Aula 12

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BIOLOGIA 3
Resoluções das atividades
Aula 12
Atividades propostas
Morfologia e anatomia do caule
01 B
Atividades para sala
Plantas do grupo das cactáceas apresentam uma série de
adaptações que permitem a sua sobrevivência em regiões
com baixa disponibilidade de água. Entre essas características, pode-se citar a ocorrência de caules suculentos ou
carnosos, que geralmente possuem parênquima aquífero
desenvolvido, e espinhos, os quais podem ser originados
por meio de modificações foliares. Essas modificações
foram selecionadas positivamente ao longo da evolução
do vegetal, pelo fato de diminuírem consideravelmente
a área pela qual as plantas mais perdem água, as folhas.
Outras plantas da Caatinga apresentam estratégias adaptativas diferentes, como o desenvolvimento de raízes profundas e a perda das folhas durante o período de escassez
de chuva (folhas caducas ou caducifólias).
01 C
O esquema apresentado na questão refere-se à organização de uma planta. O número 1 indica a gema axilar,
responsável pela formação dos ramos laterais (galhos); o
número 2 indica a folha, na qual existem os parênquimas
clorofilianos responsáveis pela fotossíntese; o número 3
indica a zona pilífera, na qual estão os pelos absorventes,
que são anexos da epiderme da raiz; o número 4 indica o
meristema apical, responsável pelo crescimento.
02 E
Raízes tuberosas e caules do tipo tubérculo são inchados e
especializados como órgãos de reserva, principalmente de
amido. Entretanto, como característica distintiva, é encontrada a presença de gemas laterais ou meristema axilar
apenas em estruturas caulinares.
02 C
03 A
Parte dos xilemas secundários (vasos lenhosos secundários) produzidos pelo câmbio e que permanecem mais
próximo a este se apresentam funcionalmente ativos, isto
é, ainda realizam o transporte de seiva bruta das raízes para
outras partes da planta e formam o que é denominado de
alburno. Os vasos xilemáticos mais antigos e mais distantes do câmbio não apresentam mais atividade condutora
e apresentam uma intensa impregnação de substâncias
como taninos, pigmentos, óleos, resinas, lignina etc. que
evitam a decomposição desta região, que é denominada
de cerne. As células xilemáticas mortas do cerne, apesar
de não atuarem no transporte, são fundamentais porque
atuam na sustentação. O cerne é popularmente chamado
de madeira devido à sua elevada resistência.
04 A
De acordo com a imagem reproduzida na questão, têm-se,
em 1, espinhos, que são estruturas com função de defesa
e que se originam a partir de gemas que se desenvolvem
em ramos curtos e pontiagudos e, por isso, sempre se
encontram nas axilas das folhas. Em 2, tem-se a gavinha
de chuchu, que se enrola e serve como suporte e fixação.
Já em 3, têm-se acúleos, que não são, histologicamente,
espinhos verdadeiros, mas sim projeções epidérmicas sem
vascularização.
Estruturas especializadas de caules ocorrem em diferentes grupos de plantas. Entre eles, têm-se os rizomas, que
são estruturas tipicamente subterrâneas e comuns em
pteridófitas, como as samambaias, e em angiospermas,
como as bananeiras. Outra especialização são os caules
chamados de tubérculos, que se desenvolvem abaixo do
solo e acumulam nutrientes, como ocorre na batata-inglesa e no gengibre. Um terceiro exemplo de estrutura
subterrânea é o bulbo, no qual o caule modificado forma
uma estrutura interna chamada de prato, do qual partem
os catafilos, estruturas derivadas das folhas, que acumulam nutrientes.
03 C
As fibras vegetais presentes na madeira são formadas por
células ricas em lignina, como as do esclerênquima e do
xilema. Do sisal, as fibras utilizadas pela indústria de cordoaria são extraídas das folhas. O coqueiro, por sua vez,
possui um caule do tipo estipe, ou seja, é um caule geralmente não ramificado, que apresenta um tufo de folhas
em seu ápice. A cana-de-açúcar é um caule do tipo colmo,
com sua nítida divisão de gomos. A bananeira, por fim,
apresenta caule do tipo rizoma, ou seja, um caule subterrâneo, pois apresenta gemas laterais. A parte aérea da
bananeira, na realidade, é constituída exclusivamente por
folhas, e o caule emerge do solo apenas uma vez no ciclo
de vida desta planta. Isso ocorre quando um ramo caulinar
cresce dentro de um conjunto de folhas e forma em seu
ápice uma inflorescência que se transforma em um cacho
com várias pencas de bananas.
Pré-Universitário – Livro 3
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BIOLOGIA 3
04 C
Das quatro plantas citadas, duas delas, a cana-de-açúcar e
o milho, apresentam caule do tipo colmo, pois este não é
ramificado e apresenta, em toda sua extensão, uma nítida
divisão em gomos. A soja e a mandioca, por outro lado,
possuem um caule do tipo haste, pois este é geralmente
verde, ramificado, flexível e delicado.
05 A
O caule do bambu é classificado como colmo, pois são
cilíndricos, e não ramificados, sendo possível notar com
clareza a presença dos nós e entrenós que forma os
gomos, que, no caso do bambu, são ocos.
A Em 2, é possível observar um caule de pouca espessura
(diâmetro) tipicamente classificado como haste. Exemplos: pimentão, cheiro verde, couve.
A Em 3, representa-se o caule do tipo estipe, pois não
apresenta ramificações laterais, com folhagem apenas
no topo do caule. Exemplos: coqueiro, açaí, pupunha.
A Em 4, tem-se um caule não ramificado, classificado
como colmo, que pode ser preenchido ou fistuloso.
Exemplos: milho, bambu, arroz.
A Em 5, tem-se uma adaptação caulinar fotossintetizante
que pode armazenar água, chamada de cladódio.
Exemplos: mandacaru, palma, coroa-de-cristo.
06 C
Caules do tipo estipe são cilíndricos e raramente possuem ramificações laterais, apresentando espessura maior
que os caules do tipo colmo. Além disso, apresentam um
grande tufo de folhas na sua parte superior. Esses caules
são típicos de palmeiras.
07 C
A batata-inglesa é um caule do tipo tubérculo, ou seja,
é um caule subterrâneo que acumula reservas de amido.
O que comprova a classificação dela como caule é o fato
de apresentar gemas, popularmente chamadas de olhos,
regiões onde existem células meristemáticas capazes de
sofrer mitoses e originar um novo broto, produzindo novos
caules e folhas.
08 B
Todo o caule deriva do crescimento do caulículo do
embrião. Ao longo de seu crescimento secundário, parte
do xilema, composto basicamente por lenho, fica inativo, sendo conhecido como cerne, enquanto o alburno
continua funcional. A análise microscópica dos vasos do
caule permite a observação de células com diâmetros distintos devido ao crescimento diferenciado no início e no
final desse ciclo de amadurecimento. O caule, nas diferentes morfoses, realiza outras funções, como fotossíntese,
acúmulo de nutrientes etc.
09 B
A mandioca é um órgão de reserva da planta, sendo
classificada como uma raiz tuberosa rica em amido.
Quando ocorre o moer ou o mastigar da cana-de-açúcar,
utiliza-se o caule dessa planta, já que essa parte produz e
acumula grande quantidade de glicídios, como a sacarose
(dissacarídio).
10 C
Devido ao hábitat dos caules apresentados, eles são classificados como aéreos.
A Em 1, o formato ereto e a copa (folhagem) indicam que
o caule é do tipo tronco. Exemplos: abacateiro, laranjeira, goiabeira, limoeiro.
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