A ESCRITA DE REDAÇÕES NO ENSINO MÉDIO: UMA ANÁLISE DOS DESVIOS DA NORMA PADRÃO EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE UNAÍ / MG Ciro Carlos Antunes1 Sindicley Adriano de Souza2 Ana Aparecida Antunes Cordeiro3 RESUMO: O presente artigo tem por objetivo discutir os erros mais comuns cometidos nas redações, por estudantes do Ensino Médio de uma escola pública de Unaí, Minas Gerais (MG). Para obter uma um diagnóstico preciso, realizou-se uma pesquisa de revisão teórica a fim de substanciar a análise realizada na segunda parte do artigo. Após traçar esse estudo foi possível elaborar uma hipótese e a partir dela constatar que a falta de leitura entre esses alunos resulta em vocabulário inculto e maior ocorrência de erros na escrita e na fala. Palavras-chave: Língua Portuguesa. Redação. Erros ortográficos. Semântica. ABSTRACT: This article aims to discuss the most common mistakes made in the essays by high school students from a public school in Unaí, Minas Gerais (MG). To obtain an accurate diagnosis, a theoretical review was carried out in order to substantiate the analysis performed in the second part of the article. After tracing this study it was possible to elaborate a hypothesis and from it to verify that the lack of reading among these students results in uneducated vocabulary and greater occurrence of errors in writing and speaking. Keywords: Portuguese. Wording. Errors. Spelling. Semantics. 1 Professor de Educação Superior: Prática de Formação / Estágio Supervisionado – Universidade Estadual de Montes Claros. Mestre em Língua Portuguesa – PUC - SP. E-mail: [email protected]. 2 Graduado em Letras Português. Universidade Estadual de Montes Claros – Campus de Unaí – Minas Gerais. E-mail: [email protected] 3 Graduada em Administração pelo Centro Universitário Assunção (UNIFAI). Especialização em Gestão Educacional e Escolar pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP (em andamento); Programa de Formação Continuada: licenciatura em Língua Portuguesa (Formação Pedagógica para Docentes) - Faculdade Paulista São José (FPSJ); - Supervisão Pedagógica – Portal da Educação e em Docência do Ensino Superior – Centro Educacional Sul Mineiro Ltda-ME O artigo aborda a experiência e a prática de estágio, tratada sobre o tema desvios da norma padrão escrita encontrada nas redações dissertativas dos alunos de uma escola pública em Unaí, Minas Gerais (MG). O objetivo é analisar o trabalho realizado em termos de redação dissertativa destes alunos e apresentar os resultados encontrados por meio de apresentação de gráfico apontando os erros mais comuns e indicar um planejamento para melhor adequação no que se refere à norma padrão escrita da língua portuguesa nas redações dos alunos do Ensino Médio selecionados em uma escola pública de Unaí. Dentre os objetivos específicos estão à localização e investigação dos problemas relacionados aos desvios da norma padrão gramaticais que irão abranger as áreas de leitura, semântica, morfológica e sintática nas escritas dos discentes. O problema levantado, inicialmente, é, que a falta de leitura e de exercício contínuo da escrita entre esses alunos resulta em um vocabulário com desvio da norma padrão culta e por consequência maior ocorrência de erros na escrita gramatical. Para Possenti (1996), a definição de gramática está ligada ao conceito de conjunto de regras. Para Leffa (2006), uma definição geral da leitura se configura como um processo de representação do mundo, o qual se dá por intermédio de elementos da realidade. Desta forma, para se chegar a uma definição de proficiente da escrita e da leitura leva-se em consideração a habilidade de ler, adquirida com a alfabetização e desenvolvida por meio da prática da escrita, principalmente, de textos dissertativos. Assim, é importante frisar que, para ser um leitor, o primeiro passo é saber ler, continuamente. Mas, a aquisição da competência de decifrar os processos dos fenômenos gramaticais, adquire-se com os exercícios escritos dos textos. Para isso, foram analisadas as produções textuais dos alunos frequentes no Ensino Médio, com faixa etária entre 15 a 18 anos, de uma escola pública de Unaí – MG, situada no centro da cidade. A gramática normativa é conhecida pelos estudantes como sinônimo de escrever e falar certo. É um conjunto de regras a respeito da forma que a língua deve ou deveria ter. É um conjunto de regras que o usuário deve aprender para falar e escrever, corretamente, a língua materna (Neves, 2009). Para Ribeiro, o que se vê, na realidade, é o total enfoque na gramática normativa e a desvalorização do conhecimento prévio do aluno. Então, cabe questionar se ele como um falante da Língua Portuguesa, que faz uso dela para comunicação, poderia ele não conhecer o Português. O fato é que, na verdade, ele não domina a gramática normativa, ao contrário da Língua Portuguesa (Ribeiro, 2001). Já, Bagno (2000, p. 17) reflete sobre a gramática moderna retomando fatos históricos, a saber: A tradição gramatical ainda se apoia em dois pilares que foram reduzidos a pó pela ciência moderna, senão em todos os campos da atividade humana, pelo menos no tocante ao estabelecimento das ‘verdades’ que compõem o conhecimento científico: o poder e a autoridade. (...) Mas essas mudanças radicais não atingiram a Gramática Tradicional. A GT não aderiu à revolução epistemológica da era modera, não substituiu seus métodos de argumentação baseados na afirmação das autoridades antigas pelos métodos científicos da observação de dados, da verificação e testagem de hipóteses, da dedução de regras a partir da realidade sensível, de crítica das metodologias, da comprovação ou refutação de hipótese pela experimentação etc. (Bagno, 2000, p. 19). Neste sentido, percebe-se que impuseram a gramática o papel de verdade absoluta, irrefutável, que, por si só, já se considera suficiente. Mendoza [et al] (2010) explicitam que a análise de conteúdo refere-se a um conjunto de técnicas que buscam estabelecer uma relação entre o nível sintático com os níveis semântico e pragmático do texto. Em outras palavras, a análise de conteúdo investiga as relações entre superfície textual (sintaxe) e os elementos que dão sentido ao texto (semântica e pragmática). O principal objetivo desta técnica é fazer uma "segunda leitura" do documento, além de uma primeira realização. Em outras palavras, a análise de conteúdo pretende substituir uma organização sumária do texto com um sistema mais rico, produtivo e enriquecedor para a compreensão do documento (MENDOZA [et al], 2010, p. 1). Observa-se que: se o modo tradicional funcionasse, não teríamos tanta incidência de alunos no terceiro grau sem habilidade para escrever de forma eficaz, uma vez que alguém nessa fase do ensino já teve, no mínimo, 11 anos de aulas de língua materna. Por outro lado, no extremo oposto do ensino tradicional, alguns professores que o abominam propiciam a prática de escrita, ou seja, fazem os alunos escreverem a partir de diferentes temas e propostas, mas não fornecem um retorno ao aluno, uma correção adequada do texto. Só escrever redações, sem refazê-las a partir de um encaminhamento devido, não garante o aprimoramento. Estão às mãos os PCNs para guiar outro caminho. Mudar a prática, porém, parece exigir, antes e além de mudanças estruturais, mudanças de conceitos, de concepção de linguagem, o que significa um percurso complexo e tortuoso. Se tais mudanças parecem impossíveis para quem está atuando no ensino, basta pensar que é bem menos possível as aulas de língua materna continuarem como estão, que é bem menos possível que professores de português e alunos estejam desperdiçando tanto tempo e potencialidade (BUIN, 2004, p.160). A leitura apresenta vários aspectos possíveis de estudo, tais como: o sóciocultural, afetivo, pedagógico e cognitivo, os pesquisadores Salles e Parente empreenderam o estudo com base de “desvendar os processos cognitivos subjacentes a esta habilidade, tendo como aportes teóricos a Psicologia Cognitiva, abordagem de Processamento da Informação, e a Neuropsicologia Cognitiva”. (SALLES e PARENTE, 2002, p. 1) Embora haja muitas opiniões conflitantes a respeito da importância do aprendizado e uso da norma padrão escrita da Língua Portuguesa nas escolas, a resposta é sempre de que não há meios de repelí-la e deixá-la de lado. Além disso, nos parece inegável a importância de haver um padrão para o uso da linguagem escrita em certas ocasiões, como por exemplo, o escrito de documentos formais que é dirigido a alguém de forma objetiva, afim de que haja consenso na comunicação escrita. Os erros encontrados nas redações, todas elas serão anexadas ao final deste artigo, foram em um primeiro momento, separados por tipo, utilizando a Nomenclatura Gramatical Brasileira (1960), como base e depois tabulados a fim de elaborar gráfico coerente com o levantamento realizado. Incorreção encontrada: Texto 1: ortografia “indentidade”. Observa-se que para o Vocabulário de Língua Portuguesa do Acordo Ortográfico de 1990, identidade é escrita com “i” e não com nasalização em “in”. Nesse contexto ainda se percebe que o aluno faz a nasalização do “i” para “in”, dessa forma ocorrendo à passagem de /identidade/ para /indentidade/, conforme o texto abaixo. Texto 2: Aponta o uso equivocado da vírgula nas orações coordenadas: Bechara (2009) nos apresenta uma abordagem ampla e bem estruturada do uso da vírgula. Inicia afirmando que há casos que se emprega a vírgula para separar termos coordenados, ainda quando ligados por conjunção, porém não é o caso das orações adversativas com a conjunção “mas”. Texto 3: Há casos de acentuação incorreta nas palavras “nucléo”, “invisivel”, “quentissima”, “varias” entre outras; além da supressão de sílabas “tempura”. Observa-se que no trecho a seguir o aluno ainda desconhece os casos de acentuação e inacentuação de acordo com Antunes (2014), por isso, acentua o ditongo por ser ele uma sílaba semiforte na expressão do pensamento. Texto 4: Ocorrem problemas com pontuação. A vírgula não deve ser usada entre o predicador e seus argumentos, a menos que ocorra um adjunto interveniente ou que a ordem canônica desses argumentos seja mudada pela ordem inversa da ordem canônica (VIEIRA & BRANDÃO, 2007, p. 201). Texto 5: Problema de acentuação “atletico”. De acordo Bechara (2009) toda palavra proparoxítona é acentuada pela força do espírito. Texto 6: de acentuação, pontuação e semântica. O texto a seguir apresenta problema de acentuação, em regra geral, toda palavra proparoxítona é acentuada; E Entre duas vogais que há som “s” o mesmo deve ser dobrado e não usou vírgula antes da oração e locução adverbial (BECHARA, 2009). Texto 7: de concordância verbal e acentuação gráfica. Texto 8: pontuação. Celso Cunha (2008) ensina que a vírgula deve ser empregada para separar elementos que exercem diferentes funções sintáticas, nesse caso servindo para realçar tal elemento. Texto 9: ortografia, conjugação verbal (estar no presente grafado com “am”), acentuação Texto 10: Faltou acentuar as palavras que pedem acento por força da sílaba acentuada, ou que tem força de pronúncia. Texto 11: A última frase ficou desconexa, no texto, mas, no geral está bem escrito. Texto 12: Elisão do “r” no infinitivo é uma marca típica da fala do brasileiro. Pontuação. Texto 13: Ausência de acentuação. Percebe-se que o aluno não entendeu que a língua portuguesa brasileira é de icto. Texto 14: Não fez o emprego da concordância nominal (plural) e acentuação . Texto 15: Acentuação “metodo”, pontuação. Texto 16: Único caso de falta de acentuação. Texto 17: Problema isolado de repetição “várias”; Texto 18: Erro ortográfico (“interece”). Texto 19: Repetição, incoerência, concordância verbal, pontuação e uma palavra impossível de ler: Como se percebe na última linha a escrita, assim: Texto 20: caligrafia apenas, que torna problemático descobrir se houve incorreção na grafia da palavra incentivar. Texto 21: Um caso de vírgula incorreta, no mais texto ótimo. Tendo em vista os achados identificados no quadro acima, foi possível elaborar o seguinte quadro de correspondências: Problema Ocorrências Exemplos/obs. Ortografia Pontuação, vírgula Uso incorreto do pronome oblíquo Acentuação 2 7 2 1 “indentidade”, “interece”. Supressão de sílabas Concordância nominal flexão do plural Semântica Concordância verbal Bem escrito Elisão do r no infinitivo Coesão Caligrafia Redundância/repetição Coerência Fonte: elaborada pelos autores. por questão semântica ou hipercorreção “nucléo”, “invisivel”, “quentissima”, “atletico”. “tempura”. 7 1 1 1 1 2 1 - tênue 3 2 2 1 2 1 1 estar no presente grafado com “am” marca típica da fala problema isolado de repetição “várias”; 1 Percebe-se que a supressão de sílaba está relacionada à falta de atenção, pressa, ou até mesmo ativar o “piloto automático”, quando o aluno apenas copia e não elabora o seu pensamento e expõe as suas ideias. Se fosse possível dividir o problema de fraco, moderado e grave, houve um caso que pode ser considerado grave, pois o aluno, simplesmente omitiu a acentuação, praticamente, todas as palavras. Dos 21 textos utilizados para ilustração, todos apresentaram alguma dificuldade dos alunos. O gráfico a seguir reúne os tipos de problemas e suas ocorrências: Gráfico 1 problemas percebidos Fonte: elaborado pelos autores. autor Para elaborar esse artigo foram selecionados alunos do 1º ano de escolaridade. A escolha desses alunos se deu pelo fato de serem estudantes do ensino médio, podendo revelar estudantes mais experientes, com vários anos de escolarização e que tiveram um contato significativo com a norma padrão escrita. Este estudo contou com a participação particip de vinte e um alunos, na faixa etária entre e 15 e 18 anos de idade, sendo 8 homens e treze mulheres. O instrumento utilizado zado para a coleta de dados foram textos dissertativos. Tal tarefa realizou-se no estágio de regência no período de aula, sob e autorização da professora regente do estágio. O tempo de duração duraçã da tarefa foi de uma hora aula. A coleta de dados aconteceu no próprio ambiente escolar, na sala de aulas, na aula de Língua Portuguesa. A metodologia utilizada partiu do fato de que o contato tato direto do pesquisador com a situação analisada permite reconstruir os processos e as relações que configuram a realidade estudada (ANDRÉ, 1995). Pode-se observar, no gráfico acima, que os dois grandes problemas são a acentuação e pontuação/vírgula, somadas formam 43% do total dos erros cometidos pelos alunos. Com relação à intelecção, coerência, repetição, caligrafia, semântica e coesão totalizam 25%. O levantamento dos dados é, totalmente, produtivo no sentido de mostrar ao docente quais as áreas da gramática devem ser trabalhadas junto aos alunos, levando em consideração um aprendizado gerado em sala de aula. Neste sentido, é fundamental o interesse em fazer um trabalho individualizado e levar em consideração quais erros e acertos encontrados. Assim, terá a possibilidade de mensurar o quanto esse aluno foi capaz de captar e entender as explicações dos conteúdos e o quanto os exercícios contribuíram na formação consistente desse desenvolvimento intelectual cognitivo. Em termos de comunicabilidade fazer-se entender, seria mais profícuo do que o professor identificar quais os alunos com problemas de caligrafia, semântica, coerência e coesão, realizar um intensivo com a finalidade de melhorar a redação desses alunos. Nesse sentido, a leitura é uma experiência que permite ao leitor ter acesso à informação, e, consequentemente transformá-la em conhecimento. Aqui se trata de um conhecimento básico, elementar e técnico ou mesmo aquele mais específico e bem elaborado. Estar inserido no mundo letrado, isso garante às pessoas algumas ferramentas de diferenciação para viver no mundo social, mesmo que esta distinção chegue ao ponto de oprimir àqueles que não estão plenamente inseridos, os que não dominam o “elaborado”. Segundo Ribeiro O ensino de gramática mostra como funciona a língua, a infraestrutura linguística, ou seja, a gramática de cada língua não só se constitui no instrumento que permite a eclosão do pensamento, mas determina a forma que envolve a atividade mental, sintetizando tudo que se passa no espírito do enunciador (Ribeiro, 2003, p. 118). A escrita e a leitura andam juntas, uma vez que escrever trata-se de expressar o pensamento em língua escrita e para que isso seja feita de forma clara e organizado é preciso fazer seleções gramaticais acertadas ao elaborar o texto escrito: O ensino de gramática na escola deve, portanto, se espelhar na própria marcha da instituição da gramática: partir de um esforço de análise do pensamento conceptual, dar uma atenção significativa aos fatos da linguagem para se chegar ao condicionamento linguístico necessário à manifestação do pensamento por meio da língua. (Ribeiro, 2006, p. 44) A partir dessa citação fica claro o quanto é importante acompanhar, sistematicamente aos alunos, que por um motivo ou outro, não gostam de escrever e com isso, não tem o hábito da leitura. Neste sentido, é preciso buscar alternativas pedagógicas que os convençam da importância dessa prática educativa que é a leitura. Para tanto, cabe ao gestor da sala de aulas a estimulá-los, tendo em vista a relevância de propiciar o acesso à norma culta e o desenvolvimento da norma padrão gramatical. Os objetivos de pesquisa foram alcançados, uma vez que foi realizada a análise quantitativa e qualitativa, sendo que nos textos desenvolvidos pelos alunos do ensino médio nesta escola de Unaí (MG), foi possível perceber que há uma dissociação de regras da gramática normativa na composição dos textos. A gramática adotada por essa escola é a normativa, de modo prescritivo, com regras taxativas. Esse modelo de gramática criar uma barreira entre o aluno e o texto fazendo com que a escrita se torne uma tarefa difícil, (RIBEIRO, 2001). O que se vê, na realidade é o total enfoque na gramática normativa e a desvalorização do conhecimento prévio do aluno. Outro ponto observado nos textos dissertativos desses alunos foi a falta de conhecimento da leitura de diversos gêneros textuais para uma proficiente articulação das ideias, adotando uma perspectiva da linguagem como um todo. Assim reflete Ribeiro: O ensino de gramática mostra como funciona a língua, a infraestrutura linguística, ou seja, a gramática de cada língua não só se constitui no instrumento que permite a eclosão do pensamento, mas determina a forma que envolve a atividade mental, sintetizando tudo que se passa no espírito do enunciador, (Ribeiro, 2003, p. 118). Com esse pensamento é possível observar que nas salas de aulas o pouco tempo destinado à produção textual (45 minutos – uma aula) torna-se insuficiente para uma reflexão das ideias e uma escrita que preze a qualidade gramatical dos textos. Assim, a maioria dos estudantes deixa os textos inacabados. A falta de tempo resulta em um desestímulo para a criatividade e desenvolvimento de textos de vários gêneros literários que propiciam uma escrita com muitos erros gramaticais. Portanto, essa pesquisa refere-se à exposição de ideias baseadas em argumentos que defendem ou critiquem determinado posicionamento a respeito de uma temática. Dessa maneira, o ensino de Língua Portuguesa reveste-se de suma importância para o desenvolvimento intelectual e conhecimento da norma culta por parte dos alunos e professores. Referências Possenti, S., 1996. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado das Letras. Neves, M. H. d. M., 2009. Que gramática estudar na escola? 3ª ed. 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