Cirurgia da Obesidade Manual do paciente

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Cirurgia da Obesidade
Manual do paciente
João Ettinger
&
Euler Ázaro
Desde 1999
O tratamento cirúrgico de pacientes com obesidade mórbida nos traz grande
satisfação, pois podemos observar a melhora clínica progressiva dos
pacientes, após a realização da cirurgia bariátrica. Pessoas com doenças
severas como hipertensão arterial, diabetes, apnéia do sono, colesterol e
triglicérides elevados, podem ficar curados com a realização da cirurgia da
obesidade, logo, além da perda de peso acentuada, podem ficar livres de
várias comorbidades causadas pela obesidade mórbida.
Ao completar 10 anos de cirurgia bariátrica, e mais de 1500 casos operados,
temos a sensação de estar contribuindo positivamente, para a saúde e bem
estar da nossa população. Nosso objetivo é o aprimoramento constante da
nossa prática cirúrgica, melhorando também o atendimento oferecido pelo
Bahia Gastro Center.
Este manual on-line, que pode ser adquirido por download no nosso site
www.bahiagastrocenter.com.br, faz parte do nosso programa de melhora do
atendimento. Tem como objetivo, esclarecer e auxiliar o paciente bariátrico,
tanto no pré quanto no pós-operatório.
Prof. Dr. João Ettinger
Prof. Dr. Euler Ázaro
Cirurgião Bariá
Bariátrico
Bahia Gastro Center
Cirurgião Bariá
Bariátrico
Bahia Gastro Center
Copyright – Bahia Gastro Center - 2009
A Obesidade Mórbida é uma doença grave e perigosa, na qual o
acumulo de tecido gorduroso no corpo se torna excessivo causando
alterações e lesões nos órgãos, levando a complicações de saúde
graves e ameaçadoras à vida do paciente que são chamadas
comorbidades, ou seja doenças relacionadas à obesidade mórbida. A
obesidade mórbida é definida como aumento do peso corporal, às
custas de tecido adiposo(gordura), 45kg acima do peso considerado
ideal, ou Índice de massa corpórea (IMC) acima de 40kg/m2.
Se considerarmos a avaliação em termos de índice de massa corporal,
obtido dividindo-se peso do paciente pela superfície corporal (estatura
ao quadrado), índices de massa corporal de 30 a 40kg/m2 classifica-se
como obesidade, de 40 para cima são considerados números
indicativos da chamada obesidade mórbida. Índice de massa corpórea IMC = Peso(Kg)/Altura2. Por exemplo:Uma pessoa com 102Kg de peso
e 1,60 metros de altura. Multiplica-se 1,6 por1,6 que é igual a 2,56.,
divide-se então o peso 102 por 2,56 que é igual a um IMC de
40(obesidade mórbida).
CLASSIFICAÇÃO DO PESO
Normal
< 25 Kg/m2
Sobrepeso
25 a < 27 Kg/m2
Obeso leve
27 a < 30 Kg/m2
Obeso moderado
30 a < 35 Kg/m2
Obeso grave
35 a < 40 Kg/m2
Obeso mó
mórbido
40 a < 50 Kg/m2
Superobeso
50 a < 60 Kg/m2
Supersuperobeso
> 60 Kg/m2
QUAIS SÃO AS CAUSAS DA OBESIDADE MÓRBIDA?
São inúmeras as causas da obesidade como as genéticas e ambientais. Deve-se
prestar atenção no que se pode corrigir para evitar que o indivíduo continue obeso.
Causas orgânicas como distúrbios hormonais e a compulsão alimentar por bulimia,
distúrbio de reaproveitamento de serotonina no cérebro, além de outras podem ser
corrigidas por medicamentos.
QUAL O OBJETIVO DO TRATAMENTO CIRÚRGICO?
O objetivo do tratamento cirúrgico é o de reduzir o peso em níveis nos quais os
riscos da obesidade se tornem aceitáveis e a mortalidade seja próxima à da
população não obesa. Este nível corresponde a um peso no máximo 30% acima do
ideal, ou seja um IMC inferior a 35 kg/m2.
QUAIS SÃO OS PACIENTES CANDIDATOS A CIRURGIA?
Indicações (requisitos mínimos)
Índice de massa corpórea - superior a 40 Kg/m2(obesos mórbidos, superobesos e
supersuperobesos) ou entre 35 e 40 Kg/m2 (obesos graves) na presença de
doença associada que pode ser melhorada com perda de peso ( Hipertensão,
dislipidemia, diabetes, artrite radiologicamente comprovada, dislipidemia, apnéia do
sono, hipoventilação, comprometimento psicossocial, infertilidade).
QUAIS OS PACIENTES QUE PODE SER INCLUÍDOS?
Critérios de inclusãoIdade - entre 18 e 65 anos. Em alguns casos podem ser
operados pacientes mais jovens e mais velhos. Obesidade estável por mais que 5
anos. Obesidade estável (Indivíduos que tenham perdido menos que 5% do peso
ou até 10% com novos ganhos freqüentes). Fracasso na terapia dietética ou com
drogas por mais que um ano, com programa de supervisão. Ausência de doença
endócrina que cause obesidade.
“Somente a cirurgia bariátrica tem se mostrado eficaz
como tratamento da obesidade mórbida a longo prazo”
NHI – Consenso Americano 1991
QUAIS OS PACIENTES QUE NÃO PODEM SER OPERADOS?
Nem todos podem ser operados, Pacientes com distúrbios psicóticos graves,
pacientes com alto risco anestésico ou com doenças associadas de alto risco
não deverão ser operados. No restante, pacientes bem investigados e com
doenças associadas bem controladas podem ser operados (desde que
tenham índice de massa corporal > 40Kg/m2 ou > 35Kg/m2 associados a
doenças decorrentes da obesidade.
Critérios de exclusão
– Pacientes com depressão uni e bipolar endógenas.
– Pacientes com tendência a uso de drogas e álcool em excesso, exceto
os abstêmios nos últimos 5 anos.
– Pacientes gestantes(grávidas).
– Pacientes não adultos(menos que 18 anos), sem indicação médica
específica.
– Pacientes com doença cárdio-pulmonar grave ou outra doença orgânica
severa.
– Pacientes incapazes de seguir as restrições dietéticas requeridas.
– Pacientes que tenham ou suspeitem ter reações alérgicas aos materiais
usados na cirurgia.
– Pacientes com infecção em alguma parte do organismo.
– Pacientes com potencial para sangramento gastrintestinal (Ex. Varizes
esofágicas e gástricas).
– Pacientes com instabilidade emocional ou com características que na
opinião do cirurgião tornem o acompanhamento impossível ou a cirurgia
inapropriada.
– Pacientes com diagnóstico ou sintomas pré-existentes de doenças autoimunes como LES (lúpus eritematoso sistêmico), esclerodermia ou
outras doenças inflamatórias do trato gastrointestinal como ulceração
gástrica ou doença inflamatória específica como Doença de Crohn.
– Pacientes com doença que leve a pouca sobrevida(câncer por exemplo).
– Pacientes com expectativas irreais.
– Bulimia.
– Tentativa de suicídio prévio.
– Pacientes que não assegurem seguimento regular.
– Inteligência inadequada.
– Família hostil (não disposta a colaborar)
Tipos de cirurgia bariátrica
Banda Gástrica – Nesta operação um anel de silicone é
colocado ao redor do estômago criando-se um pequeno
estômago com cerca de 30ml, fazendo com que o
paciente coma menos e tenha uma saciedade precoce, é
considerada uma cirurgia restritiva (diminui a quantidade
de alimento ingerida).
Gastrectomia em manga – Nesta técnica retira-se
verticalmente grande parte do estômago diminuindo-se
o seu tamanho, o que faz com que o obeso coma
menos e fique saciado. É uma operação restritiva, e
também atua na parte hormonal.
Derivação Gástrica (Fobi-Capella) – Nesta operação cria-se
um pequeno estômago com cerca de 30ml e coloca-se um anel
de silicone ao redor, também um bypass é feito fazendo com
que o paciente tenha uma menor absorção dos
alimentos(disabsorção). É uma cirurgia mista pois causa
restrição e disabsorção ao mesmo tempo, além de atuar na
parte hormonal. É a operação mais realizada no Brasil e
também pelos médicos do Bahia Gastro Center.
Derivação Bílio-pancreática – Nesta técnica cria-se um
estômago que vai ficar com cerca de 500ml e se faz uma
derivação intestinal longa fazendo com que o paciente
tenha uma disabsorção dos alimentos muito intensa. É
considerada
uma
operação
predominantemente
disabsortiva com um pouco de restrição.
Procedimento endoscópico
Balão gástrico – Este balão é passado por endoscopia e
posicionado no estômago, e é insuflado com cerca de 500ml
de ar, fazendo com que o paciente coma menos durante as
refeições. É retirado após 6 meses.
Cirurgia laparoscópica
Todas as operações podem ser realizadas por laparoscopia.
Vantagens da laparoscopia
–Técnica mais estética
–Menos dor no pós-operatório
–Retorno precoce ao trabalho
–Menos chance de infecção na ferida operatória
–Menos chance de hérnias
DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX ( FOBI-CAPELLA)
Nós consideramos a derivação gástrica, uma excelente operação, porque
oferece a melhor combinação de máximo controle de peso e de mínimo risco
nutricional. Esta cirurgia é considerada o "padrão ouro"(a melhor) da cirurgia
moderna para obesidade, é a referência na qual as outras operações são
comparadas para avaliação das suas qualidades e efetividade.
É uma cirurgia mista, restritiva e disabsortiva.
A operação de Capella (Derivação Gátrica), consiste em criar uma pequena
bolsa gástrica utilizando-se grampos metálicos de titânio, chamados de
sutura mecânica, dividindo-se o estômago e fazendo-se uma anastomose
(ligação) entre esta bolsa e o intestino delgado. O reservatório gástrico
assim criado ao receber em média 30ml ( copinho descartável para
cafezinho) de alimentos distende o suficiente para informar ao paciente que
já está cheio, e o alimento passa diretamente para o intestino delgado
evitando as outras etapas de absorção dos nutrientes, logo o paciente
aproveita menos o alimento ingerido ou seja além de ser uma cirurgia
restritiva é uma cirurgia disabsortiva. O paciente então refere estar satisfeito.
Nova alimentação é feita em breve e novamente o paciente sente-se
satisfeito. Somando o volume ingerido no fim do dia, este total acaba sendo
10 a 20% do que seria normalmente ingerido nos tempos da obesidade. Há
uma diminuição progressiva do peso.
Com o advento da técnica em Y de Roux conhecida como técnica de FobiCapella, a câmara gástrica criada, (ver esquema), é desviada para o
intestino delgado. Com isto o alimento passa direto e com isto é menos
absorvido. A perda de peso após a cirurgia baseia-se no princípio de que o
paciente ingerindo pequena quantidade do alimento se sente
saciado(satisfeito), devido a distensão da nova bolsa gástrica, ou caso for
ingerida uma quantidade excessiva de alimento é provável que ocorram
vômitos.
Além disso, o paciente, que por acaso venha a abusar de alimentos
calóricos (pudins, sundaes, milk-shake, leite condensado, sorvete,etc...),
sentirá mal-estar, com tontura, queda de pressão arterial e diarréia, sintomas
conhecidos como "síndrome de dumping". Este sério inconveniente não
ocorrerá se forem evitados estes alimentos e dessa forma mantem-se a
perda de peso. Logo a perda de peso é mais intensa e mais garantida. É
uma excelente técnica para os grandes obesos. Garante uma perda de peso
média de 40% do peso total, e de 80% do excesso de peso com índice
elevado de bons resultados.
A cirurgia pode ser realizada pelo método convencional (aberta) ou
laparoscópico (fechado), isto vai depender principalmente do convênio do
paciente, pois alguns só liberam a cirurgia aberta, porém hoje em dia a
maioria
das
seguradoras
liberam
a
realização
laparoscópico.
A cirurgia bariátrica é aprovada pelo:
Conselho Federal de Medicina
Ministério da Saúde
Colégio Brasileiro de Cirurgiões
do
procedimento
Cirurgia Laparoscópica
A cirurgia laparoscópica para cura da obesidade
mórbida trouxe muitas vantagens, como:
–
Pequenos cortes no abdome
–
Menos dor no pós-operatório
–
Menor chance de hérnias
–
Menor chance de abscessos na parede abdominal
–
Retorno mais rápido ao trabalho
–
Retorno precoce às atividades físicas
–
Melhor estética em relação às cicatrizes
Todas as técnicas bariátricas podem ser realizadas
por videolaparoscopia, como:
–
Banda gástrica
–
Derivação gástrica ( Fobi-Capella)
–
Gastrectomia em manga
–
Derivação biliopancreática.
PREPARO PARA A CIRURGIA
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Qualquer procedimento cirúrgico necessita antes de uma avaliação
clínica. Na cirurgia bariátrica esta avaliação é especialmente importante
pela freqüência aumentada de doenças associadas a esta condição. O
médico endocrinologista avalia o candidato à cirurgia para detectar as
doenças, que podem ser fatores de complicação para o ato cirúrgico e
anestésico. Para isto é necessário realizar a consulta médica e os exames
laboratoriais.
É importante uma avaliação minuciosa, já que doenças como diabetes,
hipertensão arterial, apnéia do sono, doenças do fígado, doenças do
aparelho cardiovascular, varizes, úlceras de membros inferiores,
alterações do colesterol e de outras gorduras sanguíneas, artrose, gastrite
e esofagite, costumam associar-se à obesidade mórbida. Há um cuidado
especial com o coração e os pulmões. A identificação e tratamento destas
doenças é importante para a redução das complicações cirúrgicas. A
análise dos achados clínicos possibilitam ao médico estabelecer o "risco
cirúrgico". Esta classificação permite ao cirurgião e anestesista saber a
condição pré-operatória do paciente, bem como quais serão os cuidados
especiais a serem tomados em cada caso.
Como a cirurgia para a obesidade mórbida é eletiva, ou seja não é uma
emergência médica, esta avaliação deve ser realizada entre 2 a 12
semanas antes da cirurgia. O endocrinologista estimulará o paciente a
perder peso, o ideal é que o paciente tenha uma redução de no mínimo
10% do peso antes da operação. Depois da cirurgia o paciente poderá
necessitar de acompanhamento clínico para doenças associadas a
obesidade mórbida. É importante o controle nutricional no pós-operatório
para que não ocorram hipovitaminoses, desnutrição e anemia, a perda de
peso deve acontecer sem que o paciente fique desnutrido. O paciente
deve seguir as orientações da nutricionista rigorosamente e fazer uso das
vitaminas prescritas.
EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS
LABORATORIAIS
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Hemograma
T4 livre e TSH
Coagulograma
Glicemia
Teste de Tolerância a glicose
Tipagem sanguínea
Proteínas totais e frações
Transferrina
Bilirrubinas totais e frações
Colesterol Total e frações
Triglicérides
TGO, TGP e Gama GT
Cortisol urinário livre de 24 horas
•
Endoscopia Digestiva Alta com pesquisa de H. pylori
•
Ultrassonografia de abdome total
•
Ecocardiograma
•
RX Tórax
•
Espirometria
•
Polissonografia
•
Hemogasimetria Arterial
•
Eletrocardiograma
•
Sumário de urina
•
Parasitológico de fezes
COMO É O PÓS-OPERATÓRIO?
Após a cirurgia o pós-operatório imediato é realizado preferencialmente no
quarto. Logo no primeiro dia de pós-operatório, o paciente ingere 30ml de
líquido a cada hora e já começa a andar, o que é muito importante para
prevenir complicações respiratórias e trombose, no segundo dia já pode
ingerir líquido à vontade e com 48h o paciente tem alta hospitalar. A revisão
é feita após uma semana e no primeiro mês o paciente só ingere dieta
líquida e semi-líquida, após este período evolui para pastosa e sólida.
QUE ACONTECE DEPOIS DA CIRURGIA?
É necessário que o obeso tenha plena consciência que seu tratamento não
se encerra na alta hospitalar, mas que necessitará submeter-se às regras de
comportamento que lhe assegurem o melhor resultado possível, para isso
contará com o apoio e intervenção, sempre que necessário, da equipe
multidisciplinar. Após a alta hospitalar o paciente continua em tratamento
com acompanhamento clínico, psicológico, com especialistas em medicina
do exercício e finalmente com cirurgiões plásticos. O sucesso do tratamento
cirúrgico baseia-se não só na operação, como também no fato do paciente
não abandonar o programa pós-operatório de atendimento multidisciplinar e
aqui saliente-se a importância do atendimento psicológico, pois suprimir-se a
obesidade, freqüentemente um sintoma ou mudar e adquirir uma nova
imagem corporal pode levar os pacientes a severos conflitos, assim como os
desviam a outras situações clínico-psicológicas mais complexas. O retorno
ambulatorial ocorre uma vez por semana no primeiro mês, quinzenalmente
no segundo mês, após esse período um retorno a cada três meses e após
dois anos pelo menos uma vez por ano. Existem reuniões mensais com
participação de toda a equipe multidisciplinar, pacientes já operados,
candidatos a cirurgia, familiares e interessados, visando esclarecimentos.
A CIRURGIA PODE SER REVERTIDA ?
É possível reverter. Não é comum se reverter estas operações, se o paciente
optar por reverter a operação poderá voltar a comer como antes e engordar
novamente, a reversão em alguns tipos de cirurgia é possível, porém mais
difícil que a primeira cirurgia. Se o paciente tiver questionamentos pelas
saudades de comer, é necessário realizar uma reavaliação com a psicóloga.
MEDICAÇÕES APÓS A CIRURGIA
Analgésico
Usamos o Lysador, em gotas geralmente na maioria dos pacientes
cerca de 45 gotas de 6 em 6 horas, não devem ser utilizados
antiinflamatórios pois podem causar úlceras principalmente nas cirurgia
de grampeamento do estômago.
Heparina de baixo peso molecular
(Fraxiparina ou Fragmin ou Clexane) para prevenir a trombose venosa
e embolia pulmonar, por dez dias após a cirurgia.
Prevenção de úlceras gástricas
Pantozol ou Nexium , é uma medicação utilizada para prevenir a
formação de úlceras após a cirurgia, o paciente faz uso por dois meses
após a cirurgia.
Vitaminas
Polivitamínico - Centrum ou Terragram ou All26 ou Supradyn de uso
diário por toda a vida, para prevenir deficiências de vitaminas.
Vitamina B12 (Citoneurin ou Rubranova 5000) 1/3 da ampola via
intramuscular de 45 em 45 dias durante 2 anos principalmente nas
cirurgias mistas e disabsortivas(derivaçãogástrica e biliopancreática),
pois nestas cirurgias a absorção de Vit. B12 está comprometida
podendo acarretar complicações nos nervos.
Ferro (Neutrofer fólico 150mg), deve ser utilizado por toda a vida para
prevenir queda nos níveis de ferro no sangue e anemia.
Cálcio + Vitamina D, pode ser feito uso de uma fórmula ou Miocalven
D, que é encontrado nas farmácias, deve ser usado por toda a vida.
Compromisso para toda vida
Pacientes que são submetidos a cirurgia bariá
bariátrica tem que se comprometer com o uso
de vitaminas e suplementos,
suplementos, alimentaç
alimentação saudá
saudável,
vel, acompanhamento médico no pósoperató
bemoperatório,
rio, exercí
exercício físico e acompanhamento com a equipe multidisciplinar.
multidisciplinar. O bemestar físico e emocional depende deste comprometimento.
comprometimento. Aprenda com o seu cirurgião
quais as expectativas,
expectativas, e se comprometa para ter o sucesso desejado.
desejado.
Responsabilidade pessoal
Estudos comprovam que pacientes que se comprometem com uma alimentaç
alimentação
saudá
saudável,
vel, tomando os suplementos necessá
necessários,
rios, que fazem os exames de rotina e
fazem exercí
exercícios físicos,
sicos, são os que tem os melhores resultados.
resultados.
Nutrição adequada
Ter uma alimentaç
alimentação saudá
saudável depois da cirurgia é essencial para um resultado de
sucesso a longo prazo.
prazo.
Grupo de apoio
Uma parte integral do processo de cura,
cura, física e emocional.
emocional. Todos pacientes são
estimulados a visitar a equipe multidisciplinar no pós-operató
operatório.
rio.
Exercício
Em um estado .de baixa ingestão caló
calórica o corpo utiliza músculo para ter energia
imediata.
imediata. É fundamental um programa de exercí
exercícios físicos apó
após a cirurgia.
cirurgia. Pelo menos
3 vezes por semana devedeve-se realizar exercí
exercícios o que evita a perda de massa muscular,
queima gordura e leva ao sucesso a longo prazo.
prazo.
Vitaminas e minerais
É importante a reposiç
reposição de vitaminas e minerais para se evitar deficiências de cálcio,
lcio,
ferro,
ferro, vitamina B12, zinco e outras.
outras.
■ Coma alimentos saudáveis
■ Faça exercícios diariamente.
■ Comprometa-se com um acompanhamento a longo prazo
com seu cirurgião e equipe.
■ Frequente os grupos de apoio (Equipe multidisciplinar).
■ Tome vitaminas e suplementos para o resto da vida.
■ Evite álcool pelo menos durante um ano após a cirurgia.
■ Não fume nunca mais.
Cirurgiões
CRM BA - 8650
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CRM BA - 11080
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Prof. Dr. Euler
• Ázaro
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Doutorado em Cirurgia – FFCMPA--RS
Prof. e Preceptor de Cirurgia - Escola Bahiana de Medicina
Coordenador da Residência de Coloproctologia do HSR
Especialista em Cirurgia Geral
Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo
Título de Qualificação em Cirurgia laparoscópica
Título de Habilitação em Coloproctologia - CBC
Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica
Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva
Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica
Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Atuação- Bariátrica -Ap. Digestivo-Coloproctologia-Laparoscopia
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Prof. Dr. João
Ettinger
Doutorado em Medicina Interna - EBMSP
Prof. e Preceptor de Cirurgia - Escola Bahiana de Medicina
Coordenador do Fellowship de Cirurgia Bariátrica do HSR
Especialista em Cirurgia Geral
Especialista Cirurgia do Aparelho Digestivo
Título de Qualificação em Cirurgia laparoscópica
Título de Qualificação em Cirurgia do Trauma e Emergência
Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica
Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva
Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica
Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Atuação- Bariátrica - Ap. Digestivo – Hérnias - Laparoscopia
Os doutores João Ettinger e Euler Ázaro, iniciaram a prática de cirurgia
bariátrica em 03 de dezembro de 1999, tendo realizado o primeiro procedimento
de derivação gástrica(Cirurgia de Capella) na cidade do Salvador, desde então,
mais de 1500 cirurgias foram realizadas com sucesso, sempre operando em
conjunto, o que traz mais segurança para os procedimentos.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Psic. Priscilla Silva
Psicologia
O papel do psicólogo é de fundamental
importância, para o sucesso do paciente que irá
realizar a cirurgia bariátrica. Por conta disso,
faz-se necessário que o acompanhamento
psicológico ocorra tanto antes quanto após a
operação, para que seja possível avaliar se o
individuo está apto psiquicamente para a
intervenção cirúrgica, e auxiliá-lo quanto à
compreensão de todos os aspectos decorrentes
do pré-operatório e pós–operatório.
O psicodiagnóstico é o instrumento usado pelo
psicólogo na avaliação pré-cirúrgica para que
seja possível detectar a estrutura da
personalidade do paciente, e seus
conseqüentes mecanismos de defesa,
fantasias, expectativas, além de procurar
detectar possíveis contra-indicações psíquicas
para a realização do procedimento médico
referente à cirurgia bariátrica. Durante o
acompanhamento psicológico pré–operatório,
deve-se auxiliar o paciente quanto aos seus
conhecimentos acerca da cirurgia, riscos e
complicações, benefícios esperados, e
conseqüências emocionais, sociais e físicas,
além das responsabilidades esperadas.
Após a cirurgia, o psicólogo deve procurar
auxiliar o paciente na compreensão das
rápidas alterações que ocorrem nos seus
hábitos alimentares e no seu próprio corpo,
ajudando-o a se compreender melhor
durante esse período de grandes mudanças,
e conseqüentemente aderir ao tratamento de
maneira mais eficiente, tornando-o responsável
pela vivência de criação de uma nova
identidade e estimulando a sua participação
efetiva no processo de emagrecimento.
O grupo de segmento psicológico no pós
operatório é aberto para os pacientes
submetidos à cirurgia bariátrica. Esses grupos
pós-cirúrgicos ocorrem uma vez por mês
durante o primeiro ano de cirurgia.
Nut. Patrícia Jacob
Nutrição
Adm. Cristina Marques
Administração
A obesidade é considerada uma doença de
prevalência crescente e de caráter epidêmico.
Representa, para a sociedade moderna, uma
grande preocupação de saúde pública. As
Interações entre fatores culturais, psicológicos e
sociais induzem uma crescente susceptibilidade
à obesidade humana, indicando ser esta uma
doença complexa.
Dentre as possibilidades de tratamento da
obesidade classe III (mórbida), as que
proporcionam os melhores resultados, em
termos de emagrecimento significativo e
duradouro, são as cirurgias bariátricas. Tais
procedimentos induzem reduções do peso de
grande magnitude e em períodos curtos, de 1 a
2 anos. No entanto, esta perda ponderal deve
ser acompanhada de forma contínua e estreita
por um profissional Nutricionista.
A Assistência Nutricional no pós-operatório
objetiva favorecer uma perda de peso
estável e segura, suficiente para que haja
redução
das
co-morbidades
clínicas,
diminuição do risco cirúrgico, melhora dos
padrões
metabólicos
e
respiratórios,
prevenindo assim complicações nutricionais
e metabólicas decorrentes da má-absorção.
O acompanhamento nutricional é fundamental
para conduzir as etapas de reintrodução de
alimentos e prevenir complicações que podem
ser causadas pela prática alimentar não
adequada. Ainda este acompanhamento deve
promover a instituição de uma reeducação
alimentar continuada e permanente, baseado
no estilo de vida de cada paciente.
O resultado deste acompanhamento se traduz
na identificação de um grupo de “ex-obesos”,
com
estado
nutricional
adequado
e
possibilidades de desempenhar plenamente o
seu potencial de saúde e qualidade de vida.
Vânia Fagundes
Relacionamento
Ila Queiroz
Recepç
Recepção
Nós do BGC, pensamos em nossos clientes,
como pessoas que precisam de cuidado e
atenção, que necessitam ser ouvidas e
respeitadas em suas angústias e anseios. O
primeiro passo, para melhoria de sua saúde
e auto-estima está no acolhimento que lhe é
oferecido ao chegar à clínica, onde todo o
processo pré-operatório é minuciosamente
explicado. Passo a passo, nosso cliente
vai conhecendo as etapas de atendimento
de seu médico, da nutrição, da
psicologia, rotina pré e pós-operatória,
exames, consultas com especialistas,
contato com convênios, enfim, todo o
caminho que o levará à realização da
cirurgia com toda segurança requerida. O
BGC conta com uma equipe de apoio para
ajudar o paciente em todas as etapas préoperatórias, com Vânia Fagundes no
relacionamento e Ila Queiroz na recepção.
Após a realização da cirurgia, o paciente faz
o
acompanhamento
com
a
equipe
multidisciplinar no BGC. Trimestralmente
nosso cliente é avaliado por seu médico e
equipe, o que ocorrerá por dois anos após a
cirurgia. Após este período o paciente
deverá fazer uma avaliação anual no BGC
por toda a vida.
Prestar um bom serviço ao nosso cliente,
com respeito, carinho e atenção é o nosso
objetivo principal.
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Hospital Aliança – Sala 702
2108 4711 (manhãs)
Hospital Cidade
3505 8525 / 3505 8600
Deus seja louvado.
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