido entre africanos e crioulos. d) A crise da economia cafeeira no Vale do Paraíba deveu-se mais ao desgaste dos cafezais plantados em encostas, do que à falta de braços para a lavoura, ao passo que, no oeste paulista, a abundância de solos de "terra roxa" e o trabalho dos colonos impulsionaram a cafeicultura da região. e) A expansão cafeeira no sudeste desenvolveu-se com base no trabalho escravo, inclusive no oeste paulista, não obstante ali se tenha adotado, em larga escala, o trabalho juridicamente livre de imigrantes ao longo dos anos 80. 19. Defina o Período da historia do Brasil conhecido como Período Joanino”. 20. Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil -- Cultura e Opulência do Brasil Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que: a) os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras. b) o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente.As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão. c) o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres. d) a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição. e) o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.