--------------------------------Extracto da Acta número quarenta e três-----------------------No dia trinta de Maio de dois mil e onze pelas dezassete horas e cinco minutos, reuniu na sede social sita na Estrada de Alfragide, número sessenta e sete, Alfragide, Amadora, a Assembleia Geral Anual da Sociedade SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA, sociedade aberta (Sociedade), com o capital social de cento e sessenta e nove milhões setecentos e sessenta e quatro mil trezentos e noventa e oito euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886. -------------------------------------------------------------------------------------------Presidiu aos trabalhos o Presidente da Mesa da Assembleia Geral Dr. Lopo Roque de Pinho Cancella de Abreu, secretariado pela Secretária da Sociedade Drª. Maria do Carmo de Almeida Janela Gomes Teixeira. -----------------------------------------------O Presidente da Mesa verificou através da lista de presenças estarem representados sete accionistas titulares de 138.127.356 (cento e trinta e oito milhões cento e vinte e sete mil trezentos e cinquenta e seis) acções da Sociedade correspondentes a igual número de votos, representativas de 81,36% (oitenta e um vírgula trinta e seis por cento) do capital social e de 90,28% (noventa vírgula vinte e oito por cento) dos direitos de voto, não se tendo verificado votos por correspondência. --------------------------------------------------------------------------------Estavam ainda presentes os membros do Conselho de Administração Dr. Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho, Engª. Esmeralda da Silva Santos Dourado, Dr. Fernando Jorge Cardoso Monteiro, Dr. José Maria Cabral Vozone, Dr. Luís Miguel Dias da Silva Santos e Dr. Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena, o Presidente do Conselho Fiscal Dr. João José Martins da Fonseca George e os Vogais Efectivos Sr. Duarte Manuel Palma Leal Garcia e Dr. Martinho Lobo de Almeida Melo de Castro e o Dr. Paulo Jorge Luís da Silva, em representação da Sociedade Revisora Oficial de Contas Ernst & Young Audit & Associados - SROC, SA, tendo os administradores ausentes justificado a sua falta por motivo de deslocação em serviço.---------------------------------------------------------------------------------------------------- De seguida o Presidente da Mesa verificou que a Assembleia havia sido convocada pela divulgação do anúncio legal da convocatória, através de publicações no Sistema de Difusão de Informação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e no sítio da NYSE Euronext em 28 de Abril de 2011, disponibilização no sítio da Sociedade desde a data de difusão no SDI da CMVM, publicações on-line no Portal do Ministério da Justiça em 30 de Abril de 2011 e no Boletim de Cotações nº. 20052, de 29 de Abril de 2011. Foi ainda referido que, a requerimento de accionista detentor de participação qualificada de, pelo menos, 2% do capital social, foi oportunamente divulgado, através dos mesmos meios de publicitação utilizados para a divulgação da convocatória, um aditamento à convocatória referente à inclusão de novo ponto na ordem de trabalhos. De seguida, o Presidente da Mesa informou que os anúncios legais da convocatória, a lista de presenças, os elementos de prova da qualidade de accionista, as cartas mandato a nomear representante, os documentos de prestação de contas referentes ao exercício de dois mil e dez, bem como as propostas e outros documentos submetidos à Assembleia Geral, se encontravam depositados em dossier relativo a esta Assembleia, que se considera anexo à presente acta, nos termos do artigo sessenta e três do Código das Sociedades Comerciais. ------------O Presidente da Mesa, após referir que os accionistas representados estavam devidamente credenciados por meio de documentos comprovativos da titularidade das acções, confirmou a existência de quórum nos termos do artigo décimo sexto, número um, dos estatutos da sociedade e declarou aberta a sessão, com a seguinte ordem de trabalhos: ---------------------------------------------------------------------1 - Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício de dois mil e dez e apreciar o relatório sobre o governo da sociedade; ---------------------------------------2 - Deliberar sobre o relatório consolidado de gestão e as contas consolidadas do exercício de dois mil e dez; -----------------------------------------------------------------------3 - Deliberar sobre a proposta de aplicação dos resultados; -----------------------------4 - Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade; ----5 - Deliberar sobre a declaração da Comissão de Vencimentos relativa à política de remunerações de órgãos sociais e dirigentes; -------------------------------------------- 6 - Deliberar sobre a aquisição e alienação de acções próprias; ------------------------7 - Nomeação do Revisor Oficial de Contas, sob proposta do Conselho Fiscal; ----8 - Eleição do Conselho Fiscal para o quadriénio 2011-2014; ---------------------------9 - Eleição da Comissão de Vencimentos para o quadriénio 2011-2014; -------------10- Deliberar sobre a perda de qualidade de sociedade aberta por parte da SAG GEST - Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA. ------------------------------------------Tendo o Presidente da Mesa posto à discussão o primeiro ponto da ordem de trabalhos, tomou a palavra o Senhor Dr. José Maria Cabral Vozone para, em nome do Conselho de Administração, apresentar umas breves considerações sobre os resultados separados (individuais) do exercício de dois mil e dez. ---------Seguidamente o Presidente da Mesa abriu um período para intervenções dos accionistas e órgãos sociais, tendo sido pedida a palavra pelo Senhor Dr. José Pedro Ferreira Malaquias, em representação dos Fundos geridos pela Millennium BCP Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, SA, para referir que, atendendo a que a Sociedade não evidenciava liquidez excedentária, não se consideravam, na sua opinião, como aplicações de tesouraria, nem oportunos e adequados os montantes entregues pela Sociedade ao accionista maioritário, não estando por essa razão em condições de dar o voto favorável ao Relatório de Gestão e às Contas Individuais, pelo que se iriam abster. Não tendo havido mais solicitações de intervenção, o Presidente da Mesa pôs à votação o Relatório de Gestão e as Contas do exercício de dois mil e dez, que evidenciam o resultado líquido positivo de Eur 2.097.242 (dois milhões noventa e sete mil duzentos e quarenta e dois euros), tendo aqueles documentos sido aprovados por maioria, com 133.743.550 votos a favor e 4.383.806 abstenções, numa contagem de 138.127.356 votos, correspondentes a 138.127.356 acções (representativas de 81,36% do capital social). -----------------------------------------------Passando ao segundo ponto da ordem de trabalhos, o Presidente da Mesa deu novamente a palavra ao Conselho de Administração, tendo os vogais Senhores Dr. Fernando Jorge Cardoso Monteiro e Dr. José Maria Cabral Vozone feito uma apresentação síntese da actividade desenvolvida, em Portugal e no Brasil, no exercício transacto e feito umas breves considerações sobre os resultados consolidados do exercício de dois mil e dez, complementando o exposto no relatório de gestão consolidado. ------------------------------------------------------------------De seguida, o Presidente da Mesa abriu um período para intervenções dos accionistas e órgãos sociais, tendo tomado a palavra o Senhor Dr. João Pedro Pintassilgo, em representação dos Fundos geridos pela Millennium BCP Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, SA, para referir que, pelas mesmas razões já aludidas relativamente ao ponto anterior, não estavam em condições de dar o voto favorável ao relatório de gestão e às contas consolidadas do exercício de dois mil e dez, pelo que se iriam abster. ----------------Como mais ninguém quisesse usar da palavra, o Presidente da Mesa pôs à votação o Relatório de Gestão e as Contas Consolidadas que evidenciam um resultado líquido negativo (prejuízo) de Eur 27.199.259 (vinte e sete milhões cento e noventa e nove mil duzentos e cinquenta e nove euros), tendo aqueles documentos sido aprovados por maioria, com 133.743.550 votos a favor e 4.383.806 abstenções, numa contagem de 138.127.356 votos correspondentes a 138.127.356 acções (representativas de 81,36% do capital social). --------------------Seguidamente, o Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral referiu aos Senhores Accionistas que se iria passar à discussão do ponto três da ordem de trabalhos, referente à deliberação sobre a Proposta de Aplicação dos Resultados apresentada pelo Conselho de Administração, tendo procedido à sua leitura integral: --------------------------------------------------------------------------------------------------“O Resultado Líquido realizado no Exercício de dois mil e dez foi positivo em EUR 2.097.242 (dois milhões noventa e sete mil duzentos e quarenta e dois euros) que se propõe que seja aplicado como segue: Para reforço da Reserva Legal - EUR 260.600 (duzentos e sessenta mil e seiscentos euros); Para Resultados Transitados - EUR 1.836.642 ( um milhão oitocentos e trinta e seis mil seiscentos e quarenta e dois euros). “ ----------------------------------------------------------------------------De seguida, tomou novamente a palavra o Senhor Dr. José Maria Cabral Vozone que fez umas breves considerações sobre a proposta de aplicação de resultados, salientando que, perante os resultados consolidados registados no exercício de dois mil e dez, e em coerência com a política de dividendos adoptada pelo Grupo, não se propunha a distribuição de quaisquer dividendos. --------------------------------De seguida, o Presidente da Mesa abriu um período para intervenções, tendo tomado a palavra o Senhor Dr. João Pedro Pintassilgo, em representação dos Fundos geridos pela Millennium BCP Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, SA, fazendo algumas considerações sobre a debilitada autonomia financeira da Sociedade e a necessidade e oportunidade de capitalização da subsidiária brasileira Unidas, SA, para fazer face às perspectivas de crescimento do mercado brasileiro. Foi ainda abordada a afectação do risco reputacional da Sociedade, dada a percepção generalizada do mercado relativamente às operações de financiamento concedidas ao accionista maioritário, com a consequente redução da capacidade de endividamento marginal da empresa para atender às necessidades de desenvolvimento da sua actividade. Aquele representante sublinhou ainda a preocupação registada com a materialidade do montante e o prazo excessivo dos financiamentos ao accionista maioritário, que considerou prejudicar os interesses dos accionistas minoritários, que, para além disso, têm dificuldade em alienar as acções SAG, dado o seu reduzido valor de mercado e a ausência de liquidez do título. Por último, o Senhor Dr. João Pedro Pintassilgo referiu que gostariam que a referida situação dos financiamentos fosse resolvida o mais brevemente possível, não considerando correcto que a Sociedade estivesse a financiar um accionista sem benefício para a Sociedade. ---------------------------------------------------------------------------------------------De seguida, tomou a palavra o vogal do Conselho de Administração Dr. José Maria Cabral Vozone para mencionar que as operações de financiamento ao accionista maioritário, conforme divulgadas nas demonstrações financeiras, tinham sido estabelecidas com base em normais condições de mercado. Referiu ainda aquele administrador que a Sociedade estava a identificar soluções alternativas de capitalização da sua subsidiária brasileira Unidas, SA, que, eventualmente, poderiam passar pela entrada de terceiros investidores naquela sociedade, e que, dadas as actuais condições dos mercados financeiros em Portugal, a Sociedade tinha optado por garantir aplicações com um retorno mais imediato, do que por opções de investimento de capitalização societária, cujo retorno seria sempre mais dilatado no tempo. ------------------------------------------------Interveio ainda o Senhor Dr. Rui Pena, representante da accionista SGC-SGPS, SA, referindo que se estava a procurar resolver a referida situação dos financiamentos, esperando-se que, no decurso dos próximos exercícios, a situação pudesse ser materialmente reduzida, de forma gradual. ----------------------A vogal do Conselho de Administração Senhora Engª. Esmeralda Dourado referiu ainda que gostaria de transmitir uma palavra de optimismo, mencionando que a Sociedade estava empenhada em analisar alternativas que permitissem, a breve trecho, identificar uma solução de capitalização da subsidiária brasileira Unidas, SA. -------------------------------------------------------------------------------------------------------Seguidamente, sendo colocada à votação, a proposta de aplicação de resultados em apreço foi aprovada por unanimidade dos accionistas, numa contagem de 138.127.356 votos, correspondentes a 138.127.356 acções (representativas de 81,36% do capital social). --------------------------------------------------------------------------No âmbito do quarto ponto da ordem de trabalhos, o Presidente da Mesa submeteu à consideração da Assembleia duas propostas de moção, uma de confiança e louvor ao Conselho de Administração da sociedade e a cada um dos seus membros e outra de confiança e louvor ao Conselho Fiscal e a cada um dos seus membros. ----------------------------------------------------------------------------------------O Presidente da Mesa perguntou se algum accionista pretendia intervir, tendo o Senhor Dr. Pedro Pintassilgo declarado que a sua representada Millennium BCP Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, SA iria apresentar uma declaração de voto, no âmbito do presente ponto da ordem de trabalhos, para fundamentar o sentido do voto contra que iria emitir quer ao louvor ao Conselho de Administração quer ao louvor à Fiscalização da Sociedade e cujo teor se transcreve nos seguintes termos: ” A materialidade do montante e do prazo dos financiamentos concedidos e mantidos pela SAG ao accionista maioritário tem vindo a prejudicar os interesses dos accionistas minoritários, em face da afectação do risco reputacional da SAG, dada a percepção generalizada do mercado relativamente a estas operações de financiamento, reduzindo, ao mesmo tempo, a capacidade de endividamento marginal da empresa para os fins previstos no seu objecto social. Notamos que o montante dos créditos da SAG sobre o accionista maioritário ascendem a €101 milhões à data de 31/12/2010, correspondendo a um valor superior aos capitais próprios consolidados da SAG, sendo que a SAG já é, por si, uma empresas endividada (EV/EBITDA de 5x), tendo uma autonomia financeira de apenas 9,8%. Acresce que os créditos ultrapassaram o curto prazo, uma vez que se têm vindo a manter há, pelo menos, um ano e meio.” ----------------De seguida, o Presidente da Mesa colocou à votação as duas moções em separado, tendo sido aprovadas por maioria, com 133.743.550 votos a favor e 4.383.806 votos contra, numa contagem de 138.127.356 votos, correspondentes a 138.127.356 acções (representativas de 81,36% do capital social). -------------------Passando ao quinto ponto da ordem de trabalhos, o Presidente da Mesa submeteu à apreciação da Assembleia a Declaração, datada de 24 Abril de 2011, emitida pela Comissão de Vencimentos da Sociedade sobre a politica de remunerações de órgãos sociais e dirigentes, com o seguinte teor: -------------------“Na sequência da declaração submetida à Assembleia Geral Anual de 2010, em cumprimento das disposições legais e regulamentares em matéria de política de remuneração, e considerando a Comissão de Vencimentos os benefícios da transparência na fixação das remunerações dos órgãos sociais e dirigentes da Sociedade, determina-se nos termos adiante indicados a política geral a seguir quanto aos órgãos sociais e demais dirigentes, que será submetida à aprovação da Assembleia Geral de Accionistas ------------------------------------------------------------CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO------------------------------------------------------------A remuneração dos administradores com funções executivas integra (i) uma componente fixa, pagável catorze vezes por ano, definida em função dos níveis de responsabilidade de cada um dos membros e de análises de competitividade externa, tendo como mercado de referência o mercado geral nacional; (ii) uma componente variável paga no ano seguinte àquele a que diz respeito, até um máximo de seis componentes fixas, suportada por critérios de performance individual, empresarial e de Grupo; podendo no final do mandato haver um reforço da componente variável, até um máximo de oito componentes fixas, desde que os objectivos do mandato tenham sido cumpridos e se tenha verificado incremento do valor da empresa ao longo do período do mandato. ----------------------------------------A atribuição da componente variável está sempre condicionada à evolução da performance económica e financeira do Grupo e a critérios de desempenho suportados por objectivos claramente definidos e em linha com as áreas prioritárias de actuação em cada empresa / negócio e por competências em linha com os valores do Grupo e critérios da gestão. ----------------------------------------------Os administradores não devem celebrar contratos, quer com a Sociedade, quer com terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada pela Sociedade. -------------------------------------------Os administradores não executivos auferem uma remuneração fixa e regular, pagável catorze vezes por ano, não lhes sendo atribuível qualquer componente de remuneração variável, uma vez que a sua intervenção no Conselho de Administração assenta na vasta experiência profissional que detêm, representando para o Grupo uma valiosa fonte de conhecimento. ---------------------O pagamento relativo à destituição ou cessação por acordo de funções de administrador, não pode exceder o montante das remunerações que presumivelmente seriam recebíveis até ao final do período para que tenha sido eleito, excepto no caso de administrador cujo contrato de trabalho se encontre suspenso nos termos legais aplicáveis, situação em que será pago o montante que decorrer dos dispositivos legais aplicáveis. ----------------------------------------------DIRIGENTES-------------------------------------------------------------------------------------------A política de compensação dos Dirigentes da SAG é suportada em componentes fixas e variáveis.---------------------------------------------------------------------------------------Relativamente à remuneração fixa, esta tem como objectivo compensar de forma adequada a responsabilidade inerente às funções desempenhadas. Para o estabelecimento dos patamares de compensação fixa a SAG suporta-se em análises de equidade interna e análises de competitividade externa. O mercado de referência para a análise da competitividade externa é o mercado geral nacional. No caso da componente variável, esta é pagável numa base anual e devidamente suportada por critérios de performance individual, empresarial e de Grupo, tendo também em conta a tendência de resultados do negócio da empresa a médio/longo prazo e dos riscos que podem influenciá-los. A atribuição de remuneração variável está sempre condicionada à apresentação de resultados e critérios de performance expressamente estabelecidos e definidos, assim como à respectiva motivação de cada dirigente. O valor da componente variável terá como limite o valor da componente fixa anual. -------------------------------------------------------O Grupo possui um sistema interno de Gestão de Desempenho – GPS – Global Performance System. O GPS é um processo de avaliação contínua que envolve três fases designadamente, (i) a fixação dos objectivos, (ii) o acompanhamento da execução e (iii) a avaliação final, sendo suportado por objectivos claramente definidos e em linha com as áreas prioritárias de actuação em cada empresa / negócio e por competências em linha com os valores do Grupo e critérios da gestão. --------------------------------------------------------------------------------------------------CONSELHO FISCAL---------------------------------------------------------------------------------Os membros do Conselho Fiscal auferem uma retribuição fixa, sob a forma de senha de presença, por cada reunião do Conselho Fiscal em que participem.-------MESA DA ASSEMBLEIA GERAL-----------------------------------------------------------------O Presidente da Mesa da Assembleia Geral aufere uma retribuição fixa, sob a forma de senha de presença, por cada Assembleia Geral que dirija.”------------------Seguidamente o Presidente da Mesa abriu um período para apreciação da referida declaração emitida pela Comissão de Vencimentos da Sociedade sobre a política de remunerações de órgãos sociais e dirigentes elaborada pela Comissão de Vencimentos. ------------------------------------------------------------------------------------------Tomou a palavra o Senhor Dr. José Pedro Ferreira Malaquias, em representação dos Fundos geridos pela Millennium BCP Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, SA, para referir que considerando que, ao nível da remuneração variável, não se encontravam cumpridas todas as vertentes das Recomendações da CMVM e que se registava um peso excessivo da massa salarial da Administração Não Executiva, quer em face do valor da massa salarial global, quer em face do desempenho económico da Sociedade, se iriam abster na votação do presente ponto da ordem de trabalhos. ------------------------------------------ Passando-se, de seguida, à votação da referida proposta foi a mesma aprovada por maioria, com 133.743.550 votos a favor e 4.383.806 abstenções, numa contagem de 138.127.356 votos, correspondentes a 138.127.356 acções (representativas de 81,36% do capital social). -----------------------------------------------Passando ao sexto ponto da ordem de trabalhos, o Presidente da Mesa referiu que tinha sido submetida à apreciação dos Senhores Accionistas uma proposta referente à aquisição e alienação de acções, tendo convidado um representante do Conselho de Administração para apresentar a mesma. Deste modo, tomou a palavra o Senhor Dr. José Vozone para apresentar a referida proposta que tinha o seguinte teor:-------------------------------------------------------------------------------------------“Propõe-se à Assembleia Geral de Accionistas que delibere sobre: --------------------a) A aquisição de acções próprias, em mercado regulamentado, dentro dos limites legais previstos no nº. 2 do artº. 317º. do Código das Sociedades Comerciais, a concretizar no prazo de dezoito meses, a contar da data da respectiva deliberação da Assembleia Geral, ficando o Conselho de Administração mandatado para decidir sobre a oportunidade do investimento. O preço de aquisição onerosa deverá conter-se numa variação dez por cento inferior ou superior relativamente à cotação média das acções transaccionadas na Euronext Lisbon durante a semana imediatamente anterior à aquisição das acções pretendida. -----------------------------b) A alienação de acções próprias, em mercado regulamentado, no número mínimo de cinquenta acções e com o limite máximo de acções que, no momento da alienação, forem detidas pela Sociedade, a concretizar no prazo de dezoito meses, a contar da data da respectiva deliberação da Assembleia Geral, ficando o Conselho de Administração mandatado para decidir sobre a oportunidade do desinvestimento. A contrapartida de alienação deverá conter-se numa variação dez por cento inferior ou superior relativamente à cotação média das acções transaccionadas na Euronext Lisbon durante a semana imediatamente anterior à alienação das acções pretendida.”---------------------------------------------------------------O Senhor Dr. José Vozone fez um breve enquadramento da proposta, referindo que a concretização de quaisquer aquisições ou alienações de acções próprias iria sendo decidida pelo Conselho de Administração mediante a avaliação da sua oportunidade. ------------------------------------------------------------------------------------------Seguidamente, pediu a palavra o Senhor Dr. João Pedro Pintassilgo, em representação dos Fundos geridos pela Millennium BCP Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, SA, fazendo algumas considerações sobre a proposta em discussão, referindo que, embora na prática a proposta apresentada fosse ineficaz para resolver o problema de liquidez do título SAG, representava, no entanto, um enquadramento positivo face aquela problemática. ------------------------------------------------------------------------------------------Passando-se de seguida à votação da proposta relativa ao Ponto 6 da Ordem de Trabalhos, foi a mesma aprovada por unanimidade dos accionistas, numa contagem de 138.127.356 votos, correspondentes a 138.127.356 acções (representativas de 81,36% do capital social). -----------------------------------------------No âmbito do sétimo ponto da ordem de trabalhos, o Presidente da Mesa submeteu à apreciação dos Senhores Accionistas a proposta subscrita pelo Conselho Fiscal relativa à designação da Ernst & Young Audit & Associados – SROC, SA (SROC nº. 178), representada pelo Senhor Dr. Paulo Jorge Luís da Silva (ROC nº. 1334), como Sociedade Revisora Oficial de Contas. Após apreciação, a referida proposta de designação da Ernst & Young Audit & Associados – SROC, SA como Revisor Oficial de Contas, nos termos do artigo 25º. dos estatutos da Sociedade, para exercer funções no ano de dois mil e onze, foi aprovada por unanimidade dos accionistas, numa contagem de 138.127.356 votos, correspondentes a 138.127.356 acções (representativas de 81,36% do capital social). ----------------------------------------------------------------------------------------Seguidamente, o Presidente da Mesa introduziu o oitavo ponto da ordem de trabalhos, referindo que tinha sido submetida à apreciação dos Senhores Accionistas uma proposta subscrita pelas accionistas SGC – SGPS, SA e SGC Investimentos – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA com vista à eleição dos membros do Conselho Fiscal, para exercerem funções no quadriénio dois mil e onze – dois mil e catorze, composto pelos Senhores João da Fonseca George, como Presidente, Duarte Manuel Palma Leal Garcia e Martinho Lobo de Almeida Melo de Castro como vogais efectivos, e, ainda pelo Senhor António Marques, como suplente.---------------------------------------------------------------------------De seguida, o Presidente da Mesa questionou a Assembleia se pretendia proceder ao escrutínio por voto secreto, tendo a Assembleia manifestado a intenção de dispensar aquele procedimento. Colocada à votação, a proposta em apreço foi aprovada por unanimidade dos accionistas, numa contagem de 138.127.356 votos, correspondentes a 138.127.356 acções (representativas de 81,36% do capital social). ---------------------------------------------------------------------------------------------------Seguidamente, o Presidente da Mesa passou ao ponto nono da ordem de trabalhos, tendo introduzido a proposta subscrita pelas accionistas SCG SGPS, SA, e SGC Investimentos, SGPS, SA, com vista à eleição dos membros da Comissão de Vencimentos, para exercerem funções no quadriénio dois mil e onze – dois mil e catorze, indicando para o efeito o Dr. Lopo Roque de Pinho Cancella de Abreu, o Dr. Luís de Magalhães Reynolds de Abreu Coutinho e o Dr. João Francisco de Freitas Cruz Caldeira. -------------------------------------------------------------De seguida, o Presidente da Mesa questionou a Assembleia se pretendia proceder ao escrutínio por voto secreto, tendo a Assembleia manifestado a intenção de dispensar aquele procedimento. Colocada à votação, a proposta em apreço foi aprovada por maioria, com 133.743.550 votos a favor e 4.383.806 abstenções, numa contagem de 138.127.356 votos, correspondentes a 138.127.356 acções (representativas de 81,36% do capital social). -------------------Passando ao último ponto da ordem de trabalhos, o Presidente da Mesa referiu que tinha sido submetida à apreciação dos Senhores Accionistas uma proposta sobre a perda de qualidade de sociedade aberta por parte da SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA, convidando o Accionista proponente a apresentar a proposta. Tomando a palavra o Senhor Dr. João Pedro Pintassilgo, em representação dos Fundos geridos pela Millennium BCP Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, SA, fez algumas considerações sobre a proposta em discussão, referindo que, a gestão dos Fundos de Investimento do Millennium Gestão de Activos quisera colocar à consideração dos restantes accionistas o problema da liquidez da acção. No âmbito dessa iniciativa e preocupação, fora proposto o aditamento do seguinte ponto à ordem de trabalhos: "Deliberar sobre a perda da qualidade de sociedade aberta por parte da SAG GEST - Soluções Automóveis Globais, SGPS, SA". Entende a gestão dos Fundos que a Assembleia Geral é o fórum por excelência para confrontar os demais accionistas, nomeadamente o accionista maioritário com o referido problema estrutural da falta de liquidez da acção SAG. -----------------------------------Nos últimos anos a gestão dos Fundos tem-se confrontando com uma crescente e excessiva concentração das acções junto do accionista maioritário (a posição detida directa ou indirectamente pelo accionista maioritário é de 87,41% dos direitos de voto), com o consequente estreitamento do "free-float" do título em mercado. Esta situação vem reduzindo gradualmente e materialmente a liquidez do título e aumentando a volatilidade do preço da acção, conduzindo a um forte desincentivo a novas entradas no capital da SAG, nomeadamente por parte de investidores institucionais ou mesmo particulares. Adicionalmente, a reduzida liquidez implica um reduzido nível escrutínio de valor sobre as acções pelo mercado, decorrente dos fracos volumes transaccionados, configura potenciais distorções de preço das acções, afastando-se este de um preço de avaliação justo. -----------------------------------------------------------------------------------------------------A gestão dos Fundos entende que a aprovação da deliberação de perda de qualidade de sociedade aberta por uma maioria de 90% do capital social da SAG e, cumulativamente, a compra das acções detidas pelos Fundos por um accionista a ser indicado pela SAG (assumindo que a perda de qualidade de sociedade aberta seria, posteriormente, deferida pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), tudo de acordo com e nos termos estabelecidos na lei, configura a opção mais vantajosa para os Fundos, quer numa perspectiva de liquidez, quer de valorização dos Fundos. ----------------------------------------------------------------------------A gestão dos Fundos gostaria, que, em face do exposto, o accionista maioritário equacionasse uma solução para os inconvenientes resultantes da falta de liquidez do título, a qual poderia passar por uma abertura do capital a novos investidores ou pelo lançamento de uma oferta pública de aquisição das acções detidas pelos accionistas minoritários de SAG. ------------------------------------------------------------------ Seguidamente, tomou a palavra o Senhor Dr. Rui Pena, representante da accionista SGC-SGPS, SA, referindo que o assunto em apreciação estava, à partida, prejudicado por uma questão de forma, já que não se verificava quórum deliberativo suficiente, pelo que não deveria ser sujeito a votação. Referiu ainda aquele representante que compreendia o racional da proposta submetida e a preocupação manifestada pelo representante da gestão dos Fundos de Investimento do Millennium Gestão de Activos dos Fundos mas, neste momento, não estavam reunidas condições para se prosseguir no sentido da perda de qualidade de sociedade aberta por parte da Sociedade, reiterando que aquela qualificação constituía uma garantia de transparência do governo societário e de acesso a informação por partes dos accionistas minoritários. ----------------------------Após apreciação e debate da proposta submetida no âmbito do ponto dez da ordem de trabalhos e verificando-se não existir quórum deliberativo suficiente, o Presidente da Mesa não colocou à votação a referida proposta. ------------------------Não havendo mais nada a tratar foi a reunião encerrada pelas dezoito horas e dez minutos. -------------------------------------------------------------------------------------------------Para constar lavrou-se a presente acta que vai ser assinada pelo Presidente e pela Secretária da Sociedade. --------------------------------------------------------------------Maria do Carmo Gomes Teixeira, Secretária da Sociedade da SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA, certifica, nos termos da alínea f) do nº. 1 do artigo º 446-B do Código das Sociedades Comerciais, que o extracto da Acta da Assembleia Geral da SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA, realizada em trinta de Maio de dois mil e onze, é verdadeira, completa e actual. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------A Secretária da Sociedade Maria do Carmo Gomes Teixeira