principais superfícies respiratórias nos animais

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BIOLOGIA E GEOLOGIA – 10.º ANO
FICHA INFORMATIVA
UNID III: Trocas gasosas em serem multicelulares
A respiração aeróbia é o processo de produção de ATP utilizado pela maioria dos seres vivos multicelulares. Este
processo implica a realização de trocas gasosas com o meio externo.
TROCAS GASOSAS NAS PLANTAS
A fotossíntese, respiração e transpiração são processos que implicam trocas de dióxido de carbono, oxigénio e vapor
de água, indispensáveis à vida das plantas. Os estomas são as estruturas que controlam as trocas gasosas entre as
plantas e o meio.
Os movimentos de abertura e fecho dos estomas são condicionados pela variação do estado de turgescência das
células-guarda, o qual é controlado, em grande parte, pelo transporte activo do ião K+. Assim:
- Entrada do ião K+ para as células-guarda por transporte activo A célula torna-se hipertónica relativamente às
células envolventes Entrada de água nas células-guarda por osmose Turgescência das células-guarda Abertura do estoma.
- Saída do ião K+ por difusão A célula torna-se hipotónica relativamente às células envolventes Saída e
água das células-guarda por osmose Plasmólise das células Fecho do estoma.
Factores como a luz, a temperatura, o vento e a quantidade de água no solo também influenciam a abertura e fecho
dos estomas.
TROCAS GASOSAS NOS ANIMAIS
Nos animais, as trocas gasosas com o meio externo realizam-se por difusão em superfícies respiratórias. Nestas
superfícies, as trocas de gases podem fazer-se por difusão directa, quando as trocas ocorrem directamente entre as
células e o meio exterior, ou por difusão indirecta, quando os gases são transportados por um fluido circulante do
exterior até às células, e em sentido contrário (das células até ao exterior). Chama-se hematose às trocas gasosas
que ocorrem ao nível das superfícies respiratórias.
As superfícies respiratórias dos animais têm em comum as seguintes características:
- Pouco espessas (geralmente uma única camada de células) para serem permeáveis aos gases;
- Possuem uma grande superfície de contacto com o meio externo;
- Encontram-se sempre húmidas para facilitar a difusão dos gases respiratórios que estão dissolvidos;
- Nos animais com difusão indirecta são muito vascularizadas para facilitar o contacto com o fluido circulante.
PRINCIPAIS SUPERFÍCIES RESPIRATÓRIAS NOS ANIMAIS
Superfície
respiratória
Tegumento
(“pele”)
Brânquias
Traqueias
Pulmões
Principais características
- As trocas gasosas ocorrem pela superfície do corpo.
- Difusão directa com as células ou difusão indirecta com o fluido
circulante.
- Expansões localizadas na superfície do corpo, dispostas em arcos
branquiais protegidos pelo opérculo.
- A água e o sangue circulam em sentidos opostos (mecanismo de
contracorrente).
- Difusão indirecta – fluido circulante.
- Sistema de tubos que se ramificam no interior do corpo.
- Comunicam com o exterior por aberturas - espiráculos.
- As traqueias ramificam-se em traquíolas, as quais contactam
directamente com as células.
- Difusão directa.
- Superfícies respiratórias invaginadas e em contacto com a
atmosfera por canais estreitos.
- Difusão indirecta.
Animais em que se
encontra
- Animais de pequenas
dimensões, como a hidra ou a
planária.
- Animais maiores com sistema
circulatório e tegumento
húmido, como a minhoca.
- Animais aquáticos.
- Insectos.
- Vertebrados terrestres:
anfíbios, répteis, aves e
mamíferos.
SISTEMA RESPIRATÓRIO DE UM PEIXE - BRÂNQUIAS
SISTEMA RESPIRATÓRIO DE UMA AVE - PULMÕES
SISTEMA RESPIRATÓRIO DE UM INSECTO - TRAQUEIAS
SISTEMA RESPIRATÓRIO DE UM MAMÍFERO - PULMÕES
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