0164 - O SANGUE DE CRISTO

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O SANGUE DE CRISTO
“sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos
pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e
incontaminado” (1 Pedro 1:18-19 RC)
1. Centenas de vezes a Bíblia faz referência ao sangue de Cristo.
2. Isso se dá devido à importância que esse sangue derramado tem para nós.
3. Quando se fala no sangue de Cristo, mais que uma referência ao líquido vermelho
em si, a referência é ao sacrifício a que Jesus se entregou por nós.
4. Esse fato faz do sangue de Cristo derramado um sangue repleto de significados.
5. Vejamos alguns:
I. O Sangue de Cristo é o Preço da Nossa Redenção
1. Em Efésios 1.7 lemos: “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão
das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:7 RC)
2. O Dicionário Bíblico Almeida, em a Bíblia Online 2.01, diz sobre a redenção:
Libertação (Sl 111.9) - “Redenção enviou ao seu povo; ordenou o seu concerto para sempre;
santo e tremendo é o seu nome.” (Salmos 111:9 RC)
1)
No AT, Deus, o REDENTOR, liberta o povo de situações de:
a. Cativeiro (Is 43.14) – “Assim diz o SENHOR, teu Redentor, o Santo de Israel: Por
amor de vós, enviei inimigos contra a Babilônia e a todos farei descer como fugitivos,
isto é, os caldeus, nos navios com que se vangloriavam.” (Isaías 43:14 RC).
b.
Sofrimentos (Jr 14.8) – “Oh! Esperança de Israel, Redentor seu no tempo da
angústia! Por que serias como um estrangeiro na terra e como o viandante que se
retira a passar a noite?” (Jeremias 14:8 RC)
c. Morte (Jó 19.25) – “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará
sobre a terra.” (Jó 19:25 RC)
d. Pecado (Is 44.22; 59.20) – “Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus
pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.” (Isaías 44:22 RC) / “E
virá um Redentor a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o
SENHOR.” (Isaías 59:20 RC)
2)
No NT, Deus, por meio do pagamento de um preço, isto é, a morte de Cristo na cruz, compra
para uma vida de nova liberdade a pessoa que era escrava do pecado e da LEI: “Porque o
Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em
resgate de muitos.” (Marcos 10:45 RC) / “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela
redenção que há em Cristo Jesus,” (Romanos 3:24 RC) / “Em quem temos a redenção pelo
seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,” (Efésios 1:7 RC)
Essa redenção será completada no final dos tempos: “na esperança de que também a mesma
criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E
não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós
mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” (Romanos 8:21-23 RC)
3. O pagamento de um resgate está implícito na idéia neotestamentária de redenção.
Esse resgate é o preço do nosso pecado, e foi pago a Deus, satisfazendo assim a
Sua justiça. Veja novamente o nosso texto inicial.
II. O Sangue de Cristo é a Base do Perdão
1.
Falando sobre o ministério sacerdotal, o escritor de Hebreus, em 9.1-28, fala que
para haver remissão (perdão) de pecados é necessário o derramamento de sangue,
e que, no passado, o sangue de animais era derramado com essa finalidade, mas
agora temos, na Nova Aliança, um Sacerdote superior, e que este ofereceu o seu
próprio sangue como sacrifício que não precisa mais se repetir.
2. Apesar de longo, leia esse texto de Hebreus, que abaixo coloco na versão BLH:
“A primeira aliança tinha leis sobre a adoração e tinha também um santuário construído por seres
humanos, onde se adorava a Deus. Foi armada uma Tenda, dividida em duas partes. Na parte da
frente, chamada de Santo Lugar, ficavam o candelabro e a mesa com os pães oferecidos a
Deus. Atrás da segunda cortina ficava a parte que era chamada de Santíssimo Lugar. Ali estava
colocado o altar de ouro onde era queimado o incenso, e também estava colocada a arca da
aliança, toda coberta de ouro. Dentro da arca estavam a vasilha de ouro com o maná, o bordão
sacerdotal de Arão, do qual tinham saído brotos, e as duas placas de pedra com os mandamentos
escritos nelas. Em cima da arca, representando a Presença Divina, estavam os querubins, com
as suas asas abertas sobre o lugar onde os pecados eram perdoados. Mas agora não é o momento
de explicar os detalhes dessas coisas. Depois de tudo isso ter sido preparado, os sacerdotes
entram todos os dias na parte da frente da Tenda, que é o Santo Lugar, para cumprirem os seus
deveres religiosos. Mas somente o Grande Sacerdote entra na parte de trás, que é o Santíssimo
Lugar, e isso apenas uma vez por ano. Ele oferece a Deus o sangue de animais, em favor de si
mesmo e também pelos pecados que o povo cometeu sem saber que estava pecando. Por meio
disso tudo, o Espírito Santo nos ensina, de modo bem claro, que a entrada para o Santíssimo
Lugar ainda não foi aberta enquanto a parte da frente, que é o Santo Lugar, continuar sendo
usada. Isso é um símbolo para hoje. Quer dizer que as ofertas e os sacrifícios de animais
oferecidos a Deus não são capazes de fazer com que o coração dos que o adoram seja como
deveria ser. Essas ofertas e sacrifícios têm a ver somente com comida, com bebida e com várias
cerimônias de purificação. São regras externas que têm valor somente até que Deus renove todas
as coisas. Mas Cristo veio como o Grande Sacerdote das coisas boas que já estão aqui. A Tenda
em que ele serve é melhor e mais perfeita e não foi construída por seres humanos, isto é, não é
deste mundo. Quando Cristo veio e entrou, uma vez por todas, no Santíssimo Lugar, ele não levou
consigo sangue de bodes ou de bezerros para oferecer como sacrifício. Pelo contrário, ele
ofereceu o seu próprio sangue e conseguiu para nós a salvação eterna. O sangue de bodes e de
touros e as cinzas da bezerra queimada são espalhados sobre as pessoas impuras, e elas ficam
purificadas por fora. Se isso é assim, imaginem então quanto maior ainda é o poder do sangue
de Cristo! Por meio do Espírito eterno ele se ofereceu a si mesmo a Deus como sacrifício sem
defeito. E o seu sangue nos purifica por dentro, tirando as nossas culpas; assim podemos servir
ao Deus vivo, pois já não praticamos cerimônias que não valem nada. Portanto, é Cristo quem
consegue fazer uma nova aliança, para que os que foram chamados por Deus possam receber as
bênçãos eternas que o próprio Deus prometeu. Isso pode ser feito porque houve uma morte que
livrou as pessoas dos pecados que praticaram enquanto a primeira aliança estava em vigor. Onde
há um testamento, é necessário provar que a pessoa que o fez já morreu. Pois o testamento não
vale nada enquanto estiver vivo quem o fez; só depois da morte dessa pessoa é que o testamento
tem valor. É por isso que a primeira aliança entrou em vigor somente com o uso do sangue de
animais. Em primeiro lugar, Moisés anunciou ao povo todos os mandamentos conforme estavam
na Lei. Depois pegou o sangue dos bezerros e dos bodes, misturou com água e borrifou o Livro
da Lei e todo o povo, usando lã tingida de vermelho e hissopo. Então disse: "Este é o sangue que
sela a aliança, que Deus mandou vocês obedecerem." Da mesma forma Moisés também borrifou
sangue sobre a Tenda e sobre todos os objetos usados na adoração. De fato, de acordo com a
Lei, quase tudo é purificado com sangue. E, não havendo derramamento de sangue, não há
perdão de pecados. Essas coisas, que eram cópias das realidades celestiais, deviam ser
purificadas desse modo; mas as próprias coisas celestiais exigem sacrifícios bem melhores. Cristo
não entrou num Santo Lugar feito por seres humanos, que é a cópia do verdadeiro Lugar. Ele
entrou no próprio céu, onde agora aparece na presença de Deus para pedir em nosso favor. O
Grande Sacerdote entra, todos os anos, no Santíssimo Lugar, levando consigo sangue de um
animal. Porém Cristo não entrou para se oferecer muitas vezes. Se fosse assim, ele teria de sofrer
muitas vezes desde a criação do mundo. Pelo contrário, uma vez por todas ele apareceu agora,
quando os tempos estão chegando ao fim, para tirar os pecados por meio do sacrifício de si
mesmo. Cada pessoa tem de morrer uma vez só e depois ser julgada por Deus. Assim também
Cristo foi oferecido uma só vez em sacrifício, para tirar os pecados de muitas pessoas. Depois ele
aparecerá pela segunda vez, não para tirar pecados, mas para salvar os que estão esperando por
ele. (Hebreus 9:1-28 BLH)
III. O Sangue de Cristo é a Base da Justificação
“sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual
Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão
dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;” (Romanos 3:24-25 RC)
1. Justificar significa “declarar justo”. É um termo judicial que indica o anúncio de um
veredicto de absolvição, excluindo qualquer possibilidade de condenação.
2.
Na Bíblia temos várias passagens que dão contraste entre Justificação e
Condenação. Veja estes exemplos:
“E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de uma só
ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para
justificação. Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que
recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois
assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim
também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de
vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim,
pela obediência de um, muitos serão feitos justos.” (Romanos 5:16-19 RC)
“Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os
condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está
à direita de Deus, e também intercede por nós.” (Romanos 8:33-34 RC)
3. Todas as exigências divinas para a justificação do ser humano, Cristo cumpriu na
cruz.
4. Então, todos podem ser justificados.
5. A base é o sangue de Cristo.
6. Quando cremos em Cristo, Deus credita em nosso favor tudo aquilo que Cristo é, e
anuncia a nossa absolvição. Esse pronunciamento é chamado de justificação.
IV. O Sangue de Cristo é o Alicerce da Nossa Paz
“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;” (Romanos
5:1)
“...e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo
mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.” (Colossenses
1:20)
Conclusão
1.
Redenção, perdão, justificação, paz com Deus, enfim, SALVAÇÃO. Nada disso
podíamos alcançar, mas Cristo alcançou por nós na cruz.
2. Quando nos reunimos para o memorial da ceia do Senhor, a idéia é a lembrança e o
anúncio disso. Anúncio para os de fora, mas um anúncio para nós mesmos, para não
nos esquecermos de que a esse Jesus, em quem nós já cremos, que fez tamanha
coisa por nós, deve ser louvado, adorado, e deve receber toda a nossa dedicação e
obediência. Que Deus nos torne a cada dia mais fiéis. AMÉM!
Pr. Walmir Vigo Gonçalves
Porto Meira – 2010
Parque Imperatriz – Março de 2012
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