RISPERIDONA no tratamento da demência Menor ocorrência de

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RISPERIDONA no tratamento da demência
Menor ocorrência de efeitos extrapiramidais
Doutor
O objetivo deste informe científico é demonstrar que o
tratamento RISPERIDONA na dose de 0,5 a 1,5 mg/dia apresenta
menor taxa de efeitos extrapiramidais e discinesia tardia. Após o uso
de baixas doses de RISPERIDONA, foi observada a redução dos
sintomas de agressividade e distração, assim como o aumento no
número de horas dormidas por pacientes com doença de Alzheimer.
Demência e perda de memória (7)
Demência é a síndrome adquirida de declínio persistente nos vários aspectos da
habilidade intelectual. Pacientes com demência apresentam combinações de
deficits de memória, perturbações da linguagem, anormalidades visual-espaciais
e de funções cognitivas superiores, tais como abstração, cálculo e capacidade de
resolver problemas. É um dos problemas de saúde mais prevalentes entre idosos,
afetando cerca de 5% a 8% dos indivíduos maiores de 65 anos, 15% a 20% dos
maiores de 75% anos e 25% a 50% dos maiores de 85 anos.
As principais causas de dificuldade de memória são:
9 Declínio cognitivo leve: é uma situação na qual ocorre perda de memória, com
preservação da função cognitiva geral e das atividades da vida diária – é uma
situação com risco aumentado de desenvolvimento de demência;
9 Doença de Alzheimer (DA): é a principal causa de demência. Pode ocorrer
alteração do comportamento, em geral com agitação e alteração do sono;
9 Demência por corpos de Lewy: parece ser a segunda causa de demência.
Verifica-se a presença de dois ou mais desses fatores: alucinações visuais,
parkinsonismo e flutuação cognitiva;
9 Demência vascular: é importante a presença de fatores de risco para doença
vascular, como hipertensão, dislipidemia e tabagismo, e de sinais e sintomas
neurológicos focais;
9 Demência fronto-temporal: as alterações de comportamento podem ser as
primeiras e podem permanecer por muito tempo como as únicas
anormalidades, com padrão de perda da inibição e inadequação social.
RISPERIDONA: redução dos efeitos adversos devido a menor dose
RISPERIDONA: redução da necessidade do uso de laxantes
Avaliação do perfil de segurança do tratamento com
RISPERIDONA e Olanzepina em pacientes idosos com
demência (11) .
730 pacientes com demência, que estiveram internados por no mínimo 90
dias, participaram do estudo. 47% desses pacientes apresentavam a
doença de Alzheimer. O estudo foi conduzido por 91 dias.
Grupo I
474 pacientes - RISPERIDONA
≤ 2 mg/dia
Grupo II
256 pacientes - Olanzepina
≤ 10 mg/dia
O uso dos antipsicóticos RISPERIDONA e Olanzepina está relacionado com o aparecimento
de efeitos adversos bastante evidentes na população idosa, tais como agitação/ansiedade,
uso de laxantes, secura ocular e quedas.
Resultados:
9
9
9
9
As dosagens médias de RISPERIDONA utilizadas durante o estudo foram
50% menores do que as recomendadas pelo Center for Medicare and
Medicaid Services nos dias 1 e 91 (0,7 +/- 0,3 mg/dia e 1,0 +/- 0,5 mg/dia,
respectivamente);
A necessidade de lubrificação ocular foi mínima
em ambos os grupos;
O uso de ansiolíticos foi reduzido no grupo
tratado com RISPERIDONA;
Menor número de pacientes
apresentou quedas (6,9% - grupo
RISPERIDONA vs. 17,9% - grupo
Olanzepina).
Conclusão: com a diminuição da dose dos antipsicóticos, a ocorrência de efeitos
adversos foi reduzida. Considerando a necessidade do uso de laxantes e a redução
da ocorrência de quedas, RISPERIDONA teve preferência em relação à Olanzepina
por apresentar melhores resultados.
J Am Med Dir Assoc. 2003 Jul-Aug;4(4):183-8.
Importante: RISPERIDONA aumenta as horas de sono
Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Tohoku University
Graduate School of Medicine – Japão - após o uso de baixas doses de
RISPERIDONA, foi observada a redução dos sintomas de agressividade e
distração, assim como o aumento no número de horas dormidas por
pacientes com doença de Alzheimer (6) .
J Geriatr Psychiatry Neurol. 2004 Jun;17(2):61-7.
Tolerância “excelente” em 81,5% dos pacientes
Eficácia da RISPERIDONA no tratamento de pacientes com
sintomas comportamentais e psicológicos da demência (5) .
Estudo aberto e prospectivo, realizado por pesquisadores da Áustria
avaliou:
938 pacientes idosos apresentando sintomas psicológicos e
comportamentais de demência (BPSD)
RISPERIDONA
Dose inicial: 0,5mg/dia por 6 semanas
*
Questionários foram preenchidos antes do início do tratamento e 6 semanas após o término do mesmo.
Antes do início do tratamento com RISPERIDONA, os sintomas psicológicos e comportamentais de
demência apresentavam-se como severos em 36,6% dos pacientes, moderados em 49,3% e suaves em
14,1%.
Resultados:
9 O tratamento com RISPERIDONA foi considerado “excelente” pelos
clínicos e pelos cuidadores;
9 A avaliação da tolerabilidade pelos clínicos foi considerada
“excelente” em 81,5% dos pacientes e “satisfatória” em 17,8% dos
mesmos.
Conclusão:
O tratamento com RISPERIDONA foi considerado eficaz e bem tolerado em
de pacientes idosos com BPSD.
Int Psychogeriatr. 2004 Mar;16(1):107-15.
Estudos comprovam …
9 Antipsicóticos atípicos como a RISPERIDONA, são preferíveis em
pacientes idosos, em relação aos antipsicóticos convencionais de alta
potência, devido ao menor risco de apresentarem efeitos colaterais
(3)
;
9 RISPERIDONA apresenta menor taxa de efeitos extrapiramidais e
discinesia tardia (2,3);
9 RISPERIDONA na dose de 0,5 a 1,5 mg/dia apresenta equivalência
terapêutica nos quadros de agitação na demência, em relação à
Olanzepina 5 a 10 mg/dia (3);
J Am Med Dir Assoc. 2004 Jul-Aug;5(4):242-8.
J Clin Psychiatry. 2004;65 Suppl 11:5-10.
RISPERIDONA (7)
É uma droga de uma nova classe de antipsicóticos.
Propriedades e Mecanismo de Ação (6,7)
9 Antipsicótico que atua centralmente como potente antagonista dos
receptores dopaminérgicos D2 e serotoninérgicos S2 (5-HT2).
Indicação (1,2,3,4,5,6,7)
Posologia
Demência.
Recomenda-se iniciar com 0,5 mg/
dia.(5) O ajuste deve ser realizado
conforme orientação médica.
RISPERIDONA é mais eficaz e apresenta menos efeitos
adversos do que os outros antipsicóticos (2,3);
Apresenta poucos efeitos adversos (3);
Equivalência terapêutica comparada à olanzepina (3).
Efeitos colaterais
(4)
9 Insônia, agitação, ansiedade e cefaléia;
9 Sonolência, fadiga, dificuldade de concentração, constipação, visão
turva, dispepsia, náusea, dor abdominal e obstrução nasal;
9 Erupção cutânea;
9 Diminuição da libido e ginecomastia;
9 Ganho de peso e intoxicação hídrica;
9 Efeitos extrapiramidais, porém menos freqüentes do que os causados
pelos antipsicóticos clássicos como o haloperidol: tremor, rigidez
muscular, hipersalivação, bradicinesia, acatisia e distonia aguda;
9 Hiperprolactinemia: galactorréia, distúrbios do ciclo menstrual e
amenorréia;
9 Hipotensão e tontura ortostáticas e taquicardia reflexa.
Contra-Indicações
9
9
9
9
9
(4)
Hipersensibilidade à RISPERIDONA;
Gravidez e lactação;
Insuficiência hepática e renal;
Doença de Parkinson;
Epilepsia.
FORMULÁRIO
1. Cápsulas de RISPERIDONA
Int Psychogeriatr. 2004 Mar;16(1):107-15.
Risperidona __________0,5 mg
- Bloqueador dos
dopaminérgicos
serotoninérgicos (8).
Mande 30 cápsulas.
Inicialmente, tomar 1 cápsula ao dia (5).
receptores
e
Tratamento da demência
Ativos disponíveis na manipulação
Tratamento Específico – Agentes fitoterápicos
(7)
1. Cápsulas de Ginkgo biloba
Cochrane Database Syst Rev. 2002;(4):CD003120
MMW Fortschr Med. 2005 Oct 6;147 Suppl 3:127-33.
Ginkgo biloba 24% ______ 80mg
- Aumenta o fluxo do sangue
através da dilatação dos vasos
sanguíneos, reduz a viscosidade
sanguínea,
modifica
os
neurotransmissores e reduz a
densidade das espécies reativas
de oxigênio.
Mande 60 cápsulas.
Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia.
2. Cápsulas de Huperzine
Prado, Ramos & Valle,
Atualização Terapêutica 2003
(7)
Huperzine 1% ___________5 mg - Ação anticolinesterásica
.
Melhora a memória e a atividade
cognitiva.
Mande 60 cápsulas.
Tomar 2 cápsulas ao dia, 1 pela manhã e outra à noite.
Tratamento preventivo e estabilização da Doença de
Alzheimer (DA)
1. Cápsulas de Selegilina
(7)
Prado, Ramos & Valle,
Atualização Terapêutica 2003
Selegilina ________________5 mg
- Inibidora da MAO tipo B. Retarda o
aparecimento da DA ou torna mais
lenta a sua progressão.
Mande 60 cápsulas.
Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia.
2. Cápsulas de Vitamina E (7)
Vitamina E_______________400 UI
Prado, Ramos & Valle,
Atualização Terapêutica 2003
- Vitamina lipossolúvel. Retarda o
aparecimento da DA ou torna mais
lenta
a
sua
progressão.
Antioxidante.
Mande 60 cápsulas.
Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia.
Tratamento dos distúrbios de comportamento nas
demências
Psicose – É uma síndrome clínica, cujos principais sintomas são alucinações e
delírios. Além da RISPERIDONA, outros neurolépticos estão indicados para o
tratamento da agitação diurna. (7)
1. Cápsulas de Clorpromazina
Katzung, B.G 2003
(8)
Clorpromazina _______100 mg
Mande 60 cápsulas.
Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia,
com água ou leite (8) .
2. Cápsulas de Flufenazina
Katzung, B.G 2003
Flufenazina __________0,5 mg(8)
Mande 120 cápsulas.Tomar 1
cápsula 4 vezes ao dia (8) .
3. Cápsulas de Haloperidol
Katzung, B.G 2003
Haloperidol _________0,5 mg(8)
Mande 90 cápsulas.
Tomar 1 cápsula de 8h em 8 h.
Para psicoses ativas agudas: inicialmente 0,5 a 2 mg para sintomas moderados e 3 a 5 mg para
sintomas graves, a cada 8h a 12h, até controlar os sintomas. Em geral, é suficiente a dose de 10 mg ao
dia.
4. Cápsulas de Sulpirida
Korolkovas A. 2003
Sulpirida _____________ 400 mg(8)
Mande 60 cápsulas.
Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia.
Para sintomas predominantemente excitatórios, inicialmente 400 mg 2 vezes ao dia, aumentando a dose até 1200 mg
ao dia. Para sintomas predominantemente depressivos, 800 mg ao dia.
Pacientes com sintomatologia mista, de 400 a 600 mg 2 vezes ao dia (8) .
Depressão – em geral, os pacientes com demência não apresentam depressão
maior, e sim leve à moderada, mais comum no início da doença. Os ISRS são as
drogas de 1ª escolha, devido à baixa freqüência de efeitos colaterais.
1. Cápsulas de Fluoxetina
Prado, Ramos & Valle,
Atualização Terapêutica 2003
Fluoxetina____________ 20 mg
Mande 30 cápsulas.
Tomar 1 cápsula pela manhã. (8)
2. Cápsulas de Paroxetina
Prado, Ramos & Valle,
Atualização Terapêutica 2003
Paroxetina___________ __20 mg
Mande 30 cápsulas.
Tomar 1 cápsula ao dia. (8)
3. Cápsulas de Sertralina
Prado, Ramos & Valle,
Atualização Terapêutica 2003
Sertralina _____________ 50 mg
Mande 30 cápsulas.
Tomar 1 cápsula ao dia, preferencialmente pela manhã ou à noite. (8)
No caso da escolha por um tricíclico, deve-se dar preferência para a Nortriptilina,
porque apresenta menos efeitos anticolinérgicos. A Venlafaxina também é um
fármaco utilizado (7) .
1. Cápsulas de Nortriptilina
Prado, Ramos & Valle,
Atualização Terapêutica 2003
Nortriptilina___________ 75 mg
Mande 30 cápsulas.
Tomar 1 cápsula ao dia,
preferencialmente pela manhã ou à
noite. (8)
2. Cápsulas de Venlafaxina
Prado, Ramos & Valle,
Atualização Terapêutica 2003
Venlafaxina _____________75 mg
Mande 30 cápsulas.
Tomar 1 cápsula ao dia.
Ansiedade – Envolve sentimentos exacerbados de apreensão,
nervosismo e preocupação. Pode ser um sintoma da depressão.
1. Cápsulas de Buspirona
Buspirona ______________
medo,
Prado, Ramos & Valle,
Atualização Terapêutica 2003
5 mg
- Agonista seletivo dos receptores
S1A (8). Opção para ansiedade crônica
(7)
.
Mande 30 cápsulas.
Inicialmente, tomar 1 cápsula 3 vezes ao dia.
Apatia – é caracterizada por perda de iniciativa, de motivação e de interesse
em atividades interpessoais. Também pode ser sinal de depressão,
recomendando-se o uso de Fluoxetina, devido a sua tendência ativadora. Além
disso, recomenda-se o uso de dopaminérgicos como a Carbidopa, a Levodopa e
a Bromocriptina (7) .
1. Cápsulas de Carbidopa
+ Levodopa
Prado, Ramos & Valle,
Atualização Terapêutica 2003
Carbidopa _____________ 25 mg
Levodopa ____________250 mg
Mande 30 cápsulas.
Inicialmente, tomar 1 cápsula 3
vezes ao dia.
2. Cápsulas de
Bromocriptina
Prado, Ramos & Valle,
Atualização Terapêutica 2003
Bromocriptina__________1,25 mg
Mande 30 cápsulas.
Inicialmente, tomar 1 cápsula 2
vezes ao dia, com alimento.
Inversão do ciclo do sono-vigília – ocorre quando o paciente dorme em
excesso durante o dia e tem insônia à noite. A insônia pode ocorrer na ausência
de distúrbios afetivos, mas em geral está associada à depressão e à ansiedade.
Para o tratamento, devem ser utilizados os benzodiazepínicos (7) .
Ansiolíticos Benzodiazepínicos
Droga
(7,9)
Meia-vida
de
eliminação
Dose e posologia
Comentários
Alprazolam
Diazepam
Lorazepam
De 12h a 15h
D e 20h a 80 h
De 10h a 20h
Absorção oral rápida
Metabólitos ativos
Nenhum metabólito ativo
Clobazam
Cerca de 20h
Clonazepam
De 32h a 38h
0,25 mg 3 vezes ao dia.
2 mg 2 a 4 vezes ao dia.
1 mg 2 a 3 vezes ao dia
.
10 mg 2 a 3 vezes ao
dia.
Inicialmente, 0,5 mg 3
vezes ao dia.
Absorção oral rápida
O início de ação é imediato e a
duração da ação é de 2h a 3h.
Referências Bibliográficas
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Dublin, Ireland. [email protected]
J Clin Psychiatry. 2004;65 Suppl 11:5-10.
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BMJ. 2004 Jul 10;329(7457):75. Epub 2004 Jun 11.
5.Wancata J. Efficacy of risperidone for treating patients with behavioral and psychological
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Psychiatry,
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6. Meguro K, Meguro M, Tanaka Y, Akanuma K, Yamaguchi K, Itoh M. Risperidone is effective for
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7. Prado, F.C; Ramos, J. A; Valle, J.R. Atualização Terapêutica. Editora Artes Médicas. 2001.
8. Korolkovas Andrejus, Dicionário Terapêutico Guanabara, Edição 2000/2001, Editora Guanabara
Koogan
9. Katzung, B.G., Farmacologia Básica e Clínica. 8o Ed. Rio De Janeiro: Editora
2003.
Guanabara Koogan,
10. Birks, J., Grimley, E.V., Van Dongen, M.. Ginkgo biloba for cognitive impairment and
dementia. Cochrane Database Syst Rev. 2002;(4):CD003120. Department of Clinical Geratology,
University of Oxford, Oxford, UK, OX2 6HE. [email protected]
11. Martin H, Slyk MP, Deymann S, Cornacchione MJ. Safety profile assessment of risperidone and
olanzapine in long-term care patients with dementia. Creative Care Consulting, Clark, New Jersey
07066, USA. J Am Med Dir Assoc. 2003 Jul-Aug;4(4):183-8. Erratum in: J Am Med Dir Assoc. 2003 SepOct;4(5):290.
LISTA DE FORNECEDORES
RISPERIDONA
Matéria-Prima
5-HTP
Alprazolam
Fornecedor
DEG
Purifarma/Via Farma/ Gerbras/SP Farma e
outros, ver lista
Bromazepam
DEG
Bromocriptina
Purifarma
Buspirona
Purifarma/Via Farma/ Gerbras/SP Farma e
outros, ver lista
Carbidopa
Clobazam
Clorpromazina
Diazepam
Henrifarma
Purifarma/Via Farma/ Gerbras/SP Farma e
outros, ver lista
Mase
Purifarma/Via Farma/ Gerbras/SP Farma e
outros, ver lista
Flufenazina
DEG
Fluoxetina
Purifarma/Via Farma/ Gerbras/SP Farma e
outros, ver lista
Ginkgo biloba 24%
SP Farma/ Via Farma/ Purifarma
Haloperidol
Henrifarma
Huperzine 1%
SP Farma/Galena
Levodopa
DEG
Lorazepam
DEG
Nortriptilina
Purifarma/Via Farma/ Gerbras/SP Farma e
outros, ver lista
Paroxetina
Purifarma/Via Farma/ Gerbras/SP Farma e
outros, ver lista
Risperidona
Galena
Selegilina
SP Farma/Henrifarma/MASE
Sertralina
Purifarma/Via Farma/ Gerbras/SP Farma e
outros, ver lista
Sulpirida
Galena
Trifluoperazina
Mase
Venlafaxina
Purifarma/Via Farma/ Gerbras/SP Farma e
outros, ver lista
Vitamina E
Purifarma/Via Farma/ Gerbras/SP Farma e
outros, ver lista
Tabela de Equivalência e Fator de Correção RISPERIDONA
Nome Usual
Substância
Fator
Alprazolam
Alprazolam
1,00
Bromazepam
Bromazepam
1,00
Clobazam
Clobazam
1,00
Diazepam
Diazepam
1,00
Fluoxetina
Fluoxetina cloridrato
1,12
Lorazepam
Lorazepam
1,00
Paroxetina cloridrato
1,14
Paroxetina cloridrato
hemihidratada
1,11
Sertralina cloridrato
1,12
Haloperidol
1,00
Haloperidol decanoato
1,41
Nortriptilina
1,00
Nortriptilina cloridrato
1,14
Trifluoperazina
1,00
Paroxetina
Setralina
Haloperidol
Nortriptilina
Trifluoperazina
Trifluoperazina
cloridrato
Referência Bibliográfica: Manual de equivalência Anfarmag.
1,18
APOIO AO PROPAGANDISTA
Fonte: http://www.drauziovarella.com.br/entrevistas/didosos.asp
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?150
Demência em idosos
Em geral, as pessoas relacionam o termo demência com loucura, com perda
da razão. Em se tratando de idosos, porém, a medicina se vale da palavra
demência para definir quadros associados à perda das capacidades
cognitivas, isto é, à perda das capacidades que genericamente chamamos
de inteligência.
Os exemplos são muitos. Quem não ouviu falar do idoso que não se lembra
do que acabou de fazer cinco minutos antes, não reconhece o filho querido
e se atrapalha no caminho que o leva ao quarto de dormir? Esse
comportamento pode ser resultado de alterações no campo cognitivo que
afetou até a realização das atividades rotineiras.
No entanto, parece que certos distúrbios ligados ao envelhecimento - o
idoso alienado que não reconhece mais ninguém, incapaz de cuidar de si
mesmo ou de guardar pequenas informações –acometem número reduzido
de indivíduos de mais idade e algumas medidas podem ser tomadas, se não
para evitar, pelo menos para retardar a instalação desse processo doloroso.
DOENÇA DE ALZHEIMER
Sinônimos e Nomes Populares:
demência; esclerose; caduquice
O que é?
A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que
produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que
produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta
as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
Quais as causas da doença?
As causas da Doença de Alzheimer ainda não estão conhecidas, mas sabese que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e
nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos
apontam como fatores importantes para o desenvolvimento da doença:
Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se
transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e
noradrenalina.
Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês.
Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal.
Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente
hereditária.
Sintomas
"Eu vivo me esquecendo..."
"Não me lembro onde deixei..."
"Doutor, facilmente esqueço dos números de telefone e de pagar contas."
"Doutor, minha mãe esqueceu meu aniversário...Doutor, meu pai se
perdeu..."
São esses os tipos de queixas que se ouvem, às quais geralmente os
amigos e familiares reportam como "coisas da idade". Entretanto, se
alguma pessoa de suas relações esquecer o caminho de casa ou não se
lembra de jeito algum, ou só com muito esforço, de um fato que aconteceu,
procure um médico. Pode não ser algo importante, entretanto pode ser
também um início da Doença de Alzheimer que não tem cura, mas cujo
tratamento precoce atrasa o desenvolvimento da doença, produz alguma
melhora na memória, torna mais compreensível as mudanças que vão
ocorrer na pessoa e melhora a convivência com o doente.
Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco confusa e
esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em
determinados momentos; às vezes, apresenta descuido da aparência
pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia para as
atividades da vida diária.
Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de
rotina, pode passar a não reconhecer seus familiares, pode apresentar
incontinência urinária e fecal; torna-se incapaz para julgamento e
pensamento abstrato, precisa de auxílio direto para se vestir, comer, tomar
banho, tomar suas medicações e todas as outras atividades de higiene.
Pode apresentar comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança,
impaciência e até agressividade; ou pode apresentar depressão, regressão
e apatia.
No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta
adequada; dependência completa, torna-se incapaz de qualquer atividade
de rotina da vida diária e fica restrita ao leito, com perda total de
julgamento e concentração. Pode apresentar reações a medicamentos,
infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da
morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à
idade avançada.
Diagnóstico
Uma das dificuldades em realizar um diagnóstico de Doença de Alzheimer é
a aceitação da demência como consequência normal do envelhecimento.
O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da exclusão de outras
doenças que podem evoluir também com quadros demenciais. Por exemplo:
Traumatismos cranianos
Tumores cerebrais
Acidentes Vasculares Cerebrais
Arterioesclerose
Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos
Intoxicação por drogas e álcool
Depressão
Hidrocefalia
Hipovitaminoses
Hipotireoidismo
Tratamento
Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o
tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente
dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição.
Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar comportamentos
agressivos ou deprimidos, garantir a sua segurança e a dos que a rodeiam.
A doença de Alzheimer não afeta apenas o paciente, mas também as
pessoas que lhe são próximas. A família deve se preparar para uma
sobrecarga muito grande em termos emocionais, físicos e financeiros.
Também deve se organizar com um plano de atenção ao familiar doente,
em que se incluam, além da supervisão sócio-familiar, os cuidados gerais,
sem esquecer os cuidados médicos e as visitas regulares ao mesmo, que
ajudará a monitorar as condições da pessoa doente, verificando se existem
outros problemas de saúde que precisem ser tratados.
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